sábado, 20 de julho de 2013

Atuações: parceria entre Marlon e W. Paulista funciona em vitória do Tigre

Jogadores constroem primeiro gol no triunfo do Criciúma e recebem as maiores notas do jogo. No Grêmio, lateral-esquerdo Alex Telles se salva

Por GLOBOESPORTE.COM Criciúma

Header CRICIUMA (Foto: Infoesporte)

BRUNO - GOLEIRO
Não teve culpa no gol e, de resto, foi pouco exigido.
Nota: 6

SUELITON - LATERAL-DIREITO
Muito bem no apoio, foi uma das principais armas, com cruzamentos.
Nota: 7

MATHEUS FERRAZ - ZAGUEIRO
Discreto, teve dificuldades com Vargas, mas se destacou com o gol da vitória.
Nota: 6

FÁBIO FERREIRA - ZAGUEIRO
Pivô da expulsão do Vargas, foi mais seguro que o companheiro.
Nota: 5,5


MARLON - LATERAL-ESQUERDO
Assim como Sueliton, agradou nas jogadas ofensivas. Deu assistência para o primeiro gol da partida.
Nota: 7

AMARAL - VOLANTE
Não conseguiu proteger a zaga quando exigido. Deu sorte com as expulsões do rival, tendo o trabalho facilitado.
Nota: 4,5

FABINHO - ATACANTE
Entrou no segundo tempo e perdeu grande chance de gol ao furar um chute.
Nota: 4,5

ELTON - VOLANTE
Aventurou-se em demasia ao ataque. Protagonizou lances importantes, mas também errou passes bisonhos.
Nota: 5

DANIEL CARVALHO - MEIA
Entrou bem, assustando o Grêmio sobretudo com lançamentos precisos. Mas faltou ser mais efetivo.
Nota: 5,5

LEANDRO BRASÍLIA - VOLANTE
Bastante participativo, mas pouco consequente.
Nota: 5,5

IVO - MEIA
Mais lúcido, fez boa parceria com Sueliton pela direita.
Nota: 6

GILSON - LATERAL-ESQUERDO
Entrou na vaga de Ivo perto do fim.
Sem nota.

CASSIANO - ATACANTE
Perdeu boas chances de gol.
Nota 5,5

WELLINGTON PAULISTA - ATACANTE
Experiente, marcou o primeiro gol e sempre preocupou a defesa rival
Nota: 7


Header GREMIO (Foto: Infoesporte)

DIDA - GOLEIRO
Sem culpa no gol, com boas defesas. Mas também um tanto vacilante.
Nota: 5

PARÁ - LATERAL-DIREITO
Pouco acrescentou no ataque, tratou de defender. Quando se aventurou na frente, simulou pênalti.
Nota: 5

WERLEY - ZAGUEIRO
Lesionou-se antes dos 20 minutos e deixou o campo.
Sem nota.

CRIS - ZAGUEIRO
Entrou na vaga de Werley e já falhou no primeiro gol, permitindo cabeceio na área. Seguiu falhando em alguns cruzamentos.
Nota: 4,5

BRESSAN - ZAGUEIRO
Teve um início complicado, com erros bobos. Mas se recuperou e, no segundo tempo, evitou gol sobre a linha.
Nota: 6

ALEX TELLES - LATERAL-ESQUERDO
Seguro. O melhor da defesa. Ainda tentou jogadas no ataque.
Nota: 6,5


MATHEUS BITECO - VOLANTE
Jogava bem até dar um soco no rival e ser expulso, aos 23 minutos do primeiro tempo.
Nota: 3

RAMIRO - VOLANTE
Deu belo lançamento para o gol de Zé Roberto. Sumiu no segundo tempo.
Nota: 5,5

ELANO - MEIA
Um dos piores do Grêmio. Saiu cansado no segundo tempo.
Nota: 3,5

GABRIEL - ZAGUEIRO
Entrou no lugar de Elano para segurar a pressão. Não conseguiu.
Nota: 5

ZÉ ROBERTO - MEIA
Muito esforço, pouca criação, mas um belo gol.
Nota: 6

VARGAS - ATACANTE
Estava bem na partida até ser expulso por agressão, denunciado pelo bandeirinha e deixando o time com nove em campo.
Nota: 3

BARCOS - ATACANTE
Assim como Elano, nem parecia estar em campo.
Nota: 3,5

KLÉBER - ATACANTE
Entrou na vaga de Barcos e conseguiu melhorar o ataque.
Nota: 5,5

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/07/atuacoes-parceria-entre-marlon-e-w-paulista-funciona-em-vitoria-do-tigre.html

Renato minimiza expulsão de Biteco, mas não alivia Vargas: 'É de seleção'

Atletas devem ser punidos pela direção do Grêmio devidos às expulsões contra o Criciúma na noite deste sábado. Avaliação será na segunda

Por GLOBOESPORTE.COM Criciúma, SC

A derrota do Grêmio por 2 a 1 para o Criciúma na noite deste sábado passou por dois momentos cruciais: as expulsões de Matheus Biteco e Vargas, no primeiro e no segundo tempo, respectivamente. Com apenas nove em campo, o Grêmio até tentou garantir ao menos um empate, sem sucesso. A avaliação foi externada pelo técnico Renato após a partida, que viu nos dois lances infantilidade por parte dos seus atletas (assista aos vídeos).

No entanto, o comandante minimizou a expulsão de Matheus Biteco, jovem de 18 anos e recém egresso das categorias de base do clube. Vargas, por outro lado, não foi aliviado. Mesmo sem ser tão mais velho - tem 23 anos -, conta com passagens por Europa, no Napoli, e seleção chilena. Experiente, portanto.

- Não vamos crucificar o Matheus pela expulsão. Ele errou, sabe disso, foi infantil na jogada. Mas o garoto estava bem no jogo. Já o Vargas não pode tomar uma atitude daquelas. É um jogador mais experiente, de seleção. Cometeu um erro infantil. Vamos conversar com os dois e haverá punição - afirmou.

renato grêmio criciúma (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA) 
Renato reconheceu os erros nas expulsões de seus atletas (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
 
Se dois de seus atletas erraram e comprometeram o desempenho geral da equipe, Renato viu nos seus demais jogadores muita luta e disposição para tentar reverter o resultado que não os favorecia. Por isso, abusou dos "parabéns" ao grupo em sua entrevista coletiva após a partida.

- O campo estava pesado, chovendo bastante, corremos muito, brigamos muito, não nos entregamos em momento algum. Esse foi o fator positivo. A equipe não se entregou. Buscamos o resultado até o fim do jogo. E isso foi o mais importante de tudo. Não vou cansar de dar os parabéns para a minha equipe hoje - disse.

Para o próximo final de semana, contra o Fluminense, na Arena, Renato terá de buscar alternativas para os dois atletas expulsos. Adriano, por outro lado, que cumpriu suspensão neste sábado, estará novamente a disposição. O Grêmio está na 6ª posição da tabela, com 12 pontos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/gremio/noticia/2013/07/renato-minimiza-expulsao-de-biteco-mas-nao-alivia-vargas-e-de-selecao.html

Vadão aprova Criciúma, mas ‘ansiedade em vencer’ atrapalhou

Treinador acredita que equipe não precisava tomar sufoco no final do jogo contra o Grêmio: ‘Os piores momentos foram quando estávamos vencendo’

Por João Lucas Cardoso Criciúma, SC

O último apito de Felipe Gomes da Silva foi um alívio para jogadores, torcida e técnico do Criciúma. Não apenas pelo time ter vencido a primeira partida desde a parada da Copa das Confederações. É que dos 30 minutos do segundo tempo em diante, com a vitória parcial de 2 a 1 – que seria confirmada (veja os gols em vídeo) -, o Grêmio cresceu e chegou a dar sufoco, mesmo com dois homens a menos em campo. Para o treinador Vadão, do Tigre, o fato tem nome:
 ‘ansiedade de vencer’.

