terça-feira, 9 de outubro de 2012

Jogadores e artistas fazem a festa do Dia das Crianças do Inca


Atletas de Vasco e Botafogo dão alegrias aos pacientes e saem da comemoração com mais motivação para enfrentar os desafios

Por Fred Huber Rio de Janeiro

Nesta terça-feira, não houve espaço para dor e sofrimento no Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. Na comemoração do Dia das Crianças, os pequenos pacientes tiveram um dia para ficar marcado na memória. Em uma festa cheia de cores, eles tiveram contato com ídolos do esporte, da música e da televisão. Um remédio e tanto para passar o tempo e aliviar a angústia.

As primeiras atrações na celebração das cerca de 300 crianças do Inca foram os vascaínos Juninho, Fernando Prass e Fellipe Bastos, que se misturaram aos pequenos e mais pareciam ter voltado à infância. Era difícil dizer quem estava mais feliz.


Bastos, Juninho e Prass Inca (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)Bastos, Juninho e Prass com uma criança botafoguense (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)

Depois de darem uma mensagem de incentivo aos pacientes, os jogadores atenderam pacientemente até o último pedido de foto e autógrafo. De lá, seguiram em disparada para o treino, no Recreio dos Bandeirantes, com a sensação de que fizeram uma boa ação.
- São crianças maravilhosas. Muita saúde de paz para todas elas. Foi um prazer enorme - afirmou Juninho, que, há 15 anos e já atleta do Vasco, havia visitado o Inca na companhia de Pedrinho.

Fellipe Bastos, que tem filho pequeno e adora crianças, tentava relaxar os pacientes mais tímidos. Para ele, a visita dá força para a realização do trabalho dentro de campo com a camisa do Vasco.


Doria, Lars Grael e Lima Inca (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)Dória, Lars Grael e Lima na festa das crianças no
Inca (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)

- É um prazer enorme estar aqui, uma sensação indescritível. Foi muito bom, vai dar muita força para nós neste restante de campeonato - afirmou o volante.
Encantado com o carinho das crianças, o goleiro Fernando Prass também não tirava o sorriso do rosto.

- Para nós foi maravilhoso, estamos aproveitando muito. É um prazer estar com elas e dividir este momento.

Depois dos vascaínos, entraram em cena os botafoguenses. O zagueiro Dória, de 17 anos, disse que o contato com as crianças o motivou a encarar a vida com mais otimismo.

- Este contato com as crianças nos dá um incentivo danado. Muitas pessoas com a saúde perfeita reclamam da vida, e estas crianças com câncer não tiram o sorriso do rosto. A motivação fica ainda maior para entrar em campo.

O lateral-esquerdo Lima ficou entusiasmado com a alegria dos pequenos pacientes. Muitos deles acompanharam o evento em cadeiras de rodas e com soro.

- Estou muito satisfeito de estar aqui, é uma honra. Esperamos dar um pouco de alegria a todos vocês - disse o jogador às crianças.

Daniela Sarahyba festa Inca (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)Daniela Sarahyba é uma madrinha para as crianças do Inca (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)

O velejador Lars Grael, que perdeu a perna direita em um acidente no mar, contou sua história de superação para incentivar as crianças. Mesmo depois do problema que teve, o atleta não abandonou a vela e continuou a colecionar títulos.

Um dos momentos de maior empolgação foi a presença da atração musical, o grupo de pagode Sorriso Maroto, que cantou seus hits e agradou tanto as crianças quando os acompanhantes. Quando Valéria Bandida, personagem do ator Rodrigo Sant'Anna, subiu ao palco, foi a vez de dançar e rir com as piadas já consagradas no programa "Zorra Total".

Outra presença que arrancou o sorriso da criançada foi a da atriz mirim Ana Karolina Lannes, a Ágata da novela "Avenida Brasil", que tem feito um sucesso enorme. Foi preciso organizar uma fila para atender aos pedidos de autógrafos e fotografias.

Presença certa nas festas das crianças do Inca, a madrinha Daniela Sarahyba esbanjou simpatia e carinho no contato com os pequenos pacientes. De acordo com os médicos do instituto, a alegria e o riso são importantes para ajudar a recuperação dos doentes e fazer a estadia no hospital menos penosa. Gol de placa dos jogadores e artistas.

