terça-feira, 1 de maio de 2012

Bruno e Benjamin vencem Harley e Evandro e vão ao qualifying em Xangai

Jogo duro entre brasileiros foi decidido só no tie-break: 18/21, 21/19 e 16/14

Por SporTV.com Xangai, China

Uma vitória apertada, de virada, classificou Bruno e Benjamin para o qualifying do Grand Slam de Xangai. A dupla venceu Harley e Evandro por 2 sets a 1 (parciais de 18/21, 21/19 e 16/14) e ficou com a vaga brasileira do country cota chinês. Na próxima fase, também eliminatória, os dois encaram duplas de outros países em busca de uma vaga na chave principal da competição.
- Acabamos de retomar a parceria e é sempre um prazer jogar com o Benjamin. Ele é como um professor e é um dos melhores jogadores ainda. Todos os jogos do country cota são duros e sempre vencidos por 2 a 1. Cada ponto é importante, e o Benjamin fez a diferença no tie-break – afirmou Bruno, elogiando o parceiro 15 anos mais velho.

bruno schmidt volei de praia xangai (Foto: Divulgação / FIVB)Bruno Schmidt celebra vitória no country cota do Grand Slam de Xangai (Foto: Divulgação / FIVB)
O primeiro confronto verde e amarelo do dia teve vitória fácil de Harley e Evandro sobre Thiago e Ferramenta por 21/10 e 21/19. O brasiliense e o carioca, de volta à quadra, ainda venceram o primeiro set diante de Bruno e Benjamin, mas sofreram a virada e deram adeus à disputa e viram os rivais avançarem: 18/21, 21/19 e 16/14.

Benjamin e Bruno voltam à quadra na madrugada desta quarta (horário de Brasília) para disputar o qualifying. Na primeira rodada, a dupla brasileira pega os britânicos Lord e Miedzybrodzki. Se passarem, duelarão com os vencedores do confronto entre Saxton/Redmann, do Canadá, e Jaani/Vesik, da Estônia.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2012/05/bruno-e-benjamin-vencem-harley-e-evandro-e-vao-ao-qualifying-em-xangai.html

Maria Clara/Raquel vence duas e vai à chave principal no Slam de Xangai

Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa e Taiana/Vivian já estavam classificadas

Por SporTV.com Xangai, China
 
O Brasil terá quatro duplas na chave principal do primeiro Grand Slam da temporada do vôlei de Praia. Na etapa de Xangai do Circuito Mundial, Maria Clara e Raquel superaram o qualifying e se juntam à Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa e Taiana/Vivian, previamente classificadas para esta fase da disputa.

Para conquistarem a vaga, as cariocas primeiro derrotaram Ângela e Lili, por 2 sets a 0 (duplo 21/17), no country cota, na terça-feira. Nesta quarta, a parceria eliminou as tchecas Bonnerova/Hermannova com facilidade (21/12 e 21/15). No segundo jogo do dia, as brasileiras viraram um jogo muito equilibrado contra as holandesas Van der Vlist/Mooren: 20/22, 21/18 e 15/13.

Maria Clara e Raquel no vôlei de praia em Xangai (Foto: Getty Images)Maria Clara e Raquel sorriem após a série de vitórias que as levou à chave principal (Foto: Getty Images)
 
Entenda o sistema de disputa
Diferentemente das etapas comuns, os Grand Slams começam com os atletas divididos em grupos. Na disputa feminina na China, as jogadoras serão separadas em oito chaves (denominadas por letras de A a H), com quatro duplas em cada. Todos jogam contra todos do próprio grupo, em dois dias. Cada vitória vale dois pontos, e a derrota, um. As três melhores duplas de cada grupo avançam à segunda fase. As líderes vão diretamente às oitavas de final, enquanto as outras duas disputarão uma rodada extra.

