sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Entrevista: Jobson revela problemas com álcool e promete mudar

Jobson continua com o mesmo jeito moleque. Fora da entrevista, ele brinca, ri, dá gargalhadas. A personalidade avoada lembra até mesmo Garrincha. Mas os tempos são outros, e craque-problema não é algo mais em alta no futebol brasileiro. Assim como o ídolo do passado, o atacante gosta de pescar. Desde que deixou o Bahia durante o Brasileirão - afastado por problemas disciplinares -, Jobson passou várias tardes praticando o hobby em Conceição do Araguaia, no Pará, onde ficou com a família.
 
- É algo de que gosto e me acalma - garante.
 
E é justamente paz de espírito que Jobson busca em 2012. Aos 23 anos, o atacante sabe que não vai ter uma segunda chance no Botafogo - já está para uma terceira ou até quarta... Mais uma vez, ele fala em mudanças. Promete que vai ser uma pessoa diferente. Longe dos exageros. Distante das polêmicas. Para isso, vem fazendo um tratamento pago pelo clube carioca. Mas para permanecer no elenco, Jobson precisa ficar na linha. E ele sabe disso...
 
GLOBOESPORTE.COM: O Oswaldo já falou sobre a sua importância no time para a próxima temporada e disse que a sua recuperação só depende de você. Também pensa dessa forma?
JOBSON: Primeiramente, só tenho a agradecer, com toda a humildade do mundo, por receber essa ajuda. Querendo ou não, é bom para mim, e fico muito feliz em saber que o professor (Oswaldo de Oliveira) já conta comigo. Agradeço muito ao Botafogo, ao presidente, ao Anderson (Barros, gerente), que estão me ajudando muito. Não tenho nada a reclamar e também estou querendo. Todos estão de férias, e eu fiquei aqui, cuidando de mim para ser homem de verdade, aprender a ter compromisso com o meu trabalho, meus companheiros e o clube. Em 2012, quero mudanças para mim, pois estou cansado. Chega disso. Estou aqui para me recuperar.
 
Você fala em aprender a ter compromisso com o grupo. Então, acha que falhou de alguma forma aqui, no Atlético-MG e no Bahia com seus companheiros de clube?
Com certeza. Queira ou não, todo mundo vem treinar. No meu caso, aqui, em 2010, ia bem dentro de campo, decidia, mas fora tinha que lidar com os torcedores e dar uma resposta de comprometimento com o grupo. Tenho consciência dos erros que cometi. Estou aqui para aprender com o que já errei. Agora, já conheço bem o Botafogo e 2012 vai ser um ano de mudanças, com mais comprometimento.
 
Chegou-se a falar em internação para o seu tratamento. Como isso está sendo conduzido?
Internação, não. Acho que a psicologia está sendo boa. O cara que está cuidando de mim é humano. Gosto muito dele. Nesse pouco tempo conversando com ele, melhorou muito minha autoestima. Ele fala a realidade, coisas que têm a ver. Se todas as pessoas que me julgaram procurassem entender como eu penso, teriam me ajudado, e eu poderia ser diferente. Todos erram. Claro que eu já errei muito, mas estou com outro pensamento, muito feliz, voltando para casa, recebendo uma ajuda que nunca recebi antes. O futebol me deu essa oportunidade e, graças a Deus, não preciso me internar. Só preciso de carinho, como estou recebendo aqui.
 
Quando você foi pego no antidoping, sabia que a substância poderia ser detectada no exame? Alguém já havia conversado com você sobre isso?
Não quero mais falar sobre isso. Aconteceu em 2009 e estamos indo agora para 2012. O que me importa são as mudanças que estão acontecendo na minha vida.
 
