terça-feira, 6 de agosto de 2013

Sem suar, Brasil vence um esforçado e atrapalhado Paraguai na estreia

Em jogo de menos de 1h, seleção inicia caminhada pelo título 29º sul-americano, em Cabo Frio. Rival marcou apenas 21 pontos na partida

Por Gabriel Fricke Direto de Cabo Frio, RJ





Vôlei Brasil e Paraguai Sul-Americano Masculino (Foto: Alexandre Arruda / CBV) 
Bloqueio brasileiro para o ataque paraguaio (Foto: Alexandre Arruda / CBV)
O contraste era nítido e visível até mesmo na qualidade dos uniformes e no tamanho das comissões técnicas. O abismo das realidades do vôlei brasileiro para o paraguaio é tão grande que o próprio comandante Carlos Heyn humildemente pediu ao técnico Bernardinho para tirar uma foto com ele antes da estreia das seleções no Campeonato Sul-Americano, no ginásio Alfredo Barreto, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, como se fosse um fã.

A diferença nas estaturas também mostrava o que seria o jogo. Enquanto a média do Brasil é de 1,99m, a do Paraguai é de apenas 1,88m. O jogador paraguaio mais alto é Jose Gaona, com 2,02m, único da equipe que já jogou na Europa. No Brasil, há cinco atletas com mais altura que o rival: Sidão (2,03m), Leandro Vissotto (2,12m), Mauricio Souza (2,09m), Renan Buiatti (2,12m) e Lucão (2,10m). Tudo isso fez com que o compromisso desta terça-feira parecesse um jogo-treino para a seleção canarinha, que venceu por 3 sets a 0, parciais de 25/7, 25/9 e 25/5. E um detalhe curioso é que o visitante marcou somente 21, sendo que 14 vieram de erros brasileiros. O maior pontuador paraguaio foi Jose Ortiz, com apenas três pontos marcados. Pelo Brasil, Lipe fez 12.

- Sabemos que não é uma equipe profissional. Entendemos a dificuldade. Mas é bacana ver a paixão deles pelo voleibol. Eles jogam por amor, gostam disso e tem outras profissões. Poder vir ao Brasil e jogar com uma torcida como essa, uma seleção qualificada, você vê nos olhos dos caras que estão felizes de trocar um rali legal, bolas longas. Eu acho que isso é um ensinamento para nós para vermos como é o voleibol de verdade, né? Apesar da diferença técnica, a torcida apoiou os paraguaios porque viu o esforço deles e isso é o mais bonito, isso é o mais importante - relatou o levantador Bruninho no final da partida.

Vôlei Brasil e Paraguai Sul-Americano Masculino (Foto: Alexandre Arruda / CBV) 
Brasil não precisou suar muito a camisa contra o Paraguai (Foto: Alexandre Arruda / CBV)
A próxima partida do Brasil, que já venceu 28 das 29 edições do Sul-Americano realizadas, acontece na quarta-feira, contra a Colômbia, às 20h30m (de Brasília), no mesmo local. Já o Paraguai encara os chilenos, no mesmo dia, mas às 17h30m. Com a ausência da Venezuela, que não conseguiu voo para Cabo Frio, o torneio teve sua forma de disputa modificada. A competição não terá mais final e todos os times se enfrentam.

O jogo

O duelo começou com o Brasil marcando pontos muito fáceis, em recepções erradas do Paraguai e problemas de organização do ataque. Havia um grande espaço vazio no lado da quadra paraguaio, evidenciando uma falha de posicionamento e tática dos adversários, que são todos amadores e têm outras profissões fora do esporte. Atrapalhados, eles achavam graça dos próprios erros. E um companheiro tentava orientar o outro mostrando a forma correta após cada falha.

Logo no terceiro ponto da partida, em uma tentativa de saque bizarro, o capitão Roberto Bogado tomou muita distância, calculou mal o salto e pegou a bola com as pontas dos dedos. Ela foi parar um pouco depois do banco do Paraguai. O jogador, que é parecido com o jornalista Alex Escobar, do Globo Esporte, e com o número 8 visivelmente colado nas costas, ficou visivelmente constrangido, segurou a ponta dos pés e pediu para sair. O detalhe é que Bogado tem 41 anos, enquanto o mais velho do Brasil, William Arjona, tem 34.


Vôlei Comemoração Brasil contra o Paraguai Sul-Americano Masculino (Foto: Alexandre Arruda / CBV) 
Vôlei Comemoração do Brasil após um ponto na vitória sobre o Paraguai (Foto: Alexandre Arruda / CBV)
Grande parte dos pontos paraguaios aconteceu em erros do Brasil, como saques para fora. Em outra jogada esquisita, o camisa 13, Sergio Rojas, tentou dar um levantamento de costas, mas acabou fazendo dois toques, deixando os companheiros visivelmente irritados. Enquanto isso, o time de Bernardinho não precisou se esforçar demais para fechar o primeiro set em 25/7.

Um fato curioso é que, diferente de Bruninho, os levantadores paraguaios não indicavam jogadas aos companheiros. No segundo set, entrou o camisa 7, Rodrigo Robles, de apenas 1,75m. Para mostrar o contraste, o jogador mais baixo do Brasil é William Arjona, de 1,85m. Para contornar o problema, o técnico Carlos Heyn poderia ter feito uma inversão com um atleta mais alto.

Em um determinado momento que os paraguaios conseguiram pontuar em uma jogada de ataque, até mesmo a torcida brasileira aplaudiu. A partir daí, foi assim em todas as poucas ocasiões em que o Paraguai marcava sem ser em falha do Brasil. Mas os visitantes já pareciam bastante cabisbaixos naquele momento e facilitaram ainda mais a vida do Brasil errando saques e jogadas simples. Aliás, dos nove pontos dos visitantes, cinco aconteceram em falhas brasileiras. Sidão, Lucarelli e Wallace mandaram seus saques para fora.

Com 17 a 6 no placar, a torcida no ginásio iniciou uma “ola”, puxada pelos animadores. Bernardinho resolveu tirar Lucão e dar chance a Mauricio Souza, de 25 anos. Pouco depois, os paraguaios ensaiaram um bom rali, com o camisa 10, Arturo Vasquez, único atleta da história do país vindo de fora da capital Assunção, dando uma bonita cortada. Mas os brasileiros revidaram com uma pancada que deixou o líbero Justo Saucedo no chão, praticamente sem reação.


Vôlei Brasil e Paraguai Sul-Americano Masculino (Foto: Alexandre Arruda / CBV) 
Lipe faz recepção de um dos poucos ataques efetivos do Paraguai (Foto: Alexandre Arruda / CBV)
Até mesmo as comissões técnicas tinham diferenças gritantes. Bernardinho contava com três profissionais munidos de notebooks acompanhando estatísticas e ajudando na parte tática. O técnico Carlos Heyn tinha ao seu lado um preparador físico, Edgar Acevedo, e um assistente, Julio Bogado, fazendo anotações em seus bloquinhos. E no mesmo ritmo do primeiro, o Brasil fechou o set em 25/9.

No terceiro set, a torcida brasileira, disposta a animar os rivais, chegou a gritar "Paraguai, Paraguai, Paraguai" e bater palmas. As arquibancadas vibraram com uma boa jogada de Gaona, que conseguiu dar uma cortada forte pela direita. A bola parou no bloqueio do Brasil e ia para o chão, quando o único jogador com mais de dois metros de altura do Paraguai chegou a tempo e escorou com os pés. O ginásio veio abaixo, mas o camisa 14, Jose Ortiz, desperdiçou errando uma manchete simples.

