domingo, 27 de novembro de 2011

Botafogo e Puma próximos de acerto para uniforme

Empresa vai pagar R$ 7,5 milhões por três anos de contrato

Loco Abreu (Foto: Andres Stapff/Reuters) Loco Abreu usa uniforme da Puma na seleção uruguaia (Foto: Andres Stapff/Reuters) 
 
Marcelo Benevides e Vinícius Perazzini
Publicada em 26/11/2011 às 12:45
Rio de Janeiro (RJ)
 
O Botafogo e a fornecedora de material esportivo Puma estão próximos de um acerto. O LANCENET! apurou que a empresa vai pagar R$ 7,5 milhões por três anos de contrato, além de ter se comprometido a participar ativamente das ações de marketing do clube. O vínculo não foi assinado por conta de o Alvinegro seguir ligado até 2013 ao Grupo Dass, dono da marca Fila, e ainda estar tentando rescisão na justiça.

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O Glorioso negociou com quatro empresas, mas o nome da Puma ganhou força internamente na semana passada, e a proposta colocada na mesa agradou. Dirigentes alvinegros não falam abertamente sobre o assunto, já que estão recomendados a ficar em silêncio pelo departamento jurídico do clube enquanto a Fila, atual fornecedora, não sair.
O Alvinegro pediu rescisão unilateral do acordo com o Grupo Dass por não estar satisfeito com o fornecimento de material e com a qualidade dos produtos. Desde o dia 1º de outubro o clube tem escondido o logotipo da empresa nos uniformes e retirou a marca dos espaços de propaganda. Até o fim deste ano o rompimento deve ocorrer por completo, para que a Puma possa vestir o Botafogo já no início da próxima temporada.

Atualmente a Puma não está vinculada a nenhuma equipe brasileira, mas patrocina diversos clubes e seleções pelo mundo. Na América do Sul, Chile e Uruguai fazem parte dessa lista. A empresa é alemã e foi fundada em 1948.

FONTE:
http://www.lancenet.com.br/botafogo/Botafogo-Puma-proximos-acerto-uniforme_0_598140234.html

Marcelinho Paraíba: críticas ao Flamengo e mágoa com Felipão

Meia-atacante conta como foi levar o Sport à Série A, revela frustração por não ter disputado uma Copa e classifica clube carioca como bagunçado

Por Lula Moraes Recife
 
Com um estilo duvidoso, pouca instrução, calejado pela aridez do Nordeste, reconhecidamente irresponsável em algumas situações, mas habilidoso, cerebral, certamente um dos grandes jogadores da história do futebol brasileiro e apaixonado pela Paraíba, estado onde nasceu e o levou para o mundo. Marcelinho foi tudo isso em vinte anos de carreira. Um atleta que conseguiu driblar até a pobreza para ganhar o mundo da bola.
Aos 37 anos, conseguiu deixar mais uma vez seu nome na história de um clube ao vencer o Vila Nova por 1 a 0, sábado, em Goiânia, e foi fundamental na volta à Série A. Num feito heroico, quando poucos acreditavam, ele cumpriu a promessa quando retornou à Ilha do Retiro. Mas nem só sucessos marcam a trajetória dele no futebol. Marcelinho Paraíba guarda algumas mágoas, entre elas não ter disputado uma Copa do Mundo.

- Fiquei um pouco magoado, principalmente na Copa de 2002, quando estava muito bem. Luiz Felipe Scolari me disse que eu iria para o Mundial e na hora da convocação fui cortado. Fiquei muito decepcionado, muito triste, chorei. Nunca procurei saber os motivos. Mas, se algum dia o reencontrar, vou perguntar por que não fui para o Japão e Coreia do Sul.

Apesar de não ter disputado um Mundial, ele se orgulha de ter conquistado a Alemanha, quando fez o Hertha Berlin ser respeitado.

- Poxa, superei Michael Ballack, ídolo alemão, craque do Bayern de Munique. Foi muito emocionante. Foram cinco anos de Hertha, em todos, artilheiro da equipe na temporada e ainda ganhei duas Copas da Liga Alemã, feito inédito no clube. Foi uma história maravilhosa.

Marcelinho Paraíba comemora o primeiro gol do Sport contra o Paraná (Foto: Antônio Carneiro)Marcelinho Paraíba comemora o primeiro gol do Sport contra o Paraná (Foto: Antônio Carneiro)
Mas nem sempre foi. Hoje, mais maduro, ele reconhece alguns erros. Entre eles, atrasos que o fizeram ser dispensado na Alemanha, fugas para viver farras na cidade de Campina Grande, na Paraíba. Houve ainda passagens complicadas no Brasil. Entre elas, no Flamengo. De personalidade forte, nesta entrevista exclusiva ao GLOBOESPORTE.COM ele faz críticas duras ao Rubro-Negro carioca, quando diz que o clube vivia ‘”uma bagunça”, e fala ainda sobre como foram essas duas décadas em que viveu para o futebol.

GLOBOESPORTE.COM: São vinte anos de carreira. Começou no Campinense, em Campina Grande, em 1991, quando tinha 17 anos. Fazendo uma retrospectiva, como você enxerga o jovem Marcelo dos Santos, no início dos anos noventa?
MARCELINHO PARAÍBA: Vejo muito esforço, muita dedicação. Uma situação totalmente diferente da que vivo agora. Vim de uma família humilde, pobre e tinha dificuldade até para me alimentar. Morava perto do estádio Amigão e ia treinar a pé. Não tinha feijão, nem arroz na mesa e raramente comia carne. E se tivesse arroz, não tinha feijão. Era uma alimentação inadequada para um atleta. Passei muita dificuldade. Foi mais na raça e na força de vontade que eu comecei a jogar.

Você é filho do centroavante Pedro Cagula, autor do primeiro gol do estádio Amigão, e matador do time do Campinense na década de 70. Como foi a influência dele no seu início de carreira?
Meu pai, quando encerrou a carreira, foi treinador da categoria de base do Campinense e por influência dele entrei no clube. Comecei a jogar, a mostrar o meu valor e fiquei por lá. Subi para o júnior, mas comecei a participar do profissional para compor e fui ganhando espaço. Admirava muito o meia Henágio (ex-Flamengo e Sport). Ele me ajudou muito no toque de bola, em macetes para melhorar meu rendimento.

