sábado, 21 de julho de 2012

Federer completa 287 semanas na liderança e bate recorde de Sampras



Com hepta em Wimbledon, suíço volta ao topo ranking e desbanca marca
do americano. Djokovic está em segundo, com 75 pontos de diferença

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Roger Federer tênis Wimbledon final troféu (Foto: Reuters)Roger Federer conquistou o hepta Wimbledon e
voltou ao topo do ranking mundial (Foto: Reuters)
 
A conquista do sétimo troféu em Wimbledon levou Roger Federer de volta à liderança do ranking da ATP. E, nesta segunda-feira, o tenista suíço bateu mais um recorde ao completar 287 semanas no topo, superando a marca do americano Pete Sampras.

Federer chegou pela primeira vez à frente da lista no dia 2 de fevereiro de 2004 e lidera uma relação na qual lhe seguem Sampras (286 semanas), o tcheco Ivan Lendl (270) e os americanos Jimmy Connors (268) e John McEnroe (170). O suiço já tinha conseguido uma marca única: permaneceu no topo durante 237 semanas consecutivas, até 18 de outubro de 2008.

Na liderança novamente, Federer tem apenas 75 pontos de vantagem para Djokovic, número 2, derrotado justamente pelo suíço nas semifinais em Wimbledon. Já Nadal, eliminado na segunda rodada na grama inglesa, perdeu pontos importantes e ficou momentaneamente longe da briga pela liderança. O brasileiro melhor colocado continua sendo Thomaz Bellucci na 60ª colocação, com 767 pontos.

Azarenka segue na frente
Entre as mulheres, a bielorussa Victoria Azarenka (8.800 pontos) se manteve na ponta do ranking da WTA. Após sua vitória em Stanford, a americana Serena Williams (7.830) diminuiu distância para a segunda da lista, a polonesa Agnieszka Radwanska (8.530), e se aproximou da russa Maria Sharapova (8.370), terceira colocada. A australiana Samantha Stosur está na quinta posição (6.195).

Confira a classificação do tênis masculino
1. Roger Federer (SUI) - 11.075
2. Novak Djokovic (SER) - 11.000
3. Rafael Nadal (ESP) - 8.905
4. Andy Murray (GBR) - 7.460
5. David Ferrer (ESP) - 5.455
6. Jo-Wilfried Tsonga (FRA) - 5.230
7. Tomas Berdych (CZE) - 4.515
8. Janko Tipsarevic (SER) - 3.220
9. Juan Martín del Potro (ARG) - 3.180
10. Nicolas Almagro (ESP) - 2.665


FONTE
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/07/federer-completa-287-semanas-na-lideranca-e-bate-recorde-de-sampras.html:

Djokovic ou Djokovik?

É inacreditável, mas o nome de Novak Djokovic está escrito de forma errada no troféu do US Open. O cidadão que eternizou o sérvio na taça feita pela joalheria Cartier em 1969 usou um “K” em vez de um “C” para gravar o sobrenome do atual número 2 do mundo. Vejam abaixo como descobri.

Gustavo Kuerten concedia uma entrevista a um canal de TV brasileiro em uma galeria no Museu do Hall da Fama Internacional do Tênis, e eu estava lá porque falaria logo depois com ele. Aquela sala, que ficou fechada ao público durante toda a semana, expõe os cinco troféus originais do US Open. Simples, duplas e duplas mistas. Claro que parei para olhar as taças. Minha primeira reação, antes de ler os cartões de identificação, foi ver se eram os troféus autênticos. Claro que eram. Eu estava, afinal, no Hall da Fama.

Olhando com um pouco mais de atenção, notei que todos eles estavam expostos na vitrina meio que na diagonal. Ou seja, olhando de frente para a exposição, era possível ver alguns dos nomes gravados na parte de trás das taças. A exceção era o troféu de simples para homens. Não sei por que, mas ainda fiquei imaginando se aquele seria o troféu de verdade, com os nomes gravados.
Então comecei a me inclinar sobre a vitrine para ver se conseguia enxergar os nomes. O máximo que li foi “OTRO”, o fim do nome de Del Potro, o mais comprido do troféu (e, por isso, o único que consegui ver nitidamente me inclinando). Também tive a impressão de ter lido um “K” na última linha. Estranho, considerando que o atual campeão do US Open é Djokovic. Hora de investigar! Como a entrevista pedia silêncio, decidi usar a máquina fotográfica para filmar e tentar mostrar a parte de trás do troféu. Primeiro, tentei colocando a câmera por cima da vitrine. Não deu muito certo.
Notei, então, que havia um pequeno espaço atrás da vitrine, e resolvi esticar o braço naquele espaço estreito para tentar alcançar, com a câmera, a parte de trás do troféu de simples. Como vocês podem notar pelo áudio, o espaço é tão pequeno que a câmera se “arrasta” um pouco na parede. Por sorte, o foco automático da máquina dá uma ótima visão dos nomes gravados na taça. Vejam!!!

