quinta-feira, 4 de julho de 2013

'Patrulheiro' de Wimbledon, gavião rouba a cena com capacete estiloso


Figura tradicional do Grand Slam, Rufus ganha acessório. A ave, que já foi roubada em 2012, mantém os pombos longe das quadras do All England Club

Por SporTV.com Londres
 
águia rufus Wimbledon (Foto: Agência Getty Images)Rufus e seu capacete (Foto: Agência Getty Images)
 
Na edição deste ano de Wimbledon, a zebra resolveu aparecer com imensa força, deixando apenas oito tenistas do top 10 da ATP e da WTA nas quartas de final das chaves de simples. Porém, há outro animal que está roubando a cena no All England Club, em Londres. Adestrado para manter os pombos longe das quadras do complexo, o gavião Rufus ganhou um capacete com as cores do Grand Slam britânico. Pintado de verde e roxo, o acessório ainda conta com partes de couro e plumagem de ouro.

Anna e Imogen Davis são as cuidadoras de Rufus. Anna foi a responsável por dar um "trabalho" à ave. Há 14 anos, ela sugeriu aos organizadores para usar gaviões para tirar os pombos das quadras.

No ano passado, Rufus chegou a ser sequestrado. Ele estava dentro do carro de suas donas, e o ladrão aproveitou que uma das janelas traseiras estava aberta para roubar o animal junto com a gaiola onde estava. O gavião ficou desaparecido durante três dias até que foi encontrado pela entidade que luta contra a crueldade de animais na Grã-Bretanha.

águia rufus Wimbledon (Foto: Agência Getty Images)Rufus em sobrevoo pelas quadras de Wimbledon (Foto: Agência Getty Images)
 
águia rufus Wimbledon (Foto: Agência Getty Images)Rufus pousa na mão de Imogen Davis (Foto: Agência Getty Images)
 
 Imogen davis posa com o falcão Rufus em Wimbledon (Foto: Agência Reuters) Imogen davis posa com o gavião Rufus em Wimbledon (Foto: Agência Reuters)
 
 
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2013/07/patrulheiro-de-wimbledon-gaviao-rouba-cena-com-capacete-estiloso.html

Bartoli domina Flipkens e alcança a final de Wimbledon após seis anos

Francesa aproveita apatia da adversária e conquista vaga na decisão pela segunda vez na carreira. Em 2007, ela perdera o título para Venus Williams

Por SporTV.com Londres
 

Com grande superioridade, Marion Bartoli conquistou nesta quinta-feira a vaga na final de Wimbledon. Diante de uma impotente Kirsten Flipkens, que sofreu com o joelho direito no confronto válido pela semifinal do torneio, a francesa derrubou a número 20 do mundo em 1h02m. A 15ª do ranking, vice-campeã do Grand Slam britânico em 2007, fez 6/1 e 6/2 para chegar a decisão no All England Club, em Londres, pela segunda vez na carreira. Há seis anos ela havia perdido o título para a americana Venus Williams.

O menor tempo que Bartoli havia ficado em quadra até então na edição deste ano de Wimbledon foi nas oitavas de final, em que ela eliminou a italiana Karin Knapp (104ª) em 1h12m, por 6/2 e 6/3. Sem enfrentar tenistas do top 10 no caminho até a decisão, a francesa fechou os confrontos na média de 1h28m.

tênis marion bartoli wimbledon (Foto: Agência Reuters)Depois do vice em 2007, Bartoli vai buscar o título de Wimbledon outra vez (Foto: Agência Reuters)
 
Disputando a primeira semifinal de Grand Slam da carreira, Flipkens praticamente não entrou em quadra. Nervosa e apática, a belga pouco atacava com variedade e era facilmente dominada pela adversária. Com o trabalho facilitado pela oponente, que teve um aproveitamento de somente 50% no primeiro serviço e de 33% no segundo, Bartoli conquistou duas quebras com facilidade e saiu na frente com o 6/1 em 27 minutos de partida.