Ana Karolina e Lannes Inca (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)A atriz Ana Karolina Lannes participou da festa do Dia das Crianças (Foto: Fred Huber/[Globoesporte.com)

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Oswaldo cita erros de arbitragem para justificar série negativa do Bota


Técnico lembra jogos contra Internacional e Corinthians e garante que situação não é desesperadora na busca por vaga na Libertadores de 2013

Por Thales Soares Rio de Janeiro

As duas derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro deixaram o Botafogo mais distante da luta para voltar a disputar a Taça Libertadores, o que não acontece desde 1996. No momento, a diferença é de 10 pontos para o Vasco, que seria o último classificado para a competição. No entanto, ainda há a possibilidade de diminuir o número de vagas caso um clube brasileiro seja campeão da Copa Sul-Americana.

O drama do Botafogo não aflige o técnico Oswaldo de Oliveira. A sequência de cinco jogos sem vencer o preocupa, mas ele lembra de erros de arbitragem que levaram ao jejum de vitórias no Brasileiro, resultando na queda do time na classificação.

- A situação não é desesperadora. Mas vamos lembrar agora de quando o Jadson foi empurrado contra o Internacional aqui, do impedimento não marcado que resultou no pênalti para o Corinthians. Disse que depois iriam esquecer. Se subtrair esses dois jogos, não seriam cinco.
 Pelo resultado, faz diferença, mas pela estrutura do Botafogo não me apavora - disse Oswaldo.

Oswaldo de oliveira, botafogo  (Foto: Fernando Soutello / AGIF)Oswaldo conversa com o time alvinegro na manhã desta terça-feira (Foto: Fernando Soutello / AGIF)

Na reunião realizada na manhã desta terça-feira antes do treinamento no campo, Oswaldo mostrou aos jogadores a preocupação com o distanciamento cada vez maior dos primeiros colocados. Depois do Santos, o time terá Grêmio, no Olímpico, e Vasco, no Engenhão, dois adversários que seriam considerados diretos na luta pela vaga na Libertadores.

- Meu trabalho é nesse sentido. Mostrei a eles a situação que vivemos hoje e desde o início do returno. Cada jogo é importante, como esse, o de domingo e os que passaram. Se vencermos o Santos, vamos buscar a vitória (contra o Grêmio) com a mesma ganância - avisou Oswaldo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/10/oswaldo-cita-erros-de-arbitragem-para-justificar-serie-negativa-do-bota.html

Alison segue afastado, e Emanuel joga ao lado de Moisés em Belo Horizonte


Baiano não se classifica com Thiago Aranha para a disputa do Open mineiro

Por Helena Rebello Rio de Janeiro

Moisés vôlei de praia (Foto: Divulgação/FIVB)Moisés recebe convite e vai disputar a etapa de BH
ao lado de Emanuel (Foto: Divulgação/FIVB)

Ainda não será na etapa de Belo Horizonte que Alison voltará ao Circuito Brasileiro. Parado há três semanas após passar por um procedimento cirúrgico para tratar uma infecção no pé esquerdo, o capixaba será substituído por Moisés na parceria com Emanuel em Minas. O baiano de 28 anos foi o terceiro colocado do torneio Nacional ao lado de Thiago Aranha e não se classificou para o Open, que reúne a elite do vôlei de praia nacional. A competição será disputada na Cidade Administrativa, de 12 a 14 de outubro, e terá enrtada gratuita. O SporTV transmite semifinais e finais ao vivo.

De Ipanema para o Leme


Baiano, Moisés está morando no Rio de Janeiro há cerca de um mês. Na segunda e nesta terça-feira, ao invés de treinar em Ipanema com Aranha, foi ao Leme trabalhar com a comissão técnica de Emanuel.

- Não ter me classificado com o meu parceiro estava fora dos planos, mas no final das contas foi uma experiência muito boa. O convite da Letícia (Pessoa, técnica dos campeões mundiais) foi uma surpresa, mas obviamente falei que tinha interesse. O Emanuel é um cara bacana,
 indiscutível como jogador, e acredito que não vamos ter muita dificuldade para nos acertarmos – disse o atleta, por telefone.