- Pedimos para o time tocar a bola, pra quando o adversário tomasse iniciativa, aí sim criar espaço, até porque estávamos com dois a mais. Mas a gente estava demasiadamente ansioso pra vencer. Não conseguíamos, parece que travou. Caía pra lateral, pra escanteio, e o Grêmio, mesmo com dois a menos, manteve uma pressão até o final do jogo, embora a gente tivesse uma chance boa pra fazer (mais gols). Num todo, a equipe jogou bem. E, por incrível que pareça, os piores momentos foram justamente quando estávamos vencendo. Quando a gente estava empatando, fizemos um jogo muito bom, contra um adversário muito qualificado. Por isso, temos que valorizar a vitória. Os erros que cometemos, claro, vamos conversar. Dou um desconto pela ansiedade, mas não pode mais acontecer - alertou, na sala de imprensa Clésio Búrigo, no estádio criciumense, após entrevista coletiva.


Vadão técnico Criciúma (Foto: Fernando Ribeiro / Criciúma EC) 
Técnico Vadão manda aviso aos jogadores sobre ansiedade: 'Não pode mais acontecer'(Foto: Fernando Ribeiro / Criciúma EC)
 
Parabéns ao Felipe
Mesmo que afirme não gostar de comentar sobre arbitragem, nas últimas partidas do Criciúma Vadão fez algumas queixas em relação aos homens que comandam a partida. Neste sábado, porém, o treinador aprovou a conduta do trio. E mais: se o paranaense Felipe Gomes da Silva seguir com atuações similares a que fez no Heriberto Hülse, aponta o técnico, pode ser destaque nacional.

- Tivemos uma grande arbitragem, porque ele apitou sem olhar a camisa, e isso pro Criciúma tem um valor extraordinário. Em outras oportunidades já fomos prejudicados porque a camisa pesou, como foi o caso do Fabinho contra o Flamengo, inclusive no julgamento. O bandeira (Bruno Boschilia) também teve uma coragem muito grande na segunda expulsão (do atacante Vargas). Nem fui cumprimentar a arbitragem pra não dizerem que fui fazer média porque vencemos. Então falo aqui (na coletiva após a partida) pra deixar o meu registro, porque de vez em quando também reclamo da arbitragem. Esse árbitro tem tudo pra ser um dos melhores do futebol brasileiro, porque ele não olha a camisa. Ele olha o jogo. Então, parabéns pra arbitragem.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/criciuma/noticia/2013/07/vadao-aprova-criciuma-mas-ansiedade-em-vencer-atrapalhou.html

Torcida do Criciúma não sai do estádio e canta em celebração

Cânticos nas arquibancadas são ouvidos pelo técnico Vadão, durante entrevista coletiva, e treinador agradece o apoio em jogo ante o Grêmio

Por João Lucas Cardoso Criciúma, SC

A cena de depois do apito final diante do Flamengo foi repetida após o confronto ante o Grêmio, no Heriberto Hülse. No entanto, a diferença de motivo fez a mais recente, na noite deste sábado, ser, ao menos, mais vibrante. A torcida do Criciúma demorou a arredar pé do estádio. Depois da partida diante do Fla, a torcida ficou na arquibancada para cantar em sinal de apoio à equipe após a derrota. Contra os gaúchos, foi para comemorar.

torcida criciúma Heriberto Hülse (Foto: João Lucas Cardoso) 
Torcida do Criciúma vibra com o triunfo diante do Grêmio (Foto: João Lucas Cardoso)
 
No mês passado, antes da parada da Copa das Confederações, o Criciúma perdeu em casa para o Flamengo por 3 a 0. Um grupo de torcedores não saiu da arquibancada para manifestar apoio à equipe. A manifestação, inclusive, ocorreu enquanto o técnico Vadão concedia entrevista coletiva. Neste sábado, foi semelhante, mas havia um tom de vibração. O torcida, em maior número que na outra ocasião, comemorou a reabilitação da equipe, que venceu a primeira desde o recesso no calendário de competições nacionais.

Na sexta-feira, o técnico Vadão revelou que um grupo havia enviado cartas ao elenco para demonstrar que estaria junto do time depois da eliminação precoce na Copa do Brasil, diante do Salgueiro. Dito e feito: mais de 12 mil estiveram no estádio, a maioria em prol do tricolor de SC. O treinador agradeceu pela nova manifestação da torcida e espera que continue.


- Ela foi além, foi além, como tem sido sempre. Serve de um grande exemplo, que mesmo com todo esse momento difícil que a gente estava passando, nós conseguimos manter uma equipe equilibrada, quem se desequilibrou foi o próprio Grêmio, que vinha de vitória, de uma situação mais confortável, e está aí um exemplo. Se a torcida estiver a favor e a gente também fizer a nossa parte, essa união é que vai nos levar à permanência na Série A. Então foi importante pro todo mundo, pro grupo de jogadores e pra torcida. Mostrou que unidos vamos superar os problemas e chegar lá - disse o treinador.

Passado mais de uma hora depois do fim do jogo, ainda havia vozes entoando cânticos das arquibancadas nas ruas do bairro Comerciário, onde fica o Heriberto Hülse.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/criciuma/noticia/2013/07/torcida-do-criciuma-nao-sai-do-estadio-e-canta-em-celebracao.html

Com dois expulsos, Grêmio não suporta o Criciúma e sua torcida: 2 a 1

Torcedores no Heriberto Hülse vibram com gols de Wellington Paulista e Matheus Ferraz, e Tigre decreta primeira derrota de Renato Gaúcho

A CRÔNICA 
 
por João Lucas Cardoso

A valentia do Grêmio foi grande, mas não deu para conter o Criciúma somente com este atributo. O time gaúcho saiu atrás no marcador quando já tinha um homem a menos ainda no primeiro tempo, mas conseguiu o empate. Depois, com mais um jogador expulso, não teve como segurar os donos da casa, embalados pela maioria das 12.719 vozes no estádio Heriberto Hülse na noite deste sábado. O Tigre aproveitou as expulsões de Matheus Biteco e Vargas para pressionar o adversário e sair com uma importante vitória pelo placar de 2 a 1.

Espantando o frio, a partida começou quente, com chances para os dois lados. Mas o Grêmio gelou em dois momentos da etapa inicial. Primeiro com a expulsão de Matheus Biteco. Pouco depois com o gol de Wellington Paulista. Mesmo com um a menos, o time gaúcho chegou ao empate, com um gol de Zé Roberto. Porém, com a expulsão de Vargas na segunda etapa, os gremistas passaram sufoco. Só deu Criciúma até o final. O gol era questão de tempo. De tanto pressionar, Matheus Ferraz acabou marcando o segundo gol do Tigre, que decretou a primeira derrota de Renato Gaúcho e freou pelo menos até o fim desta rodada as pretensões do Tricolor Gaúcho de chegar ao G-4.

- A gente lutou e batalhou, infelizmente não foi o resultado que a gente queria. Demos o máximo aqui. Mas, infelizmente, com dois jogadores a menos, é complicado. É levantar a cabeça na semana que temos para trabalhar. Vamos pegar o Fluminense em casa e fazer de tudo para ganhar - afirmou o lateral Pará, do Grêmio.

No lado do Criciúma, o goleiro Bruno disse que as expulsões de Matheus Biteco e Vargas contribuíram. Porém, acredita que o êxito do Tigre foi conseguir aproveitar a situação.

- Soubemos jogar com dois a mais, fomos inteligentes. Mesmo quando estava onze contra onze, a gente estava bem no jogo. Depois que os jogadores deles foram expulsos conseguimos ter um domínio grande no jogo, e o resultado está aí: muito importante essa vitória – concluiu, na saída de campo.

Na nona rodada do Campeonato Brasileiro, o Criciúma vai ao Rio de Janeiro. No sábado (27) encara o Vasco, às 18h30m, em São Januário. Já o Grêmio enfrenta o Fluminense no domingo (28), às 16, na Arena.

lance de jogo entre grêmio e Criciúma Série A (Foto: Fernando Ribeiro / Futura Press) 
Werley e Leandro Brasília disputam bola no Heriberto Hülse (Foto: Fernando Ribeiro / Futura Press)
 
Fogo contra fogo
Desde o início, o Tigre buscava o ataque na tentativa de fazer balançar a rede do experiente goleiro Dida. Logo aos sete minutos, Wellington Paulista ajeitou para Leandro Brasília, que vinha de trás, chutar no canto esquerdo. Dida defendeu, mas no rebote Elton mandou pro gol. A comemoração só não foi completa, pois o auxiliar Luiz Henrique Souza Santos marcou impedimento na jogada.



A resposta gremista ocorreu quatro minutos depois. Vargas invadiuu a área, mas o arqueiro Bruno saiu no pé do atacante. Na sobra, Matheus Biteco tentou acertar o gol vazio. No entanto, o zagueiro Fábio Ferreira conseguiu tirar em cima da linha. O lance animou o time gaúcho e diminuiu por alguns minutos o ímpeto ofensivo do Criciúma.


Porém com a entrada de Cris no lugar de Werley, que saiu contundido, e com a expulsão de Matheus Biteco após revidar com um soco uma falta cometida por Leandro Brasília, o Tigre voltou a pressionar novamente até marcar o primeiro gol. Após rápida jogada, aos 25, Marlon cruzou da esquerda na medida para Wellington Paulista, que se antecipou ao zagueiro Cris e mandou a bola para o fundo da rede. Criciúma 1 a 0.


Em desvantagem no plcar, o Grêmio passou a se defender a espera de um deslize da equipe catarinense, que acabou acontecendo. Após Elton e Leandro Brasília trocarem passes com displicência, Ramiro tomou a bola e tocou para Zé Roberto, que da meia lua chutou para empatar a partida.

Pressão que dá certo
Ciente de que precisava carregar o time no grito, a torcida da casa começou o segundo tempo sendo mais atuante que o Criciúma em campo. Aos 8, Vargas deu um chute em Amaral após receber uma falta e foi dedurado ao árbitro pelo assistente Bruno Boschilia. O atacante gremista acabou sendo expulso. Com dois jogadores a mais, o Tigre buscou aumentar o seu poder de ataque. Vadão sacou o volante Elton e botou o meia Daniel Carvalho no jogo.

Com fogo renovado, fez o técnico Renato Gaúcho suar frio aos 16. Em jogada colorada, Daniel Carvalho colocou na frente para Cassiano, que foi emprestado ao Tigre pelo Inter. O atacante tocou na saída de Dida, mas o zagueiro Bressan conseguiu afastar o perigo.

Renato Gaúcho ainda tentou atuar com três zagueiros, com a entrada de Gabriel na vaga de Elano como forma de conter os avanços do Tigre. Já Vadão fez o inverso ao tirar um volante e colocar um atacante. Com o trio ofensivo formado por Fabinho, Cassiano e Wellington Paulista, o gol da vitória não demorou muito para sair.

Aos 29, Daniel Carvalho colocou na ponta direita para Sueliton cruzar rasteiro e Matheus Ferraz chegar chutando para fazer o segundo gol do Criciúma. Valente mesmo com dois jogadores a menos, o Grêmio ainda buscou o ataque, sobretudo através de jogadas de bola parada. Aos 44, Kleber recebeu passe de Zé Roberto e fez o goleiro Bruno praticar uma ótima defesa, que garantiu a vitória e a alegria da maioria dos torcedores presentes no estádio Heriberto Hülse.


 
FONTE:

‘The voice das torcidas’: Thalita Pertuzatti canta seu amor pelo Bota

Inspirada em Garrincha, cantora grava clipe com músicas da torcida alvinegra

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Campeão carioca, o Botafogo é o primeiro clube a ter a sua “voice da torcida” publicada. Thalita Pertuzatti , finalista do time de Claudia Leitte na primeira edição do programa,  gravou o clipe fazendo uma junção de duas músicas. Para abrilhantar ainda mais o vídeo, o GLOBOESPORTE.COM convidou o humorista Hélio de La Peña e a gandula musa Fernanda Maia. O clipe tem ainda a participação especial de quatro jogadores do atual elenco. Será que eles têm jeito para cantar? Confira acima.

Thalita foi escolhida para cantar a música do Botafogo por sua identificação com o clube. Ao receber a ligação da produção falando do projeto, a resposta imediata foi:
- Só gravo se for a do Botafogo.

the voice times cariocas rio de janeiro (Foto: Alexandre Durão/Globoesporte.com) 
Thalita gravou o clipe do Botafogo (Foto: Alexandre Durão/Globoesporte.com)
 
Pedido feito, pedido atendido. E Thalita se esforçou para gravar uma versão que pudesse agradar à torcida. Sem mexer na letra das arquibancadas, a cantora colocou o seu estilo em composições conhecidas dos fãs alvinegros. Confira abaixo um bate papo  em que Thalita responde a três perguntas para testar seu amor pelo Glorioso.

Clique aqui e confira a galeria de fotos da gravação do programa 


Tem algum jogo inesquecível do seu time?
Claro que tem um inesquecível. O Campeonato Carioca em que o Loco Abreu fez aquele gol de cavadinha no Flamengo. Impossível esquecer.


Qual seu ídolo no clube?
Tem muitos jogadores que eu idolatro no Botafogo. Mas tem um especial. Meu ídolo é o Garrincha. Como ele conseguia com aquelas perninhas curvadas fazer aquelas jogadas (risos)? As pernas dele são tortas como as minhas. Temos uma identificação aí (risos).


Como surgiu a paixão pelo clube?
Foi desde pequena. Acho que sempre torci para o time, mas só comecei a acompanhar de perto depois de mais velha.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/05/voice-das-torcidas-thalita-pertuzatti-canta-seu-amor-pelo-bota.html

Atuações: Jefferson garante vitória alvinegra; zaga do Náutico vai mal

Goleiro faz cinco boas defesa e é decisivo no 2 a 0, gols de Elias e Renato. No Timbu, Jean Rolt, William Alves e meia Marcos Vinícius decepcionam

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Header Botafogo (Foto: Infoesporte)

JEFFERSON - GOLEIRO
Grande atuação. Trabalhou pouco no primeiro tempo. Depois, fez cinco defesas importantes no segundo, a principal delas num chute cruzado de Jones Carioca.
Nota: 7



GILBERTO - LATERAL-DIREITO
Começou bem, apresentando-se com frequência no ataque, depois oscilou. Acabou recebendo cartão amarelo por matar uma jogada que sairia nas suas costas. Deu lugar a Edilson nos dez minutos finais.
Nota: 6

EDILSON - LATERAL-DIREITO
Buscou jogo nos minutos que esteve em campo. Teve o mérito da disposição.
Nota: 6

BOLÍVAR - ZAGUEIRO
Forçou alguns passes na saída de bola e nos lances mais agudos, esteve mal, perdendo praticamente todas no mano a mano para Rogério e Jones Carioca.
Nota: 4,5

DÓRIA - ZAGUEIRO
Mais combativo e menos afoito que o companheiro, ainda acertou um belo chute na trave.
Nota: 6,5

JULIO CESAR - LATERAL-ESQUERDO
Apertado pela marcação de Rogério e de Auremir, errou alguns passes bobos. Teve atuação discreta.
Nota: 5,5


GABRIEL - VOLANTE
Tentou rodar a bola, mas pensar o jogo não é seu forte. Esteve bem na marcação, com vários desarmes.
Nota: 6,5


RENATO - VOLANTE
Curiosamente, foi pouco notado até fazer o gol, o segundo do Botafogo. Completou bem, de cabeça, o centro de Lodeiro.
Nota: 6


LODEIRO - MEIA
Ainda não recuperou o futebol de antes da Copa das Confederações. Até se mexeu bastante, mas sofreu com os volantes adversários. Redimiu-se ao dar o passe para o gol de Renato.
Nota: 6

VITINHO - MEIA
Chamou o jogo, mas foi desarmado na maioria das jogadas individuais que tentou. Quando bateu em gol também não foi feliz. Acabou saindo no intervalo.
Nota: 5,5


ELIAS - ATACANTE
Entrou no intervalo em lugar de Vitinho e só precisou de quatro minutos para abrir o placar, em seu primeiro gol pelo Botafogo. Depois, mostrou presença, mas perdeu uma boa chance de cabeça.
Nota: 6,


SEEDORF - MEIA
Chamou atenção ao combater um contra-ataque do Náutico, em que deixou a bola limpa para Jefferson. Criou menos jogadas que de costume. Na melhor delas, pôs a bola na cabeça de Elias, que testou para fora.
Nota: 6



LUCAS ZEN - VOLANTE
Entrou já no final na vaga de Seedorf.
Nota: Sem nota.


