sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Histórias do novo Maracanã: muito orgulho e superação marcam a obra

Remodelado pelas mãos de cerca de 2.450 operários, de quatro regiões do país, estádio supera greve e oferece a realização de sonhos e futuro melhor

Por André Casado e Felippe Costa Rio de Janeiro
 
De segunda a sexta, mais de 1.500 trabalhadores acordam sob o céu ainda escuro para rumar ao palco onde milhares de torcedores costumavam comparecer cheios de expectativa apenas pelo prazer de torcer por seu time. Outros 950, aproximadamente, batem ponto em horários diversos, até de madrugada, para não deixar o ritmo da maior reforma que o Maracanã já sofreu desacelerar. O sentimento, porém, é diferente daquele de botafoguenses, flamenguistas, tricolores e vascaínos: entra em cena o orgulho de cada um que enche a boca para dizer que é peça decisiva na remodelagem para a Copa do Mundo de 2014. Em contrapartida, sem esmorecer, logo ali fora dezenas de homens miram o portão 13 do estádio, oferecendo sua mão de obra, à caça de uma vaga para crescer seu padrão de vida e também para compartilhar desse sonho.

O caminho até os retoques finais na futura arena multiuso durará dois anos e meio, entre setembro de 2010 e fevereiro de 2013, data marcada para a entrega à Fifa, que organizará a Copa das Confederações, quatro meses depois, como evento-teste. Até lá, existe a previsão de contratar 700 funcionários em janeiro e mais gente no segundo semestre. Além disso, necessidades pontuais têm sido eventualmente preenchidas por esses brasileiros que não desistem de fazer parte dessa história.

Quatro regiões do país estão representadas no estádio.
Para conferir esses detalhes e descobrir mais sobre quem está erguendo o novo Maracanã, o GLOBOESPORTE.COM passou duas horas e meia dentro do canteiro da obra e conversou com homens e mulheres que trabalham de bota onde já desfilaram as chuteiras dos maiores craques do país. Não há gramado. Mas ainda há planos e sonhos. Como o do armador Juliano Silva, de 31 anos, que cursa o terceiro período da faculdade de engenharia à noite. Assim, dorme apenas cerca de quatro horas por dia para conciliar o estudo com o ganha-pão no templo do futebol. Com muito esforço, espera concluir a graduação em 2015.

Obras no Maracanã - Juliano (Foto: André Durão)Juliano se apoia na estrutura da rampa. Ele estuda
e trabalha cerca 18 horas/dia (Foto: André Durão)
 
- Saio de casa às 4h para chegar aqui às 6h. Entre 17h e 18h, vou embora para o curso. É complicado, mas estou acostumado a chegar às 23h30 na Baixada Fluminense. Só vejo meus dois filhos nos fins de semana, porque nas horas que sobram preciso descansar. Mas meu trabalho está sendo recompensado, virei líder da equipe e tenho muita prática em obra. Só falta a teoria, que as aulas me dão - ressaltou um disposto e sorridente Juliano, que atua, hoje, na construção de uma das rampas de acesso ao segundo andar do estádio.

A demanda, comparada ao tempo relativamente curto para deixar tudo pronto, não assusta a equipe contratada pelo consórcio, ainda que as duas paralisações grevistas, que somaram 23 dias entre agosto e setembro, tenham abalado os prazos iniciais.

- Pela experiência no ramo que a maioria tem, acho que empolga mais do que assusta. Acredito que o prazo é bom, sim, não vai dar errado. Sabemos o que nos espera. Tudo aqui representa um desafio, até porque ver o estádio do jeito que está (aponta para as ruínas) e imaginar que de nossas mãos sairá algo tão bonito, é de emocionar - conta Juliano.

Curiosidades sobre o Maraca:

- Quando chove, a obra desacelera, mas não para e ninguém tem folga.
- Nos feriados de fim de ano, não haverá recesso. Só a folga normal.
- O estádio terá 16 elevadores, 12 escadas-rolantes, 6 rampas, 3.860 alto-falantes, 360 monitores de TV de 42´, 4 telões e 36 mil metros quadrados de área refrigerada.
- A faixa de salário entre os peões em geral é de R$ 800 a R$ 1.600. Há funcionários de cargos mais altos que recebem até R$ 5.000
- O canteiro está repleto de placas de sinalização ambiental e alertas, como "Na corrente da segurança, o elo mais importante é você".
Um dos primeiros a pisar no Maracanã após seu fechamento total, o maranhense Flávio admite que "as coisas não estavam andando muito" até a metade do ano, diante de reclamações de benefícios e salários abraçadas pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Rio (Sitraicp). Houve até um acidente que levantou a questão sobre se a segurança era a adequada. A briga judicial foi desgastante, mas garantiu parte das reivindicações da classe.
- O serviço está andando bem agora, ficamos felizes com o que conseguimos e estamos mais tranquilos. Espero ficar do início até o fim da obra e, de repente, ganhar um ingressozinho, né? Se não derem, que seja pelo menos mais barato (risos) - brincou ele, que foi criado no Piauí e só arriscou desembarcar com a família em uma cidade grande, como o Rio, em 2007.

- Meu cunhado já estava aqui, me indicou e vim para trabalhar na ampliação do metrô em Ipanema. Ele queria que eu fosse até para Angola trabalhar, mas achei muito longe. Arriscamos, não tinha lugar para ficar, mas deu certo. Não gosto de faltar, nem atrasar. Por isso, a Odebrecht (construtora que faz parte do consórcio responsável) apostou em mim e estou aqui, no lugar onde muitos gostariam, eu acho. E o pessoal pode ficar tranquilo que o Maracanã está sendo bem cuidado. Estamos reformando para ficar bem bonito e ter uma Copa linda - avisou o agora pedreiro Flávio, antes ajudante, um dos 840 emigrantes (35%) com carteira assinada.

Muitos momentos inesquecíveis
A relação da maioria com o futebol é intensa. Os entrevistados pela reportagem se revelaram torcedores rubro-negros, e outros dois - que posaram para uma foto como um time de futebol das estrelas do momento no maior palco carioca - tinham a inscrição de uma organizada vascaína colada no capacete. Por essa razão, lembrar de momentos inesquecíveis no estádio não é difícil, e eles se juntarão aos que vivem no dia a dia desse emprego especial.

operário na obra do Maracanã (Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)Estiloso, pedreiro Flávio não dispensa os óculos escuros e faz questão de usar por baixo do uniforme de operário uma camiseta em referência a Copa de 2014 (Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)
 
- Eu estive em alguns Fla-Flus, e perdemos aquele com o gol de barriga do Renato Gaúcho (no Carioca de 1995). Fui de geral, era uma época gostosa. Mas me lembro mesmo daquele do Pet (risos), com gol no fim do jogo sobre o Vasco (de falta, do tri estadual do Fla, em 2001). O pessoal já se olhava desanimado, não acreditando mais. Mas quando saiu o gol, o Maracanã quase desabou. Aí, a obra poderia começar mais cedo (risos) - divertiu-se Juliano.

A realização pessoal não se restringe a somente levar o crédito pela participação na reforma ou poder assistir de perto a um jogo do Mundial. O tetracampeão Zagallo, de 80 anos, fez uma visita, no último dia 9 de novembro, ao palco de tantas glórias em sua carreira para incentivar os operários. Eleito como um dos destaques dos trabalhos no mês passado, Flávio até hoje não acredita no que viveu.

- Poxa, esse encontro foi muito importante. Jamais esperava um dia pegar na mão do Zagallo, quanto mais abraçá-lo. Fiquei sem palavras. Ganhei até uma bola dele. Fiquei muito feliz, porque nunca tive oportunidade de ganhar nada na vida. Foi meu maior presente até hoje. Vou guardar para sempre, com certeza - disse o pedreiro, de 34 anos.

Investimentos de primeiro mundo
No estágio atual, o estádio tem 30% do trabalho concluído e se prepara para começar a instalar as estruturas que vão sustentar o restante das arquibancadas, praticamente todas retiradas - vale lembrar que não haverá mais separação de setores. No centro do campo, há uma vala que serve para armazenar os pré-moldados (equipamentos que vão possibiltar a concretagem e a modelagem). A parte elétrica já vem sendo conectada, separando a área de trânsito de torcedores da que abrigará restaurantes e novos camarotes, todos com vista para o gramado. É possível notar também os pilares dos antigos túneis de acesso a arquibancada emassados e retocados para adiantar o que não será mexido posteriormente.

Todo operário que trabalha aqui tem o orgulho de fazer parte de uma história internacional. A reforma do Maracanã é conhecida. O prazo é bom, e estamos muito empenhados"
 Juliano Silva, armador
 
- Quando acabar a reforma, o Maracanã pouco terá mudado por fora porque a fachada continuará a mesma. Mas, por dentro, será outro estádio, completamente diferente do atual, por conta dos vários recursos modernos, que cumprem exigências da Fifa. Estaremos equiparados às principais arenas do mundo, como o novo Wembley, em Londres. Em cada jogo, aqui também poderão trabalhar cerca de cinco mil pessoas. O Maracanã está saindo de um paradigma para outro, num espaço de 60 anos. - afirmou o presidente da Empresa de Obras Públicas (Emop), Ícaro Moreno Júnior.

Para o projeto, divulga-se, depois de ao menos quatro mudanças de orçamento, um gasto de R$ 775,7 milhões. Há estádios de menor porte, porém, que estão sendo erguidos do zero a um custo menor. Só São Paulo e Brasília devem superar esse montante.

O cardápio dos funcionários e a higiene do refeitório, alvos de críticas no período grevista, apontam ótima variação e qualidade, segundo observou o GLOBOESPORTE.COM. Está afixada na porta a relação dos alimentos oferecidos no almoço. Todos os dias, a equipe tem direito a um prato principal, uma guarnição, uma salada, uma bebida e uma sobremesa. Na lista consta, além de arroz e feijão diários, fricassê de frango, batata francesa, pirão, cubos bovinos e carne assada, por exemplo.

Segundo os trabalhadores, não há mais qualquer reclamação a fazer. A relação com o consórcio voltou a ser cordial para que a trajetória desta histórica reforma - para os envolvidos e para todos os brasileiros - não seja manchada no maior dos eventos de futebol no planeta. Afinal, assim como em 1950, o Maracanã receberá nada menos do que a final da Copa.

Não perca neste sábado uma reportagem especial sobre a participação sem precedentes das mulheres nesta obra do Maracanã, representadas por uma ex-atleta.


operários nas obras do Maracanã para a Copa 2014 (Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)Entre 11h e 12h30, operários almoçam no refeitório do estádio (Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)
 
FONTE:

Quatro anos após tragédia da Fonte Nova, estádio renasce sem esquecer o passado

Nova arena terá museu para relembrar a história do futebol baiano. Memorial para as vítimas do acidente de 2007 não consta no projeto

Por Eric Luis Carvalho e Raphael Carneiro Salvador
 
Entre gruas, lajes, caçambas e operários, uma imponente construção começa a tomar forma. Não é uma construção qualquer. Cercada de histórias, a Fonte Nova ressurge, mas nesta sexta-feira, 25 de novembro, o barulho da obra silencia. Completam-se quatro anos de uma das maiores tragédias do futebol brasileiro.

obras da arena fonte nova (Foto: Eric Luis Carvalho/Globoesporte.com)Setor leste, onde ocorreu a tragédia, é o que tem as obras mais avançadas (Foto: Eric Luis Carvalho / Globoesporte.com)
 
Há quatro anos, um dia que deveria ser de festa tornou-se trágico. Dentro de campo, o Bahia empatou com o Vila Nova e conseguiu o acesso para a Série B do Campeonato Brasileiro do ano seguinte. Nas arquibancadas, o drama. Parte de um dos degraus do anel superior do estádio cedeu e sete torcedores morreram.
Márcia Santos Cruz, Milene Vasques Palmeira, Midiã Andrade dos Santos, Jadson Celestino Araújo Silva, Djalma Lima Santos, Anísio Marques Neto e Joselito Lima Júnior, perderam suas vidas no acidente. Quatro anos depois, é justamente o lado leste do estádio, o mesmo onde aconteceu a tragédia, o setor que tem as obras mais avançadas no processo de construção da nova Fonte Nova.

Neste mês de novembro, o avanço físico da obra ultrapassou os 35% de execução. Já foram finalizadas as etapas de demolição, reciclagem do concreto, terraplanagem e fundações da arena. Na fase atual da obra, estão sendo executados os serviços de montagem da superestrutura da arena (pré-moldada e moldada in loco), com a colocação de pilares, vigas e lajes.

Confirmada como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, a Fonte Nova luta contra o tempo para também se garantir como sede da Copa das Confederações de 2013.

Ferida aberta...
A tragédia de 2007 estava anunciada há tempos. Menos de um mês antes, um relatório elaborado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Arquiteturas e Engenharia (Sinaenco), apontou o estádio baiano como o pior entre os 29 principais do país. Problemas nos banheiros, de ferrugem e oxidação foram apontados no estudo, o que não foi suficiente para impedir a tragédia.
Poucos meses após a interdição do estádio, chegou-se cogitar a possibilidade da construção de um memorial para as vítimas. A ideia não deve sair do papel. A homenagem aos sete mortos na tragédia não está nos planos da nova arena. No entanto, é possível que o acidente seja lembrado dentro do novo estádio. O projeto de um museu do futebol baiano faz parte da nova Fonte Nova.

obras da arena fonte nova (Foto: Eric Luis Carvalho/Globoesporte.com)Aos poucos, a nova Fonte Nova começa a ganhar forma (Foto: Eric Luis Carvalho/Globoesporte.com)
 
Independente da criação do memorial e das homenagens, as sete vítimas certamente não serão esquecidas por seus familiares. Quatro anos depois, a maior parte prefere o silêncio. Familiares ouvidos pela reportagem, e que pediram para que não fossem identificados, afirmaram que o seguro de R$ 25 mil prometido pela CBF já foi pago. Além disso, eles recebem uma pensão com valores variados, mas que correspondem ao salário das vítimas. A mãe de uma das vítimas recebe apenas R$ 500 por mês.
Quem também não esquece o dia 25 de novembro é o Jader Landerson. Único sobrevivente da tragédia, o garoto de poucas palavras é sucinto.

- Não gosto de ir ver mais, não – diz o jovem de 21 anos, contando que deixou de lado sua antiga paixão, o Bahia.

Na queda de uma altura de 15 metros, Jader fraturou três vértebras da coluna e parte da coxa esquerda. O acidente também deixou marcas invisíveis: ele ficou com um pequeno distúrbio por causa da pancada na cabeça. Por conta das sequelas, Jader Landerson tem que fazer sessões diárias de fisioterapia. De segunda a sexta-feira, 1h30 de exercícios. Um carro disponibilizado pelo governo do estado serve como transporte.

Com seus dramas e feridas abertas, a Fonte Nova ressurge com a esperança de reescrever novos dias de história que tenham apenas finais felizes. E que o 25 de novembro de 2007, sirva apenas como lição de erros que não podem voltar a acontecer.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/ba/noticia/2011/11/quatro-anos-apos-tragedia-da-fonte-nova-estadio-renasce-sem-esquecer-o-passado.html

Brasil vence a Suíça nos pênaltis e pega os Emirados Árabes na semi

Torneios de Futebol de Areia
 Após empate por 4 a 4 no tempo normal e na prorrogação, time canarinho conta com a estrela do goleiro Mão para garantir a liderança do grupo B

Por SporTV.com Dubai, Emirados Árabes
 

Brasil e Suíça entraram em quadra classificados para as semifinais do Torneio de Dubai, mas devido à intensidade da partida parecia que uma vaga ainda estava em disputa. Após o empate por 4 a 4 no tempo normal e na prorrogação, as duas seleções decidiram a liderança do grupo B nos pênaltis. Melhor para a seleção brasileira, que contou com a estrela do goleiro Mão ao defender a cobrança de Meier e vencer por 2 a 1. André, com três gols, foi o destaque do Brasil. Bruno Xavier fez o outro gol. Stankovic (2), Samuel e Anderson (contra) anotaram para os europeus. (Assista aos gols do jogo no vídeo acima)

- Fizemos um bom jogo, enfrentamos uma seleção forte, que tem uma base experiente e é, hoje, uma das melhores equipes da Europa. Todos estão de parabéns pelo empenho e pela vitória. No pênalti do Meier, procurei esperar um pouco para tentar acertar o canto. Consegui me colocar bem, fazer a defesa e fico feliz de ter ajudado o Brasil. Agora, vamos pensar nos Emirados Árabes, os donos da casa, que virão para cima da gente apoiados pela torcida - disse Mão, capitão do Brasil.
As semifinais acontecem nesta sexta-feira. A seleção brasileira enfrenta os Emirados Árabes, que terminaram na segunda posição do grupo A após derrota por 7 a 0 para a Rússia, às 13h (horário de Brasília), com transmissão do SporTV. Os suíços encaram os russos, às 14h15m.

Futebol de Areia Brasil Suíça (Foto: BSW/divulgação)Jogadores do Brasil comemoram a defesa do goleiro Mão na disputa por pênaltis (Foto: BSW/divulgação)
Os suíços saíram na frente com menos de um minuto. Após falta boba de André pelo lado direito do ataque suíço, Stankovic cobrou com categoria, no alto, sem chances para o goleiro Mão. No minuto seguinte, Sidney levantou para André cabecear com perigo sobre a trave. Bem postada na defesa, a Suíça dava poucos espaços para os brasileiros tabelarem. Por isso, o time passou a arriscar de longe. Aos quatro, Souza soltou a bomba na cobrança de falta do campo defensivo, mas Valentin estava atento e fez a defesa.

Aos seis, Sidney encheu o pé na falta e mandou a bola na trave. Mas Stankovic estava inspirado. Em rápido contra-ataque, ele ganhou na dividida com Betinho e tocou na saída do goleiro para fazer 2 a 0. Atrás no placar, o Brasil foi para cima. Aos sete, Betinho arriscou o chute pelo lado direito e mandou no travessão. A persistência deu certo. No minuto seguinte, André foi lançado na entrada da área, girou rápido e bateu no cantinho para diminuir. Aos nove, Jorginho fez sua estreia, mas só tocou uma vez na bola nesta primeira etapa.

No segundo período, o Brasil voltou com tudo. Aos três minutos, André recebeu a bola de frente para o gol e chutou forte para empatar a partida. No lance seguinte, André teve a chance de virar, mas cobrou falta em cima do goleiro Valentin. Os suíços tentaram responder em chute de longe de Samuel e em cabeçada de Bonner, mas esbarram no goleiro Mão. Aos 10, Jorginho fez graça ao receber livre na área e tentar encobrir o goleiro, desperdiçando boa oportunidade. Souza ainda tentou um chute cruzado pela direita no minuto final da etapa, mas mandou para fora.
Virada, 'apagão' e vitória nos pênaltis


Futebol de Areia Brasil Suíça Betinho (Foto: BSW/divulgação)Betinho recebe marcação forte no terceiro período
da partida contra a Suíça (Foto: BSW/divulgação)
A virada veio com Bruno Xavier, um especialista em bola parada, com menos de um minuto. Em cobrança de falta perfeita, o atacante acertou o ângulo esquerdo do goleiro Valentin: 3 a 2. André prolongou a festa brasileira no lance seguinte. Ele recebeu no meio, dominou no peito e soltou a bomba no ângulo para ampliar. Aos quatro, Souza cometeu pênalti em Bonner, que cobrou bem e diminuiu para os russos. No lance seguinte, Anderson tentou afastar a bola da área depois da cabeçada de Samuel e acabou fazendo gol contra: 4 a 4.
Depois do 'apagão', o Brasil voltou para o ataque. André avançou pela direita e bateu com perigo para fora. Mas a Suíça era perigosa nos contra-ataques. Aos oito, Schirinzi mandou de bicicleta rente à trave e assustou o goleiro Mão. Aos 10, quase o gol do Brasil. Bruno Xavier cruzou pela direita, Anderson cabeceou fraco e Valentin tirou em cima da linha. Spacca, com um chute de longe, ainda obrigou Mão a fazer boa defesa. Mas o jogo foi mesmo para a prorrogação.

No tempo extra de três minutos, as duas seleções pouco arriscaram e a partida teve que ser decidida nas cobranças de pênaltis. Bruno Xavier e Stankovic foram os primeiros cobradores e marcaram. André bateu no cantinho e fez o dele. Mas Meier abusou da paradinha, chutou fraco no meio e parou no goleiro Mão. Vitória do Brasil e primeiro lugar do grupo B assegurado.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/torneios-internacionais-de-futebol-de-areia/noticia/2011/11/brasil-vence-suica-nos-penaltis-e-aguarda-adversario-das-semifinais.html

Sul-Americano Sub-15: Bolívia faz golaço do meio-campo, mas Brasil goleia

Com atuação impecável, Mosquito faz cinco gols nos 6 a 1. Seleção segue invicta na competição disputada no Uruguai

Por SporTV.com Rivera, Uruguai
 
Com um show do atacante Mosquito, o Brasil derrotou a Bolívia por 6 a 1 pela terceira rodada do Sul-Americano Sub-15, nesta quinta-feira, em Rivera (Uruguai). O jogador do Vasco marcou cinco gols, mas um boliviano roubou a cena na partida: o meia Saavedra, que acertou um chute de antes do meio-campo, encobriu o goleiro brasileiro Marcos e marcou o gol de honra da Bolívia. Um verdadeiro 'golaço de honra'.

Com a vitória, o Brasil se igualou à Colômbia no primeiro lugar do Grupo B, com sete pontos. Paraguai e Peru, ambos com três, se enfrentam ainda nesta quinta-feira. A Bolívia ainda não pontuou.
Os dois primeiros de cada chave se classificam para o quadrangular final.

No início do primeiro tempo, Robert, em uma jogada pela direita com Caio, marcou o primeiro do Brasil. No primeiro minuto do segundo tempo, Mosquito ampliou. O terceiro veio de uma tabelinha com Índio, aos cinco.
Na saída de bola, Saavedra recebeu e, antes da linha de central, arriscou o chute, surpreendendo o arqueiro brasileiro Marcos. Mas o dia era do vascaíno Mosquito, que ainda fez mais três gols, sendo um deles "de letra" e outro de pênalti. No último minuto, o capitão Lucas foi expulso ao pisar propositalmente no tornozelo de um adversário.

Na estreia, o Brasil empatou em 0 a 0 com a Colômbia. Já na segunda rodada, a Seleção derrotou o Peru por 5 a 1. A equipe volta a campo no próximo sábado, quando enfrenta o Paraguai pela última rodada do grupo. O Sportv 2 transmite o jogo ao vivo, a partir das 19h (de Brasília)

No domingo, o coordenador das Seleções de base Ney Franco viajará para o Uruguai para acompanhar a fase final do Sul-Americano.

BRASIL: Marcos, Foguete, Lucas, Lincon e Yan; Baiano, Danilo (Gabriel), Robert e Índio; Mosquito e Caio.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/noticia/2011/11/brasil-goleia-bolivia-na-terceira-rodada-do-sul-americano-sub-15.html

Com Federer falso na plateia, irmãs Williams 'voltam' em jogo de exibição

Americanas duelam em partida descontraída, em Medellín, na Colômbia

Por GLOBOESPORTE.COM Medellín, Colômbia
 
Tênis venus williams jogo exibição colômbia  (Foto: Agência EFE)Vênus Williams, que estava afastada das competições para tratar de uma doença chamada 'Síndrome de Sjögren', voltou às quadras em uma partida de exibição e derrotou sua irmã Serena (Foto: Agência EFE)
 
Tênis serena williams jogo exibição colômbia  (Foto: Agência EFE)Depois de um ano marcado por cirurgias e até assalto em sua casa, Serena descontraiu nesta quarta-feira na partida realizada entre as irmãs americanas em Medellín, na Colômbia (Foto: Agência EFE)
 
torcedor máscara federer jogo exibição irmãs williams colômbia  (Foto: Agência EFE)Um 'Roger Federer'  falso, graças à máscara de um torcedor, prestigiu a partida (Foto: Agência EFE)
 
FONTE:

Em ofício à CBF, Ferj apoia clássico Botafogo x Fluminense no Engenhão

Para entidade, time deve ter prioridade sobre uso do próprio estádio quando tiver mando de campo, como na última rodada do Brasileirão

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
A Federação do Rio de Janeiro enviou um ofício à CBF, na tarde desta quinta-feira, demonstrando apoio ao direito do Botafogo de utilizar o Engenhão na última rodada do Campeonato Brasileiro, no clássico contra o Fluminense. O documento, assinado pelo presidente da entidade, Rubens Lopes, baseia-se no argumento de que todos os clubes em igual situação jogam em seus respectivos estádios quando detêm o mando de campo. A CBF ainda não confirmou os locais dos clássicos cariocas da última rodada e existe a chance de Vasco x Flamengo seja marcado para o Engenhão.
fferj - Botafogo - Engenhão  (Foto: Reprodução)Ofício da Ferj, assinado por Rubens Lopes, à CBF (Foto: Reprodução)
 
Na última terça-feira, o blog "Primeira Mão", do GLOBOESPORTE.COM, tomou conhecimento que representantes do Flamengo estiveram na Federação do Rio de Janeiro para buscar informações sobre o local do clássico contra o Vasco, na última rodada, e a resposta teria sido genérica: tanto o local deste duelo como o de Botafogo e Fluminense dependem dos resultados deste fim de semana.
A decisão seria da seguinte forma: Vasco e Fluminense têm chance de título e se enfrentam. Quem terminar em melhor posição jogará a última rodada no Engenhão. Caso o Corinthians seja campeão antecipado, o critério será outro, e a CBF vai levar em consideração o grau de importância dos duelos para Flamengo e Botafogo, que podem ou não estar na disputa por vaga na Libertadores do próximo ano.

Apesar de o artigo 14 do Regulamento Geral de Competições prever a marcação do local da partida até dez dias antes de sua realização há uma brecha no segundo parágrafo que permite a alteração por “motivo de força maior”. Dessa maneira, segue indefinido o local do clássico da última rodada.

Clique e confira vídeos de Botafogo e Fluminense

Tsonga despacha Nadal em Londres e avança às semifinais do ATP Finals

Francês termina em segundo no Grupo B e avança junto com Roger Federer

Por GLOBOESPORTE.COM Londres
Jo-Wilfried Tsonga tênis ATP Finals Londres  (Foto: Getty Images)Tsonga dominou os pontos na rede (Getty Images)
 
Rafael Nadal correu, brigou, gritou, mas não conseguiu evitar a derrota e a consequente eliminação no ATP Finals. Longe de seu melhor e lutando contra um Jo-Wilfried Tsonga bem nos saque e voleios, o espanhol acabou fora do torneio antes do previsto. O francês, número 6 do mundo, fez 7/6(2), 4/6 e 6/3 e avançou às semifinais do torneio londrino.

Com a vitória, Tsonga termina a fase de grupos com duas vitórias e uma derrota. Ele avança na segunda colocação do Grupo B, atrás apenas de Roger Federer, que venceu os três jogos que disputou. O próximo oponente do francês será o primeiro colocado no Grupo A, que só terá sua definição na sexta-feira. David Ferrer, Tomas Berdych e Novak Djokovic brigam pelas duas vagas. O sérvio Janko Tipsarevic, que substitui o lesionado Andy Murray, não tem mais chances.

Desde o começo do jogo desta quinta, Tsonga era o tenista mais sólido em quadra. O francês confirmava seus serviços com facilidade e quase sempre ameaçava os saques de Nadal. O espanhol precisou salvar dois break points no quarto game e sair de 0/30 no sexto game para se manter no jogo. Nos últimos games do set, Nadal enfim confirmou sem drama, mas nunca chegou a ameaçar o serviço de Tsonga. A parcial só foi decidida no tie-break, mas o melhor momento de Tsonga prevaleceu. Nadal só conseguiu vencer um ponto com seu próprio saque e o francês fechou com um ace: 7/6(2).

O segundo set foi ainda mais parelho que o primeiro. Nadal jogou melhor seus games de saque e não teve de salvar nenhum break point. Tsonga, por sua vez, viu seu aproveitamento de primeiro serviço cair drasticamente (apenas 41% na parcial). Mesmo assim, o número 6 do mundo seguia vencendo com seu serviço. No décimo game, com 4/5 no placar, Tsonga bobeou. Com três erros não forçados, deu dois set points ao adversário. O francês se salvou de ambos e de uma terceira chance, mas errou duas direitas fáceis em seguida e entregou o set a Nadal.

No intervalo, Tsonga foi ao banheiro. Quando retornou, voltou a sacar bem e pressionar o serviço de Nadal. Enfim, a tática deu certo. No terceiro game, com um voleio curtinho, o francês quebrou o saque do adversário pela primeira vez no jogo. Um ace deu a Tsonga, pouco depois, 3/1 no placar. O número 2 do mundo ainda tentou, mas mandou várias bolas na rede durante a parcial. Uma delas, no sétimo game, deu outra quebra ao francês, que abriu 5/2 e sacou em seguida para fechar a partida.
O número 6 ainda deu uma vacilada antes de fechar. No oitavo game, cometeu duas duplas faltas e um eror não forçado e cedeu uma quebra a Nadal. O espanhol, no entanto, já não jogava o seu melhor. Voltou a jogar bolas na rede e, com seu saque, deu três match points ao oponente no nono game. Na primeira chance, Tsonga acertou uma direita indefensável e selou a fatura.

FONTE;
 http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/11/tsonga-despacha-nadal-em-londres-e-avanca-semifinais-do-atp-finals.html

Neymar recebe troféu de melhor jogador da Taça Libertadores 2011

Em evento de patrocinador da competição, realizado nesta quinta-feira, em São Paulo, atacante recebe cheque simbólico e doa para instituição

Por Felipe Zito São Paulo
 
Neymar ganha prêmio de melhor jogador da Libertadores (Foto: Felipe Zito / Globoesporte.com)Neymar recebe cheque simbólico e doa para uma
instituição (Foto: Felipe Zito / Globoesporte.com)
 
E o prêmio de melhor jogador da Taça Libertadores da América 2011 vai para... Neymar. O jogador do Santos recebeu o troféu de maior destaque do torneio em evento do banco que patrocina a competição, realizado na tarde desta quinta-feira, no prédio da Daslu, em São Paulo.

- Está sendo um ano maravilhoso, mas não terminou. Tem o Brasileirão para terminar bem e o Mundial para ser disputado - declarou o jogador, que estava acompanhado do pai e do empresário Wagner Ribeiro.

A cerimônia serviu também para anunciar o acordo entre a instituição financeira e o atleta até 2014, permitindo assim a permanência do craque no Santos até a Copa do Mundo. Os principais nomes do Santander estiveram presentes, incluindo Emilio Botin, presidente mundial do banco, que entregou o troféu nas mãos de Neymar e ainda tentou bater bola com a joia.

- Estou muito feliz por ter ganhado mais um prêmio, de um torneio muito importante não só para mim, mas para a história do Santos. Tenho de agradecer aos meus companheiros por terem me ajudado muito - afirmou o jogador, autor de seis gols na Libertadores deste ano.

Depois da entrega do prêmio, foi exibido um vídeo com os principais lances do camisa 11 do Santos na edição deste ano da Libertadores. Além disso, Neymar faturou também um cheque no valor de US$ 60 mil (cerca de R$ 113 mil), metade em ações do banco. A outra metade será doada ao GRAACC, grupo de apoio a crianças e adolescentes com câncer.

- Fico muito feliz por ajudar. Já fui ajudado lá atrás e sei o que eles sentem. Pretendo continuar os ajudando a ter um futuro melhor.

Neymar ganha prêmio de melhor jogador da Libertadores (Foto: Felipe Zito / Globoesporte.com)O troféu de melhor jogador foi entregue pelo presidente Emilio Botin (Foto: Felipe Zito / Globoesporte.com)
 
A presença no evento não impediu Neymar de participar do treinamento do Santos, no CT Rei Pelé, na quinta de manhã. Ele está confirmado na equipe que encara o Bahia, no domingo, às 17h (horário de Brasília).

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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santos/noticia/2011/11/neymar-recebe-trofeu-de-melhor-jogador-da-taca-libertadores-2011.html

Exigente e durona, Fernanda é uma das motivações do Rio de Janeiro

Companheiras elogiam a volta da levantadora, que aos 41 anos é comparada a Romário por Fabi; Mari aposta que com ela será difícil marcar a equipe

Por Danielle Rocha Rio de Janeiro
 
Antes, as queixas se voltavam todas para o pai. Julia não se conformava com a ausência de Bernardinho em suas festas juninas. Mal sabia que também não veria mais a mãe nos eventos. De volta às quadras, Fernanda já ouviu poucas e boas da filha mais velha, que irá fazer sua apresentação de jazz em meados de dezembro, mas apenas para os outros integrantes da família. Os pais terão compromisso na Superliga, diante do Sesi, no dia 10. Se Julia reclama, as jogadoras do Rio de Janeiro agradecem. Acreditam que com a ajuda da experiente levantadora, a vida das adversárias ficará mais difícil e o caminho da equipe até o oitavo título mais curto.

Com a experiência de quem já levou os puxões de orelhas de Fernanda nos tempos em que ainda era juvenil, Mari não se esquece até hoje das palavras que ouviu da ex-companheira de seleção brasileira. Apesar da dureza de muitas delas, sabe que todas foram ditas para seu crescimento.

Mari, Fabi e Fernanda Venturini - Unilever (Foto: Luiz Doro / adorofoto)Mari e Fabi apostam na experiência de Fernanda para ajudar na conquista do octa (Foto: Luiz Doro / adorofoto)
 
- Temos uma levantadora experiente, que vai fazer nosso time jogar e será muito complicado nos marcar. É uma jogadora extraordinária, que tem o jeito dela. É uma pessoa fria como eu em quadra, mas que você percebe que está ali se dando para o jogo. Vai falar o que você não quer ouvir, vai colocar o dedo na ferida e, se não quiser, pede para sair. Acho isso bom nela. Fernanda é sem frescura, resolve todo o problema ali. Joguei com ela quando era juvenil e depois como adulta. E ela podia me esculachar. Falava: "Vou te dar um choque pra você acordar".  O bom é que bate, mas também assopra. E isso é sinal de que se importa com você. Porque quando não gosta, deixa de lado mesmo - diz Mari.

Fernanda gosta da fama de exigente. Abre um sorriso e diz que dá bronca mesmo sempre que sente alguém fazendo corpo mole. Já percebeu que algumas companheiras ainda estão sentindo dificuldades para se adaptar ao jogo mais veloz que ela se propõe a fazer e que Mari, Sheilla e Juciely tanto gostam. Se à beira da quadra Bernardinho era a voz firme, dentro das quatro linhas ganhará eco com a esposa.

- Nessa volta encontrei meninas mais fortes, saltando mais. O Brasil deu uma crescida fisicamente. O resto é tudo igual. Eu tenho acelerado o jogo e a Juliana vem sofrendo. Eu fico falando que com balão não se vai a lugar nenhum. O time vai ser rápido e jogar no estilo que gosto. Mari não é mais a mesma de cinco anos atrás, com Sheilla nunca joguei, assim como com Natália e Juciely. Temos uma potência de ataque muito grande. Acho muito legal fazer parte do crescimento delas. Tenho que dar força para todas e não tantas broncas - sorri a levantadora.

Aos 41 anos, ela vem se preparando para aguentar a maratona de jogos. O problema no joelho é controlado, assim como os treinos também. Encarar 2h30m de treinamento com a intensidade exigida por Bernardinho é algo que não está nos planos. Fernanda fará um pouco menos para poder aguentar a pedreira, como ela mesma diz.

- A experiência ajuda muito, e o que eu preciso agora é de jogar para ter mais precisão. Já fiz três partidas pelo Carioca, mas estou apreensiva para que chegue logo a Superliga. Odeio treinar. Se pudesse só jogar seria perfeito - diverte-se.

Natália, Fernanda Venturini, Sheilla e Juciely em evento de vôlei do Rio de Janeiro (Foto: Daniele Rocha / Globoesporte.com)Fernanda com suas novas companheiras: Natália, Sheilla e Juciely (Foto: Daniele Rocha / Globoesporte.com)
 
Com um quê de Romário, Fernanda é comparada ao Baixinho por Fabi. Mesmo no período em que ficou fora do país com a seleção - no Pan de Guadalajara e na Copa do Mundo do Japão -, a líbero recebeu informações de que a levantadora anda mostrando a mesma eficiência dos velhos tempos.

- Já disseram que ela está colocando a bola no mesmo lugar. Ter Fernanda como reforço é uma motivação para nós este ano, assim como a chegada da Natália. Muitas não tiveram a oportunidade de jogar com ela ou até de vê-la em quadra. Fomos companheiras de equipe em 2001 (no Vasco) e na Superliga 2005/2006, quando se despediu.  É legar ver essa integração e ver que é possível voltar aos 41 anos. Ela sempre se cuidou, teve poucas lesões, e é como o Romário para bater um pênalti hoje: vai saber o que está fazendo. A eficiência dela torna jogadas simples em espetaculares. E isso não vai mudar - elogia.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/11/exigente-e-durona-fernanda-e-uma-das-motivacoes-do-rio-de-janeiro.html

Com suplentes, Brasil joga mal, passa sufoco, mas bate a lanterna China

VÔLEI INTERNACIONAL 2011
 Bernardinho decide poupar titulares e equipe tem atuação decepcionante. 3 a 2, no entanto, mantém a seleção na liderança da Copa do Mundo

Por GLOBOESPORTE.COM Kumamoto, Japão
Atuando com praticamente toda equipe formada por reservas (dos titulares, somente Murilo e o líbero Serginho começaram a partida), o Brasil teve uma atuação decepcionante, porém derrotou a lanterna China por 3 a 2 (23/25, 25/10, 25/18, 19/25 e 15/8), na manhã desta sexta-feira, em Kumamoto, e se mantém na primeira colocação da Copa do Mundo (à frente da Rússia no critério de desempate). A intenção de Bernardinho foi a de dar ritmo de jogo aos jogadores pouco utilizados até o momento e poupar os principais valores para a sequência da competição, entretanto o treinador quase passa vexame histórico no Japão.

Brasil x China, Copa do Mundo de Vôlei (Foto: FIVB / Divulgação)O Brasil penou muito, mas conseguiu dobrar a fraca seleção chinesa (Foto: FIVB / Divulgação)
 
Agora com quatro vitórias e uma derrota (para a Itália), a equipe nacional terá como próximo compromisso a Argentina, domingo, em Hamamatsu, novamente às 4 horas (de Brasília) e com transmissão da Globo e do Sportv. A China, por sua vez, perdeu todos os jogos que realizou, mantendo-se na lanterna do torneio. Os chineses, que conseguiram vencer seus primeiros sets justamente no duelo desta sexta, obtiveram seu primeiro ponto e enfrentarão a Polônia, domingo, em Fukuoka.

Depois de uma atuação sensacional dos titulares diante dos russos (com uma vitória categórica por 3 a 0), o time misto do Brasil decepcionou nesta sexta. Errou muito nos primeiros movimentos, principalmente com Theo e Bravo, e chegou a estar perdendo por 16/11. Nem mesmo as boas combinações de Bruninho com o experiente Gustavo fizeram a seleção salvar o set, o primeiro vencido pelos chineses na competição, por 25/23.

O quadro nacional voltou muito mais ligado para a segunda parcial, e logo abriu 4/0 e depois 11/3. Após início ruim, João Paulo Bravo cresceu no jogo e passou a virar todas as bolas. Passando a controlar amplamente o jogo, o Brasil empatou o duelo, matando o set em 25/10.

Passado um equilíbrio inicial, o terceiro set passou a ser dominado por brasileiros, que conseguiram 14/9. Mesmo sem bom aproveitamento no bloqueio, a seleção não encontrou problemas para vencer por 25/18, após ponto de saque feito por Marlon (que entrara para o serviço), e virar o placar em Kumamoto.

O Brasil entrou para o quarto set com a intenção de fechar a partida, mas voltou a cometer erros em saques e nas tramas ofensivas, principalmente com Theo, bem marcado pelo bloqueio chinês. Com 20/14 para os orientais, a seleção brasileira passou a ver novamente o fantasma da parcial inicial, o que acabou se confirmando com um ataque totalmente equivocado de Murilo. China 25/19.
Para evitar um vexame histórico, o time nacional voltou bem mais ligado e com Lucão para o tie-break. Sem sofrer os sustos que passou em boa parte do jogo, o Brasil deu números finais ao jogo fazendo 15/8 e se livrou de uma surepreendente e patética derrota na Copa do Mundo.

O Brasil entrou em quadra com Bruno, Murilo, Theo, Gustavo, Rodrigão, João Paulo Bravo e o líbero Serginho. No decorrer, entraram Marlon, Wallace e Lucão.

Irã apronta mais uma
Após cinco rodadas disputadas, a Copa do Mundo revelou uma grande surpresa até o momento: Irã. Tida anteriormente como um das mais fracas da competição, a equipe asiática já havia derrubado três de seus oponentes (Japão, por 3 a 1; Sérvia, 3 a 2; e Polônia, 3 a 2), conhecendo apenas uma derrota o início da jornada de sexta-feira (Cuba, por 3 a 0). Nesta manhã, a vítima foi a Argentina, que sofreu a virada e caiu por 3 a 2 no tie-break (parciais de 15/25, 25/21, 24/26, 25/16 e 15/12 para os iranianos).
Na surpreendente quarta colocação, o Irã pode, no entanto, perder a posição até o complemento da rodada, caso a Itália derrote os EUA.

Confira os duelos desta sexta
Irã 3 x 2 (15/25, 25/21, 24/26, 25/16 e 15/12)
Rússia 3 x 1 Egito (25/18, 25/17, 23/25 e 25/9)
Brasil 3 x 2 China (23/25, 25/10, 25/18, 19/25 e 15/8)
Cuba 3 x 1 Sérvia (17/25, 25/21, 25/22 e 25/17)
Polônia x Japão
Itália x EUA

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/11/com-suplentes-brasil-joga-mal-passa-sufoco-mas-bate-lanterna-china.html