Com 11 a 3 para o Brasil no placar, o técnico Carlos Heyn colocou o visivelmente cheinho número 4, Agustin Valdez, que tentou alguns ataques pela esquerda. Mas os próprios paraguaios riam diante de suas limitações. Eles até brincavam quando erravam jogadas de mais dificuldade. Em um saque para o lado de Arturo Vazquez, o técnico Bernardinho precisou até agachar para não tomar uma bolada. E, novamente, em mais um set com ritmo de jogo-treino, o Brasil fechou em 25 a 5.

Confira a tabela completa e os resultados do Campeonato Sul-Americano:
Terça-feira, 06/08
 
Argentina 3 x 0 Chile
Brasil 3 x 0 Paraguai


Quarta-feira, 07/08
17h30 - Chile x Paraguai
20h30 - Brasil x Colômbia


Quinta-feira, 08/08
17h30 - Colômbia x Chile
20h30 - Argentina x Paraguai


Sexta-feira, 09/08
17h30 - Argentina x Colômbia
20h30 - Brasil x Chile


Sábado, 10/08
18h45 - Colômbia x Paraguai
21h45 - Brasil x Argentina


Observação: O torcedor que já adquiriu seu ingresso para o jogo entre Brasil e Chile previsto para esta terça-feira e se sentir prejudicado pode procurar representantes da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) ou da T4F, responsável pela venda dos ingressos, na bilheteria do ginásio de jogo, para ressarcimento.

F ONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/08/sem-suar-brasil-vence-esforcado-e-atrapalhado-paraguai-na-estreia.html

Na disputa de duplas, Rafael Nadal vence David Ferrer em Montreal

Junto com Pablo Andujar, espanhol derrota número três do mundo e Feliciano López por 2 sets a 1

Por GLOBOESPORTE.COM Montreal, Canadá

Antes de disputar o torneio de simples no Masters 1000 de Montreal, Rafael Nadal entrou em quadra nesta terça-feira para ir em busca do título nas duplas. Junto com Pablo Andujar, o espanhol salvou dois match points e derrotou os compatriotas David Ferrer e Feliciano López por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (2/7), 6/1 e 12/10, pela primeira rodada da competição.

Tênis Rafael Nadal e PAblo Andujar Montreal (Foto: Agência EFE) 
Pablo Andujar, de verde, e Rafael Nadal, de amarelo, avançam no Masters de Montreal (Foto: Agência EFE)
 
Depois de um primeiro set equilibrado, sem quebra para nenhum dos lados, Ferrer e López dominaram o tie-break e fizeram 7-2 para sair na frente na partida. Nadal e Andujar se recuperaram na parcial seguinte, salvando três break points e conseguindo duas quebras para fazer 6/1 e empatar o duelo.

No set decisivo, o saque fez a diferença. Nadal e Andujar tiveram aproveitamento de 81% no primeiro serviço contra 54% dos adversários, e fizeram 12/10 para garantir a vitória.

Rafael Nadal não jogava nas duplas desde o Aberto do Brasil, em fevereiro, e seu próximo confronto ao lado de Pablo Andujar será contra o paquistanês Aisam Qureshi e o holandês Julien Rojer, pela segunda rodada.

Já na disputa do simples, Nadal faz sua estreia contra o canadense Jesse Levine. David Ferrer encara o russo Alex Bogomolov Jr.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2013/08/na-disputa-de-duplas-rafael-nadal-vence-david-ferrer-em-montreal.html

Inter tira Dátolo dos planos e tenta encaixá-lo em outro clube no Brasil

Falta de comprometimento do meia deixa comissão técnica insatisfeita

Por Tomás Hammes Porto Alegre

Dátolo meia Inter (Foto: Tomás Hammes / GLOBOESPORTE.COM) 
Dátolo tem dez gols em 44 jogos pelo Inter (Foto: Tomás Hammes / GLOBOESPORTE.COM)
 
Não será pelo desfecho negativo na negociação com o Vasco que Dátolo permanecerá no Beira-Rio. O argentino está fora dos planos de Dunga e a direção tentará encaixá-lo em alguma tratativa neste restante de temporada.

A comissão técnica se impacientou com algumas atitudes do meia. E o problema se agravou com uma suposta alegação de dores às vésperas do Gre-Nal. Na manhã desta terça-feira, o meia se reapresentou ao clube e não participou dos trabalhos físicos com os companheiros, no turno da tarde.

O discurso oficial foi de que o jogador precisava fazer um reforço muscular. No entanto, Dunga não pretende mais contar com Dátolo. O argentino já tinha sido liberado na última semana para ir ao seu país resolver problemas particulares.

O indício de que o meia não está nos planos do treinador é que Bolatti, que voltou do Racing, e deve ser recolocado em um novo clube, e Vitor Júnior, outro que está sem cartaz com o técnico, participaram normalmente do coletivo desta manhã, enquanto o argentino correu no gramado e depois realizou exercícios físicos no outro campo do Centro de Treinamentos do Parque Gigante.

Após iniciar 2013 como titular, o argentino sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda. Quando retornou, não repetiu o bom desempenho. Acabou virando reserva de Fred. A falta de comprometimento seguiu incomodando os membros da comissão e direção. Em uma coletiva, Dunga chegou a ironizar, ao dizer que tinha “o Pelé e não sabia”, por optar em improvisar no setor Fabrício.

Agora, o Inter tenta encontrar um clube para encaixá-lo. Como só disputou cinco partidas pelo Brasileirão, pode atuar na competição em outra equipe. Com contrato até 2015, a direção até aceita pagar parte dos vencimentos do atleta. Desde 2012 no clube gaúcho, já disputou 44 partidas, tendo marcado dez gols. No ano passado, foi eleito o melhor jogador do estadual.

Na estreia em Toronto, Martina Hingis vence segunda partida após retorno

Outra vez jogando ao lado da eslovaca Daniela Hantuchova, ex-número 1 do mundo bate Angelique Kerber e Petra Kvitova e vai à segunda rodada

Por GLOBOESPORTE.COM Toronto, Canadá





Martina Hingis conquistou nesta terça-feira sua segunda vitória depois da deixar a aposentadoria. Novamente jogando ao lado da eslovaca Daniela Hantuchova, a ex-número 1 do mundo derrotou a alemã Angelique Kerber e a tcheca Petra Kvitova por 2 sets a 0 (6/4 e 6/2), avançando à segunda rodada da chave de duplas do WTA de Toronto, no Canadá.

Tênis Hantuchova e Martina Hingis Toronto (Foto: Agência AP) 
Daniela Hantuchova e Martina Hingis vencem na primeira rodada no WTA de Toronto (Foto: Agência AP)
Na próxima rodada, a suíça e a eslovaca voltam a enfrentar uma dupla formada por uma alemã e uma tcheca. As próximas adversárias são Julia Goerges e Barbora Zahalova Strycova, que eliminaram as cabeças de chave número 7 Kristina Mladenovic, da França, e Galina Voskoboeva, do Cazaquistão.

Hingis retornou ao circuito na última semana, após seis anos de aposentadoria e depois de ter entrado no Hall da Fama do Tênis. Em Carlsbad, também ao lado de Hantuchova, venceu na primeira rodada e depois perdeu das americanas Raquel Kops-Jones e Abigail Spears. Aos 32 anos, ela irá disputar outros três torneios nas duplas: Mason, New Haven e US Open, último Grand Slam da temporada.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/08/na-estreia-em-toronto-martina-hingis-vence-segunda-partida-apos-retorno.html

Seedorf bate seu recorde de gols em uma temporada, e Oswaldo elogia

Técnico do Bota acredita que posicionamento mais avançado do craque holandês o tem ajudado nesta fase goleador

Por Fred Huber Rio de Janeiro

Seedorf botafogo Vasco série A (Foto: Vìtor Silva / SSPress) 
Seedorf durante o clássico com o Vasco (Foto: Vìtor Silva / SSPress)
 
O gol marcado na vitória do Botafogo por 3 a 2 sobre o Vasco, no último domingo, foi especial para Seedorf por ser o seu primeiro no Maracanã. Mas o craque holandês também atingiu um número importante. Ele chegou ao seu 11º gol neste ano, fato que nunca tinha conseguido em todos os seus 21 anos de profissional. Antes, sua melhor marca era dez gols pelo Milan na temporada 2006/2007.