RAFAEL MARQUES - ATACANTE
Cercado pela marcação, saiu da área em busca da bola. Errou mais que acertou, mas teve o mérito de criar a jogada do gol de Elias.
Nota:6



Header NAUTICO (Foto: Infoesporte) 
 
RICARDO BERNA - GOLEIRO
Acabou trabalhando pouco, apesar de o Botafogo ter toda a iniciativa do jogo. Sem culpa nos gols.
Nota: 6


AUREMIR - LATERAL-DIREITO
Teve trabalho com as investidas de Vitinho e Júlio César por seu setor, mas deu conta do recado. Nulo ofensivamente. Passou a jogar como volante na metade do segundo tempo.
Nota: 5,5


JEAN ROLT - ZAGUEIRO
Esteve bem enquanto o Náutico uniu-se inteiro na marcação. Depois, deu espaço aos homens de frente do Botafogo e ficou olhando Renato cabecear no lance do segundo gol.
Nota: 4,5


WILLIAM ALVES - ZAGUEIRO
Afobado, rebateu mal algumas bolas e ainda falhou no lance do gol de Elias, permitindo que o atacante escapasse livre e chutasse cruzado.
Nota: 4,5


ELTINHO - LATERAL-ESQUERDO
Arriscou o único chute perigoso do Náutico na primeira etapa. Permitiu que Rafael Marques criasse a jogada do primeiro gol botafoguense. O cruzamento para o segundo gol também saiu do seu setor.
Nota: 5


ELICARLOS - VOLANTE
Bastante combativo. Ficou plantado à frente da defesa. Cumpriu sua função de forma burocrática, mas relativamente eficiente. Saiu mais por cansaço.
Nota: 6

MARANHÃO - LATERAL-DIREITO
Entrou no segundo tempo, quando o time já perdia. Bastante discreto.
Nota: 5,5


RODRIGO SOUTO - VOLANTE
Teve méritos na marcação dos meias alvinegros. Saiu quando o Náutico precisava atacar mais.
Nota: 6


HUGO - ATACANTE
Viu seu time ser dominado nos 17 minutos em que atuou e não produziu jogadas importantes.
Nota: 5,5


DERLEY - VOLANTE
Melhorou em relação às partidas em que viu-se obrigado a armar. Compôs bem o setor de marcação.
Nota: 6


MARCOS VINICIUS - MEIA
Ajudou na marcação, mas errou os passes que poderiam gerar bons contra-ataques para o Náutico. Foi bem substituído.
Nota: 4,5

OLIVERA - ATACANTE
Entrou em lugar de Marcos Vinícius, mas também passou quase despercebido.
Nota: 5,5


ROGÉRIO - ATACANTE
Seu empenho principal foi marcar as subidas do lateral Júlio César. Como atacante, apareceu só no segundo tempo e deu trabalho a Bolívar.
Nota: 6


JONES CARIOCA - ATACANTE
Foi bem em lances isolados pela esquerda. Quase marcou num chute cruzado.
Nota: 6


HONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/07/atuacoes-jefferson-garante-vitoria-alvinegra-zaga-do-nautico-vai-mal.html

Marcado individualmente, Seedorf vê mais espaço ao Bota: 'Facilita o jogo'

Holandês valoriza vitória, diz não se incomodar em ser vigiado de perto por adversários e brinca com Derley, seu marcador: 'Ele sofreu bastante, né?'

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Estrela do Botafogo, Seedorf foi a maior preocupação do Náutico para tentar sair de São Januário com um resultado positivo. Mas mesmo colando um jogador para seguir cada passo do craque holandês, o Alvinegro venceu o jogo por 2 a 0 (veja os melhores momentos ao lado) na noite deste sábado. Marcado individualmente por Derley, o camisa 10 botafoguense dessa vez teve uma atuação discreta, não balançou a rede nem conseguiu dar assistências, mas nada que incomode o jogador. Segundo ele, este tipo de marcação acaba ajudando a abrir espaços para os companheiros.

- Isso facilita o jogo, significa que teremos outros jogadores livres, como o Renato (autor do segundo gol). Eu não me importo. Consegui fazer minhas jogadas, e eles estão me dando diferença quando colocam alguém para me marcar - observou o holandês, que brincou com a marcação homem a homem que sofreu do volante alvirrubro.

- Ele sofreu bastante, né?
Após um primeiro apático, em que chegou a ser vaiado pela torcida em São Januário, o Botafogo reagiu no segundo tempo e conquistou a vitória que o levou de volta ao topo do Campeonato Brasileiro com 16 pontos. Coritiba e Vitória ainda podem ultrapassar o Alvinegro no complemento da rodada neste domingo, mas para Seedorf o importante foi não perder pontos contra o Náutico, que está na lanterna da competição.

- Esses jogos são os que fazem diferença, pois existe a obrigação de ganhar os três pontos. Merecemos a vitória - analisou.

Seedorf botafogo náutico são Januário Série A (Foto: VItor Silva / SSPress) 
Seedorf é acompanhado de perto por Derley, seu marcador individual no jogo (Foto: VItor Silva / SSPress)
 
Na próxima rodada, o Botafogo terá o clássico contra o Flamengo, no Maracanã. Mas antes o time volta suas atenções para a Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, o time vai a Florianópolis enfrentar o Figueirense no Orlando Scarpelli. Como venceu o primeiro jogo por 1 a 0, o Alvinegro se classifica até com um empate para as oitavas de final do torneio.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/07/marcado-individualmente-seedorf-ve-mais-espaco-ao-bota-facilita-o-jogo.html

Oswaldo valoriza experiência contra o Náutico para o futuro no Brasileiro

Treinador alerta que Botafogo ainda não havia passado pela dificuldade de encarar uma barreira defensiva como a do Timbu no Campeonato Brasileiro

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Depois de confrontos como mandante contra Santos, Cruzeiro e Fluminense, o Botafogo encarou o Náutico, neste sábado, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. A vitória por 2 a 0, em São Januário (confira os melhores momentos no vídeo ao lado), deixou o time na liderança da competição pelo menos até o início dos jogos deste domingo, quando Coritiba e Vitória podem ultrapassá-lo. A experiência de vencer a retranca do adversário, com gols apenas no segundo tempo, foi valorizada por Oswaldo de Oliveira. O técnico lembrou que nos outros jogos o time enfrentou rivais que também jogaram no ataque em busca da vitória. Neste sábado, a situação foi bem diferente contra o lanterna da competição.

- Enfrentamos uma barreira que ainda não havíamos encontrado no Brasileiro. Em Volta Redonda, Santos e Cruzeiro saíram para jogar de igual para igual. Essa foi nossa primeira experiência desse tipo, com exceção daquele segundo tempo com o Grêmio, depois que conseguiram a vantagem. Felizmente, conseguimos evoluir no jogo e fizemos o segundo gol - analisou Oswaldo.

A situação não foi surpresa para o treinador. Como o Náutico estava na última posição, Oswaldo esperava uma retranca também pelo que o Botafogo vem rendendo na competição, com cinco vitórias e um empate em oito rodadas disputadas, chegando a 16 pontos.

- Tinha mais ou menos ideia do que poderia acontecer. O Náutico vem de derrotas sucessivas, precisando pontuar e era admissível. Precisavam se precaver, e o Zé Teodoro armou muito bem o time no aspecto defensivo com uma marcação individual do Derley sobre o Seedorf. Encontramos muitas dificuldades no primeiro tempo embora tenhamos comandado o jogo, mas agredimos pouco, com pouca presença na área a finalizações - explicou.

oswaldo de oliveira botafogo náutico são Januário Série A (Foto: Satiro Sodré / SSPress) 
Oswaldo furou a retranca do Náutico com Elias e Rafael Marques abertos (Foto: Satiro Sodré / SSPress)
 
No intervalo do jogo, Oswaldo colocou o atacante Elias no lugar de Vitinho. O jogador teve boa participação e abriu o placar no começo do segundo tempo, ajudando o time a vencer e voltar a ocupar a liderança da competição.