Suas saídas de Atlético-MG e Bahia foram conturbadas. O que aconteceu de fato?
No Atlético-MG, todo mundo comentava que eu ganhava duas vezes mais do que aqui no Botafogo, mas o problema é que eu não estava feliz. Queria voltar para buscar minha felicidade. Pedi para sair e voltar pra cá, mas não deu certo. Fui para o Bahia, comecei bem, mas a minha cabeça ficava ansiosa com o meu julgamento. Tive uns problemas de pagamento com a diretoria e quis fazer justiça com as próprias mãos, no sentido de tomar uma atitude. Então, não ia treinar, comecei a fazer coisas erradas e sei que prejudiquei a mim mesmo. Tenho consciência disso. Quero mostrar isso ao torcedor, agradecer quem está apoiando. Procurei um tratamento para me curar, e o Botafogo me forneceu. Estou feliz, teve esse elogio do Oswaldo. Só tenho que fazer minha parte fora de campo.
 
Existe a preocupação com uma recaída. Continua tendo problemas com drogas? Acha que é dependente?
Não me considero dependente. Se fosse, se eu usasse drogas como em 2009, já teria sido banido, pois fiz muitos exames (antidoping). Acho que está bem claro que não sou dependente.
 
Desde aquele episódio em 2009, garante que nunca mais usou drogas?
Com certeza.
 
Também se fala muito dos seus problemas com o álcool. Eles existem realmente?
O álcool é normal. Qualquer um sai do serviço e bebe. Comigo é diferente. Eu exagerava. Agora, quero mudanças na minha vida e vou eliminar muitas coisas para que elas aconteçam.
 
Inclusive o álcool?
Isso mesmo.
 
Entre todos os erros que cometeu, qual não repetiria?
Principalmente, os atrasos e coisas do tipo. Você precisa ter comprometimento, pois não está sozinho lá dentro. Tem seus companheiros, os grupos, com pessoas de caráter. A partir do momento em que você falta ao treino, ou chega atrasado, por mais que a desculpa seja verdade, de certa maneira, prejudica o grupo. O que falta em mim é essa consciência, e vou trabalhar muito para melhorar. Se a sombra que me carrega dentro de campo, carregar fora dele, eu serei um jogador diferente.
 
Nesse tempo em que ficou parado, quem foi seu grande conselheiro?
É sempre a mãe (Maria de Lourdes), né? Quando eu parava para pensar, sozinho, na minha casa, no meu quarto, transmitia essa tristeza para a minha família. Ela já me esperava, sofria muito e chorava. Fazendo essas coisas, não era apenas eu que sofria arrependido, mas toda a minha família e as pessoas que gostam de mim.
 
O que ela falou para você?
Minha mãe é evangélica e fala sempre em Deus, de frequentar a igreja. Sempre que ela fala comigo, chora. Eu disse para ficar tranquila. Agora acabou essa história de doping. Antes, tinha que ir ao CAS ainda e aquilo atrapalhava a minha cabeça. Naquele jogo contra o Fluminense, fui bem e já comecei a chorar. Tinha que enfrentar de novo aqueles alemães (refere-se aos juízes no tribunal na Suíça).
 
Quando estava no julgamento, temeu pelo fim da carreira?
Até que não. Saí de lá confiante pelo jeito como os caras saíram. Sabia que queriam me dar uma punição de oito, seis meses, mas grande não seria, pois os advogados estavam otimistas.
 
O Maurício Assumpção é seu fã e fez um esforço enorme quando você voltou da suspensão por doping, chegando a se emocionar numa entrevista, falando do irmão, que morreu de overdose. Sente-se em dívida com ele?
Estou, sim. Ele já pode esperar a alegria que vou dar a ele dentro de campo em 2012. Fora de campo, estou trabalhando, me tratando muito para ter calma, paciência e, torno a repetir, comprometimento com todo mundo. Estou num clube de tradição e que me dá mais essa chance. Respeito muito o Maurício, que tem um carinho especial por mim. Então, se estou em dívida, vou fazer o possível para quitar.
 
Está em dívida com o Maurício, a sua mãe e mais quem?
Com geral (risos).
 
Como fez para manter a forma física nesse tempo em que ficou parado? Dá para voltar rapidamente?
Foram quatro meses sem treinar. Joguei umas peladinhas na minha cidade, corri na praia, mas não é o mesmo que treinar. Vou ficar por conta da pré-temporada mesmo.
 
Muitos dizem que, não fossem seus problemas, você poderia ter feito parte dessa renovação da Seleção Brasileira. Acha que desperdiçou a chance de pelo menos fazer parte do grupo?
Desperdicei, sim. Então, assim é que a gente vai aprendendo. Para jogar na Seleção, o futebol mudou muito. Não é mais aquele jogador polêmico que deve ser convocado. Tem que trabalhar muito fora de campo a imagem e fazer as coisas certinhas.
 
Qual é o seu grande sonho?
Primeiro, tenho que voltar a jogar e sentir que estou bem. Depois disso, é ser artilheiro, jogar na Seleção Brasileira, na Europa. Tenho muitas coisas a realizar e não está tarde. Só depende de mim.
 
O que pode dizer para que o torcedor tenha certeza de que pode confiar em você nessa volta ao futebol?
Em 2012, "tamo junto". Vou mostrar isso procurando não errar mais, com mudanças para voltar a ser o mesmo cara dentro de campo e dar muitas alegrias, arrebentar de novo e jogar muito.
 
Essa é a sua última chance?
Encaro como a última porque é a última que vou agarrar, pois meu pensamento é de mudança.
Fonte: Globoesporte.com

FONTE:
http://www.fogaonet.com/noticia.asp?n=23172&t=entrevista+jobson+revela+problemas+com+alcool+e+promete+mudar

Kasparov compara derrota do Brasil para Itália, na Copa de 82, ao xadrez

Campeão mundial de xadrez por 15 anos diz que equipes tinham estilos diferentes e que Seleção Brasileira mudou bastante com o passar dos anos

Por SporTV.com São Paulo
 
Garry Kasparov foi o jogador mais novo a se tornar campeão mundial de xadrez, com apenas 22 anos, e reinou absoluto como campeão e número um do ranking mundial durante 15 anos. Aposentado há seis anos, o russo compara sua derrota para o ex-campeão mundial Petrossian à tragédia do Sarriá, jogo no qual o Brasil perdeu para a Itália por 3 a 2 e foi eliminada da Copa do Mundo de 1982, realizada na
Espanha. (Veja no vídeo acima)

- Tem a ver com a natureza da tomada de decisões. Porque muitas vezes você ouve um conselho dos gurus do mundo dos negócios: "Você tem que fazer isso", ignorando que as pessoas diferem entre si. Países diferem entre si. Times de futebol e basquete diferem entre si. É muito importante entender suas forças e fraquezas. E tenha certeza de que suas forças terão um papel crucial, enquanto as forças do adversário forem reduzidas. Brasil x Itália foi um ótimo exemplo. De um lado, você tem o “jogo bonito”; do outro, o “ferrolho”. Estilos totalmente opostos. O mesmo aconteceu entre Petrossian e eu. Petrossian jogava o “ferrolho” do xadrez. Eu jogava de forma agressiva. A atratividade do estilo não tem nada a ver com a qualidade da decisão.

Fã de futebol, o russo mostra que entende do esporte, garante que acompanha todas as Copas desde 1970, quando o Brasil foi campeão justamente ao derrotar a Itália, e diz que prestou atenção em Pelé. Ao explicar o que aconteceu em Barcelona, em 82, ele diz que a confiança e capacidade de tomar boas decisões são fundamentais na busca da vitória.

pelé brasil copa 1970 (Foto: fifa.com) 
Pelé e jogadores comemoram gol brasileiro na Copa de 1970, quando a equipe se tornou tricampeã(Foto: fifa.com)
- O Brasil foi campeão mundial cinco vezes. A Itália, quatro. O que mostra que é uma questão de condições específicas para uma ocasião específica, em que um time apresenta suas qualidades, enquanto os demais são obrigados a acompanhar essa trajetória. Talvez você lembre que em alguns torneios, o Brasil parecia o time mais forte. Talvez em 1986. Mas perdeu para a França. Mereceu? Talvez não. Mas faltou confiança, faltou esforço coletivo para garantir uma vitória baseada na qualidade do time. No futebol, eu assisti a todas as Copas desde 1970. Lembro o Brasil derrotando a Itália. Cheguei a ver Pelé jogar um pouco. Então posso comparar os times. Olhando para trás, vejo como o estilo mudou. Como novos elementos surgiram. Há muito a aprender, assistindo a uma partida de futebol ou de xadrez. Mas você tem que analisar a qualidade da tomada de decisões.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-reporter/noticia/2011/12/kasparov-compara-derrota-do-brasil-para-italia-na-copa-de-82-ao-xadrez.html

Onde está 'el Brasileirón'? Gringos deixam de ser protagonistas em 2011

Estrangeiros têm queda de rendimento em relação às duas edições anteriores. Entre as decepções, estão Valdivia, Martinuccio e Victorino 
Por Fred Gomes Rio de Janeiro
 
conca e bruno cesar, prêmio craque do brasileirão (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Conca levou o prêmio Craque Brasileirão em 2010
(Foto: André Durão / Globoesporte.com)
 
O Campeonato Brasileiro, que terminou no domingo com o Corinthians como campeão, perdeu um pouco do seu sotaque gringo. Em 2009 e 2010, os times que levantaram a taça tinham estrangeiros como destaque (o flamenguista Petkovic e o tricolor Conca), e o Prêmio Craque Brasileirão teve uma invasão de jogadores de fora do Brasil. Neste ano, o cenário mudou. O Timão só contou com o peruano Luis Ramírez na reserva, e a premiação da CBF teve apenas o cruzeirense Montillo e o botafoguense Loco Abreu como indicados - e nenhum deles venceu.

Entre a lista de decepções, estão o atacante Martinuccio (Fluminense), uma das sensações da última Libertadores, pelo Peñarol; o zagueiro Victorino, da seleção uruguaia; e o atacante Miralles, artilheiro no Colo Colo. Somente três estrangeiros tiveram no Brasileirão uma média acima de 6,0 no Troféu Armando Nogueira: o colorado D'Alessandro e os dois indicados à premiação da CBF.
O Atlético-PR foi um dos que não tiveram o retorno gringo esperado. Já tinha o equatoriano Guerrón e contratou o uruguaio Morro García - goleador do campeonato local - e o argentino Nieto. Nenhum deles foi bem na fraca campanha do time, rebaixado para a Segundona. O presidente Marcos Malucelli não acha que a aposta tenha sido errada.

- Ainda dá para apostar em estrangeiros da América do Sul, mas é preciso paciência para que se ambientem. O próprio Conca só foi estourar no Fluminense. Jogou no Vasco, foi bem, mas sem um maior brilho. O Valencia, que hoje está no Fluminense, demorou uns quatro meses para estrear aqui no Atlético. O Ferreira (outro colombiano de sucesso no Furacão) demorou seis. O Morro García não foi bem, mas terminou como artilheiro no Uruguai em duas temporadas seguidas. O Nieto, embora não tenha feito os gols que esperávamos, ganhou algumas partidas para nós. Aqui na América do Sul compramos mais jovens, e é mais barato do que trazer brasileiros retornando da Europa. A maioria volta com mais de 30 anos e sem motivação - alfinetou.

Gráfico gringos (Foto: arte esporte)
Também com três estrangeiros no elenco, o Fluminense teve melhor desempenho no Brasileiro e avançou à próxima Libertadores. Além de Valencia, contratou a promessa argentina Lanzini (River Plate), que alternou bons e maus jogos, e Martinuccio, que decepcionou. O vice de futebol Sandro Lima toca no mesmo ponto levantado por Malucelli: o da adaptação.
- O mercado brasileiro está muito forte em relação a outros times da América do Sul. O que pesa é a questão da adaptação. O Lanzini, um garoto de 18 anos, chegou e não sentiu a pressão, nos ajudando para caramba no Brasileiro. O Martinuccio veio de uma Libertadores muito boa, mas chegou com sua esposa grávida. Vários fatores influenciam na adaptação. Se o Cruzeiro tivesse sido campeão no ano passado, acredito que o Montillo seria o craque. Se a oportunidade for boa, vale a pena, sim - destacou.
Prêmio Craque Brasileirão
  Indicações Premiações
2005 4 4
2006 1 0
2007 4 2
2008 1 0
2009 7 3
2010 5 3
2011 2 0
OBS: não foram consideradas indicações para craque do campeonato, extintas após 2008.
Montillo é um caso de estrangeiro que não demorou a se adaptar. No mesmo ano em que chegou ao Cruzeiro, foi um dos destaques do Brasileirão, sendo eleito o melhor meia direita no Prêmio Craque Brasileirão. E outros estrangeiros, já adaptados, tiveram em 2011 queda de rendimento. O colorado Guiñazu, o botafoguense Herrera, o flamenguista Maldonado e o palmeirense Valdivia - talvez o mais valorizado entre os quatro - são alguns exemplos. Com exceção do argentino do Botafogo, todos já foram indicados para a seleção do campeonato. O chileno do Palmeiras, aliás, já concorreu até a craque da competição e da galera.
Se dirigentes brasileiros mostram-se receptivos à entrada de mais estrangeiros no Brasil, o empresário argentino Hugo de Benedetti - responsável pela transferência de Conca para o Vasco, em 2006 - garante que a recíproca é verdadeira:
- Pelo lado dos jogadores, posso dizer que é muito bom. Para os argentinos, por exemplo, é muito bom, principalmente na questão da formação. O argentino costuma jogar só uma vez por semana em seu país. No Brasil, em 14 dias, joga-se quase quatro vezes, e isso é muito bom na formação do jogador. É também interessante do ponto de vista econômico, pois o Brasil paga salários que muitos times da Europa não têm condições.

Confira os estrangeiros indicados a cada Prêmio Craque Brasileirão:Em negrito, estão os jogadores que venceram em suas categorias.
2005: Gamarra (Palmeiras), Lugano (São Paulo), Petkovic (Fluminense) e Tevez (Corinthians)
2006: Maldonado (Santos)
2007: Acosta (Náutico), Maldonado (Santos), Valdivia (Palmeiras); Acosta e Valdivia ainda concorreram a Craque do Brasileirão, e o palmeirense, também a Craque da Galera
2008: Guiñazu (Internacional)
2009: Armero (Palmeiras), Conca (Fluminense), Guiñazu (Inter), Maldonado (Flamengo), Petkovic (Flamengo); Conca e Petkovic ainda concorreram a Craque da Galera
2010: Conca (Fluminense), D'Alessandro (Inter), Loco Abreu (Botafogo), Montillo (Cruzeiro); Conca ainda concorreu a Craque da Galera
2011: Loco Abreu (Botafogo) e Montillo (Cruzeiro)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/12/onde-esta-el-brasileiron-gringos-deixam-de-ser-protagonistas-em-2011.html

Central do Mercado: Dagoberto, Magal e Bruno Vieira movimentam a quinta

Atacante é pretendido pelo Inter já para janeiro, e laterais são contratados, respectivamente, pela dupla Fla-Flu. William quer jogar no Palmeiras

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
O Internacional se aproximou do acerto com o São Paulo para contar com o atacante Dagoberto já em janeiro do ano que vem. Enquanto o Colorado busca um jogador de frente, a dupla Fla-Flu já reforçou suas laterais. O clube das Laranjeiras oficializou a vinda de Bruno Vieira, ex-Figueirense, para a lateral direita. Já o Rubro-Negro trouxe Magal, ex-Americana-SP, para o lado esquerdo. O Palmeiras está mais próximo de ter o seu camisa 9. Isso porque William, que disputou o Brasileirão pelo Avaí, manifestou o desejo de atuar no Verdão mesmo com propostas do exterior. Nesta sexta-feira, a partir das 9h (de Brasília), o GLOBOESPORTE.COM segue cobrindo em Tempo Real a movimentação dos clubes.

Acompanhe também o Vai e Vem do mercado, com todas as transferências e especulações. Abaixo, você pode acompanhar o resumo do dia.

Quem fechou no dia

Bruno Vieira -
O lateral Bruno Vieira, que jogou o Brasileirão pelo Figueirense, acertou os últimos detalhes com o Fluminense e vai atuar pelo Tricolor carioca em 2012. O contrato é de quatro anos, e o jogador deverá ser apresentado na próxima semana. Saiba mais aqui.

Magal - O Flamengo anunciou no site oficial nesta quinta-feira a primeira contratação para 2012: o lateral-esquerdo Magal, ex-Americana. O jogador, de 24 anos, começou a carreira no Guarani-MG e passou por outros clubes pequenos do futebol mineiro. Confira a matéria!

Leandrão - O atacante Leandrão, que já teve passagens por Botafogo e Internacional, e estava no ABC-RN, acertou com a Ponte Preta. Com 28 anos e 1,89m de altura, sua principal característica é o jogo aéreo. Saiba mais!

Leandro Silva - O zagueiro Leandro Silva, que ajudou a Ponte Preta a conquistar o acesso para a Série A do Brasileiro, não acertou sua renovação com o clube e acertou sua transferência para o Avaí.

Fabrício -
O Internacional confirmou a compra do lateral-esquerdo por três anos. Ele pertencia à Portuguesa. Em 2012, ele tem chances até de ser titular, caso Kleber não permaneça no Beira-Rio. Veja a matéria!

Especulações do dia
Loco Abreu - O Palmeiras já iniciou as conversas para ter o atacante Loco Abreu, do Botafogo. O uruguaio tem as características que o técnico Felipão deseja, mas o jogador não pretende deixar General Severiano. Confira os detalhes.

Dagoberto - O Internacional adianta conversas com a diretoria do São Paulo e se aproxima do acerto para ter Dagoberto em janeiro e não em abril como estava previsto. Confira a reportagem.

Osvaldo - O presidente do Ceará, Robinson Castro, revelou em entrevista à Rádio Jovem Pan que o Palmeiras tem interesse no atacante Osvaldo. Saiba mais detalhes.
Rafael Coelho - Com a perda iminente do atacante Kieza para o Palermo, da Itália, o Náutico corre atrás de Rafael Coelho, do Avaí. O empresário do jogador confirma a negociação. E o diretor de futebol do Timbu, Paulo Pontes, confirma que restam poucos detalhes para o acerto ser sacramentado. Leia mais!

Maicon - O apoiador Maicon, ex-Fluminense e atualmente no Figueirense, pode ser o novo reforço do São Paulo para a próxima temporada. Segundo fontes, a negociação está bem encaminhada e próxima de um final feliz. Internacional e Cruzeiro também estão de olho no jogador. Confira a matéria.

Romulo, Leandro Damião e Luca Toni - Segundo dois sites italianos, o Juventus e o Genoa estariam de olho no volante Romulo, do Vasco, e dispostos a pagar cerca de € 7 milhões. A Velha Senhora também estaria com uma proposta a ser encaminhada ao Internacional para a aquisição de Leandro Damião. A reportagem aponta ainda para um suposto interesse do Grêmio no atacante italiano Luca Toni. Saiba mais!

William - O atacante, que disputou o Brasileirão pelo Avaí, quer jogar no Palmeiras mesmo com sondagens de clubes do exterior. Veja a matéria.

Marcelo Moreno - O atacante do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, pode ser a próxima contratação do Grêmio. O clube gaúcho já fez proposta por empréstimo do boliviano pelo período de 18 meses e aguarda resposta. O empresário Jorge Machado tem demonstrado otimismo na negociação.

Everton - O meia, que atuou pelo Botafogo no Campeonato Brasileiro, está negociando com o Flamengo, onde jogou em 2009 e foi campeão brasileiro. Perguntado sobre a negociação, o empresário do jogador, Carlos Jatobá, respirou, deu uma risada e respondeu: "Não há nada certo, vamos esperar".

Naldo - 
A Portuguesa tentará a contratação do zagueiro Naldo, do Cruzeiro. O clube paulista já demonstrou interesse.

Wagner - A diretoria do Fluminense dá como certa a contratação do meia Wagner, revelado no Cruzeiro e que atualmente defende o Gaziantepspor-TUR. Saiba mais.

Marcus Túlio Tanaka
- O Botafogo está interessado na contratação do zagueiro Marcus Túlio Tanaka, do Nagoya Grampus, do Japão. Ele trabalhou com Oswaldo de Oliveira, atual técnico alvinegro, no Kashima Antlers.

Lauro -
O goleiro, que não vem sendo aproveitado no Internacional, pode voltar para a Ponte Preta. Veja a matéria!

Brinner -
Botafogo e Grêmio estão interessados no zagueiro Brinner, do Paraná. O clube paranista avisou que não terá condições financeiras de renovar o contrato do atleta.

Curiosidades do dia


Vagner Love - "Adeus, meu amor, adeus!". Com essa manchete, o principal site esportivo da Rússia se despede de Vagner Love, que deve voltar ao futebol brasileiro nesta janela. O atacante desembarcou no Rio nesta quinta-feira, mas não deu declarações à imprensa.

Bóvio - O Bonsucesso aposta em jogadores conhecidos no Rio de Janeiro. Depois de Túlio Maravilha, o clube agora anuncia a contratação de Bóvio, que já defendeu o Vasco. Com 29 anos, ele reencontrará Fabinho, que foi seu companheiro no Santos. O ex-volante é dirigente do Bonsucesso atualmente.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2011/12/central-do-mercado-dagoberto-magal-e-bruno-vieira-agitam-quinta-feira.html

Parte inferior da nova arquibancada do Maracanã começa a ganhar forma

Operários já iniciaram o processo de concretagem para colocar as estruturas que servirão de base para as cadeiras do estádio carioca

Por André Casado e Felippe Costa Rio de Janeiro
 
A parte inferior da nova arquibancada do Maracanã, que está sendo reformado para a realização da Copa do Mundo de 2014, começou a ganhar forma nessa semana. Os operários iniciaram o processo de concretagem para colocar os blocos que servirão de base para as cadeiras numeradas. No projeto de modernização, elas vão do gramado até o topo do antigo anel superior. O estádio passará a ter assentos mais modernos em toda sua extensão.

Nova arquibancada do Maracanã (Foto: André Durão/Globoesporte.com)Operários trabalham na construção da arquibancada do Maracanã (Foto: André Durão/Globoesporte.com)
 
As antigas cadeiras foram doadas para outros estádios cariocas. O Aniceto Moscoso, do Madureira, recebeu 2.500 unidades. Os assentos já começaram a ser instalados. De todas as cadeiras, 800 serão colocadas nas sociais e na tribuna de honra. As outras 1.700 ficarão nas arquibancadas.

Confira como ficará a reforma do estádio do Maracanã
Segundo o cronograma apresentado pelo governo do Rio de Janeiro, o Maracanã deverá estar pronto no início de 2013. Para o LOC, a obra tem mostrado evolução satisfatória. Palco da final do Mundial de 1950, o estádio receberá a decisão também em 2014.


Nova arquibancada do Maracanã (Foto: André Durão/Globoesporte.com)Nova arquibancada do Maracanã começa a ganhar sua forma (Foto: André Durão/Globoesporte.com)
 

Bernardinho libera, e time curte show do Jota Quest antes da Superliga

Jogadoras do Rio de Janeiro aproveitam rara folga antes da maratona de jogos. Fabi e Sheila vão ao camarim conhecer a banda

Por Luna Vale Rio de Janeiro

"Um dia feliz às vezes é muito raro." A frase da música do Jota Quest poderia ser facilmente adaptada à vida das jogadoras do time de vôlei do Rio de Janeiro, trocando "um dia feliz" por "um dia de folga". Com uma rotina intensa de treinamentos imposta pelo técnico Bernardinho, as meninas raramente conseguem ter um dia de lazer.

Mas o treinador resolveu dar um descanso e liberou o time dos treinamentos por um fim de semana, antes da maratona de jogos que envolve a final do Carioca e o início da Superliga 2011/2012. Na última segunda-feira, elas conquistaram o Estadual e neste sábado estreiam na competição nacional contra o Sesi.
Jogadoras do Rio de Janeiro no show do Jota Quest 3 (Foto: Luna Vale/SporTV.com)Jogadoras do Rio de Janeiro aproveitam raro momento de folga no show do Jota Quest
(Foto: Luna Vale/SporTV.com)
- Durante a semana, o Bernardinho não permite que você tenha mais do que um cineminha às 17h - brincou Fabi, se referindo ao ritmo massacrante de treinamentos.

Para comemorar, as meninas foram prestigiar o show do Jota Quest, no último dia 25. Sem ter hora para acordar no dia seguinte e se preocupar com os pesados treinos, elas aproveitaram para relaxar curtindo o som do grupo. Fabi e Sheila não deixaram passar a oportunidade de dar uma passada no camarim e conhecer a banda.

- Não é comum, por isso aproveitamos. Nunca podemos dormir tarde, nem ir a show - comentou Sheila.

Jogadoras do Rio de Janeiro no show do Jota Quest 2 (Foto: Luna Vale/SporTV.com)Fabi e Sheila tietam Rogério Flausino no camarim
(Foto: Luna Vale/SporTV.com)
Na conversa com o vocalista Rogério Flausino, a conclusão de que há muitas semelhanças entre a vida de um músico e de um atleta. Além de uma rotina de ensaios, treinos e disciplina, são carreiras que exigem sacrifício de quem decide seguir. Entre tantas pessoas que correm atrás do sonho, apenas um seleto grupo consegue vingar, tanto no mundo da música quanto do esporte.

Enquanto as meninas precisam se aquecer antes de entrar na quadra, Rogério segue o mesmo roteiro antes de subir no palco. Mas ele confessou que não leva essa parte muito a sério. Fabi lembra que o objetivo é sempre ganhar o jogo, e comparou com o fato de a banda precisar fazer um bom show para agradar aos fãs.

- Particularmente, gosto de jogar com o estádio sempre cheio. Seja contra ou a favor, porque pelo menos tem uma energia rolando ali. Para vocês, com muita gente ou pouca, é sempre a favor - comparou Fabi.

O reconhecimento no Rock in Rio e nas Olimpíadas
Para quem corre atrás na esperança por dias melhores, uma hora consegue. Neste ano, o Jota Quest comemorou os mais de 20 anos de história com a participação no Rock in Rio. No esporte, seria o equivalente a conquistar uma medalha de ouro nas Olimpíadas, como conseguiram Fabi e Sheila em Pequim, no ano de 2008.

- Para nós, chegar no Rock in Rio foi como ganhar uma medalha nas Olimpíadas. Foi a coisa mais linda do mundo, ver todo mundo cantando junto. A minha medalha está gravada - relembrou o vocalista.

- A minha é a satisfação. Nós tivemos o privilégio de sermos campeãs olímpicas. Eu imagino a sua sensação. Não tem como descrever o que é estar em uma vila olímpica, conviver com os atletas, estar ali nos bastidores - complementou Fabi.

Só não peça para eles tentarem inverter os papéis. Sheila disse que é desafinada demais para tentar cantar. Na tentativa de bater palmas para acompanhar o solo de Rogério, ela mostrou que coordenação motora só para o esporte. O vocalista também deixou claro que não tem o melhor talento para jogar vôlei. Mas ganhou de presente das meninas uma camisa personalizada do time do Rio de Janeiro. Isso sim é ficar na moral.

Jogadoras do Rio de Janeiro no show do Jota Quest 1 (Foto: Luna Vale/SporTV.com)O vocalista recebe camisa personalizada das atletas (Foto: Luna Vale/SporTV.com)
FONTE: