quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Sem jogar, Thomaz Bellucci sobe um posto no ranking e retorna ao Top 40


Dez primeiras posições da lista semanal da ATP continuam inalteradas

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Thomaz Bellucci tênis US Open 1r (Foto: Getty Images)Bellucci agora é o 40º da lista (Foto: Getty Images)

Thomaz Bellucci nem precisou entrar em quadra após ajudar o Brasil a voltar à elite da Copa Davis. Ainda assim, subiu uma posição no ranking da ATP nesta segunda-feira e voltou ao top 40. O paulista ocupa agora a 40ª posição, graças à queda do espanhol Pablo Andujar, que derrotou o brasileiro no US Open deste ano. As dez primeiras posições da lista continuaram inalteradas nesta semana.

O Brasil tem agora um novo número 2. Thiago Alves, que chegou à semifinal do Challenger de Campinas, subiu para a 119ª colocação, ultrapassando Rogério Dutra Silva, o Rogerinho, que perdeu nove posições e agora está em 127º.

O suíço Roger Federer segue tranquilo no topo da lista, com 11.805 pontos, agora acumulando um total de 297 semanas como líder. O sérvio Novak Djokovic é o segundo, com 10.470. Andy Murray, da Grã-Bretanha, vem em seguida com 8.570, e o espanhol Rafael Nadal é o quarto com 7.385.

Victoria Azarenka, da Bielorrússia, lidera o ranking feminino com 10.265 pontos. A russa Maria Sharapova vem em segundo, com 8.435. A polonesa Agnieszka Radwanska vem logo atrás com 8.295, e a americana Serena Williams está em quarto lugar, com 7.900.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/09/sem-jogar-thomaz-bellucci-sobe-um-posto-no-ranking-e-retorna-ao-top-40.html

Alô, Mano: Federer veste a camisa 10 da Seleção para promover evento


'Achei que seria um torneio de tênis, e não de futebol', brinca o suíço sobre a viagem ao Brasil em dezembro, quando disputará torneio de exibição em SP

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

Enquanto o técnico Mano Menezes ainda procura seu camisa 10 ideal para a Copa de 2014, uma dica de peso veio da Suíça. Com quase 300 semanas no topo do ranking mundial de tênis, Roger Federer trocou de esporte - pelo menos por alguns instantes. O suíço posou com o uniforme da seleção brasileira de futebol e publicou as fotos em seu perfil no Facebook nesta quinta-feira. Tudo para promover sua viagem a São Paulo, onde disputará um torneio de exibição de 6 a 8 de dezembro deste ano.

Roger Federer com a camisa da seleção (Foto: Reprodução)Federer com o uniforme completo: expectativa para a viagem ao Brasil (Foto: Reprodução)

Federer não se limitou à camisa 10 e vestiu também calção e meiões da Seleção, sem abrir mão da faixa na cabeça e das munhequeiras, famosas entre os tenistas. Com a bola no pé num estúdio que simulava um gramado, o número 1 do mundo ainda fez uma provocação aos fãs:

- Se eu fosse um jogador de futebol, qual deveria ser meu apelido? Mandem grandes ideias, e eu vou escolher uma. Vamos nos divertir com isso - afirmou.

Roger Federer com a camisa da seleção (Foto: Reprodução)A Seleção ganhou um novo camisa 10 nesta quinta-feira (Foto: Reprodução)

Federer estará em São Paulo entre os dias 6 e 8 de dezembro. O evento no Ginásio do Ibirapuera terá ainda outros nomes de peso do tênis mundial, como Maria Sharapova, Serena Williams, Victoria Azarenka, Caroline Wozniacki e Jo-Wilfried Tsonga. O Brasil será representado por Thomaz Bellucci, o número 1 do país, e a dupla formada por Marcelo Melo e Bruno Soares.

Não satisfeito em cavar uma vaguinha na seleção de futebol, Federer apelou também para outro esporte. De joelheiras e camiseta regata, perguntou aos fãs: "Estão prontos para um pouco de vôlei?"

Roger Federer com a camisa da seleção de vôlei (Foto: Reprodução)Federer também posou com o uniforme de vôlei nesta quinta-feira (Foto: Reprodução)

Confira a programação dos jogos no evento em São Paulo:
6 de dezembro
19h30m - Bob/Mike Bryan x Bruno Soares/Marcelo Melo
Não antes de 21h30m - Roger Federer x Thomaz Bellucci


7 de dezembro
19h30m - Maria Sharapova x Caroline Wozniacki
Não antes das 21h30m - Thomaz Bellucci x Jo-Wilfried Tsonga


8 de dezembro
19h - Serena Williams x Victoria Azarenka
Não antes das 21h - Roger Federer x Jo-Wilfried Tsonga


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/09/federer-veste-camisa-da-selecao-para-promover-evento-no-brasil.html

De Chitão & Xororó a Luan Santana, jogadores se arriscam no sertanejo


Fãs do estilo, atletas da praia dão uma palinha de suas músicas favoritas

Por Helena Rebello Direto de Goiânia

Entre um ponto e outro, o DJ da arena solta o som. O repertório, recheado de música sertaneja, é aprovado pelos atletas, que também usam a trilha sonora para embalar os momentos de folga. Em Goiás, berço de alguns dos principais artistas do gênero no país, como Zezé di Camargo, Luciano, Leonardo, Bruno e Marrone, os jogadores atenderam ao pedido do SporTV.com para dar uma palinha de suas canções favoritas. Do clássico “Fio de Cabelo” ao estilo “universitário”, confira as escolhas e as interpretações dos atletas no vídeo acima.