O técnico Oswaldo de Oliveira acredita que a versão "artilheiro" de Seedorf tem a ver com sua função no Botafogo, diferente dos outros clubes que defendeu. Agora, o camisa 10 é quase um atacante. O comandante alvinegro contou que decidiu sobre este posicionamento em uma conversa com o próprio atleta, assim que ele entrou na equipe.

- Quando ele estava no Milan, fazia outra função. Agora ele faz mais ou menos o que o Kaká fazia. Analisando todas as intercorrências de adaptação e calendário, conversei com ele para usarmos sua energia e precisão nos passes deixando que ele ficasse mais próximo da área adversária. Acho que isso ajudou.

 A cada dia que passa, Seedorf ganha uma influência que vai além de sua importância técnica. 
Oswaldo aprovou o episódio em que o holandês impediu que Vitinho desse entrevista no intervalo do jogo do Bota contra o Vitória. O meia temia que o jovem se empolgasse e perdesse a concentração no jogo.

- Dou a ele garantia para fazer isso. Assino embaixo.

Seedorf terá chance de aumentar sua relação de gols nesta quarta-feira, quando o Botafogo enfrenta o Atlético-MG no estádio Independência. O Glorioso é o líder do Brasileiro com 23 pontos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/08/seedorf-bate-seu-recorde-de-gols-em-uma-temporada-e-oswaldo-elogia.html

Às vésperas de pegar o líder, Cuca fecha treinamento na Cidade do Galo

Treinador libera entrada da imprensa apenas para acompanhar rachão

Por Léo Simonini Belo Horizonte

Cuca Rachão Atlético-MG (Foto: Léo Simonini)Cuca participa de rachão na Cidade do Galo
(Foto: Léo Simonini / Globoesporte.com)
Como se tornou rotina na Taça Libertadores, o técnico Cuca, nesta terça-feira, preferiu fechar o treinamento para a imprensa por 30 minutos. Talvez, o que tenha motivado tal decisão seja o momento ruim vivido pelo Atlético-MG no Campeonato Brasileiro. Para piorar, o próximo adversário é o líder da competição, o Botafogo.
Com os jornalistas liberados para acompanhar a atividade, apenas o tradicional rachão às vésperas dos jogos era realizado. O técnico Cuca participou com os jogadores e até marcou um belo gol de cabeça, após cruzamento de Diego Tardelli.

Assim como ocorreu nessa segunda-feira, Ronaldinho Gaúcho e Jô participaram normalmente e não deverão ser problemas para encarar o time da Estrela Solitária nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Independência. O Galo deverá jogar com Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Junior Cesar; Pierre, Josué, Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli e Luan; Jô.


Veja os vídeos do Atlético-MG

Definidas as finalistas de cada time para o Musa do Brasileirão 2013

Internautas podem votar até o 16 de agosto e escolher a representante de cada equipe no concurso. São duas concorrentes por clube

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Está aberta a votação que vai decidir a representante de cada clube da Série A no prêmio Musa do Brasileirão 2013. São 40 finalistas - duas de cada equipe - disputando o voto dos internautas do GLOBOESPORTE.COM.

Para votar basta acessar a página do Musa do Brasileirão 2013 e clicar na foto de sua candidata preferida. Depois disso, basta digitar as palavras que aparecem e clicar em votar, que será computado.

A votação vai até o dia 16 de agosto, sexta-feira, e as candidatas escolhidas serão anunciadas no mesmo dia.

Mosaico candidatas Musa do Brasileirão (Foto: Divulgação) 
Candidatas disputam a preferência dos internautas até o dia 16 de agosto (Foto: Divulgação)
 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/musa-do-brasileirao-2013/noticia/2013/08/definidas-finalistas-de-cada-time-para-o-musa-do-brasileirao-2013.html

#ficadeolho: Dória e Gabriel criam comemoração para gol pelo Botafogo

Brincadeira da dupla simulando a utilização de um binóculo com as mãos, já usada contra o Figueirense, ganha 'hashtag' em rede social

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro

Doria e Gabriel Botafogo (Foto: Reprodução/Instagram) 
Gabriel e Dória fazem a comemoração #ficadeolho (Foto: Reprodução/Instagram)
 
A juventude alvinegra ganha destaque a cada jogo importante do Botafogo. O zagueiro Dória, de 18 anos, e o volante Gabriel, de 21, são os mais consolidados, titulares desde o segundo turno do Campeonato Brasileiro do ano passado. Mesmo com a responsabilidade, não perderam o espírito infantil e as brincadeiras continuam intensas. A última delas foi a invenção da comemoração "Fica de Olho", que virou "hashtag" nas redes sociais envolvendo os dois jogadores.

A ideia da dupla era de que quando conseguissem fazer um gol, comemorassem dessa forma. No entanto, a única chance aconteceu quando Dória acertou a cobrança de pênalti na disputa com o Figueirense, que terminou com a classificação do time para as oitavas de final da Copa do Brasil. O zagueiro não desperdiçou a chance e fez o gesto, que simula com as mãos a utilização de um binóculo.

- Isso é uma brincadeira nossa mesmo. Queríamos inventar uma comemoração e fizemos essa. É para ficar de olho na gente, no Botafogo, nada de provocação - comentou Dória.

Essa comemoração quase aconteceu nesse mesmo jogo contra o Figueirense durante os 90 minutos. Gabriel acertou um chute no travessão ainda no começo da partida e o zagueiro lembrou do combinado, mas lamentou a bola não ter entrado.

- Naquela hora ainda virei para ele fiz o "Fica de Olho", falando "Quase, Gabriel". Depois que ganhamos a disputa nas cobranças de pênalti também fizemos - disse o zagueiro.

Dória e Gabriel, no entanto, vivem a expectativa da comemoração durante um jogo. O zagueiro chegou a chutar uma bola na trave na vitória por 2 a 0 sobre o Náutico e tem três gols com a camisa do clube. O volante marcou apenas uma vez.

O próximo jogo é contra o Atlético-MG, quarta-feira, no Independência. Os dois estarão em campo para ajudar o Botafogo a defender a liderança do Campeonato Brasileiro. O time tem 23 pontos, dois a mais do que o Cruzeiro.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/08/ficadeolho-doria-e-gabriel-criam-comemoracao-para-gol-pelo-botafogo.html

Sem 'vacina anti-Atlético', Oswaldo lamenta encarar Ronaldinho e Jô

Técnico do Bota lamentam que dois dos destaques do Galo retornem ao time justamente nesta quarta-feira

Por Fred Huber Rio de Janeiro

oswaldo de oliveira botafogo treino (Foto: Thales Soares) 
Oswaldo teve pouco tempo para armar o Bota para encarar o Galo (Foto: Thales Soares)
 
Apesar da má campanha do Atlético-MG neste Brasileiro, ninguém no Botafogo imagina que terá vida fácil contra o campeão da Libertadores nesta quarta-feira, no Independência. Até porque O Galo deverá ter a volta de dois de seus principais jogadores, Ronaldinho e Jô. Para se manter na ponta da tabela de classificação sem depender de outros resultados, o Glorioso terá que passar por mais este obstáculo.

E o técnico Oswaldo nem teve tempo de fazer uma preparação específica para este jogo. Nesta terça-feira, assim como na segunda, os titulares nem foram a campo. Realizaram apenas um trabalho na sala de musculação e participaram da apresentação de um vídeo sobre o adversário. Uma espécie de preparação virtual.