For an English version of this post, click on “leia mais” just below.

If you’re here, you have just seen the video showing Djokovic’s name wrongly engraved on the US Open trophy. Long story short, I found this out while waiting for an interview with Guga at the International Tennis Hall of Fame Museum. I was in this gallery where they had on display all the five original US Open trophies (men’s and women’s singles and doubles plus the mixed doubles one). As Guga was still talking to a TV station, I decided to take a close look at the cups.

From the front of the glass case they are in, you can see engraved names in all of them but the men’s singles one. Now, I don’t really know why, but it got me wondering if that was really the authentic trophy made by Cartier. Because the interview was still going on and I couldn’t make any sound, I tried filming it with my photo camera. At first, I tried from above the glass case. As you’ve just seen, it didn’t work out that well. Then I realized there was this small space between the case and the wall. Just enough for me to stretch my arm all the way to the back of the trophy. That’s what I did and that’s how I got the closeup that shows the wrong engraving.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/platb/saqueevoleio/2012/07/17/djokovic-ou-djokovik/

'Até 2010, tentei convencer a Fofão a voltar à seleção', afirma Zé Roberto

Treinador considera Fernandinha a levantadora que mais se assemelha à campeã olímpica, admite favoritismo dos EUA, mas coloca Brasil no páreo

Por Marcello Pires Rio de Janeiro
 
De todos os cortes feitos por José Roberto Guimarães às vésperas das Olimpíadas de Londres, o da levantadora Fabíola foi o que mais causou polêmica. Talvez pela surpresa com a convocação da substituta Fernandinha, que praticamente não fez parte do grupo que defendeu a seleção brasileira nos últimos quatro anos, ou simplesmente pelo fato de o Brasil não ter mais uma jogadora que seja unanimidade na posição. Assim como foi Fernanda Venturini nas Olimpíadas de Seul-88, Barcelona-92, Atlanta-96 e Atenas-2004 ou Fofão nos Jogos de Pequim-2008, com quem o treinador lamenta não poder contar em Londres-2012.

Fofão Zé Roberto arquivo vôlei seleção brasileira (Foto: Divulgação/CBV)O técnico Zé Roberto revela que até 2010 tentou convencer Fofão a retornar à seleção (Foto: Divulgação/CBV)
- Até 2010, eu tentei convencer a Fofão a retornar à seleção, pois achava que ela ainda tinha condições e gás para jogar em alto nível. Assim como fiz com a Waleska. No entanto, ela me disse que tinha defendido o país por 17 anos e achava que era hora de ficar com a família e cuidar das coisas dela. O que eu podia fazer? Foi uma opção dela e eu tive que respeitar - revelou o técnico Zé Roberto.

A ausência da melhor levantadora das Olimpíadas de Pequim não chegou a tirar o sono do treinador nos últimos quatro anos, quando Fabíola e Dani Lins tiveram bons momentos e se revezaram como titulares, mas o semblante mais fechado e preocupado do que de costume talvez justifiquem a escolha de Zé Roberto por Fernandinha.

Sofro com uma antecedência muito grande. Machuca quem sai, machuca quem fica, e, principalmente, quem faz o corte"
Zé Roberto
- A Fabíola não foi titular durante todos esses quatro anos. A Dani Lins jogou em 2009 e parte da temporada de 2010, e a briga entre elas sempre foi muito acirrada. Isso faz parte, é o contexto do momento. A Fernandinha é uma levantadora com características diferenciadas em termos de mão, de personalidade e que eu já queria ter convocado antes. Ela teve um problema na coluna e ficou com receio de atender a convocação na época. É quem tem mais experiência, pois jogou cinco anos fora do país e anteriormente atuou por vários clubes brasileiros também. Enfim, é uma levantadora mais à moda antiga, que joga com mais velocidade e que mais se assemelha ao estilo da Fofão.

Certo ou errado, a única certeza de Zé Roberto é que o momento do corte é sempre o pior na vida de um treinador. Mesmo quando a decisão seja apenas por critério técnico, como foi o caso da atacante Mari, campeã olímpica em 2008.

Fernandinha levantadora vôlei seleção (Foto: Alexandre Arruda/CBV)Zé Roberto surpreendeu ao convocar Fernandinha
para Londres-2016  (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
- Sofro com uma antecedência muito grande. Machuca quem sai, machuca quem fica, e, principalmente, quem faz o corte. É muito doloroso você acompanhar o esforço do atleta durante todo o período de treinamento, de jogos, a convivência com o grupo e depois ter que deixá-la de fora. Mas, infelizmente, faz parte da nossa profissão e cabe ao treinador a dura missão de cortar - explicou.

Com a lista das doze jogadoras definida, a maior preocupação do treinador agora é com as principais adversárias do Brasil na caminhada rumo ao bicampeonato olímpico. Além das favoritas norte-americanas, Zé Roberto destaca também Rússia e Itália, pela tradição, Sérvia e China, sempre rivais chatos, além das surpreendentes turcas, medalhistas de bronze no último Grand Prix sob o comando do brasileiro Marco Aurélio Motta.

- Nos dois últimos anos a gente viu uma supremacia dos Estados Unidos, que só deixou de ganhar a Copa do Mundo porque perdeu uma partida que ninguém esperava para o Japão e ficou em segundo. Vejo as norte-americanas como favoritas, nem tão distantes assim dos rivais, e outras seleções, inclusive a brasileira, correndo por fora em busca de uma medalha - prevê o treinador.

A gente quer voltar para o Brasil com uma medalha. Mas a pressão é muito grande e a caminhada não é fácil"
Zé Roberto
Sobre o futuro na seleção, Zé Roberto desconversa. Seja na feminina ou numa possível volta para a masculina, caso Bernardinho decida buscar novos desafios após os Jogos de Olímpicos de Londres.

- Estou tão focado em Londres que não quero pensar nisso agora. A gente vive de resultados. Não adianta falar nada agora, vamos esperar. No Brasil, ser segundo e último é a mesma coisa. A gente quer voltar para o Brasil com uma medalha. Mas a pressão é muito grande e a caminhada não é fácil – afirmou Zé Roberto.

Independentemente de sua permanência no comando da seleção feminina, o treinador aposta na geração que vai representar o Brasil em 2016 no Rio de Janeiro.

- É uma geração com jogadoras interessantes. A Natália, por exemplo, é uma ponteira passadora acima da média e a Gabi uma atleta que está sendo preparada. Não é alta, mas tem uma boa impulsão e tecnicamente é ótima. Estou muito entusiasmado com ela e acho que ela teria brigado para ir a Londres se faltasse mais um ano até as Olimpíadas.

Natália seleção feminina de vôlei (Foto: Alexandre Arruda / CBV)Natália é apontada por Zé Roberto como um dos destaques da nova geração (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
FONTE:

Juliana e Larissa abrem participação brasileira no vôlei de praia em Londres

Dupla estreia em 28 de julho, seguida por Ricardo e Pedro Cunha. Alison/Emanuel e Talita/Maria Elisa entram em quadra no dia seguinte

Por GLOBOESPORTE.COM Londres, Inglaterra
 
vôlei de praia Juliana e Larissa campeãs em Berlim (Foto: Reuters)Juliana e Larissa tentam o primeiro título olímpico
da dupla em Londres (Foto: Reuters)
 
Juliana e Larissa serão a primeira dupla brasileira do vôlei de praia a entrar em quadra nos Jogos Olímpicos. A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) divulgou nesta sexta-feira a tabela oficial do torneio em Londres. A fase classificatória será realizada entre 28 de julho e 6 de agosto. As finais feminina e masculina ocorrem, respectivamente, nos dias 11 e 12 de agosto.

As hexacampeãs do Circuito Mundial estreiam no primeiro dia de competição, contra Rigobert e Li Yuk, das Ilhhas Maurício, às 13h30m (horário de Brasília) pelo grupo A. Mais tarde, às 16h, Ricardo Pedro Cunha iniciam a participação masculina brasileira contra Skarlund/Spinnangr, da Noruega, pelo grupo F.


Campeão em Atenas-2004 e bronze em Pequim-2008, Emanuel começa a luta por mais um ouro no evento no dia 29, ao lado de Alison. A parceria enfrenta os austríacos Doppler e Horst, às 7h, pelo grupo A. Talita e Maria Elisa vão à quadra às 16h, contra Meppelink e Van Gestel, da Holanda, pelo grupo E.

Tanto no masculino quanto no feminino, são 24 duplas divididas em seis grupos de quatro times. Os dois primeiros se classificam diretamente para as oitavas de final, juntamente com os dois melhores terceiros colocados no geral. As outras quatro parcerias que ficarem na terceira posição disputam as duas vagas restantes no mata-mata.

Veja os jogos do Brasil na primeira fase (horários de Brasília):
Sábado, 28/07
13h30m - Juliana/Larissa x Rigobert/Li Yuk (Ilhas Maurício)
16h - Ricardo/Pedro Cunha x Skarlund/Spinnangr (Noruega)


Domingo, 29/07
7h - Alison/Emanuel x Doppler/Horst (Áustria)
16h - Talita/Maria Elisa x Meppelink/Van Gestel (Holanda)


Segunda, 30/07
11h30m - Juliana/Larissa x Holtwick/Semmler (Alemanha)
13h30m - Ricardo/Pedro Cunha x Grotowski/Garcia-Thompson (Grã-Bretanha)


Terça, 31/07
6h - Alison/Emanuel x Heuscher/Bella (Suíça)
8h - Talita/Maria Elisa x Goller/Ludwig (Alemanha)


Quarta, 01/08
11h30m - Juliana/Larissa x Klapalova/Hajeckova (República Tcheca)
16h - Ricardo/Pedro Cunha x Binstock/Reader (Canadá)


Quinta, 02/08
6h - Alison/Emanuel x Lupo/Nicolai (Itália)
13h30m - Talita/Maria Elisa x Bawden/Palmer (Austrália)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/07/juliana-e-larissa-abrem-participacao-brasileira-no-volei-de-praia-em-londres.html

Márcio e Solberg têm caminho duro, mas avançam às semis na Áustria

Em longas partidas, dupla bate Benjamin/Bruno e alemães, enquanto Ricardo e Pedro Cunha caem nas quartas para Gibb/Rosenthal, dos EUA

Por SporTV.com Klagenfurt, Áustria

País com mais representantes nas oitavas de final masculinas na Áustria, ao lado da Holanda, o Brasil terá apenas uma dupla nas semifinais da etapa de Klagenfurt do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Em duelos que duraram mais de uma hora, Márcio e Pedro Solberg superaram a dupla compatriota Benjamin/Bruno e os alemães Brink e Reckerman, e têm a chance de chegar à sua segunda decisão no campeonato neste domingo. Outra parceria brasileira em ação, Ricardo/Pedro Cunha passou por Stiekema/Varenhorst, da Holanda, mas foram eliminados pelos americanos Gibb e Rosenthal na partida mais longa do torneio austríaco.
Apesar da chuva, que adiou as semifinais femininas, os jogos do masculino foram realizados nas quadras secundárias menos prejudicadas pelo mau tempo.

Chuva não adiou jogos do torneio masculino da etapa de Klagenfurt, na Áustria, do Circuito Mundial de Vôlei de Praia (Foto: Divulgação / FIVB)Partidas do masculino foram realizadas nas quadras secundárias apesar da chuva (Foto: Divulgação / FIVB)
 
Vindos da repescagem, Márcio e Solberg levaram a melhor no duelo brasileiro das oitavas de final, contra Benjamin/Bruno. A dupla que foi vice em Myslowice (Polônia) e bronze em Xangai (China), derrotou os compatriotas por 2 a 1 (23/21, 17/21 e 15/12) durante 1h02m. Ricardo e Pedro Cunha haviam passado pelos holandeses Stiekema e Varenhorst por 2 a 0 (duplo 21/18) antes de pegarem Gibb/Rosenthal nas quartas.

A vaga na semifinal veio com muita luta para Márcio e Solberg. A dupla começou perdendo para os alemães Brink e Reckerman (21/23), mas se recuperou no segundo set (21/17). No tie-break, as parcerias travaram uma disputa acirrada, ponto a ponto. Os brasileiros novamente saíram com a vitória, em 1h11m de jogo, fechando a partida com 24 a 22.

Ricardo e Pedro Cunha, porém, não tiveram sorte com Gibb/Rosenthal. Contra os americanos, a dupla vendeu caro a classificação, fazendo em 1h16m a partida mais longa da etapa até o momento. Os brasileiros perderam o primeiro set por 37 a 35. Em seguida, venceram o segundo por 21 a 17, mas foram eliminados com 15 a 12 no tie-break.

Márcio e Solberg enfrentam neste domingo, às 5h45 (horário de Brasília), os americanos Rogers/Dalhausse, campeões em Brasília e em Xangai. Já Gibb e Rosenthal lutam para chegar à quarta final seguida no Circuito, contra os holandeses Nummerdor e Schuil, ouro na etapa de Pequim. A decisão do 3º lugar será realizada às 8h30, e a final, às 10h. O SporTV transmite as partidas ao vivo.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2012/07/marcio-e-solberg-tem-caminho-duro-mas-avancam-semis-na-austria.html

Fofão: falta de experiência olímpica pode atrapalhar seleção de vôlei

Levantadora diz que a equipe de Zé Roberto precisa se concentrar nos jogos e não se 'deslumbrar' com a convivência da Vila Olímpica

Por SporTV.com Rio de Janeiro

Ela não foi para Londres com a seleção feminina de vôlei, mas essa não é uma grande frustração para Fofão. A melhor levantadora das Olimpíadas de Pequim-2008 optou por não retornar à seleção e, consequentemente, ficar ausente dos Jogos de 2012, apesar das tentativas do treinador Zé Roberto para que ela estivesse na equipe. Agora, Dani Lins e Fernandinha precisarão defender o Brasil e, para Fofão, a falta de experiência das duas jogadoras em Olimpíadas pode fazer a diferença na competição (assista ao vídeo).

- São duas levantadoras cujo o único problema é que essa é a primeira experiência olímpica das duas. Acho que elas vão ter que trabalhar muito o conjunto, se unir muito, que eu acho muito importante para elas terem segurança, tranquilidade para trabalhar. Mas acho que as duas vão conseguir fazer um bom trabalho, jogar o melhor que elas sabem e tenho certeza que o grupo vai dar muito apoio - afirmou Fofão durante sua participação no "Tá na Área na Web".
Ela não diz isso sem fundamento. Ao todo, Fofão participou de cinco Jogos Olímpicos durante os 17 anos que defendeu a seleção brasileira (Barcelona-1992, Atlanta-1996, Sydney-2000, Atenas-2004, Pequim-2008). Nesse tempo, disputou de 340 jogos com a camisa amarela e conquistou três medalhas olímpicas (ouro em 2008 e bronze em 1996 e 2000). Para ela, sua carreira foi além do esperado e deixar a seleção não a abalou.

- Foi a coisa mais tranquila que eu fiz. Lógico que foi difícil porque é uma emoção muito forte vestir a camisa do Brasil, mas eu saí satisfeita por tudo que eu fiz. Acho que cheguei até mais longe do que eu imaginava para minha carreira. Então, quando você termina da maneira como eu terminei, tendo sido a melhor e com a medalha de ouro, não tem como não dizer: "Missão cumprida, valeu tudo o que eu fiz. Agora eu passo meu bastão para frente".
Com a renovação, Fofão só teme pelo foco da equipe em Londres. Para ela, estar próximo dos melhores atletas do mundo causa um deslumbramento e as jogadoras precisam se concentrar nas partidas.

Fofão Tá na Área vôlei 4 (Foto: Marcella Dottling / SPORTV.COM)Fofão ao lado de Vanessa Riche e Lucas Gutierrez (Foto: Marcella Dottling / SPORTV.COM)
 
- Se o atleta sai do Brasil focado em buscar a medalha olímpica, ele tem um comportamento dentro da vila, se ele vai para conhecer, passear, o comportamento é diferente. Porque lá é um deslumbramento, você vê os melhores atletas do mundo, senta no refeitório e de repente o cara do tênis está do seu lado. Na minha primeira, tive que me controlar porque o grupo era muito sério. Então, de tarde quando todo mundo dormia, eu ia no refeitório para ver se era de verdade que eu estava lá.

E em uma dessas "escapadas", Fofão revela que teve seu momento de fã.
- Fui um dia andar e estava o time todo da NBA (o Dream Team dos EUA de basquete) dentro de uma sala de vidro em 1992. Acho que todo mundo faria isso. Foi muito emocionante.

Quando você vai pela primeira vez é muito complicado. O que a gente fez em 2008 foi uma coisa muito interessante. O Zé (Roberto) deixou um dia para a gente conhecer tudo, depois acabou, já começamos a pensar no treino. Você tem que focar, acho que vale muito de quem já tem uma experiência olímpica para não deixar que isso atrapalhe o grupo.

Aos 42 anos e recém-contratada pelo time do Rio de Janeiro, Fofão ainda não pensa em parar. Para ela essa será uma decisão muito natural e por isso ainda não tem planos sobre o que fazer depois de deixar as quadras. Mas de uma coisa tem certeza, pretende passar para outras pessoas tudo que aprendeu durante sua carreira.

- Não vou pensar em parar porque ainda gosto muito do que faço e ainda tenho condições de estar em alto nível. Isso me conforta bastante. Acho que vou parar no dia que estiver acordando e falar: "Hoje eu não vou treinar". Vai ser o dia que eu vou ligar e falar que não dá mais. Mas não planejo nada, vou deixar as coisas acontecerem, o que tiver que ser, vai ser. Quero estar envolvida com o vôlei. Tem algumas coisas que gostaria de fazer, não quero guardar as minhas experiências só para mim.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/ta-na-area/noticia/2012/07/fofao-cre-que-falta-de-experiencia-olimpica-pode-atrapalhar-jogadoras.html

Mais próximo de Seedorf, Gabriel diz: 'A gente chama de Sidão ou Sido'

Citado pelo holandês na coletiva de sexta, jogador fala sobre as dicas passadas pelo jogador e da dificuldade em chamá-lo sempre pelo nome em campo

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Gabriel na coletiva do Botafogo (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)Gabriel durante a entrevista coletiva neste sábado
(Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)

Seedorf citou Gabriel, de 20 anos, como o jogador mais próximo dele no atual elenco do Botafogo. Os dois participaram de uma série de treinamentos juntos, já que não vinham sendo relacionados para os jogos. O holandês adotou o jovem e vem dividindo dicas, dando sugestões e aproveitando o relacionamento para se ambientar mais rapidamente antes de sua estreia, neste domingo, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão, contra o Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro.

A intimidade acabou acontecendo naturalmente, o que levou Gabriel a adotar novas maneiras de chamar Seedorf em campo, nos treinamentos coletivos feitos ao lado do holandês. Os diminutivos e aumentativos já começam a fazer parte do diálogo com o grande reforço do clube para a temporada.
- Em campo, é difícil falar Seedorf toda hora. A gente chama de Sidão, Sido - comentou Gabriel, que atua como lateral-direito ou volante e chegou a disputar alguns jogos no começo da temporada no time principal.

Consciente da experiência que está vivendo com a série de treinamentos ao lado de Seedorf, Gabriel procura aproveitar cada minuto ao lado do holandês para aprender. Ele faz perguntas ao jogador sobre a cultura europeia e tenta aprender para que as dicas do craque possam ser úteis em seu futuro como jogador.

- Pergunto muito para ele como é o estilo de jogo lá fora, a comida, a vida. Na parte da marcação, falou para eu não ir muito seco para a bola e tomar a decisão para acertar a hora do bote. Para mim, que atuo como lateral ou volante, é uma ótima dica para não tomar muitos dribles. Também falou que sou muito dinâmico e não enrolo com a bola no pé. Ele me elogiou por isso. São coisas que vou levar para a vida toda - contou Gabriel.

A confiança de quem o acompanha de perto nesses 11 dias de treinamento antes da estreia é em seu sucesso no campo com uma rápida adaptação ao Brasil. As gírias do futebol no jogo, segundo Gabriel, não serão problema para Seedorf, que já está esperto depois de alguns coletivos com os jogadores que não vinham atuando.
 
- Quando a gente fala ladrão ou rato, ele já fica mais esperto, em posição de proteger a bola. Entende bem e vai se encaixar perfeitamente no futebol brasileiro. Não vai ter problema - afirmou Gabriel.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/07/mais-proximo-de-seedorf-gabriel-diz-gente-chama-de-sidao-ou-sido.html

Carnaval ao som dos Beatles: Brasil faz festa para a chegada da Tocha


Trio elétrico, carros alegóricos e artistas brasileiros garantem o agito na recepção da chama olímpica em Londres. Monobloco é principal atração

Por Cahê Mota Direto de Londres

Ao som dos Beatles, mas com um swing bem brasileiro, a Tocha Olímpica chegou a Londres neste sábado e provocou um verdadeiro carnaval nas ruas da cidade. Com direito a trio elétrico, carros alegóricos e fantasias, o Brasil marcou presença em desfile realizado na região Norte e que teve como principal atração a banda carioca Monobloco e o bloco de carnaval Sargento Pimenta, que tem repertório destinado aos quatro rapazes de Liverpool. Escolas de Samba brasileiras fundadas na capital britânica ainda ajudaram a tornar o Brasil a nação mais festejada no percurso, o mesmo por onde a chama das Olimpíadas passou horas depois.

passistas tocha olímpica Londres 2012 (Foto: EFE)Em Londres, passistas desfilam pelas ruas e fazem um verdadeiro carnaval neste sábado (Foto: EFE)
 
A iniciativa de convidar os artistas brasileiros partiu da própria organização dos Jogos, em mais uma ação que visa aproximar as duas próximas sedes olímpicas, e foi batizada de “Rio Lapa Londres”. Apresentações culturais de outros países também fizeram parte da programação, mas ninguém empolgou tanto as milhares de pessoas presentes no desfile quanto os brasileiros. Durante toda a próxima semana, a Tocha Olímpica segue rodando a imensa e cosmopolita Londres, até fixar “moradia” no Estádio Olímpico, em Stratford, bairro por onde também passou neste sábado.
Monobloco com sotaque britânico
Atração mais esperada pelos brasileiros presentes ao evento, o Monobloco levou um sotaque especial para as ruas londrinas. Dos 65 ritmistas, 40 eram ingleses, formados pela oficina inaugurada no local em visita em 2007. A apresentação, que teve início por volta das 11h (local, 7h de Brasília), durou cerca de duas horas e meia e intercalou músicas em inglês, parte destinada ao Sargento Pimenta, e sucessos em português. Já no fim da tarde, o grupo voltou ao trio elétrico, momentos antes da passagem da Tocha, para apresentação no bairro de Dalston.

Monobloco e Sargento Pimenta em trio elétrio em Londres (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)Monobloco e Sargento Pimenta em trio elétrio em Londres (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)
 
- Essa experiência é o maior barato. É diferente. Ficamos muito felizes por termos sido lembrados para representar o Rio em uma data tão especial. É legal ver a reação da galera com o nosso som – disse Celso Alvim, maestro da bateria do Monobloco.

tocha olímpica Londres carnaval  (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)Tocha olímpica é conduzida pelas ruas de Londres
neste sábado (Foto: Cahê Mota/Globoesporte.com)
 
No embalo das bandas cariocas, duas escolas de samba fundadas em Londres compuseram a ala carioca: Paraíso School of Samba e London School of Samba. Ambas levaram para as ruas tudo que se tem direito no carnaval, desde passistas, carros alegóricos e Mestre Sala e Porta-Bandeira até uma bateristas fantasiados da tradicional guarda real britânica.
Presidente da Paraíso School of Samba, Henrique da Silva comemorou a oportunidade de apresentar a escola em um evento com grande presença do público.
- Sempre que saímos aqui em Londres é uma festa .Não podíamos perder essa oportunidade de representar o Brasil, e justamente em um evento que mostra a diversidade. Foi um verdadeiro Carnaval.

A apresentação de artistas brasileiros neste sábado não foi uma ação isolada. Para integração das próximas cidades olímpicas, a organização dos Jogos de Londres tem realizado o projeto “Rio Occupation London”, que faz parte do London 2012 Festival e conta com programação diária até o dia 3 de agosto.

A ex-atleta romena Nadia Comaneci, primeira ginasta a conquistar uma nota 10, nos Jogos de Montreal-76, com apenas 14 anos, e o ex-jogador de basquete John Amaechi conduziram a chama neste sábado, na Greenwich Arena, na capital britânica. 
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Nadia Comaneci e John Amaechi com a tocha olímpica na Greenwich Arena Londres (Foto: AP)Nadia Comaneci e John Amaechi conduzem a tocha na Greenwich Arena, em Londres (Foto: AP)

 FOBTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/07/carnaval-ao-som-dos-beatles-brasil-faz-festa-para-chegada-da-tocha.html

Janela fechada: 45% dos jogadores contratados têm 30 anos ou mais

Botafogo foi quem mais fez uso do mercado externo, com três contratações de fora do país. Período de transferências para o exterior segue até agosto

Por Mariana Kneipp Rio de Janeiro

Fim da janela de transferências do exterior para o Brasil, e um número chama a atenção em meio a nomes de peso, como Seedorf, Forlán e Juan. Dos 22 jogadores contratados, dez têm 30 anos de idade ou mais: 45% do total. A média de idade entre os recém-chegados ao país alcança os 29 anos. A crise econômica na Europa ajuda a explicar a procura por cenários mais favoráveis, mas o envelhecimento das contratações com altos salários preocupa pelo risco da aposta. A forma física não é mais a mesma, a adaptação ao estilo de futebol pode demorar. Mas ainda sobram talento e marketing para justificar.

- Acredito que a maioria dos jogadores que está fora entende que vir para o Brasil é como um fim de carreira. Eles acabam passando uma mensagem para o mercado de que não têm mais chances na Europa. Então, estão vindo para cá os caras de 30 anos, que têm vontade de jogar no país, já que aqui têm bons salários, que não teriam mais em um time na Europa. Claro que o Brasil está evoluindo, é a sexta economia mundial, tem a Copa do Mundo em dois anos. Mas ainda é uma aposta de mudança de cenário para a gente também. Eles precisam ter a garantia de que vão receber os salários prometidos, porque o passado mostra situações complicadas - lembrou Amir Somoggi, da empresa de consultoria BDO, que atua no mercado esportivo e todo ano divulga um estudo baseado no balanço divulgado pelos principais clubes brasileiros.

montagem Seedorf Forlán Botafogo Internacional (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Seedorf e Forlán deixaram a Europa pelo Brasil
(Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
 
O time que mais conseguiu reforços no mercado externo durante a janela foi o Botafogo, com três atletas: Seedorf, Lodeiro e Rafael Marques. Bahia, Corinthians, Grêmio, Internacional, Cruzeiro, Sport e Santos contrataram dois. Já Coritiba, Flamengo, Portuguesa, Palmeiras e Vasco assinaram com um jogador. O país que mais perdeu atletas para o Brasil foi a Itália, com cinco no total. A Argentina cedeu três.

Para esse levantamento, foram consideradas negociações entre clubes brasileiros e estrangeiros (caso do cruzeirense Sandro Silva, que estava no Inter mas pertence ao Málaga-ESP) ou entre clubes brasileiros e jogadores cujos contratos com um clube estrangeiro chegaram ao fim e estavam livres (caso de Seedorf).
Dos 22 jogadores que chegaram durante a janela de transferências, 14 foram repatriados e oito são estrangeiros. Os meias foram os mais procurados, com sete - contra cinco atacantes, quatro volantes, quatro laterais e dois zagueiros. Nenhum goleiro foi negociado.
Amir Somoggi pede calma na euforia pela chegada de grandes nomes ao futebol brasileiro. Para ele, é preciso analisar as contratações em longo prazo e entender suas consequências e riscos.

- Os clubes entenderam que estamos vivendo um período de vacas gordas, mas será que pagar salários milionários é o melhor caminho? E se esse cenário mudar? Estão pulando etapas, isso me assusta. Se essas contratações estiverem fundamentadas em projetos, ótimo. Se não, temo por apostarem todas as fichas em um jogador que pode não resolver e terem de pagar alto por isso, como foi o caso do Ronaldinho Gaúcho no Flamengo. Vão precisar ralar muito para equilibrar as contas ou, pelo menos, empatar a visibilidade e o retorno com o investimento inicial - afirmou Somoggi.

Balanço de chegadas e saídas é positivo
A janela de transferências para Europa, Japão e mundo árabe, com exceção da Arábia Saudita, fecha somente em 31 de agosto.
 
A janela da China já fechou
A janela do lado brasileiro fechou, mas a porta está aberta. Apenas a China já encerrou o período de contratações de quem está jogando fora do país. Europa, Japão e mundo árabe continuam contratando até 31 de agosto, com exceção da Arábia Saudita, que fecha em 25 de julho.

No entanto, a balança, pelo menos por enquanto, está favorável ao Brasil. Enquanto 22 chegaram, 17 saíram. Corinthians e Vasco foram os clubes que mais perderam jogadores, três cada. O segundo ainda corre o risco de perder Diego Souza e Fagner. Botafogo e Cruzeiro cederam dois. Atlético-PR, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Náutico e São Paulo tiveram uma saída.

Houve recusas de propostas importantes também. O São Paulo não quis saber de oferta do Manchester United (Inglaterra) por Lucas. O Corinthians fechou a porta para o Inter de Milão (Itália), que queria Paulinho. Leandro Damião também disse não ao Tottenham (Inglaterra), e o Botafogo preferiu manter Elkeson, que despertou interesse do Kashiwa Reysol (Japão) e do Bologna (Itália).

- Até o fim de 2007, os clubes sempre usavam aquela frase feita de que precisavam vender jogadores para fechar a conta do ano. Então, houve a crise internacional, que obrigou todo mundo a acordar. Para obter melhores receitas, investiram em marketing, teve uma melhora na venda de ingressos, patrocínios, cotas de TV. Os clubes viram que não precisavam mais vender tanto, que poderiam também comprar. A musculatura dessa estratégia ainda é frágil, mas agora eles têm mais condições para segurar os jogadores - concluiu Somoggi.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/07/janela-fechada-45-dos-jogadores-contratados-tem-30-anos-ou-mais.html