tênis kirsten Flipkens wimbledon (Foto: Agência EFE)Flipkens recebe proteção no joelho direito em
pausa no segundo set (Foto: Agência EFE)
 
Flipkens continuou mal em quadra e rapidamente teve os dois primeiros games de serviço quebrados. A impotência dela foi evidenciada na hora que ela pediu atendimento médico, depois de tomar o 3/0. A fisioterapeuta do torneio aplicou faixas de proteção no joelho direito da tenista, mesmo local que a debilitou há dois anos. A medida deu certo só no game seguinte, em que a belga devolveu uma das quebras já no quarto game. Apesar do pequeno revés, Bartoli não deu mais esperanças à rival, quebrou outra vez o saque da adversária e completou a vitória em um segundo set de 35 minutos.

Bartoli vai brigar pelo título contra a alemã Sabine Lisicki, que fará a primeira decisão de Grand Slam da carreira. A número 24 do mundo despachou a polonesa Agnieszka Radwanska, 4ª do ranking, para alcançar a vaga na final.

O SporTV2 transmite a decisão feminina do Grand Slam de Wimbledon neste sábado, a partir das 10h (horário de Brasília).

  FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2013/07/bartoli-domina-flipkens-e-vai-pela-segunda-vez-final-de-wimbledon.html

Algoz de Serena bate Radwanska na raça e garante vaga inédita na final

Lisicki derrota atual vice-campeã de Wimbledon por 2 sets a 1 e fará decisão no sábado contra Bartoli. Briga pelo título envolve tenistas de fora do top 10

Por SporTV.com Londres
 

Única tenista do top 10 nas semifinais de Wimbledon, Agnieszka Radwanska deixará a decisão do torneio sem representantes do escalão. Em uma intensa partida de três sets nesta quinta-feira, a número 4 do mundo levou a pior contra Sabine Lisicki, algoz da pentacampeã Serena Williams nas quartas de final. A 24ª do ranking conquistou a vaga na final por 2 sets a 1, com as parciais de 6/4, 2/6 e 9/7, e chorou de alegria ainda em quadra logo que obteve a inédita classificação em cima da atual vice-campeã da competição. A vaga só não veio antes porque a polonesa segurou uma reação de cinco games consecutivos vencidos pela adversária no último set.

sabine lisicki wimbledon tenis (Foto: Reuters)Lisicki fará sua primeira final de Wimbledon e em Grand Slams (Foto: Reuters)
 
Radwanska jogou com proteção nas coxas, consequência das dores que sentiu nas quartas de final. Ela adotou uma estratégia mais defensiva, atuando mais no fundo da quadra e se beneficiando do alto número de erros não forçados de Lisicki - 46 em todo o confronto. Porém, a alemã foi premiada ao tentar variar as jogadas e arriscar bastante para superar a estabilidade da rival.

A final de Wimbledon envolverá duas tenistas de fora do top 10 da WTA. Em uma final inédita em Grand Slams, Lisicki vai enfrentar a francesa Marion Bartoli, número 15 do mundo, que superou com facilidade a belga Kirsten Flipkens.

O SporTV2 transmite a decisão feminina do Grand Slam de Wimbledon neste sábado, a partir das 10h (horário de Brasília).

radwanska tenis wimbledon (Foto: Getty Images)Radwanska jogou com proteção nas coxas
(Foto: Getty Images)
 
Erros de Lisicki e defesa de Radwanska

Ao contrário do que foi a semifinal entre Bartoli e Flipkens, Radwanska e Lisicki faziam um confronto bem mais equilibrado na quadra central do All England Club. A alemã soltava mais bolas vencedoras (19 contra 4 da rival no primeiro set), mas também cometia erros não forçados em excesso (13 contra 2 da oponente). Mais postada no fundo da quadra, a 4ª do ranking jogava com proteções em ambas as coxas, mas mesmo assim se defendia bem. Mais insistente que a adversária, Lisicki foi premiada com uma quebra no sétimo game depois de desperdiçar um triplo break point. Ela recebeu uma ajuda da rede no ponto. Próxima ao meio da quadra, Radwanska tentou pegar no reflexo uma bola que resvalou na fita, mas o voleio dela foi para fora. Na pressão do 5/4 contra, a número 4 do mundo tentou correr atrás do prejuízo, conseguiu um break point, mas Lisicki acertou o saque e os ataques e fechou o set.

Se a parcial inicial só teve apenas uma quebra, o segundo foi repleto delas. Dessa vez os 17 erros não forçados cometidos por Lisicki tiveram um fator muito mais negativo. Mesmo conquistando duas quebras, ela perdeu o ritmo ao perder pela terceira vez um game de serviço. Radwanska não teve muito trabalho para empatar a partida, com uma sequência de três games vencidos até o 6/2.

Lisicki vence cinco games seguidos e garante vaga na raça

A estratégia de não forçar muito o jogo estava funcionando para a polonesa. Deixando Lisicki arriscar mais - e errar mais - a número 4 continuou se dando melhor em quadra e aumentou a corrida de games ganhos para seis: 3/0 no terceiro set. A alemã não se deu por vencida e iniciou uma reação incrível. Com uma cruzada forte de direita, ela tirou a quebra de vantagem de Radwanska, manteve o pique e superou a barreira da polonesa mais uma vez, sem medo de continuar forçando os ataques e variando as jogadas. Depois de conquistada mais uma quebra, a 24ª do ranking ficou a um game da decisão. Radwanska não cedeu à pressão e quebrou o saque da rival na quarta oportunidade que teve: 5/5.

sabine lisicki agnieszka radwanska tenis wimbledon (Foto: Reuters)Com Radwanska no fundo, Lisicki se joga no chão
e comemora bastante a vitória (Foto: Reuters)
 
No set sem tie-breaks, Radwanska tinha a vantagem de, caso vencesse seu game de saque, colocar Lisicki na responsabilidade de vencer o seu também. Mas a alemã se portava bem. Em uma jogada foi a polonesa quem se irritou com o esforço da adversária. Ela correu para pegar uma bola no lado esquerdo da quadra e jogou a raquete longe quando viu Lisicki devolver com sucesso e pontuar.

Isso era somente uma amostra de que a alemã teimava contra a número 4 e não desistia nunca. Colada na rede, Radwanska mandou um voleio para fora e deixou a oponente novamente com a oportunidade de sacar para o jogo. Dessa vez a Lisicki não bobeou, encaixou bem o saque e conquistou a vitória e a classificação inédita para a decisão no All England Club. Na comemoração, choro e vibração intensos da alemã, que só perdeu quatro partidas em Wimbledon em toda a carreira.

FONTE:
 http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2013/07/algoz-de-serena-bate-radwanska-na-raca-e-garante-vaga-inedita-na-final.html

Marcelo Melo e Ivan Dodig vencem e vão à final das duplas em Wimbledon

Brasileiro e croata derrotam indiano Leander Paes e o tcheco Radek Stepanek por 3 sets a 2 e estão na decisão do Grand Slam britânico

Por SporTV.com Londres
 
Marcelo Melo fez história em Wimbledon. Ao lado do parceiro croata Ivan Dodig, o brasileiro bateu a dupla formada pelo indiano Leander Paes e o tcheco Radek Stepanek (3/6, 6/4, 6/1, 3/6 e 6/3) e avançou à final em Londres, que será disputada no próximo sábado. Ele foi o primeiro homem do país a chegar na decisão do torneio na era profissional. Está será a segunda final em Grand Slam do tenista mineiro. Em 2009, ele foi vice-campeão nas duplas mistas de Roland Garros ao lado da americana Vania King.

Agora, ele pode repetir o feito da compatriota Maria Esther Bueno e levantar uma taça no All England Club 47 anos depois. Na decisão, Melo e Dodig irão enfrentar os irmãos Bob e Mike Bryan. Bicampeões em Wimbledon (2006 e 2011), os americanos, líderes do ranking de duplas, derrotaram o indiano Rohan Bopanna e o francês Edouard Roger-Vasselin por 3 sets a 2, parciais de (4)6/7, 6/4, 6/3, 5/7 e 6/3.

