domingo, 31 de março de 2013

campeonato mineiro - Guarani-MG e Nacional-MG revivem antigo clássico regional na Arena


Em 2012, times de cidades vizinhas eram arquirrivais no Centro-oeste de Minas. Confronto encerra oitava rodada do Mineiro, às 16h, deste domingo

Por Cleber Corrêa e Gullit Pacielle Divinópolis, MG

Guarani-MG e Nacional-MG fazem neste domingo, às 16h, um jogo de muita rivalidade. Sempre quando as duas equipes estão em campo o torcedor vê bons jogos e partidas equilibradas. Nesta oitava rodada, uma curiosidade: será a primeira vez que o Búfalo jogará na Arena do Calçado como visitante. O time que deixou a cidade em 2012 volta para encarar o Guarani-MG que agora manda os jogos em Nova Serrana. Com isso, há a expectativa para saber quem vai ocupar a maioria das arquibancadas do estádio, já que muito torcedores do Nacional-MG não abandonaram o time.

Guarani-MG e Nacional-MG, durante jogo de volta da série d (Foto: Valquíria Souza /Tv Integração)Guarani-MG x Nacional-MG, no jogo de volta da Série D, em 2012 (Foto: Valquíria Souza /Tv Integração)
Guarani-MG

A equipe comanda por Leston Júnior ocupa a 10ª posição no estadual, com apenas cinco pontos. O time precisa da vitória para fugir do rebaixamento e manter o sonho da Série D. Para esta partida Leston Júnior faz suspense, o treinador não quis divulgar quem entra em campo.

A expectativa é que use o mesmo time que encarou América-MG na última rodada, mas ele contou ao GLOBOESPORTE.COM que o time terá novidades.  Uma certeza Leston Júnior tem: o time não terá desfalques.

Nacional-MG

O Búfalo também tem pela frente um jogo decisivo, a partida pode definir se a equipe irá disputar uma vaga no Brasileiro da Série D ou a semifinal do Campeonato Mineiro. Mas, para esses sonhos serem realizados é necessário vencer fora de casa, algo que o Búfalo ainda não fez na competição. Como mandante, a equipe dirigida pelo técnico Alexandre Grasseli perdeu para o Boa ( 2 a 1), Tombense (1 a 0) e empatou com América-MG (1 a 1).

Neste compromisso, o Nacional-MG terá pelo menos dois problemas na escalação. O atacante Kanu, expulso contra o Atlético-MG e o volante Mancuso, com uma lesão muscular, são desfalques certos do time. Além desses jogadores, o lateral-esquerdo Bruno Barros que não joga desde o duelo com o Tupi-MG continua se recuperado de uma distensão muscular.

Na vaga de Kanu, o velocista Marcinho treinou entre os titulares. No lugar de Mancuso, o meio-campista Marcão, formado nas divisões de base do Cruzeiro, ganhará mais uma oportunidade.


O Nacional-MG tem oito pontos conquistados, figura na sétima posição com um aproveitamento de 38.10%. Jogando em casa, a equipe empatou com o Villa Nova, venceu o América TO, Tupi-MG e perdeu para o Galo. Fora essa partida contra o Bugre, a equipe visita neste Campeonato Mineiro o Cruzeiro e recebe em Patos de Minas a Caldense e o Araxá.

Apita o jogo deste domingo, Ricardo Marques Ribeiro (FIFA). Os assistentes são Wesley Moreira de Carvalho (CBF/FMF) e Pablo Almeida Costa (CBF/FMF).


header as escalações 2 (Foto: arte esporte)
Guarani-MG: O Bugre deve ir a campo com: Leandro; Henrique Choco, Asprilla e  Adalberto; André, Rafael Estevan, Carlos Júnior, Nando, Eric, Jouberth; e Lucas Néwiton.

Nacional-MG: a equipe de Patos de Minas deve entrar em com: Rodrigo Posso; Luizinho, Luizão, Cláudio Luiz e Wanderson; Marcão, Thiago Santos e Jaílton; Marcinho, Caleb e Vanderlei.


header quem está fora (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Guarani-MG: O atacante Jajá está fora do estadual, o jogador vai passar por uma cirurgia no ombro. Jajá é único desfalque da equipe de Leston Júnior.  

Nacional-MG: O volante Mancuso, atacante Kanu e lateral Bruno Barros não viajaram para Nova Serrana, MG.


header fique de olho 2 (Foto: arte esporte)
Guarani-MG: Eric, autor de dois gols contra América TO no último jogo na Arena do Calçado, espera não passar em branco contra o Nacional-MG. O artilheiro do Bugre, com três gols no estadual, espera balançar as redes neste e ultrapassar o zagueiro Réver do Atlético-MG, que já balançou as redes quatro vezes.

Nacional-MG: O meia-atacante Caleb começou a competição como titular, depois se machucou, voltou ao time contra o Tupi-MG e tem sido uma das armas da equipe. Ele já marcou três gols na competição.


header o que eles disseram (Foto: arte esporte)
André, meio-campo do Guarani-MG: “É um jogo diferente, mas que a gente agora deve fazer valer o nosso mando de campo e buscar a vitória.”

Rodrigo Posso, Goleiro do Nacional-MG: “É um jogo muito perigoso esse com o Guarani-MG porque eles vão querer sair lá de baixo para alcançar a gente no número de pontos e chegar à Série D ou na semifinal. O campo em Nova Serrana para a maioria dos jogadores não é uma surpresa, os atletas conhecem, o gramado é bom e ainda não sei qual será a reação da população de Nova Serrana, mas acredito que teremos apoiadores lá.”


header números e curiosidades (Foto: arte esporte)
Guarani-MG e Nacional-MG se enfrentaram cinco vezes. O Búfalo leva vantagem neste confronto: são duas vitórias par o time de Patos, uma para o clube de Divinópolis e dois empates.

header último confronto v2 (Foto: arte esporte)

A última vez em que as duas equipes se enfrentaram foi pela Série D. O Nacional-MG venceu o jogo por 1 a 0, realizado no Farião.  Já pelo estadual em 2012, o Búfalo venceu o time de Divinópolis por 1 a 0 na Arena do Calçado, gol de Alex Maranhão.

Teliana Pereira avança à chave principal do WTA de Charleston


Melhor tenista do Brasil vence americana e argentina para obter vaga

Por GLOBOESPORTE.COM Charleston, EUA

Melhor tenista do Brasil e 118ª colocada do ranking mundial, Teliana Pereira se classificou neste domingo para a chave principal do WTA de Charleston, nos Estados Unidos. Pela segunda rodada do qualifying, a brasileira derrotou a argentina Paula Ormaechea (#136) por 2 sets a 0, com as parciais de 7/5 e 6/2. Na primeira rodada, ela havia vencido a americana Jennifer Elie (#288) por duplo 6/2.

Outra brasileira que também disputava o qualifying em Charleston acabou sendo eliminada neste domingo. Depois de passar pela americana Irina Falconi (#152) por duplo 6/4, Paula Gonçalves (#338) perdeu para a canadense Eugenie Bouchard (#123) por 6/1 e 6/0.

O WTA de Charleston contará com a presença das irmãs Serena Williams e Venus Williams e da dinamarquesa Caroline Wozniacki. A número 1 do mundo é bicampeã do torneio, tendo vencido em 2008 e 2012.

A disputa da chave principal começa nesta segunda-feira. Wozniacki e as irmãs Williams são três das oito cabeças de chave da competição e só estreiam na segunda rodada. Já Teliana aguarda o sorteio para saber contra quem joga na primeira rodada da elite.

Nanda Alves cai em Monterrey
A brasileira Nanda Alves também não teve sucesso no WTA de Monterrey. A 383º do ranking perdeu para a russa Alla Kudryavtseva por 7/6(3) e 7/6(6) e foi eliminada do torneio na segunda rodada do qualifying do torneio. Na primeira rodada, ela havia ganhado da mexicana Sarai Delfina Monarrez Yesaki (#), de apenas 15 anos, por 6/2 e 6/0.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/03/teliana-pereira-avanca-chave-principal-do-wta-de-charleston.html

Com troféu do WTA de Miami na praia, Serena celebra recorde: 'Emocionante


Com seis títulos do torneio, americana superou a ex-tenista alemã Steffi Graf

Por GLOBOESPORTE.COM Miami

O sexto título do WTA de Miami é muito significativo para Serena Williams. Após vencer de virada a russa Maria Sharapova na final deste sábado, a número 1 do mundo posou para fotos com o troféu de campeã do torneio em uma praia do estado da Flórida, nos Estados Unidos. A alegria estampada no rosto da americana era uma só: ela se tornara a maior recordista de títulos da competição.