Maria Clara e Raquel estão no Grupo F e estreiam na primeira rodada contra as compatriotas Taiana e Vivian. As italianas Cicolari e Menegatti e as holandesas Meppelink e van Gestel completam o grupo. Campeãs da etapa de Sanya, Talita e Maria Elisa são as cabeças de chave do Grupo B e duelam com as brasileiras naturalizadas georgianas Cris e Andrezza, as americanas Fendrick e Hanson e as canadenses Bansley e Maloney. Na chave C, Juliana e Larissa enfrentarão, pela ordem, as gêmeas finlandesas Erika e Emilia Nystrom, as austríacas Montagnolli e Hansel e as suíças Kuhn e Zumkehr.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2012/05/maria-clararaquel-vence-duas-e-vai-chave-principal-no-slam-de-xangai.html

Fellype Gabriel retribui reverência a Oswaldo: 'Resgatou a minha paixão'

Eleito melhor jogador do Carioca pelo técnico, meia retribui carinho, mas, tímido, evita o rótulo. Mãe revela que disciplina sempre foi o forte do filho

Por André Casado Rio de Janeiro

Estrear no meio do campeonato, não ter posição garantida num setor muito povoado no elenco e contar com passado no arquirrival em seu currículo. Isso sem contar com o salário mais baixo do que o padrão das duas temporadas anteriores. O cenário não era dos mais animadores para Fellype Gabriel, no fim de janeiro, ao embarcar no desafio que o Botafogo lhe ofereceu. Mas o meia tinha um trunfo: a indicação de Oswaldo de Oliveira e a relação desenvolvida com ele.

Escalado como volante na final da Taça Rio, contra o Vasco, o meia esbanjou maturidade e eficiência, requisitos necessários para que o chefe e a crítica o apontassem como um dos jogadores mais obedientes taticamente na atualidade. Tudo isso faz Fellype retribuir a reverência a Oswaldo, que, segundo ele, após o intenso contato no Japão, devolveu sua paixão pelo futebol.

Fellype Gabriel mãe afilhado Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com)A mãe, Shirley, o afilhado Richard e Fellype Gabriel comemoram (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 
- Ele conseguiu resgatar algumas coisas em mim, essa paixão, essa vontade de me envolver e de tentar ser perfeito na função que vou exercer. Não era de assistir muito a jogo de futebol. Em casa, gosto de aproveitar mais o tempo com a família. Mas de tanto conversarmos sobre isso no Japão, passei a observar com atenção os rivais, me preparar mais e gostar daquilo, não só de jogar. Antes, só descobria o que time tinha de bom quando começava o jogo. Hoje, é bem diferente. E, claro, tinha de estar pronto para discutir futebol com o Oswaldo (risos) - revelou.

Tinha que dar a resposta em campo. Foi ele que me trouxe, mas não podia aceitar esse rótulo de protegido. E deu certo. Comecei fazendo o simples. A motivação foi maior por isso e pela questão de ter sido revelado pelo Flamengo"
Fellype Gabriel
 
No início, o meia estabeleceu como objetivos acabar com duas prováveis situações: o peso do passado rubro-negro, que poderia lhe render críticas a mais da torcida, e a possibilidade de ser tratado como um queridinho do treinador pela forte ligação que construiu e pelo esforço feito para sua vinda - foi o único reforço em 2012 que assinou com a anuência direta do chefe.

- Tinha que dar a resposta em campo. Foi ele que me trouxe, mas não podia aceitar esse rótulo de protegido. E deu certo. Comecei fazendo o simples, até sem arriscar muito os dribles. A motivação foi maior por isso e pela questão de ter sido revelado pelo Flamengo. A gente sabe como é no Rio. Se eu tivesse ido para outro estado, não haveria preocupação - admitiu Fellype, frisando que a entrega em campo e fora dele nunca dependeu do time. - Meu foco é o mesmo, não muda.
Em Portugal e no Japão, o camisa 11 foi improvisado como volante eventualmente. A facilidade para a função, garante, tem tudo a ver com o detalhismo dos orientais, que casou com sua postura.

Fellype Gabriel especial Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Fellype Gabriel foi o foco nesta segunda-feira
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 
- O profissionalismo que eles têm te deixa pronto para qualquer situação. Se você treina muito, como eles, e quer absorver aquilo, termina batendo bem na bola com as duas pernas, se policia para não deixar de guardar posição sempre... É uma questão de cultura, é um nível acima do futebol árabe, por exemplo - avalia o jogador, em explicação sobre a razão de não ter tido dificuldade de se readaptar, diferentemente de colegas que sofrem para jogar bem após um tempo fora, em centros menores.

