terça-feira, 26 de março de 2013

eliminatórias - américa do sul - Messi vomita durante jogo e reclama da altitude: 'É terrível jogar aqui'


Camisa 10 argentino sofre com os 3.600 metros de La Paz durante 1 a 1

Por GLOBOESPORTE.COM La Paz, Bolívia

Messi vomita em jogo da Argentina na Bolívia (Foto: Reprodução)Imagem de Messi vomitando durante o jogo em transmissão boliviana (Foto: Reprodução)

Lionel Messi sofreu com os efeitos da altitude de 3.600 metros em La Paz nesta terça-feira. O camisa 10 da Argentina foi flagrado por uma câmera de televisão vomitando durante o empate de 1 a 1 com a Bolívia, pela 12ª rodada das eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo de 2014.

- É terrível jogar aqui. Quando você faz um esforço ou uma jogada de velocidade, demora muito para se recuperar. Sabíamos que seria assim e jogamos com os atacantes soltos, tentando aguentar - disse o craque.
Com o resultado, a seleção treinada por Alejandro Sabella mantém a liderança isolada, agora somando 24 pontos. Para Messi, o empate foi bom para a Argentina.

- Um ponto muito bom. Estamos perto - afirmou o camisa 10, em referência à classificação para o Mundial no Brasil.

Messi e jogadores da Argentina no vestiário (Foto: Reprodução)Messi posa com companheiros no vestiário: Lavezzi usa oxigênio para se recuperar (Foto: Reprodução)

Após marcar um na vitória de 3 a 0 sobre a Venezuela na última sexta, em Buenos Aires, Messi passou em branco em La Paz. O craque tem 32 gols com a camisa da Argentina, apenas dois a menos que o ídolo Diego Maradona. Mas o maior artilheiro da história da seleção é Gabriel Batistuta,
 que balançou a rede 56.

Já nos minutos finais da partida com a Bolívia, Messi teve grande chance de garantir a vitória, quando recebeu livre na área, frente a frente com Galarza, mas chutou nas mãos do salvador boliviano.

Di Maria com oxigênio na Bolíivia (Foto: Reuters)Di María deixa o gramado com ôxigenio: argentinos sofreram na altitude (Foto: Reuters)
  
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/eliminatorias-america-do-sul/noticia/2013/03/messi-vomita-durante-jogo-e-reclama-da-altitude-e-terrivel-jogar-aqui.html

Espanha devolve críticas com vitória sobre a França e liderança no Grupo I


Sob risco de ir à repescagem em caso de derrota, Fúria se recupera como o Barcelona, domina a partida e garante três pontos graças a gol de Pedro

Por GLOBOESPORTE.COM Paris


É possível empatar em casa com a Finlândia, 87ª colocada no ranking da Fifa, e dias depois vencer a França com autoridade em pleno Stade de France? A Espanha provou que sim. Assim como o Barcelona nas últimas semanas, a atual campeã do mundo e do continente devolveu as críticas recebidas com uma atuação segura. Antes correndo o risco de ir à repescagem, a Fúria assumiu a liderança do Grupo I das eliminatórias europeias para a Copa do Mundo com o triunfo por 1 a 0, conquistado nesta terça-feira, na casa dos franceses. O gol foi marcado por Pedro Rodríguez, um dos sete atletas do clube catalão que iniciaram a partida.

Com 12 pontos após cinco rodadas, a equipe treinada por Vicente del Bosque agora depende apenas de si para carimbar o passaporte rumo ao Brasil também em 2014 - a seleção disputará a Copa das Confederações já no país em junho deste ano. Os Bleus seguem na cola, em segundo, com 11, mas precisam torcer por um tropeço dos rivais para reassumirem a primeira colocação e garantirem a vaga sem precisarem passar pela repescagem com os outros segundos lugares das chaves.

Pedro Rodríguez e Xabi Alonso gol Espanha (Foto: EFE)Pedro Rodríguez e Xabi Alonso comemoram o gol da vitória da Espanha no Stade de France (Foto: EFE)

Ambas as seleções voltarão a atuar pelas eliminatórias apenas em setembro. E longe de casa: a França enfrentará a Geórgia, enquanto a Espanha duelará contra a Finlândia. Restam três partidas para cada.
França nos contra-ataques

O clima de decisão estava estampado na tensão dos rostos franceses espalhados pelo Stade de France. Todos ali sabiam que uma vitória praticamente os colocava no Brasil. E que talvez o maior favorito ao título fosse enviado para uma repescagem que se desenharia traiçoeira com a possível presença também de Portugal. Ainda assim, a seleção de casa sabia muito bem com quem estava lidando. Ao menos nos 45 minutos iniciais, o respeito falou mais alto.

Não aos 20 segundos, quando Valbuena recebeu de costas na entrada da área e, sem compromisso, emendou uma bonita bicicleta. A bola saiu por cima sem muito perigo ao gol de Valdés. Quem assustou mesmo foi Xavi, do outro lado. Aos quatro minutos, uma daquelas lindas jogadas da Fúria, de pé em pé, terminou com a conclusão do meio-campista do Barcelona. Lloris rezou para que ela não entrasse - centímetros impediram o contato com o travessão.

Valbuena, França x Espanha (Foto: AP)Valbuena tenta bicicleta logo aos 20 segundos: França respeitou demais a Fúria (Foto: AP)

Dominada territorialmente, a França utilizava a arma de todos contra a Espanha: o contra-ataque. Foi assim que chegou com perigo aos 14, depois de Valbuena lançar Jallet livre pela intermediária. O lateral-direito do PSG rolou para Benzema, que finalizou para fora. Pouco depois, aos 17, foi a vez novamente de Xavi chutar de meia distância, desta vez ao lado de Lloris.
A grande polêmica do primeiro tempo surgiu aos 30. Pedro, com liberdade para se movimentar pelos flancos, foi lançado justamente no centro e caiu após driblar o goleiro francês. O replay mostrou que o atacante do Barcelona já se jogava ao chão antes mesmo de acontecer o choque.

Parecia claro que a Espanha corria atrás do resultado, tentava ser objetiva, mas esbarrava nas linhas defensivas dos Bleus. Do outro lado, a França explorava os lançamentos longos buscando encontrar uma situação em que não fosse a minoria no setor de ataque. Aos 38, a tática quase surtiu efeito: Ribéry recebeu na esquerda, passou pela marcação e chutou para grande defesa de Valdés.

Ribery e Valdes, França x Espanha (Foto: Reuters)Valdés cresce diante de Ribéry e faz defesa importante no primeiro tempo (Foto: Reuters)

Pedro, o homem-decisão
O tempo era o adversário da Espanha, mas nada faria mudá-la de postura. Na base do toque de bola, a equipe de Del Bosque abocanharia o rival no momento de primeiro deslize. Aos nove, uma rápida triangulação entre Xavi, Xabi Alonso e Iniesta acabou com um chutaço do camisa 6 e a leve espalmada de Lloris. O gol estava próximo. E acabou saindo aos 12. Numa linda virada de Pedro para Monreal, o lateral do Arsenal pôs a bola na frente e cruzou para Pedro completar. Lloris ainda espalmou, mas não teve jeito: 1 a 0 e mais um momento decisivo na carreira do jogador espanhol, 
com gols em final de Liga dos Campeões, Copa do Rei, Mundial de Clubes...

A desvantagem soou como um forte golpe para os donos da casa. O Stade de France, antes empolgado com a chance de aniquilar a Fúria, estava em silêncio. Dali até o fim foram poucos os momentos de alvoroço. Aos 19, aplausos para Ribéry, que dominou lançamento como pivô e rolou para Matuidi chutar em cima de Valdés. Dez minutos depois, gritos de "uh" pelo quase empate de Varane em cobrança de escanteio.

A expulsão de Pogba, por dois cartões amarelos relâmpagos, aos 31 e 32, murchou ainda mais quem torcia por um golzinho dos Bleus. Ribéry, praticamente o único de azul a levar constante perigo, tentou resolver sozinho, aos 39, mas concluiu para fora. Foi o último suspiro de criatividade dos mandantes, que tiveram de correr atrás da bola até o apito final do árbitro húngaro Viktor Kassai. O jogo virou.

Hugo Lloris França Espanha (Foto: AP)Hugo Lloris tenta salvar o gol de Pedro: Espanha assumiu a liderança do Grupo I (Foto: AP)
   
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/eliminatorias-europa/noticia/2013/03/espanha-devolve-criticas-com-vitoria-sobre-franca-e-lideranca-no-grupo-i.html

eliminatórias - europa -Espanha devolve críticas com vitória sobre a França e liderança no Grupo I


Sob risco de ir à repescagem em caso de derrota, Fúria se recupera como o Barcelona, domina a partida e garante três pontos graças a gol de Pedro

Por GLOBOESPORTE.COM Paris

 É possível empatar em casa com a Finlândia, 87ª colocada no ranking da Fifa, e dias depois vencer a França com autoridade em pleno Stade de France? A Espanha provou que sim. Assim como o Barcelona nas últimas semanas, a atual campeã do mundo e do continente devolveu as críticas recebidas com uma atuação segura. Antes correndo o risco de ir à repescagem, a Fúria assumiu a liderança do Grupo I das eliminatórias europeias para a Copa do Mundo com o triunfo por 1 a 0, conquistado nesta terça-feira, na casa dos franceses. O gol foi marcado por Pedro Rodríguez, um dos sete atletas do clube catalão que iniciaram a partida.

Com 12 pontos após cinco rodadas, a equipe treinada por Vicente del Bosque agora depende apenas de si para carimbar o passaporte rumo ao Brasil também em 2014 - a seleção disputará a Copa das Confederações já no país em junho deste ano. Os Bleus seguem na cola, em segundo, com 11, mas precisam torcer por um tropeço dos rivais para reassumirem a primeira colocação e garantirem a vaga sem precisarem passar pela repescagem com os outros segundos lugares das chaves.

FONTE:

campeonato carioca - Prefeito diz que risco a torcedores provocou interdição do Engenhão


Eduardo Paes avisa que consórcio responsável pela construção informou que há problemas estruturais no projeto. Fechamento é imediato

Por Edgard Maciel de Sá e Fred Huber Rio de Janeiro


O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, explicou no início da noite desta terça-feira os motivos que o levaram a tomar a decisão de interditar o Engenhão (assista ao vídeo acima). Depois de uma conversa com os presidentes de três dos quatro clubes grandes do Rio -  Peter Siemsen, do Fluminense, não chegou em tempo -, Paes admitiu que ainda não encontrou uma solução para o problema e confirmou que o fechamento acontece de maneira imediata. Assim, o estádio já não receberá os jogos entre Fluminense e Macaé, nesta quarta, e Botafogo e Friburguense, nesta quinta. Ainda não há definição se os jogos serão adiados ou transferidos para outro estádio.

Eduardo Paes explicou que o problema da cobertura do Engenhão se arrasta desde a inauguração do estádio, em 2007. Ele diz ter ouvido mais de uma opinião técnica antes de tomar a decisão. O projeto do estádio foi elaborado pelos arquitetos Carlos Porto, Gilson Santos, Geraldo Lopes e José Raymundo Ferreira Gomes. O consórcio foi vencido pelo Consórcio Odebrecht-OAS, sob fiscalização da Riourbe, da Secretaria de Obras do Município. O período de garantia dado pelas empreiteiras expirou no ano passado.
É inadmissível que um estádio inaugurado há tão pouco tempo já tenha de enfrentar essa situação. Só desinterdito com uma solução. Não podemos brincar. Mesmo que demore um ano"
Eduardo Paes

- Fui procurado no fim da semana passada pelo consórcio responsável pela construção do Engenhão. Eles vêm monitorando a situação da cobertura desde o início. Esse monitoramento tem sido feito pelo próprio projetista da cobertura. Já havia tido uma segunda opinião da cobertura. E me informaram que a cobertura tinha problemas estruturais de projeto. Perguntei se esses problemas representavam risco para os torcedores. E a resposta foi "sim", dependendo de determinadas circunstâncias como velocidade do vento e temperatura. Independentemente disso, existia o risco. Não sei dizer a proporção. Diante desse fato, tomei a decisão de interditar o estádio imediatamente até que tivéssemos maiores detalhes para a solução que pode ser dada.

O prefeito avisou que não há qualquer prazo para a reabertura do estádio. Antes de liberar a volta dos jogos oficiais ao Engenhão, ele vai aguardar uma solução para os problemas da cobertura.

Eduardo Paes Mauricio Assumpção coletiva Engenhão (Foto: Edgard Maciel de Sá)Paes fala ao lado do presidente do Botafogo,Mauricio Assumpção (Foto: Edgard Maciel de Sá)

- Não me foi apresentada ainda nenhuma solução, por enquanto só o problema. É inadmissível que um estádio inaugurado há tão pouco tempo já tenha de enfrentar essa situação. Só desinterdito com uma solução. Não podemos brincar. Mesmo que demore um ano. Dificilmente vou trabalhar com gambiarra, espero que a solução seja simples. Mas só quero solução definitiva - afirmou.

O prefeito eximiu de culpa o Botafogo, clube que arrenda o estádio desde 2007. Segundo Eduardo Paes, o problema é do projeto.

- Não há qualquer relação desse risco com a maneira como o Botafogo vem conduzindo o estádio. Pelo contrário, há uma série de problemas que o clube vem resolvendo. É um problema da cobertura, e não da manutenção do Botafogo. Todos saem prejudicados, principalmente o Botafogo. Já amanhã (quarta) não vamos poder realizar nenhum jogo no estádio. Reafirmo aqui, a prioridade absoluta é, em havendo qualquer risco, não permitir que o estádio seja utilizado.

Sem definição sobre rodada de quarta e quinta
Sobre a rodada de amanhã (quarta) e as subsequentes, vou me reunir com os quatro presidentes dos grandes clubes na sede da Ferj para traçar um plano de solução. Vamos sair daqui (prefeitura) direto para  a Federação"
Rubens Lopes

O presidente da Federação de Futebol do Rio (Ferj), Rubens Lopes, afirmou que a decisão sobre os jogos no Engenhão marcados para a rodada deste meio de semana - Fluminense x Macaé, na quarta, e Botafogo x Friburguense, na qunta - será tomada em reunião na sede da entidade na noite desta terça. Depois do encontro com Eduardo Paes na prefeitura, Lopes e os presidentes dos quatro clubes seguiram para a Ferj, onde vão se reunir novamente.

- Sobre a rodada de amanhã (quarta) e as subsequentes, vou me reunir com os quatro presidentes dos grandes clubes na sede da Ferj para traçar um plano de solução. Vamos sair daqui (prefeitura) direto para  a Federação. Vamos procurar o melhor caminho. Existem várias possibilidades. Vamos ver se mudamos de lugar, se adiamos...

Na entrada da reunião, Rubens Lopes foi lacônico ao ouvir a pergunta se haveria rodada no meio desta semana.
- Sei lá.

Jogos marcados para o Engenhão nas próximas semanas
27/3 - Fluminense x Macaé - 3ª rodada da Taça Rio
28/3 - Botafogo x Friburguense - 3ª rodada da Taça Rio
30/3 - Fluminense x Boavista - 4ª rodada da Taça Rio
31/3 - Vasco x Botafogo - 4ª rodada da Taça Rio
7/4 - Botafogo x Olaria - 5ª rodada da Taça Rio
13/3 - Botafogo x Nova Iguaçu - 6ª rodada da Taça Rio
14/4 - Flamengo x Fluminense - 6ª rodada da Taça Rio
18/4 - Fluminense x Caracas - Libertadores
21/4 - Fluminense x Bangu - 7ª rodada da Taça Rio
27/4 e 28/4 - Semifinais da Taça Rio
5/5 - Final da Taça Rio
12/5 e 19/5 - Finais do Carioca


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2013/03/prefeito-diz-que-risco-torcedores-provocou-interdicao-do-engenhao.html


Ponzinibbio rouba a cena no episódio 2: 'Sou argentino, mas sou gente boa


'Hermano' conta história da época em que era saco de pancada na
academia quando chegou ao Brasil e promete 'revolucionar o país'

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Santiago Ponzinibbio UFC TUF Brasil (Foto: Divulgação/ UFC)Santiago Ponzinibbio comemora vitória
no  TUF Brasil 2 (Foto: Divulgação/ UFC)

É o TUF Brasil, mas o programa deste ano mostrou que o reality show é democrático e pode muito receber lutadores de outras nacionalidades também. Santiago Ponzinibbio venceu sua luta eliminatória e garantiu vaga na casa do programa. Mais do que isso, o argentino esbanjou simpatia e virou um dos assuntos preferidos dos fãs de MMA nas redes sociais.
Santiago foi responsável por algumas das melhores frases do segundo episódio do TUF Brasil 2, como em uma que ele brinca com a rivalidade entre Brasil e Argentina.

- Sou argentino, mas sou gente boa - disse ele.
Outro lutador que se destacou pelas palavras foi Juliano Ninja. Fugindo do estereótipo de lutador, o catarinense se diz adepto das aulas de etiqueta e vem se empenhando nas aulas de francês.

Confira o que de melhor foi falado pelos participantes do programa no episódio 2:

"Você sai na porrada todo dia na academia, né? No treino você está querendo ajudar o amigo. Aqui, não, você está querendo tiar o sonho de um amigo. Isso me deixa... Eu não gosto, sacou?"
Yan Cabral lamentando ter de enfrentar o amigo Rony Silva


"Será que o Jacaré estava escondido na lagoa?"
Rafael Cordeiro, em conversa com Werdum, fazendo piada com o apelido de Bruno Jacaré após lutador reagir no fim da luta

"E o Foguete foi para a lua"

De Fabrício Werdum para Rafael Cordeiro após Cleiton Foguete eliminar Bruno Jacaré


"Você sabe que perdeu. Você viu que lutou muito pior.
"Namorada de Bruno Jacaré reclamando com Foguete do resultado da luta
"Se colocasse meu dedo no lugar, eu continuaria na luta."

Luciano Contini lamentando a lesão no dedo que o eliminou do programa

"Sou um cara que fala bem, que sou educado. Procuro fazer aula de etiqueta também. Faço aula particular de francês, já domino o inglês... Minha mãe sempre disse: "Meu filho, sua imagem é tudo". Admiro bastante a pessoa da Glória Kalil, até comprei dois livros dela, que estou lendo. Eu sou o novo protótipo de lutador".

Juliano Ninja mostrando um outro lado dos lutadores de MMA

"Boa, moleque!
"
Rodrigo Minotauro torcendo para Thiago Jambo em uma das lutas


Luiz Dorea Rodrigo Minotauro UFC TUF Brasil (Foto: Divulgação/ UFC)Rodrigo Minotauro dá instrução para Thiago Jambo durante luta eliminatória (Foto: Divulgação/ UFC)

"Sou argentino, mas sou gente boa.
"
Santiago Ponzinibbio brincando com a rivalidade Brasil x Argentina

"Quando cheguei ao Brasil, eu vim com uma mão atrás e outra na frente. Vim com a ideia de começar a treinar jiu-jítsu. No começo, era assim: "Tem um argentino aí. Pau no argentino!" E era assim todos os dias, todos os dias. Só que eles cansaram de me bater, viram que eu queria aprender, e eu ganhei meu espaço".

De novo o argentino, agora contando como foi o início da vida no Brasil

SporTV.com/Combate: as últimas notícias do MMA e do UFC
"Imagina um argentino ganhando o TUF Brasil! Vou revolucionar o país! E vai ser assim."

Santiago Ponzinibbio se empolgando com a vitória sobre Thiago Bel

"Vocês são ótimos. Eu vou escolher a metade. O Werdum vai escolher a outra metade. Quem quiser amarelar, passa para o time de lá."
Rodrigo Minotauro brincando sobre a cor do time de Fabrício Werdum

"Quando você ganha uma medalha, que cor é a medalha de número 1? Amarelo. Então, quem quiser ganhar vem comigo."

Fabrício Werdum, em resposta a Minotauro


banner ufc combate (Foto: GLOBOESPORTE.COM)


Histórias Incríveis: como o Flu perdeu sua praia e o projeto visionário de 54


Enfim com o terreno para o seu CT, Tricolor quase virou dono de uma área de 750 mil m² com 1 km de praia na Barra no meio do século passado

Por Edgard Maciel de Sá Rio de Janeiro

O plano era visionário para a época. Grandioso, assim por dizer. Cerca de 20 anos após a profissionalização do futebol no Rio de Janeiro, um clube da cidade resolveu expandir seus horizontes. Por expandir, leia-se anexar a seu patrimônio um terreno de exatos 744.295,5 m² com 1 km de praia na então quase inexplorada Barra da Tijuca. Corria o ano de 1954. O Brasil no período da pré-ditadura viva o processo de afirmação do futebol como esporte preferido da população. Seria uma revolução na história das Laranjeiras. Um espaço capaz de abrigar, com folgas, um estádio e uma segunda sede social, por exemplo. Até mesmo um centro de treinamentos, que só agora em 2013, 58 anos depois, enfim caminha para se tornar realidade. Seria o nascimento da "Praia do Fluminense". A possível solução para os problemas financeiros do Tricolor. Mas não foi. E acabou se tornando a incrível história de uma das maiores oportunidades perdidas pelo Fluminense em seus 110 anos de história.

terreno Fluminense Barra da Tijuca arquivo (Foto: Arquivo / Acervo Flumemória)Dirigentes, familiares e associados posam em frente ao que seria a futura "Praia do Fluminense" e hoje é o início da Praia da Barra (Foto: Arquivo / Acervo Flu-Memória)


Aliás, foi exatamente assim, com uma ponta de lamentação, pesar e desgosto, que o vice-presidente legal da época, Oswaldo Miranda Ferraz, descreveu a decisão negativa do Conselho Deliberativo - por 72 votos a 27 - na reunião da noite do dia 3 de setembro de 1954, basicamente tomada por causa da localização do terreno. As informações constam no relatório de exercício do citado ano guardado no acervo do Flu-Memória e foram levantadas após uma pesquisa do trio Dhaniel Cohen, Heitor D’Alincourt e João Boltshauser, que trabalha no setor de história do clube.
Progresso pelo mar

O primeiro plano visionário de expansão para além dos muros das Laranjeiras nasceu e morreu com o presidente Antônio Leite (1953-1955). Em troca do espaço de quase 800 mil m² que seria doado após negociações com diversos proprietários da região, o Tricolor assumiria a responsabilidade de construir no local um campo com concentração para os atletas em seis anos. No total, o projeto da aquisição imobiliária, da construção de uma sede campestre e de uma pista de atletismo estava orçado em 27 milhões de cruzeiros (R$ 14,8 milhões na cotação atual, segundo atualização de valores feita com base no Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna da Fundação Getúlio Vargas). Atualmente, um terreno deste tamanho na região, segundo o Fluminense, poderia valer cerca de R$ 1 bilhão.

- Muito me esforcei para obter o assentimento dos proprietários dos terrenos daquela região (...), onde o Fluminense, no futuro, iria construir novas instalações desportivas, a par de ainda lhe sobrar um descomunal patrimônio imobiliário. Coloquei todo o meu esforço naquele plano que, infelizmente, não mereceu a aprovação do Conselho Deliberativo (...) Aquela decisão denegatória ficará, a meu ver, na história do clube como um hiato na sucessão de gloriosos empreendimentos. Perdeu o Fluminense uma grande oportunidade e queira Deus que nossos netos possam vislumbrar outros horizontes, fora do acanhamento das Laranjeiras, tão largos e vastos como aqueles que o presidente Antônio Leite, eu e os trinta e poucos conselheiros que nos acompanharam naquela noite memorável de setembro de 1954, procuraram dar ao sempre querido Tricolor - detalhou Oswaldo em seu texto.

fluminense história CT 1954 (Foto: Acervo/Flu-Memória)O relato do vice-presidente legal após a decisão do Conselho Deliberativo (Foto: Acervo/Flu-Memória)

O projeto elaborado por Antônio e Oswaldo era bem claro. E até certo ponto um tanto quanto óbvio apesar de sua grandiosidade. Visionários, os dois e um grupo de outros dirigentes pretendiam manter nas Laranjeiras a sede social e algumas atividades esportivas, mas já percebiam que o futebol precisava de mais espaço. Precisava de um novo terreno. Em uma época em que o desenvolvimento do esporte bretão ainda engatinhava no país, os campeonatos nacionais sequer existiam e o Brasil estava a quatro anos da conquista de sua primeira Copa do Mundo, alguns membros da diretoria do Fluminense pensavam grande. E se apoiavam na simples teoria de que o progresso nas cidades marítimas se desenvolve sempre através de sua orla litorânea. Trocando em miúdos: a Barra da Tijuca ainda não era nada perto da já quase saturada Zona Sul da cidade. Mas um dia viria a ser.

14 vezes as Laranjeiras, 18 vezes o futuro CT
Nas palavras de Leite em documentos da época, o bairro também foi escolhido para as novas instalações por ser uma região várias vezes maior do que Copacabana, Ipanema, Leblon e Gávea juntos. Explica-se: a área desejada pelo Fluminense era 14 vezes maior do que a ocupada pela sede das Laranjeiras e 18 vezes maior do que a do terreno cedido recentemente pela prefeitura ao clube em Jacarepaguá. No espaço de aproximadamente 750 mil m², por exemplo, daria para se construir quase 74 campos oficiais de futebol com as medidas máximas determinadas pela Fifa (120m x 90m).
O espaço, que era dividido em cinco terrenos na época, ficava localizado a um quilômetro e meio de um restaurante chamado Corsário, com frente para a antiga Avenida Litorânea (planejada nos anos 30 para acompanhar todo o litoral da Barra partindo do Recreio) e era cortado pelo Canal de Marapendi. Havia ainda o intuito de erguer uma sede náutica por lá. 
Empolgados, dirigentes, seus familiares e alguns associados chegaram a visitar o local em junho de 1954. Pelas fotos do acervo do Flu-Memória, avista-se uma enorme área descampada, muito mato e a até a Pedra da Gávea ao fundo. Antes mesmo do plano de urbanização e expansão da Barra da Tijuca, elaborado por Lucio Costa em 1969, e até da construção da Autoestrada Lagoa Barra/Elevado do Joá, inaugurados apenas no início da década de 70, o Fluminense já apostava no bairro. Mas foi traído pelos próprios tricolores.

GALERIA DE FOTOS: veja as imagens da visita ao terreno

Para a efetivação dos acordos já ajustados com os diferentes proprietários, a diretoria solicitou ao Conselho Deliberativo a homologação das negociações combinadas em 21 de junho de 1954. Foi constituída então uma comissão com cinco membros para apresentar na sessão seguinte um parecer sobre o assunto. Na reunião do dia 3 de setembro de 1954, o projeto foi posto em votação e acabou derrotado, apesar do parecer favorável da comissão, principalmente por causa de sua localização.

O terreno em números
 
744.295,5 m²
1 km de praia
14x a área das Laranjeiras
18x a área do futuro CT
74x a área de um campo oficial
72 votos contra e 27 a favor

- O direito de sonhar não é um privilégio dos visionários ou dos que procuram o sono. Também acordados os tricolores da atualidade poderão vislumbrar o que poderá vir a ser o futuro Fluminense de seus filhos, netos e bisnetos - defendeu Antônio Leite, em vão, durante a reunião do conselho.
Tais filhos, netos e bisnetos tiveram de esperar. Mais precisamente 58 anos até a última quarta-feira, quando a cessão do terreno para o Fluminense foi publicada no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro. Se a história fosse diferente, a ideia dos tricolores poderia ter mudado - e muito - a urbanização do início da Barra. Segundo o urbanista Pedro da Luz Moreira, o famoso Country, clube de 12 mil m² encravado no coração de Ipanema, é uma boa analogia para tentar explicar situação. Mas ele frisa que ao contrário da estimativa feita pelo clube, é difícil afirmar que o terreno valeria hoje cerca de R$ 1 bilhão.

- Realmente seria uma extensão muito expressiva. O Jardim Oceânico, por exemplo, é uma área que precede ao Plano Lúcio Costa e teve uma ocupação mais tradicional, baseada no loteamento de ruas, quadras e lotes. Provavelmente o Fluminense teria um impacto grande nesta região. A analogia mais palpável que a gente pode ter, mesmo em proporções menores, é o Country, que deixou uma área congelada no meio de Ipanema. Ao mesmo tempo, também poderia trazer impactos positivos para a vizinhança. Existem apartamentos na Rua Prudente de Morais com vista para a praia por causa da baixa altura das construções do Country. Isso valoriza uma quadra que não é a beira-mar - explicou o especialista, vice-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e professor de arquitetura e urbanismo da UFF.

-  O que acho difícil é estimar um preço para esse possível terreno hoje em dia. Ainda mais que mesmo que ele fosse do Fluminense não seria fácil vender, uma vez que não estaríamos tratando de uma propriedade privada e sim de todos os sócios.

Mosaico - CT Fluminense 1954 (Foto: Acervo/Flu-Memória)Imagens da visita da comitiva tricolor ao terreno no início da Barra da Tijuca em junho de 1954: mato, área descampada, a futura "Praia do Fluminense" e a Pedra da Gávea ao fundo (Foto: Acervo/Flu-Memória)

Nova tentativa frustrada em 1971
Entre loucuras, realidades, planos e sonhos que ficaram pelo caminho, o Fluminense esteve perto de seu CT outras duas vezes, com os presidentes Francisco Laport (1969-1971) e Francisco Horta (1975-1978). O primeiro chegou a tentar adquirir um terreno de 115.940 m² na Avenida Ayrton Senna, onde hoje está localizado o shopping Via Parque. O projeto, porém, esbarrou mais uma vez no Conselho Deliberativo, já na gestão seguinte.

- Perdemos ali uma oportunidade extraordinária de ter uma sede campestre, que poderia abrigar um CT. Felizmente agora o presidente Peter Siemsen apaga uma falha nossa lá atrás - resumiu o ex-presidente Francisco Horta, vice de Interesses Legais na gestão de Laport e que chegou até a recorrer em vão à Justiça quando se tornou o mandatário anos depois.

O tempo passou, a Barra da Tijuca cresceu, o que era longe ficou perto e o erro de outrora já não pode mais ser reparado. Assim como é impossível prever o patamar em que o Fluminense estaria hoje caso a votação de setembro de 1954 tivesse um resultado diferente. Quase 60 anos depois, a atual diretoria tricolor tenta apenas escrever o futuro de outra maneira.  E, por ironia do destino, em Jacarepaguá, a alguns quilômetros da praia que um dia esteve perto de ser do Fluminense, mas hoje é da Barra.

- Nossa vitória hoje e a aquisição deste terreno para a construção do CT é um resgate a dirigentes visionários do passado - resumiu o presidente Peter Siemsen.

Clique aqui e veja mais vídeos do Fluminense

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2013/03/historias-incriveis-como-flu-perdeu-sua-praia-e-o-projeto-visionario-de-54.html

'Decisão' entre França e Espanha agita terça-feira recheada na Europa


Vitória dos Bleus praticamente os colocariam no Mundial e jogaria a Fúria
para a repescagem. Inglaterra e Portugal também têm duelos importantes

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Não vale vaga na Copa, mas é quase isso. Sorteadas na mesma chave das eliminatórias para o Mundial de 2014, França e Espanha terão praticamente uma decisão nesta terça-feira recheada de jogos por toda a Europa. Antes de a bola rolar, a partir das 17h (de Brasília), no Stade de France, a vantagem no Grupo I é dos franceses, que com uma vitória praticamente carimbariam seu passaporte para o Brasil no próximo ano. E, de quebra, ainda jogariam talvez o maior favorito para a repescagem. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real, com vídeos. O SporTV exibe ao vivo.

Xavi Iniesta Del Bosque Espanha (Foto: EFE)Xavi e Iniesta, à frente, são esperanças da Espanha de Vicente del Bosque (Foto: EFE)

Traduzindo para os números, os Bleus lideram com dez pontos após quatro jogos. A Fúria, que apenas empatou com a Finlândia, por 1 a 1, na última sexta, chegou aos oito. Se abrir cinco pontos, o time treinador por Didier Deschamps teria de tropeçar em dois dos últimos três compromissos para correr o risco de perder o primeiro posto. Quem terminar em segundo irá para um mata-mata extra, a não ser que tenha a pior campanha dentre os vices das chaves.

Xavi e Xabi Alonso devem voltar à Espanha

Tendo de correr atrás do prejuízo, a equipe do técnico Vicente del Bosque ao menos ganhou boas notícias. Ao que tudo indica, a dupla Xavi-Xabi Alonso retornará para reencontrar o equilíbrio no meio-campo. A lesão de Jordi Alba e a suspensão de David Silva são os problemas, com Nacho Monreal e Cesc Fàbregas surgindo entre os prováveis substitutos. Ainda assim, o treinador prefere não confirmar ninguém.

- Ambos (Xavi e Alonso) estão bem, mas como eu já disse, não vamos arriscar ninguém e os jogadores que tomarão a decisão final. Ninguém vai ser obrigado a jogar se não estiver 100 por cento. Xavi é o melhor médico e se ele achar que pode jogar, ele jogará - avisou Del Bosque.

Do lado dos donos da casa, o discurso passa sobre o regulamento. É claro que a vitória teria efeito praticamente definitivo nas posições do grupo, mas Didier Deschamps se contentaria com um empate. De qualquer forma, quer ver uma equipe aguerrida diante de sua torcida. Em tese, como um jogo de Copa do Mundo.

Benzema Ribéry França (Foto: Reuters)Benzema e Ribéry estão confirmados na França (Foto: Reuters)

- É lógico que a Espanha tem mais credenciais, mas nós somos capazes de lhes criar dificuldades. Os respeitamos, o que não que dizer que os tememos. Quando se joga contra a Espanha é preciso saber a força que tem que enfrentar. Temos que ser capazes de demonstrar para nós mesmos a nossa. Vamos para a guerra - prometeu.

Deschamps também apostará na experiência. É provável que o zagueiro Varane e o volante Pogba deem lugar a Koscielny e Cabaye, respectivamente. Na lateral esquerda, Evra assumiria a posição de Clichy. A principal dúvida, portanto, seria a utilização de Olivier Giroud, que deixou sua marca na última sexta e também na partida diante da Espanha em Madri. Ele formaria dupla com Karim Benzema, que vive um jejum de onze jogos pela seleção sem marcar um gol sequer.

Inglaterra e Portugal, sem CR7, também em perigo

Steven Gerrard Inglaterra (Foto: Reuters)Gerrard voltará ao time da Inglaterra (Reuters)

A Inglaterra e Portugal não estão em situação tão diferente da atual campeã mundial. Com 11 pontos no Grupo H, os ingleses visitam o líder Montenegro (13), às 17h (de Brasília), em busca da primeira colocação e da classificação direta para a Copa do Mundo. Vindo de uma goleada por 8 a 0 sobre San Marino, o English Team sabe que nada adiantará tropeçar no caldeirão do Estádio de Podgorica a poucas rodadas do fim das eliminatórias.
Diante da facilidade de sexta-feira, o técnico Roy Hogdson optou por poupar algumas de suas estrelas, que estão confirmadíssimas no confronto desta terça: é o caso do lateral-esquerdo Ashley Cole e do meio-campista Steven Gerrard. Já o atacante Wayne Rooney permaneceu no gramado por 54 minutos e foi substituído no começo do segundo tempo, logo após ter marcado um gol de falta.

Podgorica Stadium Montenegro Inglaterra (Foto: Getty Images)Estádio de Podgorica receberá o duelo entre Montenegro e Inglaterra (Foto: Getty Images)

Já um pressionado Portugal encara o fraco Azerbaijão, às 14h (de Brasília), pelo Grupo F. Só a vitória interessa aos portugueses, que estão na terceira colocação do grupo, empatados com Israel e a quatro pontos da líder Rússia, que não enfrentou a Irlanda do Norte no sábado por conta da forte nevasca que atingiu a cidade de Belfast. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real, com vídeos. O SporTV exibe ao vivo.

Cristiano Ronaldo Portugal (Foto: EFE)Desfalque em Portugal, Cristiano Ronaldo seguiu treinando com os companheiros (Foto: EFE)

Para adicionar um toque de drama na partida, os lusos não contarão com Cristiano Ronaldo, suspenso pelo acúmulo de cartões amarelos. O craque do Real Madrid, no entanto, decidiu seguir com a seleção concentrado em Baku para dar apoio aos companheiros.

- Em primeiro lugar, aqui é a minha segunda casa. No último jogo levei um amarelo que me vai deixar fora, fiquei muito triste, mas acho que a minha presença aqui na seleção é importante. O mais fácil era ir embora, para o meu clube, mas disse que queria ficar. É de corpo e alma que estou aqui - disse o luso, que deu uma assistência para Hélder Postiga no sofrido empate com Israel, por 3 a 3, na última sexta-feira.

'Bem de vida', Itália e Alemanha jogam para encaminhar vaga rumo ao Brasil
Com boas campanhas até o momento, Itália e Alemanha entrarão em campo mais tranquilas. Líder do Grupo B, com dez pontos, a Azzurra visitará a lanterna Malta, ainda zerada. Os alemães, por sua vez, receberão o Cazaquistão depois da vitória fora de casa por 3 a 0 na última sexta, contra o mesmo adversário. A equipe do técnico Joachim Löw é a primeira no Grupo C, com 13 pontos - cinco a mais que a vice-líder Suécia - embora o time de Ibrahimovic some um jogo a menos. Ambos os confrontos começarão às 16h45 (de Brasília) e terão transmissão do GLOBOESPORTE.COM, com vídeos. Os canais SporTV exibem ao vivo.

Balotelli treino Itália (Foto: EFE)Itália de Balotelli visitará a frágil Malta pelo Grupo B (Foto: EFE)

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De Reizinho a plebeu: Juninho curte a vida de anônimo em Nova York


No que pode ser o último ano da carreira, meia do New York RB valoriza o lazer e deixa de lado o assédio sofrido nos tempos de Vasco

Por Gustavo Rotstein Nova York

Especial Juninho Pernambucano (Foto: Gustavo Rotstein)Juninho brinca com a bola oval no Central Park: vida nova nos EUA (Foto: Gustavo Rotstein)

No filme “Um Príncipe em Nova York”, clássico de Hollywood dos anos 80, o ator Eddie Murphy interpreta o herdeiro do trono de um fictício país da África que decide dar um tempo na vida de luxo e ser um cidadão comum na “capital do mundo”. Juninho Pernambucano não é astro de cinema, mas passa por uma situação que, em analogia, é semelhante. No fim do ano passado ele deixou de lado a condição de Reizinho e ídolo do Vasco para ser mais um a caminhar pelas ruas de Manhattan. Aos 38 anos, encarou o desafio de fazer parte de um esporte que ainda busca seu espaço junto ao público dos Estados Unidos, defendendo o New York RB. Uma opção que, além da questão profissional, foi motivada pela qualidade de vida.

Em pouco mais de dois meses, Juninho sentiu o que é ser mais um morador de Nova York. Sem o assédio do público, é pouco reconhecido nas ruas e caminha quase que anônimo ao lado da mulher Renata e das filhas Giovanna, Maria Clara e Rafaela. Em seu clube, apesar da condição de astro, não conta com o mesmo status salarial do atacante francês Thierry Henry e do meia australiano Tim Cahill. Mas para ele, após 20 anos de dedicação quase que exclusiva ao trabalho, aquela que pode ser sua última temporada como jogador profissional é também o momento de dividir a obrigação com a diversão.

O GLOBOESPORTE.COM esteve com Juninho em Nova York e acompanhou sua nova rotina. Ele divide o tempo entre treinos e jogos com as tarefas paternas – como levar as filhas ao colégio a pé – e a diversão – como passear no Central Park e assistir a musicais na Broadway. O idioma não é problema. Sempre ajudado pelas filhas, ele se vira com o que aprendeu em poucas aulas quando jogava no Catar.
- No inglês eu me defendo - brinca.


Mesmo de longe, não deixa de acompanhar o Vasco, mas prefere sempre pensar muito e escolher bem as palavras quando se refere ao clube. Vibrou com a contratação de Paulo Autuori e mostra confiança em dias melhores. Até porque prefere nunca descartar um retorno, embora pense não ser o momento de falar sobre o assunto. Ao analisar o clube, lembra que o conturbado ambiente que contribuiu para sua saída é algo mínimo se comparado ao prazer por ser um dos principais nomes da história de São Januário.

O New York RB começou a temporada ainda sem vencer. Em quatro partidas (sendo que três fora de casa), foram duas derrotas e dois empates. Juninho ficou fora do compromisso pela segunda rodada por causa de dores na panturrilha e, por conta disso, entrou no segundo tempo do único jogo disputado no Red Bull Arena.

GLOBOESPORTE.COM - Após dois meses, qual a análise que faz da liga americana de futebol? É algo diferente do que você esperava?
JUNINHO - Não coloquei muita expectativa. Acompanhava algumas coisas e sabia que havia muito investimento, principalmente desde a chegada do Beckham e depois com outros jogadores de nome. Mas sabia que não era uma liga considerada superimportante. Achei uma competição com jogadores muito bem preparados fisicamente, pois o americano é muito voltado para isso. Muita gente dizia que aqui as pessoas não frequentavam os jogos, mas até agora vi os estádios quase completos, com um público bem participativo e uma festa bonita. A parte técnica não é brilhante como a nossa, mas tem coisas boas. Mesmo assim, também não foi por ser um grande liga ou não que escolhi vir.

Então por que decidiu defender o New York RB?
Quando acabou meu contrato no Qatar, em 2011, tinha oferta para renovar por dois anos. Mas quis voltar para o Vasco fazendo um contrato de seis meses e depois veria o que eu faria. Acabei ficando um ano e meio. Em outubro do ano passado houve o primeiro contato do clube americano, que me ofereceu um contrato de dois anos, mas sem os ganhos acima do teto estabelecido pela liga. Eu viria com um contrato de jogador local, um pouco maior. Conversei com muita gente e vim aqui em dezembro. Aos 38 anos, achei que seria uma oportunidade familiar que eu não poderia deixar passar. Já estou apaixonado pela cidade, morar aqui é muito fácil. Com essa qualidade de vida é mais fácil adaptar. Minhas filhas estão felizes, e sei que essa escolha vai contar para o resto da vida delas.

O que encontrou de especial em Nova York? Tem conseguido aproveitar o que a cidade oferece?

juninho pernambucano especial (Foto: Gustavo Rotstein)Juninho com as filhas na Times Square, centro
turístico de Nova York (Foto: Gustavo Rotstein)

Já levei minhas filhas para assistir ao musical “O Rei Leão”, na Broadway. Também passeamos no Central Park e saímos muito para jantar, pois tem tudo aqui perto de casa. Está sendo bom começar uma vida nova. Morei oito anos na França e joguei em todos os países da Europa pelo Lyon. Foram dois anos no Qatar, um país com cultura completamente diferente. Nasci em Recife e passei sete anos no Rio, disputei todos os campeonatos que se possa imaginar no futebol profissional. Como poderia deixar passar a oportunidade de viver nos Estados Unidos como jogador profissional por um ano? Seria um risco muito grande da minha parte. Nunca dei muito valor a algumas coisas. Morei todo aquele tempo na França e nunca subi na Torre Eiffel, por exemplo. Sempre me concentrei no meu trabalho, em treinar, jogar e descansar. Então nunca dei muito valor a outras coisas. Mas não poderia deixar passar essa oportunidade. Vejo como um prêmio viver em cidade como Nova York jogando futebol e aproveitando tudo o que ela oferece de bom. Aqui minhas filhas vão à escola a pé e eu também não preciso de carro para buscá-las. Eu me sinto na obrigação de aproveitar a cidade, mais do que nos tempos de Lyon, por exemplo. Estou sofrendo pressão da minha família para isso.

Você é anônimo em Nova York?

Só me pararam nas ruas no máximo umas cinco vezes. Foram dois franceses, um grego e um argentino. O argentino me desejou boa sorte e eu cruzei os dedos, porque sorte de hermano... sei lá (risos). Mas aqui eu sou totalmente anônimo.

Sentia falta dessa privacidade?
O que sempre me incomodou é que eu nunca fui um jogador fora de campo. Não é o assédio que me incomoda. Falta de privacidade é um termo muito forte. Sei lá... Viver 24 horas como um personagem, um jogador, isso me incomoda. Acabou o jogo ou o treino, quero ir para casa. Sou um ser humano com direitos e deveres, então essa relação sempre foi muito difícil para mim. Sempre guardei uma distância. Mas é claro que gosto de ter uma relação com o torcedor, quando existe respeito. Não me incomoda fazer uma foto, mas às vezes existem alguns que passam do limite, então não aceito. Mas não tenho o que reclamar da torcida do Vasco. Em um ano e meio foi só agradecimento.

Então, com esse bom ambiente, pensa em estender sua permanência nos Estados Unidos, ou voltar para o Brasil está nos seus planos?

Juninho jogo Nova York DC United (Foto: Gustavo Rotstein)Juninho joga com neve pelo New York RB: novo desafio profissional (Foto: Gustavo Rotstein)

Fico pensando se vale a pena ficar mais um tempo aqui, já que inicialmente me ofereceram um contrato de dois anos. Mas também ano que vem vai ter Copa do Mundo no Brasil e eu gostaria de estar mais próximo. Se eu ficar aqui não vou ver a competição, mesmo se tiver uma folga. Provavelmente não serei mais atleta ano que vem, mas gostaria estar perto para participar da Copa e da Olimpíada. Existem contatos para que faça comentários. Não estudei jornalismo, mas me sinto em condição de falar de futebol porque para mim é facil e eu gosto. Talvez seja esse o caminho, mesmo ainda não decidindo onde, nem como, nem se vai ser isso. Mas depois de 20 anos de carreira, acho que seria o ideal para começar uma nova vida. Teria pressão, mas não aquela por resultados. Seria bacana talvez voltar para o Brasil e viver a Copa de perto.

E jogar novamente no Brasil? Existe a possibilidade?
Muitas pessoas me falaram para jogar o estadual no ano que vem. Mas se eu digo para você que vou fazer, já se cria uma expectativa. Então prefiro não dizer nem que sim, nem que não. Vamos deixar o tempo passar. Se no fim deste ano eu estiver me sentindo bem, jogo mais um pouco. Se não estiver bem, eu fecho a temporada da melhor maneira aqui e volto para o Brasil.
Você voltaria a trabalhar no Vasco, mesmo fora de campo?
Não sei. Só vou se... (pausa). Hoje eu digo que conheço o Vasco. Na minha primeira passagem eu era muito novo.

É possível dizer que você conheceu mais o Vasco em um ano e meio do que nos cinco anos e meio da sua primeira passagem?
Sim. Lógico que em 1995 cheguei ainda buscando meu lugar. Agora tenho outra vivência de futebol.

Quando você deixou o New York RB, falou sobre sua insatisfação no Vasco.

 Quando veio conhecer o clube, em dezembro, já voltou ao Brasil decidido a não permanecer em São Januário?

Juninho jogo Nova York DC United (Foto: Getty Images)Juninho em disputa de bola: liga na qual a questão física é importante (Foto: Getty Images)

Havia a possibilidade de continuar no Vasco e possibilidade de jogar e morar aqui. Então fiquei na dúvida se era melhor encerrar a carreira no Vasco correndo o risco de ter um time não tão forte como eu imaginava, disputando a temporada correndo o risco de não jogar o que joguei durante um ano e meio. Sabia que o Vasco faria um esforço para me contratar, mas a briga política no clube é muito grande. Se fosse uma briga em que os jogadores fossem protegidos de alguma forma, tudo bem. Mas se os principais atletas não se envolviam, as pessoas buscavam um jeito para atingir. Eu não me envolvo em política, e como eu não dava brecha porque rendia em campo, era muito disse me disse. Havia muitos conselheiros que estavam lá todos os dias e entravam no vestiário. Não sabia o nome de algumas pessoas e nem o que faziam lá. Passei dez anos fora. Às vezes eu cumprimentava pessoas que nem sabia quem eram e qual a função que exerciam. Não era por maldade. Não acreditava que essas coisas ainda aconteciam no Brasil e especificamente no Vasco. Mas não foi só isso ou a saída de jogadores importantes no  ano passado que me fizeram sair. De repente se estivesse tudo bem eu diria que recebi uma proposta para morar um ano nos Estados Unidos e também viria. Mas não posso negar que esse ambiente político de São Januário é muito chato. Vocês não viam, mas o ambiente do dia a dia era muito carregado, não era uma coisa positiva. Eu não via as pessoas felizes. De qualquer maneira, não tenho como não gostar do Vasco. Lamento não ter sido campeão de novo, nem que fosse da Taça Guanabara ou da Taça Rio. Mas fiz o melhor que podia no campo.

E fora de campo?
A única coisa que lamento é que poderia ter ajudado mais os treinadores. Mas o pouco que fizesse, criariam um disse me disse em cima. Minha liderança foi única e exclusivamente técnica. Não foi muito de vestiário porque não fluiu naturalmente. Como já tinha reconhecimento grande e tinha certo ambiente político que entrava no vestiário, então evitava ao máximo. Cobrava da diretoria, mas poderia estar mais próximo da comissão técnica. O Henry faz isso aqui. Eu fiz o mínimo possível, poderia ter ajudado mais, mas o ambiente não deixava.

Mesmo com toda essa vivência, você pode dizer que essa nova etapa da sua carreira é um aprendizado?
Claro. Ainda estou aprendendo coisas novas. Somente assim vou poder passar alguma coisa quando parar. A turma dos velhinhos tem eu, Rogério Ceni, Zé Roberto, Marcos Assunção, Deco, Gilberto Silva, Cris... Quem estiver nos 35 anos está no nosso grupo (risos). Temos uma característica de possuir algo mais de dentro. Não se pode só confiar no talento. Não dá para chegar numa liga como essa dos Estados Unidos, que dizem que é fraca, e não estar em forma. Porque vai ser atropelado.

Mas você já tem planos sobre o que pretende fazer quando se aposentar?
Quero estar próximo do futebol. Estar mais perto do futebol é mais gostoso. Gostaria de sentir o cheiro da grama...

Mas aguentaria novamente essa pressão do futebol, mesmo como dirigente ou técnico?
Eu aguento, mas não em seguida. Pressão tem que sentir sempre, mas a pressão sadia, normal. Essa não me incomoda. Mas logo em seguida talvez eu não terei esse algo mais que tenho como jogador. Talvez eu precise de um pouco de tempo para aproveitar a aposentadoria. Mas quero estar perto do futebol. Gosto de falar sobre futebol,  passar alguma coisa.

Pensou exatamente onde você poderia se inserir nesse contexto?
No Brasil, desde criança a gente aprende que cavar falta é ser malandro. Quando cheguei à França eu cavava falta também, só que eu levei vaia e os adversários vinham para cima de mim. Mas me policiei e parei. No Brasil a gente aprende que ser malandro é legal, mas não é. Cavar pênalti é antijogo. Esse estilo de parar muito os jogos faz o Brasil não atrair tantos olhares como poderia. É lindo o nosso jogo, mas para tanto que às vezes é chato"
Juninho

A grande mudança no futebol brasileiro tem que ser na base. É igual à educação em casa. Quando você ensina o melhor para os filhos, maior a probabilidade é de eles fazerem as melhores escolhas. Por exemplo, no Brasil, desde criança a gente aprende que cavar falta é ser malandro. Quando cheguei à França eu cavava falta também, só que eu levei vaia e os adversários vinham para cima de mim. Mas me policiei e parei. No Brasil a gente aprende que ser malandro é legal, mas não é. Cavar pênalti é antijogo. Esse estilo de parar muito os jogos faz o Brasil não atrair tantos olhares como poderia. É lindo o nosso jogo, mas para tanto que às vezes é chato. Então isso tem que começar de baixo para cima. Acho que a base tem que ser unificada, e a CBF tem precisa ter um controle maior e formar ligas mais fortes. Talvez pudesse haver um acompanhamento maior. Mas desde cedo existe uma pressão por resultados.

Acha que poderia, então, fazer um bom trabalho nas categorias de base?
Se eu tivesse tempo para passar o que aprendi de bom, implementar uma filosofia, eu gostaria de trabalhar na base, sim. Acho que faria um bom trabalho. Desde que tivesse tempo. Mas, olha, não estou cavando. Um jogador de 18, 19 anos precisa saber se posicionar em campo. Por exemplo, os garotos que subiram no Vasco no ano passado têm muito talento, mas taticamente eram fracos. E eu os ajudei muito. Infelizmente a diferença cultural em relação ao jogador estrangeiro é muito grande. Aqui no meu time tem dois jogadores que acabaram de se formar na universidade. Um recebeu uma proposta da Samsung e pensou em aceitar, mas acabou ficando no futebol. Então, se a formação dos nossos jogadores puder ser comandada como é o futebol profissional, será melhor. Mas claro que nós temos grandes jogadores. Poucos apostam que o Brasil vai ser campeão em 2014, mas em 94 e 2002 a Seleção saiu sem confiança e conquistou o título. Em 2006 o Brasil era favorito e jogou bem.

Já que falou de Vasco novamente, tem acompanhado a equipe? Está preocupado com a temporada?

Não tenho acompanhado muito, só assisti aos jogos contra Duque de Caxias e Botafogo. Não posso fazer uma análise. Mas pelo que vi, se foi da euforia ao fundo do poço muito rapidamente. Era o melhor time do Rio e depois da final da Taça Guanabara disseram que era mesmo a quarta força. Vi coisas boas. A melhor característica foi o coração. O Vasco venceu alguns jogos na raça. Sobre estar preocupado... (pausa). Quero jogar aqui... Mandei mensagem para o René Simões no início do ano desejando sorte. Se o Vasco precisar de  alguma ajuda de alguma forma, de repente referências sobre um jogador... faço sem problema algum. O clube está se reestruturando para ser do tamanho do Vasco. Por isso é preciso paciência.

Mas a contratação de Paulo Autuori é uma esperança?
Não tinha ninguém melhor neste momento para assumir o Vasco. Nunca ouvi ninguém falar mal do Autuori. Espero que ele consiga fazer um trabalho a longo prazo. É um grande treinador e líder.

Ao relembrar sua carreira, acha que faltou alguma coisa ou sente-se totalmente realizado?
Em qualquer história do Vasco eu vou estar dentro, mesma coisa no Lyon. Isso me conforta"
Juninho

Faltou atingir na Seleção o que fiz nos clubes. Fui bem em alguns jogos, fui titular durante um ano, mas faltou conquistar um título de expressão, ter sido campeão mundial. Mas minha história era essa, era o meu destino. Ninguém pode ter tudo. Se perguntassem se eu preferia ter sido campeão do mundo e não ter essa história no Vasco e Lyon? Não sei se escolhia a primeira opção, com toda honestadidade. Não é vaidade. Mas minha trajetória foi muito forte para marcar a história de um clube, não importa qual. Há muitos jogadores que foram campeões do mundo e que infelizmente vão passar no clube onde jogaram e, de repente, ninguém vai lembrar que estiveram lá. E graças a Deus, em qualquer história do Vasco eu vou estar dentro, mesma coisa no Lyon. Isso me conforta, mas no fundo reconheço que minha personalidade, em algum sentido ou outro, minha timidez me atrapalhou na Seleção. No sentido de vivência do grupo. Eu preciso de tempo. Tanto é que quase fui devolvido pelo Vasco depois de seis meses (risos). Preciso de tempo, é minha característica. Tem que vir de dentro. Na Seleção você vai e volta, algumas vezes não joga... Foi difícil eu me instalar naquela geração.

Existiu a chance de você disputar a Copa do Mundo de 2002, da qual o Brasil foi campeão...

Eu ia para a Copa de 2002, mas aquela parada me prejudicou porque entrei na Justiça. Saí do Vasco em janeiro e só fui estrear pelo Lyon em 27 de julho de 2001. Naquele meio tempo houve as eliminatórias, e o Felipão definiu o grupo. Quando fui à Copa América eu estava há seis meses sem jogar e fui muito mal. Então o Felipão fechou o grupo ali. Era para eu ir. Mas, novamente, quando vejo, era a minha história. Também nunca imaginei chegar no Lyon e ser campeão nacional sete vezes seguidas. Não posso reclamar em relação a títulos. Na minha carreira profissional, somente em 1996 e 2012 não ganhei nada. Espero que neste ano, aqui nos Estados Unidos, eu volte a viver esses grandes momentos.

Felipão elogia espírito coletivo de Neymar, mas diz: ‘Não é insubstituível’


Treinador afirma que atacante 'tem jogado para o time e bem', mas lembra substituição de Figo em Portugal para explicar que santista não é intocável

Por Leandro Canônico e Márcio Iannacca Direto de Londres, Inglaterra

Neymar mais uma vez teve uma atuação de altos e baixos nesta segunda-feira, no amistoso do Brasil contra a Rússia. Produziu pouco na parte ofensiva, mas voltou a ganhar elogios do técnico Luiz Felipe Scolari por conta de sua colaboração para a equipe no empate em 1 a 1. Mesmo com todos os adjetivos, no entanto, Felipão afirmou que o camisa 11 não é insubstituível.

- Ele tem jogado mais para a equipe do que quando jogava antes. Em outros tempos, o Neymar era o único. Agora, ele tem jogado para o time e bem. Mas não é insubstituível e ele sabe disso.

Em relação ao jogador, Felipão relembrou de uma história que viveu com Luís Figo na Eurocopa de 2004. Em dado momento do confronto contra a Inglaterra, o treinador sacou o capitão de Portugal e apostou na entrada de Helder Postiga.

- Tudo depende do momento. O técnico não tem uma linha para definir quando vai tirar um jogador. Em 2004, eu tirei o Figo, que foi um dos melhores jogadores com quem eu trabalhei. Coloquei o Postiga. E foi justamente esse jogador que marcou o gol de empate. Tudo depende do feeling, do sentimento.

O próximo compromisso da seleção brasileira será no dia 6 de abril, contra a Bolívia, em Santa Cruz de la Sierra. Para o confronto, Felipão só poderá contar com atletas que atuam no Brasil. Porém, a comissão técnica está tentando junto aos clubes da Europa a liberação de alguns jogadores.

Neymar, Brasil x Russia (Foto: Reuters)Neymar, acompanhado por dois russos, vai ao chão durante empate por 1 a 1 em Londres (Foto: Reuters)

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Murray engrena no decorrer do jogo, bate Dimitrov e avança em Miami


Britânico sofre com búlgaro no primeiro set, mas vence por 7/6(3) e 6/3. Número 3 do mundo pega Seppi, algoz de Bellucci, nas oitavas de final

Por SporTV.com Miami


Andy Murray precisou tomar um susto para engrenar no duelo desta segunda-feira, contra o búlgaro Grigor Dimitrov, pela terceira rodada do Masters 1000 de Miami. Após ter dois set points contra, o número 3 do mundo dominou a partida e garantiu a classificação para as oitavas de final com as parciais de 7/6(3) e 6/3.

O primeiro set teve duas quebras para cada lado e um Murray que só entrou definitivamente no jogo quando esteve próximo de perder a parcial. O britânico saiu de uma situação delicada de dois set points contra, quando Dimitrov sacava com 5/3 a favor, para levar a disputa para o tie-break.

Andy Murray terceira rodada masters 1000 de miami (Foto: AFP)Andy Murray passou por um primeiro set duro contra o búlgaro Grigor Dimitrov (Foto: AFP)


O duelo foi equilibrado até Dimitrov começar a falhar nos ataques. Murray tinha 4 a 3 e, após uma longa troca de bolas, o búlgaro acertou a rede. Em seguida, o britânico levou sorte com um smash do advérsario para além dos limites da quadra. Sacando para o set, Murray completou a grande reação com outro erro não forçado do búlgaro,  que exagerou na força e mandou a bola para fora: 7 a 3 para o número 3 do mundo no tie-break.

Murray manteve o pique no começo do segundo set e rapidamente conquistou uma quebra de frente, abrindo 3/0. Daí para frente foi apenas administrar a vantagem. Ele até chegou a desperdiçar uma chance de pontuar no serviço de Dimitrov quando tinha 4/1. No 5/3, o britânico foi surpreendido com um break point para o adversário. Porém, com um ace e duas bolas do búlgaro na rede, ele fechou o jogo e selou a classificação em Key Biscayne.

Nas oitavas de final, Murray vai enfrentar o italiano Andreas Seppi, que derrotou o brasileiro Thomaz Bellucci na tarde desta segunda-feira. A partida será realizada nesta quarta-feira, em horário ainda a ser definido pela organização do torneio.

O SporTV3 transmite os jogos desta terça-feira do Masters 1000 de Miami ao vivo, a partir das 12h (de Brasília). A transmissão passa para o SporTV2 a partir das 19h.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2013/03/murray-engrena-no-decorrer-do-jogo-bate-dimitrov-e-avanca-em-miami.html