- Coloquei o Elias para de forma organizada furar o bloqueio. O Rafael Marques foi muito feliz e isso não é novidade. Fez uma jogada muito boa, com tranquilidade para o Elias finalizar da forma como vem treinando - comemorou.

Na próxima rodada, o Botafogo terá o clássico contra o Flamengo, no Maracanã. Mas antes o time volta suas atenções para a Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, o time vai a Florianópolis enfrentar o Figueirense no Orlando Scarpelli. Como venceu o primeiro jogo por 1 a 0, o Alvinegro se classifica até com um empate para as oitavas de final do torneio.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/07/oswaldo-valoriza-experiencia-contra-o-nautico-para-o-futuro-no-brasileiro.html

Elias se emociona com primeiro gol e sonha com mais espaço no Botafogo

Atacante tem o nome gritado pela torcida ao deixar o campo e admite que não viu sequer quem deu o passe para o gol que abriu o placar do jogo

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Elias entrou e, rapidamente, mudou o jogo para o Botafogo. Como um raio, invadiu a área do Náutico e, em sua primeira chance, abriu o caminho para a vitória por 2 a 0 que levou o time à liderança do Brasileiro (veja vídeo com melhores momentos). O primeiro gol com a camisa alvinegra emocionou o atacante, de 26 anos, que chegou do Resende disposto a conquistar seu espaço. Com a atuação deste sábado em São Januário, definitivamente deu um passe importante nesse sentido.

- Estou muito feliz, não tem como uma pessoa não se emocionar, sair de campo com uma vitória como essa e a torcida gritando meu nome. O grupo é muito bom, tenho que esperar minha oportunidade. Quando o Oswaldo precisar, vou estar disposto a ajudar. Muitos não acreditaram, e o grupo me recebeu de uma forma que é de se emocionar. Acho que não vou conseguir nem dormir. - resumiu.

elias botafogo náutico são Januário Série A (Foto: VItor Silva / SSPress)Atacante Elias comemora seu primeiro gol com a camisa do Botafogo (Foto: VItor Silva / SSPress)
 
Com a adrenalina em alta por ter acabado de entrar na partida e tambem pela velocidade do lance, Elias mal viu que lhe deu a assistência. Na saída do gramado, ainda estava em dúvida. A única certeza é de que o passe preciso pode abrir seu caminho em General Severiano.

- Foi o Seedorf. Não? Não vi se foi o Seedorf ou o Rafael, mas foi um passe maravilhoso. E com esse passe maravilhoso pude fazer o gol.

O sentimento de Elias é de gratidão. Diante do Náutico, ele recebeu sua chance, mas já retribuiu com algo muito valioso. A vitória que deixa o Botafogo dormir na liderança do Campeonato Brasileiro.

- É meu primeiro gol com a camisa do Botafogo. Agora é dar continuidade. Primeiro quero agradecer a Deus, minha família e meus companheiros, que têm me apoiado muito. Agradeço também ao professor Oswaldo de Oliveira, que tem me ajudado bastante e me deu esta oportunidade de mostrar meu futebol.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/07/elias-se-emociona-com-primeiro-gol-e-sonha-com-mais-espaco-no-botafogo.html

Com bom segundo tempo, Botafogo vence o Náutico e dorme na liderança

Elias marca seu primeiro gol com a camisa alvinegra, e Renato completa o placar. Time agora torce por tropeços de Coritiba e Vitória no domingo

A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

Diante de uma forte retranca, o Botafogo precisou chacoalhar as coisas para tirar o Náutico do caminho e conseguir uma importante vitória por 2 a 0 neste sábado, em São Januário. Importante não só porque levou o time à liderança do Campeonato Brasileiro, mas também porque cria uma atmosfera positiva e inflama o torcedor para a volta ao Maracanã, no clássico contra o Flamengo, no próximo domingo, dia 28.

Depois de um primeiro tempo apático e enrolado do time, Elias, que acabara de entrar no intervalo, abriu o caminho para a vitória no início da etapa final. O jogador marcou seu primeiro gol com a camisa do Botafogo. O volante Renato, com pinta de centroavante, ampliou de peixinho dentro da pequena área.

- É difícil não se emocionar ao sair de campo e ouvir a torcida gritar o seu nome - afirmou Elias, contratado ao Resende. - Quando o Oswaldo precisar, vou estar disposto a ajudar. Muitos não acreditavam, e o grupo me recebeu de uma forma que é de se emocionar. Acho que não vou conseguir nem dormir.

O time de Oswaldo de Oliveira chegou aos 16 pontos e precisa torcer por tropeços de Coritiba e Vitória neste domingo para terminar a oitava rodada na ponta. Antes de pegar o Flamengo, no entanto, o Alvinegro enfrenta o Figueirense na quarta-feira, em Florianópolis, pela Copa do Brasil.

O Náutico, que só saiu para o ataque após levar o primeiro gol, conseguiu algumas boas jogadas no segundo tempo e exigiu cinco defesas difíceis de Jefferson. O time segue na lanterna do Brasileiro, com apenas quatro pontos em oito partidas. Na próxima rodada, enfrenta o Internacional na Arena Pernambuco, às 16h (de Brasília) de domingo.

rafael marques elias botafogo náutico são Januário Série A (Foto: Satiro Sodré / SSPress) 
Elias recebe o cumprimento de Rafael Marques, autor do passe para o gol (Foto: Satiro Sodré / SSPress)
 
Dificuldades para furar a retranca
Não dá para dizer que o Botafogo se surpreendeu com a postura do Náutico. A estratégia era conhecida, até porque tem marcado todas as atuações do time pernambucano no Brasileiro: fechadinho na defesa, com todos os jogadores atrás da linha do meio-campo, para tentar a sorte em algum contra-ataque. Não à toa está na laterna da competição. Ainda assim, os comandados de Oswaldo de Oliveira tiveram muitas dificuldades para furar o bloqueio.

Depois de um começo afobado, o Alvinegro passou rodar a bola, do lateral-direito Gilberto até Julio Cesar, pela esquerda, em busca de espaços. Seedorf tentava dar o toque de qualidade, Lodeiro se movimentava sem parar, Rafael Marques saía da área para buscar o jogo, mas o time carecia das armas mais importantes contra a retranca: velocidade e qualidade. Muito toque de lado, bolas alçadas na área ainda do bico da área e pouca objetividade. Tanto que mesmo com 68% de posse de bola no primeiro tempo, o Botafogo mal sujou o uniforme do goleiro Ricardo Berna.

Ricardo berna náutico botafogo cachorro são Januário Série A (Foto: Dhavid Normando / Futura Press) 
Vida de cão: Berna tenta, sem sucesso, tirar animal de campo (Foto: Dhavid Normando / Futura Press)
 
Elias entra e abre o placar
Diante de um obstáculo espinhoso, ter estrela pode ser a diferença para o sucesso. E a decisão de Oswaldo de Oliveira de lançar Elias após o intervalo, no lugar de Vitinho, deu resultado imediato. Rafael Marques, já vaiado pela torcida logo no início do segundo tempo, saiu mais uma vez da área, mas dessa vez conseguiu espaço, fez grande jogada e deixou Elias na cara do gol. O atacante tocou com categoria no canto: 1 a 0.

Logo após o gol, um cachorro invadiu o gramado, assim como a mascote Biriba fazia no campo de General Severiano no final da década de 1940, para comemorar os gols do time. Um sinal? Fato é que o Alvinegro passou a se sentir mais confiante, em casa, mesmo em São Januário. O Náutico saiu um pouco, forçou a defesa do Botafogo, mas também deixou espaços. Do outro lado, Dória foi à frente e acertou a trave.


