domingo, 17 de junho de 2012

Com pênalti polêmico, Fla vence reservas do Santos em má atuação

Bottinelli marca após pedido de Joel Santana para Vágner Love bater a penalidade. Time carioca chega a nove pontos, e Peixe continua com três


A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

Primeiro domingo do Flamengo com jogo no Engenhão neste Campeonato Brasileiro. Mais de 15 mil rubro-negros presentes. Adversário com equipe reserva. Tudo conspirava a favor. O time até voltou a vencer na competição: 1 a 0 sobre os suplentes do Santos. Mas os torcedores que foram ao estádio saíram mais uma vez insatisfeitos. Novamente atuando boa parte do jogo com quatro volantes na armação, viram um time confuso e criando poucas oportunidades. A vitória só surgiu num lance polêmico aos 39 minutos do segundo tempo.
O árbitro Francisco Carlos Nascimento marcou pênalti duvidoso de Gérson Magrão em Ibson. Bottinelli pegou a bola para bater e conversou com Love. Joel e a torcida queriam o camisa 99. Mas o argentino, que treinara na véspera, insistiu em cobrar. Após as vaias iniciais, e já sob aplausos da torcida, a pedido dos jogadores, o camisa 18 bateu com categoria, aos 42, e decretou o triunfo que deixou a equipe com nove pontos ganhos na tabela, na oitava posição. Vaiado por boa parte da torcida, Renato Abreu mostrou a camisa no fim do jogo, a jogou para uma organizada que o apoiou e, com visão diferente da partida, reclamou ao sair de campo.
-- É meia-dúzia de otários, não é para generalizar. Querem fazer tumulto, confusão. O time jogou muito, 90 minutos em cima do adversário. Torcida não quer que erre passe, mas como não vai errar com o time todo retrancado? É meia-dúzia de otários, eles não têm leitura do jogo.
Ao lamentar a derrota, Tata, auxiliar técnico do Santos, lembrou que no lance do pênalti havia um jogador do seu time caído no momento em que o Flamengo iniciou a jogada. Para ele, faltou critério ao árbitro Francisco Carlos Nascimento.
- Tivemos o jogo na nossa mão. Trabalhamos bem as chances no decorrer da partida e acabamos sendo castigados. Faltou aplicação na hora de finalizar. E no lance do pênalti, havia um jogador nosso no chão e o árbitro mandou o jogo continuar. Uma pena - disse Tata, que dialogou com Muricy, presente em um camarote no estádio, o tempo todo.

Bottinelli, Comemoração, Flamengo x Santos (Foto: Márcia Feitosa / Vipcomm)Bottinelli comemora com Love após pedir para bater o pênalti (Foto: Márcia Feitosa / Vipcomm)
Com a cabeça na Libertadores, o Santos está com apenas três pontos no Brasileiro, na zona da degola (17º lugar). Na quarta-feira, no Pacaembu, o Peixe decide sua vida nas semifinais da competição continental, contra o Corinthians. Para ir à final, precisa vencer o jogo por qualquer placar, exceto o 1 a 0, que leva à disputa de pênaltis. No próximo domingo, de volta ao campeonato nacional, receberá o Coritiba na Vila Belmiro. O Flamengo irá a Porto Alegre encarar no mesmo dia o Grêmio, do técnico Vanderlei Luxemburgo, que deixou o clube rubro-negro no começo do ano após polêmicas com Ronaldinho Gaúcho. A partida promete.
Primeiro tempo ruim
Com um time reserva e o treinador acompanhando a partida de uma cabine - com a cabeça totalmente na semifinal da Libertadores contra o Corinthians, Muricy Ramalho fez pela manhã treino com os titulares -,  o Santos não inventou. O auxiliar Tata seguiu à risca a cartilha: esperar os erros do Flamengo para arriscar. A equipe rubro-negra tinha no bom número de torcedores no estádio - 13.195 pagantes e mais de 16 mil presentes - um estímulo a mais. O problema é que continuava pouco inspiradora.  Resumo da ópera: fraquíssimo primeiro tempo.


Sem Léo Moura pela direita e um meia capaz de organizar as jogadas, o time de Joel Santana ficou à mercê de jogadas individuais de Ibson e Vagner Love. O camisa 99, aliás, estava sempre ligado na partida. Logo na primeira jogada que tentou pelo lado esquerdo, pediu pênalti numa bola na mão de Bruno Rodrigo dentro da área. O toque, no entanto, foi involuntário, e o árbitro seguiu com o lance. Depois, Love chegou atrasado em centro pela esquerda. Com a companhia pouco produtiva de Diego Maurício - corria mais que criava boas situações -, ficou muito isolado no duelo com a bem armada zaga santista, com destaque para o seguro Gustavo Henrique.

No meio-campo, o Santos diminuía o espaço com cinco no bloqueio - apenas Rentería ficava isolado na frente. Do lado rubro-negro, Ibson era mais transpiração. Renato Abreu, a não ser no primeiro chute a gol do time com perigo, aos nove minutos, que Aranha rebateu, e na falta cobrada obrigando o goleiro a tocar a escanteio, aos 37, pouco foi notado. Airton fazia o dever de casa protegendo a zaga. Luiz Antônio ajudou nos números favoráveis ao domínio percentual da posse de bola - 58%. Mas, de bom, só fez a jogada mais bonita da primeira etapa, ao tentar encobrir o arqueiro santista de fora da área.

A esperança era pelas laterais. Wellington Silva estava de mal com a linha de fundo e levava a pior no duelo com Emerson. A única jogada razoável foi um chute que assustou Aranha - o goleiro mandou para escanteio. Do lado esquerdo, a surpresa. Limitado tecnicamente, Magal ao menos mostrava o espírito que a torcida sempre exige do time. Longe da apatia, apareceu até no lado direito para brigar pela bola e, quando foi à linha de fundo pelo seu setor, acertou um belo cruzamento, bem interceptado pelo goleiro santista.

Magal tinha com Maranhão um duelo dos mais equilibrados. O lateral santista até tentou apoio mais efetivo ao ataque. Sorte do Flamengo que o Santos, recheado de reservas com baixa média de idade, pouco se aventurava. Felipe Anderson, esperança na criação, pouco arriscava. Chrystian e Gerson Magrão não conseguiram criar para o solitário Rentería. A timidez do time santista, de azul, foi gritante: nenhum chute ao gol de Paulo Victor. Com essa falta de ambição, aliada a um Flamengo sem garçom no meio de campo,  nunca um 0 a 0 foi tão merecido como o dos primeiros 45 minutos.


Partida melhora
A segunda etapa começou com um Santos mais solto. Isso também deu mais espaços ao Flamengo, principalmente aos laterais. Foi Magal, melhor do primeiro tempo, o primeiro a levantar a torcida. Deu dois dribles seguidos em Maranhão e centrou com perigo. A zaga tocou para escanteio. No contra-ataque santista, o time perdeu Crystian, contundido - Dimba entrou em seu lugar. E se Wellington Silva finalmente acertou um centro na cabeça de Love e encontrou um Aranha atento, o Santos fez também as pazes com a linha de fundo. Após cruzamento pela direita, Rentería cabeceou livre. Sorte do Flamengo que a bola foi para fora.
O atacante do Santos voltou a incomodar a zaga rubro-negra em jogada individual. Paulo Victor fez a primeira defesa importante. Joel Santana viu que era necessário mexer. Trocou o decepcionante Diego Maurício por Hernane. E sacou Magal, até então um dos melhores do time, para pôr Bottinelli.

O Flamengo caiu de rendimento. Já com Geuvânio no lugar de Emerson na lateral esquerda, o Santos aproveitava melhor os buracos deixados pela defesa rubro-negra. Felipe Anderson aparecia melhor na armação, e a zaga rubro-negra, com Marllon e González, quase entregou um gol para Gerson Magrão.
Bottinelli, que entrara em campo para tentar armar as jogadas de ataque, mais uma vez desapontava. No desespero, eram os volantes que arriscavam mais. Até Airton batia de fora da área. Renato Abreu, pior ainda na lateral, era vaiado pela torcida. Estava difícil conseguir a vitória. Gustavo Henrique seguia soberano na zaga santista. Aos 39, no entanto, um lance polêmico mudou a partida. Ibson recebeu de Bottinelli e caiu na área após disputa com Gerson Magrão. O árbitro Francisco Carlos Nascimento marcou a penalidade, sob protestos dos santistas.

O argentino pegou a bola para bater após conversar com Love. Joel mandou o camisa 99 cobrar. A torcida também. Bottinelli não abriu mão. Levou primeiro as vaias, e depois os aplausos, quando os jogadores pediram apoio à torcida. Apesar de Joel balançar a cabeça negativamente, o camisa 18 partiu para a cobrança e mandou com categoria, sem defesa, aos 42 minutos.  Depois, recebeu abraço efusivo de Love e todo o grupo.

Joel ainda pôs em campo o garoto Mattheus, filho de Bebeto. Era sua segunda partida pelos profissionais. O garoto viu o susto passar, a vitória chegar, sentiu a pequena festa da torcida pelo resultado. Mas o sinal amarelo continua aceso. A torcida sabe que o time precisa melhorar, e muito.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2012/17-06-2012/flamengo-santos.html

Ponte Preta ganha primeira e mantém Corinthians na lanterna do Brasileiro

Gol de André Luiz, ainda no primeiro tempo, dá vitória aos campineiros. O Timão, em cinco rodadas até aqui, soma apenas um ponto na tabela


A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

A Ponte Preta conquistou neste domingo sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro. E a vítima foi justamente o Corinthians, eliminado pelo time do técnico Gilson Kleina nas quartas de final do último Paulistão. O gol de André Luiz no primeiro tempo assegurou o triunfo no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. O time da capital atuou com os reservas.

Com essa vitória, a Macaca chegou a seis pontos, se afastou da zona de rebaixamento e saltou para área intermediária na tabela. Já o Corinthians, totalmente focado na Libertadores da América, amarga a lanterna da competição nacional, com apenas um ponto em cinco rodadas.
Pelo Campeonato Brasileiro, o Corinthians volta a campo no próximo domingo, às 16h, contra o Palmeiras, no estádio do Pacaembu. Antes disso, porém, no mesmo local, o Timão recebe o Santos, na quarta-feira, pela segunda partida da semifinal da Libertadores da América. O time de Tite venceu o primeiro jogo por 1 a 0.

Já eliminada da Copa do Brasil, a Ponte Preta descansa durante a semana e viaja ao Rio de Janeiro no fim de semana. No domingo, às 18h30, encara o Botafogo. O duelo está marcado para o Engenhão.

Douglas, Ponte Preta x Corinthians (Foto: Celio Messias / Agência Estado)Douglas, do Corinthians, recebe a marcação de dois adversários (Foto: Celio Messias / Agência Estado)
 
Macaca domina Timão

Adversários nas quartas de final do Campeonato Paulista, Ponte Preta e Corinthians se reencontraram em situação bem diferente. Pelo menos no Brasileirão. Com três empates e uma derrota nas quatro primeiras rodadas, a Macaca recebeu um Timão fragilizado na competição, com um empate e três derrotas.
Com a cabeça nas semifinais da Libertadores da América, o Corinthians tem usado time reserva no nacional. Mas não tem se encontrado. Melhor para a Ponte Preta, que ousou mais no primeiro tempo e foi para cima do rival da capital. Chegou com perigo em pelo menos quatro oportunidades. E como recompensa, abriu o placar.

Demorou, é verdade, para a superioridade da Macaca na etapa inicial ser transformada em gol, mas, aos 41 minutos, Cicinho fez boa jogada pela direita e cruzou. Roger desviou, e André Luiz completou de cabeça, sem chance para Julio Cesar, que voltava a ser titular após 55 dias.

- O jogo está difícil, mas a vantagem está de bom tamanho. Agora é voltar concentrado para mantê-la. Hoje é dia de vencer – declarou o atacante Roger.

Bem abaixo do que todos esperam do atual campeão brasileiro, o Corinthians não conseguia criar chances. Tentou apenas em duas oportunidades. Uma com Willian, e outra com Elton. Desentrosado, o Timão dependia de alguns lampejos do meia Douglas, mas estava complicado para o armador se encontrar em campo.

- Está difícil, está difícil – resumiu o meia, na saída para o intervalo.

Vantagem mantida
Mesmo depois de um primeiro tempo ruim e em desvantagem no placar, o Corinthians voltou para a etapa final com a mesma formação. Mas Tite não resistiu por muito tempo. Antes mesmo de dez minutos, o comandante efetuou a primeira alteração no Timão: Romarinho entrou no lugar de Willian.

Porém, nada mudou. A Ponte Preta seguia melhor em campo, apesar de o Corinthians mostrar mais ímpeto ofensivo. O time de Campinas só não ampliou aos 13 minutos, porque Roger, sozinho na grande área e sem marcação, pegou mal na bola e mandou por cima do gol de Julio Cesar.

Sem conseguir chegar com perigo ao gol da Macaca, Tite colocou o time ainda mais à frente. Sacou Ramírez e mandou a campo o atacante Adilson. Para quem já estava na lanterna da competição, arriscar não era loucura. Era obrigação. Mas a Ponte, além de marcar bem, contava com a falta de organização do adversário.

A última alteração de Tite na partida também foi no ataque. Aos 24 minutos, o treinador do Corinthians colocou Liedson no lugar de Elton. Com três atacantes em campo faltava ao Timão qualidade na armação. Douglas, apagado e pouco inspirado, só tentava com bolas alçadas na área.