Benjamin é um dos defensores do sertanejo tradicional, ritmo que ouviu durante a infância em Dourados, no Mato Grosso do Sul. Campeão da etapa de Goiânia em 2002, quando jogava ao lado de Márcio, o jogador é fã de duetos que popularizaram o estilo, como Milionário e José Rico e Chitãozinho e Xororó.

- Lá em Mato Grosso , durante a minha infância, a gente vivia na fazenda e ouvia muita música country. Hoje em dia até ouço menos, mas é algo que faz parte da minha cultura, principalmente a moda de viola. Pena que minha voz não é muito apropriada para o sertanejo, é mais para o lírico, né - brincou, antes de contar com a ajuda do parceiro Harley para interpretar “Fio de Cabelo”.

Galeria vôlei de praia Sertanejo 2 (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
Elize Maia, que ficou em quarto no Nacional ao lado de Renata, ouve o ritmo desde muito nova. A mãe Ilza, criada em Franca, no interior de São Paulo, era fã da moda de viola. Quando mudou-se para Vitória, no Espírito Santo, onde a filha nasceu, levou junto os discos de Tonico e Tinoco, Milionário e José Rico, entre outros.

Naquela época, Elize não compartilhava as preferências musicais da mãe. Recentemente, com o crescimento do estilo “universitário”, mais acelerado e próximo da música pop, o sertanejo caiu no gosto da jogadora.

- Algumas duplas que a minha mãe ouvia até passavam, mas a verdade é que eu nunca gostei mesmo. Agora é tudo mais animado, dá vontade de dançar também. É difícil achar alguém que não goste desse universitário. É muito legal, é muito animado - contou a atleta, que teve Taiana como companheira em coreografias de Luan Santana, Gusttavo Lima, entre outros.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2012/09/de-chitao-xororo-luan-santana-jogadores-se-arriscam-no-sertanejo.html

Murilo, Jaque e Sheilla encaram as câmeras para celebrar vôlei brasileiro


Trio é convocado para gravação de vídeo no CT de Saquarema

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Imbatíveis em número de conquistas no esporte brasileiro, as duas seleções verde-amarelas acumulam quatro ouros em Olimpíadas, oito em Pan-Americanos e 17 títulos de Liga Mundial e Grand Prix, além de Campeonatos Mundiais e outros torneios. Para celebrar tantos prêmios, três figuras importantes da geração atual trocaram a bola pelas câmeras. Acostumados às cortadas, Murilo, Jaqueline e Sheilla se viram envolvidos com iluminação, refletores e maquiagem. Eles são as estrelas de um vídeo produzido pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para celebrar a modalidade.

Clique aqui e confira a galeria de fotos com os bastidores da gravação do vídeo!

Os três atletas foram convocados para a maratona de gravações no CT de Saquarema, no estado do Rio de Janeiro. Em Londres, as jogadoras participaram da conquista do bicampeonato olímpico do Brasil. Murilo ficou com a prata. Entre uma tomada de outra, Jaque aproveitou para tirar fotos do marido - ela é casada com Murilo há três anos.

Murilo, Jaqueline e Sheilla gravam vídeo para a CBV (Foto: Divulgação / CBV)Jaque registra o marido Murilo na gravação do vídeo em Saquarema (Foto: Divulgação / CBV)

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Busca pelo milésimo gol no Bota tem tido gosto de frustração para Túlio


Projeto foi lançado há um mês, mas atacante ainda não conseguiu entrar
em campo. Amistoso deve ser anunciado no início da próxima semana

Por Fred Huber Rio de Janeiro

Tulio Maravilha, Botafogo (Foto: Wagner Meier / AGIF)Há um mês no clube, Tulio Maravilha segue à esperade amistosos para jogar (Foto: Wagner Meier / AGIF)

Nesta quinta-feira, faz um mês que Túlio Maravilha e o Botafogo lançaram o projeto para que o ídolo possa fazer com a camisa alvinegra seus últimos sete gols na contagem do milésimo na carreira. O sentimento até este momento, no entanto, tem sido de frustração. O cancelamento do amistoso com o Tupi, em Juiz de Fora, no dia 15 de setembro, por questões contratuais, foi um duro golpe para o atacante e para o departamento de marketing do clube.