Alison sofreu um corte no pé durante um treinamento na Praia da Costa, em Vila Velha. Em Cuiabá, onde sagrou-se campeão ao lado de Emanuel, o atleta competiu com o local protegido por um esparadrapo. Quando retornou para o Espírito Santo, o Mamute percebeu que seu pé estava bastante inchado e procurou auxílio médico. Foi detectada uma infecção bacteriana, assim como a necessidade de uma intervenção cirúrgica. A suspeita é que o atleta tenha se contaminado com a areia utilizada na arena mato-grossense. Ainda não há confirmação da previsão de retorno, mas é possível que Alison esteja apto a voltar na etapa de Campinas, no início de novembro.

Na etapa de Goiânia, Emanuel jogou ao lado de Filipão, parceiro habitual de Márcio. Os adversários exploraram todas as jogadas em cima do jovem atleta, e a dupla foi eliminada ainda no primeiro dia de disputas. Os dois perderam na estreia contra Beto Pitta e Lipe. Depois, eliminaram Harley e Benjamin e seguiram com chances. Na terceira partida, o campeão mundial e jovem capixaba perderam por 2 sets a 0 (21/16 e 21/17) para Evandro e Vitor Felipe e foram eliminados.


Filipão vôlei de praia Goiânia (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)Filipão e Emanuel em Goiânia: dupla cai nas eliminatórias (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)

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Botafogo vive pior série no Brasileiro, mas Gabriel vê time 'numa crescente'


Volante diz que time tem jogado bem e pecado nos detalhes; nos últimos cinco jogos, foram duas derrotas e três empates

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

gabriel botafogo x fluminense (Foto: Satiro Sodré/Agif)Botafogo passa por fase difícil no Brasileirão
(Foto: Satiro Sodré/Agif)

O Botafogo vive sua pior sequência no Campeonato Brasileiro: está há cinco jogos sem vencer. No último sábado, perdeu para o Fluminense. Antes do clássico, foi derrotado pelo Bahia, no Pituaçu, empatou com Corinthians e Internacional, ambos no Engenhão, e com a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli. A última vitória foi contra o Náutico, na 23ª rodada, por 3 a 1, em casa. Nos nove jogos do returno até aqui, somou 12 de 27 pontos possíveis, com aproveitamento de 44,4%. No primeiro turno, nos jogos contra os mesmos adversários, o time conquistou 16 pontos, com 59,2% de aproveitamento.

Apesar do momento ruim, o time tem feito boas atuações, segundo Gabriel. O volante usou a derrota para o Tricolor das Laranjeiras como exemplo.

- Clássico é decidido por detalhes. Fomos superiores, mas erramos um detalhezinho e tomamos o gol. Eles tiveram poucas chances. O time vem jogando bem, numa crescente, mesmo sem a vitória. É um detalhezinho que falta. Está faltando alguma coisinha que a gente vai procurar minimizar para que o resultado volte a aparecer – avaliou.

Em meio às dificuldades, Oswaldo de Oliveira já afirmou que a conquista da vaga na Libertadores ainda é possível. De acordo com Gabriel, o time faz coro com o otimismo do comandante.
- O resultado positivo não está vindo, mas acho que a equipe está bem tranquila quanto a isso. Todo mundo sabe que está fazendo seu melhor. Todo mundo sabe que podemos chegar. Isso não pode nos abalar. São 30 pontos ainda em disputa – comentou.

No primeiro turno, o Botafogo viveu uma situação parecida com a atual. Após vencer Corinthians e Bahia, empatou com Fluminense e Santos, e perdeu para Grêmio e Vasco, ou seja, uma sequência de quatro jogos sem vitórias. A reação só aconteceu contra Figueirense e Atlético-GO.

Se a fase não é animadora, ao menos o técnico Oswaldo de Oliveira ganhou reforços para a reta final da competição. Os volantes Marcelo Mattos e Renato, além do zagueiro Antônio Carlos, estão de volta ao time. O primeiro não atuou ainda no Campeonato Brasileiro por conta de uma cirurgia no púbis. Os outros dois também sofreram com lesões, mas estão de volta. Os três treinaram na manhã desta segunda-feira, no campo anexo do Engenhão.