Empurrada por sua torcida, a Ponte Preta não se intimidou com o início de pressão do adversário e respondeu com contra-ataque. Faltou, no entanto, melhor pontaria. De qualquer maneira, a equipe do técnico Gilson Kleina conseguiu manter a vantagem e conquistar sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2012/17-06-2012/ponte-preta-corinthians.html



Brasil se perde em erros diante dos EUA e cai pela 1ª vez no Grand Prix

Seleção brasileira luta, faz ótimo primeiro set, mas deixa equipe americana virar a partida em São Bernardo: 3 a 1. Próximos desafios serão na China

Por João Gabriel Rodrigues São Bernardo do Campo, SP

Os muitos erros, desta vez, custaram caro. Garra, vibração e um primeiro set praticamente perfeito pouco adiantaram. Do outro lado da rede, neste domingo, estavam as americanas. E, ao contrário de alemãs e italianas, as visitantes souberam aproveitar. Mais uma vez, como na Copa do Mundo do ano passado, o Brasil caiu diante dos Estados Unidos: perdeu por 3 a 1, parciais de 20/25, 25/18, 25/18 e 25/23, e se despediu com derrota na etapa de São Bernardo do Campo do Grand Prix. Confira os melhores momentos da partida no vídeo acima

No outro jogo do dia, a Alemanha surpreendeu e venceu a Itália em 3 sets a 0, parciais 30/28, 25/13 e 26/24. Foi a primeira queda do Brasil na competição. Os Estados Unidos continuam invictos, com seis vitórias. Agora, a seleção, que ocupa o quinto lugar, com 11 pontos, viaja para Luohe, na China, para a terceira e última semana da fase classificatória. Lá, vai enfrentar Cuba, Porto Rico e as donas da casa. No Grand Prix, apenas cinco equipes se classificam para a fase final, além das chinesas, que vão sediar a etapa.

No total, foram 25 pontos cedidos aos Estados Unidos em erros. Thaisa e Jordan Larson foram as maiores pontuadoras da partida, com 20 cada. Depois do jogo, Zé Roberto lamentou o número de falhas do Brasil.

- Nós cometemos um número muito maior de erros. Um para três, praticamente. E elas erram muito pouco, é um time bem equilibrado em todos fundamentos. Foi muito importante ter jogado contra elas agora - afirmou o treinador.

vôlei Brasil x EUA Grand Prix Fabiana (Foto: Gaspar Nóbrega / Vipcomm)Fabiana se esforça, mas não consegue evitar ponto americano (Foto: Gaspar Nóbrega / Vipcomm)
 
O jogo
O começo talvez tenha sido o melhor dos três jogos em casa. Bem na defesa e no ataque, o Brasil conseguiu abrir vantagem no placar. Depois de um ataque de Jaqueline, com desvio no bloqueio americano, a seleção fez 6/3. Os EUA encostaram e deixaram tudo igual no ponto de Hooker, principal jogadora rival. Mas Thaisa, pelo meio, e Sheilla, no bloqueio, fizeram o Brasil se distanciar novamente: 11/8.

A seleção parecia mais atenta do que na partida contra a Itália. Ainda assim, os Estados Unidos davam trabalho. Principalmente com Hooker, que ganhava do bloqueio brasileiro em quase todos os ataques. Mas a defesa brasileira, ao contrário dos outros dias, funcionava bem. Sheilla, mais uma vez no bloqueio, fez 22/17, e o Brasil deslanchou. Em erros das donas da casa, as americanas ainda conseguiram diminuir, mas não teve jeito. Jaqueline, em ataque pela ponta, levou o Brasil ao set point. Paula Pequeno, depois de defesa espetacular com o pé, soltou o braço para fechar a parcial: 25/20.

Foi a mesma Paula que iniciou a contagem no segundo set, ao fuzilar o bloqueio americano. Mas foram os Estados Unidos que abriram vantagem desta vez. Depois de ataque de Akinradewo e desvio no bloqueio brasileiro, as visitantes fizeram 4/2. A defesa e o bloqueio brasileiros pararam de funcionar. Em uma tentativa de largadinha de Fabíola, os EUA foram para o primeiro tempo técnico em vantagem: 8/3.

vôlei Brasil x EUA Grand Prix Sheilla e Fabiola (Foto: Gaspar Nóbrega / Vipcomm)Sheilla faz a defesa para o Brasil
(Foto: Gaspar Nóbrega / Vipcomm)
 
As americanas dispararam (12/4), e Zé Roberto mandou Fernandinha para quadra. O Brasil melhorou no set e conseguiu diminuir a diferença: 17/13. Mas a folga conquistada pelos Estados Unidos era muito grande para ser tirada. Apesar do esforço de Thaisa, maior pontuadora do jogo àquela altura, não deu. No erro de ataque de Paula Pequeno, os EUA fecharam: 25/18.
No erro de ataque de Jaqueline, os Estados Unidos começaram o terceiro set na frente. Mas a rede brasileira voltou a funcionar como no início do jogo. Em dois bloqueios seguidos, de Jaqueline e de Sheilla, o Brasil passou à frente. O equilíbrio, no entanto, era grande. E as donas da casa voltaram a errar muito. Zé Roberto mandou Fernandinha novamente para quadra. Adenízia, após pedidos da torcida, entrou no lugar de Fabiana. Não adiantou. No primeiro tempo técnico, as americanas tinham 8/3 no placar, depois de ataque de Jordan Larson, sem defesa para Fabi.

Mari substituiu Sheilla, mais uma vez como oposto da equipe. Só que os Estados continuaram melhores. Em pouco tempo, as americanas já tinham 14/8 no placar. E, apesar do esforço para tirar a diferença, mais uma vez o Brasil ficou na tentativa. Hooker venceu o bloqueio brasileiro novamente e fechou o set em 25/18.

Na primeira jogada do quarto set, Thaisa isolou uma tentativa de ataque. As americanas, mais uma vez, estavam melhores em quadra. E abriram vantagem no placar com facilidade. Em um toque sutil de Larson, o bloqueio brasileiro vacilou, e os EUA ficaram cinco pontos à frente: 11/6.

Foi quando a torcida sentiu o momento complicado e não se calou mais. As brasileiras conseguiram buscar a diferença e chegaram ao empate quando Logan Tom mandou um ataque para fora (13/13). As americanas conseguiram abrir de novo, mas Mari fuzilou o bloqueio rival e empatou novamente, incendiando o ginásio em São Bernardo do Campo (18/18). Só que a reação parou por ali. No bloqueio de Harmotto sobre Paula Pequeno, os EUA fecharam em 25/23.

vôlei Brasil x EUA Grand Prix Paula Pequeno e Fabiola (Foto: Gaspar Nóbrega / Vipcomm)Paula Pequeno conversa com Fabíola durante a partida (Foto: Gaspar Nóbrega / Vipcomm)
 
FONTE: 

Brasil perde para a Polônia e pode ficar fora das finais da Liga Mundial

Com a derrota por 3 a 1, seleção permanece com 26 pontos no grupo B e agora terá que torcer contra rivais para se classificar como segundo melhor

Por GLOBOESPORTE.COM Tampere, Finlândia

Irregular durante toda a fase de classificação da Liga Mundial, o Brasil corre o risco de ficar fora da fase final da competição pela terceira vez em 23 edições. Com a derrota para a Polônia neste domingo, em Tampere, na Finlândia, por 3 sets a 1, parciais de 22/25, 23/25, 25/21 e 22/25, a seleção brasileira terminou em segundo lugar do grupo B com 26 pontos e agora terá que torcer contra os rivais das outras chaves para assegurar a única vaga como segundo melhor colocado
.
Com a vitória sobre os brasileiros, que só ficaram fora das finais nas edições de 1991 e 1998, ambas disputadas em MIlão, na Itália, e na Era Bernardinho só deixaram de subir ao pódio em 2008, no Maracanãzinho, os poloneses chegaram aos 29 pontos, terminaram em primeiro lugar do grupo e garantiram a classificação para a fase final em Sófia, na Bulgária, de 4 a 8 de julho.