Túlio realizou exames médicos, recebeu um planejamento de treinamentos e chegou a fazer uma atividade no Caio Martins, mas ainda não conseguiu entrar em campo. A expectativa de que ele fosse inscrito no Brasileiro também não se concretizou e pegou de surpresa o jogador, que se disse surpreso via Twitter. Enquanto isso, o irreverente centroavante segue por conta própria um trabalho para se manter em forma.

O fracasso da tentativa de fazer o amistoso com o Tupi aumentou a cautela do departamento de marketing alvinegro, que se cerca de cuidados para fazer uma grande festa para o primeiro amistoso de Túlio. Desta vez, sem surpresas desagradáveis. As negociações estão avançadas, mas o clube só irá fazer o anúncio quando o contrato estiver assinado, o que deve acontecer no máximo até o início da próxima semana.

Quando os jogos estiveram agendados, o Botafogo montará um time sub-23 para jogar ao lado do ídolo. A equipe será montada poucos dias antes de cada amistoso, com jogadores que não forem relacionados para as partidas oficiais do clube. Assim que Túlio chegar ao gol 999, a ideia é de que ele faça um jogo no Engenhão para tentar alcançar ao milésimo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/09/busca-pelo-milesimo-gol-no-bota-tem-tido-gosto-de-frustracao-para-tulio.html

Na série de renovações do Botafogo, Gabriel assina nesta quarta-feira


Depois de Fellype Gabriel, volante, de apenas 20 anos, que tem vínculo até dezembro com o clube, deve renovar contrato por mais cinco anos

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Gabriel na entrevista do Botafogo (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)Gabriel vai assinar contrato longo com o Botafogo
(Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)

Quando um jogador está em começo de carreira, o primeiro contrato e a sua renovação são momentos de tensão. Com o passar dos anos, compromissos mais longos são procurados pelos mais experientes já rodados no exterior e à procura de um porto seguro para a reta final de suas carreiras. O Botafogo vive essa situação com alguns de seus titulares e o próximo a assinar uma prorrogação é o volante Gabriel, de 20 anos.

Integrado ao grupo desde o início do ano, apesar de ainda ter idade para alguns torneios de juniores, Gabriel chegou ao clube no começo do ano passado depois de uma passagem pelo Paulínia. Havia uma dúvida sobre o seu aproveitamento, mas a evolução nesta temporada o levou ao time titular e à renovação que será assinada nesta quarta-feira, provavelmente por mais cinco anos.

Outro jogador já teve sua renovação efetuada. Fellype Gabriel foi contratado em fevereiro depois de uma passagem pelo Kashima Antlers-JAP, onde trabalhou com o técnico Oswaldo de Oliveira.Aos 26 anos, ele assinou até dezembro de 2015, com 50% dos direitos econômicos nas mãos do Botafogo.

- Fico feliz pelo reconhecimento do trabalho realizado nos treinamentos e jogos. Quero ficar bastante tempo no Botafogo e conquistar títulos. No ano passado, passei uma semana treinando aqui por causa dos terremotos no Japão e me senti muito bem. Confiava no meu trabalho e acreditava muito que isso daria certo - disse Fellype Gabriel.

Outros três jogadores do elenco principal também estão contratos a vencer em dezembro deste ano. O zagueiro Vinícius pode ter seu vínculo renovado por mais um ou dois anos. Ele foi para clube este ano depois de defender o Benfica-POR. Amaral será devolvido ao Cruzeiro e Vítor Júnior está emprestado pelo Corinthians e o Botafogo precisa pagar R$ 3 milhões por 50% dos seus direitos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/09/na-serie-de-renovacoes-do-botafogo-gabriel-assina-nesta-quarta-feira.html

Elkeson relembra bons momentos contra o Bahia antes de novo duelo


Com golaço no primeiro turno do Brasileio e gol de título em final do Baiano, atacante do Bota se prepara para jogo de domingo, em Salvador

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro

Revelado pelo Vitória, Elkeson tem boas recordações do Bahia, adversário do Botafogo, domingo, em Salvador, pelo Campeonato Brasileiro. No primeiro turno, fez uma obra de arte na vitória por 3 a 0, no dia da apresentação de Seedorf como jogador do clube carioca, no Engenhão. Antes, em 2010, já havia marcado o gol do título baiano na decisão contra o rival, apesar da da derrota por 2 a 1.

Com oito gols no Campeonato Brasileiro, artilheiro do time na competição, Elkeson volta a ter o rival pela frente em busca de mais gols. Ele não marca desde a vitória por 3 a 1 sobre o Náutico, quando balançou a rede duas vezes. Agora, terá o apoio de amigos e familiares no estádio, apesar de alguns serem torcedores do Bahia.

Treino do Botafogo, Elkeson (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)Elkeson lidera a artilharia do Botafogo no Brasileiro, com oito gols (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)

- Mas acho que vão por mim no domingo - comentou Elkeson. - Vai ser um jogo bom. Sempre tenho sorte contra eles e faço gols. O respeito é grande pelo Bahia, que está fazendo um bom segundo turno. Vamos encontrar dificuldade, mas com o estádio cheio, pressão, nós nos saímos bem também - comentou Elkeson.