Depois de rondar a área pernambucana inúmeras vezes, o Botafogo ampliou de uma forma pouco usual. Não pela jogada de Lodeiro, o incansável motor do meio-campo, mas pelo destino do seu cruzamento, que encontrou o volante Renato dentro da pequena área para completar de peixinho. Vitória assegurada e liderança na mão. Pelo menos até este domingo, quando a missão será secar os rivais.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2013/20-07-2013/botafogo-nautico.html

 

Reinaldo entra e garante vitória do Paraná no primeiro toque em campo

Após se recuperar, atacante precisa de apenas um leve empurrão para marcar o segundo gol paranista e ganhar moral na equipe tricolor

Por GLOBOESPORTE.COM Curitiba

O atacante Reinaldo não precisou de muito para fazer as pazes com a rede. Na vitória do Paraná Clube sobre o América-RN bastou um toque em quatro minutos em campo para ele se consagrar. O colega Paulo Sérgio já tinha aberto o placar, após cobrança de pênalti, mas se machucou no mesmo lance do gol.

Sem condições, Paulo saiu, e Reinaldo assumiu a vaga. Antes de entrar em campo, o técnico Dado Cavalcanti só deu uma orientação: "A sua função é fazer gol". O atacante seguiu a ordem na medida. Após um bom cruzamento de Moacir, ele deu um toque inteligente para completar.
- Fui feliz na minha primeira finalização. Mérito do trabalho da semana. A Série B é muito difícil e qualquer oportunidade precisa ser aproveitada. Temos que fazer gols. Se der para fazer três ou quatro, tem que ser assim - disse, na saída de campo.

O atleta conseguiu marcar o seu primeiro gol após retornar de recuperação. Na disputa por uma vaga no time titular, o jogador conseguiu dar um passo importante, já que Paulo Sérgio é dúvida para o próximo jogo.

O Tricolor só volta a campo no sábado que vem, quando recebe o Ceará na Vila Capanema, às 16h20m (de Brasília). O Paraná está na sexta colocação com 15 pontos, um a menos que o quarto colocado.

Reinaldo Paraná Coritiba comemoração gol (Foto: Divulgação / Site oficial do Paraná Clube) 
Reinaldo conseguiu marcar gol no retorno, além de boa movimentação (Foto: Divulgação / Site oficial do Paraná Clube)
 
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Paraná dispara goleada de 4 a 0 no América-RN e se aproxima do G-4

Tricolor não deu chances para o Mecão, que amarga situação delicada na zona do rebaixamento. Equipes aguardam final da nona rodada

A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

O Paraná Clube não teve dificuldades para superar o América-RN e afundar mais a situação do rival nordestino, que está na zona do rebaixamento. Em casa, o Tricolor aproveitou a noite fria em Curitiba para fazer 4 a 0 e continuar na briga pelo G-4 da Série B. Os atacantes Paulo Sérgio, Reinaldo e Felipe Amorim, além do meia Moacir foram os responsáveis pelo placar.

O começo do jogo foi equilibrado, com um Mecão bem postado e com a marcação adiantada. Mas a dificuldade da equipe da casa só durou 19 minutos. Paulo Sérgio teve que chutar três vezes para converter um pênalti que ele mesmo sofreu. Machucado, o jogador saiu e deu espaço para Reinaldo, que ampliou no primeiro lance dele no jogo.

Paraná 4 x 0 América-RN (Foto: Divulgação / Site oficial do Paraná Clube) 
 Paraná  jogou fácil e goleou o América-RN (Foto: Divulgação / Site oficial do Paraná Clube)
 
A etapa final começou com um domínio maior do Tricolor. Sem chance para o Mecão, o Paraná precisou de 40 segundos para ampliar, após um chute de Moacir. Precisando do resultado, o América-RN conseguiu equilibrar o jogo, mas o excesso de passes errados propiciava contra-ataques. Em um deles, Felipe Amorim saiu em velocidade e conseguiu garantir a vitória com o quarto gol.

O Tricolor segue na busca pelo G-4 e aguarda o término da rodada para saber a real situação, no fim da tarde de sábado, quando a nona rodada será finalizada. Por enquanto, o Tricolor está com 15 pontos, um a menos que o quarto colocado, na sexta posição. A situação do Mecão é mais complicada, com apenas seis pontos, na vice-lanterna da Série B.

O próximo compromisso das equipes será na próxima semana. O Mecão entra em campo na sexta-feira para enfrentar o Goiás, no Serra Dourada, às 21h (de Brasília). No sábado é a vez do Tricolor continuar na Vila e receber o Ceará, às 16h20m.

Atacantes inspirados no Paraná; defesa fora de sintonia no América-RN
O frio não espantou os marcadores do América-RN em campo. Após saírem de uma temperatura média de 28ºC em Natal, os atletas da equipe nordestina encararam uma noite de 10ºC em Curitiba. Mesmo assim, as orientações do técnico Roberto Fernandes foram seguidas à risca: não deixar o Paraná ter espaço no ataque, com uma marcação adiantada.

Mas faltou qualidade para segurar a veloz equipe paranista. A falta de sintonia entre os marcadores deixou espaço, que foram aproveitados. O primeiro lance foi uma precipitação do zagueiro Edvânio, que parou o atacante Paulo Sérgio. O próprio centroavante foi para a cobrança, mas precisou de três chutes para abrir o placar.

No lance do gol, Paulo Sérgio lesionou o tornozelo e precisou deixar o gramado. Não fez tanta falta, já que o sucessor Reinaldo estava inspirado. O primeiro toque dele na bola foi para fazer o segundo e ampliar o marcador a favor da equipe da casa. Com 31 minutos, ele recebeu bom cruzamento de Moacir e completou para o fundo das redes.

Assim que retornou o segundo tempo, o Mecão não teve tempo de reação. No primeiro minuto, Felipe Amorim desceu pela direita, colocou a bola na área, e Moacir finalizou com precisão. 3 a 0 para o Tricolor da Vila. O América-RN conseguiu equilibrar mais a partida, com mais investidas ofensivas.

Só que a transição entre defesa e ataque não conseguiu melhorar, com muitos passes errados, Esperto, Felipe Amorim aproveitou um erro e avançou até sair na cara do goleiro Andrey e tocar, conscientemente, para dar números finais ao jogo.

 
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Rio 2016: prefeitura divulga nova foto com projeção do Parque Olímpico

Imagem mostra uma profusão de cores e formas nos locais de competição dos Jogos Olímpicos, que ficará na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

É apenas uma projeção. Mas a foto do Parque Olímpico divulgado pela prefeitura do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, mostra que o local de competição dos Jogos de 2016 promete uma profusão de cores e formas. O terreno onde 14 modalidades olímpicas e paralímpicas ganharão contornos fica na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

Projeção do Parque Olímpico do Rio de Janeiro em 2016 (Foto: Divulgação) 
Projeção do Parque Olímpico do Rio de Janeiro em 2016 (Foto: Divulgação)
 
O projeto leva o carimbo do escritório inglês AECOM, que também participou da elaboração do Parque Olímpico de Londres 2012. As obras começaram em julho do ano passado. Estão à frente dos trabalhos o consórcio Rio Mais, formado pelas construtoras Norberto Odebrecht, Andrade Gutierrez e Carvalho Hosken.

No projeto, estão contemplados a construção de três pavilhões que integrarão o Centro Olímpico de Treinamento, o Centro Internacional de Transmissão (IBC), o Centro de Mídia Impressa (MPC), um hotel e toda a infraestrutura da Vila dos Atletas, que ficará bem próxima do local das competições.

No ano passado, em dezembro, foram finalizadas as licitações para a escolha dos consórcios que farão os projetos básicos e executivos do Centro Aquático, Centro de Tênis e do Velódromo. Já a licitação do projeto da Arena de Handebol foi concluída em janeiro. Nesta sexta-feira,  o primeiro ministro britânico David Cameron anunciou que a economia londrina teve ganho de R$ 34 bilhões com os Jogos Olímpicos.
 

Jogadores do Botafogo não vão concentrar antes de encarar o Náutico

Após reunião com diretoria e comissão técnica, fica decidido que o elenco vai se apresentar às 12h deste sábado, dia da partida

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeir
 
Treino Botafogo (Foto: Fred Huber) 
Oswaldo conversa com os atletas no treino desta exta, no Engenhão (Foto: Fred Huber)
 
Os jogadores do Botafogo não vão concentrar antes da partida contra o Náutico, neste sábado, às 18h30m, em São Januário, ao contrário do que previa a programação original. Em reunião antes do treinamento desta sexta-feira, ficou decidido que os atletas só se apresentam no dia do jogo, às 12h, para almoçar, descansar e seguir para o estádio.

Neste sábado, dia 20, o débito com os jogadores completa dois meses (tanto os valores na carteira quanto os de direito de imagem). A diretoria informou ao grupo no encontro que ao menos um mês deve ser quitado até segunda-feira.

O elenco tem participado ativamente da definição do planejamento de concentração das partidas desde o início do ano, quando os salários começaram a atrasar. O desempenho, até o momento, não tem ficado comprometido.

O Alvinegro é o terceiro colocado do Brasileiro com 13 pontos e terá pela frente o lanterna da competição, com quatro pontos somados.
 
 FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/07/jogadores-do-botafogo-nao-vao-concentrar-antes-de-encarar-o-nautico.html

De olho na ponta do Brasileirão, Botafogo recebe o lanterna Náutico

Clube carioca foca preparação para o confronto nas bolas paradas, enquanto pernambucanos apostam nos contra-ataques para surpreender

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Seedorf Botafogo x náutico (Foto: Ernesto Carriço / Ag. Estado) 
Pelo Brasileirão de 2012, vitória do Botafogo por 3 a 1 no Engenhão (Foto: Ernesto Carriço / Ag. Estado)
 
Um busca o topo da tabela. O outro sair da zona de rebaixamento. É neste cenário que o Botafogo, ex-líder do Brasileiro e atual terceiro colocado recebe o Náutico, lanterna do campeonato, neste sábado, às 18h30, em São Januário, pela oitava rodada. Esta é a segunda vez que os dois times se enfrentam no estádio do Vasco pelo Nacional. Na outra oportunidade, em 1985, o Timbu saiu vitorioso: 2 a 0.

Em reunião na sexta-feira, mais uma vez os jogadores do Botafogo decidiram não se concentrar antes da partida. Neste sábado, dia 20, o atraso no salário completa dois meses. Entretanto, os problemas não atrapalharam o desempenho do time, que treinou principalmente jogadas de bola parada para o duelo contra o time pernambucano. Com 13 pontos, os comandados de Oswaldo de Oliveira precisam vencer e torcer por tropeços de Coritiba e Vitória para retomar à ponta do Brasileirão.

No Náutico, a situação é diferente. Com apenas quatro pontos, ocupa a última posição do campeonato, além de possuir o pior ataque e a defesa mais vazada. A esperança está nos contra-ataques para o time sair de campo com um resultado positivo. Além disso, a única vitória na competição foi conquistada exatamente contra um clube do Rio e fora de casa. Pela quinta rodada, derrotou o Flamengo por 1 a 0, em Florianópolis.

Para o jogo deste sábado, os dois times apresentam poucos problemas. O Botafogo terá o retorno do volante Gabriel, que cumpriu suspensão na última rodada. Por outro lado, Marcelo Mattos, com três cartões amarelos, e Lucas, com uma séria lesão no tornozelo esquerdo, ficam fora. Com isso, Renato será mantido no time titular. No Náutico, a única ausência é o volante Magrão, que sentiu um desconforto muscular e será preservado. Elicarlos, recuperado de lesão, e Rodrigo Souto disputam a vaga.

O jogo será transmitido pelo PremiereFC 2 e acompanhado pelo GLOBOESPORTE.COM em Tempo Real e com vídeos exclusivos.

header as escalações 2
Botafogo: Oswaldo de Oliveira repetirá quase o time inteiro que perdeu para o Grêmio no último domingo. As únicas mudanças serão o retorno de Gabriel, no lugar do suspenso Marcelo Mattos, e a entrada do lateral-direito Gilberto na vaga de Lucas, lesionado. O provável time será: Jefferson, Gilberto, Dória, Bolívar e Julio Cesar; Gabriel, Renato, Lodeiro, Seedorf e Vitinho; Rafael Marques. 
Náutico: o técnico Zé Teodoro não enfrentou muitos problemas para escalar o time titular durante a semana, mas no último dia de trabalho teve o desfalque do volante Magrão, que reclamou de dores musculares e foi vetado. Em compensação, ganhou os retornos do volante Elicarlos e do zagueiro Jean Rolt. Apenas o primeiro deve ser titular. Assim, o Náutico deve jogar com Ricardo Berna, Maranhão, João Filipe e William Alves e Eltinho; Auremir, Elicarlos (Rodrigo Souto), Derley e Marcos Vinícius; Rogério e Olivera.


quem esta fora (Foto: arte esporte)

Botafogo: Cidinho sofreu uma operação no joelho esquerdo, Lucas fraturou o tornozelo esquerdo, Octávio foi submetido a uma cirurgia no punho direito e Marcelo Mattos está suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
Náutico: Os zagueiros Alison e Luiz Eduardo e os volantes Martinez e Magrão estão vetados pelo departamento médico e os meias estrangeiros Ângelo Peña e Diego Morales ainda não foram regularizados.

 

header pendurados (Foto: ArteEsporte)
Botafogo: Lucas, Renan e Vitinho.
Náutico: Josa e Rogério.
 

header o árbitro (Foto: ArteEsporte)
Elmo Alves Resende Cunha (GO) apita o jogo, auxiliado por Fábio Pereira (TO) e Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO). O árbitro comandou duas partidas neste Brasileiro: Vasco 1 x 0 Portuguesa e Coritiba 2 x 1 Fluminense. Elmo tem média de 2,5 cartões amarelos, 0,5 cartão vermelho por jogo, 26 faltas marcadas por partida e ainda não deu pênaltis. O campeonato tem média de 4,2 amarelos, 0,2 vermelho, 33,4 faltas e 0,2 pênalti por partida.

 
header_estatisticas (Foto: arte esporte)
Botafogo: Terceiro colocado na classificação, joga contra o lanterna e tem boa oportunidade de chegar à liderança. Quarta defesa menos vazada do Brasileirão (sete gols sofridos), é a sexta equipe que mais faltas cometeu (127), embora seja a segunda que menos vezes roubou a bola dos adversários (76). É a oitava que mais finalizações sofreu e também a que mais finalizações certas permitiu aos adversários, mas ainda assim é a terceira com menor índice de gols sofridos por finalização (7,4% das tentativas entraram em seu gol). O goleiro foi um dos que mais tiveram de mostrar serviço, e é o oitavo que mais defesas difíceis fez (12). No ataque, é a sétima que menos finalizações fez (79), mas a quarta com melhor aproveitamento (41,8% das tentativas vão no gol), o que resulta no quarto melhor índice na relação gols marcados por finalização (12,7% das conclusões viraram gol). Para os botafoguenses é um bom indício, porque o Náutico é o quinto time com pior desempenho defensivo nesse quesito (13,3% das finalizações que sofreu acabaram em seu gol).
 Náutico: Pior ataque (quatro gols) e pior defesa (14). Fica difícil crer que a zebra possa vestir vermelho e branco nesta rodada. Ainda que não seja a especialidade botafoguense, o Náutico é o time que mais gols levou em jogadas aéreas (nove), uma peneira. Contra o Náutico, os adversários têm o segundo menor número de cartões recebidos (12 amarelos e um vermelho) e parece até má vontade da arbitragem, porque nesses jogos eles fizeram 127 faltas (quarta maior marca) em jogadores do Timbu. Fica parecendo que contra o Náutico pode bater. Em jogadores do Botafogo foram cometidas 124 faltas (sexta maior marca) punidas com 16 amarelos (oitava maior marca). O Náutico também é a terceira equipe que menos faltas fez (91). Tudo isso junto parece desestabilizar o ataque, o sexto que mais finalizou (35), mas o quarto que menos acertou o gol e o último em eficácia (apenas 4% das finalizações do viraram gol). Aí fica difícil. Só para comparar, contra o Náutico foi feito o segundo maior número de finalizações (105) e o maior número de finalizações certas (43), sendo o quinto pior índice de eficiência defensiva: 13,3% das finalizações dos adversários viraram gol (o triplo do aproveitamento ofensivo do Náutico).
 
 
header_na_historia (Foto: arte esporte)
O Botafogo treinado por Cuca apresentava um bom futebol no início do Campeonato Brasileiro de 2007 e a vitória por 3 a 1 sobre o Náutico, no Maracanã, deixou o time na liderança da competição após a disputa da sexta rodada. Jorge Henrique, Juninho e André Lima, marcaram os gols do Botafogo, e Alex Bruno (contra), fez para o Náutico. O Alvinegro ainda tinha nomes como o volante Túlio, o meia Zé Roberto e o atacante Dodô. No Timbu, destaque para os atacantes Felipe e Kuki. Veja a ficha do jogo na Futpédia clicando aqui.
  