* Colaborou o estagiário Gabriel Fricke sob supervisão de Thales Soares

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/10/botafogo-vive-pior-serie-no-brasileiro-mas-gabriel-ve-time-numa-crescente.html

Túlio mostra tristeza e já pensa em um novo projeto: ser comentarista


Sem jogar há cinco meses, atacante revela seu desânimo com a demora do
Botafogo em marcar jogos para projeto do gol mil: 'As coisas não acontecem'

Por Bernardo Pombo Rio de Janeiro

Túlio Maravilha no TEM Esporte em Rio Preto (Foto: Marcos Lavezo/Globoesporte.com)Túlio Maravilha entrou em campo pela última vez emmaio (Foto: Marcos Lavezo/Globoesporte.com)

Há quase cinco meses sem entrar em campo, Túlio Maravilha não esconde o desânimo. Desde que encerrou sua passagem pelo Tanabi, na quarta divisão de São Paulo, o artilheiro espera do Botafogo a marcação dos jogos para alcançar a sonhada marca de mil gols na carreira. Mas o tempo passa e o artilheiro aumenta sua coleção de frustrações ao ver inúmeros jogos pela televisão e não poder fazer o que mais gosta: balançar a rede. Nesta segunda-feira, em entrevista por telefone, Túlio não mostrou o velho bom humor. Aos 43 anos, o jogador tem pressa para encerrar a carreira porque deseja se dedicar a um novo projeto: tornar-se comentarista de futebol na televisão. Mas, antes disso, tem pela frente a missão de fazer sete gols e chegar ao milésimo.

- Vai passando o tempo, e a gente vai ficando desanimado. Hoje me dei conta que passaram vários meses desde a última vez que entrei em campo. As coisas não acontecem. Nunca estive tão bem fisicamente, mas sigo esperando. Quero pendurar as chuteiras ainda este ano para me dedicar ao novo projeto, que é ser comentarista - disse Túlio, que segue uma dura rotina de treinos físicos. - Trabalho na academia pela manhã e na praia na parte da tarde. Tiros longos, curtos... Estou muito bem, pronto para entrar em campo. Estou apto a atuar bem. Mas não é nada fácil essa rotina. É cansativo.

Se me derem dez jogos eu faço os sete gols que restam. Não quero deixar para o ano que vem. Seria uma coisa para rever"
Túlio

Túlio diz que, no último contato que teve com a diretoria do Botafogo, foi prometido que o projeto terá jogos ainda este mês. Empurrar o projeto para o ano que vem não está nos seus planos.

- Me disseram que de outubro não passa. Não posso fazer nada. Agora é esperar. Acho que ainda dá tempo de fazer o milésimo este ano. Se me derem dez jogos eu faço os sete gols que restam. É só marcar as partidas em todos os fins de semana. Não quero deixar para o ano que vem. Seria uma coisa para rever. Tenho tudo programado para este ano - finalizou
.
Na apresentação dele no projeto dos mil gols, a diretoria do Botafogo chegou a anunciar que o jogador seria inscrito no Campeonato Brasileiro, mas isso não se confirmou, e nem amistosos com um time B alvinegro têm sido marcados. O primeiro jogo marcado foi cancelado na véspera de sua realização, que aconteceria no dia 15 de setembro, em Juiz de Fora (MG).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/10/tulio-mostra-tristeza-e-ja-pensa-no-novo-projeto-ser-comentarista.html

Presidente do Botafogo: 'Não é complicado pensar para frente'


Maurício Assumpção não joga a toalha por vaga na Libertadores, mas fala em trabalho de médio e longo prazo no clube e exalta investimento na base

Por Thales Soares Rio de Janeiro



oswaldo oliveira botafogo x fluminense (Foto: Satiro Sodré/Agif/Agência Estado)Oswaldo de Oliveira tem a confiança de Maurício Assumpção (Foto: Satiro Sodré/Agif/Agência Estado)

- Eu acho que não é complicado pensar para frente. O pessoal fala: "Ah, mais um ano perdido". Mas será que as pessoas não enxergam que o Botafogo está em uma crescente? Os resultados não são os que a gente quer. É claro, óbvio que eu gostaria de disputar a Libertadores. A gente monta time com três milhões e meio de orçamento contra times da ponta da tabela que tem orçamento de sete, oito, 11 milhões. Na divisão de base, você equipara isso - disse Maurício.