- Eu finalmente tenho um recorde aqui. É muito legal. Não parecia que conseguiria alcançar Steffi ou qualquer outra. Estou muito feliz por ter conquistado algo agora. É muito emocionante - comemorou a tenista.

Serena havia conquistado o WTA de Miami cinco vezes anteriormente (2002, 2003, 2004, 2007, 2008). Ela e a ex-tenista alemã Steffi Graff (1987, 1988, 1994, 1995, 1996) eram as maiores vencedoras do torneio. Mas a atual líder do ranking mundial tratou de tomar somente para si o posto. A façanha em Key Biscayne também representou o 48º título dela na carreira.

Serena Williams posando praia troféu (Foto: Reuters)Hexacampeã em Miami, Serena posa com troféu e sorri com recorde de títulos do torneio (Foto: Reuters)

Aos trancos e barrancos, Murray bate Ferrer de virada e leva título em Miami


Em decisão cheia de erros e quebras, britânico conquista torneio pela segunda vez. Ele vai ultrapassar Federer e assumir a vice-liderança do ranking

Por SporTV.com Miami


Foi uma final repleta de erros não forçados e saques quebrados, e levou a melhor quem falhou menos nos momentos decisivos. Em um duelo de duas horas e 45 minutos marcado pela irregularidade dos tenistas em quadra, Andy Murray derrotou David Ferrer neste domingo e conquistou o título do Masters 1000 de Miami. O britânico levou a melhor por 2 sets a 1, com as parciais de 2/6, 6/4 e 7/6(1), e se tornou bicampeão em Key Biscayne (2009 e 2013).

A partida teve ao todo 95 erros não forçados. Foram 50 de Ferrer e 45 de Murray. O britânico ainda cometeu sete duplas faltas, e o espanhol, quatro.
Com o título, Murray vai assumir o posto de número 2 do mundo. Por ter melhorado o desempenho do ano passado, quando foi vice-campeão, o britânico somará 400 pontos devido ao título e ficará com 8.750, ultrapassando o suíço Roger Federer, que terá 8.670 quando a ATP atualizar o ranking nesta segunda-feira.

Murray já havia sido o número 2 do mundo durante um mês em 2009, entre meados de meados de agosto e de setembro, após vencer o Masters 1000 de Montreal, no Canadá.

Andy Murray final Masters 1000 de Miami (Foto: AFP)Murray levantou pela segunda vez o troféu de campeão do Masters 1000 de Miami (Foto: AFP)

Show de erros nos dois lados
Ferrer salvou dois break points antes de confirmar o serviço no primeiro game do jogo. Com muita correria no fundo da quadra, o espanhol quebrou o saque do adversário no game seguinte. O backhand de esquerda de Murray estava sendo o ponto fraco de dele, e foi em um ataque assim que ele jogou a bola na rede e permitiu outra quebra a Ferrer. Depois de confirmar o serviço, o espanhol fez 5/0, enquanto que o número 3 do mundo penava em quadra e ainda com os desafios esgotados no set. O britânico esboçou uma reação na base do forehand e ganhou dois games consecutivos, mas ele voltou a errar demais. Murray coroou o desempenho ruim no primeiro set com uma dupla falta que deu a parcial por 6/2 para Ferrer. Só nesse início de partida, foram 19 erros não forçados do britânico contra apenas 8 do adversário.

tênis David Ferrer atp de Key Biscayne (Foto: Agência Reuters)Ferrer fez jogo duro contra Murray, mas se cansou mais que o adversário (Foto: Agência Reuters)

Na segunda etapa da partida, Murray ficou pela primeira à frente de um set. Depois de desperdiçar um break point no primeiro game, foi a vez dele contar com os erros do oponente para conquistar uma quebra. Ferrer exagerou na força, mandou a bola para fora, e o britânico fez 2/1. Apesar da dianteira, o 3º do ranking continuava cometendo erros bobos. Ele deu um duplo break point para Ferrer quando tinha 3/2 e teve que jogar agressivamente para confirmar depois o serviço. No game seguinte, o espanhol se segurou como pôde para salvar um break point em um rali sensacional.

Ferrer ganhou de presente o empate. Na tentativa de variar as jogadas, ele mandou uma bola curta que parou na rede. Era o 4/4. Mas o espanhol tratou de abusar dos erros não forçados, e Murray reconquistou a quebra de vantagem. Ele então confirmou o serviço no game seguinte, fechou o set em 6/4 e empatou o jogo. Dessa vez foi Ferrer quem cometeu bem mais erros não forçados na parcial: 19 contra 9 do britânico.

Andy Murray final Masters 1000 de Miami (Foto: EFE)Murray teve problemas para encaixar os ataques de esquerda no primeiro set (Foto: EFE)

Festival de quebras no terceiro set e vitória de Murray
No terceiro set, parecia que Murray iria deslanchar na partida. Ele abriu a parcial quebrando o saque do adversário, mas Ferrer se vingou logo no game seguinte, após muitos erros do número 3 do mundo. Depois, mais uma quebra para cada tenista, sendo que Ferrer conquistou a dele em um game em que o britânico cometeu duas duplas faltas. Murray se redimiu com quatro pontos ganhos de forma consecutiva: mais uma quebra. Mas ele perdeu a vantagem quando virou o pé esquerdo, caiu e nem teve como defender o game vencido por Ferrer: 3/3.

David Ferrer final Masters 1000 de Miami (Foto: Reuters)Ferrer lamenta desafio perdido em jogada em que tinha o break e match point (Foto: Reuters)

Enfim, apenas no sétimo game do set, um serviço foi confirmado. E foi o espanhol quem tomou a frente do placar, novamente após um erro não forçado do adversário. Porém, Murray encaixou uma sequência de bons ataques e virou o marcador: 5/4. Quando teve mais uma vez o saque quebrado, Ferrer quase quebrou a raquete. O britânico tinha tudo para fechar o jogo, mas Ferrer partiu para cima e ganhou a quebra.

Nesse momento, cada um tinha quatro quebras no set. Ferrer então confirmou o serviço e chegou ao break e match point depois de Murray desperdiçar um duplo game point. O espanhol pediu um desafio no meio do rali, mas a bola lançada pelo britânico quicou dentro da quadra. O número 3 do mundo se sobressaiu e levou a definição da partida para o tie-break.

Ferrer iniciou a disputa tomando o mini-break e teve que sacar depois com uma desvantagem de 3 a 0. Muito cansado e sofrendo com câimbras, o espanhol não foi páreo para o rival diante de mais erros não forçados cometidos. Mais resistente, Murray levou a melhor por 7 a 1 e faturou o título.

Andy Murray final Masters 1000 de Miami (Foto: Reuters)Murray fecha os olhos e comemora vitória em partida desgastante em Key Biscayne (Foto: Reuters)
 
FONTE:

http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2013/03/aos-trancos-e-barrancos-murray-bate-ferrer-de-virada-e-leva-titulo-em-miami.html

Com jejum mantido, Sharapova diz que ainda é capaz de derrotar Serena


Russa amarga quase nove anos sem ganhar da americana, mas afirma que final em Miami foi passo à frente para vencê-la. Ela fará leilão de uniforme

Por GLOBOESPORTE.COM Miami

tênis maria sharapova wta de kay biscayne (Foto: Agência Getty Images)Sharapova não ganha de Serena desde outubro de 2004 (Foto: Agência Getty Images)

Maria Sharapova não vem tendo sorte contra Serena Williams. A derrota para a número 1 do mundo na final do WTA de Miami, neste sábado, serviu para reforçar mais a freguesia da russa. A vice-líder do ranking até levou a melhor no primeiro set da decisão em Key Biscayne, mas foi superada com direito a "pneu" (6/0). Mesmo diante de um jejum de quase nove anos contra a rival, Sharapova afirma categoricamente que ainda pode derrotá-la.

- Eu certamente joguei muito melhor. Eu tive minhas chances. Não há razões para que eu não tenha vencido a partida. Eu estava jogando bem, mas não o suficiente para ganhar o jogo, obviamente. Foi um passo dado na direção correta, e certamente vamos fazer muito mais duelos. Não há dúvida de que serei capaz de vencê-la - garantiu a russa.