- Voltam Ronaldinho e Jô... Não sei porque voltar logo agora (risos). É um timaço, muito bom. Foi campeão com todos os méritos, o Cuca fez um trabalho maravilhoso. Vamos ter muitas dificuldades, mas esse é o Brasileiro - disse o treinador.

Oswaldo destacou a ampla gama de arma que os atleticanos possuem e brincou dizendo que gostaria de possuir uma vacina neutralizar as ações adversárias.

- O Atlético tem muitas variáveis, joga em velocidade muito bem. Os zagueiros entram na área, a bola aérea é muito perigosa. Temos que diminuir as possibilidades deles e saber utilizar o que eles nos oferecerem de deficiência. Se tivesse vacina anti-atlético, eu aplicaria (risos).

Nesta terça-feira, em sorteio realizado pela CBF, ficou decidido que o Atlético será também o rival do Bota nas oitavas de final da Copa do Brasil. O técnico disse que não vai se preocupar com isto agora.

- Não dava para escolher. Mas não vou me preocupar com isso agora. Temos jogos pelo brasileiro importantes antes disso.

O Botafogo é o líder do Brasileiro com 23 pontos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/08/sem-vacina-anti-atletico-oswaldo-lamenta-encarar-ronaldinho-e-jo.html

TJ-RJ cassa participação do Volta Redonda na Superliga de Vôlei


 

Decisão do desembargador da 7ª Vara Cível foi divulgada na tarde desta terça-feira; clube ainda não se pronunciou sobre assunto

Por GLOBOESPORTE.COM Volta Redonda, RJ

São Bernardo Volta Redonda Superliga (Foto: Julyane Stanzioni / Divulgação) 
Volta Redonda na Superliga 2012/2013 (Foto: Julyane Stanzioni / Divulgação)
 
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro cassou na tarde desta terça-feira a liminar que concedia o direito do time de vôlei de Volta Redonda a participar da Superliga 2013/2014. Segundo informações da assessoria do TJ, o desembargador da 7ª Câmara Cível, Luciano Saboia Rinaldi de Carvalho, atendeu ao pedido da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que afirma que o time não atende às condições mínimas para participar do campeonato.

O desembargador disse que só em casos excepcionais, expressamente autorizados por lei, o juiz poderá determinar medidas cautelares sem ouvir as partes.

- Em se tratando de liminar, é indispensável a demonstração dos requisitos legais que a autorizam, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora. E, sobretudo, quando a medida é concedida sem a oitiva da parte contrária, como ocorre no caso ora apreciado - afirmou o desembargador relator do recurso da confederação.


Procurada pelo GLOBOESPORTE.COM, a assessoria de imprensa do clube disse que, por enquanto, não vai se pronunciar sobre o assunto.

Entenda o caso

O time conseguiu uma liminar para participar da Superliga no dia 19 de julho. A medida cautelar foi expedida pelo juiz Alexandre Custódio Pontual da 4ª Vara Cível da Comarca de Volta Redonda, no interior do Rio de Janeiro. A equipe entrou com o pedido depois que a CBV anunciou os nomes dos participantes e o Volta Redonda não estava relacionado no dia 16 de junho. Segundo a confederação, o clube teria descumprido o artigo 7º do regulamento da competição, estando em débito com alguns atletas.

O time tinha uma vaga reservada por ter ficado em 7º na última edição (os oito primeiros têm o direito de disputar a competição no ano seguinte).
 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/sul-do-rio-costa-verde/noticia/2013/08/tj-rj-cassa-participacao-do-volta-redonda-na-superliga-de-volei.html

Invicto na 'chave da morte', Brasil pede atenção na sequência do Grand Prix

No próximo fim de semana, Brasil encara Porto Rico, República Dominicana e Bulgária, rivais em tese mais simples que os da etapa inicial do torneio

Por João Gabriel Rodrigues Campinas, SP
 
Logo de cara, o caminho se mostrou complicado. Mas, com três vitórias na primeira etapa, sobre Polônia, Rússia e EUA, o Brasil passou invicto por seus primeiros compromissos na competição. Agora, em tese, os próximos passos se mostram mais simples. No próximo fim de semana, a seleção encara Porto Rico, Bulgária e República Dominicana, trio que assusta menos que o encarado em Campinas. O técnico José Roberto Guimarães, porém, pede atenção.

- Na teoria, é (mais fácil). Mas não gosto de falar de teoria. E vamos ter o desfalque da Fabíola. Infelizmente, vai nos deixar por problemas particulares – disse o treinador.

Capitã da seleção e fundamental na vitória contra os Estados Unidos, Fabiana segue a mesma linha de Zé Roberto. A jogadora afirma que o Brasil ainda tem um longo caminho rumo à fase final, no Japão.

Fabiana seleção vôlei Grand Prix (Foto: Divulgação/FIVB) 
Seleção comemora vitória contra os EUA no Grand Prix (Foto: Divulgação/FIVB)
 
- Chave fácil, nós não temos. Todas são difíceis e importantes. Mas, com os grandes jogos que fizemos nessa fase, temos mais confiança para cada fase. Sabemos que temos muitos testes pela frente. Temos muitas equipes para enfrentar. Mas estamos começando bem, estamos no caminho certo - afirmou.

Monique, estreante da seleção em Grand Prix, diz não conhecer os rivais do próximo fim de semana. Mas afirma que os dias serão de estudo até a segunda etapa da competição.
- Eu nunca joguei contra elas, só de assistir na TV (risos). Também foi minha primeira vez contra os Estados Unidos, estou muito satisfeita. Vamos estudar. Eu, principalmente, vou precisar estudar muito essas adversárias e aprender no vídeo como elas são.

O Brasil estreia na segunda etapa contra a República Dominicana, na próxima sexta-feira, em Porto Rico. No sábado, a seleção encara a Bulgária e fecha a chave no domingo, contra as donas da casa.

F9NTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/08/invicto-na-chave-da-morte-brasil-pede-atencao-na-sequencia-do-grand-prix.html

De volta após lesão, Sidão quer taça para noiva Dani Lins: 'Ela foi tudo'

Meio-de-rede do Sesi-SP busca conquista do Sul-Americano pela seleção para dedicar à amada e lembra ausência na Liga Mundial: 'Foi horrível'

Por Gabriel Fricke Direto de Cabo Frio, RJ

Dani Lins e sidão (Foto: Divulgação ) 
Sidão pediu Dani Lins em casamento no dia 19 de julho em jantar romântico (Foto: Divulgação )
 
Quando as costas travaram no duelo entre Sesi-SP e Pindamonhagaba pela Superliga masculina de vôlei, em março, o meio de rede Sidão não podia imaginar que aquele incômodo se arrastaria tanto e o levaria a uma mesa de cirurgia. Muito menos que, por conta da recuperação de sua operação, feita em abril, ficaria fora do grupo da seleção brasileira que foi vice-campeão da Liga Mundial 2013. Uma situação complicada para um atleta de 30 anos, quatro vezes campeão no torneio, e um dos mais importantes do time de Bernardinho. No momento de aperto, coube à noiva, a campeã olímpica Dani Lins, o papel de dar apoio, carinho e levantar o atleta.
Concentrado com o grupo do Brasil em Cabo Frio, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, Sidão quer esquecer a ausência na última competição internacional, vencida pela Rússia, levar o título do Campeonato Sul-Americano de vôlei para casa e dedicar a conquista à amada, com quem se casará em breve.


- Ela sempre esteve do meu lado nos momentos bons e ruins. Se vencer, vou dedicar o título a ela, com certeza. Esteve ao meu lado na lesão, sendo companheira, cuidou de mim como uma criança. Eu só posso agradecer pelo carinho e pela paciência. Antes da cirurgia, fiquei entrevado na cama, não dava nem para dormir. Ela foi tudo, me ajudou demais – comentou o apaixonado meio-de-rede, que recentemente renovou contrato com o Sesi-SP, assim como Dani Lins.


Sidão treino seleção brasileira volei cabo frio (Foto: Alexandre Arruda/CBV) 
Sidão treina com a seleção brasileira em Cabo Frio (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
 
Apesar de ainda sentir um pouco por conta da cirurgia nas costas, Sidão afirma estar contente de poder voltar a vestir a camisa da seleção brasileira. O atleta conta que sofreu de longe ao ver os companheiros brigarem, mas saírem derrotados para os russos por 3 sets a 0 na decisão em Mar del Plata, na Argentina.

- Foi horrível. Muito ruim ver os companheiros lutarem e você não poder estar lá. A Rússia vem muito bem, cabe a nós correr atrás e superar isso. Fiquei três meses e meio parado, só malhando no Sesi-SP. Eles foram liberando aos poucos. Fiz muitos exames para ver a cicatrização, um processo longo. O médico falou que até dois, três meses da cirurgia, é normal sentir um pequeno desconforto. Mas não me incomoda – relatou o atleta que, segundo Bernardinho, deverá ter muitas oportunidades no Sul-Americano.


A estreia do Brasil seria contra o Chile. Porém, a Venezuela enfrentou problemas no voo e não conseguiu embarcar para Cabo Frio. Sendo assim, o país não vai participar do torneio. A Confederação Sul-Americana fez alterações no formato da competição e a transformou no sistema de pontos corridos.

Agora os comandados de Bernardinho pegam o Paraguai, na terça-feira, às 20h30m (de Brasília), no Ginásio Poliesportivo Alfredo Barreto, mesmo lugar onde a equipe nacional enfrentará a Colômbia, também às 20h30m, no dia seguinte. Os brasileiros completam a disputa com confrontos contra Chile, às 20h30m de sexta, e contra a Argentina, às 21h45m de sábado.

De 29 edições realizadas até hoje, o Brasil venceu 28. A equipe só não participou da edição de 1964, na Argentina, cujo título ficou com os donos da casa.

Confira a tabela completa do Campeonato Sul-Americano:

Terça-feira, 06/08
17h30 - Argentina x Chile (3X0)
20h30 - Brasil x Paraguai

Quarta-feira, 07/08
17h30 - Chile x Paraguai
20h30 - Brasil x Colômbia

Quinta-feira, 08/08
17h30 - Colômbia x Chile
20h30 - Argentina x Paraguai

Sexta-feira, 09/08
17h30 - Argentina x Colômbia
20h30 - Brasil x Chile

Sábado, 10/08
18h45 - Colômbia x Paraguai
21h45 - Brasil x Argentina


Observação: O torcedor que já adquiriu seu ingresso para o jogo entre Brasil e Chile previsto para esta terça-feira e se sentir prejudicado pode procurar representantes da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) ou da T4F, responsável pela venda dos ingressos, na bilheteria do ginásio de jogo, para ressarcimento.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/08/de-volta-apos-lesao-sidao-quer-taca-para-noiva-dani-lins-ela-foi-tudo.html

Sul-Americano: com apoio da torcida local, Chile tenta, mas Argentina vence

Brasileiros presentes no ginásio Alfredo Barreto torcem claramente para os chilenos, mas hermanos levam a melhor na estreia da competição: 3 a 0

Por Gabriel Fricke Direto de Cabo Frio, RJ

Argentina e Chile sul-americano de vôlei (Foto: Gabriel Fricke) 
Brasileiros vibram a cada ponto do Chile (Foto: Gabriel Fricke)
 
Apontada pelos jogadores brasileiros e pelo técnico Bernardinho como a principal adversária no Campeonato Sul-Americano de Võlei, a Argentina entrou em quadra na estreia da competição contra o Chile, nesta terça-feira. E, apesar de deixar o adversário encostar em alguns momentos no primeiro set, dominar amplamente no segundo e suar a camisa no terceiro, os argentinos levaram a melhor por 3 sets a 0, parciais de 25/20, 25/12 e 25/23.

O curioso foi que os brasileiros presentes no local, que aguardavam o duelo do Brasil contra o Paraguai, às 20h30m (de Brasília), levaram a sério a rivalidade contra os argentinos e vibraram a cada ponto chileno com palmas e gritos. No terceiro set, até chegaram a vaiar a Argentina, que deixou os rivais encostarem no placar e até empatarem e virarem pela primeira vez no jogo. Mas, mesmo assim, os chilenos não foram páreos para a equipe de Javier Weber. O maior pontuador foi Sebastian Gevert, do Chile, com 11 pontos. Pela Argentina, Crer marcou dez vezes.

- Foi muito agradável ter o apoio dos brasileiros. No terceiro set, deu mais confiança e nos demos conta que poderíamos fazer mais contra a Argentina - relatou Gevert, do Chile.

O próximo duelo do Chile será contra o Paraguai, nesta quarta-feira, às 17h30m. Os argentinos descansam e só voltam a jogar contra os paraguaios na quinta, às 20h30m (confira a tabela abaixo). Após a saída da Venezuela, que não conseguiu voo para Cabo Frio, o sistema de disputa da competição foi alterado para duelos de todos contra todos.

Argentina e Chile sul-americano de vôlei (Foto: Gabriel Fricke) 
Argentina vence Chile com vôlei mais técnico, apesar de apoio brasileiro aos rivais (Foto: Gabriel Fricke)
 
O jogo

Apesar de ser superior ao adversário no papel, a Argentina não teve tanta facilidade para superar o Chile no primeiro set. Com bons ataques de Bruno Romanutti e Pablo Crer e fechando bem nos bloqueios, os hermanos abriram 8/4 antes do primeiro tempo técnico. Mas, do lado chileno, o grandalhão Sebastian Gevert, de 2,04m e 98 kg, estava bem, e atacou com força, marcando pontos principalmente pela direita.

A melhor jogada do Chile saiu após um rali relativamente longo, com uma cortada de Dusan Bonacic, vindo de trás, e arrancando aplausos dos brasileiros presentes no ginásio Alfredo Barreto. Os poucos torcedores esperavam o duelo da seleção contra o Paraguai, às 20h30m, e claramente torciam para a equipe chilena. E o apoio dos brasileiros ajudou, tanto que o Chile chegou a ficar a um ponto da Argentina, em 14/13. Mas a primeira etapa terminou 25 a 20 para os argentinos, que se sobressaíram com um estilo de jogo mais técnico.


Argentina e Chile sul-americano de vôlei (Foto: Gabriel Fricke) 
Time de Quiroga, do Minas, é o principal adversário do Brasil no Sul-Americano (Foto: Gabriel Fricke)
 
A história do primeiro set se repetiu no início do segundo. Os argentinos continuavam melhores, mas, em determinadas ocasiões, deixavam o Chile reagir. Alguns erros de saque atrapalharam, mas não impediram mais uma parcial vencida pelos hermanos. Aos poucos, os argentinos dominaram a partida, com bons ataques de Crer e Romanutti e um bloqueio sólido, e o Chile perdeu um pouco do ânimo. Desta vez, a etapa terminou com larga vantagem para o time de Javier Weber, por 25 a 12.

No terceiro set, os brasileiros resolveram pegar bastante no pé dos argentinos. Quando a equipe chilena marcou o sexto ponto, com placar de 10 a 6 para os rivais, a torcida presente gritou "Chile, Chile, Chile" e bateu palmas. Depois, pressionaram Kukartsev, que estava no saque, e ele mandou a bola na rede. As sonoras vaias vindas das arquibancadas começaram, e o Chile conseguiu empatar em 14 a 14 e até mesmo virar em 16 a 15, com toda a equipe vibrando demais, principalmente Gevert. Mesmo pior tecnicamente, o time do técnico Daniel Nejamkin mostrou muita raça. Mas a vitória foi mesmo hermana, com a última parcial em 25/23.
- Foi a partida de estreia, então é muito importante ganhar. Tem todo um folclore e uma rivalidade no vôlei contra o Brasil, por isso o apoio ao Chile. A outra equipe acordou um pouco mais no final - comentou Romanutti, da Argentina.

Confira a tabela completa e os resultados do Campeonato Sul-Americano:

Terça-feira, 06/08
Argentina 3 x 0 Chile
20h30 - Brasil x Paraguai

Quarta-feira, 07/08
17h30 - Chile x Paraguai
20h30 - Brasil x Colômbia

Quinta-feira, 08/08
17h30 - Colômbia x Chile
20h30 - Argentina x Paraguai

Sexta-feira, 09/08
17h30 - Argentina x Colômbia
20h30 - Brasil x Chile

Sábado, 10/08
18h45 - Colômbia x Paraguai
21h45 - Brasil x Argentina

Observação: O torcedor que já adquiriu seu ingresso para o jogo entre Brasil e Chile previsto para esta terça-feira e se sentir prejudicado pode procurar representantes da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) ou da T4F, responsável pela venda dos ingressos, na bilheteria do ginásio de jogo, para ressarcimento.

FONTE
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/08/sul-americano-com-apoio-da-torcida-local-chile-tenta-mas-argentina-vence.html

Campeão de 28 das 29 edições, Brasil quer 'evitar sustos' no Sul-Americano

Maior campeão, seleção só não venceu em 1964, quando não participou. Bernardinho avisa: 'Se perdermos, vai ter uma grande matéria falando disso'

Por Gabriel Fricke Direto de Cabo Frio, RJ
 
A seleção brasileira de vôlei que ficou com a vice-colocação da Liga Mundial 2013, em Mar del Plata, na Argentina, está em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, para a disputa do Campeonato Sul-Americano. Se no torneio anterior tinha rivais tradicionais, como Itália, Rússia e Bulgária, na competição sul-americana o Brasil é o grande favorito. Até hoje, o país conquistou 28 das 29 edições do torneio - sendo que em uma delas, em 1964, não participou e o título ficou com a Argentina, país-sede na ocasião.

O nível da competição, que começa nesta terça-feira e ainda conta com Argentina, Chile, Colômbia e Paraguai, está muito distante da Liga Mundial, onde os russos levantaram o caneco. Por isso, o alerta estará ligado.

vôlei seleção Brasil treino (Foto: Gabriel Fricke) 
Brasil fará estreia no Sul-Americano, em Cabo Frio, contra o Chile (Foto: Gabriel Fricke)
 
Mas o elenco comandado por Bernardinho não se ilude. Se a derrota acontecer, a cobrança será grande e o grupo que se prepara para as Olimpíadas do Rio, em 2016, certamente sofrerá questionamentos. O treinador sabe bem disso e quer seriedade.

Se perdemos, vai ter uma grande matéria falando disso. Temos que ter um trabalho sério e forte"
Bernardinho
 
- O Sul-Americano tem menos força quando se olha a nível mundial. Mas é um campeonato importante porque são forças da América do Sul que se elevaram. É importante essa interação, essa troca para que as outras equipes possam crescer também. Se ganharmos o Sul-Americano, não vai ter muito espaço na mídia. Mas, se perdermos, vai ter uma grande matéria falando disso.
 Temos que ter um trabalho sério e forte para que possamos sair com um passo a mais dado nesse ciclo, ainda mais preparados para 2016 - comentou Bernardinho, hexacampeão do torneio como técnico da seleção masculina.

Mais que manter a hegemonia sul-americana, um título para o Brasil garante uma vaga no Mundial da Polônia, em 2014, e da Copa dos Campeões, no final do ano, no Japão, torneio que ocorre a quatro anos, um depois das Olimpíadas, e vencido três vezes pela seleção.
Para o Sul-Americano, Bernardinho conta com o mesmo grupo da Liga Mundial, com exceção de Eder Carbonera e Thiago Alves, um por lesão no joelho e o outro, no cotovelo. Ao todo, são 15 atletas em Cabo Frio, porém mais um precisará ser cortado e dois ficarão fora do banco de reservas a cada partida.

A estreia do Brasil seria contra o Chile. Porém, a Venezuela enfrentou problemas no voo e não conseguiu embarcar para Cabo Frio. Sendo assim, o país não vai participar do torneio. A Confederação Sul-Americana fez alterações no formato da competição e a transformou no sistema de pontos corridos.

Agora os comandados de Bernardinho pegam o Paraguai, na terça-feira, às 20h30m (de Brasília), no Ginásio Poliesportivo Alfredo Barreto, mesmo lugar onde a equipe nacional enfrentará a Colômbia, também às 20h30m, no dia seguinte. Os brasileiros completam a disputa com confrontos contra Chile, às 20h30m de sexta, e contra a Argentina, às 21h45m de sábado.

'Rivalidade do futebol' com a Argentina esquenta Sul-Americano

Se o nível de competitividade do Campeonato Sul-Americano de vôlei é menor que o da Liga Mundial, a rivalidade com a Argentina serve para esquentar o torneio. Os hermanos, que terminaram em sexto na competição anterior e jogaram a fase final em Mar del Plata por serem o país-sede, são encarados como os maiores adversários.

- Na América do Sul, eles são o outro time que tem grande qualidade. São garotos novos, mas é um time muito bom, assim como o nosso. A rivalidade é tão grande no futebol quanto no vôlei - alertou o ponteiro Lucarelli, de apenas 21 anos.

- A Argentina tem plenas condições de bater o Brasil jogando bem, em um dia bom. É o primeiro campeonato pós-Liga Mundial. Precisamos ter tranquilidade - completou Bernardinho.

vôlei seleção Brasil treino (Foto: Gabriel Fricke) 
Brasil terá pela frente um dos 'rivais do futebol', a Argentina, que vive renovação (Foto: Gabriel Fricke)
 
De volta ao time após a recuperação de uma cirurgia nas costas, o meio-de-rede Sidão se mostrou contente por estar em contato com a torcida brasileira em Cabo Frio. Ele afirmou que, apesar do nível mais baixo que a Liga Mundial, a rivalidade com os argentinos faz com que a seleção tenha ainda mais vontade de sair vitoriosa.

- Sabemos que é um nível um pouco mais baixo, mas a concentração não cai. A visibilidade é pouca, mas se a gente der mole, vira uma coisa grande. Estamos preparados para vencer todas as outras equipes. Dentre os rivais, a Argentina é um time mais competitivo, é mais perigoso. Temos que entrar para matar todos, mas a Argentina é a mais perigosa - comentou o atleta, que renovou contrato recentemente com o Sesi-SP.

O jovem Isac, de apenas 23 anos, fez coro à opinião de Sidão. Para ele, a Argentina sempre dá mais trabalho ao Brasil que, na Liga Mundial, venceu os hermanos duas vezes por 3 sets a 0, ainda na fase de grupos.

- A Argentina é sempre um trabalho maior, né? Eles jogam para ganhar do Brasil, existe muita rivalidade. Eles têm um bom time. O principal adversário são eles.

O vôlei argentino vive uma espécie de renovação como o Brasil. Para se ter uma ideia, o jogador mais velho da equipe é Alexis González, do Ciudad de Bolivar, com 32 anos. O ponteiro Rodrigo Quiroga, que defendeu o Minas na última Superliga masculina de vôlei, e o levantador Luciano de Cecco são os principais atletas. O jogador do Minas, por exemplo, é sobrinho do medalhista de bronze mundial e olímpico, Raúl Quiroga, e também capitão da seleção.

Além disso, fora de quadra a Argentina tem o auxílio e a experiência do lendário Marcos Milinkovic, que atua como assistente do técnico Javier Weber. O ex-atleta foi MVP das Olimpíadas de Sydney, em 2000, e do Mundial de 2002, quando também foi o maior pontuador. Ele venceu a Liga dos Campeões 1999/2000 pelo Sisley Treviso, a Copa da Itália em 2000 pelo Livorno e a Top Team Cup, em 2005, com a camisa do Olympiacos.

Confira a tabela completa do Campeonato Sul-Americano:
Terça-feira, 06/08
17h30 - Argentina x Chile
20h30 - Brasil x Paraguai


Quarta-feira, 07/08
17h30 - Chile x Paraguai
20h30 - Brasil x Colômbia


Quinta-feira, 08/08
17h30 - Colômbia x Chile
20h30 - Argentina x Paraguai


Sexta-feira, 09/08
17h30 - Argentina x Colômbia
20h30 - Brasil x Chile


Sábado, 10/08
18h45 - Colômbia x Paraguai
21h45 - Brasil x Argentina


Observação: O torcedor que já adquiriu seu ingresso para o jogo entre Brasil e Chile previsto para esta terça-feira e se sentir prejudicado pode procurar representantes da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) ou da T4F, responsável pela venda dos ingressos, na bilheteria do ginásio de jogo, para ressarcimento.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/08/campeao-de-28-das-29-edicoes-brasil-quer-evitar-sustos-no-sul-americano.html

Barça arrasta 15 mil torcedores para treino antes de amistoso em Bangco

Torcida tailandesa mostra idolatria a Messi, Neymar e companhia

Por GLOBOESPORTE.COM Bangcoc, Tailândia

Poderia passar como público de algum jogo do Campeonato Brasileiro, mas é apenas um treino do Barcelona em sua turnê pela Ásia. Nesta terça-feira, véspera do amistoso contra a seleção da Tailândia, Lionel Messi, Neymar e companhia arrastaram 15 mil pessoas em sua última atividade antes de entrar em campo para valer no Estádio Nacional Rajamangala.

Este foi também a primeira atividade aberta desde que o time desembarcou em Bangcoc na última segunda. Alguns torcedores, no entanto, tiveram de pagar para assistir às estrelas de perto. Outras estavam ali por conta de convites do clube e patrocinadores.

Como quase sempre, Messi foi um dos mais festejados. O craque argentino teve o seu nome gritado bastante pela torcida local, que ainda vibrou com Neymar, Fàbregas e até Tello - o jovem atacante teve um cartaz em sua homenagem erguido por uma fã nas arquibancadas.
Barcelona e a seleção da Tailândia se enfrentarão a partir das 9h (de Brasília) nesta quarta-feira. O GLOBOESPORTE.COM acompanhará a partida em Tempo Real. O SporTV transmite ao vivo.

torcida treino Barcelona Tailândia (Foto: AFP) 
Lionel Messi e companheiros são alvos de muitas fotos (Foto: AFP)
 
torcida treino Barcelona Tailândia (Foto: AFP) 
Jovem torcedora ergue cartaz para o atacante Tello (Foto: AFP)
 
Neymar treino Barcelona na Tailândia (Foto: Reuters) 
Neymar se exercita: craque está pronto para o seu segundo amistoso (Foto: Reuters)
 
Neymar e Messi treino Barcelona na Tailândia (Foto: Reuters) 
Neymar e Messi juntos durante a atividade (Foto: Reuters)
 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/2013/08/barca-arrasta-15-mil-torcedores-para-treino-antes-de-amistoso-em-bangcoc.html
 

Lesão na coxa é grave, e Guiñazu para por pelo menos dois meses

Jogador ainda vai fazer nova ressonância magnética em uma semana para saber se vai haver necessidade de realizar cirurgia no local

Por Raphael Zarko Rio de Janeiro

 A notícia não é nada boa para os vascaínos e pior ainda para o cabeça de área Guiñazu. O resultado do exame de imagem do argentino mostrou uma ruptura muscular de grau 3 no músculo superior da coxa direita e o jogador vai parar por pelo menos dois meses. A informação é do departamento médico do Vasco. Na semana que vem o jogador de 34 anos ainda vai fazer nova ressonância magnética para avaliar se houve alguma redução no edema e na ruptura.

- Vamos medir novamente a distância do ruptura. Se for de 3 a 4 cm, vamos precisar fazer uma cirurgia. Mesmo se não for realizado o procedimento cirúrgico, o tratamento é longo. São dois meses parado sendo otimista, infelizmente - lamentou o médico do Vasco, Albino Pinto.

Anunciado oficialmente como novo reforço do Vasco no dia 19 de julho, Guiñazu só estreou no domingo e jogou menos de 30 minutos. Ele sentiu a lesão logo no início do clássico contra o Botafogo (veja o vídeo acima) e ainda tentou continuar na partida, sendo substituído por Wendel após o Botafogo fazer 2 a 0 no primeiro tempo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2013/08/lesao-na-coxa-direita-e-grave-e-guinazu-para-por-dois-meses.html

'Prefeita Olímpica' diz que Jogos vão deixar melhor CT da América do Sul

Maria Silvia Bastos Marques, presidente da Empresa Olímpica Municipal, avisa que orçamento do Rio 2016 só será divulgado quando estiver fechado

Por Thierry Gozzer Rio de Janeiro

Maria Silvia presidente Olímpica Municipal (Foto: Thierry Gozzer) 
Maria Silvia preside a Empresa Olímpica Municipal (Foto: Thierry Gozzer)
 
Apaixonada pelo esporte, ela jurava que seria uma atleta olímpica. A ginástica artística a fascinava. Mas o tempo passou, e Maria Silvia Bastos Marques se viu distante do seu sonho de infância. A formação em economia, porém, manteve uma das características do seu esporte predileto quando menina: a força dos ginastas foi primordial para que ela alcançasse cargos como a presidência da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), o que lhe rendeu o apelido de "Dama de Aço", e fosse eleita pela revista americana "Time" como uma das 12 executivas mais influentes do mundo.

Hoje, aos 56 anos, e a três anos da cerimônia de abertura das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, Maria Silvia preside a Empresa Olímpica Municipal (EOM), responsável por coordenar a execução de todos os projetos e atividades do município relacionadas aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Convicta, garante que as Olimpíadas do Rio de Janeiro, daqui a 1.095 dias, deixarão um legado positivo, com controle de gastos e obras no prazo.

- Após os Jogos, o maior legado esportivo que ficará é exatamente o centro de treinamento para atletas de alto rendimento. O mais moderno da América do Sul. Vamos terminar isso até o primeiro semestre de 2016.

O adiamento da entrega do orçamento olímpico de 2016 (agora com prazo para o fim do ano), os projetos de infraestrutura da cidade e a nova responsabilidade com o Parque Olímpico de Deodoro - com cronograma atrasado e que caiu no colo da Empresa Olímpica - não tiram seu sono. Agora, ela quer fazer jus ao apelido dado pelo prefeito Eduardo Paes em 2011, quando assumiu o cargo: "Prefeita Olímpica". Confira a entrevista abaixo:

GLOBOESPORTE.COM: Faltando três anos para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, seu semblante é de preocupação, de apreensão pelo prazo, ou de ansiedade para que a data chegue logo?
MARIA SILVIA: Esse evento é o máximo. Já fui a duas Olimpíadas. É um evento espetacular. A Jornada Mundial da Juventude foi assim também. É muito bacana, é espetacular. Estou ansiosa para que chegue. Temos tempo para receber as pessoas, terminarmos as instalações. O trabalho é com foco para fazer bem feito. Claro que fica aquela ansiedade, mas boa, de trabalho bem feito. Mas prefiro que demore um pouco para chegar, porque é tão gostoso, e passa tão rápido, termina...
Você parece ter muita segurança do que fala e promete...
Eu só falo o que eu acredito e o que eu garanto. Quando não for isso, eu vou falar diretamente.

Perspectiva do Parque Olímpico de 2016 (Foto: Divulgação/Rio 2016) 
Perspectiva do Parque Olímpico de 2016 (Foto: Divulgação/Rio 2016)
 
Dar a maior transparência possível para todo o projeto olímpico é uma preocupação pessoal sua?
Com certeza é uma grande preocupação. Não sou política, não sou do governo, estou para esse projeto. Tenho espírito público. É um projeto que pode transformar a nossa cidade. Eu quero melhorar a cidade que meus filhos e família moram. É como trabalhar para mim mesma. Chega a ser um pouco egoísta, mas é isso mesmo. Eu quis participar desse projeto e ajudar na transformação da cidade, por acreditar nisso.

Você ouve essa pergunta sempre. E não tem como não fazê-la. Todos querem saber o orçamento das Olimpíadas de 2016. Ele não saiu ainda. Como explicar isso?
Existe um enfoque errado nessa situação. Vejo muito as pessoas cobrarem transparência e desinformadas das coisas. Foram feitas várias audiências públicas. E ninguém vai. Temos um site, que é um espetáculo. As pessoas não entram para saber. Existe uma cobrança discriminada que não se converte. Vejo muita gente desinformada quando a informação está disponível. A prefeitura divulga número de obras o tempo inteiro. Posso te dar um número mágico hoje, e amanhã ele não vai valer mais. Se olhar a experiência de Londres, começou com um número e terminou com outro. Esse valor triplicou em Londres e as Olimpíadas foram um sucesso. E também acho que foi. Temos que entender as situações. Londres só usou recursos públicos para os jogos. E nós usamos recursos privados também, na sua grande maioria. Esse número, naturalmente, virá. Gosto sempre de me referir à dificuldade de divulgar esse número com a reforma de uma casa. Você orça de um jeito e termina com outro. Não é uma negativa, mas apenas queremos mostrar esse número consolidado, com tudo licitado e orçado. Ele tem sido divulgado a cada investimento. E os números fazem sentido.

Tabela das obras de infraestrutura das Olimpíadas (Foto: Arte/Globoesporte.com)
Dentro do projeto "last mile" (último quilômetro e meio), que será o percurso de caminhada do público até o Parque Olímpico, a área onde hoje é a Vila do Autódromo, está como área livre. Essa situação - a retirada dos moradores de lá - já foi resolvida?
Está praticamente resolvida. É um assunto passado. Eles vão sair assim que o Parque Carioca estiver pronto. O prefeito foi bem claro com isso. Ninguém sairá de lugar nenhum sem nenhum outro lugar para morar. E pronto. Esse projeto é conduzido pela secretaria de educação, e nós da Empresa Olímpica Municipal acompanhamos tudo.

E a situação do CEU, o Clube Esportivo de Voo. Também está resolvida?
Ela está praticamente equacionada, tanto é que as obras ali já retornaram. Vamos chegar a uma solução boa para todas as partes, sem problema algum (saiba mais sobre o caso).
As obras do Parque Olímpico estão dentro do prazo? Existe uma porcentagem das obras?
As obras de infraestrutura estão praticamente concluídas. Estamos na fase das fundações. A terraplanagem foi toda feita. Estamos adiantados. É um número possível de se conseguir (porcentagem), algo aproximado, mas ainda não temos, é preciso ver com engenheiros. Ainda não sou uma (risos), mas esse número teremos melhor ao fim da última licitação. E aí teremos os prazos de cada obra e do todo.

E quando a obra vai ganhar forma?
Começamos a tomar forma no primeiro semestre do ano que vem. Na Vila dos Atletas, já é possível ver. Estamos ansiosos por isso.

Perspectiva das intervenções olímpicas para o Parque dos Jogos de 2016 (Foto: Divulgação/Rio 2016) 
Perspectiva das intervenções olímpicas para o Parque dos Jogos de 2016 (Foto: Divulgação/Rio 2016)
 
Existe alguma preocupação quanto ao deslocamento do público até o Parque Olímpico? Principalmente o que vem da Zona Sul da cidade?
Tudo está sendo planejado. Um evento como esse não é o dia a dia da cidade. São férias escolares. Algumas ruas são fechadas, outras ganham faixas olímpicas. Em Londres, mesmo com o transporte de 150 anos, que é o metrô, nossa presidente (Dilma Rousseff) ficou em um engarrafamento por duas horas em uma faixa olímpica. No Rio, a fluidez será melhor que em Londres. Isso já foi feito no Pan, e deu certo. Claro que tudo nos preocupa, mas está sendo planejado.

Como está o projeto de utilização dos cruzeiros para hospedagem durante os Jogos?
Conseguimos um momento muito bom. Hoje, já ultrapassamos o pedido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), que são 44.500 leitos. Teremos 44.700 em 2016. Temos as ofertas, demandas e estamos vendo o que faz mais sentido. Se a pessoa vai para Deodoro, faz mais sentido ficar em Deodoro, ou próximo. O ideal é minimizar o número desses navios, que serão alugados. Serão usados, claro. Até Londres, com mais de 100 mil quartos de hotel, usou. É uma questão logística importante.

Hipismo Deodoro (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com) 
Centro de Hipismo de Deodoro perdeu evento internacional (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)
 
O Parque de Deodoro, onde nove modalidades serão disputadas, parece o calcanhar de Aquiles. O Athina Onassis Horse Show, que seria no Centro de Hipismo de lá, foi cancelado, por exemplo. O cronograma está atrasado, ainda não há projeto e nem licitação. E a responsabilidade agora será da prefeitura. Preocupa? Vai atrasar?
Vou conhecer Deodoro ainda. Ainda não me inteirei, até porque a área está sendo passada para a prefeitura. Ele terá que ficar pronto. E vai ficar. Não me tira o sono, tenho insônia desde sempre. Enquanto esses Jogos não vierem, a gente não relaxa. Mas tenho certeza que vamos entregar com tempo para termos os eventos testes.

Qual será o maior legado do Parque Olímpico?
Após os Jogos, o maior legado esportivo que ficará é exatamente o centro de treinamento para atletas de alto rendimento. O mais moderno da América do Sul. Vamos terminar isso até o primeiro semestre de 2016. Teremos uma sucessão de entregas, para eventos testes. Mas até o final, temos obras de paisagismo. O Parque Olímpico estará lindo e concluído antes do início dos jogos.

Maria Silvia presidente Olímpica Municipal (Foto: Thierry Gozzer) 
Maria Silvia recebeu o GLOBOESPORTE.COM no escritório da EOM, no Centro do Rio (Foto: Thierry Gozzer)
 
O Centro Aquático ainda está em discussão, não é?
É uma estrutura grande. Sendo temporária e cara, queremos minimizar ou ter um legado que se sustente, que seja importante. Das quatro arenas (tênis, handebol e velódromo), é a que ainda estamos discutindo, no limite, para ter certeza do que estamos fazendo. Em 15 dias, temos uma dimensão do que será feito.

Os profissionais do Parque Olímpico, dos hotéis, enfim, as pessoas envolvidas com as Olimpíadas, saberão receber os turistas e atletas? Nossos setores de serviço e transportes vão funcionar?
É um grande desafio. Temos que qualificar. No mundo inteiro é um problema. O que fará a diferença no Rio é o serviço de transporte público, que será diferente. Não estamos fazendo apenas um BRT. A prefeitura está fazendo uma nova forma de transporte público na cidade. Todo o sistema está interligado. BRT, VLT, BRS, metrô. Vamos ter que nos acostumar a usar esse sistema novo. Três mil ônibus vão sair de circulação com o VLT e BRT. E os demais vão funcionar de outra forma. Os da Baixada, por exemplo, não virão ao Centro. Vão até o BRT e de lá virão ao centro. É uma grande mudança.

Tabela das obras de infraestrutura das Olimpíadas (Foto: Arte/Globoesporte.com)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2013/08/prefeita-olimpica-diz-que-jogos-vao-deixar-melhor-ct-da-america-do-sul.html