No primeiro turno do Brasileiro, o confronto com o Bahia foi a estreia de Elkeson como atacante efetivo, substituindo Loco Abreu e Herrera, que haviam deixado o clube. Ele acabou fazendo um golaço na vitória por 3 a 0, em um dos melhores momentos do Botafogo no Campeonato Brasileiro.

- Aquele momento foi especial. Não sabia se iria sair ou ficar, mas o professor me deu confiança e fui coroado com um bonito gol - afirmou Elkeson, que na época também estava com o nome envolvido em negociações com Bologna, da Itália, e Kashiwa Reysol, do Japão.

Na memória, Elkeson ainda tem o gol marcado na decisão do Campeonato Baiano de 2010. Na época, o jogador tinha apenas 20 anos de idade. Ele abriu o placar para o Vitória, que acabou derrotado por 2 a 1 pelo Bahia. No entanto, como havia vencido o primeiro jogo por 1 a 0, acabou conquistando o título.

- Aquele gol foi marcante pra mim, ainda mais se tratando de um Ba-Vi. Sou iluminado em fazer gols. Ver a torcida gritando depois de um gol em clássico é emocionante - afirmou Elkeson.
 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/09/elkeson-relembra-bons-momentos-contra-o-bahia-antes-de-novo-duelo.html

Grohe salva, Grêmio segura pressão do Barça-EQU e vence em Guayaquil

Gol de Werley deixa Tricolor, que jogou com um a menos no 2º tempo, em vantagem para avançar às quartas de final da Copa Sul-Americana


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

Quando um time não joga bem, tem um jogador expulso e, ainda assim, vence por 1 a 0 fora de casa em um campeonato de mata-mata, sobram motivos para comemorar. O gol de Werley na vitória sobre o Barcelona, na noite desta quarta-feira, em Guayaquil, no Equador, deixou o Grêmio com um pé nas quartas de final da Copa Sul-Americana.

No jogo de volta, dia 24 de outubro, no Olímpico, pode empatar ou até perder por um gol de diferença, desde que balance a rede rival, que continuará na disputa do título e da vaga na próxima Libertadores, destinada ao campeão. Cabe ao adversário superá-lo por dois de vantagem.  Novo 1 a 0, ao contrário, deixa a decisão do confronto nos pênaltis para ver quem enfrentará o vencedor do duelo entre Millonarios e Palmeiras.

Werley, Barcelona-EQU x Grêmio (Foto: Agência AFP)Werley, no centro, comemora o gol do Grêmio (Foto: Agência AFP)

Antes, porém, o Tricolor retoma a disputa do Brasileirão. No próximo domingo, enfrenta o Santos, às 18h30m, em Porto Alegre. Até o próximo confronto, o Barcelona se dedicará ao campeonato equatoriano, no qual também é o terceiro colocado e tem chances de ser campeão.

Que sufoco

Houve a esperada pressão no Estádio Monumental, com praticamente os 60 mil lugares ocupados. A torcida não parou de cantar um minuto. Se já era difícil, a mudança tática feita por Vanderlei Luxemburgo aumentou a adversidade em campo.

Sem Gilberto Silva, Pará e Zé Roberto, o treinador apostou em Naldo, Tony e Vilson. Com a bola, o sistema era o tradicional 4-4-2. Sem ela, o 3-5-2. Causou confusão. A defesa, incrivelmente, ficou exposta. E coube a Marcelo Grohe trabalhar. Fez dois milagres, contou com a sorte de uma bola bater no travessão e outra passar raspando a trave.

A defesa mais incrível aconteceu aos 12 minutos, quando o camisa 1 encarou Mina, cara a cara, e defendeu chute rasteiro. Aos 35, espalmou finalização de fora da área de Loyola com a mão direita.

Sem retenção de bola no meio, o Grêmio vivia de jogadas individuais e de bola parada. E foi dessa forma que abriu o placar, no único ataque no primeiro tempo, aos 44. Elano cobrou falta na cabeça de Werley, que, da marca do pênalti, desviou do goleiro Banguera, que usava boné apesar de a partida ser à noite.

- Foi um gol importante. Nós tivemos algumas desatenções. Eles têm um time muito rápido. 
Depois nós encaixamos e emparelhamos o jogo - disse o zagueiro no intervalo.

Expulsão complicou

Atrás no placar, o time local aumentou a pressão no segundo tempo. O Grêmio não conseguia sair de trás. E, de novo, contou com Grohe e a sorte.

Aos dez, Aroyo cobrou falta e obrigou o goleiro tricolor a ceder escanteio. O sufoco continuou e gerou um lance curioso. Eram 13 minutos. Atordoado, Anderson Pico se abaixou para afastar cruzamento. De cabeça, acertou a trave esquerda, dando um susto nos companheiros. A expulsão de Tony, no lance seguinte por levar segundo amarelo por supostamente acertar o rosto de um adversário, parecia o começo do fim.

Ferreyra chutou por cima, Erazo cruzou e ninguém completou sem goleiro à frente, Mina parou nas mãos de Grohe... Não era mesmo noite de o Grêmio sofrer gol. Mas era de sofrer. A tática era se defender e dar chutões. Em poucos lances, especialmente com Elano, o Tricolor soube valorizar a posse de bola.

Léo Gago, Edilson e Marquinhos, os reservas que entraram, ajudaram a parar o jogo. E conseguiram reter a bola no campo de ataque. O meia, aos 38 minutos, até arriscou um chute de fora da área, nas mãos do goleiro.

Ainda deu tempo para Léo Gago, aos 45, salvar em cima da linha cabeçada de Ayovi. Um final de acordo com a história de todo o jogo. Sufoco, pressão, drama. E os gremistas, enfim, completamente aliviados. Afinal, o Grêmio resistiu e ganhou fora de casa.


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Dirigente do Santos nega medalha de campeão da Recopa a Ganso


Superintendente de futebol diz que ‘detalhe passou batido’ e entende que meia não merece o prêmio pela conquista, apesar de ter atuado no 1º jogo

Por Marcelo Hazan São Paulo

O meia Paulo Henrique Ganso já foi apresentado como reforço do São Paulo, mas seu nome continua sendo assunto no Santos. Na noite dessa quarta-feira, o Peixe conquistou a Recopa Sul-Americana, ao vencer o Universidad de Chile, por 2 a 0, no Pacaembu (veja no vídeo acima).

Em tese, por ter participado da primeira partida da decisão, empatada sem gols no dia 22 de agosto, em Santiago, Ganso teria direito a uma medalha. O próprio Neymar, decisivo para o título, lembrou do amigo e dedicou ao meia o troféu, mas o superintendente de futebol, Felipe Faro, não vê dessa forma.


Ganso não é mais jogador do Santos, não tem por que receber medalha"
Felipe Faro, superintendente do Santos

Questionado se o meia ganharia uma medalha pelo título, o dirigente disse que isso sequer foi comentado no Santos e negou a honraria.

– Acho que não, ele não jogou o último jogo. Tem de participar por completo e o último jogo é o que fica. Acho que não, quem merece são os jogadores que estão aqui até hoje e fazem parte do grupo, esses merecem a medalha. Nem nos preocupamos com isso. O Ganso não é mais jogador do Santos, não tem por que receber medalha. É um detalhe que passou batido para nós. Premiamos quem é jogador do Santos hoje.

No Peixe, o assunto Ganso tem sido evitado e tratado como “página virada”. Depois do fim das negociações com o rival São Paulo, o próprio lateral-esquerdo Léo, personagem na novela, minimizou a saída e citou que apenas Pelé é imprescindível ao clube. No muro do CT Rei Pelé, a imagem do jogador foi pichada por torcedores e apagada pelo clube, que promete repintar o local e monitorar com câmeras de segurança. 


Santos campeão da Recopa sul-americana (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)Jogadores comemoram com a medalha. Ganso? Não vai levar... (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)

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Cuca lamenta derrota no Engenhão e volta a reclamar de arbitragem


Para treinador do Atlético-MG, árbitro deveria ter expulsado Cáceres depois de confusão com Réver, que levou o cartão vermelho

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

 O técnico Cuca bem que tentou não desviar o foco das explicações da derrota para o Flamengo por 2 a 1, nesta quarta-feira, no Engenhão. O treinador do Atlético-MG avaliou que o time rubro-negro mereceu o resultado pela maneira aguerrida com que jogou no primeiro tempo, mas não deixou de reclamar da arbitragem no lance da expulsão do zagueiro Réver.

- O Réver mereceu ser expulso, mas o Cáceres também mereceu, porque foi uma troca de agressões. No vestiário, os meninos me falaram que o auxiliar Altemir Hausmann falou para o árbitro expulsar o Cáceres também, mas o quarto árbitro falou que devia ser amarelo. Valeu mais a força do quarto árbitro. Os jogadores ficam na adrenalina do jogo, da arbitragem que, na dúvida, é sempre para o mesmo lado.

Cuca não creditou o resultado da partida à força do apito, mas voltou a reclamar de um pênalti não marcado para o Náutico contra o Fluminense, na última rodada, em Volta Redonda. Para ele, o Tricolor tem tido "sorte" em alguns duelos não terá fôlego para manter o bom aproveitamento até o fim da competição.

- O Fluminense está tendo uma pitada de sorte também, além da qualidade. O quarto árbitro que expulsou o Réver tem autoridade também para dar pênalti e não deram. São dois pontinhos, se o cara converte. Nada que denigra o que o Fluminense está fazendo, uma campanha brilhante, mas que é difícil de manter até o final, pois ainda enfrenta Vasco, Botafogo, Flamengo, Inter, Cruzeiro, São Paulo... quem não garante que eles não percam três ou quatro partidas como a gente perdeu?

 Para Cuca, se o Atlético mantiver nos próximos jogos o ritmo que imprimiu no segundo tempo contra o Flamengo, tem grandes chances de voltar à liderança.

- O primeiro tempo nosso não foi bom e nos custou caro. No segundo tempo viemos diferente e temos que manter essa pegada. Tomamos o gol quando estávamos melhor na partida e o lance da expulsão do Réver tinha que ser dupla. Já está conversado com os jogadores, há a mobilização para sábado, temos um compromisso difícil, mas vamos em busca da vitória.

Na próxima rodada, o Atlético-MG enfrenta a Portuguesa no sábado, às 18h30, no Canindé.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2012/09/cuca-lamenta-derrota-no-engenhao-e-volta-reclamar-de-arbitragem.html

Contra 'LDU genérica', Tricolor joga mal, mas volta com empate de Loja

Tricolor abriu o marcador com um gol contra em jogada de Osvaldo, mas sofreu a igualdade logo depois, em belo lance de Larrea após erro do juiz


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
 
Vinte horas de viagem, cansaço, frio, chuva. Soma-se a esses obstáculos uma apresentação apática. E o São Paulo volta de Loja, no Equador, apenas com um empate por 1 a 1 com a LDU local, em partida realizada na noite desta quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. 

A aposta de Ney Franco no esquema 4-3-3, desta vez, mostrou-se equivocada. Perdido no meio-campo, o São Paulo pouco produziu. No jogo inteiro, foram só quatro chances de gol, numa análise bem generosa. Do outro lado, havia um time equatoriano que, embora pequeno (nunca foi campeão nacional), deu trabalho, embalado pela torcida.

O jogo de volta será disputado no dia 24 de outubro, no Morumbi. Quem vencer fica com a vaga. Se houver um empate sem gols, o São Paulo avança por ter marcado um gol na casa do adversário. Caso o placar se repita,o classificado será conhecido nos pênaltis. Uma igualdade por dois ou mais gols dará a vaga aos equatorianos. Quem seguir adiante vai encarar Universidad de Chile ou Emelec (do Equador) nas quartas de final.

O São Paulo agora encara um longo dia de viagem pela frente. A delegação deixará a cidade equatoriana na manhã desta quinta-feira e só desembarcará no aeroporto de Cumbica no início da manhã de sexta. O time terá pouco tempo para descansar, já que no domingo voltará a atuar pelo Campeonato Brasileiro, contra o Coritiba, no estádio Couto Pereira.

 Koob Hurtado e Lucas, LDu de Loja x São Paulo (Foto: Agência EFE) Lucas foi bem marcado na partida desta quarta-feira, disputada na cidade de Loja (Foto: Agência EFE)

Pressão equatoriana e gol 'achado'

Uma LDU de Loja empolgada e sonhando aprontar novamente e um São Paulo sem organização e que não deu uma finalização certa ao gol adversário nos primeiros 45 minutos. É dessa maneira que pode ser definido o primeiro tempo. A torcida local lotou o estádio Reina Del Cisne, que tem capacidade para 15 mil pagantes, e empurrou a LDU o tempo todo. 

Ney Franco, como vem fazendo nas últimas partidas, repetiu o esquema 4-3-3, com Ademilson ocupando a vaga do machucado Luis Fabiano. Na defesa, Paulo Miranda, mais marcador e forte na bola aérea, principal jogada equatoriana, ficou com a vaga de Douglas. Desde o início do jogo, a opção tática se mostrou equivocada. O São Paulo não teve saída de bola pelo meio e sofreu com a falta de criação no setor. Por diversas vezes, os zagueiros Rafael Toloi e Rhodolfo se lançaram a tentar a ligação direta para o ataque. E é claro que isso não poderia dar certo.

Como o São Paulo não levava perigo, aos poucos a LDU perdeu o medo e começou a chegar. Aos 24, Feraud assustou em cobrança de falta. Seis minutos depois, o atacante brasileiro Fábio Renato recebeu nas costas de Cortez, mais uma vez muito mal na marcação, e bateu firme, no canto esquerdo de Ceni, que fez bela defesa.

No melhor momento do time da casa, porém, a equipe brasileira achou um gol e abriu o marcador. Osvaldo desceu pela esquerda, passou por Gomez e cruzou de pé direito. Bermudez tentou cortar de cabeça e a bola entrou no canto esquerdo de Alvarado, que nada pôde fazer. O gol, no entanto, foi dado ao atacante do Tricolor - seu sexto na temporada.

Parecia que o São Paulo ganharia tranquilidade para tentar deslanchar em campo. Ficou só na impressão. Aos 44, a LDU de Loja chegou ao empate. O juiz uruguaio Julio Bascuñan errou ao marcar falta de Denilson em Uchuari no meio-campo. Na cobrança, Larrea recebeu sozinho e, de pé direito, acertou o ângulo de Rogério Ceni. Um golaço e festa da torcida local. Na saída para o intervalo, o capitão são-paulino reclamou acintosamente com a arbitragem sobre a falta assinalada. Em vão.

Osvaldo, LDU de Loja x São Paulo (Foto: Agência EFE)Osvaldo comemora seu gol, diante da LDU de Loja, no Equador (Foto: Agência EFE)

Jogo equilibrado por baixo na etapa complementar

No segundo tempo, o equilíbrio permaneceu. No Tricolor, após Paulo Miranda perder uma boa chance de cabeça, em cobrança de falta de Jadson, Ney Franco percebeu o equívoco na formação inicial e fez duas alterações aos 12 minutos. Ademilson e Denilson deixaram o campo para as entradas de Douglas e Wellington. O 4-3-3 deu lugar ao 3-5-2. A ideia era fazer o time ganhar força pelas alas, já que Cortez, até então, limitava-se a marcar.

A bola passou a ficar mais tempo no pé dos são-paulinos, embora faltasse qualidade para criar lances de perigo. Maicon e Jadson não apareciam no jogo. A LDU jogava fechadinha e tinha no meia Uchuari uma peça que mostrava qualidade no meio-campo. Aos 23, Ney Franco deu sua última cartada ao sacar Jadson e colocar Willian José. Com isso, Lucas foi recuado para a armação. No time da casa, o veterano atacante Franklin Salas entrou no lugar de Calderón.

Nada deu certo para o Tricolor. O time seguiu apático, sem poder de criação e jogando como se estivesse satisfeito com a igualdade. O máximo de perigo que conseguiu levar foi numa cabeçada de Willian José, bem defendida por Alvarado. Já os equatorianos assustaram em chute de Salas, bem defendido por Rogério Ceni.

O goleiro, aliás, reservou para o fim o lance de maior emoção do jogo - mas de forma involuntária. Ele foi ao ataque para bater uma falta perto da área, acertou a barreira e viu os equatorianos saírem em disparada no contragolpe. O meia Cordero, porém, já na intermediária tricolor e sem ninguém a sua frente, deu bobeira - não chutou e acabou sendo travado por Rafael Toloi.


FONTE:

Em noite de R49 pouco inspirado, Fla é empurrado pela torcida e bate Galo

Love e Liedson fazem belos gols e põem o Rubro-Negro no meio da tabela do Brasileiro. Time mineiro, que marcou com Jô, fica a quatro pontos do Flu


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

Todas as atenções estavam voltadas para Ronaldinho Gaúcho, nesta quarta-feira. Cada vez que ele tocava na bola, 30 mil apitos ecoavam pelo Engenhão, mas em noite pouco produtiva, ele não conseguiu ajudar muito o Atlético-MG, e quem levou a melhor foi o Flamengo, que empurrado por sua torcida, atuou com muita garra, fez belos gols e venceu por 2 a 1. Vagner Love e Liedson, um em cada tempo, marcaram para o Rubro-Negro, e Jô descontou para o Galo.

O resultado colocou o time carioca de novo no meio da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, em décimo lugar, com 34 pontos, e deixou o vice-líder Galo com 52, a quatro do Fluminense. A renda somou R$ 532.060, para um público pagante de 34.116 pessoas (39.060 no total).

Pela 27ª rodada, o Flamengo fará o clássico contra o Fluminense, domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão.

- A gente estava perto da zona de rebaixamento, já deu uma respirada. Agora é ter tranquilidade, temos uma batalha domingo, um clássico, a gente vai fazer de tudo para vencer também - disse Vagner Love.

O Atlético-MG irá a São Paulo para jogar contra a Portuguesa, um dia antes, no Canindé, às 18h30m.

- Pagamos pelo primeiro tempo, foi muito ruim. No segundo tempo, voltamos melhor, conseguimos o gol, mas tomamos o segundo. Com um homem a menos, dificultou - disse o volante atleticano Pierre, referindo-se ao cartão vermelho levado pelo zagueiro Réver.

Era uma partida adiada da 14ª rodada do Brasileirão, mas parecia final de campeonato. Estádio lotado e dois times nervosos, dando chutões para todos os lados no início, com muitas faltas e confusões até o fim. E foi numa sobra da defesa adversária que o time da casa quase fez sua torcida delirar, em chute de Cleber Santana que resvalou na trave esquerda de Victor e saiu pela linha de fundo, aos sete minutos.

Com uma marcação adiantada para dificultar a saída em toques do Galo, o Flamengo tomava conta do jogo, mas falhava muito no último passe. Com Ronaldinho atuando mais no ataque pelo lado esquerdo, o Atlético-MG encontrava poucas soluções para ameaçar o gol defendido por Felipe. Mesmo depois que o camisa 49 recuou um pouco para armar, o time mineiro pouco conseguia sair de seu campo.

Wellington Silva e Ronaldinho, Flamengo x Atlético-MG (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Ronaldinho tenta dominar a bola marcado por Wellington Silva (Foto: André Durão / Globoesporte.com)

E de tanto martelar, o Rubro-Negro chegou ao gol. Na verdade, um golaço. Cleber Santana cobrou escanteio (marcado equivocadamente, pois houve falta de Leandro Donizete em Wellington Silva, que foi o último a tocar na bola antes de ela sair), González cabeceou, Marcos Rocha salvou também de cabeça quase em cima da linha, Cáceres dividiu no alto e a bola sobrou para Vagner Love dar linda virada, acabar com jejum de cinco partidas sem marcar e fazer o seu 11º gol no Brasileirão, igualando-se a Luis Fabiano (São Paulo) e Bruno Mineiro (Portuguesa), com um a menos que Fred (Fluminense).

A vantagem fez o time da casa recuar um pouco e tentar os contra-ataques. O Atlético-MG ganhou espaço, e Ronaldinho passou a procurar mais o jogo. Porém, foi o Flamengo que quase fez o segundo, com Love recebendo de Cleber Santana no lado esquerdo, invadindo a área e dividindo com Victor, que ainda teve de se atirar novamente aos pés de Ramon para ficar com a bola, aos 32. O Galo insistiu no ataque, e R49 teve duas boas faltas para cobrar, uma de frente para o gol, mas jogou na barreira, aos 41. No entanto, dois minutos depois, lançou bem na área, e Richarlyson concluiu para fora, à esquerda de Felipe. Jô ainda teve outra oportunidade em meia-bicicleta meio desengonçada, mas o primeiro tempo acabou com o placar de 1 a 0 para o Fla.

Galo volta com tudo, empata, mas Liedson desempata logo depois

O Atlético-MG voltou a toda velocidade para o segundo tempo e teve ótima chance com menos de um minuto.  Após Carlos César, que substituíra ainda no primeiro tempo Leandro Donizete, acertar um chutaço em que a bola bateu no rosto de Ramon, Ronaldinho deu para Escudero, que dentro da área pelo lado esquerdo tentou deslocar Felipe, mas chutou por cima. A blitz atleticana teve resultado aos quaro. Ronaldinho lançou de cabeça na esquerda para Marcos Rocha, que cruzou na área; houve um bate-rebate, e a bola sobrou para Jô chutar de virada e mandar a bola no canto esquerdo do goleiro rubro-negro: 1 a 1. Logo após, Ramon, completamente zonzo, deixou o campo para a entrada de Magal, no Fla.

Vagner Love e Liedson gol Flamengo x Atlético-MG (Foto: Marcelo Theobald / O Globo)Love, autor do primeiro gol, comemora com Liedson o da vitória do Fla (Foto: Marcelo Theobald / O Globo)

O gol não acomodou o Galo, que continou marcando a saída de bola adversária, e naquele momento era o time da casa que não conseguia ter uma solução para atacar com qualidade. E tome chutão. Foi só colocar a bola no chão e tocar a bola com rapidez que o Fla encontrou o segundo gol: Wellington Silva recebeu na direita de Cáceres, avançou bem e cruzou na medida para Liedson pegar de sem-pulo e sair para comemorar, aos 11. O gol acalmou e melhorou o time carioca, e abalou um pouco a equipe de Belo Horizonte. Mesmo assim o Atlético-MG era muito perigoso nos contra-ataques. Nesses momentos, o camisa 49 atraía todas as atenções rubro-negras.

Aos 25, Cuca tirou Escudero para a entrada de Neto Berola, com o objetivo de dar mais velocidade e fôlego ao seu ataque. Porém, um minuto depois, perdeu um jogador expulso: Réver deu uma braçada no rosto de González na área do Fla e recebeu o cartão vermelho. O jogo já tinha apresentado vários lances ríspidos, discussões e tumultos, dando muito trabalho a Jailson Macedo Freitas. No mesmo lance, o árbitro mostrou amarelo para Jô e González, e aos 31 teve de advertir Richarlysson com o mesmo cartão após um carrinho perigoso em Wellington Silva.

Mesmo com um a menos, o Alvinegro de Minas passou a ser mais perigoso. Aos 37, Ronaldinho recebeu limpa na área e bateu de primeira, a bola parecia que tinha endereço certo, mas Frauches estava na frente e cortou o lance. O jogo estava aberto, e num contragolpe Cleber Santana arriscou de fora da área, a bola tocou na canela direita de Liedson e atingiu a trave direita de Victor. Comandado pelo camisa 88 e com boa colaboração de Léo Moura, o time rubro-negro passou a segurar a bola em seu setor ofensivo para garantir os importantíssimos três pontos. Mas o Galo era valente e não desistia. Aos 44, Carlos César chutou de fora da área, rasante, e deu trabalho a Felipe, que conseguiu segurar a bola e a vitória rubro-negra, para delírio de sua torcida.


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