segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Musa marca nos acréscimos da prorrogação e coloca EUA na final


Canadá fica três vezes na frente do placar, mas Alex Morgan faz de cabeça aos 17 do segundo tempo extra e garante vitória americana por 4 a 3

Por GLOBOESPORTE.COM Manchester, Inglaterra

Atual bicampeã, a seleção dos Estados Unidos está novamente na final do torneio de futebol feminino das Olimpíadas. Mas teve que sofrer até os acréscimos da prorrogação para comemorar a classificação nesta terça-feira: um gol de cabeça da bela atacante Alex Morgan aos 17 minutos do segundo tempo extra deu a vitória por 4 a 3 sobre o Canadá, de virada, em Manchester, e colocou a equipe na disputa pelo ouro contra o Japão. Será a reedição da final da última Copa do Mundo, vencida pelas japonesas - responsáveis por eliminar o Brasil dos Jogos de Londres nas quartas.

A canadense Sinclair marcou três gols para sua seleção, que ficou na frente do placar três vezes no Old Trafford. Rapinoe fez dois para as americanas, incluindo um olímpico, e Wambach marcou o terceiro já aos 35 do segundo tempo, de pênalti, que levou a partida para a prorrogação.


Alex Morgan, Estados Unidos x Canadá (Foto: Agência AFP)Festa americana nos acréscimos da prorrogação: Morgan recebe o abraço das companheiras  (Foto: AFP)

A briga pelo ouro no futebol feminino será uma repetição da final da última Copa do Mundo da categoria, que foi realizada ano passado na Alemanha: o Japão venceu os EUA nos pênaltis, após empate de 2 a 2, e foi campeão. Vale lembrar que a vitória americana sobre o Brasil nas quartas de final do Mundial só também graças a um gol aos 17 do segundo tempo extra: Wambach marcou, empatou o confronto em 2 a 2 e as brasileiras acabaram eliminadas nos pênaltis (5 a 3).
O novo duelo entre Japão e Estados Unidos valendo o título será na próxima quinta-feira, às 15h45m (de Brasília), no estádio de Wembley, em Londres. No mesmo dia, só que mais cedo, às 9h, em Coventry, França e Canadá vão brigar pelo bronze.

A vitória mantém a "tradição" da seleção americana: presença em todas as finais das Olimpíadas desde o início da disputa do torneio de futebol feminino, em 1996. Atual bicampeão - batendo o Brasil em 2004 e 2008 -, o time dos Estados Unidos venceu o ouro também em 1996, mas perdeu em 2000 para a Noruega.

Primeiro tempo equilibrado


Christine Sinclair, Estados Unidos x Canadá (Foto: Agência Reuters)Sinclair marcou três vezes para o Canadá, mas não
evitou eliminação (Foto: Agência Reuters)

Os Estados Unidos começaram pressionando e defendendo todo seu favoritismo diante das vizinhas canadenses. Com apenas dois minutos, o time chegou pela primeira vez com perigo. Heath avançou pela direita e cruzou rasteiro. A goleira Mcleode teve que esticar toda para espalmar para longe. Mesmo com pouco tempo de jogo, podia-se perceber a superioridade técnica das americanas, que dominavam a posse de bola.

Acuado, o Canadá sofria para conseguir um contra-ataque. Aos 18, as americanas tiveram mas uma boa chance. Rapinoe recebeu na entrada da área e arriscou. A bola passou raspando a trave esquerda. A resposta veio no ataque seguinte. Tancredi cobrou falta rasteira, mas ninguém chegou para finalizar.

O Canadá se empolgou. Três minutos depois, Tancredi dominou a deixou a companheira Sanclair na cara do gol. A capitã ainda driblou a zagueira antes de abrir o placar no estádio Old Trafford. A partida acabou ficando mais equilibrada, com as canadenses demonstrando mas tranquilidade com a bola nos pés.

Porém, os Estados Unidos quase empataram aos 30. A bela Morgan aproveitou um cruzamento na área e cabeceou para o gol. Mcleod só ficou observando a bola passar e ir para fora.

Estados Unidos fazem gol olímpico


Como aconteceu na primeira etapa, as americanas começaram a segunda pressionando. Aos quatro, Morgan cruzou para Wanbach, que matou no peito e tentou um voleio. A bola passou por cima do travessão. De tanto insistir, elas conseguiram empatar aos nove, através de um gol olímpico. Rapinou cobrou escanteio fechado e enganou toda defesa canadense.



Megan Rapinoe, Canada x Estado Unidos (Foto: Agência Reuters)Rapinoe (15) comemora com Morgan (13) e Heath (17) para os Estados Unidos  (Foto: Agência Reuters)

Mesmo com o domínio norte-americano, o Canadá ficou mais uma vez na frente. Sinclair, que é a principal jogadora da equipe, aproveitou cruzamento e cabeceou. A bola ainda bateu na trave antes de entrar. O jogo ganhou ainda mais emoção no minuto seguinte.  Rapinou avançou pelo meio e soltou a bomba para empatar aos 24.

Os Estados Unidos nem tiveram tempo para comemorar. Sinclair, mais uma vez, usou de sua alta estatura para marcar o terceiro gol canadense. Após um cruzamento, ela subiu mais que a zaga e fez. Os torcedores foram ao delírio no Old Trafford.

Quando todos imaginavam que as americanas sentiriam o gol. Elas responderam e empataram mais uma vez. Depois de uma jogada dentro da área, a árbitra marcou bola na mão: pênalti. Wanbach bateu com força e igualou tudo. Inacreditável!


Rapinoe e Alex Morgan, Estados Unidos x Canadá (Foto: Agência Reuters)Morgan e Rapinoe vibram com a classificação
para mais uma final dos EUA  (Foto: Reuters)

Faltando seis minutos, as americanas perderam a grande chance de virar. Morgan chegou pela esquerda e viu Wanbach entrando sozinha pelo meio. Ela cruzou, mas a companheira não conseguiu finalizar bem e jogou para fora.

Morgan marca de cabeça nos acréscimos da prorrogação

O jogo acabou inda para a prorrogação, e os Estados Unidos aparentavam melhor condição física. Aos oito minutos, Cheney cruzou rasteiro, e Lereoux, que havia acabo do entrar, chutou para fora. O Canadá apostava na sua artilheira Sinclair e ela quase fez o quarto aos 13. A atacante recebeu passe pelo meio, mas na hora de bater, foi travada por uma adversária.

Faltando dois minutos, as americanas colocaram uma bola no travessão, com Wanbach, que recebeu um cruzamento na área e cabeceou. A partida já estava indo para os pênaltis quando Morgan resolveu. Nos acréscimos, ela aproveitou um cruzamento e cabeceou para garantir a equipe na grande decisão do ouro nas Olimpíadas de Londres.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/gol-nos-acrescimos-da-prorrogacao-da-vitoria-aos-eua-diante-do-canada.html

Em jogo dramático, Ricardo e Pedro Cunha são eliminados das Olimpíadas


Irreconhecíveis, brasileiros perdem para alemães Brick e Reckermann por
2 sets 0 (21/15 e 21/19) nas quartas de final e estão fora da competição

Por GLOBOESPORTE.COM Londres

vôlei de praia Ricardo e Pedro Cunha Olimpíadas 2012 (Foto: Getty Images)Ricardo e Pedro Cunha se abraçam após a
eliminação nos Jogos (Foto: Getty Images)

Mais uma dupla brasileira se despediu das Olimpíadas de Londres. Após a eliminação de Talita e Maria Elisa nas oitavas, foi a vez de Ricardo e Pedro Cunha darem adeus à competição, ainda nas quartas. Em um dia inspirado, os alemães Brick e Reckermann não deram chances aos rivais. Sem encontrar resistência, eles atropelaram os brasileiros por 2 a 0 (21/15 e 21/19), nesta segunda-feira, e avançaram às semifinais, onde enfrentam os holandeses Nummerdorr e Schuil.
- Eles jogaram muito bem, tiveram um objetivo diferente de saque que deu certo. Tivemos dificuldades no saque, no bloqueio e no ataque, mas fizemos tudo o que podíamos - disse Ricardo, bronze em Pequim-2008 e ouro em Atenas-2004, ao lado de Emanuel.
O companheiro lamentou a derrota e disse que a dupla não reagiu a tempo de reverter o placar, assim como em outros campeonatos. Estreante nos Jogos, Pedro disse que iria brigar por uma medalha no Rio de Janeiro, em 2016.

- Não conseguimos chegar no nível deles e entrar no ritmo da partida. Costumamos brincar que somos o time da virada. A gente já conseguiu reverter várias situações, mas demoramos para reagir dessa vez e mudar a tática. A vitória não veio, mas daqui a quatro anos, a competição é na minha e vou brigar por uma medalha - contou Pedro ao SporTV.

O jogo

Jonas Reckermann e Ricardo, Vôlei de Praia, Brasil x Alemanha (Foto: Agência AP)Reckermann dá cortada e Ricardo tenta
bloquear, em vão (Foto: Agência AP)

A dupla verde-amarela demorou para se encontrar no jogo e Pedro tinha dificuldades para virar as bolas, enquanto os alemães estavam imbatíveis e abriram seis pontos de vantagem (10 a 4). Irreconhecível, o time só acordou a partir da metade da parcial. Após um belo rali, com mergulhos dos brasileiros para evitar que a bola tocasse na areia e uma pancada no capricho de Ricardo, a dupla deu sinais de recuperação e levantou a torcida local: 14 a 9. Ainda assim, faltava muito para encostar no placar. Brink e Reckermann administraram a vantagem e fecharam a parcial em 21 a 15.

O equilíbrio deu o tom do início do segundo set, com as duas equipes pontuando após a recepção de saque. A Alemanha conseguia defender e finalizar com categoria, enquanto o Brasil ainda encontrava dificuldades no ataque. Reckermann estava com uma pontaria afiada e não desperdiçava as oportunidades, enquanto Pedro se deixou levar pelo nervosismo, voltou a errar e Ricardo não encontrava o tempo certo do bloqueio.

Os alemães forçavam o saque, atacavam com agressividade e ainda exploravam o bloqueio dos brasileiros. Depois de um bom rali, Ricardo bloqueou e Pedro emendou com um contra-ataque fulminante. Mas no lance seguinte, ele parou nas mãos de Reckermann: 14 a 14. A dupla alemã, número 3 do ranking mundial, mostrou eficiência nos contra-ataques e fez 21 a 19.

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Brasil dá ritmo a Giba, bate Alemanha e avança em 2º do grupo no vôlei


Bernardinho consegue colocar reservas em quadra, seleção vence com facilidade, e sorteio coloca Argentina no caminho brasileiro nas quartas

Por Bianca Rothier Direto de Londres, Inglaterra

Com seu time já classificado para as quartas de final, Bernardinho quase teve seus planos atrapalhados por dois sets complicados contra a Alemanha. Mas, como o técnico havia desenhado, foi possível dar mais ritmo de jogo a Giba, que ainda tenta recuperá-lo. Deu também para colocar outros reservas para jogar, como Wallace, Rodrigão e Thiago Alves. E foi justamente com esses quatro jogadores em quadra que o Brasil teve mais tranquilidade nesta segunda-feira, no terceiro set. Apesar de repetir alguns momentos de desatenção durante a partida, a seleção masculina venceu com facilidade por 3 sets a 0 (25/21, 25/22 e 25/19) e terminou a primeira fase das Olimpíadas de Londres na segunda posição do Grupo B.

Após o sorteio realizado para definir as quartas de final, o Brasil terá pela frente a Argentina, terceira colocada do Grupo A. O jogo acontece na próxima quarta-feira, às 10h (de Brasília). O SporTV transmite, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real. A Polônia, segunda do A, enfrenta a Rússia, terceira do Grupo B.

Comemoração do Brasil x Alemanha, Vôlei (Foto: Agência AFP)Brasil vence Alemanha com tranquilidade e ainda dá ritmo de jogo para Giba (Foto: Agência AFP)

- Os cinco primeiros pontos da Alemanha nós que demos para eles. Quando você tem qualidade técnica e troca bola com um time menos qualificado, tem vantagem sobre ele. Se  arrisca como ele arrisca, a margem de erro é muito maior. Então, temos que criar essa consciência. Paciência é o segredo. A Argentina é mestre em fazer isso, mas vamos fazer prová-los do próprio veneno - destacou Bernardinho.

Quarta da chave brasileira, a Alemanha enfrentará na próxima fase a Bulgária, primeira do Grupo A, enquanto os Estados Unidos, líderes do Grupo B, vão encarar a Itália.

O jogo

Não foi o primeiro set dos sonhos para o Brasil, mas também não chegou a ser um pesadelo. Mais uma vez, a seleção demorou a entrar no jogo e, cometendo erros, deixou a partida ficar difícil. Mesmo assim, a equipe de Bernardinho permaneceu quase todo o tempo na frente e abriu três pontos de vantagem quando Schops atacou na rede após um grande rali.

A Alemanha até tentou se aproximar algumas vezes, mas o Brasil sempre conseguia se distanciar. Em ataque de Murilo, a vantagem brasileira foi a quatro pontos, e a seleção chegou ao set point (24/20). Coube a Sidão, em uma bola de meio, fechar o set em 25/21.

O segundo set foi ainda mais complicado. Dessa vez foram os alemães que ficaram na frente do placar durante quase toda a parcial, comandados por uma boa atuação de Andrae. Foi justamente em um ace dele que a Alemanha abriu 20/17. Com Giba em quadra desde que a seleção europeia vencia por 14/13, o Brasil reagiu na reta final do set, depois das entradas de Ricardinho e Wallace. Os brasileiros perdiam por 22/20, mas marcaram cinco pontos seguidos e venceram a parcial por 25/22 quando Schops atacou na antena.

Bruno Rezende, Lucas, Marcus Bohme, Brasil x Alemanha, Vôlei (Foto: Agência Reuters)Bruninho faz levantamento para Lucão na vitória do Brasil sobre a Alemanha (Foto: Agência Reuters)

Depois de abrir 2 sets a 0, Bernardinho aproveitou para fazer testes, e o Brasil voltou para o terceiro set com Giba, Rodrigão, Thiago Alves e Wallace em quadra. E os reservas responderam muito bem. Sem muitos problemas, a seleção foi abrindo distância e chegou a ficar nove pontos de vantagem em um bloqueio de Giba: 20/11. Com o fim do jogo próximo, os brasileiros até relaxaram um pouco, mas Wallace atacou para o time chegar ao set point, e Lucão, maior pontuador do time nesta segunda, com dez pontos, marcou o ponto da vitória.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/brasil-da-ritmo-giba-bate-alemanha-e-avanca-em-2-do-grupo-no-volei.html

Brasil derruba Espanha no basquete e ganha de prêmio estrada mais dura


Em jogo que começou morno e terminou com reação, seleção vence os atuais vice-campeões olímpicos e pode pegar sequência com Argentina e EUA

Por Rodrigo Alves Direto de Londres

Jogar para perder seria castigar demais o espírito olímpico, mas poupar os músculos olímpicos, retomar o fôlego olímpico e até flertar com uma preguiça olímpica, tudo bem. Classificados para a segunda fase, brasileiros e espanhóis entraram em quadra nesta segunda-feira, na Arena de Basquete, sabendo que aquele não seria o jogo da vida de ninguém. A derrota não viria exatamente como castigo - ao contrário, na teoria facilitaria o caminho até a final em Londres. Sem pisar fundo no acelerador durante o primeiro tempo, os dois times aproveitaram para rodar os elencos e tiveram seus momentos de fogo baixo. No fim, a coisa apertou, e o Brasil mostrou que estava disposto a sair com a vitória. Diante de uma Espanha apática, acabou conseguindo, por 88 a 82, com uma virada contundente nos minutos finais pelas mãos de Leandrinho. O "prêmio" pelo esforço é uma estrada ingrata daqui em diante, onde podem estar os dois últimos campeões olímpicos.

Nas quartas de final, a seleção terá pela frente a Argentina, ouro em 2004. O jogo será na quarta-feira, às 16h (de Brasília), com transmissão do SporTV e Tempo Real no GLOBOESPORTE.COM. Se passar no duelo sul-americano, os brasileiros provavelmente vão encarar os Estados Unidos, campeões em 2008, que enfrentam a Austrália nas quartas.

Pau Gasol, Tiago Splitter, Basquete, Brasil x Espanha (Foto: Agência Reuters)Tiago Splitter tenta vencer o espanhol Pau Gasol: o Brasil vira a partida no fim (Foto: Agência Reuters)

Ao fim da partida, Rubén Magnano evitou comentar a atitude da Espanha, que levou 31 pontos no último quarto sem a habitual resistência. Mas valorizou a postura do Brasil.

- Eu me sinto muito orgulhoso do que faz minha equipe. Talvez por isso eu seja professor também, para transmitir valores, e não só jogar basquete. Qualquer pessoa que olha essa atitude fica colada com isso. Ninguém vai apontar o dedo para nós - afirmou o treinador argentino.

Nene Basquete Brasil x Espanha (Foto: AP)Nenê ficou no banco torcendo (Foto: AP)
'É esquisito', diz Alex

O ala Alex, no entanto, admitiu que o fim do jogo foi estranho, com os espanhóis deixando espaço para os arremessos que possibilitaram a reação brasileira.

- A gente tem que pensar no nosso. Não dá para entrar num jogo decisivo assim pensando em perder. É esquisito, a gente entrou no último quarto perdendo por nove, e eles foram inventar de marcar por zona. Aí fizemos 31 pontos - lembrou o ala.
O técnico da Espanha, Sergio Scariolo, refutou qualquer possibilidade de ter entregado o jogo no último quarto.

- Conhecendo a minha pessoa, meus jogadores, a minha Federação e o nosso comportamento, levantar essa questão é uma falta de respeito - afirmou.

Com quatro vitórias e apenas uma derrota, a seleção de Rubén Magnano termina em segundo lugar no Grupo B. Por isso, terá pela frente a Argentina, terceira colocada da outra chave, na quarta-feira, às 16h (de Brasília). Quem passar, pegará na semi o vencedor de EUA x Austrália. Se tivesse perdido para a Espanha, a equipe verde-amarela enfrentaria a França nas quartas e provavelmente a Rússia nas semis.

Herói da reação no fim, Leandrinho foi o cestinha brasileiro com 23 pontos, em sua melhor atuação em Londres até agora. Marquinhos fez 13, e Tiago Splitter colaborou com 11. Pelo lado espanhol, os irmãos Gasol comandaram as ações: Pau fez 25 pontos, e Marc fez 20.

Além da intenção de dar ritmo a alguns reservas, o Brasil já começou o jogo com uma baixa: Nenê sentiu dores na planta do pé esquerdo e foi poupado. Do banco de reservas, viu Caio Torres ganhar bons minutos de quadra, assim como Raulzinho, que chegou a ser usado junto com Larry Taylor. Ao fim do primeiro tempo, todos os jogadores do elenco de Magnano já tinham pontuado.

Leandrinho Basquete Brasil x Espanha (Foto: AP)Leandrinho comandou a reação brasileira e foi o cestinha da equipe com 23 pontos (Foto: AP)

O primeiro quarto foi de domínio espanhol, mas basicamente por causa de um jogador. Pau Gasol colocou o time nas costas, fez 13 pontos e manteve os europeus à frente no placar o tempo todo. A defesa brasileira não sabia o que fazer para frear o pivô do Los Angeles Lakers: Varejão, Splitter, Caio, Giovannoni, todo mundo deu sua parcela de ajuda, mas estava difícil. E Gasol tinha ainda um coadjuvante de luxo, Serge Ibaka, que encerrou o período com um toco fantástico em Larry Taylor: Espanha 26 a 17.

No segundo quarto, a preguiça trocou de lado. Os espanhóis também rodaram bem o elenco, cometeram muitos erros, e o Brasil aproveitou para reagir. A diferença caiu para três num tiro de longe de Giovannoni e chegou a ficar em dois pontos. Nos minutos finais antes do intervalo, contudo, os atuais vice-campeões olímpicos dominaram as ações outra vez e pularam para 44 a 38.

Pau Gasol e Anderson Varejão Basquete Brasil x Espanha (Foto: Getty Images)Brasileiros e espanhóis disputam a bola no
garrafão durante a partida (Foto: Getty Images)

Os irmãos Gasol continuaram castigando o Brasil no terceiro quarto, e a diferença chegou a 11 pontos. Ficou passeando por essa margem, enquanto Marquinhos, Leandrinho & Cia. tentavam encurtar. Até a virada para os dez minutos finais, não deu: 66 a 57.

No início do último período, aí sim, a diferença despencou para quatro. Caio tentou um toco, mas cometeu a falta e mandou Felipe Reyes em cima dos fotógrafos. Era o clima na reta final, quando as duas seleções esquecerarm o caminho "mais fácil" e partiram para buscar a vitória. Leandrinho acertou a mão de três e, com duas cestas seguidas, colocou o Brasil à frente: 75 a 73. Pouco depois, uma roubada valente de Varejão terminou num contra-ataque de Leandrinho para abrir meia dúzia. O ala-armador, aliás, fez dez pontos seguidos para comandar a virada e abrir vantagem. A Espanha parecia entregue, com a defesa aberta. E os brasileiros, que não tinham nada com isso, trataram de fechar o jogo e carimbar a passagem para as quartas feito gente grande.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/brasil-derruba-espanha-no-basquete-e-ganha-de-premio-estrada-mais-dura.html

Com Amaral, reservas participam de atividade tática sob olhar de Seedorf


Holandês brinca de futevôlei no campo junto a outros titulares da vitória sobre o Atlético-GO. Novo volante faz primeiro treino com companheiros

Por André Casado Rio de Janeiro

Depois da segunda vitória seguida no Campeonato Brasileiro, domingo, sobre o Atlético-GO, o elenco do Botafogo se reapresentou na tarde desta segunda-feira. Em treino no campo anexo do Engenhão, Oswaldo de Oliveira orientou uma atividade tática para os reservas, que tiveram a presença de Amaral. O novo reforço, contratado ao Cruzeiro, será apresentado logo após o trabalho. Foi a primeira movimentação junto aos novos companheiros.

Além do volante, nomes que costumam estar na equipe, como Fellype Gabriel, Vitor Júnior e Rafael Marques, também realizaram o treino com bola. O holandês Seedorf acompanhou partes do bate bola entre os toques no futevôlei. Ele e os demais titulares foram a campo para soltar a musculatura, em etapa do trabalho de regeneração da comissão técnica.

Seedorf, Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Seedorf de olho no treino ao lado de outros jogadores (Foto: André Casado / Globoesporte.com)

Na sequência, houve um longo treino de finalizações e tabelas rápidas até o anoitecer. A extensão da movimentação se deve ao pouco tempo para se preparar até a próxima rodada da competição e também ao baixo aproveitamento alvinegro recentemente. O time reduziu sua média de gols, embora, com 24, ainda seja o segundo melhor no quesito, atrás do Galo.
O lateral Lucas, ausência diante do Dragão, fez um intenso treino físico e mostrou que está recuperado das dores musculares. Seu aproveitamento, porém, ainda é dúvida.

O Glorioso encara o Palmeiras, já nesta quarta-feira, no Engenhão.

Amaral, Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Amaral participa do trabalho tático junto aos reservas (Foto: André Casado / Globoesporte.com)

FONTE:

Amaral chega, enaltece estrutura do Bota e já se dispõe a jogar na quarta


Volante anseia estar ao lado de Jefferson, Seedorf e Cia, mostra confiança no título brasileiro e brinca que 'ex-japoneses' do elenco davam trabalho

Por André Casado Rio de Janeiro

Sem pompas na apresentação, Amaral, ex-Cruzeiro, chegou de mansinho ao Botafogo. Diferente do estilo mais para "cão de guarda" que sua função exige. Aos 28 anos, o novo volante alvinegro encheu de elogios o elenco e também à estrutura do clube. Segundo ele, não pensou duas vezes em recusar o Náutico, que fez proposta, ao saber do interesse do Glorioso. As maiores motivações: brigar pelo título brasileiro e dividir espaço com Seedorf e Cia.

- O Botafogo tem uma superestrutura, grandes jogadores e vem fazendo uma grande campanha no Campeonato Brasileiro. Quando entrar no G-4, não vai sair mais. Vim do Cruzeiro, que também é uma grande equipe, para este desafio. Nossa vida é feita disso mesmo. O maior deles é o título. Temos jogadores vitoriosos aqui, e é muito gratificante participar desse grupo, com Seedorf, que dispensa comentários, Fellype Gabriel, Jefferson, Andrezinho... Quando tiver a chance, vai ser uma das maiores da minha vida - disse.

Amaral apresentação Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Amaral exibe a nova camisa na apresentação do Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com)

Depois de ser campeão da Copa do Brasil com o Paulista de Jundiaí, em 2005, Amaral foi contratado pelo Vasco. Embora tenha tido espaço, em mais de 100 partidas pelo agora rival, fo contestado pela torcida em ambas as passagens que teve. A experiência de ter ido para o Japão e de ter estado em outros times o fez evoluir, acredita. Ainda assim, Celso Roth, seu técnico em São Januário, no Grêmio e no próprio Cruzeiro, o deixava no banco recentemente.

- Com ele (Celso Roth), fiz 52 partidas em 2007 e depois me levou para o Grêmio. Mas futebol é assim. Quando precisa mudar, quem decide é o treinador. Não tem no contrato quem é o titular ou não. Com o passar dos anos, vamos aprendendo muito. São experiências de vida e dentro de campo - explicou o volante, que vai usar a camisa 28.

O Botafogo tem superestrutura, grandes jogadores e vem fazendo uma grande campanha no Campeonato Brasileiro. Quando entrar no G-4, não vai sair mais. Vim do Cruzeiro, que também é uma grande equipe, para este desafio. Nossa vida é feita disso mesmo. O maior deles é o título."
Amaral

Amaral vem para suprir uma carência no setor, já que Lucas Zen operou o joelho e só retorna em 2013 e Marcelo Mattos operou a região do púbis e deve jogar apenas em setembro. No Botafogo, o jogador vai reencontrar ex-rivais da época de futebol japonês. Fellype Gabriel, Vitor Júnior e Rafael Marques foram indicações do técnico Oswaldo de Oliveira.

- Eles me davam trabalho no Japão. Agora vou aproveitar que estão do meu lado. São diferenciados e, juntos, vamos ajudar muito o Botafogo - avisou.

Sob contrato de empréstimo até o fim do ano, Amaral quer jogar logo.
- Estou à disposição para quarta-feira (contra o Palmeiras), se o Oswaldo quiser me utilizar.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/08/amaral-chega-enaltece-estrutura-do-bota-e-ja-se-dispoe-jogar-na-quarta.html

Vitor Júnior elogia esquema tático e quer fim de seu jejum de gols


Meia não marca desde a vitória do Botafogo sobre o Coritiba, na segunda rodada do Campeonato Brasileiro

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

vitor junior botafogo coletiva (Foto: Vicente Seda / Globoesporte.com)Vitor Júnior diz que esquema 4-5-1 é o mais
adequado (Foto: Vicente Seda / Globoesporte.com)

Desde a chegada do técnico Oswaldo de Oliveira, o Botafogo tem tentado consolidar o esquema tático com apenas um atacante, com a chegada do trio de meias na frente. Porém, com as saídas de Loco Abreu e Herrera, o treinador tem optado por jogar com Elkeson improvisado no comando do ataque em boa parte dos últimos jogos.

Para o meia Vitor Júnior, essa é a melhor alternativa para a equipe, já que mantém o desenho tático implantado desde o começo do ano. O jogador citou os dois últimos jogos da equipe como exemplos de que pode funcionar (derrota para o Palmeiras por 2 a 0, na Copa Sul-Americana, e vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-GO, no Campeonato Brasileiro).

- O Oswaldo implanta essa filosofia desde o começo do ano, disse que veio buscar isso no clube, definir um esquema de jogo. Pelos jogadores que temos, acho o mais adequado. Claro que não vai dar certo sempre, mas tem tudo para funcionar. Nos últimos dois jogos, que a marcação aconteceu e levamos poucos gols, o esquema nos ajudou muito. Tem tudo para consolidar e fazermos um bom campeonato - disse.

Embora o esquema agrade, Vitor Júnior tem se preocupado com outro problema: o jejum de gols. Ele vem passando em branco desde a segunda rodada do Campeonato Brasileiro, quando o Botafogo venceu o Coritiba, fora de casa, por 3 a 2, e disse que precisa voltar a deixar sua marca.

 - Logo que cheguei, fiz gols, mas deixei claro que minha característica é deixar os companheiros na cara do gol. Aceito a cobrança porque os meias também estão perto da área. Realmente estou precisando fazer um gol - concluiu, em entrevista à Rádio Brasil.

Na vitória do Botafogo sobre o Atlético-GO, nesse sábado, Vitor Júnior cumpriu suspensão após receber cartão vermelho contra o Figueirense. Ele reconheceu o erro e garantiu que não vai se repetir.

- Realmente foi uma reação espontânea. Estava perturbado por uma série de coisas que vinham acontecendo. Foi meio infantil mesmo. Tentei evitar o contra-ataque, mas a bola estava na área do Figueirense ainda. Fui sem noção nesse lance. São erros que fazem a gente aprender e com certeza isso não vai acontecer mais durante o campeonato - concluiu.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/08/vitor-junior-elogia-esquema-tatico-e-quer-fim-de-seu-jejum-de-gols.html

Cheio de vontade, Lodeiro resume chegada ao Botafogo: 'Lindo desafio'


Uruguaio revela conversa com conterrâneo Loco Abreu, diz que viu a vitória sobre o Atlético-GO e classifica como sonho a chance de jogar com Seedorf

Por Edgard Maciel de Sá Rio de Janeiro

Nicolás Lodeiro não vê a hora de brilhar com a camisa do Botafogo. E a motivação do uruguaio pode ser bem representada pelas dez vezes em que ele falou a palavra vontade nos cinco minutos de conversa com o GLOBOESPORTE.COM após desembarcar no Rio de Janeiro no início da noite do último domingo.

Feliz com o acerto por quatro anos e com apresentação prevista para esta segunda-feira, o novo camisa 14 resumiu como um lindo desafio a chance de defender o Botafogo, deixou claro que optou pela proposta brasileira por ter sempre se sentido desejado pela diretoria e até mandou um recado para os torcedores. A estreia pode até ser já na próxima quarta-feira, contra o Palmeiras, no Engenhão. Pelo menos essa é a vontade do jogador.

- Recebi outras propostas, mas escolhi o Botafogo porque o clube sempre se mostrou interessado na minha contratação. Isso me deixou muito feliz. É um clube grande do Brasil, que aspira participar de grandes torneios, sejam nacionais ou internacionais, e tenho muita vontade de vestir essa camisa. Gostei desse pensamento do clube e agora tenho um lindo desafio pela frente. Um clube novo esperando por mim. Tenho muita vontade de jogar e vou dar meu máximo em campo. Podem ter certeza - resumiu o meia de 23 anos.

Antes de aceitar a proposta, Lodeiro conhecia o Botafogo como um grande clube do Brasil que sempre brigava pelas primeiras posições dos campeonatos que disputava e tinha o uruguaio Loco Abreu como ídolo. O jovem apoiador, aliás, tratou de conversar com o conterrâneo para pegar umas dicas sobre o novo clube.

- Conversei com ele, sim, mas foi por pouco tempo. Eu disse que queria vir, ele me apoiou e falou que o Botafogo tem muita vontade de ganhar o Brasileiro, está jogando um torneio internacional (Sul-Americana) e quer muito a vaga na próxima Libertadores. Venho com muita vontade de fazer algo importante para o clube - disse.

lodeiro botafogo desembarque (Foto: Edgard Maciel de Sá / Globoesporte.com)Nicolás Lodeiro chegou ao Rio no último domingo e deve ser apresentado nesta segunda-feira como novo jogador do Botafogo (Foto: Edgard Maciel de Sá / Globoesporte.com)

O sonho Seedorf e a decepção em Londres

Lodeiro assistiu à vitória do Botafogo por 2 a 1 sobre o Atlético-GO, em Goiânia, no último sábado. Em poucas palavras, disse que a equipe jogou bem e está no caminho certo. Sobre Seedorf, o uruguaio não escondeu a felicidade de poder jogar ao lado de um jogador reconhecido mundialmente e avisou que pretende usar essa oportunidade para aprender com a experiência do holandês, que fez história no Ajax, justamente o ex-clube do novo reforço.

- O time ganhou bem e está melhorando. O Campeonato Brasileiro é muito longo, mas estamos no caminho certo e quero muito contribuir. Jogar com o Seedorf é um sonho. Trata-se de um excelente jogador, de nível mundial, e vai ser muito legal estar ao lado dele. Agora que tenho essa chance, espero aproveitar e ganhar com a experiência dele. Tenho muita vontade de conhecer ele e todo o grupo - frisou.

Jogar com o Seedorf é um sonho. Trata-se de um excelente jogador de nível mundial (...). Agora que tenho essa chance espero aproveitar e ganhar com a experiência dele"
Lodeiro

A vontade explicitada e repetida nas palavras de Lordeiro pode ajudar o jovem a superar a decepção dos Jogos Olímpicos de Londres. Ele fez parte da seleção uruguaia eliminada precocemente na primeira fase do torneio de futebol. Descrevendo-se como um jogador que gosta de servir os companheiros e se entregar em campo, ele disse que precisa superar rapidamente a eliminação.

- Foi uma eliminação muito dura. Tinha vontade de ajudar, fazer coisas importantes, e a expectativa era grande. Queríamos muito ganhar e ficamos muito tristes. Mas temos que superar isso rápido. Sou um jogador de muita entrega e agora vou dar meu máximo em benefício do Botafogo. Gosto de andar com a bola, tratá-la bem e servir meus companheiros - disse.

Clique aqui e veja vídeos do Botafogo

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/08/cheio-de-vontade-lodeiro-resume-chegada-ao-botafogo-lindo-desafio.html

Dupla Deco e Nem sofre estiramento e não tem previsão de retorno no Flu


Exame de ressonância magnética nesta segunda apontou lesão grau 2 no apoiador e grau 1 no atacante. Ambos os problemas foram na coxa esquerda

Por Rafael Cavalieri Rio de Janeiro

deco fluminense (Foto: Edgard Maciel de Sá / Globoesporte.com)Deco vai desfalcar o Flu após lesão na coxa
(Foto: Edgard Maciel de Sá / Globoesporte.com)

As previsões se confirmaram e o Fluminense sofreu duas baixas importantes para a sequência do Campeonato Brasileiro. Substituídos no início do segundo tempo da vitória por 2 a 0 sobre o Coritiba, o apoiador Deco e o atacante Wellington Nem realizaram exames de ressonância magnética nesta segunda-feira. Os resultados apontaram estiramento grau 2 no camisa 20 e grau 1 na revelação tricolor. Segundo o departamento médico do clube, a dupla não tem previsão de retorno aos gramados.

- Deco sofreu uma lesão grau 2 na coxa esquerda, um problema importante. Já o Nem teve lesão grau 1 também na coxa esquerda. Os dois vão entrar em fase de analgesia (trabalho para diminuir a dor no local) e serão reavaliados a cada semana. Não temos como dar um prazo para o retorno. O departamento médico do Fluminense não trabalha com prazos, e sim com avaliações semanais - resumiu o coordenador geral médico do Tricolor, Victor Favilla.

O tempo de recuperação varia da resposta do organismo do jogador ao tratamento. Recentemente, por exemplo, o atacante Rafael Sobis também sofreu um estiramento grau 2 e ficou dois meses fora do time. Em casos de grau 1 como o de Nem, o volante Valencia precisou de quase 50 dias para voltar a jogar entre maio e junho. Já o zagueiro Anderson teve o mesmo problema no início de maio e ficou pouco menos de 20 dias longe dos gramados.

Após comentar os casos de Deco e Wellington Nem, o coordenador médico do clube explicou a situação do zagueiro Leandro Euzébio. O jogador terminou a partida contra o Coritiba com muitas dores no joelho direito.

- Ele bateu com o joelho no chão e está com dor. Mas esse tipo de contato é sempre mais fácil de tratar - explicou.

Também sem falar em prazos, Favilla comentou as situações do lateral-direito Bruno e do zagueiro Anderson, que ainda estão no departamento médico se recuperando de lesões na coxa direita.

- Eles estão fazendo reforço muscular com a fisioterapia. Ainda não temos uma projeção do retorno para o campo - explicou.
Com 29 pontos e ocupando a terceira posição do Campeonato Brasileiro, o Fluminense volta a campo na próxima quinta-feira para enfrentar o São Paulo, em São Januário. Wagner deve ser o substituto de Deco. Já Marcos Junior e Rafael Sobis disputam a vaga de Nem.

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http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2012/08/exames-confirmam-estiramentos-musculares-de-deco-e-nem-no-flu.html

Americanas fazem sua parte, e Brasil só depende dele para passar no vôlei


EUA batem a Turquia por 3 a 0, e equipe de José Roberto Guimarães garante a classificação às quartas após vitória contra a Sérvia

Por Rodrigo Alves Direto de Londres

O escândalo do badminton é um fantasma que ronda Londres. A exclusão de jogadoras da China, da Coreia do Sul e da Indonésia, que fizeram corpo mole em seus jogos para pegar um cruzamento mais fácil na fase seguinte, abriu os olhos da torcida, dos atletas e do Comitê Olímpico Internacional. Neste domingo, os holofotes estavam em cima da seleção feminina de vôlei dos Estados Unidos, que tinha nas mãos o poder de eliminar o Brasil na primeira fase - bastava perder para a Turquia. Com tamanha diferença de qualidade, no entanto, seria preciso entregar demais. O início da partida até deu a entender que as brasileiras estavam em apuros, mas as americanas se recuperaram, venceram por 3 a 0 (27/25, 25/16, 25/19) e espantaram qualquer chance de marmelada.

Mais tarde, a equipe campeã olímpica de José Roberto Guimarães também fez sua parte. Contra a lanterna Sérvia, venceu por 3 sets a 0 e garantiu sua classificação às quartas.

Akinradewo vôlei EUA x Turquia (Foto: Reuters)Akinradewo se multiplica no ataque: a jogadora foi um dos destaques dos Estados Unidos (Foto: Reuters)

Com duas vitórias, duas derrotas e quatro pontos, o Brasil é o quinto colocado do grupo B, à frente apenas da lanterna Sérvia, que só venceu dois sets na competição. Como entram os quatro primeiros países de cada grupo, a equipe verde-amarela precisa tirar a vaga da Turquia, que tem seis pontos. Para isso, basta uma vitória simples sobre as Sérvias. Se for por 3 a 0 ou 3 a 1, o Brasil chega a sete pontos. Se for no tie-break (vitória no quinto set vale dois pontos), chega a seis, empata com as turcas, mas leva a vaga no número de vitórias. Invictas, as americanas lideram o grupo com 15 pontos.

- Nós nos preocupamos com o nosso lado e, este jogo era importante para a nossa preparação para a próxima fase. Estou muito orgulhosa do nosso time. Temos um ótimo grupo de 12 jogadoras, e na quadra nos transformamos em apenas uma. O Brasil pode ter encontrado dificuldades nesta primeira fase, mas na próxima tudo pode acontecer, a eliminação acontece em um jogo. Sem dúvida ainda é um candidato a vencer - afirmou a central Foluke Akinradewo, autora de 15 pontos na partida.

Quando a Turquia abriu 3/1 no primeiro set, os comentários no ginásio foram inevitáveis. Mas os EUA logo equilibraram o placar e, mesmo sem forçar muito os ataques, não deixaram as rivais abrirem vantagem. Na primeira parada técnica, as turcas venciam por 8/5, e na segunda por 16/14. Na volta, as americanas fizeram três pontos seguidos e injetaram equilíbrio no jogo. A equipe europeia teve um set point no ataque de Sonsirma, mas a bola foi para fora - e custou caro. Com um bloqueio ceriro, fim de papo na primeira parcial: EUA 27/25.

Vôlei EUA x Turquia (Foto: Reuters)Festa americana, e nada de entregar jogo nas
Olimpíadas de Londres (Foto: Reuters)

Domínio ianque

O segundo set começou diferente, com as americanas puxando o ritmo e vencendo por 8/7 na primeira parada. Na segunda, já lideravam por 16/12, e logo depois o estrago foi ampliado. Com dois erros seguidos de dois toques da levantadora Cemberci, a Turquia se perdeu e viu a vantagem pular para sete pontos. Com Hooker e Harmotto puxando o ataque, os Estados Unidos fecharam a parcial sem sustos: 25/16. Em algum lugar, as brasileiras respiravam aliviadas.

A seleção americana abriu 8/3 no terceiro set e, àquela altura, se quisesse entregar o jogo para eliminar o Brasil, teria que protagonizar algo à la badminton. Quem parecia entregue era a Turquia, que não conseguia frear Akinradewo. Com um problema no tornozelo esquerdo, a levantadora Lindsey Berg deixou a quadra para ser atendida. Mas não fez falta.

As americanas seguraram a vantagem até o fim, fecharam em 25/19 e mostraram que não estão dispostas a escolher adversárias. As campeãs olímpicas agradecem.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/americanas-fazem-sua-parte-e-brasil-so-depende-dele-para-passar-no-volei.html

Polônia perde para Austrália e pode pegar o Brasil nas quartas de final


Bulgária bate a Itália e rouba primeiro lugar dos campeões da Liga Mundial.
Time brasileiro decide sua posição na chave B contra a Alemanha, às 18h

Por GLOBOESPORTE.COM Londres

Beneficiada pela inesperada derrota da Polônia para a Austrália, por 3 a 1(25/21, 25/22, 18/25 e 25/22), na partida de abertura da última rodada do torneio de vôlei masculino, a Bulgária assegurou a primeira colocação do Grupo A ao bater a Itália, por 3 a 0 (32/30, 25/20 e 25/19), e vai pegar a Alemanha nas quartas de final. Já os atuais campeões da Liga Mundial, que terninaram em segundo, poderão encarar o Brasil na primeira partida da fase de playoff. Os quatro primeiros colocados de cada chave avançam à próxima fase. O líder pega o quarto do outro grupo, e os confrontos entre o segundo e o terceiro de cada chave serão definidos por sorteio.

Lukasz Zygadlo na partida de vôlei da Polônia contra a Austrália (Foto: AFP)Poloneses reclamam com a arbitragem: revés para a Austrália por 3 a 1 nesta segunda-feira (Foto: AFP)

Nesta segunda, o Brasil decide sua posição no grupo B, às 18h (horário de Brasília), contra a Alemanha, e precisa vencer por 3 a 0 ou 3 a 1 para superar a Rússia (líder, com 11) e garantir ao menos a vice-liderança. Com dez pontos contra oito dos brasileiros, os americanos pegam a Tunísia (sexta colocada, com quatro pontos) e ainda podem terminar o dia no topo da chave.
Ainda pelo grupo B, a Rússia venceu a Sérvia por 3 sets a 0, parciais de (25/15, 25/10 e 25/17), e assumiu a liderança provisória. Os russos alcançaram os 11 pontos, mas podem ser ultrapassados pelos americanos. Em quinto e com cinco pontos, os sérvios já estão eliminados.

Líder do grupo A, com nove pontos, a Bulgária enfrenta a Itália (terceira, com oito) na luta pela manutenção da primeira posição, também nesta segunda-feira. Com seis pontos, a Argentina encara a lanterna Grã-Bretanha, que ainda não pontuou, em busca da quarta vaga, que está provisioriamente sob a posse da Austrália, que tem sete pontos na classificação.

Confira a classificação do vôlei

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/volei-polonia-perde-para-australia-e-pode-enfrentar-o-brasil-nas-quartas.html

Caçula Wallace entra, evita o 'terror' e ganha elogio do técnico Bernardinho


Oposto tem atuação fundamental no quarto set da vitória sobre a Sérvia; treinador quer dar mais ritmo a Giba na última rodada do vôlei em Londres

Por Rodrigo Alves Direto de Londres

Quando Bernardinho chamou Wallace no quarto set, o cenário começava a lembrar o gênero favorito do oposto no cinema. Fã de filmes de terror, ele entrou em quadra com a missão de espantar o susto e devolver o Brasil aos trilhos. Com oito pontos, ajudou a equipe a forçar o tie-break, vencer a Sérvia e garantir a classificação para a próxima fase nas Olimpíadas de Londres. Aos 25 anos, o caçula da seleção masculina ganhou elogios do técnico e mostrou que está pronto para entrar na fogueira a partir das quartas de final.

Wallace comemora ponto do Brasil no vôlei contra a Sérvia (Foto: Reuters)Wallace comemora ponto no jogo contra a Sérvia: atuação decisiva para o Brasil (Foto: Reuters)

- A gente tem que fazer o nosso bem feito. Se eu estou jogando com essa tranquilidade, é porque o grupo me passa isso. Como sou o mais novo, eles me dão essa calma, mas é claro que tenho de entrar ali e fazer minha parte, porque eles também cobram - explicou o jogador do Cruzeiro, autor de oito pontos contra os sérvios.

O banco é de uma qualidade excepcional. O Wallace entrou muito bem, quando o Vissotto deu uma caída. Contra a Alemanha, é um jogo para o Giba entrar mais, para pegar ritmo. Não chega a ser um treino de luxo, mas há menos pressão"
Bernardinho, técnico da seleção

A boa atuação de Wallace não surpreendeu o restante do elenco. O levantador Bruninho acredita que a vitória sobre a Sérvia mostrou algo além da classificação: a força do elenco na luta para voltar à final olímpica.]

- A gente sabe do que ele é capaz. Treinamos para isso, então é só chegar e fazer o que treina. Não me surpreende. Essa atuação só mostra que temos um grupo forte - avaliou o levantador.
O técnico Bernardinho também elogiou não apenas Wallace, mas todo o banco de reservas. Ele revelou que o último jogo da fase de classificação, contra a Alemanha, vai servir para rodar mais o time e dar ritmo a jogadores como Giba, que passou a última temporada parado, com uma lesão na canela.

- O banco é de uma qualidade excepcional. O Wallace entrou muito bem, quando o Vissotto deu uma caída. Contra a Alemanha, é um jogo para o Giba entrar mais, para pegar ritmo. Não chega a ser um treino de luxo, mas há menos pressão - explicou o treinador.

O Brasil encara os alemães na segunda-feira, às 18h (de Brasília), para definir em qual colocação avança às quartas de final. O SporTV transmite ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/cacula-wallace-entra-evita-o-terror-e-ganha-elogio-do-tecnico-bernardinho.html

As inscrições estão abertas


musa do brasileirão 2012

Após tirar o Brasil, Japão passa pela França e disputará o ouro no futebol


  •  futebol feminino

    Algozes de Marta e cia. levam a melhor em duelo emocionante em Wembley e esperam por Estados Unidos ou Canadá na decisão entre as mulheres

    Por GLOBOESPORTE.COM Londres
    ssaiba mais
    A vitória do Japão sobre a França nesta segunda-feira, pelas semifinais do futebol feminino, em Wembley, teve os ingredientes necessários para um grande jogo: pênalti perdido pelo time derrotado, pressão até os minutos finais, frango de goleira... e a vaga para uma final olímpica. Melhor para as algozes de Marta e companhia e atuais campeãs mundiais, que venceram por 2 a 1, seguraram o sufoco francês e vão brigar pelo ouro nesta quinta. Ogimi e Sakaguchi marcaram para as asiáticas, enquanto Lê Sommer descontou.

    sakaguchi japão x frança londres 2012 olimpiadas (Foto: Reuters)Sakaguchi marca o segundo e garante o Japão na final olímpica(Foto: Reuters)

    Agora, as japonesas aguardam o duelo da outra semifinal, entre Estados Unidos (dono de três medalhas de ouro e atual bicampeão) e Canadá, às 15h45m (horário de Brasília) desta segunda, em Manchester. A briga pelo ouro no futebol feminino será na próxima quinta-feira, também às 15h45m. No mesmo dia, só que mais cedo, às 9h, as perdedoras terão a chance de disputar do bronze.

    Enquanto as japonesas tiraram a equipe de Marta nas quartas, as francesas eliminaram a equipe da Suécia no caminho para as semifinais. Na quinta edição do futebol feminino, as asiáticas têm como auge um quarto lugar em Pequim, após derrota para a Alemanha na disputa pelo bronze. Já a seleção da França participa da disputa entre as mulheres pela primeira vez.

    Goleira dá uma força às japonesas

    Sob os olhares do presidente da Fifa, Joseph Blatter, que, a exemplo do que havia feito anteriormente, prestigiou o duelo em Wembley, pode-se falar que os primeiros dez minutos de jogo foram de domínio francês. A equipe do técnico Bruno Bini chegava com mais consistência e, por vezes, até assustava em chutes de longa distância. As japonesas, porém, foram ganhando terreno em seguida, e o jogo ficou mais equilibrado com o passar do tempo.
    O primeiro gol da equipe do técnico Norio Sasaki saiu aos 31, após uma tremenda bobeada da goleira Sarah Bouhaddi. Em jogada de bola parada, a arqueira francesa furou a bola, e Ogimi ganhou um presente e tanto, tendo apenas o trabalho de esticar a perna em meio às adversárias para deixar o Japão em vantagem.


    Yuki Ogimi japão gol frança futebol londres 2012 (Foto: Agência Reuters)Yuki Ogimi comemora após marcar em bobeada da goleira rival (Foto: Agência Reuters)

    A França não acusou o golpe e se reorganizou em busca do empate. Elas tinham maior posse de bola, pressionavam as japonesas no campo de defesa, mas não conseguiam criar boas chances. Resultado: saíram para o intervalo com maior número de finalizações (5 x 2), mas em desvantagem no placar.

    Japão marca no início e segura a pressão

    O Japão voltou para o segundo tempo disposto a matar o jogo. No primeiro minuto, Miyama arriscou de fora da área, mas errou o alvo. Aos três, porém, não teve jeito, e Sakaguchi ampliou a diferença. Em nova bola levantada da intermediária, a pequenina camisa seis (de 1,65m de altura) colocou a cabeça na bola e caprichou para acertar o canto da goleira adversária, que desta vez não teve culpa no gol.

    Assim como na primeira etapa, as francesas partiram para cima das rivais. Franco errou o alvo aos seis. Marie-Laure, três minutos depois, perdeu boa chance, após grande defesa de Fukumoto. Era o prenúncio de uma pressão à francesa. As japonesas se defendiam como podiam dos chutes de longe, bolas alçadas na área e jogadas individuais. O repertório era variado, mas a eficiência europeia deixava a desejar.

    Aquele velho ditado que diz água mole pedra dura tanto bate até que fura se fez valer aos 30 da etapa final. Após muita insistência, Thomis foi até a linha de fundo e cruzou para Lê Sommer, que mandou uma bomba para diminuir a diferença. Para dar mais dramaticidade, a camisa nove francesa, que saiu do banco, foi derrubada na área dois minutos depois. Pênalti para a França. A capitã Bussaglia foi para a cobrança, mas tirou demais da goleira e mandou para fora, em finalização que triscou a trave japonesa.

    As francesas não baixaram a cabeça e seguiram pressionando, enquanto as japonesas apostavam suas fichas nos contra-ataques e, por vezes, até assustavam. A palavra drama é o que melhor pode retratar o final da partida, mas as japonesas se seguraram na base da raça e estão na final.

    FONTE:
    http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/apos-tirar-o-brasil-japao-passa-pela-franca-e-disputara-o-ouro-no-futebol.html
              

Ex-Flu marca, mas River Plate perde para antigo carrasco na volta à elite


Lanzini tem atuação acima da média na derrota para o Belgrano, por 2 a 1,
de novo no Monumental. Jogo termina com pênalti perdido e muita polêmica

Por GLOBOESPORTE.COM Buenos Aires

O clima era bem diferente daquele 26 de junho de 2011. Não estava em jogo o rebaixamento do River Plate - o que acabou se consumando após os 90 minutos. Era justamente o retorno do maior vencedor do Campeonato Argentino à elite nacional. Só que o Belgrano tratou de se tornar o carrasco oficial e, novamente, calou um Monumental de Nuñez lotado de esperanças com a nova temporada. Se na época um empate foi o suficiente, dessa vez a equipe de Córdoba venceu com autoridade e muita polêmica: 2 a 1, neste domingo, pela 1ª rodada do Torneio Inicial. Melano e Carranza, de cobertura, marcaram para os visitantes, enquanto o ex-Fluminense Lanzini descontou.

Jogadores do Belgrano comemoram gol contra o River Plate (Foto: AP)Jogadores do Belgrano comemoram gol contra o River Plate no Monumental (Foto: AP)

O time do River que entrou em campo era muito diferente em relação ao que causou revolta há pouco mais de um ano. Contava, por exemplo, com o centroavante francês David Trezeguet, herói da campanha na Segundona; e com o meia Manuel Lanzini, autor dos melhores lances dos Milionários, como uma bola no travessão e uma bicicleta defendida. Mas também tinha a promessa Funes Mori, responsável por perder o pênalti que levaria ao empate nos minutos finais - outra coincidência com a partida daquele 26 de junho.

O lance, já aos 42 minutos do segundo tempo, gerou a expulsão do goleiro Olave, que teria comemorado com exagero o chute por cima da meta. Pouco antes, ele havia se machucado ao se chocar com Aguirre na grande área, quando o árbitro Germán Delfino assinalou a penalidade. No fim, porém, o Belgrano conseguiu manter o resultado graças aos gols de Melano e Carranza e iniciou o campeonato com vitória.

Os torcedores do River Plate ao menos têm um alento. No sábado, o arquirrival Boca Juniors também estreou com derrota: 3 a 0 para o Quilmes, fora de casa, no primeiro jogo oficial sem o craque Juan Román Riquelme. A partida teve ainda o uruguaio Santiago "El Tanque" Silva expulso por uma agressão.

Manuel Lanzini River Plate Belgrano (Foto: Reuters)Lanzini, ex-Flu, tenta levar River ao ataque: meia foi o melhor dos donos da casa (Foto: Reuters)

River acerta as traves; Belgrano as redes

Pode-se dizer que foi no detalhe dos centímetros - ou do vento, um dos protagonistas do fim de semana nos Jogos Olímpicos de Londres. Fato é que por muito pouco o River Plate não fez a festa na sua volta à Primeira Divisão. Aos 39 minutos do primeiro tempo, Trezeguet disparou em contra-ataque e deixou Funes Mori em boas condições. O atacante de 21 anos fuzilou da entrada da área e carimbou o travessão.

Se não era melhor em campo, o time da casa inspirava confiança em sua torcida, que encheu o Monumental e fez bonita festa. Ao menos até sofrer o primeiro gol, aos 44 minutos, quando Vega não cortou cruzamento da direita por centímetros em clara falha, deixando a bola limpa para Melano abrir o placar.

Gabriel Mercado do River Plate e Juan Quiroga (Foto: Reuters)Gabriel Mercado, do River Plate, e Juan Quiroga, doBelgrano: gosto amargo na volta à elite (Reuters)

Os visitantes ampliaram logo no primeiro minuto da etapa final. Carranza foi lançado e, de cobertura, deu um toque de classe à partida. Do outro lado, Lanzini foi quem mais arriscou na tentativa de uma reação. Em um cruzamento, aos 28, o ex-jogador do Fluminense acertou o travessão. Poderia ter entrado, como em sua bicicleta nos instantes finais de jogo.

O roteiro, porém, estava escrito em favor do Belgrano. E nem mesmo a marcação de um pênalti duvidoso para o River Plate atrapalhou. Aos 42, Olave se chocou com Aguirre dentro da área e o árbitro Germán Delfino assinalou a infração. Em atendimento, o goleiro demorou para perceber e se revoltou quando descobriu a marcação. Após o chute para fora de Funes Mori, ele teria celebrado de maneira efusiva e acabou expulso.

Campeonato passa por reformulação

O Campeonato Argentino da temporada 2012/2013 começou com novidades. Quem ganhar o Torneio Inicial (renomeado de Torneio Eva Perón, em homenagem aos 60 anos da morte da antiga primeira-dama) enfrentará o campeão do Torneio Final (ou Copa Eva Capitana, uma versão feminina da marcha "Los muchachos peronistas") em jogo único, numa grande decisão após os dois turnos.

Há ainda outra importante mudança: o fim da Promoción - aquele confronto entre o antepenúltimo da Primeira e o terceiro da Segunda. Para desespero dos avessos à matemática, porém, o sistema de promedio segue intacto, com a leve diferença de que serão três rebaixados diretos. E o que é o sistema de promedio? É a soma de todos os pontos das últimas três temporadas dividida pelo número de jogos que a respectiva equipe realizou nestes campeonatos. A média determinará a briga contra o descenso.
Confira a 1ª rodada completa:

Sexta-feira
Vélez 3 x 0 Argentinos Juniors
Arsenal 1 x 0 Unión


Sábado
Racing 1 x 1 Atlético Rafaela
Quilmes 3 x 0 Boca Juniors
Colón 1 x 0 Lanús
Newell's Old Boys 0 x 0 Independiente


Domingo
Godoy Cruz 1 x 1 All Boys
San Lorenzo 2 x 1 San Martín
River Plate 1 x 2 Belgrano


Segunda-feira
Tigre x Estudiantes


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-argentino/noticia/2012/08/ex-flu-marca-mas-river-plate-perde-para-antigo-carrasco-na-volta-elite.html


Só falta assinar: meia Lucas acerta transferência para o PSG


Depois do 'quase acerto' do jogador com o Manchester United, clube francês entra forte na briga e deixa encaminhado acordo com a revelação tricolor

Por Márcio Iannacca e Marcelo Prado Manchester e São Paulo

Lucas em ação pela Seleção contra Honduras (Foto: Rafael Ribeiro / CBF )Lucas, em ação pela Seleção contra Honduras, no
último sábado (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)

Nem Manchester United, da Inglaterra, nem Inter de Milão, da Itália. O destino de Lucas será o Paris Saint-Germain, da França. Comandado por Leonardo - ex-jogador do São Paulo e que tem trânsito tanto com o presidente Juvenal Juvêncio como com o empresário do atleta, Wagner Ribeiro -, o clube francês venceu a concorrência e acertou a contratação do meia-atacante de 19 anos, que está com a seleção brasileira nas Olimpíadas de Londres. Falta apenas o jogador realizar os exames médicos e assinar contrato.

O empresário de Lucas esteve em Paris durante a semana. Conversou com a diretoria do PSG e aproveitou para assistir ao amistoso do time contra o Barcelona, realizado no último sábado. Tudo foi bem encaminhado, e Wagner Ribeiro seguiu neste domingo para Manchester, onde ainda não conseguiu se encontrar com Lucas, já que a CBF proibiu a circulação de empresários na concentração do time canarinho. O agente assistirá ao jogo contra a Coreia do Sul, na terça-feira, pela semifinal das Olimpíadas.

O contrato terá duração de cinco temporadas. Lucas, porém, só poderá atuar pelo PSG a partir de janeiro, pois não tem passaporte europeu. O clube francês já estourou a cota de atletas não-comunitários, e ele só será inscrito na janela de inverno - a não ser, claro, que o PSG venda um desses não-comunitários para que Lucas entre na vaga.

Recém-contratado pela equipe de Paris e companheiro de Lucas na Seleção olímpica, o zagueiro Thiago Silva deu força para o meia-atacante assinar com a equipe do técnico italiano Carlo Ancelotti. Lá ele ainda irá encontrar os compatriotas Alex, Maxwell, Nenê e Thiago Motta, além de jogar com o astro sueco Zlatan Ibrahimovic e os argentinos Javier Pastore e Ezequiel Lavezzi.

Lucas pode superar Oscar como a maior venda do futebol brasileiro
Os valores investidos não foram revelados, mas a negociação deverá ser a maior do mercado brasileiro - o recorde atual pertence a Oscar, vendido pelo Internacional para o Chelsea por R$ 79 milhões. O Manchester United não concretizou a contratação de Lucas por dois motivos. Primeiro, não chegou ao valor pedido pelo clube do Morumbi. Foram duas ofertas: € 33 milhões (R$ 83,1 mi) e € 38 milhões (R$ 95,7 mi), esta última revelada pelo diretor de futebol, Adalberto Baptista. Além disso, prevaleceu a vontade de Lucas, que não quer morar na cidade inglesa, considera "chata" por alguns atletas que atuam por lá.

Lucas com torcida na chegada da Seleção em Manchester (Foto: Márcio Iannacca / Globoesporte.com)Lucas foi tietado por torcedores do Manchester
United (Foto: Márcio Iannacca / Globoesporte.com)

O PSG entrou na briga por um pedido feito pelo Nasser Al-Khelaifi, novo dono do clube francês, que seria "apaixonado" pelo futebol do jogador do São Paulo. Por conta dessa paixão, na reta final da negociação o PSG aumentou a carga e acabou chegando a um acordo com o Tricolor. Após o amistoso da seleção brasileira contra a Suécia em Estocolmo, no dia 15 de agosto, o meia-atacante fará exames médicos e assinará o contrato.

Durante todo o domingo, o técnico do Manchester United, Alex Ferguson, tentou em vão ter acesso ao jogador do São Paulo. Tudo para convencer Lucas a recusar a oferta do PSG e assinar com os Diabos Vermelhos. Mais cedo, torcedores do United recepcionaram o atleta na chegada ao hotel. Mas o jogador e seu empresário optaram pela transferência para Paris.

Nesta terça-feira, Lucas ficará no banco de reservas e tentará ajudar a Seleção a conquistar uma vaga na decisão do torneio de futebol masculino das Olimpíadas. O Brasil vai enfrentar a Coreia do Sul no estádio Old Trafford, em Manchester, às 15h45m (de Brasília). O confronto será transmitido ao vivo pelo SporTV e em Tempo Real pelo GLOBOESPORTE.COM. 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/08/so-falta-assinar-meia-lucas-acerta-transferencia-para-o-psg.html