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/07/de-olho-na-ponta-do-brasileirao-botafogo-recebe-o-lanterna-nautico.html

Calejados pela Seleção, Dunga e Mano se encontram no Centenário

Antecessores de Felipão no comando do Brasil, técnicos defendem Inter e Flamengo em jogo do Brasileirão: ‘Não tem um treinador contra o outro’

Por Richard Souza* Rio de Janeiro

A escola no futebol é a mesma, a gaúcha, mas as trajetórias de Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga, e Luiz Antônio Venker Menezes, o Mano, tomaram rumos diferentes. O ex-volante, hoje com 49 anos, fez sucesso como jogador. Conquistou títulos importantes e alcançou sua glória máxima em 1994, ao erguer a Copa do Mundo dos Estados Unidos como capitão da seleção brasileira. Aos 51, Mano também é um ex-defensor, só que de carreira extremamente curta. Jogou como profissional apenas no modesto Guarani de Venâncio Aires, no interior do Rio Grande do Sul, mas se tocou de que o futuro como zagueiro não seria dos mais brilhantes e partiu para a área técnica. Acertou. Fez sucesso, ganhou títulos por clubes e dirigiu a Seleção, assim como Dunga.

Montagem Dunga e Mano Menezes Internacional x Flamengo (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com) 
Dunga e Mano se enfrentam neste domingo em Inter x Flamengo (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
 
Calejada pela Seleção, a dupla se enfrenta pela primeira vez neste domingo. O Inter de Dunga recebe o Flamengo de Mano em Caxias do Sul, na serra gaúcha, pela oitava rodada do Brasileirão. O confronto no estádio Centenário, às 16h (de Brasília), marca o encontro dos antecessores de Luiz Felipe Scolari. Dunga comandou o Brasil entre 2006 e 2010. Foram 60 jogos, com 42 vitórias, 12 empates e seis derrotas. Mano entrou em seu lugar, mas não completou o ciclo de uma Copa. Ficou à frente da Seleção entre 2010 e 2012, quando acabou demitido no fim do ano. Foram 33 jogos, 21 vitórias, seis empates e seis derrotas.
- Não vou duelar com o Dunga, né? É mais um jogo do Campeonato Brasileiro, jogo difícil. Enfrentar o Inter no Rio Grande do Sul sempre é muito duro. Independentemente se é no Beira-Rio ou no Centenário. O Inter vem conseguindo fazer resultado lá – disse Mano, logo na primeira resposta da coletiva.

Mesmo sem querer aprofundar-se no assunto, o técnico rubro-negro elogiou o colega de profissão.
- Penso que Dunga deu exatamente uma noção de conjunto mais definido para essas individualidades do Internacional, que já estavam lá. A produção de equipe não era essa, é mérito do trabalho que está sendo feito agora pelo Dunga. As individualidades só vão se sobressair se o coletivo estiver bom. Por isso, Forlán e D’Alessandro voltaram a jogar bem. Não se faz resultados só com individualidades.

dunga inter (Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter) 
Dunga tem bom retrospecto no Internacional (Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)
 
Os dois treinadores também têm estilos diferentes. Mano não é brincalhão, mas tem bom humor e vez ou outra solta uma graça em suas entrevistas. Dunga, que viveu relação difícil com a imprensa na passagem pela Seleção, continua ácido. O comandante colorado dá de ombros para o confronto.

- O que passou, passou. Cada um fez o seu trabalho, colheu aquilo o que plantou. Não tem um treinador contra outro. É um time contra o outro e cada um vai tentar fazer o seu trabalho.
Dunga fez muito mais sucesso que Mano como jogador. Volante de muita marcação, nasceu em Ijuí e foi revelado pelo Internacional, em 83. Em seguida, consagrou-se jogando por Corinthians, Santos e Vasco no Brasil; Pisa, Fiorentina e Pescara na Itália; Stuttgart, na Alemanha, Jubilo Iwata, no Japão, e foi capitão da Seleção tetracampeã. Jogou as Copas de 90, 94 e 98. Além do Mundial dos Estados Unidos, também ganhou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 84, em Los Angeles, a Copa América em 89 e 97, e a Copa das Confederações de 97.
Como treinador de clubes, Mano tem currículo mais extenso e vitorioso. Natural de Passo do Sobrado, fez toda sua carreira de técnico no Rio Grande do Sul. O primeiro grande clube foi o Grêmio, que recolocou na elite do futebol brasileiro com a conquista da Série B, em 2005. Ainda conduziu o Tricolor a um bicampeonato gaúcho (2006 e 2007) e à final da Libertadores de 2007. No Corinthians, o auge em clubes: novamente venceu a Série B, em 2008, e no ano seguinte foi campeão paulista e da Copa do Brasil.

Mano Menezes Flamengo e Asa (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem) 
Mano Menezes gesticula na vitória sobre o Asa (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
 
O sucesso no Timão alçou Mano Menezes à seleção brasileira. As conquistas com a Amarelinha, no entanto, se resumiram a dois Superclássicos das Américas (taças disputadas em dois jogos contra a Argentina, em 2011 e 2012). Nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, sua equipe ficou com a medalha de prata.

Hoje, evita falar sobre o passado na Seleção. Mas reconhece que a experiência o deixou mais preparado.

- É muito difícil falar sobre isso, falar sobre você mesmo. Quem faz avaliação sobre a gente são vocês (jornalistas). Seleção brasileira traz experiência, maturidade, te deixa calejado para outras situações. É como se tivesse trabalhando o tempo inteiro com as expressões máximas do futebol. Isso exige mais, você se prepara melhor - analisa.
  
Dunga teve melhores resultados com o Brasil
O fraco desempenho contra seleções tradicionais fez com que Mano perdesse força e acabasse demitido. Dunga, que com o Inter estreia como técnico de clubes, concluiu o ciclo de uma Copa do Mundo. Ele esteve à frente da Seleção em 60 partidas. Conquistou tudo o que disputou, exceto o Mundial da África do Sul. Venceu a Copa América de 2007, a Copa das Confederações de 2009 e terminou as eliminatórias da Copa de 2010 em primeiro lugar. Na Copa do Mundo, o Brasil foi eliminado pela Holanda nas quartas de final. Depois de um período de inatividade, foi contratado este ano pelo Internacional e conquistou o Campeonato Gaúcho. Também tem uma medalha olímpica como treinador. Em 2008, em Pequim, o Brasil ficou com o Bronze.

O momento do treinador colorado também é um pouco mais confortável. Dunga tem um time mais estruturado que o Flamengo de Mano. No Brasileirão, o Inter é o quinto, com 12 pontos, bem próximo da zona de classificação para a Libertadores. O Rubro-Negro é o 11º, com nove. Na Copa do Brasil, ambos conquistaram sem sustos a vaga nas oitavas de final e esperam o sorteio para conhecer o adversário da próxima fase.

* Colaborou Tomás Hammes.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/07/calejados-pela-selecao-dunga-e-mano-se-encontram-no-centenario.html