Com o título em Key Biscayne, Serena ampliou a vantagem sobre Sharapova nos confrontos diretos. A americana agora tem 12 vitórias em 14 partidas contra a russa. A última vitória da número 2 do mundo foi em outubro de 2004, no WTA Championship.

Sharapova leiloará uniforme utilizado em Miami
Apesar da perda da quinta final em Miami, Sharapova fará muitas pessoas felizes. Ela vai leiloar o uniforme utilizado no torneio e assinado por ela para ajudar instituições de caridade.

- Adeus, uniforme! Obrigado por me deixar brilhando durante o torneio. Agora vamos angariar fundos para caridade - postou a tenista nas redes sociais.


Maria Sharapova uniforme WTA de Miami (Foto: Reprodução / Facebook)Sharapova ajuadrá instituições de caridade com leilão de uniforme (Foto: Reprodução / Facebook)

FONTE:

Bruninho reconhece 'chocolate' do Minas em mensagem de Páscoa


No dia seguinte à derrota em Belo Horizonte, levantador do Rio de Janeiro mostra em sua conta em rede social que já assimilou o mau resultado

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte


O levantador Bruninho reconheceu que a equipe do Rio de Janeiro esteve apática na derrota por 3 sets a 0 para o Minas, em Belo Horizonte, neste sábado, pela semifinal da Superliga masculina. Neste domingo, porém, o jogador mostrou, em tom espirituoso, que já assimilou o revés.
- Bom dia a todos. Depois do chocolate que levamos ontem, uma Feliz Páscoa, pessoal - escreveu o levantador em sua conta no Twitter.

Com o resultado, o time mineiro forçou uma terceira partida para decidir quem será o adversário do Cruzeiro na grande final. O duelo será na próxima sexta-feira, às 21h30m, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio.
- Não tem muito o que explicar da derrota. O time deles jogou bem, e a nossa equipe foi muito apática. Nossa estratégia de jogo não funcionou, e isso me fez perder em alguns aspectos na partida - afirmou Bruninho, que chegou a salvar um ponto com o pé (assista no vídeo acima).

reprodução twitter vôlei bruninho (Foto: Reprodução / Twitter)Bruninho comenta com bom humor a derrota carioca em Belo Horizonte (Foto: Reprodução / Twitter)

O levantador pediu que a equipe do Rio tenha uma atuação mais vibrante na partida decisiva.

- Temos que corrigir os erros para o terceiro jogo, e não vai ter vantagem para ninguém, porque eles já provaram que podem vencer a gente e, por outro lado, nós vamos jogar em casa - finalizou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/03/bruninho-reconhece-chocolate-do-minas-em-mensagem-de-pascoa.html

Neymar encerra jejum, e Santos toma susto, mas vence o Oeste

Atacante volta a marcar em Bauru, Peixe sofre empate aos 40 minutos do segundo tempo, mas Cícero resolve e completa festa alvinegra no interior


 A CRÔNICA

por GLOBOESPORTE.COM

Foram quase dois meses de uma separação conflituosa. Reclamações dos dois lados, polêmicas, discussões... Neymar não marcava um gol desde o dia 10 de fevereiro (seis jogos, sendo quatro pelo Santos e dois pela Seleção). Na noite deste domingo, o atacante reencontrou o caminho da rede, marcou e ajudou o Santos a vencer o Oeste de Itápolis por 2 a 1, no estádio Alfredo de Castilho, em Bauru. Cícero ampliou o marcador. Festa completa na cidade onde Pelé, maior ídolo da história do clube da Baixada, deu seus primeiros passos no futebol.

Atrapalhado por suspensões e pelos compromissos com a seleção brasileira, Neymar viveu situação de instabilidade no Campeonato Paulista. Ele chegou a ser vaiado por alguns torcedores no empate por 2 a 2 com o Mogi Mirim, na última quinta-feira. Saiu cabisbaixo, reclamou da falta de gratidão e prometeu dar a volta por cima. Disse que logo mostraria quem é quem. Dito e feito.

O tratamento dado ao craque pela torcida do interior foi completamente diferente. Protagonista desde o início, ele acenava para os santistas a cada vez que se aproximava dos alambrados. Na comemoração, se dirigiu a eles para celebrar o gol. O Oeste quase atrapalhou o clima santista, empatando aos 40 minutos do segundo tempo, mas Cícero fez questão de confirmar a festa em preto e branco no lance seguinte.

Terceiro colocado do Campeonato Paulista, com 32 pontos, o Santos volta a campo na próxima quinta-feira, quando enfrenta o São Caetano, às 19h30m (horário de Brasília), no estádio do Pacaembu. Na 11ª posição, o Oeste de Itápolis enfrenta o Linense, no estádio Gilberto Siqueira Lopes, sábado, às 18h30m.

Expectativa grande, nada de gols
A cidade de Bauru tem participação em uma fatia considerável da história do Santos. Foi na cidade do interior paulista, a mais de 400 quilômetros da Baixada, que ninguém menos que Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, deu seus primeiros chutes em uma bola de futebol. De lá, ele partiria para o clube onde construiria sua carreira e se tornaria o Rei. Desta vez, o público foi em bom número ao estádio Alfredo de Castilho para ver um dos sucessores mais célebres de Pelé: Neymar.

A fase que o camisa 11 do Santos atravessa é uma das piores de sua carreira. Sem marcar desde o dia 10 de fevereiro, quando fez o único gol de sua equipe na derrota por 3 a 1 para o Paulista de Jundiaí, Neymar chegou a ser vaiado por alguns torcedores dentro da Vila Belmiro, na última quinta-feira. De volta após os compromissos pela seleção brasileira, o atacante não correspondeu às expectativas e se mostrou inconformado com a insatisfação dos alvinegros.

– Depois de tudo que eu fiz pelo clube? – disse, após se deparar com a revolta vinda das arquibancadas, devido ao empate por 2 a 2 com o Mogi Mirim.

Neymar chamou a responsabilidade desde o primeiro minuto da partida contra o Oeste de Itápolis. Protagonista de praticamente todas as chances do Santos no campo de ataque, ele mostrou estar se entendendo com Giva – definido por Muricy Ramalho como o “parceiro ideal” do craque no setor ofensivo do Peixe. Correu, chutou, tabelou, reclamou... Com os holofotes sobre ele, se portou como o protagonista da partida. Mas o gol não veio.
Mandante, mas longe de sua casa, o Oeste adotou a cautela. Chegou com perigo à área do Santos em alguns momentos, mas somente baseado em contra-ataques. O Peixe, ágil como de costume, mas apostando pouco nas jogadas pelas laterais, centralizou o jogo em Cícero. Em boa fase, o meio-campista deu dinamismo à equipe, mas esbarrou na marcação cerrada do time do interior. Um óbvio zero a zero.

Fim de jejum, susto e alívio
No intervalo do jogo, o técnico Muricy Ramalho tentou dar mais movimentação ao Santos: com a saída do lateral-direito Bruno Peres, que sentiu dores, ele colocou Felipe Anderson. Logo em seu primeiro lance, ele recebeu passe de Neymar e fez bom cruzamento para a área, mas ninguém apareceu para completar. O Santos tinha a partida nas mãos, mas não sabia o que fazer com ela.

Sem Arouca, peça importante de transição entre a defesa e o ataque, cortado pelo departamento médico na véspera da partida em Bauru, o Peixe sofria para criar jogadas de perigo. Com Montillo apagado, Neymar voltava ao meio-campo para criar individualmente, se valendo de sua velocidade. Ainda assim, um chute de fora da área de Guilherme Santos se mantinha como lance de maior apreensão.

Em suas chuteiras, Neymar estampa as palavras “ousadia” e “alegria” – lema que norteia sua carreira desde 2009. Trajetória que começou há quatro anos, contra o mesmo Oeste de Itápolis, no Pacaembu. Honrando a inscrição, ele continuou partindo para cima. A cada toque na bola, os flashes nas arquibancadas se multiplicavam. E chegaram ao seu ápice quando o jejum de gols, enfim, se encerrou.

Montillo disparou pela esquerda e deixou a bola nos pés de Neymar. Agradecendo a gentileza, o craque dominou na entrada da área, limpou a marcação e colocou a bola onde ele mais gosta: na rede. Chute preciso, no ângulo esquerdo de Fernando Leal, que se esticou, mas não encontrou nada. Na comemoração, ele estendeu os braços e foi ao delírio com o público de Bauru. Total reconciliação de um casamento feliz: Neymar, Santos e gols.
Com total vocação para atrapalhar a festa, o Oeste calou a torcida adversária aos 40 minutos dos segundo tempo. Em cruzamento rasteiro para a área, Rafael não conseguiu alcançar a bola. Gilmar teve o trabalho apenas de empurrar para a rede. Frustração completa para Neymar e para todo o time do Santos, que se limitou a observar o que acontecia. Por pouquíssimo tempo.

No lance seguinte, reviravolta do Peixe. Alívio. Em cobrança de escanteio de Montillo, Durval tocou de calcanhar para Cícero, que encheu o pé e recolocou o Santos em vantagem. Um desfecho inesperado, emocionante e digno da recepção dos bauruenses à equipe.
 

FONTE:


campeonato mineiro - Artilheiro isolado, Fábio Júnior faz dois gols, e Coelho bate América TO

Com grande atuação do "eterno", América-MG dá um salto na tabela de classificação e chega ao grupo dos quatro melhores do Campeonato Mineiro


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

Depois da goleada de 5 a 2 sofrida para o Atlético-MG, na sexta rodada do Campeonato Mineiro, o América-MG parece ter "virado o fio". Nas duas últimas partidas que realizou, o Coelho, com destaque para o novo ânimo do elenco, após a chegada do técnico Paulo Comelli, e para a categoria do meia Nikão, emprestado pelo Atlético-MG, impôs o melhor futebol que os adversários e venceu, sem dó nem piedade. O primeiro a sofrer com esse bom momento do América-MG foi o Guarani-MG, que perdeu por 4 a 0, no Independência. Nesta quarta-feira, foi a vez do América TO. Em Teófilo Otoni, no estádio Nassri Mattar, o time de Belo Horizonte levou um susto, saiu atrás no placar, mas, em seguida, conquistou, até com certa facilidade, a vitória por 3 a 1. Fábio Júnior, duas vezes, e Rodriguinho marcaram para o Coelho, enquanto Daniel descontou para o Dragão.

Fábio Júnior, atacante do América-MG (Foto: Ag. Estado)Fábio Júnior foi fundamental para a vitória do América-MG (Foto: Ag. Estado)

O atacante Fábio Júnior, a próposito, com os dois gols marcados na rodada, chegou a cinco no Estadual e se tornou o artilheiro isolado da competição. O zagueiro Réver, do Atlético-MG, com quatro gols, é o principal rival. Fábio Júnior, com 35 anos, segue com a mesma categoria da época em que atuava no Cruzeiro, no Atlético-MG e no Palmeiras, apesar de ter perdido um gol incrível no segundo tempo, sem goleiro. Chamado de "eterno" pelo torcedor, o atacante é figura das mais importantes do elenco americano.

Com a vitória desta quarta-feira, o América-MG deu um salto na tabela de classificação e, com 12 pontos, chegou à quarta colocação, no grupo que garantirá uma vaga às semifinais do torneio. O Tupi, que também tem 12 pontos, está na quinta posição, já que tem saldo de gols inferior. O América TO, por sua vez, está em situação dramática. Na lanterna, com apenas três pontos, o Dragão vê, a cada rodada, o Módulo II se aproximar.

Na próxima rodada, o América TO receberá, mais uma vez no Nassri Mattar, em Teófilo Otoni, o Villa Nova. A partida será realizada no domingo, dia 7 de abril, às 16h (de Brasília). O América-MG, nos mesmos dia e horário, enfrentará o Cruzeiro, no clássico da nona rodada da competição, no Mineirão, em Belo Horizonte.

Virada e show de Fábio Júnior
Os donos da casa, nos primeiro minutos, se impuseram. Com velocidade e apoiados pelo torcedor, o América TO partiu para cima do Coelho e chegou com muita facilidade ao gol de Neneca. Tanto que, aos 17 minutos, após algumas chances perdidas, o Dragão abriu o placar. Pela direita, Leandrinho passou pelo adversário e cruzou forte para a área, a meia altura. Daniel, com muita rapidez, no meio da zaga rival, bateu com firmeza, de primeira. A bola foi no ângulo esquerdo de Neneca: 1 a 0.
A partir daí, só o América-MG jogou. Em desvantagem no placar, o time de Belo Horizonte foi para o ataque e não demorou a buscar o empate. Em um lance confuso, aos 21 minutos, Nikão, de fora da área, soltou a bomba. O goleiro Raphael Barrios deu rebote, e Fábio Júnior, esperto tocou para o gol.

O Coelho continuou melhor e, aos 36 minutos, em uma ótima jogada, conseguiu a virada no marcador. Fábio Júnior, de costas para o gol, recebeu o passe. De primeira, acionou Rodriguinho, que bateu firme, no canto direito de Raphael Barrios, sem chance para o goleiro do América TO: 2 a 1.

Para piorar a situação da equipe de Teófilo Otoni, o Coelho chegou ao terceiro gol. Wanderson entrou na área e foi derrubado. Pênalti para o América-MG. Fábio Júnior, com categoria, bateu no canto esquerdo. Foi o quinto gol do atacante no Estadual, artilheiro isolado da competição.

Manutenção do Coelho
Com a vitória encaminhada, o América-MG voltou para o segundo tempo com a intenção de administrar o resultado. Mesmo assim, chegou algumas vezes ao gol de Raphael Barrios. O técnico do América TO, Gilmar Estevam, fez duas substituições, no intervalo, na tentativa de ganhar mais força no meio-campo e no ataque.

Mesmo com a maior posse de bola do time da casa, quem chegou com mais perigo foi o Coelho. Aos 28 minutos, Fábio Júnoir perdeu uma chance incrível. Wanderson chegou à linha de fundo e cruzou rasteiro. O goleiro Raphael Barrios passou da bola, e o atacante tocou, quase que embaixo da trave, para a linha de fundo.

Paulo Comelli também mudou o América-MG, para colocar fôlego novo na equipe. Mas, mesmo com toda a pressão e dificuldade, o time conseguiu garantir a terceira vitória no Campeonato Mineiro. No fim, ficou bom para o Dragão, que poderia ser goleado. Os torcedores presentes ao Nassri Mattar vaiaram a equipe e pediram uma nova atitude nas últimas rodadas da competição.


FONTE:

Paulo Comelli vê futuro melhor para o América-MG no Estadual


Técnico entende que período sem jogos é importante para reestruturar

Por GLOBOESPORTE.COM Teófilo Otoni, MG


Depois de um início de trabalho com derrota, na goleada por 5 a 2 para o Atlético-MG, o técnico do América-MG, Paulo Comelli já contabiliza duas vitórias no comando do time. O comandante, feliz pelos últimos resultados, viu o Coelho figurar, pela primeira vez, no grupo dos quatro primeiros que passarão à próxima fase do Campeonato Mineiro.

Após a vitória por 3 a 1 sobre o América TO, no Nassri Mattar, em Teófilo Otoni, o treinador comemorou o futebol consistente apresentado pelo Coelho.

- Sabíamos que seria um jogo difícil, até pela situação do adversário. Eles vieram para cima, com pressão no início do jogo, mas soubemos administrar. Tivemos alguns erros de posicionamento e marcação e, assim, aconteceu o gol. Mas a equipe teve maturidade e tranquilidade para tocar a bola e foi muito bem, principalmente no primeiro tempo. Além dos três gols, conseguimos criar mais chances.

O treinador já pensa no futuro e acredita na evolução da equipe, que é a atual quarta colocada na disputa estadual, com 12 pontos.

- Estamos na briga. Com essas vitórias, sobre Guarani-MG e América TO, a equipe ficou no G-4, e temos esses jogos restantes, contra Cruzeiro, Villa Nova e Tombense.

O América-MG voltará a campo somente no dia 7 de abril, no clássico contra o Cruzeiro, no Mineirão. Até lá, o Coelho assistirá de camarote a rodada do fim de semana, que terá jogos importantes para a classificação, como Atlético-MG x Tupi e Villa Nova x Cruzeiro.

O técnico Paulo Comelli aproveitará o período de dez dias sem jogar para ajustar detalhes na equipe e preparar os jogadores que chegaram recentemente. O clube contratou os meias Willians e Mazinho, e o tempo sem partidas servirá para dar sequência aos jogadores recém-contratados.
- Teremos mais tempo para preparar a equipe para o jogo contra o Cruzeiro e ganharemos mais opções, que são os casos de Mazinho e Willians.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/america-mg/noticia/2013/03/paulo-comelli-ve-futuro-melhor-para-o-america-mg-no-estadual.html

Para Cuca, fase do Galo contribui para boa estreia do volante Josué


Técnico elogia qualidade no passe e boa saída de jogo do estreante

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte


Josué chegou a Belo Horizonte segunda-feira, foi apresentado oficialmente terça-feira e domingo já estreou com a camisa do Atlético-MG. A primeira partida do volante pelo Galo foi praticamente perfeita. O time venceu o Tupi-MG por 4 a 1, numa exibição de gala, e Josué marcou um dos gols. O técnico Cuca não mostrou surpresa com o desempenho do jogador na estreia.

- O Josué veio para isso, para melhorar a qualidade de saída de jogo e de passe. Ele fez uma grande partida, como todo o time.

Cuca acredita que o bom momento do Atlético-MG contribuiu muito para a entrada de Josué no time e que a experiência do volante facilitou ainda mais as coisas.

- Ele jogou bem porque entrou num time já arrumado, um time pronto. Deu sequência ao trabalho que o Pierre vem fazendo e aproveitou para sair um pouco mais pro jogo. Ele e Donizete se completaram na marcação. A posição de volante é a que tem mais liberdade para jogar hoje. Quando o volante sai para o jogo, é difícil para o meia marcar. O Josué foi muito bem.
O Atlético-MG volta a campo na próxima quarta-feira, às 22h (de Brasília), quando recebe o Arsenal (ARG) pela Taça Libertadores, no Independência. Josué não poderá participar deste jogo porque não foi inscrito para a primeira fase da competição internacional. O volante só volta a jogar no próximo domingo, pelo Campeonato Mineiro. O Galo enfrenta o Boa Esporte, às 16h, também no Independência.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2013/03/para-cuca-fase-do-galo-contribui-para-boa-estreia-do-volante-josue.html

campeonato mineiro - Atlético-MG cozinha Tupi no 'caldeirão' e se classifica às semifinais

Galo não dá chances aos visitantes e seguem colados no líder Cruzeiro. Réver, Jô, estreante Josué e Ronaldinho fazem os gols da vitória


 A CRÔNICA
por Fernando Martins Y Miguel

Caiu no Horto, 'tá' morto! O cântico que vem ecoando desde a temporada passada no Independência novamente foi ouvido no jogo do Atlético-MG. E nem o clima de Domingo de Páscoa amenizou o massacre. Arrasador, o time de Cuca goleou o Tupi por 4 a 1, na 11ª vitória consecutiva no ano, a 42ª partida sem derrota como mandante. Resultado que garante o Galo nas semifinais do Mineiro, a três rodadas do fim da primeira fase. A única notícia ruim ficou por conta de Bernard, que saiu de campo com o ombro esquerdo lesionado.

Réver, Jô, o estreante Josué e Ronaldinho Gaúcho fizeram a alegria do torcedor atleticano, que compareceu em bom número ao estádio, mesmo sob chuva em boa parte da tarde em Belo Horizonte. Alonso descontou para o time visitante, no fim da partida. A vitória fez o Galo da capital manter a distância para o rival Cruzeiro na classificação, com 21 pontos, contra 22 do rival. O Tupi permanece na sexta colocação, com 12.

Diego Tardelli jogo Atlético-MG Tupi (Foto: Paulo Fonseca / FuturaPress)Tardelli tentou, mas não conseguiu deixar o dele na goleada  (Foto: Paulo Fonseca / FuturaPress)


O Atlético-MG volta as atenções para a Taça Libertadores e encara o Arsenal (ARG) na próxima quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Independência. O Tupi terá a semana toda para se preparar para o duelo contra o Araxá, em Juiz de Fora, no sábado, às 16h.


Réver abre o placar com belo gol

O dia era de estreia no Atlético. O experiente Josué chegou ao clube no início da semana passada, contratado ao Wolfsburg, da Alemanha, e assumiu a vaga de Pierre, suspenso. O time comandado por Cuca ainda teve Richarlyson na lateral esquerda - Junior César foi para o banco de reservas. E o zagueiro Leonardo Silva, também suspenso, deu lugar a Gilberto Silva.

Como já vem sendo marca registrada, o Galo começou a partida na pressão. Antes dos primeiros 15 minutos, chegou com perigo ao ataque em três oportunidades, sendo duas com Jô, que parou no goleiro Tadeu, e uma com Bernard, que finalizou na zaga, e a bola passou perto do gol.


Mas uma escrita vem sendo mantida. Se os atacantes não conseguem marcar, aparece Réver. Aos 17 minutos, depois de uma troca de passes na entrada da área, o capitão alvinegro bateu de chapa, de primeira, e colocou no ângulo. Tadeu nada pôde fazer. Foi o quinto gol do defensor no Mineiro, que divide a artilharia da competição com Fábio Júnior, do América-MG, e o sexto dele na temporada. Ficou a um de se igualar a Luizinho, ex-jogador do Galo na década de 80, como o zagueiro que marcou mais vezes na história do clube - o recordista tem 21.

Sem balançar a rede desde o dia 7 de março, quando marcou o primeiro da vitória por 2 a 1 sobre o Strongest (BOL), em Belo Horizonte, Jô desencantou aos 25. Ronaldinho Gaúcho cobrou a falta no travessão, e a bola ganhou altura. O camisa 7 subiu mais que todo mundo e tocou de cabeça, por cima do goleiro, igualando-se a Réver na artilharia alvinegra na temporada, com seis gols.

O time de Juiz de Fora não conseguia fugir da pressão do Atlético-MG e era completamente envolvido pela constante movimentação atleticana. Com a vitória parcial, o clima era de festa para a torcida, mas um lance assustou quem estava no estádio: Bernard dividiu com o zagueiro Thales e caiu de mau jeito, sofrendo uma luxação no ombro esquerdo, que se deslocou. O torcedor lamentou bastante quando R10 fez sinal pedindo mudança. Luan entrou em campo sob o temor alvinegro de perder um dos titulares para a Libertadores. O departamento médico do clube alertou que o jogador é dúvida para a partida de quarta-feira.

O técnico do Tupi, Felipe Surian resolveu mexer para tentar mudar a sorte. Michael Douglas e Paulinho deixaram a equipe para as entradas de Maguinho e Igor. E as substituições surtiram efeito na questão territorial, já que o Galo Carijó passou a ocupar mais espaço no campo de defesa do time da casa.

Estreante pé-quente
Jô passaria Réver na artilharia logo aos seis minutos da segunda etapa se não fosse o erro do auxiliar Marcus Vinicius Gomes, que assinalou impedimento inexistente no gol do atacante atleticano. Quatro jogadores do Tupi davam condição ao jogador do Atlético-MG.

O estreante do dia não poderia ter melhor tarde. Além de fazer a torcida nem sentir falta de Pierre, tamanha a vontade e pegada na marcação no meio-campo, Josué mostrou oportunismo. Aos 13, aproveitou rebote de chute de Jô e tocou para o gol, ampliando a vantagem do Galo.

Mas faltava o 'dele'. Depois de ter sido poupado diante do Nacional, em Patos de Minas, Ronaldinho Gaúcho voltou ao time com a sua marca registrada: o toque de classe que desconcerta o goleiro. O lance começou em um impedimento do atacante Diego Tardelli não marcado pelo mesmo assistente que anulou o gol de Jô. O camisa 7 ainda fez um corta-luz antes do toque fatal de R10 na entrada da área, aos 18. Na comemoração, careta em homenagem ao ex-jogador Lela, pai dos irmãos Alecsandro e Richarlyson, seus colegas de time.

O Tupi ainda conseguiu diminuir, com Alonso, fazendo o gol de honra em cobrança de falta aos 43 minutos, à la Ronaldinho - bola por baixo da barreira. Mas foi só. E a torcida atleticana comemorou mais um chocolate atleticano no domingo de Páscoa.


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Nervoso, Ceni reclama de dores no pé; Pato se defende: '100% pênalti'


Goleiro do São Paulo e atacante do Corinthians protagonizaram lance mais polêmico do clássico e que definiu a vitória do Timão no Morumbi

Por Alexandre Lozetti e Carlos A. Ferrari São Paulo


Aos 32 minutos do segundo tempo, defesa do São Paulo toca a bola. Edson Silva passa para Toloi, que se complica na hora de recuar para Rogério Ceni. Ligado no lance, Alexandre Pato se antecipa e divide com goleiro na entrada da grande área. O árbitro Leandro Bizzio Marinho não teve dúvida e marcou pênalti, que, após minutos de intensa reclamação dos tricolores, foi convertido pelo atacante alvinegro e deu números finais ao jogo.
Personagem direto no principal lance do clássico, Rogério Ceni deixou o gramado com dores no pé direito e bastante inconformado com a marcação da penalidade. Na visão do camisa 1 tricolor, foi de Pato a falta na jogada.
– É só ver o lance. Isso é sola! Deve ter fraturado o meu pé! – esbravejou o capitão na descida para o vestiário.

Recuperado de uma mialgia no coxa direita, Alexandre Pato voltou ao Corinthians neste domingo após quatro jogos. O atacante entrou no segundo tempo e foi decisivo para a virada alvinegra. Sobre o lance do pênalti, o jogador deu sua versão e comemorou o retorno em grande estilo.

– Eu acho que foi 100% pênalti. Se ele não me toca eu não ia cair. Perguntem para o árbitro (se foi falta). Achei que ele ia expulsar (o Rogério), mas o que valeu foi o gol – disse o atacante do Corinthians, na saída do gramado.

– Eu entrei, fiz um gol e ajudei o Corinthians. Se ele não fizesse a falta, eu ia fazer o gol. Essa parada foi muito boa para mim, fiz trabalhos muitos fortes, estou tranquilo e vou até o final – completou.

Agora, as duas equipes se concentram para duelos importantes pela Taça Libertadores da América. Vice-líder do Grupo 5, o Corinthians viaja para a Colômbia onde enfrenta o Millonarios, na quarta-feira, às 22h (horário de Brasília). O Tricolor, vice-líder da chave 3, vai para a Bolívia enfrentar o Strongest, na quinta-feira, às 21h30.

Rogerio Ceni jogo São Paulo Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Rogério Ceni errou o canto na cobrança de Alexandre Pato (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

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Atuações do São Paulo: Jadson e Ganso vão bem, mas defesa vacila


Apesar da boa atuação da dupla no meio-campo, Rafael Toloi e Rogério Ceni bobeiam no lance que originou o segundo gol do Corinthians

Por Carlos Augusto Ferrari São Paulo


ROGÉRIO CENI – goleiro
Depois de um primeiro tempo calmo, teve uma segunda etapa estranha: deu uma furada na pequena área e cometeu o pênalti em Pato que decidiu o jogo: Nota 4,5


PAULO MIRANDA – lateral-direito
Errou boa parte do que tentou nas poucas vezes que foi ao ataque. Na defesa, deu muito espaço para Danilo finalizar e fazer um golaço. Precisa de ritmo. Nota: 5,0


RAFAEL TOLOI – zagueiro
Vinha fazendo boa partida até recuar uma bola errada para Rogério Ceni que originou o pênalti da virada alvinegra. Nota: 4,0


EDSON SILVA – zagueiro
Não correu riscos com a maior proteção ao setor. Deve manter Lúcio no banco de reservas também na Libertadores. Nota: 6,0


CARLETO – lateral-esquerdo
Conseguiu impedir que o Timão colocasse velocidade por aquele lado. Vai se firmando como novo dono da posição. Nota: 6,0


DENILSON – volante
Depois de atuações apagadas, voltou a se destacar, agora como primeiro volante. Precisa ganhar mais poder de marcação e fazer menos faltas. Nota: 6,5


MAICON – meia
Teve mais um bom desempenho atuando como segundo volante. Dá mais posse de bola ao time e qualidade na ligação entre defesa e ataque. Nota: 6,5


JADSON – meia
Mostrou, mais uma vez, porque é o melhor jogador do São Paulo na temporada. Foi calmo e preciso no lance em que abriu o placar. Nota: 8,0.


GANSO – meia
Fez a melhor partida dele no ano. Bem mais veloz e participativo, abriu bons espaços na defesa rival. Faltou chutar. Nota: 7,5


OSVALDO – atacante
Deu início à jogada do primeiro gol são-paulino pela esquerda do ataque. Depois, sofreu para escapar da marcação e ainda perdeu uma chance. Nota: 6,5


LUIS FABIANO - atacante
Muito marcado por Gil e Paulo André, quase não teve oportunidades para finalizar. Nota: 6,0


WELLINGTON – volante
Foi a campo na vaga de Denilson para fortalecer a marcação. Pouco depois, o Timão virou. Nota: 5,0


WALLYSON – atacante
Não teve muito tempo para atuar, mas perdeu uma boa chance de empatar nos acréscimos. Nota: 5,0


DOUGLAS – lateral-direito
Pouco tempo para jogar. Sem nota


Clique aqui para ver as atuações do Corinthians

Jadson jogo São Paulo Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Melor jogador do São Paulo, Jadson foi o autor do gol tricolor (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

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Atuações do Corinthians: Danilo e Pato comandam virada no clássico


Meia marcou um lindo gol no fim do primeiro tempo, enquanto atacante entrou na segunda etapa e sofreu pênalti, convertido por ele mesmo

Por Carlos Augusto Ferrari São Paulo



CÁSSIO – goleiro
Não precisou fazer nenhuma grande defesa. Sem culpa no gol de Jadson. Nota: 6,5


ALESSANDRO – lateral-direito
Reclamou de falta no lance do gol e deu muito espaço para Osvaldo no início da partida. Depois, corrigiu o problema e se acertou. Nota: 6,0


GIL – zagueiro
Muito seguro na cobertura, cometeu poucos erros e tem tudo para seguir como titular. Nota: 7,0


PAULO ANDRÉ – zagueiro
Bem protegido pelos volantes, conseguiu impedir que Luis Fabiano tivesse espaço para finalizar. Nota: 6,5


FÁBIO SANTOS – lateral-esquerdo
Não teve sucesso no ataque, mas conseguiu anular as principais jogadas do São Paulo por aquele lado do campo. Nota: 6,0


RALF – volante
Aparece pouco, mas marca com muita eficiência. Precisou se desdobrar para travar os lances de efeito de Jadson e Ganso. Nota: 6,5


PAULINHO – volante
Também teve funções mais defensivas por causa do meio de campo rival. No ataque, pouco produziu. Nota: 6,5


DANILO – meia
Estava sumido no gramado até acertar o ângulo esquerdo de Rogério Ceni e marcar um golaço. Nota: 8,0


ROMARINHO – atacante
Assim como todo o ataque alvinegro, não esteve em uma tarde inspirada. Errou praticamente tudo o que tentou. Nota: 4,5


GUERRERO – atacante
Bem marcado, quase não teve espaços para chutar. Saiu no início do segundo tempo. Nota: 5,0


EMERSON – atacante
Discreto e sem a mesma velocidade, nem de longe foi o jogador decisivo de outras partidas. Nota: 5,0.


ALEXANDRE PATO – atacante
Entrou no lugar de Guerrero e foi muito esperto ao se antecipar a Ceni e sofrer o pênalti. Cobrou com precisão. Nota: 7,5


JORGE HENRIQUE – atacante
Foi a campo na vaga Emerson para aumentar a velocidade pela direita. Quase não foi acionado. Nota: 5,0


EDENÍLSON – volante
Pouco tempo para jogar. Sem nota.

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Pato gol Corinthians São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Alexandre Pato e Danilo comandaram a vitória do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

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Pato marca em pênalti após falha tricolor, e Timão vence o São Paulo


Corinthians vira clássico no fim após erro de Toloi e dividida entre Pato e Rogério Ceni. Vitória põe fim à sina dos empates. Agora, é Libertadores

 A CRÔNICA
por Alexandre Lozetti

Luis Fabiano, Guerrero, Jadson, Sheik, Ganso, Danilo, Osvaldo, Pato, Rogério Ceni, Paulinho... Se em um domingo de Páscoa um clássico com tantos bons jogadores terminasse 0 a 0, o Paulistão teria de ser benzido. Mas inesperado mesmo é que a vitória fosse decidida por um erro, em vez do talento de um deles. Rafael Toloi recuou a bola de maneira absurda para Rogério Ceni, que teve de dividir com Alexandre Pato. E aí? O goleiro chutou o pé do atacante, ou o atacante entrou de sola no goleiro? O árbitro deu pênalti.

Pato bateu e decidiu. Virada do Corinthians, que nem foi melhor no jogo, não foi brilhante, mas não perdeu as oportunidades que teve e errou menos. Vitória que mantém uma escrita de sete anos sem perder para os donos da casa no Morumbi. E que coloca o Timão em situação de menos aperto na tabela do Paulistão: está em quarto, com 29 pontos. O Tricolor segue líder, seis pontos à frente do rival e com um jogo a menos. O jogo teve público total de 20.930 pessoas, com renda de R$ 708.080,00.

O São Paulo foi melhor no primeiro tempo, criou ótimas jogadas e contou com talento e dedicação de seus jogadores. Jadson marcou logo no início, e o time controlava o jogo até Danilo, sempre ele, letal nos Majestosos, acertar um lindo chute de pé direito e salvar sua má atuação. Na etapa final, fez diferença a consistência do Corinthians, que nem se esforçou muito para ganhar, mas não cometeu nenhum erro grave como o de Toloi.

Pausa no Paulistão. A Libertadores vem aí. O São Paulo está em situação muito ruim. Vai jogar na quinta-feira na tão temida altitude de La Paz contra o Strongest. Se não vencer, corre o risco de ir para a última rodada precisando derrotar o Atlético-MG no Morumbi, e ainda dependendo de outros resultados para se classificar. Já o atual campeão Corinthians, em posição mais confortável, terá o Millonarios pela frente, na quarta, em Bogotá. Se vencer, praticamente carimba sua vaga. Do contrário, ainda poderá fazer isso diante do frágil San José, na última rodada, no Pacaembu.
Chuta, Ganso? Chuta, Danilo!

Paulo Henrique Ganso fez um bom primeiro tempo. Com movimentação, dedicação de saltar aos olhos na marcação, ótimos passes, inteligência, mas... Teve três chances para chutar a gol, e em todas preferiu tentar encontrar um companheiro. Danilo, por outro lado, tinha atuação pífia até receber com liberdade do lado esquerdo, ajeitar para o pé direito e... Gol! Golaço! Não era o pé bom, mas não importa. Danilo tem talento, tem estrela nos duelos entre São Paulo e Corinthians, onde já fez muitos gols com as duas camisas. Ganso também tem talento. Precisa usá-lo mais.

Quem chutou, e também marcou, foi Jadson, o melhor jogador do São Paulo desde que Lucas se foi. Logo no começo do Majestoso, para afastar qualquer suspeita de um novo 0 a 0 em clássicos no Paulistão. Uma jogada ótima, que teve o drible e o passe de Osvaldo, a visão de Ganso ao deixar a bola passar, e a calma do camisa 10. Com um sistema de marcação frágil, apenas Denilson como volante e Maicon mais recuado, o Tricolor foi melhor, muito por conta da dedicação dos homens de frente.

Luis Fabiano, por exemplo, apareceu em duas boas finalizações que Cássio defendeu, mas também em desarmes e entradas firmes. Firmes, não violentas. Leais. Mas o Timão, sabendo de sua fama, fez de tudo para enervá-lo e jogá-lo contra o árbitro. Por sinal, reclamaram demais os corintianos, que cercaram Leandro Marinho em dois lances: pediram falta em Alessandro no lance que originou o gol são-paulino, e reclamaram do empurrão de Gil no Fabuloso. Em nenhum deles tinham razão.

Tite começou a partida com Romarinho na direita, Danilo centralizado e Sheik na esquerda. Nenhum deles ia bem, o que comprometia também a atuação de Guerrero. A versatilidade dos atletas permite ao técnico invertê-los. De repente, Emerson estava na direita, Romarinho pelo meio e Danilo na esquerda, onde recebeu para fazer um senhor golaço. Quando recebeu, aliás, o lateral-direito Paulo Miranda, que joga porque é marcador, estava voltando lentamente no meio.

Na jogada mais bonita do primeiro tempo, a bola passou pelos pés de Ganso e Paulo Miranda até chegar em Jadson, e o meia fazer lindo passe para Osvaldo, que bateu de primeira, para fora. Paulinho e Romarinho também tiveram chances pelo Timão. Um clássico cheio de ótimos jogadores, muito melhor do que os outros do Paulistão.

Falta ou pênalti? Pênalti!
Ritmo mais lento. O segundo tempo não teve a intensidade do primeiro. Um vai viajar para a Colômbia, o outro para a Bolívia. Era esperado. Ainda assim, a qualidade dos jogadores em campo fazia com que chances fossem criadas. Luis Fabiano recebeu dois bons passes e finalizou com perigo, mas em ambas as vezes estava impedido.

O banco do Corinthians era melhor. Sai Guerrero, entra Pato. Que time tem esse privilégio? Foi o jovem quem ajeitou de cabeça para Paulinho e causou o lance mais inusitado do jogo. Rogério Ceni, goleiro mais talentoso com os pés, furou, mas se recuperou a tempo de evitar o segundo gol corintiano.
Com a formação inicial, o São Paulo não tinha outra proposta além de tentar a vitória. São jogadores fadados ao ataque. O contra-ataque, então, ficou para o Timão. Mas nenhum time cumpriu sua proposta com apetite suficiente. Por falar em apetite, uma cena que deve ter enchido os dirigentes tricolores de orgulho: Ganso deu um carrinho, levantou socando o ar de raiva pela marcação da falta, e levou cartão amarelo. Corre sangue nas talentosas veias do meia.

Tudo parecia caminhar para o quinto empate consecutivo em clássicos quando Toloi, que havia acabado de desarmar Sheik e Pato com maestria, errou o recuo para Rogério Ceni. O goleiro dividiu com Pato, ficou caído, e ainda teve de amargar o pênalti e um cartão amarelo. Foi a vez dos tricolores reclamarem demais com todos os árbitros possíveis. Queriam uma falta do atacante, que antes do choque entre sua chuteira e a do capitão são-paulino, já havia tocado na bola.

Pato não tomou conhecimento das reclamações de Ceni. Bateu forte, no canto superior direito do goleiro, e fez sinal pedindo silêncio na comemoração. Shhhhhh! Um desabafo do jogador, que ouviu a torcida adversária chamar os corintianos de "assassinos" em provocação pela morte do garoto Kevin Espada, no jogo do Timão na Bolívia, pela Libertadores. Torcedores do Corinthians estão presos em Oruro por serem suspeitos de terem disparado o sinalizador que matou o menino.

Sem pressão, o anfitrião tentou empatar no fim. Não conseguiu. Vitória  do Corinthians em um bom jogo, que poderá se repetir na fase final
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Gabriel resume a sensação da derrota: 'É um resultado vergonhoso'


Autor do gol do Flamengo no jogo contra o Audax diz que o time precisa começar a pensar no restante da temporada

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


Autor do gol do Flamengo na derrota de 2 a 1 para o Audax, neste domingo, em Moça Bonita, Gabriel não escondeu sua decepção com o resultado (veja os gols no vídeo ao lado). E parece já considerar o time rubro-negro fora das semifinais da Taça Rio. O Flamengo está com quatro pontos, a seis do Fluminense, o segundo colocado do Grupo B.

- É um resultado vergonhoso. Temos de levantar a cabeça e trabalhar na sequência do ano. Eu trocaria o gol pela vitória, mas infelizmente não ganhamos o jogo - afirmou o jogador.

O meia-atacante criticou a postura da equipe no início da partida, quando levou o primeiro gol do adversário:

- Entramos muito desligados, e levamos um gol muito cedo, isso não pode acontecer.

A próxima partida do Flamengo será na quarta-feira, contra o Remo, em Belém, na estreia dos times na Copa do Brasil. Na Taça Rio, o time rubro-negro enfrentará o Duque de Caxias no próximo sábado, em Macaé.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/03/gabriel-resume-sensacao-da-derrota-e-um-resultado-vergonhoso.html

Torcedores protestam na saída do Flamengo de Moça Bonita


Alex Silva e Felipe são os principais alvos dos rubro-negros. Pouco após o jogo, zagueiro desabafou: 'Parece que só eu que jogo no Flamengo'

Por Fabio Leme Rio de Janeiro

A derrota do Flamengo para o Audax, por 2 a 1, neste domingo, em Moça Bonita, deixou os torcedores rubro-negros revoltados (assista aos gols do jogo no vídeo acima). Depois de vaiar muito o time no fim do jogo, cerca de 50 deles  ficaram perto do ônibus do clube, gritando palavras de ordem. Os principais alvos foram o zagueiro Alex Silva e o goleiro Felipe. A Polícia Militar teve de intervir para evitar que o protesto tomasse maiores proporções.

- Queremos jogador - exigiam os rubro-negros, que xingaram Felipe e Alex Silva ao entrarem no ônibus.

Logo após a partida, o zagueiro desabafou em entrevista à Rádio Globo:
- Parece que só eu que jogo no Flamengo. Então fui eu que perdi o jogo.

torcida Flamengo ônibus confusão  (Foto: Rudy Trindade / Ag. Estado)Torcedores do Flamengo cercam o ônibus do clube em Bangu (Foto: Rudy Trindade / Ag. Estado)

No entanto, o atacante Rafinha foi poupado. Antes de sair, deu autógrafos e posou para fotos com fãs:

- Temos de trabalhar para inverter o que está acontecendo. Não adianta eu estar bem e o Flamengo não.

torcida Flamengo ônibus confusão  (Foto: Rudy Trindade / Ag. Estado)Polícia chega para acalmar os torcedores (Foto: Rudy Trindade / Ag. Estado)

campeonato carioca - Fla volta a jogar mal, perde para o Audax no fim e vê vaga muito longe

Time rubro-negro, que caiu por 2 a 1 com gols no começo e fim, está a seis pontos do Flu, 2º colocado no grupo B, a três rodadas do fim da Taça Rio


 A CRÔNICA

por GLOBOESPORTE.COM

O Flamengo precisava vencer para ainda sonhar com a Taça Rio. Era preciso encurtar a desvantagem para o Resende, líder do Grupo B da Taça Rio com 12 pontos após a vitória por 1 a 0 sobre o Bangu, também neste domingo, e para o Fluminense, que tem 10. Mas o fraco futebol apresentado pela equipe nesta tarde, em Moça Bonita, foi resumido na derrota do começo ao fim: o time levou um gol aos dois minutos do primeiro tempo e o outro aos 46 da segunda etapa, após ter empatado. O Audax Rio soube se aproveitar das deficiências da equipe, venceu por 2 a 1 e saiu merecidamente com os três pontos.

Os poucos torcedores presentes ao estádio - 3.100 presentes, 2.005 pagantes, que geraram a renda de R$ 49.640 - viram André Costa e Hyuri marcarem os gols do Audax, e Gabriel, o do Flamengo. O time rubro-negro, na quarta-feira, tenta esquecer a missão quase impossível que terá pela frente na fase final da Taça Rio para estrear na Copa do Brasil contra o Remo, no Mangueirão, em Belém. Domingo, o quarto colocado no Grupo B (quatro pontos, seis abaixo da zona de classificaçã, a três rodadas do fim) volta a campo pelo Carioca para enfrentar o Duque de Caxias, no Moacyrzão, em Macaé. O Audax Rio, com quatro pontos, pegará o Macaé, em Moça Bonita.
Na saída do estádio, cerca de 50 torcedores do Flamengo iniciaram tumulto perto do ônibus da equipe. Os maiores alvos foram o zagueiro Alex Silva e o goleiro Felipe, que perdeu o treino de sexta-feira após, na véspera, ter sido visto em uma boate. Ainda na saída do campo, Gabriel, autor do gol rubro-negro, resumia a decepção geral diante de outra péssima atuação.
- É um resultado vergonhoso. Temos que levantar a cabeça e trabalhar na sequência do ano. Trocaria o gol pela vitória, mas infelizmente não ganhamos o jogo.

Audax comemoração jogo Flamengo (Foto: Rudy Trindade / Ag. Estado)André Castro abre o placar em Moça Bonita aos 2 minutos do primeiro tempo. Era o sinal de uma tarde feliz para o Audax Rio, e o início de mais um pesadelo rubro-negro (Foto: Rudy Trindade / Ag. Estado)

Audax surpreende
Os erros do Flamengo de antes se repetiram neste domingo, ainda que a escalação tenha sido outra. A punição não poderia ter sido tão rápida e determinante. O gol logo de cara do Audax deu o tom do que foi a derrota, até então parcial nos 45 minutos iniciais: uma equipe limitada, tensa e confusa. O técnico Jorginho tentou surpreender ao sacar Hernane e Wallace e optar por Nixon e Renato Santos. Na briga pela camisa 10, o escolhido foi Rodolfo. Carlos Eduardo ficou no banco. Só que quem acabou surpreendido foi o próprio time rubro-negro. Com dois minutos de jogo, o Audax se aproveitou das falhas da marcação na defesa adversária e abriu o placar. Em bola jogada na área, o lateral João Paulo cabeceou para trás, e ela foi na medida para o inimigo: André Castro se aproveitou e, livre, bateu à direita de Felipe: 1 a 0 para o clube da Baixada Fluminense.

Se a pressão já era grande antes, só aumentou depois do gol. Com muitos garotos em campo, o time rubro-negro passou a querer resolver tudo na pressa. O que só fazia aumentar a impaciência da torcida e as falhas de um time limitado tecnicamente. Elias e Gabriel, contratados para melhorar o nível, pouco apareciam. Rafinha não dava sequência às jogadas - prendia demasiadamente a bola e caía em quase todos os lances. Rodolfo estava longe de corresponder às expectativas, e Nixon errava demais na frente, deixando o torcedor com saudades de Hernane. Os jogadores tinham medo até de arriscar o chute - o primeiro só saiu aos 21 minutos, com Rodolfo.

Jorginho jogo Flamengo Audax (Foto: Fábio Castro / Agif / Agência Estado)Jorginho mexe no time e grita, mas o Fla continua devendo (Foto: Fábio Castro / Agif / Agência Estado)

Com jogadores experientes - Fabiano Eller e o volante Andrade davam tempero e boa marcação à defesa -, o Audax esperava o momento certo para jogar nos erros do adversário. O time estava bem postado na partida. Leandro Bonfim e Diego Salles se movimentavam bem no meio-campo. Denilson dava velocidade ao contra-ataque. Mas a equipe nem conseguiu criar outra chance de gol. E a experiência do lado rubro-negro só aparecia com Léo Moura, único com lucidez para tentar algo, como no centro desperdiçado por Nixon. Pouco depois do lance, o atacante saiu de campo, aos 41 minutos. Jorginho fez um mea-culpa ao sacá-lo para lançar Hernane, mas a atitude fez também o jovem sair debaixo de vaias. E o Brocador, com moral com a torcida, arrumou tempo para isolar uma chance clara, aos 44. Parecia não ser o dia do Flamengo.

Fla empata, mas perde no fim
E realmente não era. Na verdade, não tem sido. De qualquer forma, o time melhorou um pouco com uma referência na área. E entrou para o segundo tempo em função do Brocador. Bolas para ele. Só que o atacante não consegue esconder suas limitações técnicas. Ao menos, o jogador prendia mais a zaga adversária, e a equipe passou a arriscar mais. Na primeira jogada que fez efetiva na partida, Gabriel acertou. Ao receber na entrada da área, bateu de perna direita sem defesa para Rafael e empatou, aos oito minutos.

Era a hora de o Audax, muito recuado na primeira etapa, sair para o jogo. Diego Salles e Rômulo deram vez a Hyuri e Wellington, que pouco após sua entrada perdeu um gol digno do Inacreditável Futebol Clube ao receber presente do rubro-negro Elias. Jorginho também resolveu mexer no Fla e trocou Rodolfo por Carlos Eduardo. Nada que fizesse efeito. Até porque os erros na defesa rubro-negra continuavam assustando a torcida. Numa bola cruzada por toda a área, o time da Baixada quase ampliou o placar.
As duas equipes se soltaram, mais na base da vontade do que da técnica. Elias mandou cabeçada na trave. Rafinha saiu, Ibson entrou. O Flamengo atacava, mas sem plano de jogo nem cabeça fria. Nos contra-ataques, o Audax, bem mais arrumado taticamente, assustava. Wellington perdeu outro gol digno do Inacreditável. Era a senha de que algo ruim poderia acontecer ainda ao Flamengo. E numa bola perdida por Carlos Eduardo no ataque, o contra-ataque foi mortal: o veloz Hyuri, aos 46, marcou o gol que fez os rubro-negros saírem debaixo de vaias e em difícil situação no Carioca. E os poucos torcedores da 

Baixada saíram felizes, numa tarde de Páscoa para não esquecerem.


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