Durante a temporada, Dória, Gabriel e Jadson conquistaram as posições de titulares no time comandado pelo técnico Oswaldo de Oliveira. Para o futuro, o presidente projeta um maior número de jogadores formados no clube ocupando esse espaço. Para o ano que vem, a expectativa de contratações, inclusive, deve ser em menor número justamente por conta do surgimento de revelações em condições de serem escaladas sem maiores preocupações.


Eu hoje tenha talvez que trazer três, quatro peças para o ano que vem. Posso puxar da base. Quando você tem isso, é mais fácil montar elenco. Todos os times na ponta do Brasileiro, fizeram esse trabalho, de médio e longo prazo"
Maurício Assumpção

- Esse trabalho demora. Reestruturar o Botafogo não é fácil. Em 2009, se não pensássemos na frente, estaríamos mortos. A qualificação tem acontecido de maneira gradual. A gente precisa qualificar mais. Eu hoje tenha talvez que trazer três, quatro peças para o ano que vem. Posso puxar da base. Quando você tem isso, é mais fácil montar elenco. Todos os times na ponta do Brasileiro, fizeram esse trabalho, de médio e longo prazo. Se quisesse abandonar, tinha abandonado, pego o dinheiro que investi na base e contratado um elenco mais caro que esse. Ia ganhar título? Talvez um. E no ano seguinte? - questionou o dirigente.

Com 40 pontos, o Botafogo está na sétima colocação no Brasileiro. Para chegar ao quarto lugar, ocupado pelo Vasco, precisa tirar uma diferença de 10 pontos, além de torcer contra São Paulo e Atlético-GO na Copa Sul-Americana. Mesmo assim, ainda acredita na classificação e usou o exemplo do Palmeiras, campeão da Copa do Brasil e garantido na Libertadores do ano que vem, que luta contra o rebaixamento no Brasileiro, para mostrar a dificuldade da competição.

- É um elenco muito mais caro que o meu e estão nesta situação. Tenho conversado sempre com o Oswaldo, tanto eu quanto o vice de futebol, Chico Fonseca. Jogar a toalha jamais. Quem vê o time do Botafogo jogando como no sábado, contra o Fluminense, não pode jogar a toalha. A gente quer título, eles têm de se matar e estão se matando. Não sou eu que estou falando. Vocês viram sábado. O Abel falou na entrevista que nos primeiros vinte minutos o Botafogo deixou o Fluminense sem saber o que fazer. Eles são profissionais, sabem da responsabilidade que têm. Estão jogado bem, mas não conseguem vencer. Esse elenco tem moral, é composto de jogadores com caráter, não vão se entregar e vão tentar dar essa alegria ao Botafogo - afirmou o presidente
.
Para ilustrar a sua preocupação com a reestruturação do clube, Maurício lembrou o avanço no número de sócios proprietários, que aumentou de 900 para quase quatro mil, e de sócios torcedores, pulando de três mil para mais de 11 mil. Além disso, citou a importância de o clube ter conseguido manter pelo menos um percentual de cada jogador do elenco atual.
*Colaborou o estagiário Gabriel Fricke, sob a supervisão de Thales Soares

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/10/presidente-do-botafogo-nao-e-complicado-pensar-para-frente.html

De 'moleque' a titular: Grohe viaja no tempo e revisita 12 anos de Olímpico


Camisa 1 do Grêmio no ano do adeus ao estádio, jogador de 25 anos também deve ser o primeiro goleiro da Arena: 'Não consigo imaginar'

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre

Ele tem apenas 25 anos, mas já faz parte da história de um gigante azul de mais de meio século. É bem provável que Marcelo Grohe seja o último goleiro a atuar no Olímpico. E o primeiro a jogar na Arena, nova casa do clube.

Essa "sorte" de estar no lugar certo e na hora certa pode ser, na verdade, entendida como uma recompensa pela insistência. Grohe chegou ao Grêmio com apenas 13 anos e é o atleta com mais tempo de clube no atual elenco. Ninguém conhece o Olímpico como o camisa 1.

- Para mim, ainda é uma sensação estranha pensar que tudo isso vai ser demolido. Passei quase metade da minha vida aqui dentro. É uma rotina que vai mudar - pondera, entre a melancolia e a expectativa.

A convite do GLOBOESPORTE.COM, Marcelo Grohe retornou aos lugares mais marcantes de sua vida no Olímpico. Corredores, vestiários, campos e refeitório - tudo leva o goleiro à alguma recordação. Em sua mente, o estádio jamais virará pó.

marcelo grohe grêmio especial adeus, olímpico (Foto: Bruno Junqueira/TXT Assessoria)Grohe observa Olímpico, sua segunda casa desde os 13 anos (Foto: Bruno Junqueira/TXT Assessoria)

Natural de Campo Bom, na Região Metropolitana de Porto Alegre, pegava uma van e atravessava 56 km de asfalto até chegar ao estádio. Todo o dia. Ao sair da escola, por volta das 12h, se deslocava até a estrada mais próxima para esperar o transporte. A viagem durava uma hora e trinta minutos. Depois de treinar, mais uma vez, aguardava o motorista para retornar a sua casa. Ou melhor, sua primeira casa, porque o Olímpico já estava se tornando igualmente um lar.

De 19 de setembro, data da inauguração do Olímpico, até dezembro, na abertura da Arena, o GLOBOESPORTE.COM traz matérias especiais sobre a memória da atual casa tricolor

- Eu lembro que a gente comprava salgadinhos e refrigerante de dois litros. Tudo isso para esperar a van em frente ao vestiário. Coisa de moleque mesmo.

Encostado no pilar em que esperava o veículo, Marcelo recorda que, naquela época, quando ainda atuava na equipe sub-13, nem sonhava que ganharia a titularidade anos depois, na temporada de despedida do Olímpico. Conviver com os colegas no estádio parecia mais uma diversão do que a profissão que escolheria para a vida inteira.

- Cara! Esse foi meu primeiro vestiário - dispara, ao entrar no local que antigamente o acolhia.

Os anos passaram, e os funcionários que cuidam do espaço mudaram. Marcelo pede licença. Não precisa. Todos o tratam como um amigo de longa data. As atividades nas categorias de base criaram a forte ligação entre o atleta e a casa tricolor.

marcelo grohe grêmio especial adeus, olímpico (Foto: Bruno Junqueira/TXT Assessoria)Grohe se posta no local em que esperava o ônibus
para voltar a sua Campo Bom, próximo à capital(Foto: Bruno Junqueira/TXT Assessoria)

Até mesmo os dias de chuva eram motivo de diversão. Deixavam de treinar no Centro de Treinamentos de Eldorado do Sul, na Região Metropolitana, para percorrer os corredores mais remotos do Olímpico.

- Eu lembro que a comissão técnica, quando chovia, mandava a gente correr nos espaços cobertos do estádio. Assim, a gente ia na arquibancada, nos corredores. Era um monte de criança correndo por aqui.

Acostumado a viajar de segunda a sábado de Campo Bom a Porto Alegre, Grohe tomou o Olímpico como segunda morada. Nas oportunidades em que os jogos eram marcados para domingo, pernoitava no estádio. O antigo dormitório não abriga mais os atletas das categorias de base do time, mas as recordações continuam.

- Não foram tantas vezes. Mas eu lembro que não queria voltar na sexta-feira para Campo 
Bom. Preferia ficar por aqui, porque assim treinávamos no sábado para jogar no domingo.

Fominha, não esquece nem o cardápio


Marcelo passou também pelo time sub-14, juvenil e júnior. A exigência ficou maior, e os treinos foram estendidos para o turno da manhã. Foi quando Grohe se mudou para Porto Alegre, aos 17 anos. Não poderia escolher outro lugar para viver, que não fosse próximo ao Olímpico. Morava a apenas uma quadra de distância, com mais três amigos. Ia a pé para o estádio. Almoçava e jantava com os companheiros. Até mesmo o cardápio do refeitório está na lembrança do jogador.

- Comíamos sempre feijão, arroz, uma carne e salada. Às vezes, tinha massa. Bebíamos suco e tínhamos direito a pegar uma sobremesa. A porção não éramos nós que escolhíamos. Tinha uma 'tia' que servia.

Não consigo imaginar que, futuramente, vou passar por aqui
e não enxergar o estádio"
Marcelo Grohe

Seu primeiro jogo como profissional foi em 2006, com o técnico Mano Menezes. Em meio a tantas memórias, fica difícil escolher a defesa mais emblemática. Mas Marcelo se esforça.

- Acredito que um dos jogos mais marcantes foi a minha estreia em Gre-Nal. Sobre a defesa, é complicado falar. Mas escolheria uma cabeçada do Fernandão (atual técnico do Inter) neste primeiro clássico (em 1º de abril de 2006, 0 a 0, primeiro jogo da decisão do Estadual). Havia um nervosismo. A defesa foi um alívio - disse, lembrando que o Grêmio venceria o Gauchão ao empatar por 1 a 1 no confronto da volta, no Beira-Rio.

Demolição do Olímpico é assunto até no Coritiba

Desde que assumiu definitivamente a titularidade do gol tricolor em 1º de julho, contra o Atlético-MG, após a venda de Victor para o próprio time de Belo Horizonte, Grohe passou a ouvir inúmeros comentários de amigos e familiares sobre a demolição do estádio, que só deve ocorrer após o mês de março, quando a OAS, construtora responsável pela Arena, receberá o terreno no bairro Azenha.

- Eles me perguntam se tenho a noção de que posso ficar na história do Olímpico. Não consigo imaginar que, futuramente, vou passar por aqui e não enxergar o estádio.

marcelo grohe grêmio especial adeus, olímpico (Foto: Bruno Junqueira/TXT Assessoria)Grohe, em seu antigo vestiário no Olímpico
(Foto: Bruno Junqueira/TXT Assessoria)

As conversas acontecem também com os ex-companheiros de clube. Na última semana, falou ao telefone com Tcheco, atual auxiliar técnico do Coritiba, com duas passagens pelo tricolor - entre 2006 e 2007 e 2008 e 2009.
- O Tcheco, que está vendo de fora a situação, está sentindo bastante. Os jogadores do elenco atual estão focados no Campeonato Brasileiro. Mas ele, que está no Coritiba, disse que até mesmo lá se comenta muito sobre o assunto.
Parado no pátio, em frente ao estádio, Marcelo Grohe consegue visualizar a despedida. Imagina torcedores emocionados, como ele, em dezembro. A partida derradeira deve ser o Gre-Nal de encerramento do Brasileirão, em 2 de dezembro.

- Já pensou no último jogo? Vão ter pessoas chorando aqui dentro. Gente que não vai querer deixar o estádio, que vai querer invadir o gramado.

Grohe espera que o futuro na Arena reserve para ele os bons frutos que o ano de despedida do Olímpico está rendendo. Ele já está sofrendo, inclusive, uma pequena pressão. Mas não é por causa do futebol. A mãe e a sogra do jogador querem ir ao primeiro jogo da nova casa.
- Eu disse para elas que, se ganhar ingresso, levo as duas.

Marcelo Grohe completaria 13 anos de Olímpico em março de 2013. Isso não será possível. Mas os corredores e o gramado da Arena, ainda em construção, já esperam pelo camisa 1.

marcelo grohe grêmio especial adeus, olímpico (Foto: Bruno Junqueira/TXT Assessoria)Grohe observa o alojamento da base (Foto: Bruno Junqueira/TXT Assessoria)

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Marcos Rocha se encanta com Ronaldinho: 'Rimos dentro de campo'


R49 deu show, desequilibrou e conduziu o Galo à goleada sobre o Figueira, para alegria dos seus companheiros, que ainda sonham com o título

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

Marcos Rocha, lateral do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG)Marcos Rocha elogia atuação de Ronaldinho
(Foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG)

Após atravessar um momento complicado no segundo turno do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG voltou a vencer. E foi em grande estilo. O placar de 6 a 0 sobre o Figueirense voltou a animar jogadores e torcida na luta pelo título da competição.

Na partida, o grande destaque do Galo foi Ronaldinho Gaúcho, que só não fez chover. Os três gols e as duas assistências não só deliciaram os torcedores, como também contagiaram os companheiros, como aconteceu com o lateral-direito Marcos Rocha. O jogador falou sobre a mudança no astral da equipe, causada pela atuação excepcional do craque atleticano. Confiante, o jogador acredita que Ronaldinho poderá ser a peça-chave para a conquista do título.

- Rimos dentro de campo, por conta da atuação dele. Ainda não tínhamos visto um jogo tão bom do Ronaldinho no Atlético-MG. Por todos os problemas familiares que ele enfrentou, foi de tirar o chapéu superar tudo e dar um show como ele fez. Ele é indiscutível. É um jogador que pode desequilibrar e nos dar o título.

Antes da partida contra o Figueira, Ronaldinho enfrentou um drama, que foi a morte do padrasto. Mesmo com a dor da perda, o craque não abandonou os colegas de Atlético-MG, foi para o jogo e contagiou o restante do time, que fez de tudo para retribuir, como contou Marcos Rocha.

- Era um momento em que ele poderia ter pedido para ser retirado da convocação e viajar, para ficar ao lado dos familiares. Mas ele optou por ficar aqui e nos ajudar na partida. Só poderíamos retribuir com uma grande partida. Até brincamos com ele, antes do jogo, que ele não precisava se preocupar com a marcação, que poderia ficar à vontade, que carregaríamos o piano por ele. E ele deu aquele espetáculo.

Cavalo paraguaio?
Com as três partidas sem vencer, antes de enfrentar o Figueirense, e a consequente perda da liderança para o Fluminense, além  das dificuldades em apresentar o mesmo bom futebol no segundo turno, muito se falou que o Atlético-MG era um “cavalo paraguaio”. Torcida, imprensa e até mesmo os jogadores passaram a desconfiar do potencial da equipe atleticana. No entanto, para Marcos Rocha, a grande atuação diante do Figueira espantou as dúvidas.

- Vencemos a desconfiança sobre o time, que até nós mesmos demonstrávamos. Chegou um ponto em que nos questionamos se realmente éramos um grande time e se tínhamos condições de voltar a jogar bem. Esse jogo veio para demonstrar que o Atlético-MG não é um “cavalo paraguaio”. Sabemos que o Fluminense vive um ótimo momento, mas torcemos por um tropeço deles para depois termos a chance de resolver no confronto de seis pontos, em casa.

Para confirmar que o Atlético-MG não é mesmo “cavalo paraguaio” e que as vitórias retornaram, o Galo enfrentará, nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), o Internacional, no Beira-Rio.
 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2012/10/marcos-rocha-se-encanta-com-ronaldinho-rimos-dentro-de-campo.html

Sem emprego no Brasil, Carol Gattaz vai jogar no Azerbaijão


Central ficou sem clube com o fim do time feminino do Vôlei Futuro e agora vai defender o Igtisadchi

Por GLOBOESPORTE.COM Araçatuba, SP

Carol Gattaz, do Vôlei Futuro (Foto: Préu Leão / Ideale Comunicação)Carol Gattaz jogou um ano em Araçatuba
(Foto: Préu Leão / Ideale Comunicação)

Sem emprego no vôlei brasileiro desde o fim do time feminino do Vôlei Futuro, a central Carol Gattaz acertou contrato de um ano com o Igtisadchi Volleyball Team, do Azerbaijão. Ela fica no clube até maio de 2013 e deve disputar a liga local e a Copa Europeia.

Na última temporada, o clube contou com os serviços da levantadora Fernandinha, campeã olímpica com a seleção brasileira em Londres e que voltou ao Brasil nesta temporada para defender o Campinas, e a ponteira Érika, que defendeu a seleção medalha de bronze em Sydney-2000, e agora está na Polônia.

- Fiquei muito feliz de ter recebido essa proposta. Já estava quase acertando com um time aqui no Brasil quando recebi a notícia. Fiquei muito satisfeita, pois além de ser financeiramente muito bom, o campeonato do Azerbaijão é um dos melhores do mundo atualmente. Vou ter contato com jogadoras estrangeiras, com diferentes escolas do voleibol e espero ter uma experiência muito positiva, pois nunca visitei países do Oriente Médio - afirmou a central.

Carol Gattaz, de 31 anos, defendeu o Vôlei Futuro na última temporada, na qual a equpe foi eliminada pelo Rio nas semifinais. No currículo, ela tem três títulos da Superliga, com o Osasco, em 2005, e o Rio, em 2009 e 2011, e cinco títulos do Grand Prix com a seleção, mas ficou de fora das duas campanhas vitoriosas em Olimpíadas. Neste ano, ela comentou os Jogos de Londres pelo SPORTV, mas disse que ainda era cedo para pensar em deixar as quadras.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/sorocaba/noticia/2012/10/sem-emprego-no-brasil-carol-gattaz-vai-jogar-no-azerbaijao.html