Como foi impacto do primeiro salário como jogador de futebol?
Foi um alívio quando comecei a ganhar dinheiro. No meu primeiro salário, comprei uma televisão. Depois, fui arrumando a casa da minha mãe, da minha família e comprei coisas pessoais. Até hoje os ajudo, mas não vem de agora, vem daquela época, desde o início.

Você se destacou no Campinense, foi bicampeão paraibano, seguiu para a Segunda Divisão do Paulista, pelo Paraguaçuense, e se destacou. Ganhou sua primeira grande chance em um time de ponta, o Santos, em 1994. Mas jogou pouco, apenas sete partidas, e foi negociado com o Rio Branco. O que houve na Vila Belmiro, que você não foi aproveitado?
Tive dificuldade por ser inexperiente e nordestino. Há 20 anos, os nordestinos sofriam uma barreira nos clubes do Sudeste e do Sul. Fiquei meio escanteado, quase não jogava. "
Marcelinho, sobre a passagem pelo Santos
Era muito jovem. No Paraguaçuense, fiz 11 gols, fui o melhor jogador da equipe e acabei emprestado ao Santos, junto com o volante Narciso. Tive dificuldade por ser inexperiente e nordestino. Há 20 anos, os nordestinos sofriam uma barreira nos clubes do Sudeste e do Sul. Fiquei meio escanteado, quase não jogava. Foi bom porque, pelos menos, as poucas vezes que entrei, consegui aparecer para o Rio Branco me contratar, aí lá, sim, as coisas andaram.

No Santos, a camisa pesou por estar num clube grande?
Eu precisava de um período de adaptação, mas a camisa não pesou. Admito que fiquei admirado em entrar no vestiário que Pelé , Coutinho e tantos outros estiveram, foi emocionante

No Rio Branco sua carreira no Sudeste começou a andar.
Fiz bons jogos pelo Rio Branco. Quando enfrentávamos os grandes, íamos bem. Esses jogos chamaram a atenção do São Paulo. Depois disso fui para o Morumbi virar banco de Denílson, que estava jogando demais. Só quando ele foi negociado com o Bétis é que comecei a explodir e não saí mais. Acho que só eu e o Rogério Ceni entramos em campo cem vezes consecutivas.

Foi no São Paulo que você ganhou o apelido de Paraíba?
Sim, foi numa quartas de final do Brasileiro de 1999, quando fiz três gols em cima da Ponte Preta e viramos a partida para 4 a 3, no Morumbi. Num dos gols, levantei a camisa com os dizeres "100% Paraíba" como forma de homenagear meu estado. Muita gente tinha vergonha de se assumir paraibano. Nenhum jogador abria a boca para falar que era de uma Campina Grande, por exemplo. Depois desse gesto, apareceram vários Marcelos Paraíbas, Hulk da Paraíba, Nei Paraíba...Hoje em dia, as pessoas têm orgulho de ser paraibanos.

Na época, como foi a repercussão?
Para mim e para a Paraíba foi muito bom, principalmente para a imagem do estado, que começou a ser visto de outra forma. Artistas começaram a surgir, como o comediante Shaolin. Lógico que os talentos dessas pessoas fizeram a diferença, mas sei que o meu gesto os ajudou a derrubar preconceitos. Até hoje, sou respeitado por isso, com vários títulos de cidadão em muitas cidades paraibanas. Meus conterrâneos me elogiam. Sempre por onde eu ando, eu levo o nome da Paraíba comigo.

Você jogou com grandes jogadores no São Paulo. Como foi viver essa época?
Joguei ao lado de Raí, Jorginho, Rogério Ceni e tantos outros. O França, por exemplo, jogava demais. Infelizmente perdemos o contato, quando ele foi para o Japão. Mas é um cara que, por exemplo, jogaria em qualquer clube do Brasil. Foi uma época maravilhosa, em que fomos bicampeões do Paulista e disputamos vários títulos. Tínhamos um time forte.

Depois desses anos dourados no São Paulo, você fez a sua primeira tentativa na Europa, no Olympique de Marselha. Só durou meia temporada. O que houve na França?
Não deu certo porque precisava de um tempo para me adaptar, sempre vai ser assim. Foi a primeira vez que tinha saído do Brasil, não me dei bem com técnico espanhol Javier Clemente. Ele me disse que ia disputar a posição com três jogadores, daí percebi que não ia jogar e preferi voltar. Não tenho a mínima saudade da França.

Pelo visto, sua decisão foi acertada porque em 2001, você voltou para o Brasil, foi para o Grêmio e reapareceu para toda a mídia e torcida com o título do Campeonato Gaúcho e da Copa do Brasil.
Cheguei numa responsabilidade tremenda para substituir Ronaldinho, que estava naquela briga danada com o Grêmio. As pessoas, os repórteres me perguntavam se eu iria conseguir substituir Ronaldinho à altura. Foi pressão. Mas ainda bem que tenho uma personalidade forte e consegui fazer sucesso no clube. Se no Olympique foram seis meses de fracasso, consegui no Grêmio seis meses de felicidade. Até hoje sou bem recebido em Porto Alegre. Aqui, no Recife, por exemplo, aparecem alguns gaúchos, gremistas, pedindo para eu voltar para lá, para ajudar o clube.

Depois de um ótimo semestre, você começou o seu namoro com a Alemanha. Saiu de Porto Alegre para Berlim, vendido ao Hertha. Como foi esse reinício na Europa?
Eu me considero quase alemão. Sei falar a língua, não dá para passar fome por lá (risos). Foram quase sete anos no país. Lembro que, por causa da minha experiência na França, fui mais preparado para encontrar um povo frio, preconceituoso, racista. Quando cheguei, fiquei surpreso com a recepção. Foram carinhosos comigo"
Marcelinho Paraíba
Eu me considero quase alemão. Sei falar a língua, não dá para passar fome por lá (risos). Foram quase sete anos no país. Lembro que, por causa da minha experiência na França, fui mais preparado para encontrar um povo frio, preconceituoso, racista. Quando cheguei, fiquei surpreso com a recepção. Foram carinhosos comigo. Tinha um tradutor que me ajudou muito no início. E logo de cara, na minha estreia, fiz um gol. No jogo seguinte, outro gol. Na terceira rodada, marquei mais um. Jogando desse jeito, arrebentando, fica fácil conquistar a confiança das pessoas. Foram cinco anos de Hertha, em todos, artilheiro da equipe na temporada e ainda ganhei duas Copas da Liga Alemã, feito inédito no clube. Foi uma história maravilhosa.

Você praticamente virou um rei em Berlim. Como era sua vida por lá?
No clube, as pessoas pediam autógrafo, fotos, mas não saía muito. Tinha amizade com brasileiros que moravam por lá, visitávamos eles. Também levei meus familiares, meus amigos e ficávamos muito tempo em casa, fazendo festa, curtindo entre a gente. Até a culinária eu não tinha muito contato porque era uma cultura com muito porco. Vivia de comida brasileira, tinha um estabelecimento que vendia feijão, coisas daqui. Então éramos mais acostumados a comer a nossa comida. Levava amigos para a Alemanha, vivia cercado de pessoas próximas. Banquei banda de pagode para ouvir música da terra e até coloquei eles em uns restaurantes brasileiros e portugueses. Dois músicos continuam por lá. Deram certo.

Como foi ser eleito, em 2005, o melhor jogador da Bundesliga?
Consegui me adaptar ao estilo de jogo deles, de velocidade, de inverter as jogadas. Sempre me disseram que eu tinha o jeito europeu de jogar. Até hoje, aos 37 anos, ainda corro muito em campo, imagine há sete anos! Estava detonando, fazendo gols, sendo artilheiro, algo incomum para um meia-armador. Poxa, superei Michael Ballack, ídolo alemão, craque do Bayern de Munique. Foi muito emocionante ter recebido esse prêmio.

Foi nesse período que você ficou apostou na cabeleira multicolorida, que acabou virando sua marca registrada. Como começou esse estilo diferente?
Comecei a pintar na França. Quando voltei para o Brasil, no Grêmio, usava sempre loiro. Na Alemanha, eles gostaram e eu fui me empolgando, pintando de vermelho, prateado, branco, azul, as cores da bandeira alemã... A fama foi pegando e acabou sendo uma marca registrada. A garotada copiava nas arquibancadas e pintava o cabelo igual ao meu, me deixando muito orgulhoso quando via o colorido no estádio. Quando deixo o cabelo preto, as pessoas começam a cobrar quando vou pintar novamente, por isso estou deixando loiro de uma vez.

E ninguém brincava contigo sobre essa cabeleira? Não mexiam com você?
Alemão é muito correto, gosta das coisas certas. Eu faltava muito treinos, na volta das férias chegava dias atrasado. A gota d´água foi quando cheguei à Europa com o elenco já com 11 dias de pré-temporada e eu sem dar notícias. Hoje eu entendo que a diretoria estava certa. Eu errei, faz parte da vida. Tem coisas que você, quando mais velho, não repete porque amadurece."
Sobre a saída conturbada do Hertha Berlin
O europeu é mais descontraído, mais aberto sobre estilo. Não falavam nada. Eles gostavam. Já o brasileiro é mais preconceituoso nesse aspecto. Toda vez que pinto o cabelo, é uma zoação no vestiário, "que coisa feia, tira isso", mas sei que é da boca para fora. A rapaziada gosta.

Você viveu seu auge nesse período, mas parece que a seleção brasileira não foi muito generosa com você. Existe alguma mágoa por não ter participado da Copa do Mundo de 2002, no Japão e Coreia do Sul, e da de 2006, na Alemanha?
Fiquei um pouco magoado, principalmente na Copa de 2002, quando estava muito bem, fazendo bons jogos pela seleção nas eliminatórias, marcando gol contra o Paraguai, em Porto Alegre. Luiz Felipe Scolari me disse que eu iria para o Mundial e na hora da convocação fui cortado. Fiquei muito decepcionado, muito triste, chorei. Foquei meu trabalho no clube para quatro anos depois ter outra oportunidade. Esperava estar na Alemanha porque jogava lá, mas novamente não fui. Mas seleção brasileira é assim, são muitos os jogadores que ficam fora, de nível mundial. Opção de Felipão e Parreira, não questiono e nunca procurei saber os motivos, principalmente do primeiro. Mas se bem, que se algum dia o reencontrar, vou perguntar por que não fui para o Japão e Coreia do Sul.


Depois de uma história de sucesso no Hertha Berlin você saiu pelas portas dos fundos, brigado com a diretoria. O que houve?
Alemão é muito correto, gosta das coisas certas. Eu faltava muito treinos, na volta das férias chegava dias atrasado. A gota d´água foi quando cheguei à Europa com o elenco já com 11 dias de pré-temporada e eu sem dar notícias. Hoje eu entendo que a diretoria estava certa. Eu errei, faz parte da vida. Tem coisas que você, quando mais velho, não repete porque amadurece. Vivia em farras em Campina Grande, matando a saudade dos amigos, da família e enrolava meu retorno. Saí brigado, mas isso não diminui meu carinho pelo Hertha e minha importância no clube. E não me arrependo. Tive que passar por isso para crescer.

Passagem relâmpago pela Turquia, seis meses, retorno para a Alemanha, no Wolsfburg, por uma temporada (2007-2008). Você não fez o mesmo sucesso anterior e mais uma volta ao Brasil. Foi para o Flamengo, clube que você disse torcer na infância. Foi uma boa passagem apesar de conturbada? Era um time que tinha tudo para ser campeão brasileiro e morreu na reta final?
Passaram quatro meses sem pagar e fiz um acordo para sair. Não sei como está agora, mas em 2008-2009, o clube era uma bagunça, tinha esse histórico. Quando te contratam você pensa "ah, o Flamengo", porém quando chega a realidade é outra"
Marcelinho, sobre a passagem pelo Rio
Acabamos em quinto, sem Libertadores. Joguei bem e em 24 jogos, fiz dez gols, numa boa média. Mas atuar pelo Flamengo foi complicado, pois estava acostumado à organização europeia, a receber corretamente. Cheguei ao Flamengo, passaram quatro meses sem pagar e fiz um acordo para sair. Não sei como está agora, mas em 2008-2009, o clube era uma bagunça, tinha esse histórico. Quando te contratam você pensa "ah, o Flamengo", porém quando chega a realidade é outra.

Ao sair do Flamengo você foi para o Coritiba. Apesar do rebaixamento no Brasileiro de 2009, você ganhou vários prêmio individuais naquele ano. Retornou ao São Paulo e não foi mais o mesmo. Emprestado ao Sport e não conseguiu subir o time para a Série A em 2010 e em 2011. Está na hora de parar?
No Coritiba, infelizmente, fomos rebaixados, mas tive uma grande visibilidade com aquele grupo. Fiz 18 gols no Brasileiro. No São Paulo, não rendi como o esperado, não estava sendo aproveitado. Eu pedi para sair. Surgiu a proposta do Sport e fui porque ficaria mais perto de Campina Grande. Estou feliz aqui, mas estou bem e só pretendo parar daqui a dois três anos. Vai depender se conseguirei correr aos 38 anos.

FONTE;
http://globoesporte.globo.com/pe/noticia/2011/11/marcelinho-paraiba-criticas-ao-flamengo-e-magoa-com-felipao.html#equipe-sport

Honra x sobrevivência: América-MG recebe o ameaçado Atlético-PR

Já rebaixado, Coelho joga pela dignidade contra o Furacão, que precisa vencer para seguir vivo na luta contra a queda para a Série B

Por GLOBOESPORTE.COM Curitiba
 
Para os jogadores do América-MG, o jogo vale a honra e a dignidade. Para os do Atlético-PR, significa uma sobrevida na elite nacional. É com este cenário que o já rebaixado Coelho recebe o Furacão às 17h (de Brasília) deste domingo, no Parque do Sabiá, em Uberlândia-MG, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A semana que antecedeu este duelo foi marcada por polêmicas. Boatos sobre uma possível "mala branca" aos mineiros tomaram conta de entrevistas coletivas. Os jogadores garantem que não receberam incentivo de Atlético-MG, Bahia, Ceará ou Cruzeiro, que lutam para se livrar da queda. Já os atletas do Furacão afirmam que, com ou sem incentivo para os adversários, o time precisa vencer.

Outra polêmica foi pela curta passagem de Antônio Lopes, agora no Atlético-PR, pelo América-MG. Foram quatro jogos, com dois empates e duas derrotas. Jogadores do clube mineiro criticam o Delegado, que, segundo eles, desmotivou o grupo.

Lopes deixou o Coelho para resolver problemas particulares. Foi substituído por Givanildo de Oliveira e, meses depois, assumiu o comando do Atlético-PR. Giva, aliás, já comandou o próprio Furacão, em 2006. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances da partida em Tempo Real, com vídeos exclusivos. O Premiere exibe a partida através do sistema pay-per-view.


header as escalações 2
América-MG: o técnico Givanildo terá voltas importantes e poderá colocar o que tem de melhor em campo. A única dúvida fica por conta do volante Amaral, poupado do último coletivo por causa de uma gripe. O provável Coelho terá: Neneca, Gabriel, Micão e Everton Luiz; Marcos Rocha, Leandro Ferreira, Amaral (China), Rodriguinho e Gilson; Kempes e Fábio Júnior.

Atlético-PR: Antônio Lopes promove os retornos do volante Deivid e do atacante Federico Nieto. Eles substituem Renan Foguinho e Morro García. O time deve ser o mesmo que venceu o São Paulo, pela 35ª rodada. A escalação: Renan Rocha; Wendel, Manoel, Gustavo Araújo e Heracles; Deivid, Marcelo Oliveira, Paulo Baier e Marcinho; Guerrón e Nieto.


quem esta fora (Foto: arte esporte)
América-MG: o departamento médico continua com o zagueiro Otávio, os meias Luciano e Fabrício, e ainda ganhou a visita do zagueiro Anderson e do volante Glauber. Os cinco estão fora, assim como o zagueiro Willian Rocha, suspenso.
Atlético-PR: os únicos desfalques são os volantes Kleberson e Paulo Roberto. O Xaropinho, que passou por cirurgia no ombro, já ficou fora das últimas dez rodadas. Já Paulo, com lesão no tornozelo, não atua desde a primeira rodada do Brasileiro. Eles devem voltar apenas em 2012.

header pendurados (Foto: ArteEsporte)
América-MG: Anderson, Fábio Júnior, Gabriel Santos, Kempes, Marcos Rocha, Neneca, Otávio, Rodriguinho e Thiago Carleto.
Atlético-PR: Guerrón, Gustavo Araújo, Marcinho, Renan Rocha, Rodriguinho e Wagner Diniz.

header o árbitro (Foto: ArteEsporte)
Elmo Resende Cunha (GO) apita a partida, auxiliado por Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Evandro Gomes Ferreira (GO). Ao todo, Elmo participou de nove jogos, aplicou 38 cartões amarelos (média de 4,2) e três vermelhos (média de 0,3), marcou 286 faltas (média de 31,7) e dois pênaltis no Campeonato Brasileiro, que registra média de 5,2 amarelos, 0,3 vermelho e 35,6 faltas. Desses amarelos, 20 foram para mandantes e 18 para visitantes. Ele apitou um jogo do Furacão e nenhum do América-MG na Série A deste ano: Atlético-PR 1 x 1 Flamengo, pela quarta rodada.


header fique de olho 2
América-MG:
o lateral-direito Marcos Rocha é um dos jogadores mais importantes no time do América-MG, principalmente nas criações de jogada. Diante do Atlético-PR, ele deixou claro que terá uma motivação a mais: a insatisfação com o técnico Antônio Lopes.
Atlético-PR: Federico Nieto volta ao time do Atlético-PR após cumprir suspensão no empate com o Cruzeiro. Autor de quatro gols no Brasileirão, o argentino é uma das principais esperança de gol do Furacão.

header o que eles disseram

Fábio Júnior, atacante do América-MG: "Acho que a gente tem que manter a postura dos últimos jogos, nas vitórias sobre Corinthians, Fluminense e Botafogo. A equipe soube manter a posse de bola, ser agressivo no momento certo. A gente tem que ter a mesma paciência nesse jogo. Eles vêm para cima, pois só a vitória interessa".
Deivid, volante do Atlético-PR: “São dois jogos decisivos, como coloco o do América como de grande importância. Temos que ganhar, senão de nada adianta o último. O time está focado, e acredito que vamos sair com uma vitória de lá”.
header números e curiosidades

* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia
* América-MG e Atlético-PR estão entre os times que menos finalizam no Campeonato Brasileiro. O Coelho, com 477 em 36 partidas, é apenas o 13° colocado no quesito. Já o Furacão, com 452 finalizações, é o 15°. No número de chutes, eles também estão mal. O América é o 14°, com 329. Já o Atlético é o 17°, com 317 chutes.
* Em 18 jogos como mandante no atual Brasileirão, o América-MG venceu seis, empatou sete e perdeu cinco. Por outro lado, o Atlético-PR tem duas vitórias, três empates e 13 derrotas como visitante na competição.

header último confronto v2

No confronto do primeiro turno, Atlético-PR e América-MG ficaram no empate por 2 a 2. O meia Marcinho abriu o placar logo a um minuto de jogo. O atacante Edigar Junio ampliou na sequência. A reação do Coelho começou ainda no primeiro tempo. O atacante Kempes descontou aos 28 minutos. Na etapa final, o atacante André Dias deixou tudo igual. A partida recebeu 13.487 pagantes, para uma renda de R$ 177.110.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/11/honra-x-sobrevivencia-america-mg-recebe-o-ameacado-atletico-pr.html

Jogos Paraolímpicos Rio-2016 lançam logomarca sensorial na Lagoa

Assim como a das Olimpíadas, marca escolhida também é escultural e em 3D. Ádria dos Santos se emociona ao tocar no símbolo em forma de coração

Por Danielle Rocha Rio de Janeiro
No ano passado, a menos de duas horas da chegada de 2011, a festa nas areias de Copacabana foi interrompida para que a logomarca dos Jogos Olímpicos Rio-2016 fosse apresentada. Neste sábado, pouco antes da inauguração da árvore de Natal da Lagoa Rodrigo de Freitas, o público conheceu a marca das Paraolimpíadas de 2016. Criadas pela mesma agência - Tátil Design -, as duas seguem o mesmo padrão: escultural e em 3D. Mas a paraolímpica é multissensorial.

marca paraolimpíada 2016 (Foto: Divulgação)Logomarca das Paraolimpíadas de 2016 foi revelada neste sábado, no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)
 
Lançamento da marca dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016 (Foto: Marcio Rodrigues / Fotocom.net)Logomarca aparce ao lado da árvore de Natal da
Lagoa (Foto: Marcio Rodrigues / Fotocom.net)
 
- Como não era uma concorrência tivemos várias reuniões com os organizadores, com o Comitê Paraolímpico Internacional e atletas também. Tivemos informações preciosas. Para materializar a alma usamos símbolos universais para aproximar pessoas: a espiral como ícone que traduz superação; o infinito, que representa a energia traduzida na garra; e o coração, signo fundamental, o centro vital de todo ser humano. A principal mensagem é que por dentro somos todos iguais. A marca tem um coração com uma certa energia especial. A marca é muito sensorial e a ideia é que seja experimentada, algo com a qual as pessoas possam interagir - disse Fred Gelli, criador e diretor da Tátil.

A revelação foi feita após a apresentação de um balé, seguida de um clipe das modalidades dos Jogos, com o símbolo aparecendo no centro do estádio. Logo em seguida, a logomarca surgiu numa plataforma que subiu ao lado do palco. Na sala ao lado, orientada pelos nadadores Daniel Dias e Clodoaldo Silva, Ádria dos Santos, fera do atletismo, foi às lágrimas ao tocar, ao sentir a escultura.

- Quando a toquei passou um filme da minha carreira na minha cabeça. Mexeu demais comigo ouvir, ao fundo, o som da torcida e do coração pulsando. Até agora estou emocionada. Ela é muito bonita - disse a atleta, deficiente visual.

Daniel Dias, Ádria dos Santos e Clodoaldo Silva no lançamento da marca dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016 (Foto: Marcio Rodrigues / Fotocom.net)Ao lado de Daniel Dias e Clodoaldo Silva, Ádria dos Santos chora (Foto: Marcio Rodrigues / Fotocom.net)
 
O desafio de Gelli e sua equipe era criar um símbolo que mostrasse que era da mesma família, que carregasse o mesmo DNA da logomarca olímpica. Ele foi apresentado para um júri de 12 membros, composto por representantes do governo e do Comitê Paraolímpico Internacional, além de especialistas em design olímpico. O processo durou 10 meses. Segundo Leonardo Gryner, diretor geral do Comitê Organizador Rio-2016, após dois meses de pesquisas veio o ok da empresa de que a marca era original e nova.

- Ela pode simbolizar muitas coisas, mas certamente o coração paraolímpico, o espírito paraolímpico. Não tenho palavras para descrever ainda - elogiou Sir Philip Craven, presidente do Comitê Paraolímpico Internacional.

A história dos Jogos teve início em 1948, quando veteranos da Segunda Guerra, com lesões na medula espinhal, reuniram-se em uma competição esportiva em Stoke Mandeville, na Inglaterra. No entanto, a primeira edição com estilo olímpico, foi organizada por Roma, em 1960. Apenas a partir de Seul-88, a mesma cidade passou a sediar os dois eventos.

Confira as logomarcas das edições das Paraolimpíadas, desde Tóquio-64:
Logomarcas - paraolimpíadas (Foto: Divulgação)

 FONTE:

 http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2011/11/logomarca-dos-jogos-paraolimpicos-rio-2016-e-lancada-na-lagoa.html

Semana conturbada no Fla não ilude Nei: 'O que vale é dentro de campo'

Rubro-Negro não pagou o último salário aos jogadores e ainda viu Ronaldinho Gaúcho envolvido em noticiários fora do âmbito esportivo

Por Fábio Leme Rio de Janeiro
 
Nei do Internacional (Foto: Fabio Leme / Globoesporte.com)Nei deixa semana conturbada do Fla de lado
(Foto: Fabio Leme / Globoesporte.com)
 
Mesmo com pontuações iguais na tabela, Inter e Flamengo vivem momentos opostos nesta reta final de Campeonato Brasileiro. Enquanto o Colorado vem de duas vitórias seguidas (Bahia e Botafogo) e está posicionado entre as equipes que se classificariam, hoje, para a Libertadores do ano que vem, o Rubro-Negro está na sexta posição, fora do G-4 e não vence a três partidas.
Para piorar o clima no adversário do Colorado, os jogadores cariocas não receberam o último salário e, na última quinta-feira, Ronaldinho Gaúcho teve um suposto vídeo íntimo publicado no Youtube. Se por esses motivos, para muitos, o Inter é o favorito, para Nei não é.

- No futebol não existe favorito, o que vale é dentro de campo. Quando entra aqui (campo), muda tudo. Você pega o próprio América-MG que venceu três jogos seguidos contra times que disputavam o título. No futebol são 11 contra 11, não existe momento bom, momento ruim. Lá tem jogadores experientes, de qualidade, que já são campeões e estão acostumados a passar por situações adversas – opinou o lateral.

Mas ao ser questionado se jogar com os salários atrasados interfere no desempenho dentro de campo, o lateral-direito declarou que dependendo do estado psicológico do jogador, pode afetar sim.

- Vai muito do profissional e da condição financeira que ele tem. Se o cara tem dois milhões na conta e não está recebendo, não vai ter tanta preocupação, mas se é um cara que depende desse salário, tem filhos e esposa, vai abalar um pouco. Quem tem personalidade mais forte, se abala menos; quem tem mais fraca, mais – avaliou.

Independentemente da situação do rival desta tarde de domingo, Nei diz entender que os jogadores colorados têm que se preocupar com o que acontece dentro do grupo e não com o Flamengo.

- Flamengo é Flamengo, Inter é Inter. Se a gente se preocupar com eles, esquece daqui. Temos que nos preocupar com o nosso trabalho e com as coisas que temos que fazer. Foi assim com o Botafogo e conseguimos fazer um bom jogo – declarou Nei.

Clique e confira os vídeos de Inter e Flamengo

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/internacional/noticia/2011/11/semana-conturbada-no-fla-nao-ilude-nei-o-que-vale-e-dentro-de-campo.html

Prass faz previsão para o clássico: 'Dificilmente termina empatado'

Goleiro vascaíno pede marcação forte em Fred e nos jogadores que fazem os passes para o craque do Fluminense

Por Fred Huber Rio de Janeiro
 
fernando prass vasco treino (Foto: André Portugal / Fotocom.net)Prass diz que não haverá empate em clássico
(Foto: André Portugal / Fotocom.net)
 
A duas rodadas do fim do Brasileiro, Vasco e Fluminense se enfrentam neste domingo, no Engenhão, às 17h (de Brasília), em um duelo direto pelo título da competição. O time da Colina esta em segundo lugar, três pontos à frente do rival, que está em terceiro. O que não interessa para ambos os clubes é um empate neste domingo, um resultado que só seria bom para o líder Corinthians.

Para o goleiro Fernando Prass, a necessidade faz com que a igualdade seja o mais improvável dos resultados. Por isso, ele aposta em um clássico aberto.

- Acho que dificilmente termina empatado, porque não interessa a ninguém. Dependendo do resultado do jogo do Corinthians, pode terminar o campeonato. O Fluminense é maduro e em qualquer momento de desorganização pode complicar o jogo para nós. Mas acredito em um jogo aberto.

Prass comentou sobre a grande fase do atacante tricolor Fred e pediu que tanto ele quanto os jogadores que fazem os lançamentos sejam vigiados de perto. O camisa 1 lembrou que, no Brasileiro, ter pela frente grandes atacantes é bastante comum.

- No Brasileiro é assim. O Inter tem o Damião, o santos o Neymar e Borges, o Flamengo tem Ronaldinho, Thiago Neves, Deivid, o São Paulo tem o Luis Fabiano e o Corinthians tem o Liedson. Todo jogo é isso. O campeonato está muito bem servido. A bola está chegando com qualidade ao Fred. Vemos grandes passes do Deco, Lanzini... Temos que marcar o Fred e evitar que a bola chegue nele com qualidade.

Clique e confira os vídeos do Vasco

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2011/11/prass-faz-previsao-para-o-classico-dificilmente-termina-empatado.html

‘Psicólogo’ Tite tenta diminuir pressão emocional nos jogadores

Apesar de ter disputado final de Libertadores e de Mundial, Alex também se mostra apreensivo

Por Wagner Eufrosino São Paulo
 
Tite na coletiva do Corinthians (Foto: Wagner Eufrosino / Globoesporte.com)Tite, em entrevista coletiva no CT do Corinthians
(Foto: Wagner Eufrosino / Globoesporte.com)
 
A poucas horas do jogo contra o Figueirense, que pode garantir o título brasileiro de 2011 de forma antecipada, os jogadores do Corinthians não escondem a ansiedade. Nervosismo, inquietude e até uma certa preocupação atingem desde os novatos até os atletas com um currículo mais extenso. Por mais que o jogador seja experiente e tenha enfrentado situação semelhante, esse sentimento não é fácil de ser controlado.

Com sete títulos na carreira e depois de ter disputado pouco mais de uma dezena de títulos, Tite deixa um pouco a tática do campo de lado e trabalha o lado emocional dos seus jogadores. Sem ter a pretensão de ser um psicólogo, o treinador utiliza a simplicidade na hora de aconselhar o grupo.

- O lado emocional do jogador está sendo trabalhado no dia a dia, mas nesse momento falo para eles ficarem perto das pessoas que os querem bem. Assim ficarão bem. Vão olhar a namorada, a mulher, os filhos. Assistam a filmes juntos, curtam tudo isso perto de pessoas que tragam o bom sentimento - declarou o treinador.

Campeão da Taça Libertadores da América e do Mundial de Clubes em 2006 pelo Internacional, Alex já vivenciou situações tensas antes de decidir títulos importantes, mas a cada vez que isso se repete o sentimento de ansiedade reaparece.

- Claro que existe nervosismo. Queremos que tudo acabe logo, porque passamos por um estresse emocional muito grande. Temos uma vantagem considerável e a partir do momento que o time está na frente, tem que fazer a parte bem feita porque assim ninguém vai conseguir tirar o titulo. Estamos no caminho certo - avisou Alex.

Para enfrentar situações como a deste domingo, quando o Corinthians terá pela frente o difícil time do Figueirense, às 17h em Florianópolis, com a chance de voltar para São Paulo com a faixa de campeão, o treinador aumenta sua exigência.

- Os jogadores devem estar preparados e terem um equilíbrio tático, técnico e emocional - comentou o treinador.

Clique aqui e assista a vídeos do Corinthians

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2011/11/psicologo-tite-tenta-diminuir-pressao-emocional-nos-jogadores.html

Messi acerta a trave no último lance, e Barça perde primeira na temporada

CAMPEONATO ESPANHOL 2011/2012

Catalães não apresentam bom futebol e caem para o Getafe, fora de casa, por 1 a 0. Resultado deixa Real Madrid disparado na ponta e anima o Santos

Por GLOBOESPORTE.COM Getafe, Espanha
Depois de uma vitória sonora, contra o Milan, em um San Siro lotado, pela Liga dos Campeões... veio a derrota que ninguém esperava. Irreconhecível, o Barcelona perdeu pela primeira vez em jogos oficiais na temporada 2011/2012 não diante do Real Madrid ou do Valencia. Foi contra o modesto Getafe, neste sábado, por 1 a 0, no Estádio Coliseum Alfonso Pérez, fora de casa, em jogo válido pela 14ª rodada do Campeonato Espanhol e que certamente animou os torcedores do Santos, possível adversário na final do Mundial de Clubes, em menos de um mês, no Japão.

messi barcelona Jose Manuel Jimenez getafe (Foto: Agência Getty Images)Assim como todo o Barça, Lionel Messi não teve boa atuação e ainda acertou a trave no último lance (Getty)

O gol da partida foi marcado pelo defensor Juan Valera, aos 22 minutos do segundo tempo, após cobrança de escanteio. Ele subiu mais alto que Keita e escorou para o fundo das redes, sem chances para Valdés. Lionel Messi esteve em campo e, assim como todo o time, não teve boa atuação. Mas, assim como no empate com o Sevilla, quando perdeu um pênalti no fim, ele acabou sendo um dos responsáveis pelo tropeço dos catalães. Aos 48 da etapa final, no último lance, o craque argentino recebeu lançamento na grande área, ajeitou para a canhota, mas acertou caprichosamente a trave do goleiro Moyá, que ainda brilhou ao defender o chute de Pedro na sequência.

Quem também agradece pelo resultado é o Real Madrid, que disparou na liderança da competição ao abrir seis pontos para o maior rival. Com a goleada por 4 a 1 sobre o Atlético de Madri, os merengues chegaram aos 34 pontos, enquanto os catalães estacionaram nos 28, em segundo. O Getafe é o 13º, com 13.

Este foi o primeiro revés da equipe de Josep Guardiola desde o dia 30 de abril. Na ocasião, o Barça já era campeão e entrou com alguns reservas na derrota por 2 a 1 para o Real Sociedad, de virada. O atacante Lionel Messi, no entanto, estava em campo. Desta forma, o Barcelona ainda perdeu a oportunidade de igualar o recorde de invencibilidade da história do clube, obtido durante a temporada 2010/2011, com 28 partidas.

Neste sábado, o Barcelona contou, além de Messi, com outros tantos de seus destaques, como David Villa, Xavi, Piqué, Daniel Alves, Thiago Alcântara, Busquets e Alexis Sánchez. O zagueiro Puyol e os meias Iniesta e Fàbregas foram os desfalques da vez. Maxwell e, posteriomente Adriano jogaram na lateral esquerda.

Confira a 14ª rodada completa:
Sábado
Rayo Vallecano 1 x 2 Valencia
Real Madrid 4 x 1 Atletico de Madri
Getafe 1 x 0 Barcelona

Domingo
Betis x Real Sociedad
Levante x Sporting Gijón
Espanyol x Osasuna
Mallorca x Racing Santander
Athletic Bilbao x Granada
Zaragoza x Sevilla

Segunda-feira
Málaga x Villarreal

 FONTE:

 http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/2011/11/messi-acerta-trave-no-ultimo-lance-e-barca-perde-primeira-na-temporada.html

Tsonga derrota Berdych e enfrenta Federer na decisão do ATP Finals

TÊNIS INTERNACIONAL 2011
 Francês ganha por 2 sets a 0 e vai jogar contra o suíço pelo terceiro domingo seguido, buscando revanche após duas derrotas

Por GLOBOESPORTE.COM Londres, Inglaterra
 
tênis tsonga atp Finals (Foto: Agência Getty Images)Tsonga vai enfrentar Federer mais uma vez neste
domingo (Foto: Agência Getty Images)
 
Pelo terceiro domingo seguido, Jo-Wilfried Tsonga irá enfrentar Roger Federer. O francês, número 6 do mundo, derrotou neste sábado o tcheco Tomas Berdych (sétimo do ranking) por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 7/5, avançando à final do ATP Finals. Agora, o tenista da França terá que buscar revanche contra o suíço, que venceu os outros dois confrontos.

No dia 13 de novembro, Tsonga tinha a torcida do seu lado na decisão do Masters 1.000 de Paris. Mas Federer não se importou, venceu por 2 sets a 0 (6/1 e 7/6), sendo campeão da competição pela primeira vez. Uma semana depois, na abertura do ATP Finals, novo triunfo do suíço, desta vez em duelo mais equilibrado: 2 sets a 1 (6/2, 2/6 e 6/4).

No total, os dois tenistas já se enfrentaram nove vezes, com seis vitórias de Roger Federer (quatro neste ano), e três triunfos de Tsonga (dois nesta temporada).

tênis tsonga atp Finals (Foto: Agência Getty Images)Tsonga comemora muito depois de vencer Berdych na semifinal do ATP Finals (Foto: Agência Getty Images)
 
FONTE:

Brasil vence a Argentina com direito a bronca de Serginho em Bernardinho

VÔLEI INTERNACIONAL 2011
 Seleção vence em sets diretos (25/22, 25/20 e 25/21), mas não atua bem. Partida fica marcada por discussão entre líbero e treinador na segunda parcial

Por GLOBOESPORTE.COM Hamamatsu, Japão
As arquibancadas estavam cheias no ginásio de Hamamatsu, um dos redutos de brasileiros no Japão. Na quadra, a comissão técnica não queria repetir o erro cometido contra a China e escalou os titulares. Cenário perfeito para o Brasil voltar aos eixos na Copa do Mundo. Mas uma discussão no segundo set entre o líbero Serginho e o técnico Bernardinho marcou a vitória por 3 a 0 sobre a Argentina (25/22, 25/20 e 25/21).

O entrevero ocorreu durante uma parada técnica, quando a seleção tinha 16/13 no placar. Normalmente acostumado a distribuir broncas, Bernardinho dessa vez engoliu a seco o desabafo do defensor brasileiro, incomodado com os excessivos erros da equipe.

Serginho Brasil x Argentina (Foto: FIVB / Divulgação)Serginho cobrou o time durante toda a partida e sobrou até para Bernardinho (Foto: FIVB / Divulgação)
O jogo

Assim como nas partidas contra a Itália e contra a China, o Brasil não começou bem. Logo de cara, a Argentina fez 2 a 0. Sem Conte, poupado com dores no joelho, as jogadas de ataque se concentravam no oposto Pereyra e no ponteiro Quiroga, que exploravam bem o bloqueio. Sempre que tentava igualar o marcador, os brasileiros cometiam erros infantis. A vantagem no marcador só veio na metade do set (14/13) e se consolidou apenas no primeiro ponto de bloqueio do jogo, quando Giustiniano foi parado na saída de rede (18/15).

Porém, quando tudo parecia se caminhar para um final de set tranquilo, o serviço não entrou, Giba acabou bloqueado por Castellani e Bernardinho foi obrigado a pedir um tempo com o placar marcando 22/22. Nessa hora, Seginho fez as vezes de técnico e deu uma bronca geral. O resultado foi imediato e o Brasil fechou a parcial com três pontos consecutivos.

Giba ataca contra Argentina (Foto: FIVB / Divulgação)Giba se prepara para realizar um ataque na entrada
de rede (Foto: FIVB / Divulgação)
 
No segundo set, quem apareceu foi Leandro Vissotto. Principal pontuador do jogo, com 17, o oposto se aproveitava da baixa estatura dos argentinos para atacar. Além disso, anotou pontos de saque e bloqueio, fundamentos que a seleção não foi bem. Só que do lado de fora da quadra, quem se destacava era Serginho. Quando a seleção abriu 16/13 e tudo parecia se tranquilizar, ele cobrou o técnico Bernardinho aos berros. Giba bem que tentou afastá-lo, mas viu o companheiro encarar o treinador novamente. E de forma surpreendente, o comandante brasileiro se abateu.

A partir daí, o que se viu foi um Bernardinho atônito. A cada pedido de tempo, apenas acompanhava a conversa dos jogadores. Durante os pontos, à beira da quadra, não passava nenhuma orientação. A reação de Serginho foi tão inesperada que o técnico parecia ter saído completamente do jogo. Mesmo sem a presença ativa do treinador, a seleção se arrumou em quadra e fez 25/20.

Na terceira parcial, o Brasil se mostrou disposto a fechar o jogo o quanto antes e chegou a abrir 17/10. Mas os argentinos em nenhum momento se entregaram. Uma sequência de erros da seleção reduziu a vantagem para 21/18 e depois para 22/20. Foi então que um reserva tratou de esfriar os ânimos dos adversários. João Paulo Bravo impediu o contra-ataque da Argentina com um bloqueio. No fim, 25/21 e a quinta vitória em seis jogos na Copa do Mundo, que mantém a seleção em terceiro lugar na classificação.
Nesta segunda-feira, às 4h da manhã (horário de Brasília), o Brasil encara a seleção cubana. A partida terá transmissão ao vivo da TV Globo e do SporTV.

Rússia arrasa a Sérvia
É bem verdade que a Sérvia não escalou seus principais jogadores, mas a vitória da seleção russa foi mais fácil do que se esperava. Com um bom saque e 15 pontos de bloqueio em toda a partida, a Rússia fez 3 a 0 (25/16, 25/16 e 25/15). O principal nome da partida foi o capitão da equipe, Taras Khtey, que assinalou 13 pontos. Os russos estão na vice-liderança da Copa do Mundo, com cinco vitórias em seis jogos, atrás apenas dos poloneses.

Confira os duelos deste domingo

Rússia 3 x 0 Sérvia (25/16, 25/16 e 25/15)
EUA 3 x 0 Irã (25/15, 27/25 e 25/14)
Polônia 3 x 1 China (17/25, 25/20, 25/21 e 25/19)

Clique aqui e assista a vídeos de vôlei

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/11/serginho-da-bronca-em-bernardinho-e-brasil-vence-argentina-por-3-0.html