Vôlei Liga Mundial Brasil x Polônia Bruninho e Sidão (Foto: FIVB)Sidão e Bruninho tentam segurar o ataque polonês (Foto: FIVB)
 
O JOGO
Mais uma vez a irregularidade foi determinante para a derrota do Brasil no primeiro set. Com Thiago Alves e Lucão nos lugares de Giba e Rodrigão, a seleção brasileira começou errando demais e viu os poloneses liderarem a partida até o décimo quarto ponto. Com a saída do oposto polonês Bartman, a equipe de Bernardinho reagiu e abriu 22 a 20. Mesmo com a vitória nas mãos, os brasileiros passaram a errar demais e permitiram que os poloneses virassem e fechassem a parcial por 25 a 22.

A virada no pimeiro set deu confiança aos poloneses, que novamente começaram melhor e abriram 6 a 3. Bernardinho, então, trocou o jovem Wallace por Vissotto, mas o aproveitamento ofensivo da seleção continou muito abaixo da média. Melhor para os poloneses, que tinham o jogo sob controle e chegaram no segundo tempo técnico vencendo por 16 a 12. Na reta final do set, o Brasil até esboçou uma reação, diminuindo a diferença para apenas um ponto, mas a Polônia não permitiu a virada brasileira e fechou em 25 a 23.

Vôlei Liga Mundial Brasil x Polônia Murilo (Foto: FIVB)Observado por Serginho, Murilo recebe
uma bola com dificuldade (Foto: FIVB)
 
O terceiro set começou como os dois anteriores: os brasileiros errando demais e os poloneses praticamente perfeitos. Mas como num toque de mágica, tudo mundo após o primeiro tempo técnico. Depois de estar perdendo por 8 a 5, a seleção acordou no jogo e reagiu.
O bloqueio brasileiro, que até então não tinha incomodado os poloneses, passou a funcionar e rapidamente o Brasil, com Rodrigão no lugar de Lucão, virou para 10 a 5. Em vantagem no placar, a confiança voltou, a Polônia começou a errar e a equipe de Bernardinho venceu por 25 a 21.

A vitória brasileira colocou fogo na "decisão". Com as duas equipes errando muito pouco e com ótimo aproveitamento ofensivo, o set seguiu lá e cá até o Murilo errar uma recepção fácil e a Polônia abriu dois pontos antes do segundo tempo técnico (16 a 14). No reinício da partida, o Brasil voltou a errar e a diferença aumentou para 17 a 14. O Brasil até enconstou no placar, mas não impediu que a equipe européia fechasse em 25 a 22 e vencesse a partida por 3 sets a 1.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/06/brasil-perde-para-polonia-e-pode-ficar-fora-das-finais-da-liga-mundial.html

Nalbandian chuta placa, lesiona juiz e é desclassificado na final de Queen's

Croata Marin Cilic, que perdia a partida, fica com o título do torneio londrino

David Nalbandian vencia a final do ATP de Queen's quando, após perder um ponto, descontou a raiva chutando e quebrando uma placa publicitária. O objeto se partiu e atingiu com força a perna de um juiz de linha, que deixou a quadra sangrando. O tenista argentino foi imediatamente desclassificado pelo árbitro de cadeira, e o croata Marin Cilic, que perdeu o set inicial por 7/6(3) e vencia o segundo por 4/3, ficou com o título.

Confira o lance no blog Saque e Voleio


David Nalbandian tênis Queen's final acidente (Foto: Getty Images)Nalbandian reconhece o erro, enquanto o juiz de linha vê a perna ensanguentada (Foto: Getty Images)
 
Após o incidente, Nalbandian concedeu entrevista ainda em quadra e, apesar de admitir seu erro, criticou a ATP.

- É difícil controlar isso. Eu concordo que foi um erro. É duro terminar uma final assim. Às vezes sentimos muita pressão em jogar tantos torneios. Há muitas regras, a ATP também comete muitos erros e nada acontece. Hoje, eu cometi um erro. Às vezes, todos cometem erros.

Não gostaria de terminar assim, especialmente numa final.
Indagado se sabia da regra que exigia sua desclassificação, o argentino voltou a disparar contra a entidade que controla o circuito mundial.

- Há muitas regras. O regulamento é um livro enorme. Às vezes, a ATP não faz nada.
A repórter, enfim, perguntou se Nalbandian acreditava que a partida deveria ter continuado. O argentino, aplaudido pelo público - que vaiou no momento da desclassificação -, levantou os braços e disse "não sei".

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/06/nalbandian-chuta-placa-lesiona-juiz-e-e-desclassificado-na-final-de-queens.html

Tommy Haas surpreende, evita hexa de Federer e volta a triunfar em Halle

Alemão de 34 anos não conquistava um título no circuito desde 2009

Por GLOBOESPORTE.COM Halle, Alemanha

Os cinco títulos no ATP 250 de Halle e as nove vitórias seguidas sobre o rival deste domingo colocavam Roger Federer como favorito absoluto a mais um título na grama do torneio alemão. Tommy Haas, contudo, ignorou as probabilidades, surpreendeu o número 3 do mundo e, empurrado pelos fãs locais, triunfou. Por 7/6(5) e 6/4, o veterano alemão de 34 anos derrubou Federer e conquistou seu segundo título em Halle.

Tommy Haas tênis Halle final troféu (Foto: Reuters)Tommy Haas, três anos depois, volta a levantar o troféu do ATP 250 de Halle (Foto: Reuters)
 
Haas não levantava um troféu desde 2009, quando foi campeão no mesmo torneio. O ex-número 2 do mundo, que começou o torneio como 87º do ranking e só entrou na chave graças a um convite da organização, agora tem 13 títulos na carreira. Curiosamente, Haas não perde uma decisão desde 2002. A vitória deste domingo foi sua oitava consecutiva em uma final.

Federer, por sua vez, perdeu mais uma chance de conquistar o hexa em Halle. Campeão em 2003, 2004, 2005, 2006 e 2008, o suíço alcançou a final também em 2010, mas foi derrotado pelo australiano Lleyton Hewitt. Em seu retrospecto contra Haas, agora tem dez triunfos e três reveses.

Suíço larga na frente
Federer começou a partida arrasando. Quebrou o saque de Haas no primeiro game e teve chances de quebra no terceiro e no quinto. O alemão, que escapou dos últimos break points, foi recompensado no sexto game, graças a seguidos erros do suíço. Quando Federer jogou uma direita fácil na rede, cedeu a quebra e viu o placar ficar igual em 3/3.

O tenista da casa ganhou confiança e passou a confirmar seus saques sem problema. No décimo game, sacando em 4/5, Federer novamente errou seguidas vezes. Haas teve dois set points, mas cometeu duas falhas não forçadas e não aproveitou. A decisão só veio no tie-break, e o suíço, que vivia momento instável, pagou o preço. Por 7/5, o tenista da casa fechou a parcial.
Quando o segundo set começou, Haas levava vantagem na maioria das trocas de bola e confirmava o serviço com mais facilidade. Federer escapou de games complicados um par de vezes, mas sucumbiu no nono game, quando cometeu alguns erros e viu o alemão vencer um belo rali com uma passada de esquerda.

O ponto rendeu a quebra decisiva a Haas, que sacou para a partida na sequência. O último game ainda teve um escorregão de Federer, que ficou deitado na grama no fundo de quadra. Pouco depois, o tenista da casa fechou o jogo e fez a festa da torcida.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/06/tommy-haas-surpreende-evita-hexa-de-federer-e-volta-triunfar-em-halle.html

Paula Pequeno deixa o Vôlei Futuro e vai à Turquia defender o Fenerbahçe

Ponteira da seleção assina contrato para defender clube por uma temporada

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Paula Pequeno vôlei Fenerbahçe (Foto: Divulgação)Paula já veste as cores do time (Foto: Divulgação)
Paula Pequeno defenderá o Fenerbahçe, da Turquia, na próxima temporada. A ponteira da seleção brasileira fez o anúncio oficial neste domingo, em comunicado enviado por sua assessoria de imprensa. Após as Olimpíadas de Londres-2012, ela se mudará para o país europeu, onde ficará por pelo menos um ano. O nível do time turco foi o principal motivo da mudança da atleta.

- Justamente o fato de ser um dos maiores times do mundo, por me passar segurança e saber que é um time que está cotado entre os favoritos em todos os campeonatos. Acho que isso tudo me encantou. Será uma nova experiência, estou super confiante e esperançosa de que tudo vai dar certo. Estou com expectativas muito boas e muito grandes com essa contratação - ressaltou.
A ponteira de 30 anos, que visitou a Turquia em 2010, quando defendia o russo Zarechie Odintsovo, disse que guardou boas impressões do país.
- A Turquia me chamou atenção porque é um país muito bonito e as pessoas são muito receptivas, muito alegres e até parecidos com a gente. São pessoas mais quentes, bem mais quentes até do que os russos (risos). Em relação ao campeonato turco, eu vou conhecer ainda. A partir do momento em que eu pisar na Turquia, vou ter mais noção.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/06/paula-pequeno-deixa-o-volei-futuro-e-vai-turquia-defender-o-fenerbahce.html

pós terceira virada, Oswaldo vê Bota maduro: 'Estamos aprendendo'

Técnico acredita que time jogou bem nas cinco rodadas do Brasileiro, apesar de ter perdido dois jogos, e lembra que o Inter é um rival duro de ser batido

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre

O Botafogo conseguiu na noite de sábado sua terceira vitória no Campeonato Brasileiro, a terceira de virada. O time visitou o Internacional e, depois de terminar o primeiro tempo no Beira-Rio, conseguiu terminar o jogo com um triunfo por 2 a 1 (melhores momentos ao lado). Para o técnico Oswaldo de Oliveira, o resultado foi um sinal de maturidade da equipe alvinegra, que vinha de duas derrotas consecutivas, diante de Cruzeiro e Náutico (ambas por 3 a 2).

- Todas as cinco partidas que o Botafogo fez no Brasileiro o Botafogo jogou muito bem, inclusive nas duas que perdemos. Ocorre é que no decorrer dessas partidas cometemos erros que nos levaram às derrotas. Tanto contra o Cruzeiro quanto contra o Náutico a equipe jogou muito bem, melhor até do que contra o São Paulo (vitória alvinegra por 4 a 3, na primeira rodada). O fato de ter sido virada realmente mostra a maturidade da equipe, e que nós estamos aprendendo com os nossos erros e procurando corrigi-los. Acho que este é o caminho que temos de continuar progredindo - disse Oswaldo em entrevista coletiva.

Além de bater o São Paulo de virada no Engenhão, na rodada de abertura, o Botafogo fez o mesmo na segunda rodada com o Coritiba, no Couto Pereira. Depois, o time acabou por levar um vira-vira do Cruzeiro e, contra o Náutico, buscou o empate num jogo que perdia por 2 a 0, mas bobeou e cedeu a derrota no fim da partida.

Oswaldo, Internacional x Botafogo (Foto: Renan Olaz / Agência Estado)Oswaldo grita durante o jogo contra o Inter
(Foto: Renan Olaz / Agência Estado)
 
O técnico do Botafogo aproveitou ainda para destacar a qualidade do time do Inter, o que só fez engrandecer o triunfo do Botafogo.

- O Internacional vai continuar sendo um grupo excelente, com grandes jogadores, e na minha opinião continua a ser um dos grandes candidatos ao título brasileiro - completou o treinador.
Após a vitória deste sábado, o Botafogo chegou a nove pontos no Campeonato Brasileiro, três a menos que o líder Vasco, que joga neste domingo contra o Palmeiras, em São Paulo. O Glorioso volta a campo no domingo, 24 de junho. O adversário será a Ponte Preta, no Engenhão.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/06/apos-terceira-virada-oswaldo-ve-bota-maduro-estamos-aprendendo.html

Fellype Gabriel explica receita para virada alvinegra no Sul: 'Mais atenção'

Autor do segundo gol do Botafogo sobre o Inter, meia exalta boa marcação efetuada pelo time no segundo tempo de jogo

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre

O Botafogo jogou dois tempos bem distintos diante do Internacional, neste sábado, no Beira Rio. No primeiro, o time carioca foi envolvido pela equipe gaúcha e foi para o vestiário perdendo por 1 a 0. No segundo, o Alvinegro passou a dar as cartas, jogou bem melhor que o rival e conquistou a vitória por 2 a 1. Autor do segundo gol, Fellype Gabriel explicou o segredo para a mudança no panorama do jogo.

- Foi mais a atenção. Tomamos um gol numa falta de atenção nossa. Deixamos cobrar uma falta rápido e eles foram felizes na conclusão. No segundo tempo conseguimos marcar bem, tiramos o contra-ataque do time do Inter, que é muito forte. Conseguimos ser felizes nos gols e sair com esta vitória que é importante para nós - disse Fellype Gabriel.

O Botafogo chegou a nove pontos no Campeonato Brasileiro. Depois de duas derrotas seguidas, o time reencontrou a vitória nesta quinta rodada. O Glorioso volta a campo no domingo, 24 de junho. Oadversário será a Ponte Preta, no Engenhão.

FONTE :
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/06/fellype-gabriel-explica-receita-para-virada-alvinegra-no-sul-atencao.html

Após vitória, delegação do Botafogo madruga e chega ao Rio desfalcada

Jogadores e comissão técnica acordaram antes das 5h para pegar voo de Porto Alegre. De 19 relacionados, sete passarão a folga em outros destinos

Por André Casado Rio de Janeiro

Com sono e o desfalque de sete jogadores, a delegação do Botafogo desembarcou no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na manhã deste domingo, trazendo na bagagem os três pontos da vitória de virada sobre o Inter, na noite do último sábado, no Beira-Rio. O resultado de 2 a 1 - gols de Andrezinho e Fellype Gabriel - recolocou o clube nos trilhos e afastou um princípio de crise que rondava General Severiano. Por ora, o Alvinegro ocupa a quinta posição do Campeonato Brasileiro (confira os gols da partida no vídeo).

Para sair de Porto Alegre bem cedo e poder aproveitar os dois dias de folga completos, o time teve de madrugar. Antes das 5h, já havia movimentação no hotel para conseguir pegar o voo das 6h, que chegou no Rio por volta das 8h20. Contando que a saída do estádio aconteceu às 21h30m, jogadores e comissão técnica descansaram pouco, e muitos dormiram no avião.

Com destinos diferentes, de acordo com algumas de suas raízes, sete relacionados não voltaram para a cidade: o goleiro Jefferson (São Paulo), os zagueiros Brinner (Minas Gerais) e Fábio Ferreira (ficou no Rio Grande do Sul), o lateral Lucas (Santa Catarina) e os meias Vitor Júnior (ficou no RS), Andrezinho (idem) e Elkeson (que seguiu em conexão para a Bahia).

fellype gabriel botafogo desembarque (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Fellype Gabriel foi um dos que desembarcou no Rio (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 
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Escolha a mulher de jogador mais bonita da Eurocopa!

Além dos craques, a competição se destaca pelas belezas nas arquibancadas, e algumas delas são mulheres de jogadores. Vote até 1° de julho e saiba o resultado após o último jogo da competição
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  • Sylvie van der Vaart

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  • Yolanthe Cabau

    Musa da Eurocopa 2012
     
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Super Mário responde às críticas na bola: ‘Minha reputação é maior lá fora’

Chamado de preguiçoso por ídolo do Bayern, atacante supera a sombra de Klose ao marcar os três gols da Alemanha e ser um dos artilheiros da Euro

Por Victor Canedo Direto de Gdansk, Polônia

Mario Gómez havia concedido entrevista coletiva há poucos dias, mas teve de retornar à grande sala montada pela Federação Alemã no hotel da seleção na última sexta-feira. O motivo? Era o mais requisitado por todos os repórteres para exclusivas. Não é à toa: com três gols, Super Mário lidera a tabela de artilheiros da Eurocopa 2012 e é o maior responsável por deixar o time de Joachim Löw em situação confortável para a última rodada do Grupo B, neste domingo, contra a Dinamarca, às 15h45m (de Brasília), em Lviv.

Apesar de empatado com o russo Alan Dzagoev e o croata Mario Mandzukic e ainda ter a sombra de Klose no banco de reservas, o centroavante lidera nas casas de apostas como o grande favorito para encerrar a competição na artilharia. “Pelo que estão pagando, você só vai ficar rico se colocar muito dinheiro”, brincou com um jornalista, entre risos.


Mario Gómez Alemanha (Foto: EFE)Mario Gómez em entrevista coletiva na Alemanha: artilheiro requisitado pelos repórteres (Foto: EFE)
 
O clima de descontração e felicidade, no entanto, é bem recente. Gómez ouviu muitas críticas após o jogo de estreia diante de Portugal, mesmo sendo decisivo na vitória por 1 a 0. Ídolo do Bayern de Munique, o ex-jogador Mehmet Scholl foi um dos que cobrou do atacante: “Ele está preguiçoso em campo”. A resposta não foi direcionada ao agora técnico do time reserva do Bayern, mas veio em tom de desabafo.

– Minha reputação em outros países é maior – disse, antes de explicar como se sentiu diante da desconfiança alheia.

– Após marcar contra Portugal pensei que as coisas seriam mais fáceis e que todo mundo me apoiaria. Ganhamos de um time forte com gol meu, mas não foi o caso. Falei com o treinador e ele disse para esquecer as críticas. “Você jogou muito bem, não deixe as pessoas te atrapalharem”.
Gómez, então, foi a campo contra a finalista da última Copa do Mundo quatro dias depois e fez ainda melhor.

– Ainda sentia que estava sob uma enorme pressão, que só diminuiu depois de enfrentar a Holanda. Foi difícil para mim. Senti que estava sendo muito observado nos primeiros minutos. Depois do primeiro gol, corri para a torcida. Então dei a volta. Não comemorei porque foi como um alívio – justificou o jogador de 26 anos.

Mario Gomez comemora gol da Alemanha contra Portugal (Foto: Getty Images)Mario Gómez comemora gol da Alemanha contra Portugal: críticas recebidas pela atuação (Getty Images)
 
Reforço para a Seleção Brasileira?
Filho de pai espanhol - o que explica o sobrenome “diferente” -, Gómez poderia até defender a Seleção Brasileira. Ao menos segundo o bem-humorado Bastian Schweinsteiger, companheiro também no time bávaro.

Eu nunca o vi fazer algo do tipo. E se começar a fazer com frequência talvez nós o perderemos para o Brasil."
 
Schweinsteiger, sobre Gómez
– Fiquei chocado com o primeiro gol dele contra a Holanda. Eu nunca o vi fazer algo do tipo. Ele nunca fez nada parecido, na verdade. E se começar a fazer com frequência talvez nós o perderemos para o Brasil. O bom do Mario Gómez é que ele precisa só de uma chance para marcar, assim como Didier Drogba. Eu os coloco no mesmo nível. Dentro da área, Gómez é de classe mundial, não há como negar – afirmou o meio-campista.

A ligação com a Espanha, porém, para na família de Andaluzia. O próprio Mario Gómez fez questão de ressaltar que se considera integralmente alemão e não torce pelos espanhóis, algozes na final da Eurocopa de 2008 e na semifinal da Copa do Mundo de 2010.

– Gosto de ver a Espanha jogar, mas não a ponto de celebrar muito. Tenho que respeitar meu próprio time. Eu jogo para a Alemanha, estou orgulhoso disso e sou 100% alemão. Pensar agora em uma final entre Espanha e Alemanha ainda é algo bastante hipotético e nem cruzo os dedos para que eles cheguem lá – encerrou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/eurocopa/noticia/2012/06/super-mario-responde-criticas-na-bola-minha-reputacao-e-maior-la-fora.html

regos celebram vaga como título. Goleiro russo diz que gol foi estúpido

É uma classificação que vamos lembrar sempre', afirma herói Karagounis

Por Marcos Felipe Direto de Varsóvia

De azarões a classificados. Com o triunfo de 1 a 0 sobre a Rússia, os gregos garantiram uma vaga nas quartas de final da Eurocopa 2012 como segundo colocados do Grupo A. E celebraram o triunfo como se fosse um título.

- É um dia mágico. Não só para nós aqui, mas como para todos na Grécia. Enfrentamos um rival muito difícil, mas conseguimos superá-los com muita entrega. Não consigo descrever como estou me sentindo. É uma classificação que vamos lembrar sempre - afirmou o veterano Karagounis, autor do gol da vitória.


Comemoração da Grécia (Foto: Agência EFE)Os gregos não cansaram de comemorar a importante vitória sobre a Rússia (Foto: Agência EFE)
 
O jogador do Panathinaikos fez questão de dedicar o título aos cidadãos gregos que sofrem com a crise econômica no país.

- Botamos um sorriso nos seus rostos. Não vivemos um bom momento fora de campo. Pode ser apenas uma classificação, mas da maneira como foi, teve um valor enorme – completou.


karagounis grécia gol rússia eurocopa 2012 (Foto: Agência Reuters)Karagounis foi o herói grego(Foto: Agência Reuters)
 
O técnico português Fernando Santos exaltou a força do seu time na vitória alcançada no estádio Nacional de Varsóvia.

- É um dia de festa em toda a Grécia. Tivemos caráter. Essa vaga é um fruto dos esforços e do trabalho dos meus jogadores no campo – observou o treinador, que já avisou: o time folga neste domingo e só volta a trabalhar no início da semana, visando ao duelo das quartas de final, programado para sexta-feira, em Gdansk

Confiança grega

O experiente atacante Samaras disse que o time mereceu a vitória por ter jogado de maneira apaixonada. Perguntado sobre qual adversário prefere na próxima fase (primeiro colocado do Grupo B, que pode ser Alemanha ou Dinamarca), o atleta foi curto e grosso:

- Não me importa quem vamos enfrentar - disse Samaras, em tom confiante.


Goleiro russo revoltado

Pelo lado russo, claro, o sentimento era o oposto ao dos gregos. O goleiro Malafeev, inclusive, não escondeu sua raiva pela eliminação precoce na Euro.


- Estamos muito tristes. Tínhamos tudo para nos classificarmos, mas não conseguimos. O lance do gol foi estúpido. Não podíamos conceder uma chance como aquela praticamente na saída para o intervalo – afirmou, com cara de poucos amigos, se referindo ao lance aos 47 do primeiro tempo que saiu após uma cobrança de lateral.

salpingidis grécia Malafeev rússia eurocopa 2012 (Foto: Agência Reuters)Malafeev mostrou-se frustrado com a derrota deste sábado (Foto: Agência Reuters)
 
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República Tcheca vence, elimina a dona da casa Polônia e se classifica

16/06/2012 17h38 - Atualizado em 16/06/2012 18h11

Com um gol de Jiracek na etapa final, equipe mostra mudança de postura no segundo tempo e garante vaga nas quartas de final do torneio continental

Por GLOBOESPORTE.COM Breslávia, Polônia

Um não soube aproveitar o bom momento do primeiro tempo. O outro garantiu a vaga por mudar de postura e pressionar os rivais no campo de defesa na etapa final. Assim a República Tcheca bateu a Polônia por 1 a 0, em Breslávia, e garantiu a classificação para as quartas de final da Euro 2012. O gol foi marcado por Jiracek. O resultado eliminou os donos da casa, que fizeram apenas dois pontos no Grupo A.

Com o triunfo, a República Tcheca encerrou a chave na liderança, com seis pontos. A Grécia, que bateu a Rússia por 1 a 0, em Varsóvia, ficou com a outra vaga. Os gregos chegaram aos mesmos quatro pontos dos russos, mas se garantiram nas quartas de final por conta do confronto direto com os rivais deste sábado.

Polônia tem mais chances; República Tcheca com maior posse de bola

Assim como fez nos dois outros compromissos na Euro, a República Tcheca esperou os donos da casa tomarem a iniciativa do jogo. Apesar disso, os visitantes tiveram mais posse de bola na etapa inicial. Por outro lado, a Polônia teve mais chances de abrir o marcador.
Os donos da casa aproveitaram o bom entrosamento da dupla de ataque formada por Błaszczykowski e Lewandowski, que atuam no Borussia Dortmund. E a primeira chance de gol aconteceu aos nove. O camisa 9 polonês recebeu na frente de Cech e finalizou errado.
A Polônia seguiu melhor na partida. Aos 22, Boenisch arriscou da intermediária e Cech espalmou para escanteio. Nos últimos oito minutos da etapa inicial, três chances. Uma para os donos da casa e duas para a República Tcheca.

Aos 37 e aos 40, os visitantes por muito pouco não abriram o marcador. Na primeira, Plasil chutou de fora da área, a bola desviou na zaga e quase enganou Tyton, que segurou firme no meio do gol. No lance seguinte, o arqueiro defendeu finalização de Pilar.

lewandowski polônia República tcheca eurocopa 2012 (Foto: Agência Reuters)Lewandowski lamenta gol perdido logo no início do primeiro tempo (Foto: Agência Reuters)
 
Aos 41, em boa trama do ataque polonês, Murawski recebeu na entrada da área e finalizou por cima do gol de Cech. E a etapa inicial ficou por aí.

República Tcheca volta melhor e garante classificação com triunfo
 
jiracek república tcheca gol polônia eurocopa 2012 (Foto: Agência Reuters)Jiracek comemora gol da classificação da
República Tcheca (Foto: Agência Reuters)
 
Na segunda etapa, a República Tcheca voltou melhor. Além de mais posse de bola, os visitantes passaram a ficar mais tempo no campo de defesa da Polônia. Tudo por conta da mudança de postura do meio de campo, que retornou mais adiantado para os últimos 45 minutos.

A República Tcheca passou a rondar com perigo o gol dos rivais. E a Polônia a abusar das faltas próximas de sua área. Em uma delas, aos 19, Plasil cobrou da esquerda e, no susto, Sivok cabeceou para a meta de Tyton, que fez uma linda defesa, evitando a abertura do placar.

A insistência dos visitantes surtiu efeito. Aos 26, em contra-ataque, Baros chegou até a entrada da área e rolou para Jiracek. O meia cortou um defensor e bateu cruzado na saída de Tyton para abrir o marcador em Breslávia.

No último minuto a Polônia quase empatou a partida. Após lançamento em profundidade, Błaszczykowski encobriu Cech e a defesa da República Tcheca tirou a bola em cima da linha. O lance garantiu a classificação dos visitantes para as quartas de final do torneio. 
POLÔNIA 0 X 1 REPÚBLICA TCHECA
Tyton; Boenisch, Wasilewski, Perquis e Piszczek; Dudka, Polanski (Grosicki) e Obraniak (Brozek); Murawski (Mierzejewski) e Błaszczykowski; Lewandowski. Cech, Selassie, Sivok, Kladec e Limbersky; Jiracek (Rajtoral), Hubschman, Plasil, Pilar (Rezek) e Kolar; Baros (Pekhart).
Técnico: Franciszek Smuda Técnico: Michal Bilek
Gols: Jiracek, aos 26 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Murawski, Polanski, Błaszczykowski e Wasilewski (Polônia); Limbersky e Plasil (Rep. Tcheca)
Árbitro: Craig Thomson (Escócia)
Auxiliares: Alasdair Ross (Escócia) e Derek Rose (Escócia)
Local: Estádio Municipal, em Breslávia (Polônia)






     

Com 'ferrolho' à la 2004, Grécia vence Rússia e avança às quartas de final

Favorita do grupo, seleção de Arshavin é eliminada por causa do desempate no confronto direto com gregos, apesar do saldo maior de gols

Por Marcos Felipe Direto de Varsóvia, Polônia

O ano é 2012. Mas poderia ser 2004. Como há oito anos, a Grécia voltou a supreender na Eurocopa. Com o velho ferrolho que lhe é característico e na melhor condição de zebra, a seleção helênica venceu a favorita Rússia por 1 a 0 na última rodada do Grupo A e se garantiu nas quartas de final como segundo colocado. O gol que selou a classificação foi marcado por um remanescente da histórica conquista: o meia Karagounis.
E para provar essa "volta no tempo", o resultado deste sábado, que classificou os helênicos, também foi o mais comum no histórico título da Eurocopa de 2004, quando, nas quartas, semis e final, o time da Terra de Platão superou por um gol de diferença França, República Tcheca e Portugal, respectivamente. Será que o raio pode, sim, cair por duas vezes no mesmo lugar?

Líder da chave antes da rodada, a equipe de Arshavin precisava de apenas um empate para avançar, mas acabou eliminada, com os mesmos quatro pontos dos gregos, pois o primeiro critério de desempate é o confronto direto - no saldo de gols, foi até melhor, com dois contra zero do adversário. O primeiro colocado do grupo A, com seis pontos, foi a República Tcheca, vitoriosa diante da anfitriã Polônia também por 1 a 0.

Na próxima fase, a Grécia, que ficou em segundo lugar no Grupo A com quatro pontos, encara o primeiro colocado do "grupo da morte", que conta com Portugal, Dinamarca, Holanda e Alemanha, cuja definição acontece neste domingo. Já os tchecos, líderes, enfrentam o segundo colocado dessa mesma chave.

Karagounis, Grécia (Foto: Agência EFE)Capitão Karagounis comemora demais o gol da vitória grega (Foto: Agência EFE)
 
Gregos, russos e.. Poloneses
Ao contrário dos outros dois jogos no estádio Nacional de Varsóvia, ambos com a anfitriã Polônia atuando, a partida deste sábado não lotou as arquibancadas. No entanto, a torcida russa estava em casa. Maioria no estádio, os fãs do time de Arshavin começaram levando um susto. Logo aos cinco minutos, após bola alçada na área, Katsouranis desviou de cabeça e obrigou o goleiro Malafeev a desviar para escanteio.

O lance levantou não só a torcida grega, mas também os poloneses, que, mesmo com a sua equipe jogando a quilômetros de Varsóvia, na Breslávia, marcaram presença no estádio e gritaram "Polska, Polska, Polska". Vaias por parte dos russos, mas nada de confusão.

Aos dez, a Rússia chegou pela primeira vez com perigo. Jogador do CSKA Moscou, o meia-atacante Dzagoev fez boa jogada pela direita e cruzou à meia altura. Craque e capitão do time, o camisa 10 Arshavin, quase na pequena área, chutou dividido com a zaga grega e Sifakis, que barrou o antigo titular Chalkias, defendeu em dois tempos
.
A jogada despertou os "donos da casa", que, depois do susto no início, quase marcaram após uma jogada de ponta-esquerda de Zhirkov. Companheiro de Roberto Carlos no Anzhi, o lateral foi ao fundo e cruzou para trás. Atenta, a defesa helência cortou para escanteio. Instantes depois, Kerzhakov tirou tinta da trave com um chute da entrada da área

Na sequência, o time do técnico holandês Dick Advocaat passou a dominar completamente as ações. Do outro lado, embora precisando da vitória para seguir vivo na competição, os gregos não abdicavam da velha retranca (sem a bola, todo o time se entrincheirava no campo de defesa). E com esse esquema que garantiu o título da Euro 2004 diante de Portugal, os helênicos exploravam esporádicos contra-ataques e jogadas aéreas.

salpingidis grécia Malafeev rússia eurocopa 2012 (Foto: Agência Reuters)Salpingidis observa Malafeev salvar a Rússia no início da partida (Foto: Agência Reuters)

Quando a partida caminhava para um primeiro tempo sem gols e com a Rússia merecendo melhor sorte, o "ferolho" grego acabou dando certo. Nos acréscimos, após cobrança de lateral pela direita, a zaga russa vacilou, e a bola sobrou para o capitão Karagounis. Vilão na primeira rodada ao perder um pênalti diante da Polônia, o meia do Panathinaikos penetrou na área e arrematou forte sem chances para Malafeev.
Karagounis se benze desesperadamente após cartão que o suspende
Na volta para o intervalo, Advocaat fez o que quase todos na imprensa russa pediam desde o começo do torneio: tirar Kerzhakov do time. Inoperante outra vez na etapa inicial, o atacante do Zenit deu lugar a Pavlyuchenko.
Do lado da Grécia, nenhuma alteração. E muito menos no estilo de jogo. Se em desvantagem o time do técnico português Fernando Santos já esperava o adversário, com o 1 a 0 a favor então...
Confira a classificação e a relação completa de jogos desta Eurocopa

E, para colaborar, os russos, que embora se classificassem com a derrota enquanto o 0 a 0 entre tchecos e poloneses persistisse no outro jogo da chave, demonstravam nervosismo. Melhor para o experiente trio de ataque grego formado por Gekas, Salpingidis e Samaras, que segurava a bola no ataque e fazia o tempo correr.

Aos 15, entretanto, o árbitro sueco Jonas Eriksson deu uma mãozinha aos russos. Karagounis fez bela jogada individual e foi derrubado por Ignashevich. O juiz, entretanto, disse que o veterano se jogou e ainda lhe advertiu com o cartão amarelo, que o tira da próxima partida. Revoltado, o camisa 10, que havia reclamado bastante da arbitragem na estreia diante da Polônia, até se benzeu, desesperadamente, durante a reclamação. Momentos depois, foi sacado de campo pelo técnico que preferiu evitar uma expulsão.

Desespero russo no fim
O lance não diminuiu o ímpeto grego. Aos 25, Tzavlellas, em cobrança de falta, carimbou o travessão. Na sequência, mostrando o total nervosismo russo, Dzagoev recebeu amarelo por falta que poderia até lhe render um vermelho.

Aos 35, ao ver que a República Tcheca marcara diante da Polônia, eliminando assim a Rússia, Advocaat sacou o volante Glushakov e colocou o atacante Pogrebnyak. Logo depois, botou outro homem mais ofensivo, Izmailov, no lugar do lateral Anyukov.

As substituições, entretanto, não surtiram o efeito desejado, e a Rússia, apesar do bom começo na Euro, quando goleou os tchecos por 4 a 1, ficou desesperada no fim para não sair da competição de maneira precoce. Na base do abafa, tentou o gol de empate que a classificaria, mas esbarrou de novo no ferrolho adversário. Com o apito final, os gregos entraram em êxtase pela manutenção do sonho de repetir 2004.

jogadores grécia gol rússia eurocopa 2012 (Foto: Agência Reuters)Jogadores da Grécia comemoram a classificação heroica às quartas de final (Foto: Agência Reuters)
 
grécia 1x0  RÚSSIA
Sifakis; Maniatis, Tzavellas, Papadopoulos e Torossidis; Papastathopoulos, Karagounis (Makos), Katsouranis e Samaras; Salpingidis (Ninis) e Gekas (Holebas). Malafeev; Anyukov (Izmailov), Ignasevich, Zhirkov e Berezutski; Shirokov, Denisov, Dzagoev e Glushakov (Pogrebnyak); Arshavin e Kerzhakov (Pavlyuchenko).
Técnico: Fernando Santos. Técnico: Dick Advocaat.
Gols: Karagounis, aos 47 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Karagounis (GRE); Anyukov, Zhirkov, Dzagoev (RUS).
Estádio: Nacional, em Varsóvia (Polônia). Data: 16/06/2012. Árbitro: Jonas Eriksson (SUE). Auxiliares: Stefan Wittberg (SUE) e Mathias Klasenius (SUE) .

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FONTE:  http://globoesporte.globo.com/futebol/eurocopa/noticia/2012/06/com-ferrolho-la-2004-grecia-vence-russia-e-avanca-na-euro.html