Fellype Gabriel confessa que no início de carreira não tinha condição de dar combate, como hoje, com seus sete quilos a mais de massa - começou com 66kg e agora tem 73kg. Também ficaram para trás os problemas físicos - operações nos dois joelhos - e fisiológicos - vomitou em campo duas vezes:

- Era frágil, esperava o contato para cair, e a passagem pelo Kashima foi decisiva nisso. Meu pensamento é diferente do que no Flamengo. Quero ajudar o grupo, não penso em mim.
Disicplina se aprende em casa


A mãe Shirley, que o acompanhou na entrevista junto do afilhado Richard, não tem dúvidas ao afirmar que a disciplina do filho nas quatro linhas está ligada à educação que deu a ele. Professora de alfabetização, ela conta que o comportamento de Fellype era exemplar.

- Se eu falasse para chegar em casa às 22h, ele chegava 15 minutos antes. Já o irmão (Diego, dois anos mais novo) era ao contrário. Então, a serenidade, o talento e a organização já sabíamos que ele tinha. O resto, foi do esforço mesmo. Como eu sou professora e dei aula no colégio que ele estudou, cobrei que conciliasse as aulas e provas com o futebol. Hoje, Fellype até diz que deu um passo para trás financeiramente para se firmar no Brasil, algo que ele sempre quis, para dar dois à frente mais tarde - disse Shirley, concordando com a atitude.

Fellype Gabriel Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Marcas das final da Taça Rio e da cirurgia no joelho esquerdo (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 

Botafogo sofre série de baixas para jogo com o Vitória

Além de Andrezinho e Renato, time também não terá Loco Abreu, Fellype Gabriel, Jobson e Jefferson

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Autor de cinco gols nos últimos dois jogos, o uruguaio Loco Abreu não vai enfrentar o Vitória, quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Ele voltou a sentir dores na coxa direita. Além dele, o técnico Oswaldo de Oliveira também não contará com Fellype Gabriel, que fez uma punção no joelho direito, Jefferson, com dores nos braços, e Jobson, que segue com dores musculares.
Oswaldo já havia perdido Andrezinho, com uma lesão na coxa esquerda, e Renato, com uma torção no tornozelo esquerdo. Com isso, serão cinco desfalques. Não se sabe ainda se esses jogadores estarão recuperados para domingo, quando o Botafogo enfrenta o Fluminense, pelo primeiro jogo da final do Campeonato Carioca.
Para o confronto com o Vitória, Oswaldo vai usar o goleiro Renan, o atacante Herrera, o volante Jadson e o meia Felipe Menezes para substituir os jogadores machucados. O treinador se preocupou em mostrar que não está poupando o time.

- Esses jogadores não vão para o jogo por não terem condições. Vamos ver se eles poderão enfrentar o Fluminense. O Andrezinho também já está fora de domingo e do outro jogo com o Vitória - comentou Oswaldo.

Clique e veja vídeos do Botafogo

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/05/botafogo-sofre-serie-de-baixas-para-jogo-com-o-vitoria.html

Oswaldo elogia os primeiros reforços do Botafogo: Vítor Júnior e Lennon

Emprestado pelo Corinthians, meia já treina com o grupo e está nos planos do técnico para o jogo de volta com o Vitória, dia 9, pela Copa do Brasil

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Vitor Junior no treino do Botafogo (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)Vítor Júnior já treina com o grupo do Botafogo
(Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
 
Com tantas baixas para o confronto com o Vitória, quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, o técnico Oswaldo de Oliveira ficou satisfeito com os primeiros reforços que recebeu. O meia Vítor Júnior, emprestado pelo Corinthians até o fim do ano, que já treina com o grupo há dois dias, e o lateral-direito John Lennon, ex-Vila Nova-GO, esperado ainda esta semana.
Em sua passagem pelo Kashima Antlers, do Japão, Oswaldo acompanhou o desempenho de Vítor Júnior pelo Kawasaki Frontale. Aos 25 anos, o jogador, que disputou o Campeonato Brasileiro pelo Atlético-GO, foi indicado pelo treinador logo em sua chegada ao Botafogo, no fim do ano passado.

- Tive o Vítor Júnior como adversário no Japão e tentei levá-lo para o meu time (Kashima Antlers). Quando soube que vinha para o Botafogo, eu o indiquei, mas o Corinthians saiu na frente. Conversei com o Edu (gerente de futebol do Corinthians) e pedi para ter preferência numa possível liberação do Vítor Júnior. É um jogador dinâmino que pode atuar em várias funções do meio. Rápido, agressivo e competitivo - disse Oswaldo.

Já a contratação de Lennon é uma aposta da diretoria. O jogador foi monitorado pelo clube e considerado com o melhor perfil para reforçar o grupo. Aos 20 anos, ele atua como lateral-direito, mas também pode ser utilizado na esquerda.
- Não conheço o Lennon, mas fizemos uma avaliação desde o início do ano, abrimos um leque no Brasil e avaliamos alguns jogadores da posição. Nos informamos com pessoas de Goiás, foi gente nossa ver o garoto jogar, assistimos aos vídeos e a escolha caiu sobre ele. Tem uma boa estatura, uma frequência de ataque e defesa. É uma promessa e preferimos investir nele - afirmou Oswaldo.
O excesso de baixas já faz o treinador olhar com carinho para Vítor Júnior. O jogador será inscrito imediatamente na Copa do Brasil e poderá participar do jogo de volta com o Vitória, dia 9, no Engenhão, pelas oitavas de final. O de ida será nesta quarta-feira, em Salvador.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/05/oswaldo-elogia-os-primeiros-reforcos-do-botafogo-vitor-junior-e-lennon.html

De volta na Taça Rio, 'Caçador' segue no Engenhão à espera do Fluminense

Dirigível do Botafogo, usado no Brasileirão, sobrevoou campo minutos antes da decisão da Taça Rio e fica guardado num cantinho do estádio

Por André Casado Rio de Janeiro

Presença constante em jogos do Botafogo no Brasileirão de 2011, o "Caçador" voltou na final da Taça Rio, deu sorte e já espera a decisão do estadual, contra o Fluminense, nos próximos dois domingos, para entrar em ação novamente. O objeto inflável, em forma de submarino e pintado como um tubarão intimidador, foi guardado em um cantinho do estádio.

Minutos antes da vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, ele sobrevoou o campo, manuseado por controle remoto, e se aproximou dos jogadores. O Caçador fez a festa da galera, que aplaudiu.

Dirigível Botafogo caçador (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Dirigível do Botafogo, apelidado de 'Caçador', preso no Engenhão (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 
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Candidata a musa do Botafogo, gandula chegou perto em 2009 e 2010

Fernanda Maia, personagem marcante da final da Taça Rio neste domingo, é fã de Djavan, Jorge Vercilo e do filme 'Harry Potter'

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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Fernanda Maia tentou por dois anos ser a representante do Botafogo no concurso Musa do Brasileirão, do GLOBOESPORTE.COM.

 Mas bateu na trave. A gandula que roubou a atenção dos torcedores na final da Taça Rio neste domingo, ágil ao repôr a bola no lance que originou o primeiro gol alvinegro na vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, ficou entre as três melhores em 2009 e foi vice-campeã em 2010.

Quando participou do concurso, Fernanda já era gandula. Com 1,57m e 53kg, a carioca terminava o curso de Educação Física e nunca havia trabalhado como modelo fotográfica. No questionário de inscrição, já repetia seu mantra deste domingo.
- O que me deixa feliz é um domingo ensolarado no Engenhão - dizia.

fernanda maia gândula engenhão botafogo e vasco (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Fernanda Maia em ação na final da Taça Rio (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
 
Na música, suas preferências eram Djavan, Asa de Águia e Jorge Vercilo. No cinema, o filme que mais gostava era "Harry Potter". O que mais chamava sua atenção em um homem era o sorriso, e suas partes preferidas no próprio corpo eram bumbum e cabelos.


Fernanda Maia gandula Botafogo (Foto: Divulgação)Fernanda Maia concorreu ao posto de musa do Botafogo no GLOBOESPORTE.COM (Foto: Divulgação)
 
Confira as medidas da gandula, que por pouco não conseguiu ser a musa alvinegra:
Altura: 1,57m
Peso: 53kg
Busto: 82cm
Quadril: 98cm

Memória EC: Em 1987, gandula cobrou lateral para o Botafogo. Confira e comente

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/04/candidata-musa-do-botafogo-gandula-chegou-perto-em-2009-e-2010.html


Mattos celebra sua melhor atuação no ano e garante que já 'virou a chave'

Volante elogia nível do time na final da Taça Rio, contra o Vasco, e garante foco na Copa do Brasil. Jogo contra o Vitória é nesta quarta, no Barradão

Por André Casado Rio de Janeiro

Geralmente coadjuvante no time, por força do pelo setor em atua, Marcelo Mattos teve seu trabalho na marcação muito notado na vitória sobre o Vasco, no último domingo, que deu o título da Taça Rio ao Botafogo. O volante admite que teve sua melhor atuação no ano na partida em questão, na qual anulou o meia Felipe no primeiro tempo e praticamente não errou.

- Acho que foi, sim, a minha melhor partida neste ano. Todo mundo esteve bem. Estou sempre no mesmo nível da equipe. Se ela estiver mal, não vou bem. Pelo meu estilo de jogo, dependo muito da equipe. Como quase todo mundo jogou bem, isso ajudou e fiz uma boa atuação, cresci bastante. Mas fiquei feliz mesmo foi com o titulo, era o que buscávamos - afirmou.

O sorriso pela vaga na decisão do estadual, contra o Fluminense, nos próximos dois domingos, no entanto, deu lugar à seriedade na hora de falar sobre o desafio de quarta-feira. O elenco terá de mudar o foco para a Copa do Brasil, competição pela qual encara o Vitória.

- Já desliguei depois da churrascaria, onde jantamos (e houve comemoração pelo título). Mudei a "chave" e foquei no Vitória, pela Copa do Brasil. Estamos nos reunindo nesta segunda de novo, vamos ter pouco tempo, mas temos de aproveitá-lo. Alguns (jogadores) com dores, outros poupados. Vamos treinar melhor nesta terça e fazer de tudo para conseguir ir bem lá e fazer pelo menos um gol fora de casa., o que será muito importante - destacou.


Marcelo Mattos, Botafogo (Foto: Satiro Sodré / Agif)Marcelo Mattos foi o único jogador a dar entrevista nesta segunda (Foto: Satiro Sodré / Agif)
 
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Emprestado pelo Timão, Vitor Júnior faz exames no Botafogo para assinar

Meia-atacante se destacou pelo Atlético-GO e não vinha sendo aproveitado no clube paulista. Ele já participa de treino na tarde desta segunda-feira

Por André Casado, Carlos Augusto Ferrari e Thales Soares Rio de Janeiro

Vitor Júnior Reforço Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Vitor Júnior já veste o uniforme de treino do Bota
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 
O título da Taça Rio trouxe a confirmação de novidades no elenco do Botafogo, já nesta segunda-feira. Após oficializar a contratação do lateral-direito John Lennon, ex-Vila Nova, o meia-atacante Vitor Júnior também está muito próximo de assinar contrato. Pouco aproveitado no Corinthians, o jogador, de 26 anos, chegou ao Rio de Janeiro nesta manhã e depende apenas da aprovação nos exames médicos para ser oficializado. Liberado pelo Timão, ele até compareceu ao Engenhão.

Sem ritmo, Vitor Júnior não quis perder tempo: vestiu o uniforme de treino e foi a campo para se juntar aos reservas, que trabalharam com bola. Os titulares realizaram uma leve atividade na academia e não precisaram encarar a chuva. O mesmo aconteceu com o atacante Jobson, em recuperação de fortes dores musculares. O acerto é por empréstimo válido até o fim do ano.

O novo reforço já passou por vários clubes. Canhoto na posição - algo que o elenco só possui com o jovem Jeferson - iniciou sua carreira nas categorias de base do Internacional, passando depois por Cruzeiro, Dinamo Zagreb (CRO), Sport, Santos, Kawasaki Frontale (JAP) e foi um dos destaques do Atlético Goianiense nos anos de 2010 e 2011 antes de parar no clube paulista.

Vitor Junior, Botafogo (Foto: Satiro Sodré / Agif)Sob chuva, Vitor Júnior fez seu primeiro treino, mesmo sem contrato (Foto: Satiro Sodré / Agif
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Nesta temporada, fez apenas oito jogos pelo Corinthians. Não conseguiu ganhar espaço e ficou fora da lista dos inscritos na Libertadores. Vitor Júnior perdeu pontos com Tite quando foi expulso com poucos minutos em campo no empate de 1 a 1 com o Bragantino, pelo Paulistão. Ele entrou em campo aos 16 minutos e, aos 26, recebeu o cartão vermelho por puxar o adversário.

Classificado para a decisão do estadual, o Alvinegro enfrenta o Fluminense nos próximos dois domingos, mas tem o Vitória, quarta-feira, no Barradão, pelas oitavas da Copa do Brasil.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/04/emprestado-pelo-timao-vitor-junior-reforcara-o-botafogo-ate-o-fim-do-ano.html

Oswaldo lembra percalços e cita que Taça Rio dá mais respaldo ao trabalh

Técnico garante que não haveria mudança na filosofia se o time fracassasse

Por André Casado Rio de Janeiro

oswaldo de oliveira botafogo coletiva (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Oswaldo vibra com confiança e respaldo maior
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 
Campeão da Taça Rio, o técnico Oswaldo de Oliveira ressaltou os percalços que teve na condução do Botafogo até o título da Taça Rio, conquistado no último domingo, e vibrou pela confiança que o resultado garante a seu trabalho. Ele chegou ao clube após cinco temporadas no Japão e, até agora, não sofreu uma derrota sequer.

- Tivemos algumas dificuldades de contusões, adaptação física de alguns jogadores. Acho que a minha readaptação não foi muito significante. O tempo que fiquei fora não abalou minha forma de trabalhar. Mas ficou uma coisa muito boa. Se não tivéssemos vencido, não haveria mudança, mas claro que deu mais confiança à sequência do trabalho - avaliou Oswaldo, à Rádio Tupi.

Já de olho na Copa do Brasil, prioridade do clube por levar à Libertadores, o comandante lamentou o desgaste inevitável e quer aproveitar ao máximo o tempo para recuperar o time para o confronto com o Vitória, quarta-feira, às 21h50m, no Barradão.

- Foi um dia muito bom. Estamos felizes com a vitória e com a final. Hoje já estamos em ritmo de Copa do Brasil. Mas o tempo é curto: recuperação e viagem após o treino de terça. Vamos tentar fazer um bom resultado para decidir aqui no Engenhão com mais tranquilidade. O jogo contra o Vasco foi de uma exigência grabde. Houve jogadores com lesões, cãimbras... Vamos ter que trabalhar mais ainda com o departamento médico. Treinamento quase que não existe - disse.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/oswaldo-lembra-percalcos-e-cita-que-taca-rio-da-mais-respaldo-ao-trabalho.html

América-MG comemora 100 anos de história, títulos, problemas e tradição

Um dos clubes mais tradicionais de Minas faz aniversário nesta segunda-feira

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

O dia era 30 de abril. O ano era 1912. O local era uma tranquila Belo Horizonte, e os personagens eram um grupo de estudantes da elite mineira, amantes do esporte bretão que dava seus primeiros passos por terras tupiniquins. Após terem uma ineficaz empreitada na criação de uma equipe de futebol amadora em 1911, os jovens se reuniram novamente seis meses após a extinção do time, e finalmente fundaram um clube. Para a escolha do nome, um sorteio foi realizado. Em pauta, os nomes eram Arlequim, Guarany, Tymbiras e o vencedor, América Futebol Clube. Estava então fundado um dos maiores clubes da história do estado de Minas Gerais, que neste 30 de abril de 2012, chega a seu centenário.

Joagdores américa-MG comemoram com a torcida (Foto: Samuel Aguiar / Agência Estado)Joagdores do Coelho comemoram classificação para final do Mineiro (Foto: Samuel Aguiar / Agência Estado)
 
A sugestão do nome América veio da admiração de seus fundadores pela cultura americana, surgida na escola onde estudavam, onde as aulas eram ministradas em inglês, e em sua maioria por professores norte-americanos. As cores do uniforme, originalmente verde e branca, assim como o nome foram escolhidas por sorteio. O negro foi implantado no uniforme três anos após a fundação do clube, nos calções. Por dez anos, entre 1933 e 1943, o clube ainda utilizou uniforme vermelho e branco em protesto contra a profissionalização do futebol mineiro.

Pouco tempo após sua fundação, o América Futebol Clube contou com ajuda de dois de seus rivais. A primeira veio de um antigo time chamado Minas Geraes Futebol Clube. O clube foi extinto, e parte de seu patrimônio, incluindo alguns jogadores e um campo de futebol, foi repassado à equipe alviverde. A segunda ajuda foi de seu grande rival Atlético-MG. Todos os presidentes até a época, três de seus fundadores e meio time se afastaram e se mudaram para o América-MG, tornando-o um time de adultos, já que antes era um time apenas de garotos, que formaram o time B após a chegada dos novos atletas.
As alterações na diretoria e no time foram a base para a equipe vitoriosa que conseguiu um dos maiores feitos da história do Coelho. Começando em 1916, a equipe americana conseguiu a impressionante marca de 10 títulos estaduais de forma ininterrupta. Junto ao ABC de Natal, o América-MG é o único clube decacampeão estadual, feito registrado até mesmo no Livro do Recordes.

América-MG, time de 1924 (Foto: Acervo do América-MG / Divulgação)Equipe do América-MG campeã mineira de 1924 (Foto: Acervo do América-MG / Divulgação)
 
Uma das principais características deste clube centenário é a revelação de jogadores. Em 1964, o departamento juvenil do clube foi fechado por motivos desconhecidos. Com isso, o clube acabou perdendo jogadores que viriam a se tornar grandes ídolos do rival Cruzeiro, entre eles Vanderlei, Hílton de Oliveira, e o maior ídolo celeste, Tostão. Alguns outros jogadores de destaque revelados pelo América Futebol Clube são Éder Aleixo, Amauri Horta, Evanílson, Fred, Gilberto Silva, Ronaldo Luiz, Ruy, Euller e Palhinha, entre outros tantos.
Euller comemora retorno do América-MG a série A (Foto: Ag. Estado)Euller é um dos destaques revelados pelo Coelho
(Foto: Ag. Estado)
 
Apesar de o clube ter sofrido um baque em 1964 com a saída de grandes jogadores de sua base para o rival Cruzeiro, foi nesta época que surgiu talvez seu maior ídolo: Jair Bala. Jair jogou por quatro anos na equipe (1964, 1965, 1970 e 1971), e foi artilheiro do Campeonato Mineiro por duas vezes, em 1964 e em 1971, quando ajudou o Coelho a ser campeão estadual de maneira invicta.

Após a saída de Bala, o América conseguiu uma boa campanha no Campeonato Brasileiro de 1973, chegando em sétimo lugar, mas depois depois de passar por dificuldades financeiras, entrou em um período obscuro em sua história, chegando a 22 anos sem títulos na categoria profissional.

No entanto, no começo dos anos 1990, o América-MG se reestruturou, a começar das categorias de base. Com a revelação de bons jogadores e a contratação de outros, o time voltou às conquistas, chegando a seu maior título em escala nacional: O Campeonato Brasileiro da Série B, em 1997.

Nos anos 2000, o clube voltou a passar por dificuldades, chegando a cair para o Módulo II do Campeonato Mineiro em 2007. Em 2004, o Coelho caiu à Série C do Campeonato Brasileiro, que disputou por quatro anos até se sagrar campeão, em 2009.

Atualmente, o América-MG disputa a Série B após ser rebaixado com uma campanha ruim na Série A de 2011, para onde pensa em voltar no fim do ano.


Taças dos principais títulos do América-MG (Foto: Ana Paula Moreira / Globoesporte.com)Taças dos principais títulos do América-MG
(Foto: Ana Paula Moreira / Globoesporte.com)
 
Confira os principais títulos do América Futebol Clube:

15 vezes Campeão Mineiro (1916, 1917, 1918, 1919, 1920, 1921, 1922, 1923, 1924, 1925, 1948,1957, 1971, 1993 e 2001)
1 vez Campeão Brasileiro da Série B (1997)
1 vez Campeão da Copa Sul Minas (2000)
1 vez Campeão da Taça Minas Gerais (2005)
1 vez Campeão do Campeonato Mineiro do Módulo II (2008)
1 vez Campeão Brasileiro da Série C (2009)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/america-mg/noticia/2012/04/america-mg-comemora-100-anos-de-historia-titulos-problemas-e-tradicao.html