Tênis Marcelo Melo e Dodig  (Foto: Agência AFP) 
Tênis Marcelo Melo e Dodig estão na decisão de duplas em Wimbledon (Foto: Agência AFP)
 
A partida começou melhor para Paes e Stepanek. Eles venceram o primeiro set por 6/3 com 78% de  pontos vencidos com o primeiro serviço, enquanto Melo e Dodig acertaram 63%. No entanto, o brasileiro e seu parceiro conseguiram a recuperação no segundo set, que durou 46 minutos. Com 73% de acertos no primeiro serviço, eles souberam se aproveitar dos erros dos oponentes para deixar tudo igual em Wimbledon, vencendo por 6/4.

O terceiro set foi um passeio de Melo e Dodig. Em apenas 22 minutos, a dupla venceu a etapa por 6/1, sem passar por dificuldades. Eles tiveram novo winners, enquanto Paes e Stepanek obtiveram apenas um. No entanto, o indiano e o tcheco conseguiram se recuperar do baque na quarta etapa da partida. Com 81% de acertos no primeiro serviço, eles venceram a parceria do brasileiro por 6/3 e deixaram a partida empatada.

No set decisivo, Dodig e Melo viram os saques se tornarem uma grande arma, conseguindo 10 aces, apenas um a menos do que haviam feito nas quatro parciais anteriores. No oitavo game, o brasileiro e o croata conseguiram a quebra para, na sequência, fecharem o set por 6/3 e garantir a vaga na decisão.

Pelas duplas mistas, o brasileiro Bruno Soares e a americana Lisa Raymond venceram os australianos John Peers e Ashleigh Barty pelas quartas de final e encaram nas semifinais os vencedores do duelo entre o holandês Jean-Julien Rojer e a russa Vera Dushevina diante do indiano Rohan Bopanna e a chinesa Jie Zheng. A outra semifinal já está definida. O sérvio Nenad Zimonjic e a eslovena Katarina Srebotnik pegam o canadense Daniel Nestor e a francesa Kristina Mladenovic.

Tênis Marcelo Melo e Dodig  (Foto: Agência AFP)Marcelo Melo e Dodig levaram a melhor sobre Paes e Stepanek (Foto: Agência AFP)
  
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2013/07/marcelo-melo-e-ivan-dodig-vencem-e-vao-final-das-duplas-em-wimbledon.html

Thaísa volta a exibir 'barriga negativa' entre os treinamentos com a seleção

Com a seleção feminina em Saquarema, musa do vôlei exibe ótima forma

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

As férias não mudaram a boa forma da meio rede Thaísa. A atleta do Osasco voltou a exibir, nesta quarta-feira, sua já habitual ''barriga negativa'', que se tornou a nova obsessão entre as mulheres que buscam um corpo sarado. No centro de treinamento de Saquarema, onde treina com a seleção feminina, ela aproveitou um intervalo nos trabalhos para postar uma foto nas redes sociais.

Thaís sensualiza em espelho (Foto: Reprodução/Facebook)Atleta Thaísa mostra barriga sarada nas redes sociais (Foto: Reprodução/Facebook)
 
As fotos da musa estão fazendo sucesso nas redes sociais. A atleta sempre posta fotos nos seus perfis e ganha elogios com os seus 1,96m de altura.

A seleção brasileira feminina enfrenta a Holanda em três amistosos. Nos dias 11 e 12, em Maceió e no dia 14, em Natal. As partidas vão servir como preparação para o Grand Prix de vôlei, que começa no dia 2 de agosto, em Sapporo, no Japão

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/thaisa-volta-exibir-barriga-negativa-entre-os-treinamentos-com-selecao.html

Autor do gol do Bota, Rafael Marques desabafa contra parte da torcida

Atacante reclama que nem quando está em boa fase consegue apoio dos alvinegros, que pegaram em seu pé na partida contra o Figueira

Por GLOBOESPORTE.COM Volta Redonda, RJ
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O atacante Rafael Marques foi o autor do gol da vitória do Botafogo por 1 a 0 sobre o Figueirense, nesta quarta-feira, em Volta Redonda, pelo primeiro jogo da terceira fase da Copa do Brasil. O que seria um momento de alegria para o jogador se transformou em um sentimento de revolta. Quando balançou a rede, pela nona vez na temporada, ele mandou um recado para parte da torcida que pegava em seu pé.

