quinta-feira, 28 de março de 2013


Treinador da equipe de vôlei de São Paulo tenta colocar em prática o que aprende no hobby para reverter derrota no primeiro jogo para o Cruzeiro

Por Gustavo Serbonchini e Mônica Ramos Cotia, SP


As mãos que já deram pancadas na bola e garantiram títulos à seleção brasileira hoje são o instrumento para um esporte muito menos agressivo. Para deixar de lado toda a pressão das quadras onde se impõe como treinador após a aposentadoria, Giovane Gávio encontrou no golfe a paz que precisava na busca pelo bicampeonato da Superliga. Em quadra neste sábado às 10h (de Brasília) diante do Cruzeiro, com transmissão da Rede Globo, o Sesi-SP precisa vencer para seguir vivo nos playoffs após uma derrota por 3 a 0 no primeiro jogo da semifinal, na semana passada.
Para colocar as coisas no lugar e traçar um caminho pela vitória, Giovane voltou ao campo de golfe na cidade de Cotia, onde costuma treinar, para respirar fundo e buscar a concentração necessária antes do confronto. Como perdeu o primeiro jogo, o Sesi não pode pensar em derrota se quiser chegar pela segunda vez à decisão da Superliga.

Giovane Gavio técnico Sesi golfe (Foto: Gustavo Serbonchini)Giovane Gavio usa golfe para buscar tranquilidade à beira da quadra (Foto: Gustavo Serbonchini)

– Você é obrigado a tomar decisões em todas as tacadas. Tem de ter paciência para olhar a bolinha, a grama e fazer uma série de analises antes de bater. Mapear tudo. E com o golfe eu comecei a ficar mais esperto em relação a essas estratégias de sair da situação e pensar no que está acontecendo em volta. Como técnico, por eu ter sido jogador, às vezes eu quero tomar a decisão no calor do momento, na raça. E o treinador não pode ser assim. Tem de sair da situação, pensar e ver o que pode falar para ajudar. Você é obrigado a pensar constantemente. Pensar é uma prática. E no golfe você consegue isso.

Giovane se aposentou das quadras em 2005 após conquistar tudo o que se pode conseguir por uma seleção. Foi bicampeão olímpico, da Copa do Mundo, da Copa dos Campeões e do Campeonato Mundial de Vôlei. Foi dele o ponto decisivo na conquista do Mundial, em 2002. Em um saque arriscado, o jogador mandou a bola na risca e fechou a partida em 3 sets a 2 diante da Rússia. No ano seguinte após a aposentadoria, já iniciou a vida como treinador. Começou na extinta Unisul (SC) e está à frente do Sesi desde a criação do time, em 2009. Foi campeão do Campeonato Sul-Americano (2011), campeão da Superliga (2010/2011), campeão do Campeonato Paulista (2009) e tricampeão da Copa São Paulo (2011/2010/2009).

Nas quadras, Giovane era reconhecido por sua raça, técnica e empenho, além de ser um líder. À beira dele, é rígido, mas não é particularmente explosivo. É um treinador mais de conversa. E é exatamente neste sentido que o golfe o ajuda tanto.

– A gente joga com outras pessoas, mas no golfe é você contra o campo. Seu relacionamento contra o campo. E isso é desafiador. Falam que é calmo, quieto. E é disso que eu preciso hoje. Saio da quadra estressado, com a cabeça a mil por hora e aqui sou obrigado a abaixar a adrenalina, a ficar tranquilo e voltar a pensar direito de novo.

mosaico Giovane Gavio técnico Sesi golfe (Foto: Gustavo Serbonchini)

Das quadras para o campo

Giovane começou sua trajetória no golfe há cerca de um ano e meio. Após se aposentar e tentar o tênis – desistiu por conta das dores no joelho devido ao impacto com a quadra –, ele encontrou no esporte com o taco o que precisava para seguir sendo competitivo. Multicampeão, o ex-jogador de vôlei não queria deixar de lado a emoção de vencer seus próprios limites e achou uma nova maneira de seguir em busca da superação pessoal.


Giovane Gavio técnico Sesi golfe (Foto: Gustavo Serbonchini)Giovane encontrou no golfe um hobby para o tempo livre  (Foto: Gustavo Serbonchini)

No golfe, a disputa é contra oponentes, mas sempre na tentativa de quebrar as próprias marcas. São 18 buracos para tentar encaçapar a bolinha com o menor número de tacadas. E por mais que haja a preocupação com o adversário, o objetivo é tentar diminuir seu handicap – número de jogadas além do estipulado pelo campo para finalizar a partida, sendo que o objetivo é chegar a zero ou até menos. Atualmente, Giovane precisa de 28 tacadas a mais do que o número base de 72.

– Você já é competitivo desde que começa no golfe em função do seu handicap. Isso é muito bom. Você ter a sensação de disputar novamente. E é isso que falta como ex-atleta. São vinte anos competindo e tendo o gostinho da vitória, e, quando para, não tem mais. Jogando aqui, eu volto a ter essa sensação.

Por ser ex-atleta profissional de alto rendimento Giovane tem vantagens em desvantagens na mudança das quadras para os campos. Sempre se destacou pela força, e seus músculos atrapalham um pouco na hora de fazer o swing para bater na bolinha. Além disso, a sequência de movimentos também é oposta à que fazia em frente à rede. No vôlei, era uma pancada para frente na hora de cortar. No golfe, a rotação é o mais importante.

– Tem todo um processo para entrar no clima, tentar não fazer força. A vida inteira foi fazendo força, mas no golfe é calmo. Essa é uma das coisas que eu gostei. Aqui tem de deixar as coisas ruins para trás, senão a gente pega errado, e a bola vai na direção errada e você não acerta o buraquinho de jeito algum.


Mas ter sido atleta de vôlei também beneficia o atual treinador do Sesi. No esporte desde os 13 anos de idade, Giovane aprendeu que a determinação e a repetição são fundamentais para conseguir o sucesso. E ele tenta fazer isso no campo de golfe. Quando está com a agenda mais tranquila, treina três vezes por semana para aperfeiçoar seus movimentos e vencer seus próprios limites
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– Eu sempre fui detalhista, perfeccionista, sempre quis o melhor movimento, e isso me ajudou bastante. E a vontade de querer vencer. A gente precisa de treino, repetição. Movimentos têm de ser construídos. É assim nos dois esportes. Os músculos atrapalham um pouco por travar o movimento. Quanto mais suave for, melhor. Então eu pego aqui e fico batendo para memorizar o movimento. E nessa memória você, como ex-atleta, tem mais facilidade.

Giovane Gavio técnico Sesi golfe (Foto: Gustavo Serbonchini)Giovane Gavio acredita na virada do Sesi (Foto: Gustavo Serbonchini)

Para chegar à final

Giovane Gavio técnico Sesi golfe (Foto: Gustavo Serbonchini)Giovane tem usado golfe para desestressar (Foto: Gustavo Serbonchini)

Por mais que tente usar o golfe para esquecer um pouco do momento, Giovane não mente e diz que a semifinal da Superliga vem tirando seu sono. Mesmo assim, o treinador do Sesi confia em uma reviravolta diante do Cruzeiro. A derrota na primeira partida não é motivo para desanimo. Ainda mais por conta do retrospecto recente da equipe. A situação é bem parecida das quartas de final da Superliga e da decisão do Campeonato Paulista.
Pelo regional, depois de sair perdendo a partida inicial da série melhor de três jogos por 3 a 2 para o Campinas, o Sesi conseguiu dois triunfos consecutivos sem perder sets e assegurou o bicampeonato. Nas quartas da competição nacional, a história foi bem semelhante frente ao Canoas. Perdeu o primeiro jogo (3 a 2) e venceu os dois seguintes (3 a 2 e 3 a 0) para chegar à semifinal.

– Esse ano está sendo uma constante. Sem dúvida, o fato de ter vivido duas situações como essa nos dá confiança de lutar mais ainda. Assistindo ao jogo, estudando, é possível vencer e enquanto a bola estiver viva vamos lutar por essa classificação – explicou.

E é justamente no golfe que Giovane espera a energia para reverter a situação e chegar a mais uma final.

– Você precisa ter tranquilidade para administrar a euforia da vitória e o desânimo da derrota no playoff. Construir uma semana boa. Aqui, recarrego as baterias para voltar mais centrado. Estamos ansiosos, nervosos, mas estamos dispostos a mudar a situação.

28/03/2013 13h22 - Atualizado em 28/03/2013 20h51


Presidente explica que o clube estava muito perto de fechar os naming rights do estádio e resume transtorno financeiro causado pela interdição

Por Fabio Leme Rio de Janeiro

Estádio Engenhão problemas na estrutura (Foto: Agência Reuters)Fechamento do Engenhão já causa problemasfinanceiros ao Botafogo (Foto: Agência Reuters)

Dois dias depois da interdição do Engenhão, pela descoberta de problemas estruturais em sua cobertura, o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, concedeu uma entrevista coletiva na sede de General Severiano para ampliar a questão e passar a posição oficial do clube em meio ao drama.

Sem querer utilizar a palavra lamentação, o dirigente falou sobre o que o Alvinegro deixará de arrecadar, em período ainda indeterminado, e revelou que estava muito perto de fechar com uma empresa que colocaria seu nome no estádio, o chamado naming rights (direitos de nome, que significa uma parceria para explorar a marca e as propriedades da arena).

- É possível imaginar, mas medir matematicamente, ainda não. Os nossos departamentos já estão debruçados nisso. A gente nunca esteve tão perto de fechar o naming rights do estádio, já estávamos discutindo valores, em um encaminhamento quase para fechar um anúncio oficial.
O valor do acordo iria variar entre R$ 30 milhões e 40 milhões por ano aos cofres do clube.

- Seria um valor menor do que 30 milhões, mas com ações comercias e outras propriedades seria ainda maior do que esse valor - avaliou.

Questionado se com a interdição do estádio, o Botafogo já teria perdido a chance de fechar acordo com as empresas, o mandatário alvinegro foi curto e grosso.

- Ainda não - completou.

Confira mais trechos da entrevista de Assumpção:

Situação interna do Engenhão
Duas questões importantes: primeiro, a postura que o Botafogo teve desde que assumiu o estádio, não foi na minha gestão, foi na gestão do Bebeto de Freitas, até o momento de hoje. Tudo que se refere a manutenção do estádio, pela concessão e obrigação do Botafogo, tem sido feito. A preocupação do Botafogo com esses laudos que têm sido entregues de forma correta para a prefeitura, alertando para determinados problemas são problemas estruturais e pontuais do estádio que o Botafogo vem resolvendo e que nem era da competência do Botafogo. Mas o clube se adiantava e resolvia esses problemas.


Eduardo Paes Mauricio Assumpção coletiva Engenhão (Foto: Edgard Maciel de Sá)Mauricio Assumpção observa atentamente o prefeito, há dois dias (Foto: Edgard Maciel de Sá)

No-breaks
Aqueles apagões que nós tivemos no estádio eram ocasionados por um defeito no sistema de no-break, que o estádio tinha. Na verdade, nós não tínhamos no-breaks, mas sim baterias de caminhões, e o Botafogo resolveu isso. E agora o problema é maior, pois nós vimos que os geradores não suportam a carga para segurar a luz do estádio. Mesmo o no-break estando bem, o gerador não segura a carga. Mas isso, o Botafogo tem resolvido, pois é um problema de manutenção.


Providências
O Botafogo tem uma junta de advogados, que está estudando está questão e que vai orientar o clube em quais providências tomar, de que forma tomar e quando tomar. Esses advogados estão debruçados nessa causa para nos orientar qual o caminho deve seguido para buscar ressarcimento desses prejuízos, que são gigantescos.


Devolução do estádio
O (Carlos Augusto) Montenegro me ligou hoje e a gente tem um diálogo bem tranquilo nessa questão. Mas nesse momento, a decisão não é para a devolução, nesse momento a gente está focado em função dos prejuízos causados pela paralisação das atividades no estádio e todos os prejuízos decorrentes da interdição. Nesse momento, isso não passa pela cabeça da diretoria essa situação.


Impacto em reforços
Quando você fala em um prejuízo de 30 milhões ao ano, é claro que isso vai impactar em qualquer situação do clube, não só no futebol, mas no clube como um todo. Mas tenho muitas pessoas competentes do meu lado. Não teria chegado até aqui após quatro anos de mandato. Para nós, esse momento, foi muito delicado porque, especialmente com essa empresa, nós estamos conversando há seis meses sobre o naming rights e na semana que estamos discutindo valores, acontece isso. Imagina o desânimo que isso não causa?

Deixar de lucrar x Perder dinheiro
Eu deixo de lucrar, mas tenho contratos em vigor, mas que são longos, do próprio estádio. Os patrocinadores da camisa têm placas no estádio. A partir do momento que o estádio não é utilizado, eles perdem exposição. Eles entenderam em um primeiro momento, mas será que vão entender isso sempre? Isso é negócio. Nós assinamos um contrato e temos que cumprir esses compromissos. Como é que eu faço agora? Como entrego o produto para eles? Tem a questão dos camarotes, alguns com três anos de contrato. A própria Ambev com contrato de quatro anos. E fora as outras coisas.

Shows no Engenhão
Um show do Paul McCartney me rende mais do que dez clássicos. Quanto tempo vai ficar fechado? Qual é o prejuízo em relação a isso? São receitas prospectadas. As reais receitas são os jogos, contratos de locação do estádio, que eu já recebi por eles, como filmagens, eventos corporativos. O Botafogo faz a manutenção do estádio, temos o pessoal de limpeza, predial, hidráulica. Tenho contrato com 3, 4 empresas. Se o estádio ficar seis meses sem atividades, quem vai pagar esse pessoal? O Botafogo? São situações delicadas.


Quando chegou a notícia?
Pela concessão, nós somos obrigados a fazer um monitoramento de determinadas questões dentro do estádio e isso vinha sendo feito e os relatórios em cima dessas observações eram entregues para a prefeitura, que tem todos esses. Em 2010, por exemplo, vocês (jornalistas) receberam um relatório desses e naquela época havia uma questão sobre a lona que cobria o estádio, que o Botafogo não fazia a manutenção, que os balões aqui ali e queimavam e nós provamos que fazíamos exatamente o que tinha que ser feito. O que eu entendi de tudo o que aconteceu de terça-feira para cá é que esse monitoramento era feito como deveria ser feito pelo consórcio construtor e, no momento, em que esses laudos convergiram para uma situação de risco, a situação foi passada ao prefeito que determinou a interdição, e com muita propriedade. Não dá para brincar com essa questão.

Problemas internos

Ele (prefeito) deixou claro na coletiva que vai fazer um laudo técnico com toda essas questões. Quem perde isso é a população do Rio de Janeiro. Lá tem meu dinheiro, o de todo mundo. Um estádio que estava orçado em R$ 80 milhões e acabou em R$ 360 milhões, em cinco anos e pouco, começa dar esse tipo de problema. É óbvio que tem que ser investigado com muita propriedade. Eu hoje tenho um problema, na final da Taça Guanabara não tinha água em determinados camarotes, e nem em alguns banheiros do estádio. Por que? Porque a tubulação da água está toda corroída por dentro. Mas ai é um problema que o Botafogo tem que resolver, mas, na verdade, isso é um problema de construção. Se eu ficar esperando para cobrar de quem eu tenho que cobrar, eu não resolvo o problema. A questão dos azulejos (que caem), não é nossa função colocar isso no lugar, mas eu coloco porque sei que se cair na cabeça de alguém, o problema será meu e a gente não quer isso. Então tem uma série de coisas lá dentro e relatórios, que estão nas mãos do prefeito com um monte de problemas de construção do estádio. Ele vai fazer uma auditoria e ver quem tem que ser responsabilizados por esses problemas, se é o consórcio construtor ou se a própria prefeitura.


Caio Martins
Vários aspectos. Se eu for fazer um estádio para o Carioca, eu tenho que ter um público de 10 mil, se for para o Brasileiro, 20 mil. Será que em oito meses eu vou conseguir fazer um estádio para isso? Não sei. Preciso saber quanto tempo vou ficar parado e para que vou querer o Caio Martins. Tudo agora são conjecturas. Existem fatores que dificultam o que eu posso fazer lá.


Acordo para as Olimpíadas
Tinha um acordo. Seis meses antes você tem que limpar o estádio e entregar para o Comitê Olímpico que tem outros patrocinadores. Isso já estava tudo acertado, assim como com a Ambev, com os patrocinadores que eu tenho no estádio e camarotes. Isso já estava, contratualmente, estabelecido antes de assinar.

Volta Redonda e Macaé
Hoje, os estádios que podem receber duas torcidas meio a meio são Volta Redonda e Macaé. Eu disse ao presidente, Rubens Lopes, que o Botafogo joga em qualquer um dos dois sem problemas. A gente prefere jogar em Volta Redonda por uma questão de logística. Ir para Volta Redonda é melhor do que ir para Macaé, que tem a questão do voo sem horário comercial.


“Concorrência do Maracanã”
No Maracanã, quem vai assumir é uma empresa privada e ela vai ter que fazer aquilo dar lucro. Só Flamengo e Fluminense jogando lá, ela vai fazer dinheiro? Ganha-se dinheiro só com jogos de futebol? Não! Exemplos: Morumbi, João Havelange. Se eu tiver 90 partidas por ano, como tive ano passado, pra mim é prejuízo. Poderia ter dois, três shows a mais no ano que não tive. O que a gente tem que entender é que mesmo com Flamengo e Fluminense mandando seus jogos no Maracanã, a empresa quebra. Porque botando público de três, quatro mil pessoas, ela não faz dinheiro.

Futebol Profissional x Futebol Corporativo

Eu ganho mais com futebol corporativo no estádio do que com jogo do futebol carioca. Tenho empresa que paga mais para mim para seus executivos jogarem uma partida no gramado principal, fazerem um churrasco depois, uma comemoração ou uma convenção, do que um espetáculo de futebol. E o pedido que eu tenho de evento nesse nível é altíssimo. Não temo a abertura do Maracanã. Acho que os dois convivem de uma forma muito tranquila.


Abertura Maracanã
Ele (prefeito) me disse que depois das Copa das Confederações o Maracanã estaria aberto aos clubes para o Brasileiro. Se você me perguntar se eu acredito nessa possibilidade, eu diria que acho remota. Eu acho que eles vão abrir para a Copa das Confederações, mas vão ter algumas questões para serem fechadas para a Copa do Mundo. A utilização do Maracanã, plenamente, só acontecerá a partir da Copa do Mundo de 2014. Essa é minha opinião.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/03/assumpcao-revela-que-prejuizo-no-engenhao-e-maior-que-r-30-milhoes.html

Exclusivo: Esporte Espetacular mostra visita de Tom Cruise ao Maracanã


O astro pop foi recebido por Zico no campo. Extremamente emocionado,
o ator americano se ajoelhou e passou as mãos no gramado do estádio

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Tom Cruise Glenda e Zico Esporte Espetacular2 (Foto: Rogério Resende / R2Foto)Encontro de estrelas no Maracanã
(Foto: Rogério Resende / R2Foto)

Neste domingo, o Esporte Espetacular vai mostrar uma entrevista exclusiva com o astro americano Tom Cruise.

O ator visitou o Rio de Janeiro e fez questão de conhecer o Maracanã. Ele foi recebido por Zico, o maior artilheiro da história do estádio.
Extremamente emocionado, o astro se ajoelhou e passou as mãos no gramado do Maracanã.

Tom contou que nunca esteve em uma Copa do Mundo e vai fazer de tudo para participar do evento no Brasil em 2014.
- Eu adoro futebol. Nunca estive em uma Copa por conta de compromissos de trabalho no mesmo período. Mas vou fazer de tudo para a agenda estar livre na próxima.

Saiba tudo que rolou na visita do astro pop neste domingo, no Esporte Espetacular. Não perca!

Tom Cruise Glenda e Zico Esporte Espetacular (Foto: Rogério Resende / R2Foto )Glenda e Zico recebem Tom Cruise no estádio do Maracanã (Foto: Rogério Resende / R2Foto )

FONTE:

Da lanterna à surpresa: Cruzeiro-RS vence e acaba com 100% do Grêmio


Com gols de Jô e Reinaldo, time de Porto Alegre é o primeiro brasileiro a ganhar na Arena. Welliton descontou ao Tricolor pela Taça Farroupilha

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre

Era um jogo para ganhar, manter o 100% de aproveitamento na Taça Farroupilha e encaminhar a classificação à fase eliminatória do segundo turno do Gauchão. Era um jogo para testar a formação com três atacantes, confirmar a recuperação de Kleber. Pois foi um jogo de surpresa. O Cruzeiro-RS foi melhor do que o Grêmio, ganhou por 2 a 1 e somou pontos importantes na luta contra o rebaixamento. Uma noite de quarta-feira histórica na Arena.

No ano do centenário, o Estrelado voltou a vencer após três derrotas. Ainda é o lanterna do Grupo A, mas deixou a zona do rebaixamento – conta a classificação geral, incluindo o primeiro turno. A primeira derrota no novo estádio para um clube brasileiro fez o Grêmio cair para segundo. Com nove pontos, está atrás do Passo Fundo, com um a mais. Os quatro primeiros passam de fase.

As duas equipes voltam a campo no final de semana. Às 16h de domingo, no Vermelhão da Serra, o Grêmio desafia o Passo Fundo. Um pouco mais tarde, às 19h, o Cruzeiro-RS visita o Pelotas, na Boca do Lobo.

Fernando atuou no Grêmio após defender Seleção (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)Fernando atuou após defender Seleção, mas não impediu derrota tricolor (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

Deu sono
O Grêmio começou com uma surpresa – Fernando foi escalado embora tenha admitido cansaço por servir a Seleção por uma semana – e a confirmação do esquema 4-3-3. Porém, a ideia de testar a formação para o confronto com o Fluminense, em 10 de abril, pela Libertadores (Elano está suspenso), curiosamente, criou dificuldades. Bem postado, o Cruzeiro-RS não só anulou os principais destaques tricolores como ameaçou nos contragolpes. Basta ver que teve as melhores oportunidades de abrir o placar.

Em ataques rápidos, especialmente pelos lados, ameaçou o gol de Dida. Primeiro, Marcelo Santos cruzou e Jô chutou para fora. Reinaldo, pela direita, serviu o mesmo Jô. Porém, o atacante demorou dando tempo a Cris se recuperar e impedir a finalização. O Grêmio, entretanto, só ameaçou em jogada de bola para, ainda no início da partida, aos oito minutos, após Fernando cobrar falta e Cris cabecear para fora.

Mas qual razão para tamanha disparidade se o Tricolor ostentava 100% de aproveitamento no Grupo A, cujo lanterna era o Estrelado? Zé Roberto esteve isolado na armação, Barcos recuou de mais e Kleber e Welliton sucumbiram à marcação além de, ao demorar a recompor o meio-campo, deixaram a defesa exposta. Sem falar nos excessivos erros de passes. Até Fernando e Zé Roberto, que costumam acertar, estavam em noite sem inspiração.

Beste contexto, o Cruzeiro-RS marcou bem. Embora tenha abusado de faltas para impedir os ataques. Numa delas, em Kleber, Luxa reclamou da postura ao colega Benhur Pereira.

Marcelo Grohe e Werley não se entedem
Na volta ao segundo tempo, o Grêmio mudou por questão médica. Dida, com dores na coxa esquerda, deu lugar a Marcelo Grohe. O que continuou igual foi a dinâmica do jogo. O Cruzeiro manteve a marcação em duas linhas de quatro. O dono da casa só melhorou na postura: passou a propor o jogo.

Até que... uma lambança aos 14 minutos daria emoção à partida. Grohe segurou a bola, mas esbarrou em Werley e a soltou. A bola se ofereceu a Jô, que livre só completou ao gol: 1 a 0. O Grêmio, então, passou a pressionar. Mesmo que apostando mais em jogadas individuais do que em coletivas.

Kleber, um minuto depois, chutou cruzado e quase empatou. Cris, de cabeça, mandou para fora. Até que, após dois escanteios em sequencia, o Tricolor empatou. Aos 22, Fernando cobrou, Souza desviou na primeira trave e Welliton completou para igualar o placar em 1 a 1.

Quando parecia que iria virar a partida, então, o Cruzeiro-RS voltou a surpreender. Em cobrança de escanteio, aos 28 minutos, Reinaldo aproveitou desatenção de Welliton na marcação, e, de cabeça, colocou o Estrelado na frente: 2 a 1.

O Grêmio não teve forças para buscar o empate. Pior. Quase levou o terceiro após boa tabela entre Jean e Jô. Viu ainda Barcos sair após uma pancada nas costelas e preocupar os torcedores. Definitivamente, não era a noite do Tricolor.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rs/futebol/campeonato-gaucho/noticia/2013/03/da-lanterna-surpresa-cruzeiro-rs-vence-e-acaba-com-100-do-gremio.html

Nobre mantém Kleina e defende grupo: ‘Tem vergonha na cara’


Presidente do Palmeiras confirma permanência do técnico e diz que jogadores estão tão incomodados quanto os torcedores após goleada

Por Alexandre Lozetti* São Paulo


O presidente Paulo Nobre e o diretor executivo José Carlos Brunoro deram uma entrevista coletiva na Academia de Futebol do Palmeiras para afirmar que Gilson Kleina será mantido no cargo de técnico após a derrota por 6 a 2 para o Mirassol. Classificado por Nobre como "uma fatalidade" e "vexatório", o resultado não muda o planejamento feito pela diretoria no início do ano. Sob esse argumento, os homens fortes do clube justificaram a decisão de não demitir Kleina.

Na manhã desta quinta-feira, a diretoria se reuniu, fez uma avaliação do trabalho da comissão técnica e concluiu que a goleada não era motivo de alterações. Em seguida, os cartolas conversaram com os jogadores do Palmeiras. Nobre pediu que eles mantenham o comprometimento na partida contra o Linense, sábado.

- Fiz questão de bater esse papo para deixar claro que exijo comprometimento de todos os jogadores que vestem a camisa do Palmeiras. Isso continua sendo um ponto básico, e não queria que essa derrota mudasse a cabeça deles. Quero todos de cabeça erguida no sábado, com a mesma garra que apresentaram até agora.

Antes de subirem para falar com os jornalistas, Nobre e Brunoro conversaram com os goleiros Fernando Prass e Bruno, líderes do grupo. Segundo o presidente, ambos também se mostraram imbuídos em reverter a situação.

- Esse é o elenco do Palmeiras, é um elenco que eu confio e que tem vergonha na cara! Eles estão tão incomodados e envergonhados quanto qualquer palmeirense.

Brunoro e Nobre coletiva Palmeiras (Foto: José Gonzalez)José Carlos Brunoro e Paulo Nobre em entrevista coletiva, na Academia de Futebol (Foto: Alexandre Lozetti)

Confira os principais trechos da entrevista dos membros da diretoria do Palmeiras

O elenco do Palmeiras é bom?
Paulo Nobre: "Esse é o elenco do Palmeiras que eu confio e que tem vergonha na cara. E este é o elenco do Palmeiras para 2013, não vou iludir o torcedor".


Decisão de manter Kleina
Nobre: "O Gilson é o nosso técnico. Não seria por uma ou outra derrota que ele deixaria de ser o técnico. As coisas continuam normais".

Kleina é o técnico para a Série B?
Nobre: "O Kleina sendo avaliado dentro do planejamento, se cumprir o que esperamos dele, será o técnico da Série B".


Derrota para o Mirassol e reunião com jogadores
Nobre: "O Palmeiras estava sem sete jogadores titulares. Isso é um fato, outra coisa é que uma derrota de seis nunca é normal, mesmo com o time desfalcado. Esse tipo de fatalidade acontece, e ontem foi o que ocorreu. Foi isso que eu conversei com eles".


Exemplo do Corinthians, que manteve Tite após eliminação na Libertadores 2011
José Carlos Brunoro: "Não vou usar o exemplo do Corinthians contra o Tolima, o que sei é que a manutenção do treinador tem dado resultado. O Kleina já está há algum tempo no clube, quando chegou, ele só tinha 18 jogadores e nenhuma condição de trabalhar. Não é o caso de comparar ao Corinthians, mas o clube foi muito bem em manter o Tite. Espero que nossa decisão seja vitoriosa no futuro também".

Já teve algum bom momento desde que assumiu o Palmeiras?
Nobre: "Muitos amigos me fazem essa pergunta. Administrar o Palmeiras é muito complexo, tem momentos bons e dificeis. Difícil avaliar, tive momentos bons, mas problemas também. Não me digo decepcionado, Nunca imaginei que ser preisdente do Palmeiras seria só glamour, sei que é muito trabalho, chegar no clube sem hora para sair, e topei para mudar a filosofia ao administrar o Palmeiras, estou imbuído disso".


Críticas a Kleina após a goleada
Brunoro: " A torcida tem o lado emocional, respeitamos isso, mas quem dirige tem de ter a frieza de saber a realidade que o clube pode oferecer. Só resultado deixa a torcida satisfeita. Estamos todos sem dormir, mas isso já aconteceu no Palmeiras e em outros times. Temos de ter sobriedade para passar isso aos jogadores e torcedores".


Nobre: "Absolutamente normal a torcida estar chateada. Não se manifestando com violência, ela tem sempre razão. Mas não é na base da pressão que vamos tocar o Palmeiras. Temos um planejamento e vamos seguir com ele independentemente de insatisfação interna ou externa".

Relação com as organizadas
Nobre: "O diálogo com a torcida sempre existiu. O que disse é que não haveria diálogo enquanto os bandidos que se escondem nas organizadas não fossem identificados e afastados. Não sou contra organizadas, e sim contra essa minoria que se infiltra nas torcidas e acabam contaminado tudo".


*Colaborou Maria Clara Ciasca, sob a supervisão de Zé Gonzalez

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2013/03/envergonhado-com-derrota-nobre-fala-sobre-decisao-de-manter-kleina.html

Com Neymar, Santos fica só no empate diante do Mogi Mirim

Craque volta após defender a Seleção, mas não decide e segue em jejum. Cícero e Giva marcam, mas Henrique e Wagninho definem o 2 a 2 na Vila


 A CRÔNICA
por Marcelo Hazan

Neymar e Montillo voltaram ao Santos após defenderem suas respectivas seleções, mas nenhum dos dois decidiu o jogo. O camisa 11, aliás, agora soma seis partidas em jejum de gols (dois pela Seleção e quatro pelo Peixe). Sem nada a ver com isso, o bom time do Mogi Mirim deu muito trabalho. E saiu da Vila Belmiro com um empate por 2 a 2, na noite desta quinta-feira, em partida válida pela 15ª rodada do Campeonato Paulista.
O astro da Vila bem que tentou de todas as formas marcar, chegando até a acertar a trave. Mas o grande destaque santista foi Cícero, com um gol e uma assistência para Giva. Henrique e Wagninho, cria do São Vicente e que passou pelo futsal do Peixe, saiu do banco para dar números finais ao placar. O garoto, inclusive, tinha até torcida especial na arquibancada.
Com o empate, o Santos chega aos 29 pontos, na terceira colocação, enquanto o Sapão vai aos 27, logo atrás, na quarta posição.
Agora, o Peixe vai a Bauru enfrentar o Oeste, neste domingo, às 18h30m, no Estádio Alfredo de Castilho. O Mogi Mirim, por sua vez, enfrenta o São Caetano, no mesmo dia e horário, no Estádio Anacleto Campanella. As duas partidas são válidas pela 16ª rodada do Paulistão.
Neymar jogo Santos Mogi Mirim  (Foto: Lucas Baptista / Futura Press)De volta da Seleção, Neymar foi titular do Santos nesta quinta-feira (Foto: Lucas Baptista / Futura Press)

‘Lateral’ Arouca faz a diferença
Na volta de Neymar e Montillo, o que se esperava do Santos era uma pressão em cima do Mogi Mirim desde o início. E ela aconteceu, principalmente com marcação forte no campo de ataque. O resultado da tática adotada deu mais poder de desarme e criação ao meio, mas mas todos os lances acabaram mal concluídos por Giva e Arouca.

A partir dos 15 minutos, o Mogi Mirim começou a dar suas respostas, ainda que de forma tímida. Sem penetração pelas laterais, o jeito foi arriscar de fora da área. Em três oportunidades o Sapão tentou. Na mais perigosa delas, Val obrigou Rafael a pular para conferir a bola passando perto, mas para fora.

O Santos tentava criar pelas duas laterais, mas as melhores oportunidades saíram pela esquerda, com Léo e Neymar. O time até fez boas jogadas de linha de fundo pela direita, mas Bruno Peres, em péssima noite, errou todos os cruzamentos que tentou, irritando os torcedores santistas.

Justamente quando Arouca caiu pelo setor, o Peixe abriu o placar. Em bom lance de Giva, o garoto abriu para Montillo na direita, que passou para o volante. Consciente, ele cruzou na medida para Neymar ajeitar e Cícero, chegando de trás, fuzilar o goleiro Daniel, aos 42 minutos. Sem a confiança de Bruno Peres, coube a Arouca fazer a diferença.

Chuva e empate
Enquanto os dois times estavam no intervalo, uma forte chuva caiu na Vila Belmiro. A água não provocou poças no gramado, mas mudou o jogo. Logo aos seis minutos, o Sapão conseguiu o empate. E em uma falta desnecessária de Durval, na lateral esquerda da defesa. João Paulo cruzou com perigo para Lucas Fonseca desviar e Henrique, completamente livre, completar para o gol de Rafael. Falha geral da defesa santista.

O gol acendeu os dois times, que partiram em busca da vitória. Mas foi o Santos que novamente ficou à frente. O sonho de Giva virou realidade. O garoto de 20 anos, que atuou pela primeira vez como titular ao lado de Neymar, aproveitou a jogada do ídolo, passando pelos pés de Cícero, para marcar, aos 22 minutos.

Mesmo vencendo, o Santos seguiu martelando em busca do terceiro, principalmente com Neymar. Em três finalizações o astro levou perigo ao gol de Daniel, sendo a mais perigosa delas em uma falta que explodiu no travessão.

Quando tudo já parecia definido, mas o Sapão buscou o empate. Wagninho, cria do São Vicente, time da Série A-3 do Paulistão, substituiu Roni e aproveitou bobeira pelas costas de Guilherme Santos, que entrou no lugar de Léo. Sem dó, o garoto de Cubatão fuzilou Rafael, aos 34 minutos. Na arquibancada de visitante, três faixas o desejavam sorte. Deu certo.
A pressão seguiu intensa dos dois lados, mas o placar não saiu do 2 a 2.


FONTE:

Seedorf é indiciado pelo TJD, e sua pena pode chegar a até 12 jogos


Holandês é citado em dois artigos por 'conduta antidesportiva' e 'ofensa'

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Seedorf expulsão, Madureira x Botafogo (Foto: Alexandre Brum/Agência Estado)Seedorf é cercado após sua expulsão no jogo de domingo (Foto: Alexandre Brum / Agência Estado)

A expulsão de Seedorf, na partida de domingo passado contra o Madureira, pode custar ao holandês uma pena que varia de uma a até 12 partidas. O camisa 10 foi enquadrado pelo procurador-geral do TJD, André Valentim, nos artigos 258, (assumir qualquer conduta contrária à ética desportiva), podendo pegar até seis jogos de suspensão, e 243-F (ofensa), que prevê multa de R$ 100 a R$ 100 mil, além de gancho que varia de quatro a seis jogos.

O julgamento ainda não tem data confirmada. O craque terá de cumprir a suspensão automática no clássico frente ao Vasco, na próxima quarta-feira. A ausência ocorreria no duelo com o Friburguense, nesta noite, mas a interdição do Engenhão provocou seu adiamento, já que o próprio Vasco negou São Januário, em retaliação à falta de acordo para que os principais jogos do Carioca fossem disputados em seu estádio por não haver divisão de torcida adequada.

O departamento jurídico do Botafogo prepara a defesa de Seedorf, que terá a oportunidade de contar sua versão no julgamento. No lance em questão, ele se negou a sair de campo, ao ser substituído, pelo lado indicado pelo árbitro Philip Bennett e recebeu dois cartões amarelos em sequência. Segundo a súmula, as palavras proferidas pelo holandês foram as seguintes: "você está de palahaçada! Vou sair por lá, saio por onde eu quiser!".

A exemplo do próprio, via sua equipe de agentes, o gerente executivo de futebol alvinegro, Aníbal Rouxinol, afirmou que o jogador negou veementemente ter ofendido o árbitro.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/03/seedorf-e-indiciado-em-dois-artigos-pelo-tjd.html

Atuações: apostas de Paulo Autuori, Fellipe Bastos e Thiago Feltri vão mal


Em seu primeiro jogo no comando da equipe, treinador escala volante e lateral, mas jogadores lavam piores notas ao lado de Wendel e Eder Luis

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Header-Materia_Vasco (Foto: infoesporte)

ALESSANDRO - GOLEIRO
Criou certa apreensão em algumas defesas, mas acabou por não comprometer.
Nota: 6,0


NEI - LATERAL-DIREITO
Começou a partida mal, mas surpreendentemente cresceu de produção quando passou a atuar na lateral esquerda.
Nota: 6,0


DEDÉ - ZAGUEIRO
Se destacou principalmente na cobertura e mostrou bom posicionamento. Porém, errou um passe que quase resultou em gol do adversário.
Nota: 6,0


RENATO SILVA - ZAGUEIRO
Teve dificuldades de acompanhar o ataque do Olaria e precisou ser socorrido por Dedé na cobertura.
Nota: 5,5


THIAGO FELTRI - LATERAL-ESQUERDO
Foi pouco notado em campo, sem muita contribuição na parte ofensiva ou eficiência defensiva.
Nota: 4,0


ELSINHO - LATERAL-DIREITO
Participação efetiva no ataque, sendo uma boa opção para o Vasco no segundo tempo.
Nota: 6,0


SANDRO SILVA - VOLANTE
Mostrou evolução em relação aos seus dois primeiros jogos pelo Vasco. Não comprometeu na marcação e até fez jogadas de efeito.
Nota: 6,0


WENDEL - VOLANTE
Errou quase tudo o que tentou no primeiro tempo e foi substituído no intervalo.
Nota: 4,0


PEDRO KEN - MEIA
Muita movimentação, mas com pouco resultado prático.
Nota: 5,0


FELLIPE BASTOS - MEIA
Não mostrou precisão nos chutes a gol e poderia ter se movimentado mais para ajudar o ataque.
Nota: 4,5


DAKSON - MEIA
Teve duas chances de marcar, mas não foi eficiente nas conclusões.
Nota: 5,0


CARLOS ALBERTO - MEIA
Criou uma boa jogada, mas teve muitos erros de passe no primeiro tempo. Participou mais do jogo na segunda etapa.
Nota: 5,0


EDER LUIS - ATACANTE
Mostrou precipitação na hora de escolher a melhor jogada quando teve a bola nos pés. Perdeu a chance mais clara do jogo.
Nota: 4,0


TENORIO - ATACANTE
Apesar da movimentação constante e da briga pela bola, foi prejudicado pela falta de ritmo de jogo.
Nota: 5,5


PAULO AUTUORI
Durante todo o tempo tentou aumentar a movimentação da equipe exigindo toque de bola e aproximação dos jogadores. Mas o Vasco foi um time que novamente errou muitos passes e esbarrou nas limitações técnicas. Além disso, ainda aparenta abatimento com os últimos resultados.
Nota: 5,5




Header-Materia_Olaria (Foto: infoesporte)
Em momento algum a equipe mostrou-se submissa ao Vasco. Foi para cima do adversário quando teve espaços e fez na maioria das vezes usando as pontas. O veterano Zé Carlos deu trabalho, assim como os atacantes Erick e Leandrão.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2013/03/atuacoes-apostas-de-paulo-autuori-wendel-e-thiago-feltri-decepcionam.html

Autuori deixa discrição e tenta levar o Vasco no ritmo de seus gestos


Técnico mostra intensidade de movimentos à beira do campo para conduzir a equipe em seu jogo de estreia pelo Cruz-Maltino

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro


Paulo Autuori nunca escondeu que trabalhar no Vasco representava um sentimento diferente e que, por isso, há muito tempo não sentia-se tão feliz profissionalmente. Na tarde da última quarta-feira, ele finalmente realizou o desejo de comandar o clube do seu coração. Assim, aquele discreto profissional até começou a partida contra o Olaria mantendo a sua linha. Mas ao longo dos 90 minutos e até o apito final do empate em 0 a  0 ele foi um técnico vibrante e que procurou fazer o grupo jogar no ritmo dos seus gestos.

Quando o árbitro deu início à partida, Paulo Autuori estava sentado no banco de reservas. Parecia que, por ser uma estreia, estava ali mais para observar do que para instruir. Mas pouco tempo depois, teve-se a certeza de que o treinador estava empenhado em fazer o mais rapidamente possível do Vasco um time à sua semelhança. Passou o tempo todo à beira do gramado.
No momento de acompanhar uma jogada, Autuori cruzava os braços. Mas logo gesticulava muito, com movimentos curtos e rápidos. A maioria deles era direcionada a Eder Luis. Queria ver o atacante aparecendo para o jogo e ajudando a recompor a defesa quando o Vasco não tinha a bola. Mostrava aos jogadores a necessidade da bola trabalhada e da chegada ao ataque com velocidade.

Paulo Autuori jogo Vasco Olaria (Foto: Wagner Meier / Agif / Agência Estado)Conhecido pela discrição, Autuori gesticulou muito na estreia (Foto: Wagner Meier / Agif / Agência Estado)

À medida que o tempo foi passando e o Vasco não conseguia fazer o gol que o aliviaria, Paulo Autuori foi mostrando mais agitação. Aplaudia as jogadas mais expressivas – como uma arrancada de Dedé ao ataque que levantou a torcida no primeiro tempo. Passou a olhar com mais frequência o relógio no punho direito usando sempre os óculos de grau pendurados no pescoço. Antes de uma cobrança de falta ou escanteio – fosse contra ou a favor – baixava a cabeça e olhava o gramado, como se estivesse se concentrando para executar a batida.

Pouco afeito a reclamações com a arbitragem, passou a se dirigir ao juiz apenas a partir do fim do primeiro tempo. Mesmo assim, no máximo abrindo os braços para questionar uma decisão. Pouco antes do intervalo, mostrou desânimo com uma jogada errada e foi para o banco de reservas. Mas logo estava de volta à beira do gramado.

No segundo tempo, com a situação mais complicada, Autuori teve uma movimentação mais intensa. Levou as mãos à cabeça e demorou alguns segundos para reagir ao gol perdido por Eder Luis, a chance mais clara do Vasco no jogo. Aplaudiu o atacante. Os braços ficaram menos tempo cruzados e os gestos se intensificaram. Mas o time não acompanhou o ritmo das mãos do treinador. E nem precisou o jogo chegar ao fim para que ele tivesse a certeza de que vai precisar arregaçar as mangas e colocar a mão na massa para fazer o time evoluir.

- Nós vamos chegar a um ponto melhor, mas não vai ser de qualquer maneira. Eu me recuso a fazer as coisas de qualquer maneira - resumiu.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2013/03/autuori-deixa-discricao-e-tenta-levar-o-vasco-no-ritmo-de-seus-gestos.html

Palmeirenses protestam na internet: 'Mercenários e descompromissados'


Torcedores usam as redes sociais para se manifestar contra o time, que perdeu por 6 a 2 para o Mirassol, nesta quarta-feira

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo


Os palmeirenses não precisaram esperar o time encarar os 453 km da viagem de volta de Mirassol para protestar pela vexatória derrota por 6 a 2 para o Mirassol, nesta quarta-feira, pela 15ª rodada do Paulistão. O time ainda jogava no Estádio José Maria de Campos Maia quando as primeiras manifestações surgiram na internet.
Alguns alviverdes se disseram em 'luto' e pediram: 'quero meu Palmeiras de volta'. Em outra imagem que está circulando pela internet, os torcedores recordam o passado vitorioso do clube e criticam o atual momento da equipe.

- Essa camisa pesa para os medíocres e covardes, mas consagra e eterniza craques. Pois uma torcida acostumada com as glórias e grandeza desse gigante com mais de 18 milhões de torcedores não se contenta com mercenários e genéricos descompromissados - diz o protesto.

Aqueles que foram até Mirassol e presenciaram a goleada histórica também mostraram toda a sua insatisfação com o time. Além de xingarem os jogadores e o técnico Gilson Kleina, gritaram contra todo o elenco que participou do rebaixamento para a Série B do Brasileirão no ano passado - mesmo que grande parte já tenha deixado o clube.


palmeiras protesto (Foto: Reprodução)Palmeirenses se revoltaram com derrota para o Mirassol (Foto: Reprodução)

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Após goleada, Kleina diz não cogitar pedir demissão: 'Desistir jamais'


Técnico já vinha sendo contestado antes da derrota para o Mirassol

Por GLOBOESPORTE.COM Mirassol, SP


O técnico Gilson Kleina sabe que seu trabalho está ameaçado no Palmeiras. Ele já vinha sendo criticado por parte da torcida por conta das atuações ruins do time na Libertadores. A situação piorou - e muito - com a goleada sofrida diante do Mirassol (6 a 2), na noite desta quarta-feira, no estádio José Maria de Campos Maia. Clique aqui e veja como foi o jogo.

Apesar da pressão, Kleina garante que não cogita pedir demissão:
- Desistir jamais. Não é da minha índole - disse o treinador.

- Foi um desatre, uma fatalidade. Mas temos de nos reerguer - emendou.
Questionado na sequência se deveria ser demitido, Kleina respondeu:
- Daí não é problema meu.  Acho que todos têm de entender a situação que estamos passando. Em momento algum estou colocando culpa em alguém, estou me isentando. Esotu trabalhando, olhando para a frente, tendo postura, pedindo para que possamos reagir. Cabe à dirteoria (decidir sobre sua permanência), mas não vamos desistir nunca.

O técnico lamentou os desfalques (Vilson, Henrique, Leandro Amaro, Valdivia, Souza, Kleber e Maikon Leite estavam no departamento médico) e também a perda de Maurício Ramos no vestiário, pouco antes do jogo, por conta de um problema estomacal. Sem opções, Kleina se viu obrigado a escalar o jovem Marcos Vinícius, de 21 anos, que falhou nos dois primeiros gols e só não foi sacado, segundo o próprio treinador, para "não ser queimado".

- Tivemos aí essa infelicidade. Perdemos um zagueiro no vestiário. E é preciso dizer que perdemos para um adversário eficiente. Tiveram menos finalizações, mas conseguiram a goleada no primeiro tempo. Agora é levantar a cabeça. O momento é difícil, mas precisamos de tranquilidade para reagir. Confiamos neste grupo para dar a volta por cima

O próximo jogo do Palmeiras é sabado, contra o Linense, às 18h30, no Pacaembu. Kleina trata a partida como decisiva para as pretensões da equipe no Paulistão.

- Sabemos que temos de trabalhar rápido. Enfrentaremos o Linense em um jogo decisivo. Vou ver o que podemos armar. Não vamos jogar a toalha e tenho certeza que vamos ter muito mais força - disse Kleina.

Gilson Kleina jogo Palmeiras Mirassol derrota (Foto: José Luis Silva / Agência Estado)Gilson Kleina, no jogo do Palmeiras contra o Mirassol (Foto: José Luis Silva / Agência Estado)

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Gerente de futebol não garante a permanência de Kleina no Verdão


Representante da diretoria na derrota do time em Mirassol, Omar Feitosa
diz que saída é lugar comum: 'Não sei que tipo de choque pode provocar'

Por GLOBOESPORTE.COM Mirassol, SP


Representante da diretoria do Palmeiras em Mirassol, onde a equipe alviverde foi goleada por 6 a 2, na noite desta quarta-feira, o gerente de futebol Omar Feitosa não garantiu a permanência do técnico Gilson Kleina. Com as ausências do presidente Paulo Nobre, que estava na Europa como chefe de delegação da seleção brasileira nos amistosos contra Itália e Rússia, e do diretor executivo José Carlos Brunoro, que tinha outros compromissos profissionais, foi Omar o responsável por dar o parecer em relação ao treinador. Mesmo considerando a demissão uma situação drástica, Feitosa não escondeu que existe o risco de demissão após a derrota para o Mirassol. Ele espera o restante dos dirigentes para uma decisão, e Kleina, por sua vez, já garantu que não pedirá para sair.

– A saída é lugar comum. Não sei que tipo de choque pode provocar. A curto prazo, estatisticamente, pode ser que traga algum resultado. Mas a médio e longo prazo, sabemos que não traz os melhores resultados. Essa avaliação tem de ser feita em conjunto entre todos que estão envolvidos no trabalho, inclusive a comissão – disse Omar Feitosa.

O Palmeiras sofreu o primeiro gol aos 40 segundos, quando o estreante zagueiro Marcos Vinícius fez contra . Aos 11, o Mirassol já vencia por 3 a 0. O Verdão ainda descontou para 3 a 2, mas o time do interior foi para o intervalo com uma vitória de 6 a 2.

– O resultado não serve para avaliar o trabalho de nenhum treinador. Um jogo apenas não serve para avaliar o trabalho de ninguém – disse Omar, que já preocupa-se em relação à classificação para o mata-mata do estadual. – Precisamos manter a tranquilidade, e o torcedor tem de serguir confiando. Ainda estamos fortes nas duas competições (Paulistão e Libertadores).
 Podemos tirar um aprendizado. Podemos reverter a competição em cima de um jogo.

O Verdão voltará a campo no sábado, contra o Linense, às 18h30m, no Pacaembu.

Gilson Kleina jogo Palmeiras Mirassol derrota (Foto: José Luis Silva / Agência Estado)Gilson Kleina, durante jogo do Palmeiras contra o Mirassol (Foto: José Luis Silva / Agência Estado)

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Atuações do Palmeiras: nem Prass evita vexame histórico em Mirassol


Péssima atuação do sistema defensivo determina goleada

Por Felipe Zito São Paulo

FERNANDO PRASS – goleiro
Único bom valor da defesa palmeirense, sofreu com a péssima marcação da zaga e dos volantes, e ficou completamente vendido em todos os lances de gol. Ainda conseguiu evitar que o placar fosse mais elástico. Nota 5,0


WELDINHO – lateral-direito
Se não tivesse entrado em campo ninguém teria notado sua ausência. Não tocou na bola e fez número no sistema defensivo. Nota 3,0


ANDRÉ LUIZ – zagueiro
Ao contrário de Weldinho, todos notaram sua presença em campo. Perdido na marcação, levou a pior em quase todas as disputas contra o ataque do Mirassol. Nota 3,0


MARCOS VINÍCIUS – zagueiro
Entrou para a história ao fazer um gol contra com apenas 40 segundos de jogo, em sua estreia como profissional. Quando teve a bola nos pés, poucas vezes, chutou de qualquer jeito para o lado que estava virado. Nota 3,0


JUNINHO – lateral-esquerdo
Uma enorme avenida na defesa, foi presa fácil do ataque do Mirassol pelo seu setor. No ataque, mostrou vontade e até criou alguns lances de perigo, mas parece que a bola queima em seus pés. Nota 3,5


MÁRCIO ARAÚJO – volante
Não rende como primeiro volante desde os tempos de Felipão. Perdeu na corrida no lance do terceiro gol e fez falta infantil na jogada que originou o quarto, que acabou com a reação palmeirense. Nota 3,0


LÉO GAGO – volante
Lento na marcação, sofreu bastante com os contra-ataques do Mirassol. Desta vez, não conseguiu arriscar nem nos chutes de longa distância. Nota 4,0


CHARLES – volante
Era para ser a opção mais avançada do meio-campo ao lado de Wesley, mas foi substituído aos 18 minutos do primeiro tempo quando o jogo já estava 3 a 0. Nota 4,0


WESLEY – meia
Ainda não conseguiu justificar o alto investimento feito pela diretoria do Palmeiras no ano passado. Como de costume, errou muitos passes e parecia em outro ritmo. Melhorou no segundo tempo com mais presença ofensiva. Nota 4,0


LEANDRO – atacante
Melhor opção de ataque do Verdão, tentou algumas arrancadas individuais e buscou o jogo. Errou ao levar sempre o jogo para o meio, setor inexistente. Nota 5,0


CAIO – atacante
Único centroavante do elenco, cumpriu seu papel com dois gols marcados - um mal anulado pela arbitragem, no segundo tempo. Nota 5,5


RONNY – meia
Deu passe para o primeiro gol e marcou o segundo do Palmeiras. Depois, morreu assim como toda a equipe. Nota 5,5


JOÃO DENONI – volante
Com 6 a 2 no placar, entrou para fechar o meio-campo e apertar a marcação. Nota 4,0


AYRTON – lateral-direito
Na vaga de Weldinho, não modificou nada o panorama da partida. Tentou em uma cobrança de falta, sem sucesso. Nota 4,0



MIRASSOL: atuação histórica dos donos da casa. Beneficiados com um gol contra logo aos 40 segundos, conseguiram matar o jogo em bons contra-ataques, com destaques para Caion, Camilo e Gustavo. Na arquibanda, torcida fez a festa com gritos de "olé" e "o Palmeiras é freguês".

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2013/03/atuacoes-do-palmeiras-nem-prass-evita-vexame-historico-em-mirassol.html

Kleina vive 'dia D' no comando do Palmeiras nesta quinta-feira


Com Dorival Júnior no mercado, pressão nos bastidores do clube pela demissão do treinador após a humilhante derrota em Mirassol é grande

Por Gustavo Serbonchini e Felipe Zito São Paulo


A era Gilson Kleina no Palmeiras terá um dia decisivo nesta quinta-feira, 28 de março. Após a histórica derrota sofrida em Mirassol, por 6 a 2 (veja os lances no vídeo ao lado), a diretoria do Palmeiras vai discutir a permanência do treinador no comando da equipe. O motivo da reavaliação do trabalho é bem claro: o péssimo desempenho do time na humilhante goleada no interior.

O único representante da diretoria alviverde que acompanhou a delegação em Mirassol foi o gerente de futebol Omar Feitosa - Paulo Nobre estava na Europa com a seleção brasileira e José Carlos Brunoro permaneceu em São Paulo para compromissos particulares. Ainda nos vestiários, após a partida, ele disse que não tinha como garantir a permanência do treinador.

Antes da derrota em Mirassol, o Palmeiras estava há 11 jogos sem perder no Paulistão. A única derrota na competição havia sido por 3 a 2 diante do Penapolense, na terceira rodada, no Pacaembu. Na Taça Libertadores da América, porém, a situação é mais complicada. A equipe vem de duas derrotas seguidas na competição – 2 a 0 contra o Libertad, do Paraguai, e 1 a 0 diante do Tigre, da Argentina – e soma apenas três pontos.

Gilson Kleina foi contratado em 22 de setembro de 2012 em um momento complicado. O time estava na zona de rebaixamento. Com o treinador, a equipe chegou a esboçar uma reação, mas não conseguiu se manter na Série A do Campeonato Brasileiro. Mesmo assim, a diretoria achou por bem mantê-lo no cargo. Naquele momento, o presidente ainda era Arnaldo Tirone, que foi seguido por Paulo Nobre, eleito em janeiro. Kleina já soma 33 jogos no Verdão, com 12 vitórias, nove empates e 12 derrotas e tem contrato com o clube até dezembro de 2013.

Os números de Gilson Kleina
Ano J V E D
2012 15 5 2 8
2013 18 7 7 4
TOTAL 33 12 9 12
Nos bastidores do clube, a pressão pela demissão de Gilson Kleina é grande. Com Dorival Júnior - ex-volante do Palmeiras no início da decada de 1990 e sobrinho de Dudu, um dos maiores ídolos do clube - livre no mercado, as críticas ao trabalho do atual treinador se tornaram mais constantes nas últimas semanas.

A favor de Kleina pesa o argumento de que ele é "o menos culpado" pela fase ruim do time, já que os jogadores que tem à disposição são poucos e de baixa qualidade. O elenco demorou a ser montado, já que a eleição de Nobre ocorreu apenas no fim de janeiro. Além disso, houve a saída de Barcos, principal ídolo do time, e as diversas e importantes ausências nas últimas rodadas - Henrique, Vilson, Leandro Amaro, Souza, Maikon Leite, Kleber e Valdivia, todos no departamento médico.

Com o retorno de Paulo Nobre ao Brasil, uma reunião da alta cúpula acontecerá nesta quinta-feira. O dirigente aproveitou sua passagem pela Europa, onde chefiou a delegação brasileira nos amistosos contra Itália e Rússia, para fazer uma visita ao Benfica, em Lisboa.

A delegação alviverde chegou à capital paulista durante a madrugada - a viagem de 467 quilômetros de volta de Mirassol foi feita de ônibus. A reapresentação do elenco está marcada para o período da tarde, na Academia de Futebol.

Gilson Kleina jogo Palmeiras Mirassol derrota (Foto: José Luis Silva / Agência Estado)Kleina viu o time levar 6 a 2, resultado que pode custar seu cargo (Foto: José Luis Silva / Agência Estado)

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Novo palco principal do RJ, Raulino tem pedido de interdição parcial


Vistoria realizada em janeiro também apontou falhas estruturais que colocam em risco a integridade física dos torcedores

Por Richard Souza Rio de Janeiro

Aberta rachadura e torcedores Raulino de Oliveira (Foto: Richard Souza)Rachadura no Raulino de Oliveira. Ao fundo casal de torcedores (Foto: Richard Souza)

A solução pode virar um novo problema. Alternativa para a interdição do Engenhão, o Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, será o palco de clássicos, semifinais e finais no Campeonato Carioca, segundo divulgou a Federação de Futebol do Rio nessa quarta-feira. O problema é que, assim como o estádio da capital, o Raulino também tem problemas estruturais, e sua lotação poderia causar riscos aos torcedores.

O GLOBOESPORTE.COM teve acesso ao último laudo de engenharia da secretaria municipal de Planejamento, elaborado em 14 de janeiro deste ano, que apontou que a estrutura de um dos setores da arquibancada está comprometida devido a uma rachadura de seis metros, o que coloca em risco a integridade física dos torcedores. A interdição do espaço foi recomendada. No entanto, na vitória do Flamengo sobre o Bangu, na noite da última quarta-feira, a área foi utilizada pelos rubro-negros normalmente.

Clique e veja a galeria de imagens das rachaduras no Raulino de Oliveira

Procurada, a Federação do Rio avisou que se pronunciaria sobre a questão nesta quinta.

“Recomendamos, o mais urgente, interdição imediata do acesso N às arquibancadas. Bem como, a também interdição de um trecho de aproximadamente 20 metros para cada lado do citado acesso, proibindo-se a ocupação neste trecho (...). As anomalias encontradas são classificadas pela Norma de Inspeção Predial Ibape/SP – 2011, item 12.1.1, como Endógenas (que se formam no interior), e o grau de risco como Crítico, item 13.1”, diz um dos trechos do documento de quatro páginas.

Nenhuma providência foi tomada. Com base nas informações do laudo, a Ferj poderia solicitar a qualquer momento a interdição parcial ou até total do Raulino até que as falhas fossem corrigidas. Porém, os jogos do estadual têm sido realizados sem fiscalização no local.


estádio Raulino de Oliveira Volta Redonda detalhe (Foto: Divulgação / Site Oficial do Volta Redonda)Marcação na foto acima mostra o acesso N à arquibancada (Foto: Site do Volta Redonda)

A inspeção mais recente apontou um resumo de anomalias constatadas em 12 de abril de 2012. A vistoria de janeiro, nove meses depois, mostrou que nenhuma providência havia sido tomada. No laudo, um item cita rachaduras na laje de acesso às arquibancadas.

“Em observação ao problema, nota-se que no ponto de encontro das lajes e piso há diferença no grau de inclinação, sito no local onde se encontra o acesso às arquibancadas (acesso azul, sala no depósito nº 6). Neste local houve o esmagamento da estrutura de concreto armado existente, causando rachadura no encontro das duas lajes, que se apoiam sobre a viga metálica de sustentação da estrutura (...). Por baixo do piso nota-se que uma das lajes está perdendo o seu ponto de apoio, devido à ruptura do concreto no local, e que se observa o seu prolongamento a extensão aproximada de seis metros”, aponta outro trecho.

A análise dos engenheiros destaca ainda que é necessário um reforço estrutural, já que as condições oferecem riscos, e diz que existem outros pontos de futuras falhas.


Rachadura detalhe Raulino de Oliveira (Foto: Richard Souza)No detalhe, rachadura no Raulino de Oliveira(Foto: Richard Souza)

“Por considerar uma situação grave devido à destinação específica de suportar cargas dinâmicas móveis de pessoas (torcedores) causando forte impacto na estrutura (em dias de jogos). Há a necessidade que se monte um esforço estrutural na parte inferior desta laje de modo a aumentar o seu apoio, evitando-se assim o rompimento total do encontro das estruturas das lajes pelo colapso total devido à ruptura da estrutura (...) a existência de novos focos de possível ruptura da estrutura, similar ao que está ocorrendo nesta seção da arquibancada”.

Ainda de acordo com o documento, os problemas do estádio Raulino de Oliveira ultrapassam as rachaduras no setor de arquibancadas. Também foram constatados pelos técnicos da prefeitura: vazamento nas Academias da Vida e Musculação provocado pela chuva, trinca na alvenaria do túnel central e afundamento no piso do corredor B. Além dessas questões, que foram apontadas pela vistoria de engenheira do ano passado, o laudo de 14 de janeiro decreta:

“Deverão ser tomadas medidas em caráter de urgência, até para que se garanta a segurança dos usuários”.

O Raulino de Oliveira tem capacidade para receber 20.255 torcedores.
 Segundo o GLOBOESPORTE.COM apurou, em caso de interdição parcial, o número teria de ser reduzido em 15% (cerca de 3.040 pessoas).
Recomendações do laudo:

* Revisão com substituição de assentos, inclusive muitos se encontram com parafusos de fixação à mostra, oferecendo risco imediato;

* Recapeamento asfáltico da pista de rolamento para veículos de apoio no entorno do campo de jogo;

* Pintura de toda a arquibancada, tendo em vista o mau aspecto apresentado no momento;

* Pintura de toda a estrutura de sustentação da cobertura das arquibancadas;

* O mais urgente: interdição imediata do acesso N à arquibancada, bem como a também interdição de um trecho de aproximadamente 20 metros para cada lado do citado acesso, proibindo-se a ocupação neste trecho.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2013/03/novo-palco-principal-raulino-tem-pedido-de-interdicao-parcial.html

Na estreia de Autuori, Vasco volta a jogar mal e fica no empate com Olaria

Cruz-Maltino não sai do 0 a 0, soma apenas um ponto na Taça Rio, é penúltimo colocado, e torcida grita 'time sem vergonha' em Moça Bonita


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

Era um dia de novidade. Um sopro de esperança para os cruz-maltinos. Mas fora a estreia de Paulo Autuori como técnico e algumas mudanças no time titular, o Vasco nada teve de novo em campo. Erros de passes, de finalizações, técnica limitada e um empate por 0 a 0 com o Olaria, em Moça Bonita, na tarde desta quarta-feira, pelo Grupo A da Taça Rio (segundo turno do Campeonato Carioca).

A situação na tabela de classificação piorou. O Vasco somou seu primeiro ponto, após duas derrotas nas rodadas iniciais, e está a oito de distância do líder Volta Redonda, que bateu o Madureira por 1 a 0 e manteve seus 100% de aproveitamento. O Botafogo, que soma seis, teve seu jogo contra o Friburguense adiado - passou de quinta-feira para 10 de abril. O Olaria soma cinco pontos e está em terceiro lugar.

- Lamentamos, não faltou luta. Hoje na minha opinião o time estava mais organizado. As chances mais claras foram nossas na partida. Talvez o Vasco merecesse sorte melhor. Só temos um ponto, isso é um sinal de alerta. Temos que ficar preocupados, pois os adversários vão se distanciando, e as coisas vão ficando difíceis - disse Carlos Alberto.

A torcida cruz-maltina voltou a exibir a faixa com a mensagem “Clássicos em São Januário”, discordando da decisão da Federação do Rio de passar os jogos entre os grandes para o Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. E discordou também do futebol apresentado com novos gritos de “time sem vergonha”.

O Vasco, que completou quatro partidas sem marcar um gol sequer, volta a campo daqui a uma semana, na próxima quarta-feira, para o clássico contra o Botafogo, no Raulinho de Oliveira. O Olaria pega o Friburguense no domingo, às 16h (de Brasília), no Eduardo Guinle.


Eder Luis jogo Vasco Olaria (Foto: Bruno Gonzalez / Ag. O Globo)Eder Luis faz cara com pouca empolgação após lance contra Olaria (Foto: Bruno Gonzalez / Ag. O Globo)

Que dureza
Antes de a bola rolar, Paulo Autuori dizia que torcia por uma vitória, "mas sempre jogando bem".  Mas o que time fez foi jogar mal, muito mal. Eder Luis tentava uma jogada pela esquerda, e nada. Carlos Alberto queria organizar o time, mas tudo continuava desorganizado. Tenorio corria, mas não finalizava. Os laterais cruzavam, e a bola ficava com a defesa. Wendel cobrava a falta, bola para fora. Dedé arrancava bonito com a bola, passe errado. Fellipe Bastos cobrava escanteio, chutava de fora da área e apenas acumulava chances perdidas.

O Olaria também errava. Houve um chute de Erick Santos de fora da área, com Alessandro espalmando, e uma finalização para fora de Zé Carlos (ex-Botafogo e Flamengo). E só. O que restou de bom foi a sinceridade de Thiago Feltri ao deixar o campo:

- Estamos pecando mesmo na parte técnica.

Segue o jogo (ruim)...

Paulo Autuori parecia incomodado. Tanto que, ainda aos 26 minutos da etapa inicial, já demonstrava a vontade de mudar. A conversa com Pedro Ken ao pé do ouvido no banco de reservas deixou isso claro. E o meia entrou no lugar de Wendel na volta do intervalo. Efetivamente, o que mudou mesmo foi a vontade do time - acertando ou errando. Tenorio fez bem o pivô antes de mandar a bola para Carlos Alberto, que tocou para o meio da área e encontrou Eder Luis com o gol aberto. O atacante mandou no travessão. Tudo isso com cinco minutos.

Doce ilusão. Alessandro rebateu um lance para o meio da área. Susto. Dedé errou a saída de bola. Contra-ataque do Olaria. Mas Renato Silva aliviou a barra do companheiro de zaga ao cortar o toque de Erick Santos que seria mortal. Outra vez Paulo Auturi agiu: saiu Thiago Feltri, entrou Elsinho. Nei passou a jogar na lateral esquerda. Saiu Fellipe Bastos, entrou Dakson. Coincidentemente, saíram dois jogadores promovidos ao time principal pelo técnico.

De nada adiantou. Como disse Carlos Alberto durante a semana para os torcedores que invadiram o campo, "é o que tem para hoje".


Paulo Autuori jogo Vasco Olaria (Foto: Wagner Meier / Agif / Agência Estado)Autuori gesticula: técnico fez três modificações no empate (Foto: Wagner Meier / Agif / Agência Estado)
 

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