segunda-feira, 8 de outubro de 2012

'Motor invisível', Reis Castro conduz Juliana e Larissa do 'berço' às glórias


De estilo discreto, técnico das campeãs mundiais diz que só dorme tranquilo com vitórias e cuida para que atritos e desgaste não interfiram nos resultados

Por Helena Rebello Rio de Janeiro

À beira da quadra, olhares atentos e anotações na prancheta. Durante os intervalos, poucas palavras. O jeito discreto faz com que Reis Castro passe quase despercebido durante os jogos, seja pouco abordado tanto pela torcida quanto pela imprensa. Ele não se importa. Ex-jogador, prefere que o foco esteja sempre voltado para o que acontece durante as partidas. Prefere que as estrelas sejam sempre as suas atletas. Treinador de Juliana e Larissa desde a formação da dupla, em 2004, o cearense vê como seu maior prêmio as comemorações das pupilas e o sono tranquilo após cada vitória.

- Acho que esse suporte tem que ser bem feito fora da quadra, mas vê-las brilhando no jogo é o meu respaldo. Eu não deitaria minha cabeça no travesseiro sossegado vendo-as em quarto, quinto lugar.


Juliana, Larissa e Reis Castro técnico vôlei de praia (Foto: CBV)Reis Castro apenas acompanha enquanto Larissa orienta Juliana durante tempo técnico (Foto: CBV)

Nós estamos aqui justamente para apagar algum fogo que possa surgir em determinado momento. Elas não deixam o ego crescer para cima da comissão técnica. Às vezes deixam para cima dos adversários, mas isso é normal e faz parte."
Reis Castro

Na etapa de Belo Horizonte do Circuito Brasileiro, a dupla campeã mundial pode atingir a marca de 1.000 triunfos. Todos eles com Reis no banco ou na arquibancada, já que a presença dos treinadores só foi permitida recentemente no nacional e ainda é limitada no Circuito Mundial e nas Olimpíadas. Durante os oito anos de convivência quase diária, a trajetória de títulos rendeu prêmios e troféus, mas também desavenças. Atritos que o cearense classifica como normais e que cuida, junto com a comissão técnica, para que não interfiram no plano esportivo.

- Passamos mais tempo juntos do que com a família, então somos nós que temos que orientar. Estamos juntos desde que elas são novinhas, lapidando desde cedo, mas é um trabalho com seres humanos. Em determinados momentos, devido a todo esse tempo juntas, surgem as brigas e o desgaste natural. Mas nós estamos aqui justamente para apagar algum fogo que possa surgir em determinado momento. Elas não deixam o ego crescer para cima da comissão técnica. Às vezes deixam para cima dos adversários, mas isso é normal e faz parte do jogo.

Um certo Francisco amigo dos números


Reis Castro técnico vôlei de praia (Foto: Divulgação/CBV)Reis observa o jogo: caneta sempre na pronta para
fazer anotações (Foto: Divulgação/CBV)

Nascido no dia de Reis, 6 de janeiro, o cearense foi batizado como Francisco, mas desde pequeno nem a família, e menos ainda os que o conheceram no mundo do vôlei o chamam pelo primeiro nome. Entre os “segredos” do técnico também estão duas graduações: uma completa em Educação Física e outra cursada pela metade, em Engenharia Civil. Gostava muito de cálculo, mas ainda mais de vôlei de praia. A carreira como jogador terminou de forma triste, com duas graves lesões nos joelhos.

Primeiro, em 1999, rompeu o ligamento cruzado anterior do lado direito. Passou por uma cirurgia. Dois anos depois, foi a vez de machucar o joelho esquerdo. Encarou a nova lesão como um sinal divino para abandonar o esporte. Passou um ano pensando na vida, fez cursos. Um convite dos manauaras André e Bruno o fez retornar ao esporte e iniciar a carreira como treinador.

Os bons resultados com a dupla amazonense chamaram atenção para o trabalho da comissão técnica. Juliana e Larissa, jogadoras da quadra na adolescência, haviam se conhecido em um projeto da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para desenvolver novos talentos em 2001. Decidiram jogar juntas, mas uma lesão de Larissa a impediu de disputar o Mundial Sub-21 de 2002, e outra de Juliana, no ano seguinte, adiou a estreia da dupla. Neste período, Reis já acompanhava os treinos das duas, assim como os jogos de Larissa, ao lado da veterana Ana Richa.

Em 2004, primeiro ano da parceria, sobre o comando de Reis, o time chegou ao vice-campeonato dos circuitos nacional e mundial. No ano seguinte ganharia pela primeira vez as duas coroas, que conquistaria seis vezes no total até hoje – Juliana, lesionada, deu lugar a Vivian no título brasileiro de 2008. Dois ouros em Pan-Americanos, um Mundial e o bronze nos Jogos de Londres completam a galeria de principais conquistas coletivas, abrilhantada por outros tantos prêmios individuais.

Larissa e Reis Castro premiação vôlei de praia (Foto: Divulgação / CBV)Larissa e Reis Castro: técnico nutre profunda admiração pela jogadora (Foto: Divulgação / CBV)

Durante as campanhas, porém, Reis se manifesta apenas pontualmente. Enquanto os outros técnicos distribuem instruções e/ou gesticulam freneticamente, ele observa. Quase sempre Larissa assume esse papel durante os tempos técnicos. Ao invés de sentir-se incomodado, ele mostra admiração pela postura da atleta.

- A Larissa é uma pessoa que conquistou a confiança. Ela dá a orientação tática certinha. Não vejo o porquê de falar uma coisa que ela naturalmente vai falar, se ela antecipa a ótica do que está se passando no momento. Em poucos momentos eu complemento, principalmente quando o jogo está em cima dela. Quando isso acontece, o sistema superaquece e ela não consegue ver certas coisas. Nessa hora aparece a minha importância. Todos os seres humanos têm os seus medos. A Larissa dentro da quadra também tem os medos dela, e estamos ali para dar uma palavra de conforto, botar ela para cima quando necessário.

Reis Castro vê Rebecca na ‘linha de sucessão’, mas pede calma

Reis Castro técnico vôlei de praia (Foto: Divulgação/CBV)Reis vê Rebecca (dir.) como sucessora de Juliana
e Larissa nas conquistas (Foto: Divulgação/CBV)

Reis, em teoria, trabalha com Juliana e Larissa em regime de exclusividade. Mas há alguns anos pediu às campeãs mundiais para desenvolver, no centro de treinamento da dupla, em Fortaleza, um projeto para revelar novos talentos. Achou que a distância entre elas e Talita/Maria Elisa era grande em relação à nova geração e que precisava agir. Pinçou jovens altas em colégios e escolinhas de vôlei e encontrou Rebecca, que se tornou revelação do Circuito Brasileiro em 2011 e vice-campeã mundial sub-21 nesta temporada.

Na jogadora de apenas 19 anos, atual parceira de Lili, ele vê o potencial para assumir o posto de principal nome do país no esporte em alguns anos. Mas pede paciência à atleta para não queimar etapas e transformar um sonho em frustração.

- Temos outras atletas boas, mas acho que acho que ainda não é o momento certo de muitas delas competirem. Desde o primeiro momento em que a Rebecca entrou no CT percebemos que queria dar passos mais largos do que pode, e isso não é interessante porque ela é muito nova.
 Ela vai ser uma campeã. É natural ela herdar isso, assim como Larissa e Juliana herdaram o posto da (Adriana) Behar e da Shelda. Mas a vida de um campeão não é fácil, e com 26 anos ela vai estar saturada. Acho que segurar seria mais interessante. Acho que não é o momento dela chegar com tanta força como está querendo fazer.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2012/10/motor-invisivel-reis-castro-conduz-juliana-e-larissa-do-berco-glorias.html

Próximo de poder contar com Dante, técnico do Rio vibra com título carioca


Marcelo Fronckowiak reconhece pressão por resultados, prega o jogo coletivo e diz que sua equipe ainda tem muito o que melhorar até a estreia na Superliga

Por Marcello Pires Rio de Janeiro

O título estadual está longe de ter a importância de uma Superliga, mas a alegria no rosto do técnico Marcelo Fronckowiak após a vitória por 3 a 1 sobre o Volta Redonda parecia a de um principiante. Satisfeito pela maneira com que sua equipe se comportou dentro de quadra na conquista de seu primeiro título no comando do Rio de Janeiro (o bi estadual do clube), o treinador está contando as horas para ter o reforço do atacante da seleção brasileira Dante.

- Falta muito coisa até a nossa estreia na Superliga. Teremos a volta do Dante e ainda podemos melhorar, mas estou muito feliz com o título e pela forma com que ele foi conquistado. Não podemos esquecer que o trabalho do Volta Redonda é muito bem feito. O importante é que esse grupo é extremamente profissional e está criando alma – afirmou o treinador do Rio de Janeiro.

RJX campeão carioca de vôlei Rio de Janeiro (Foto: Alexandre Loureiro / INOVAFOTO)Time do Rio de Janeiro chega reforçado para a disputa da Superliga (Foto: Alexandre Loureiro / INOVAFOTO)

Apesar de contar com um elenco repleto de jogadores da seleção brasileira principal, Marcelo fez questão de enaltecer a importância do jogo coletivo.

Marcelo Fronckowiak técnico de vôlei do Rio de Janeiro (Foto: Alexandre Loureiro/INOVAFOTO)Marcelo Fronckowiak orienta seus jogadores no
intervalo (Foto: Alexandre Loureiro / INOVAFOTO)

- A pressão e a expectativa é toda nossa. Mas só isso não ganha jogo. Apesar das estrelas, o coletivo vai sempre prevalecer no nosso trabalho. Temos um time que saca e bloqueia muito bem, mas que ainda precisa melhorar na parte ofensiva.

Recuperado de um problema de calcificação no joelho esquerdo, o atacante Dante já está treinando com os demais companheiros e espera estar à disposição do técnico Marcelo Fronckowiak para a estreia da Superliga 2012/2013, no fim de novembro.

- Já comecei a trabalhar com bola e a expectativa agora é que eu comece a saltar até o fim da próxima semana. O tratamento foi muito bem feito e felizmente não precisei operar. Essa mini pré-temporada que fizemos ajudou bastante na minha recuperação e o planejamento é que eu esteja 100% para a estreia da Superliga.


FONTE:

Arena do Grêmio, a origem: quando a nova casa coube numa mochila


A 2 meses da inauguração do estádio, GLOBOESPORTE.COM inicia série semanal. Primeiro, traz a semente do projeto, os entraves e a realização

Por Hector Werlang e Lucas Rizzatti Porto Alegre


Miniheader Arena na Regressiva (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
Parece impossível, mas a Arena do Grêmio, um gigante de 56 metros em franca construção, já coube numa mochila. Ou ao menos o sonho de erguê-la. Foi assim, acreditado por poucos e sob olhares desconfiados de muitos, numa jornada despretensiosa e ao mesmo tempo cheia de perícia, que o futuro estádio do clube gaúcho começou a tomar forma. A exatos dois meses de sua inauguração, o GLOBOESPORTE.COM reconta os detalhes do plano seminal que hoje é puro concreto e expectativa no bairro Humaitá, na zona norte de Porto Alegre.

arena do grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)Arena está cada vez mais com cara de estádio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

A mochila de Eduardo Antonini levava para a Alemanha, naquele junho de 2006, outro plano, na verdade. O jovem dirigente sequer tinha dois anos de Conselho Deliberativo permanente e já havia sido encarregado de espinhosa missão: elaborar um plano diretor para o Estádio Olímpico, então com quase 52 anos de vida.

Tudo começou com o retorno do Grêmio à Série A, após a irrepetível Batalha dos Aflitos. Junto com a autoestima novamente elevada, estava a vontade de muitas empresas de investir no lar tricolor - instalação de lojas e afins. Antonini foi além da fria calculadora e de planilhas herméticas armadas via computador. Queria aproveitar a Copa do Mundo em solo alemão para estudar os estádios recém-erguidos.

De cara, se sentiu em casa. Ao pisar na estação de metrô do Muro de Berlim, em meio a um formigueiro de gente, avistou camisas azuis e amarelas. Era uma trupe de gremistas que cruzou o Atlântico para empurrar o Brasil ao hexa. O título não veio, mas o encontro improvável de tricolores seria um bom sinal para o futuro do Grêmio.

A ida à Alemanha não teve o planejamento tão espartano que a Arena iria merecer na sequência. Antonini pagou do bolso,


 foi por conta própria. Dormiu em albergues. Foram "20 e poucos dias", como o próprio define, de muita observação. Assistiu a nove partidas, conheceu muitos templos do futebol tilintando de novos. O frescor da modernidade acendeu uma ideia na cabeça de engenheiro do dirigente, que hoje, aos 42 anos, sustenta o título de presidente da Grêmio Empreendimentos, empresa criada para gerenciar as obras.

De volta a Porto Alegre após a Copa, compartilhou o seu plano com o presidente Paulo Odone. A recepção foi com reservas, recheada de dúvidas. O resumo da proposta foi o seguinte:

- Presidente, não dá para reformar. Precisamos construir um novo estádio.
  os primeiros passos da Arena
2006 Grêmio traça plano diretor para revitalização do Olímpico
2006 Antonini vai à Copa da Alemanha e volta com a ideia de construir um novo estádio
2006 Em novembro, Grêmio contrata a Amsterdam Arena para estudo de viabilidade
2007 Clube oficializa uma carta-convite para empresas interessadas em investir. Três propostas começam a ser analisadas pelo Conselho Deliberativo
2008 Em março, o Conselho elege a oferta dos portugueses da TBZ e o Humaitá como local do estádio 
2008 Em agosto, a empresa TBZ sai do consórcio
2008 Em 19 de dezembro, OAS e Grêmio oficializam parceria para a construção do estádio
2008 O projeto foi aprovado em 29 de dezembro na Câmara de Vereadores de Porto Alegre
2009 Em outubro, a área foi demarcada
2010 Em 20 de setembro, após liberação da prefeitura, um grande evento marca o início das obras da Arena no bairro
Humatiá
De sua sala no Olímpico, Odone meneou a cabeça e deu a chance de que Antonini precisava. Não era bem um "sim", mas estava longe de ser um "não". Surgia a primeira brecha de um clube historicamente voltado ao conservadorismo. O presidente aceitou a contratação da empresa holandesa Amsterdam Arena para a criação de um estudo de viabilidade. Antonini a conheceu em sua passagem pela Alemanha. Seus executivos mal sabiam dizer "oi" em português. As conversas com o Grêmio lhes abriram as portas do Brasil.  

Os holandeses poderiam até sofrer para falar a língua nativa, mas chegaram rapidamente a mesma conclusão de Antonini. Tempo de vida, alto custo de manutenção, localização em região estrangulada, disparidades com o padrão Fifa... o Olímpico chegara ao seu limite. Precisava emergir um palco mulituso. 

- É importante sublinhar o caráter pioneiro do projeto. Em tempos de Copa do Mundo, todos falam em arenas. Em 2006, no entanto, ninguém pensava em se desfazer de seus estádios - ressalva Antonini, lembrando que, depois, em 2011, a OAS conseguiria um financiamento junto ao BNDES, o primeiro para estádios antes da Copa, além de a Arena azul ser a única privada do país ao lado do novo estádio do Palmeiras.

A busca pelo novo, hoje tão exaltada, no entanto, teve seus obstáculos nos idos de 2007 e 2008. Esbarrou um pouco no próprio Conselho Deliberativo, com seus mais de 300 gremistas, muitos testemunhas do crescimento do Olímpico. Como fazer passar uma ideia que tinha como um dos pilares se desfazer do atual estádio? O Salão Nobre do Conselho Deliberativo foi palco de quatro reuniões de aprovação dos projetos, além de mais 50 encontros para discutir outros pontos do mesmo tema. 


- No início, poucos acreditavam - confirma Antonini.
Mas os holandeses colocaram fé. Tinham como respaldo o exemplo do estádio do Ajax, rival de lembranças ruins do Grêmio, pela final do Mundial de 1995. Construído um ano depois, o Amsterdam Arena impulsionou a região ao seu redor. Mesmo objetivo que hoje o clube gaúcho mira ao fincar pé no ainda periférico bairro do Humaitá. O escritório de arquitetura Plarq, de Coimbra, projetaria o futuro estádio. 

Arena do grêmio reunião amsterdam arena (Foto: Arquivo Pessoal)Primeira reunião com a Amsterdam Arena em 2006no Olímpico (Foto: Arquivo Pessoal)

Elaborado o plano pelos consultores, era a vez de lançar no mercado a carta-convite, antes, claro, devidamente aprovada pelo criterioso Conselho. Dez grupos surgiram com interesse - três propostas efetivas. Vingou a oferta do grupo português TBZ. Além da desconfiança de boa parte dos gremistas, Antonini elenca a posterior desistência da TBZ como um dos momentos de maior tensão na concepção do novo estádio.

No entanto, a construtora baiana OAS, que já estava no negócio com os portugueses, "abraçou" a causa e resolveu tocar a obra com os seus próprios braços, numa parceria de 20 anos. O contrato foi firmado em dezembro de 2008, em circunstância singular que novamente alarmou o clube: como erguer um estádio do zero em meio a uma das maiores crises da construção civil nos Estados Unidos, que, feito praga, se alastrou pelo mundo?
Mas o Grêmio encarou o Tio Sam. E aí vai um salto: para o dia 20 de setembro de 2010. Data alusiva à comemoração da Revolução Farroupilha, mas que também sinalizava o começo de uma nova batalha, a da construção efetiva da Arena. Tijolo por tijolo.

Passa longe do exagero dizer que cada azulejo tem a mão de Eduardo Antonini. A Arena passou a não caber mais em sua mochila. Ganhou vida própria e passou, por que não, a dominar um de seus criadores. Desde janeiro de 2011 como presidente da Grêmio Empreendimentos (em 2010, foi Secretário Extraordinário da Copa do Mundo no RS), trabalha "full time" na construção do novo lar tricolor. Houve dias em que saíra de madrugada das obras. Também realizou mais de 50 visitas técnicas aos mais variados estádios do mundo para trazer o que havia de mais atual.

Perfeccionista com o "projeto de sua vida", Antonini não sossegou, por exemplo, até os italianos responsáveis pela fabricação das cadeiras encontrarem o tom certo do "azul do Grêmio"

- Eu escolhi a cadeira, a drenagem, a cobertura... Por mais que a construtora entenda de obras, é importante a filosofia do Grêmio estar presente em todo o processo - detalha. - A palavra final é sempre minha.
arena do grêmio eduardo antonini (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)Antonini na Arena: rotina diária (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

É claro que tanta sofreguidão ao trabalho espalha efeitos em casa. Desde que mergulhou nessa empreitada, só conseguiu tirar dez dias de férias com a esposa Ana e os filhos Giovana, 10 anos, e Felipe, 5. Residente no bairro Três Figueiras, atravessa a cidade todo o dia. Feriados. Sábado. Domingo. As obras nunca saem de seu horizonte.

Os filhos não reclamam. São gremistas e pacientes. Mesmo novos, têm ideia da grandeza da obra. Os amigos de Antonini, também. É quase impossível passar incólume numa conversa informal. Cedo ou tarde, o assunto Arena surge na pauta. Antonini deixa de lado a dureza de engenheiro e dribla com habilidade perguntas típicas como: "Quem vai tocar no show de inauguração?". 

arena do grêmio antonini alemanha 2006 (Foto: Arquivo Pessoal)Antonini encontrou grupo de gremistas logo na
chegada a Berlim, em 2006 (Foto: Arquivo Pessoal)

Quando o assunto é o torcedor, no entanto, o dirigente afirma ser meticuloso. Garante que, há cinco anos, lê todos os e-mails que chegam à ouvidoria do clube. Nem sempre consegue responder, lamenta, mas sempre capta a mensagem. E vê esse bom relacionamento com a torcida como um dos trunfos para fazer a Arena do jeito que o fã deseja.

- Além da ouvidoria, recebo muita sugestão por Twitter e Facebook. Eu leio tudo. Daí, por exemplo, saíram os ajustes da questão da migração de sócios e o modelo inédito de cadeiras mistas (livres e numeradas) - exemplifica. 

Apesar do fanatismo por futebol, Antonini diz que não permite o "chute" na sua profissão. É imperativo ser preciso e detalhista. Agora, entra em campo o engenheiro para despejar a seguinte promessa:

- Não sou de chutar. Digo, com tranquilidade, que não haverá três estádios melhores que a Arena. No mundo. 

A conferir, em exatos dois meses. Da mochila de Antonini à imensidão de concreto, a Arena do Grêmio entra em sua contagem regressiva.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/gremio/noticia/2012/10/arena-do-gremio-origem-quando-nova-casa-coube-numa-mochila.html

Pacotão da F-1: Massa renascido, Alonso azarado e Vettel na cabeça


GP do Japão teve ainda a nova trapalhada do 'maluco da primeira volta' e festa da torcida para Kobayashi; confira os destaques positivos e negativos

Por GLOBOESPORTE.COM Suzuka, Japão

Não faltaram boas histórias no GP do Japão. Enquanto era madrugada no Brasil, os pilotos estavam bem acordados do outro lado do planeta. A prova que teve sabor de redenção para Felipe Massa, quebrando um jejum de pódios que já durava dois anos, viu também a sorte virando as costas para Fernando Alonso e as festas de Sebastian Vettel e Kamui Kobayashi. O inédito terceiro lugar do japonês encantou a torcida no circuito de Suzuka, mas as fãs da RBR também estavam animadas - tinha até gente com réplica dos carros na cabeça. E quem representou o estilo desastrado de Satoru Nakajima no Japão não foi o compatriota Koba, e sim Romain Grosjean, que até ganhou de Mark Webber a alcunha de "o maluco da primeira volta"
.
header momento chave (Foto: Arte esporte)
Foi justamente ali, na primeira volta, que o campeonato embolou. A saída de Alonso, que abandonou a prova após bater em Kimi Raikkonen abriu caminho para Vettel, que venceu de ponta a ponta e agora está a apenas quatro pontos do espanhol da Ferrari (veja os melhores momentos da prova no vídeo acima). Com cinco etapas pela frente, ainda há muito para acontecer na F-1. Mas antes vale conferir o que deu certo e o que deu errado no Japão:


Bastou um minuto de corrida no circuito de Suzuka para o campeonato embolar de vez. Logo na largada, Alonso se envolveu numa disputa com Kimi Raikkonen e tocou o aerofólio dianteiro do finlandês. Resultado: pneu furado, Ferrari fora da pista, poeira levantando para todo lado, fim de prova para o líder da temporada. Sebastian Vettel, que não tinha nada a ver com aquela história, aproveitou a saída de cena do rival e venceu de ponta a ponta. Agora a diferença do vice-líder para Alonso na tabela é de apenas quatro pontos, e a disputa pelo título está totalmente aberta. Se o espanhol já tinha reclamado da falta de sorte no sábado, imagina no domingo, quando sua participação na prova durou poucos - e frustrantes - segundos.
header trofeu ligeirinho (Foto: Arte esporte)
No Japão, só deu Sebastian Vettel, o melhor em todas as frentes no fim de semana. No sábado, cravou mais uma pole para sua carreira. No domingo, venceu a corrida de ponta a ponta e ainda conseguiu a melhor volta da prova. É o que a Fórmula 1 chama de "Grand Chelem", evento raro em que um piloto domina as ações na etapa. A festa do pódio teve ainda outro "Ligeirinho": Kamui Kobayashi, da Sauber, que fez a festa dos torcedores locais. Com direito a um mar de bandeirinhas nas arquibancadas, Koba garantiu o primeiro pódio de sua carreira e repetiu o feito de Takuma Sato no GP dos EUA em 2004.


header sai da frente (Foto: Arte esporte)
Para quem convive diariamente com rumores, especulações e ameaças de perder o posto na Ferrari, Felipe Massa teve um domingo de alívio e afirmação. O brasileiro largou em décimo lugar e foi ganhando posições para cruzar a linha de chegada em segundo. Logo na largada, ele aproveitou o incidente entre Alonso e Raikkonen para ganhar posições. Escapou também da enroscada entre Webber e Gorsjean, saltando para o quarto lugar. Na primeira leva de paradas nos boxes, deixou para trás Button e Kobayashi. E assim foi até quebrar um jejum verde-amarelo de pódios que já durava dois anos, desde que o próprio Massa foi terceiro no GP da Coreia em 2010. Com mais uma carta na manga para buscar a renovação de contrato, Massa admitiu: "Eu estava precisando de um resultado assim".

header trofeu nakajima (Foto: Arte esporte)
Em Spa-Francorchamps, no início de setembro, Romain Grosjean já tinha feito um strike na largada, que lhe rendeu uma corrida de suspensão. No sábado, Kamui Kobayashi, japonês como o piloto que dá nome a este "troféu", já tinha alertado: "Estou um pouco preocupado por ter Grosjean perto de mim. Sou um bom amigo, mas, você sabe, tem que se garantir". Não deu outra. Veio o domingo, e o francês da Lotus aprontou de novo. Bateu em Mark Webber, que não poupou o rival e o rotulou como "o maluco da primeira volta". O título cai bem para um piloto que se envolveu em incidentes em seis das 15 corridas disputadas até agora

header roda presa (Foto: Arte esporte)
O acerto com a Mercedes não fez bem a Lewis Hamilton na pista. O inglês da McLaren, que será substituído por Sergio Pérez em 2013, fez uma corrida discreta no Japão. Por sorte, foi beneficiado por batidas e conseguiu cruzar em quinto lugar, evitando um estrago ainda pior.Mas a disputa pelo título ficou complicada, com 42 pontos de diferença para o líder Alonso e 38 para o vice-líder Vettel. Como se não bastasse, Hamilton ainda se envolveu numa polêmica gratuita com Jenson Button. Lamentou publicamente o fato de o companheiro de equipe ter parado de segui-lo no Twitter. Vinte minutos depois, desculpou-se por não ter percebido que Button nunca foi seu seguidor: "Erro meu! Preciso entrar mais no Twitter".

Fãs da RBR GP do Japão Fórmula 1 (Foto: Getty Images)Fãs da RBR fizeram de tudo para aparecer durante o GP: dos carrinhos na cabeça às unhas pintadas em homenagem à equipe, as torcedoras riram por último com a vitória de Vettel (Foto: Getty Images)

A Fórmula 1 volta no dia 14 de outubro para o GP da Coreia do Sul, 16ª etapa da temporada. O treino classificatório e a corrida no circuito de Yeongam terão transmissão ao vivo da TV Globo, e em Tempo Real pelo GLOBOESPORTE.COM.

Líder Azarenka abre vantagem para Sharapova, e Serena chega ao top 3


Mesmo sem disputar o WTA de Pequim, americana ganha posição no ranking. No masculino, top 10 não sofre nenhuma alteração

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Victoria Azarenka WTA Pequim tênis (Foto: Getty Images)Victoria Azarenka vence em Pequim e abre
vantagem para Sharapova (Foto: Getty Images)

Depois de quase sete meses sem um título, a bielorrussa Victoria Azarenka venceu o WTA de Pequim, neste domingo, e conseguiu abrir vantagem para Maria Sharapova na liderança do ranking da WTA. Mesmo sem disputar o torneio chinês, Serena Williams ganhou uma posição esta semana e chegou ao top 3.

A vitória de Azarenka na final de Pequim justamente contra Sharapova garantiu uma boa diferença na pontuação entre as duas rivais. Agora, a bielorrussa aparece no topo com quase 2.000 pontos de vantagem. Ela tem 10.955, contra 9.135 da musa russa. Já Serena foi beneficiada por Agnieszka Radwanska, que não conseguiu defender o seu título em Pequim e acabou caindo para a quarta colocação, com 7.265 pontos. A americana está em terceiro, somando 7.900.

O top 10 ainda sofreu mais uma troca de lugares esta semana. A chinesa Na Li subiu para a sétima colocação, com 5.095 pontos, enquanto a italiana Sara Errani caiu para o oitavo lugar, com 4.855.

Já a lista masculina dos dez primeiros colocados do ranking da ATP não sofreu nenhuma alteração esta semana. O sérvio Novak Djokovic segue na liderança, com 9.910 pontos, seguido pelo suíço Roger Federer (8.920) e pelo espanhol Rafael Nadal (6.840). O brasileiro Thomaz Bellucci caiu uma posição. Ele aparece agora em 34º, com 927 pontos.

Confira o top 10 do ranking da WTA:
1. Victoria Azarenka (BLR) - 10.955 pontos
2. Maria Sharapova (RUS) - 9.135
3. Serena Williams (EUA) - 7.900
4. Agnieszka Radwanska (POL) - 7.265
5. Petra Kvitova (RTC) - 6.595
6. Angelique Kerber (ALE) - 5.470
7. Na Li (CHN) - 5.095
8. Sara Errani (ITA) - 4.855
9. Samantha Stosur (AUS) - 4.400
10. Marion Bartoli (FRA) - 4.010


Confira o top 10 do ranking da ATP:
1. Novak Djokovic (SER) - 9.910 pontos
2. Roger Federer (SUI) - 8.920
3. Rafael Nadal (ESP) - 6.840
4. Andy Murray (GBR) - 6.730
5. David Ferrer (ESP) - 4.780
6. Juan Martín del Potro (ARG) - 3.820
7. Tomas Berdych (RTC) - 3.720
8. Jo-Wilfried Tsonga (FRA) - 2.905
9. Janko Tipsarevic (SER) - 2.720
10. Nicolas Almagro (ESP) - 2.415


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/10/lider-azarenka-abre-vantagem-para-sharapova-e-serena-chega-ao-top-3.html

Rio de Janeiro vence o Fluminense e conquista o seu 10º título estadual


Contando com a americana Logan Tom, equipe do técnico Bernardinho passa fácil pelo Tricolor e fatura o troféu pela nona temporada consecutiva

Por Marcello Pires Rio de Janeiro

Duas vitórias. Foi o que o Rio de Janeiro precisou para levantar seu décimo título estadual, o nono consecutivo. Depois de estrear na competição apenas na semifinal com um tranquilo 3 a 0 sobre o Botafogo, a equipe do técnico Bernardinho repetiu a dose neste domingo diante do jovem time do Fluminense e assegurou mais um troféu. Com direito a homenagem às campeãs olímpicas Natália e Fabi antes de o jogo começar, a vitória por 3 a 0, parciais de 25/14, 25/19 e 25/11 (assista aos pontos finais no vídeo acima), marcou também a estreia da americana Logan Tom, medalhista de prata nos Jogos de Pequim 2008 e Londres 2012.

- O time ainda está com alguns processos em andamento, como a recuperação da Natália, que está voltando aos poucos, e da Gabi, que ficou de fora dessa final, com uma pequena contusão. Entretanto, ganhamos o reforço da Logan Tom, uma excelente jogadora, que conhece muito o voleibol, o que acaba facilitando o meu trabalho - comentou Bernardinho.

Rio vence o Fluminense e conquista o Estadual de vôlei feminino (Foto: Fernando Maia/Divulgação)Rio teve um pouco de dificuldade com o Fluminense no início do jogo (Foto: Fernando Maia/Divulgação)

Se a décima conquista do Rio de Janeiro já era mais do que esperada, o que ninguém previa era um começo de jogo arrasador da jovem equipe tricolor. Comandado por Hylmer Dias, que também trabalha como auxiliar de Bernardinho durante parte da temporada e é um velho conhecido das rivais, o Fluminense abriu surpreendentes 6 a 1 e obrigou o técnico da seleção brasileira masculina a parar o jogo.

Desta vez, porém, Bernardinho nem precisou falar muito alto. A resposta foi imediata e veio dentro de quadra, com a vantagem no placar mudando rapidamente de lado. Sem a recém-contratada Gabi, mas lideradas pela levantadora Fofão e com o reforço de Logan Tom, que iniciou a partida entre as titulares, o Rio de Janeiro confirmou a lógica e fez 25 a 14.

Formado praticamente por jogadoras juvenis, o Fluminense iniciou o segundo set com o mesmo ímpeto e alegria da parcial anterior. Só que, desta vez, as adversárias também entraram ligadas. E quando um time superior tecnicamente iguala na vontade, fica ainda mais complicado resistir. Principalmente com a atacante Logan Tom inspirada. Com um saque fulminante e um aproveitamento quase perfeito no ataque, a americana levou o Rio de Janeiro à vitória por 25 a 19.

Com a partida praticamente decidida, Bernardinho aproveitou para dar ritmo de jogo à atacante Natália e à central Mara, jovem revelada pelo próprio Fluminense. Se os nomes em quadra mudaram, o volume de jogo e a maior qualidade do Rio de Janeiro não. Sem cometer erros, o Rio se apressou em fechar a parcial em 25 a 11 para poder festejar seu décimo título estadual.

Rio, de Fabi e Natália, conquista o Estadual feminino de vôlei (Foto: Fernando Maia/Divulgação)Natália e Fabi comemoram o 10º título estadual do Rio de Janeiro (Foto: Fernando Maia/Divulgação)

FONTE:

07/10/2012 21h09 - Atualizado em 07/10/2012 21h15 Feliz no Rio, Fofão brinca com nova fase: 'Agora é me acostumar ao calor'


Campeã estadual pela equipe do técnico Bernardinho, jogadora diz que criou motivação extra durante os meses em que esteve longe das quadras

Por Marcello Pires Rio de Janeiro

De volta às quadras após quase um ano e meio parada, a levantadora Fofão está feliz com o novo momento na carreira. Considerada uma das melhores de todos os tempos em sua posição, a jogadora destacou que o longo período em que esteve afastada do voleibol lhe deu motivação extra para buscar novas conquistas. Neste domingo, a atleta sagrou-se campeã estadual pelo Rio de Janeiro, sua nova equipe, o que rendeu até uma brincadeira após o jogo, no Tijuca Tênis Clube.

Fofão, jogadora de vôlei do Rio de Janeiro (Foto: Fernando Maia/Divulgação)Fofão ergue o troféu de campeã ao lado da companheira Fabi (Foto: Fernando Maia/Divulgação)

- Estou muito feliz com esse retorno. Nos meses em que estive afastada, criei motivação extra para voltar em grande estilo. Agora o meu desafio vai ser me acostumar ao calor do Rio - disse a paulista.

Aos 42 anos, Fofão busca um recomeço na carreira. Campeã olímpica em Pequim, ela estava sem jogar desde maio de 2011, quando deixou Fenerbahce, da Turquia. Sem clube até ser contratada pelo Rio de Janeiro, ela espera recuperar o ritmo com o andamento da temporada.

- Era natural estar sem ritmo, sem contar o fato de o time ainda estar se entrosando. A tendência agora é evoluir e ganhar qualidade para o restante do ano - comentou.
Outra jogadora que comemorou muito o título deste domingo foi a líbero Fabi. Apesar de ser sua oitava conquista estadual (e décima do Rio de Janeiro), a jogadora lembrou um ensinamento passado pelo técnico Bernardinho para justificar a felicidade

- Sempre quando me perguntam sobre motivação, falo sobre uma conversa que tive certa vez com o Bernardinho. Ele me disse que o título mais importante para ele é sempre próximo, o que faz com que a gente sempre entre para ganhar todos os campeonatos, independente de ser Estadual ou Olimpíadas - destacou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/10/feliz-no-rio-fofao-brinca-com-nova-fase-agora-e-me-acostumar-ao-calor.html

Desempenho ofensivo cai, e Bota vê chances de Libertadores diminuírem


Equipe tomba para o quarto posto de melhor ataque. Contagem de gols
em relação ao primeiro turno é menor: 21 contra apenas 11 em nove jogos

Por Fred Huber Rio de Janeiro

Na derrota por 1 a 0 para o Fluminense, no sábado, o Botafogo teve pelo menos quatro chances claras de gol, mas as desperdiçou e viu o adversário ser mais eficiente. O ataque alvinegro, que já foi o melhor do Brasileiro, agora caiu para quarto com 41 gols marcados, atrás de Atlético-MG (47), Flu (45) e São Paulo (42). No clássico, Elkeson, principal atacante da equipe, jogou mais fora da área e não teve muitas oportunidades. Ele e Andrezinho são os artilheiros do time com oito gols cada um.

O aproveitamento ofensivo do time caiu neste segundo turno, se comparado com os mesmos nove jogos do primeiro. Antes, foram 21 gols (média de 2,3), e agora foram 11 (média de 1,2). Os pontos conquistados também tiveram uma queda de 16 para 12.
ATAQUE BOTAFOGO (Foto: arte esporte)Ataque alvinegro foi mais produtivo no primeiro turno: 21 gols contra 11 no returno (Foto: arte esporte)
Sobre o desempenho ofensivo contra o Flu, o técnico Oswaldo de Oliveira não escondeu o desapontamento com as chances perdidas.

- Nós tivemos boas oportunidades de conseguir o gol. Ao meu ver, o Botafogo teve domínio do jogo, mas sem conseguir chegar ao gol. Por outro lado, erramos quando não podíamos ter errado e demos a chance ao Fluminense - observou o comandante alvinegro.

Distante dez pontos do Vasco, quarto colocado do Brasileirão e o primeiro da zona de classificação para Libertadores, o Botafogo precisa acertar a pontaria se ainda quiser sonhar com uma vaga na competição continental. Nesta quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), o Alvinegro volta ao Engenhão para enfrentar o Santos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/10/desempenho-ofensivo-cai-e-bota-ve-chances-de-libertadores-diminuirem.html

Oswaldo diz que time vai amadurecer ainda e já pensa no elenco para 2013


Com jovens em alta, técnico planeja ter mais revelações no grupo principal, mas avisa: Planejamento não pode ser confundido como desistência do ano

Por Fred Huber Rio de Janeiro

Oswaldo de oliveira botafogo treino (Foto: Satiro Sodre / AGIF)Oswaldo está animado com os jovens, mas quer
mais amadurecimento (Foto: Satiro Sodre / AGIF)

Este ano, o Botafogo teve gratas surpresas vindas das divisões de base e que se firmaram no time principal, como Gabriel, Dória e Jadson. Diante deste sucesso, o técnico Oswaldo de Oliveira já pensa em contar com mais jovens na próxima temporada. Alguns jogadores iclusive têm treinado entre os profissionais, casos de Vitinho, Sassá, Dedé, Gilberto e Octávio. A tendência é que as revelações do clube ganhem cada vez mais espaço.

Segundo o treinador, o discurso é de que ninguém jogou a toalha sobre a luta por uma vaga na Libertadores. Dessa forma, este planejamento voltado para as categorias de base não pode ser confundido como uma desistência precoce da temporada 2012.

- Com certeza eu já penso. Estamos formando um elenco sim. À medida que o campeonato chegar ao fim, vamos continuar isto e talvez promover mais jogadores - considerou.
Depois da derrota por 1 a 0 para o Fluminense, no clássico do último sábado, Seedorf disse que falta um pouco mais de maturidade para o Botafogo. E Oswaldo concorda. O técnico, que no mês passado usou uma fábula para avaliar o crescimento das revelações alvinegras, acredita que o time vai evoluir à medida que estes meninos ganharem mais experiência.

- Precisamos de amadurecimento sim. Temos muitos meninos, precisam rodar mais. O Botafogo está dando passos largos para ter uma equipe mais consistente à medida que eles forem ganhando mais experiência. Isto acontece naturalmente. Enfrentaram Deco, Nem, Fred, Thiago Neves... Isso que nos faz acreditar no trabalho


O Botafogo volta a campo nesta quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), no Engenhão, para enfrentar o Santos. O Alvinegro é o sétimo colocado do Brasileiro com 40 pontos, dez a menos que o Vasco, último integrante do G-4 atualmente.

Clique e assista a vídeos do Botafogo

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/10/oswaldo-diz-que-time-vai-amadurecer-ainda-e-ja-pensa-no-elenco-para-2013.html

Com dois jogos na capital, Timão tenta 'fechar' Brasileiro nesta semana


A seis pontos de meta, Corinthians pega Flamengo, no Pacaembu, e Lusa, no Canindé. Com duas vitórias, time passa a pensar só no Mundial

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

Tite - Corinthians (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Tite queria vitória sobre o Náutico para acelerar
meta (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)

O Corinthians terá uma semana caseira para tentar cumprir sua meta de pontos no Campeonato Brasileiro e passar a pensar só no Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão. De olho na folga para seus jogadores, o técnico Tite mira duas vitórias nos próximos dois jogos, ambos em São Paulo. O Timão pega o Flamengo, quarta-feira, no Pacaembu, e enfrenta a Portuguesa, sábado, no Canindé.

Tite estabeleceu a marca de 45 pontos para que o Corinthians se livre totalmente do perigo de rebaixamento e pense exclusivamente no Mundial. A marca poderia ser atingida antes, caso o time não tivesse perdido por 2 a 1 para o Náutico, sábado, no Recife.

- Eu gostaria de ter vencido, falei para os atletas que tínhamos de ir para dentro, mas não foi assim. De qualquer forma, o comportamento no segundo tempo me deixou contente - disse Tite.

 Assim que atingir a meta, Tite vai iniciar um rodízio de folgas para seus principais jogadores antes de intensificar a carga de trabalho pensando no Mundial de Clubes. Jogadores que participaram da maioria dos jogos do time na temporada vão ganhar um breve descanso, antes de serem submetidos a uma nova carga de trabalho.

Caso consiga vitórias sobre Flamengo e Portuguesa, o Corinthians terá oito rodadas de Campeonato Brasileiro só para cumprir tabela. E o principal: terá quase dois meses livres até a estreia no Mundial, marcada para o dia 12 de dezembro. Este é considerado o planejamento ideal pelo clube, com tempo suficiente para ajustar todos os detalhes necessários para a viagem ao Japão.

Clique aqui e assista a vídeos do Corinthians

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2012/10/com-dois-jogos-na-capital-timao-tenta-fechar-brasileiro-nesta-semana.html

Ronaldinho e mais quatro do Galo integram a seleção do Cartola#28


"Dentuço" atinge melhor pontuação do ano no fantasy game. Bruno Mineiro e Moisés, da Portuguesa, também ficaram entre os melhores da rodada

Por SporTV.com Rio de Janeiro

A goleada do Atlético-MG sobre o Figueirense por 6 a 0 não poderia ter outro efeito senão emplacar jogadores do Galo entre os melhores pontuadores da 28ª rodada no Cartola FC. Foram quatro atletas, além do técnico Cuca, com destaque, é claro, para Ronaldinho Gaúcho. Com três gols e duas assistências, ele atingiu 35.10 pontos, a mais alta pontuação de 2012 e a terceira maior na história do fantasy game, atrás apenas de Neymar (37,2), em 2011, e Jonas (36,4), em 2010.

Outro a estar entre os melhores da rodada foi Bernard, que com um gol e uma assistência - para o primeiro tento de Ronaldinho - atingiu 16.00 pontos. Réver (14.70), Carlos César (12.70) e Cuca (11.25) são os demais representantes do Galo na seleção do Cartola.

A atuação de Bruno Mineiro, um dos mais escalados, foi uma das grandes alegrias dos cartoleiros nesta rodada. Com os três gols marcados, o atacante da Lusa somou 27.40 pontos. Companheiro do artilheiro do Brasileirão, Moisés foi outro a pontuar bem, com 15.50, graças a um gol e uma assistência.

Quem também se destacou com gols foi Luis Fabiano, que marcou dois diante do Palmeiras e marcou 20.90 pontos no clássico. Denilson, que completou o placar de 3 a 0 com um golaço de fora da área, também pontuou bem e somou 15.00 pontos, entrando para a seleção da rodada.

ronaldinho gaúcho atlético-mg x figueirense (Foto: Pedro Vilela/Agencia I7/Agência Estado)Ronaldinho atingiu 35.10 pontos, a maior pontuação do ano (Foto: Pedro Vilela/Agencia I7/Agência Estado)

No entanto, tiveram ainda aqueles que vacilaram na rodada. O goleiro Wilson, do Figueirense, sofreu seis gols do Atlético-MG, e só conseguiu fazer uma defesa difícil na partida. Com isso, somou -9.00 pontos. Também do alvinegro catarinense, Jackson foi expulso ainda no primeiro tempo e marcou -5.60 pontos, graças ao vermelho, quatro faltas cometidas e um passe errado.

Do Atlético-GO saíram dois jogadores entre os piores pontuadores. Gustavo cometeu uma falta, reclamou muito com o árbitro e acabou sendo expulso ainda no primeiro tempo. Resultado: -5.50 na conta do zagueiro. Ainda pior esteve Ricardo Bueno que foi expulso, tendo errado ainda sete passes, cometido quatro faltas e ainda ficou uma vez impedido. O atacante somou -7.60 pontos.

Ralf completa a relação dos piores da rodada, graças ao gol contra marcado contra o Náutico. O volante do Corinthians ainda errou três passe e cometeu duas faltas, somando -4.50 pontos.
Vale lembrar que a seleção do Cartola FC não tem relação com o Troféu Armando Nogueira, no qual comentaristas do SporTV e repórteres do GLOBOESPORTE.COM elegem a seleção da rodada.

Na Liga Nacional, o maior pontuador da rodada foi o “Arapongas F.C 2", do cartoleiro Silel. Ele fez 183.55 pontos. O líder geral da Liga Nacional até a 28ª rodada é "Fliegen FC", de “Amanda Jones”, com 2031.88 pontos.

Segue abaixo o quadro da seleção da 28ª rodada do Cartola FC, que custa C$ 164.21 e fez 209.55 pontos.
JOGADOR PREÇO PONTUAÇÃO
GOL - Diego Cavalieri (Fluminense) C$ 14.73 14.00
LAT - Wellington Silva (Flamengo) C$ 6.65 14.20
LAT - Carlos Cesar (Atlético-MG) C$ 8.39 12.70
ZAG - Réver (Atlético-MG) C$ 20.28 14.70
ZAG - Paulo Miranda (São Paulo) C$ 9.78 12.80
MEI - Bernard (Atlético-MG) C$ 12.31 16.00
MEI  - Moisés (Portuguesa) C$ 10.52 15.50
MEI - Denilson (São Paulo) C$ 8.57 15.00
ATA - Ronaldinho Gaúcho (Atlético-MG) C$ 18.67 35.10
ATA - Bruno Mineiro (Portuguesa) C$ 17.31 27.40
ATA - Luis Fabiano (São Paulo)

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/cartola-fc/noticia/2012/10/ronaldinho-e-mais-quatro-do-galo-integram-selecao-do-cartola28.html