- Fala pra c...!

Na saída de campo no intervalo da partida, Rafael Marques disse que, independentemente da fase que atravesse, não consegue o apoio dos torcedores alvinegro

- Quando a fase estava ruim, reclamavam. Agora que está boa, reclamam também. Só tenho que continuar a fazer meu trabalho.

Botafogo e Figueirense voltam a se enfrentar no dia 24, em Florianópolis, e o Glorioso tem a vantagem do empate. A equipe volta a campo no próximo domingo, às 18h30m (de Brasília), na Arena Pernambuco, para o clássico com o Fluminense.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/07/autor-do-gol-do-bota-rafael-marques-desabafa-contra-parte-da-torcida.html

Público e estádio deixam jogadores e técnico do Botafogo preocupados

Seedorf lamenta não poder utilizar o Maracanã para o clássico com o Fluminense, e Oswaldo diz que time tem conseguido superar os empecilhos

Por Thales Soares Volta Redonda, RJ


O Botafogo jogou contra o Figueirense para o seu pior público no ano. Foram apenas 754 pagantes na vitória por 1 a 0 sobre o Figueirense, nessa quarta-feira, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. A situação é desconfortável para clube, comissão técnica e jogadores, que vivem a ansiedade pela definição de sua casa para a sequência da temporada.

Há negociações em curso com o Consórcio Maracanã para a realização de até 12 jogos neste ano no estádio e com os administradores do Mané Garrincha, em Brasília, para cinco jogos. No entanto, no domingo, o Botafogo vai enfrentar o Fluminense na Arena Pernambuco, em Recife.

- Infelizmente estão acontecendo coisas que não temos controle. É um grande pecado, uma grande perda. Um estádio tão bonito (Maracanã). Espero que os responsáveis pelo andamento destas questões do Maracanã e do Engenhão façam o que é do interesse do futebol brasileiro - disse Seedorf, ainda na saída de campo.

Apesar do baixo público, Volta Redonda tem sido um palco favorável para o Botafogo. No Raulino de Oliveira, o time completou uma sequência de dez vitórias em dez jogos neste ano. O técnico Oswaldo de Oliveira lamentou as circunstâncias do confronto.

Menores públicos do Botafogo (Foto: Editoria de Arte)

- Aqui deu liga, sim. Ganhamos todos os jogos. O problema é o horário, com chuva em uma quarta-feira. São empecilhos grandes, e vimos isso em todos os jogos da Copa do Brasil. Foi assim contra Sobradinho-DF e CRB-AL também. É uma realidade que precisamos encarar e não temos nosso estádio. São problemas que temos superado bem - comentou Oswaldo.

O time volta a treinar na tarde desta quinta-feira no Engenhão. O confronto com o Figueirense foi o primeiro do Botafogo desde a paralisação das competições para a disputa da Copa das Confederações.
- Esse jogo foi ótimo, pois passamos pelo primeiro e podemos nos preparar bem para o jogo lá em Recife (contra o Fluminense) - afirmou Oswaldo.

FONTE;
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/07/publico-e-estadio-deixam-jogadores-e-tecnico-do-botafogo-preocupados.html

Botafogo vence Figueirense para seu pior público no ano: 754 pagantes

Cariocas chegam ao décimo triunfo consecutivo em Volta Redonda. Rafael Marques marca o único gol da partida de ida da terceira fase


A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM
 
Em seu décimo jogo no ano em Volta Redonda, o Botafogo manteve os 100% de aproveitamento ao vencer o Figueirense na noite desta quarta-feira por 1 a 0, em duelo de ida válido pela terceira fase da Copa do Brasil. Porém, o ótimo momento do time carioca em campo não é acompanhado pela arquibancada: apenas 754 torcedores pagaram ingresso no Raulino de Oliveira e protagonizaram o pior público do Alvinegro carioca no ano.

Os poucos torcedores (1.262 presentes e renda de R$ 14.985), porém, foram capazes de irritar em alguns momentos o atacante Rafael Marques. Autor do gol da vitória, em cabeçada no primeiro tempo, o centroavante se sentiu perseguido e desabafou na comemoração, ao fazer gestos de que a torcida estava “falando muito”
.
- Quando a fase era ruim, o pessoal reclamava. Agora a fase é boa, e eles também reclamam. O negócio é continuar trabalhando forte junto com meus companheiros - disse Rafael Marques, que marcou seu nono gol no ano.

O seu gol deixou o Botafogo em situação mais folgada na briga por uma vaga nas oitavas de final. No confronto de volta, dia 24, no Orlando Scarpelli, o Alvinegro carioca joga pelo empate ou até mesmo por derrota de um gol, desde que seja a partir de 2 a 1. Se o Figueirense devolver o 1 a 0, forçará a decisão por pênaltis.

Pelo Brasileirão, o time de Oswaldo de Oliveira terá o clássico contra o Fluminense pela frente, às 18h30m de domingo, na Arena Pernambuco. Um dia antes, o Figueirense voltará suas atenções para a disputa da Série B, competição em que realiza boa campanha. Com dez pontos, a equipe comandada por Adilson Batista está na quinta colocação, apenas dois pontos atrás do G-4. O confronto será em Florianópolis, diante do Boa Esporte, às 21h, no Orlando Scarpelli.

- Temos que ser eficientes (no jogo da volta), o que não fomos hoje. Tivemos algumas chances de dois (jogadores) contra um que não foram aproveitadas - lamentou o técnico do Figueirense.

Rafael Marques gol Botafogo jogo Figueirense Copa do Brasil (Foto: Satiro Sodre / SSPress)Rafael Marques festeja o gol da vitória alvinegra, seu nono na temporada (Foto: Satiro Sodre / SSPress)
 
Travessão barra o Botafogo

Sem Fellype Gabriel, negociado para o Sharjah FC, dos Emirados Árabes, o Botafogo foi a campo com Vitinho entre os titulares. O jovem imprimiu bom ritmo e fez a equipe ganhar em velocidade, criando boas chances. Na melhor delas, acertou o travessão, em bonito chute colocado aos 15 minutos. Em lance parecido, o veterano Seedorf também mandou na trave, por cobertura. Rafael Marques, no entanto, não teve azar quando cabeceou com categoria aos 25, após cruzamento preciso de Lodeiro.

Embora inferior tecnicamente, o Figueirense não foi um time acuado e também assustou a meta de Jefferson, que retornou após o título da Copa das Confederações com a seleção brasileira. Explorando as costas de Lucas, Rafael Costa criou as melhores jogadas pela ponta esquerda no primeiro tempo. Em uma delas, deu ótimo cruzamento para Mayilson, mas o meia furou de forma incrível na frente do goleiro.

Rafael Costa isola chances do Figueira

Talvez como castigo, Maylson foi substituído logo no começo do segundo tempo por Tchô, que fez sua estreia na equipe catarinense. A partida manteve o panorama da primeira etapa. Rafael Costa continuou incomodando a zaga mandante e por muito pouco não empatou. Primeiro, aos 24, chutou em cima de Jefferson. Depois, no fim, isolou livre na pequena área.

Sorte do centroavante do Figueira que Vitinho também não estava numa jornada feliz nas conclusões. Aos 25, o atacante do Botafogo perdeu chance incrível na pequena área, ao chutar de primeira, para fora. Depois, foi substituído por Sassá, que puxou bons contra-ataques, mas encontrou dificuldades em servir os companheiros.

 
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Cuca reclama muito de arbitragem após derrota em Rosário: ‘Caseiro’

Técnico não poupa trio, que segundo ele, influenciou diretamente no placar

Por Léo Simonini Rosário, Argentina
 

Os desfalques no sistema defensivo não foram os grandes problemas do Atlético-MG na partida contra o Newell’s Old Boys, mas sim o pouco poder ofensivo apresentado pelo quarteto composto por Ronaldinho, Tardelli, Bernard e Jô. Porém, para o técnico Cuca, além da falta de criatividade ofensiva, o grande problema da noite foi o trio de arbitragem comandado pelo chileno Enrique Osses. Segundo Cuca, o árbitro mostrou-se tendencioso em todo tipo de lance, foi caseiro e responsável direto pela derrota alvinegra. (Veja trechos da entrevista do treinador no vídeo).
- O árbitro é caseiro, uma arbitragem totalmente caseira. Não é choro, na dúvida é tudo contra, tudo, lateral, falta que não é e gera gol, falta que não é e é dada que gera gol, muito complicado. Quando é que um árbitro iria anular um gol como o nosso se fosse lance deles, quando?! Milimétrico aqui ou ali pede-se para seguir e é uma bola fatal, mas nem pensam em anular o gol. Uma arbitragem muito ruim, tendenciosa contra a gente de todas as formas. Não estou tirando o mérito deles, mas a arbitragem foi para um lado só, algo que fez diferença.

De acordo com Cuca, houve falta em Rafael Marques no primeiro gol, Gilberto Silva não cometeu infração no lance que gerou o segundo, além do fato de o impedimento de Jô, corretamente marcado, ter sido por centímetros. (Assista aos gols do jogo no vídeo abaixo).


 - São três lances capitais! No primeiro gol o Rafael Marques foi seguro, ele (o árbitro) pôs o apito para dar a falta e não deu, e no cruzamento tomamos o gol. No segundo o Gilberto sobe de forma natural na bola e ele marca falta, e ainda o gol que fizemos que seria o de empate. São lances capitais que ajudam a definir uma partida dura como esta.

Com toda a irritação, Cuca espera que na volta, em BH, o árbitro a ser escolhido deixe a partida fluir, como ocorreu em Rosário.

- Estamos com uma desvantagem enorme que é o 2 a 0 contra, mas temos uma vantagem enorme que é jogar com o torcedor. E tomara que peguemos um árbitro que também deixe o jogo fluir para o dono da casa como esse aqui deixou, completou.

Os times voltam a se enfrentar na próxima quarta, às 21h50m (de Brasília) no Independência, em BH. É tudo ou nada para o Galo que precisa vencer por três gols de diferença se quiser chegar à sua primeira decisão de Libertadores.

Complicou: Atlético-MG leva 2 a 0 do Newell's Old Boys na Argentina

Galo precisa de vitória por três gols de diferença em casa para ir à final da Libertadores. Maxi Rodríguez e Scocco fazem os gols


A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM
 
A união terá que ser maior do que nunca. A sintonia terá que ser absoluta. O time do Atlético-MG, o caldeirão do Horto e a torcida do Galo terão que encarar, juntos, o maior desafio do ano - e um dos maiores desafios da vida - na semana que vem. Porque complicou... Na noite desta quarta-feira, o único sobrevivente brasileiro na Libertadores foi à Argentina e perdeu por 2 a 0 para o Newell's Old Boys, no primeiro duelo das semifinais da competição continental. Maxi Rodríguez e Scocco, a dupla pensante do time de Rosário, fizeram os gols.

Maxi Rodriguez comemora, Newell's Old Boys x Atlético-MG (Foto: AFP)Maxi Rodríguez comemora gol do NOB em Rosário: resultado muito ruim para o Galo (Foto: AFP)
 
O saldo qualificado torna o resultado pavoroso para os mineiros. Para ir à final, a equipe de Cuca precisará vencer por três gols de diferença no Independência. Outra opção é devolver os 2 a 0 e tentar a sorte nos pênaltis. O jogo será na quarta-feira, às 21h50m. Será, em décadas, o mais importante dos dias para os atleticanos.

A derrota na Argentina saiu no segundo tempo, depois de uma etapa inicial relativamente calma. A zaga falhou no primeiro gol, de Maxi Rodríguez (Leonardo Silva e Réver, os titulares, desfalcaram a equipe). E Scocco encontou o canto esquerdo de Victor em cobrança de falta para complicar de vez a vida do time mineiro.
Goleiros salvam
Nahuel Guzman, Newell's Old Boys x Atlético-MG (Foto: AP)Goleiro Guzmán evita gol do Atlético-MG no
primeiro tempo (Foto: AP)
 
Foi um primeiro tempo de mais movimentação do que chances, de mais correria do que perigo. Nas poucas oportunidades que pintaram de lado a lado, os goleiros foram bem. Victor teve mais intervenções. Mas Guzmán teve a melhor.

Os primeiros minutos foram aqueles que mais renderam ameaças ao Galo. O Newell's começou melhor. Alavancado por uma torcida extremamente inflamada, chegou a encaixotar os mineiros no campo de defesa por poucos minutos. Cáceres surgiu como boa opção pela direita. Por ali, mandou cruzamento no pé de Maxi Rodríguez, que mandou de primeira. Victor salvou pela primeira vez.

Com o passar do tempo, o Atlético firmou pé, se ambientou, respirou fundo. O jogo ficou controlado. O NOB seguia dominando, mas sem pressionar. Aos 25, porém, Scocco fintou Marcos Rocha e Josué e mandou no cantinho de Victor, que salvou de novo. Mais tarde, Scocco teria nova chance, mas desta vez em conclusão muito fraca. O goleiro pegou sem problemas.

Apesar da superiodade da Lepra, a melhor chance foi do Galo. E graças à genialidade de Ronaldinho Gaúcho. O camisa 10 pegou a bola na intermediária, deslocado para a esquerda. E logo encontrou uma daquelas brechas que só ele vê. O passe foi uma raridade. Bernard recebeu na área. Era ele e Guzmán, frente a frente. E o goleiro venceu. Caiu nos pés do jovem alvinegro e evitou o gol.

Pane geral

Ronaldinho, Newell's Old Boys x Atlético-MG (Foto: AP)Ronaldinho não consegue evitar derrota do Galo
em Rosario (Foto: AP)
 
O Atlético-MG poderia ter aberto o placar logo com 25 segundos da etapa final. Não abriu. Na primeira jogada do período, Bernard acionou Jô, que deixou de cabeça para Ronaldinho. A conclusão, porém, foi muito torta.

O jogo, por dez minutos, manteve o panorama anterior à parada: NOB tentando pressionar, Galo não deixando. Os brasileiros quase pularam na frente em uma trapalhada de Guzmán, que chutou a bola nas costas de Vergini. Jô não conseguiu aproveitar.

Aos poucos, os argentinos conseguiram crescer. E sempre com Maxi Rodríguez, o melhor em campo. Com 12 minutos, ele fez Victor trabalhar em chute da entrada da área; aos 16, foi fatal.
O gol saiu em uma pane da zaga atleticana. Depois de cobrança de escanteio, a bola foi mal afastada. Resultado: voltou para a área. A defesa, muito mal posicionada, permitiu que Maxi ficasse livre. De cabeça, ele desviou de Victor e colocou a Lepra na frente.

Ficou ruim. E logo se tornou pior. O NOB teve três chances no mesmo lance, com repetidos chutes sendo salvos pela zaga atleticana - inclusive em cima da linha, com Rafael Marques. Quase. Mas depois não teve jeito. Scocco, em cobrança de falta, venceu Victor: 2 a 0.

O Galo não teve forças para reagir. Quanto mais tentava atacar, mais parecia frágil, sob pena de levar o terceiro. Não teve jeito: restou se contentar com um resultado muito ruim. Ruim a ponto de só uma conjunção absoluta, entre time, torcida e estádio, poder contornar...

 
FONTE: