sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Taça Paraná

Vôlei do Glorioso viaja na noite desta quinta para Curitiba para torneio nacional
Vôlei  alvinegro tentará a conquistas em todas as categorias (Crédito: BFR)Vôlei alvinegro tentará a conquistas em todas as categorias (Crédito: BFR)

Na expectativa de conquistar mais títulos para o Fogão, seis categorias do vôlei alvinegro viajam na noite desta quinta para a disputa da Taça Paraná, em Curitiba. O Glorioso participará da competição com as equipes mirim, infantil e infanto-juvenil femininas e masculinas. É a 11ª edição do torneio, que conta com participação de times de todo o Brasil.

“A Taça Paraná é uma competição única no Brasil porque reúne equipes de todo o país. Nesta 11ª edição serão mais de 90 times de todas as regiões. É uma espécie de nacional das três categorias (mirim, infantil e infanto-juvenil)”, explicou Alexandre Araújo, diretor de vôlei do Alvinegro.

O Glorioso inicia sua participação no torneio às 10h30 de sábado, quando o infantil feminino disputa o clássico contra o Flamengo no Ginásio Tarumã 2, enquanto o infanto masculino encara o Nova Petrópolis-RS no mesmo horário, no ginásio do Paraná Clube. Todas as categorias têm suas finais na próxima quarta-feira, dia 2 de novembro.

“O Botafogo vai atrás do título em todas as categorias. Queremos voltar de Curitiba com mais troféus para o Glorioso”, encerrou Alexandre, otimista em relação a participação do Alvinegro no torneio. Ao todo, serão cerca de 70 atletas alvinegros em Curitiba para a disputa, além de treinadores, diretores e o Vice-Presidente de Esportes Gerais Caio Calumby. 

Rodrigo Paradella


FONTE:
http://www.bfr.com.br/oclube/noticias/volei+do+glorioso+viaja+na+noite+desta+quinta+para+curitiba+para+torneio+nacional.asp

Nota de Falecimento

Botafogo decreta luto oficial de três dias pela morte de Luiz Mendes

O Botafogo de Futebol e Regatas decreta luto oficial de três dias pelo falecimento do grande radialista e botafoguense Luiz Mendes, na manhã desta quinta-feira. O pavilhão alvinegro já se encontra a meio-mastro e o clube solicitará um minuto de silêncio na partida contra o Cruzeiro, no próximo sábado. O novo espaço de imprensa do Estádio Olímpico João Havelange, que está em fase final de reformas, terá o nome de Luiz Mendes, em homenagem já prevista no projeto inicial.

Conhecido como o "comentarista da palavra fácil", o radialista sofria com diabetes, estava internado no CTI do Hospital São Lucas, em Copacabana, desde o dia 17 de outubro e morreu após complicações decorrentes de uma leucemia linfocítica crônica. O comentarista da Rádio Globo cobriu 16 Copas do Mundo e é uma das referências do jornalismo esportivo brasileiro.

Com muito pesar e tristeza, o Botafogo presta solidariedade aos familiares de Luiz Mendes e se põe à disposição para ajudar no que for necessário. O velório será nesta quinta-feira, das 15h às 21h, no Salão Nobre de General Severiano, e o enterro será nesta sexta, às 10h, no Cemitério São João Batista.

"Mendes sempre foi uma unanimidade, todos gostavam dele. E tinha paixão pela profissão. Seria um sofrimento não poder trabalhar", se emociona a esposa de Luiz Mendes, Daisy Lúcidi.

Nascido em 09 de junho de 1924, em Palmeira das Missões, interior do Rio Grande do Sul, era filho de Joaquim Mendes e Maria Del Carmen Pinêda. Luiz nasceu e se criou nos “pampas”. Começou a trabalhar numa estação de auto-falantes, em sua própria cidade. Gostava também de futebol, e jogava no time juvenil. Foi para a capital, Porto Alegre, e fez teste na Rádio Farroupilha. Passou, e foi contratado como locutor.

Seu primeiro aparelho de rádio foi comprado ainda no interior e foi nele que ouviu a voz de Dayse Lúcidi, menina, numa peça de rádio-teatro. Luiz se encantou com aquele trabalho, mas nunca poderia imaginar que seria ela sua futura esposa. Chegou ao Rio de Janeiro com 19 anos, já na locução esportiva. Ingressou na Rádio Globo em 1944. Heron Domingues o apoiou e foram morar juntos, numa pensão chamada “Renascença”.

Conta a história que, embora contratado como locutor comercial, Luiz Mendes logo passou para o esporte da Rádio Globo, pois Galiano Neto, o titular, faltou a uma transmissão. Alvoroço, confusão, Luiz Mendes disse: “Eu posso transmitir isso”. No dia seguinte foi chamado pelo Presidente das Organizações Globo, Roberto Marinho, e foi conversar com ele na redação de O Globo. Passou definitivamente a locutor esportivo da Rádio Globo. Houve, em 1946, um concurso com o público carioca, para saber quem era o melhor locutor esportivo da cidade.

O gaúcho Luiz Mendes ganhou, concorrendo com os grandes nomes de então. Foi para a TV Rio e, por 15 anos dedicou-se exclusivamente à TV. Fez também os programas: “TV-Rinque” e “A Grande Revista Esportiva Facit”. Participou da primeira transmissão à cores, no Rio de Janeiro, em 19 de fevereiro de 1972. Participou de 13 Copas do Mundo, das 16 que existiram. Não fez as três primeiras, por ser criança.

"Eu, garoto, tinha o Luiz Mendes como meu ídolo como narrador. Além da memória privilegiada, ele foi um companheiro inesquecível", conta José Carlos Araújo.

Passou a comentarista na Rádio Globo e conquistou muitos prêmios ao longo da carreira, entre eles uma placa comemorativa, da Rádio Globo, recebida das mãos do próprio Roberto Marinho. Casado há 51 anos com a comunicadora e radioatriz Dayse Lúcidi, tem um filho, que lhe deu netos e agora uma bisneta.

"O Mendes era da família da gente. Ele era de uma delicadeza. A gente falava das coisas dos primórdios do futebol só para ele desfilar o seu conhecimento", encerrou Eraldo Leite, coordenador de esportes da Rádio Globo.
Botafogo de Futebol e Regatas


FONTE:
http://www.bfr.com.br/oclube/noticias/botafogo+decreta+luto+oficial+de+tres+dias+pela+morte+de+luiz+mendes.asp

Com força total

Com Cidinho, Lucas Zen se junta à delegação no Panamá, volta ao Rio e já pode ter chance


Lucas Zen voltou e treinou como titular (AGIF / BFR)Lucas Zen voltou e treinou como titular (AGIF / BFR)

Desde o dia 4 de outubro com a Seleção Brasileira sub-20, que disputou o Pan-Americano no México, Lucas Zen e Cidinho voltaram aos treinos no Botafogo nesta quinta-feira, no Stadium Rio. Para que participassem da atividade e o grupo ficasse completo, foi preciso o clube elaborar uma estratégia diferente, com os dois se encontrando no meio do caminho com a delegação que voltou da Colômbia.

"Houve um pedido do Botafogo para que nos apresentássemos no Panamá e voltássemos antes. Nessa reta final, qualquer esforço é válido", destacou Lucas Zen, lembrando que, não fosse este planejamento, não poderia ter treinado.

"Cheguei de viagem de madrugada e preferi dormir no clube para descansar. Ainda há um pouco de cansaço, tem a questão do fuso horário, mas dá para recuperar até sábado", acredita.

Lucas Zen traz do México o aprendizado de ter jogado uma competição internacional e vive a expectativa de voltar a atuar pelo Botafogo. Com Marcelo Mattos suspenso, essa oportunidade pode vir no sábado, diante do Cruzeiro, no Stadium Rio.

"Não sei ainda se vou jogar, está em aberto, Caio Júnior se precisar pode contar comigo. Caso jogue, vou ficar muito feliz, é sinal de confiança do treinador e da diretoria. É agarrar a oportunidade na reta final e fazer de tudo para ajudar o Botafogo. Dos últimos sete jogos, temos cinco em casa. Esse fator pesa muito, temos excelente aproveitamento. Podemos ficar muito perto do título", completa.

No treino desta quinta-feira, o volante atuou no time principal. A escalação, entretanto, ainda será confirmada por Caio Júnior, uma vez que os jogadores que foram titulares diante do Santa Fé, apenas fizeram musculação. Com o elenco completo, os únicos desfalques serão os suspensos Lucas e Marcelo Mattos.

Danilo Santos



FONTE:
http://www.bfr.com.br/oclube/noticias/com+cidinho+lucas+zen+se+junta+a+delegacao+no+panama+volta+ao+rio+e+ja+pode+ter+chance.asp

Musa se recupera e conquista a medalha de ouro nos 200m rasos


Depois de amargar o quarto lugar nos 100m rasos, Ana Cláudia Lemos não desperdiça nova chance e comemora título com sambadinha

Por Lydia Gismondi Direto de Guadalajara, México

Nos 100m rasos ela bateu na trave. Amargou a quarta colocação na prova vencida por Rosângela Santos. Nesta quinta-feira, Ana Cláudia Lemos ganhou nova chance e não a desperdiçou. Respirou fundo, se benzeu e correu para a medalha de ouro nos 200m rasos no Pan de Guadalajara. Nesta quinta-feira, não quis saber se a jamaicana Simone Facey estava um pouquinho à sua frente. Queria sim que a prova e a apreensão acabassem logo. A musa tratou de acelerar ainda mais o passo, mostrou raça e comemorou com sambadinha: 22s76 contra 22s86. A dominicana Mariely Sanchez (23s02) completou o pódio.
- Antes da prova começar, antes de entrar no bloco, eu queria acabar logo. Ou eu seria campeã pan-americana ou eu iria embora triste. Graças a Deus, consegui ser campeã e sair feliz. É o começo de uma carreira - disse.

ana claudia lemos 200m rasos pan-americano guadalajara (Foto: Reuters)Ana Cláudia se apressou em pegar a bandeira do Brasil para festejar seu ouro (Foto: Reuters)

Aos 22 anos, ela quebrou nesta temporada o recorde sul-americano da prova no Troféu Brasil, que durava 12 anos. É dona também do dos 100m. Musa das pistas, Ana Cláudia não teme a pressão imposta pelo rótulo de nova ‘’Rainha da Velocidade’’ do país.

- Foi uma prova muito forte. Quando eu saí da curva e entrei na reta, escutei um apito. Eu achei que era para parar. Mas eu vi que a jamaicana não parou e eu continue. Acabei tendo uma leve desaceleração, mas consegui recuperar. Estou muito satisfeita com essa prova. A sensação é de dever cumprido. Agora tem mais uma etapa, que é o 4x100m. Espero levar mais uma medalha de ouro para Brasil.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/ana-claudia-lemos-conquista-medalha-de-ouro-nos-200m-rasos.html

Seleção feminina volta a perder nos pênaltis e fica com a prata no futebol

Brasil repete roteiro de derrota para os Estados Unidos no Mundial e, com 4 a 3 nas penalidades, desperdiça a chance de terceiro ouro no Pan
Por Gustavo Rotstein Direto de Guadalajara, México

Passaram-se pouco mais de três meses e o triste roteiro se repetiu. Assim como no último Mundial, a Seleção Brasileira sofreu um gol no fim do tempo regulamentar e, nos pênaltis, foi derrotada, perdendo o título. Se na competição anterior o adversário eram os Estados Unidos, pelas quartas de final, nesta quinta-feira o algoz foi o Canadá, que tirou da equipe a medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Após empate em 1 a 1 nos 90 minutos e sem gols na prorrogação, o Brasil perdeu por 4 a 3 nos pênaltis, ficando com a prata.

debora Futebol feminino Brasil x Canadá (Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM)Debora lamenta pênalti perdido para o Brasil. Equipe ficou com a prata (Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM)

Quem mostrou mais agressividade no início foi o Canadá. Com a marcação adiantada, a equipe pressionava no campo defensivo do Brasil, porém deixava brechas para contra-golpes. E foi aproveitando os espaços que a Seleção Brasileira achou um gol aos três minutos. Débora partiu em velocidade e, de fora da área, arriscou o chute. A bola foi no ângulo, sem chances para a goleira Karina LeBlanc.
Com o placar a seu favor, o Brasil recuou ainda mais, dando ao adversário os espaços necessários para atacar. Apenas Débora ficava no campo ofensivo quando a Seleção não tinha a bola, facilitando o inicio das jogadas do quadro canadense, que criou chances de gol e por pouco não ampliou o placar. Sinclair e Sesselmann tiveram boas oportunidades, mas não acertaram o alvo.

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Na base dos chutões, faltas e raros lances de habilidade individual, o Brasil foi para o intervalo com a vantagem no placar. Mas, em campo, o clima estava longe de ser de tranquilidade. Quando a árbitra determinou o fim do primeiro tempo, o apito soou como alívio para a equipe de Kleiton Lima.
O Brasil voltou para o segundo tempo mais organizado em campo, principalmente na defesa. Como resultado, sofreu menos pressão do Canadá que, mesmo assim, tinha mais posse de bola. No entanto, a Seleção apresentava bom toque e conseguia criar contra-ataques, apesar de não construir sólidas oportunidades para aumentar a contagem.
Mas foi apostando na troca de passes que o Brasil começou a se impor na partida. Aos 22 minutos, a dupla de ataque combinou uma tabela que quase resultou em gol. Thaís lançou Débora e se posicionou na área para receber o passe da companheira. A atacante chutou, e LeBlanc defendeu. Na sequência, Maurine cobrou escanteio, e a goleira salvou o que seria um gol olímpico.
debora Futebol feminino Brasil x Canadá (Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM)Jogadoras do Brasil ficaram desoladas com a
derrota (Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM)

Sem ser tão ameaçado pelo Canadá, o Brasil passou a valorizar mais a posse de bola, praticamente anulando as jogadas ofensivas do adversário. A equipe nacional criou chances claras de gol, mas foi incompetente nas conclusões. Em um lance de desatenção na marcação, a Seleção sofreu o empate. Após cobrança de escanteio aos 42 minutos, Christine Sinclair subiu mais do que a goleira Bárbara e cabeceou para fazer 1 a 1. Assim, a decisão foi para a prorrogação.
No tempo extra, ficou clara a diferença entre a condição física das equipes. Enquanto o Canadá se mostrava inteiro e tomava a iniciativa do ataque, o Brasil aparentava cansaço e se limitava a dar chutões para afastar o perigo. Na arquibancada, a torcida mexicana não estava nem aí. A maior distração era pegar as bolas que chutadas para o setor e passar de mão e mão, sem devolvê-las para o campo.
O empate se manteve, e a decisão foi para os pênaltis. Matheson, Sinclair, Booth e Schmidt aproveitaram suas cobranças para o quadro canadense. Francielle, Maurine e Ketlen anotaram para o Brasil, mas Grazielle perdera o terceiro tiro. Com 4 a 3 a seu favor, o Canadá já poderia ter garantido o ouro se Chapman convertesse o quinto arremate, porém a finalização foi na trave, reacendendo as esperanças brasileiras. No entanto, LeBlanc defendeu a cobrança de Débora e selou a conquista do time  da América do Norte..

O Brasil jogou com a seguinte formação: Bárbara, Karen, Bagé e Tânia Maranhão; Maurine, Francielle, Formiga, Rosana (Ketlen) e Maicon; Thaís (Grazielle) e Débora.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/selecao-feminina-volta-perder-nos-penaltis-e-fica-com-prata-no-futebol.html