terça-feira, 18 de outubro de 2011

Em boa fase, Botafogo tenta seduzir jovens torcedores


Pesquisa mostra que número de alvinegros diminuiu nos 16 anos sem um título de expressão a nível nacional

Geração Loco Abreu (Foto: Alexandre Loureiro) Bota conta com trunfos para seduzir jovens torcedores em período de sucesso (Foto: Alexandre Loureiro)

Vinícius Perazzini
Publicada em 18/10/2011 às 08:18
Rio de Janeiro (RJ)

A busca alvinegra pelo título brasileiro tem como pano de fundo o renascimento de sua torcida. O Botafogo tenta usar a boa campanha no Brasileiro para arrebatar jovens corações. Mesmo quando a fase não era tão boa, o clube criou diversos produtos infantis. Agora que o Glorioso pode ser campeão, a divulgação do time para o público mirim se intensifica.
Na fila de títulos nacionais há 16 anos, o Botafogo vê sua torcida diminuir desde a conquista do Brasileiro de 1995. De acordo com a Pesquisa LANCE!/Ibope, de 1998 até 2010 os botafoguenses caíram de 2,0% para 1,6% do total de pessoas no Brasil. Diante disso, o departamento de marketing alvinegro se vira para a nova geração e tem trunfos para dar a volta por cima.

– Olhamos para as crianças e estamos prontos para o sucesso. Vemos o título como possível e os jovens poderão aproveitar. Temos bonecos do Loco Abreu, do Maicosuel... – disse Marcelo Guimarães, diretor de marketing do Botafogo.
Há uma enorme preocupação dentro do clube em se conseguir renovar a paixão pelo Alvinegro. E pessoas influentes estão cientes do envelhecimento da torcida. Existe o senso comum de que a situação só vai melhorar com um grande título.
– Essa idolatria da garotada pelo Loco Abreu não surgiu da noite para o dia. Vimos o carisma que ele tinha e nos planejamos. E todas as campanhas foram feitas por acreditarmos nos jogadores que temos – comentou Marcelo Guimarães.
Gonçalves, campeão em 95, lembrou a importância da iniciativa:
– A imagem que este grupo passa conquista qualquer um. São atletas identificados com o clube. Até hoje torcedores me param para falar que são alvinegras por mim. É especial.

AÇÕES PARA JOVENS


Loco Abreu
O uruguaio tem um boneco em miniatura com direito a faixa de capitão, caricatura com a batida da cavadinha e cartão com o desenho. Em abril deste ano, o camisa 13 foi entrevistado por cerca de 40 crianças em coletiva na sede de General Severiano, no evento intitulado como “Um treino muito Loco.”

Maicosuel
O camisa 7 tem boneco em miniatura, pen drive, chaveiro e bicicleta com seu nome. Ele ganhou até peruca no tempo em que tinha um moicano.

Garrincha
O ídolo nas décadas de 50 e 60 foi resgatado para a juventude atual com um boneco em miniatura.

Com a palavra:
Marcelo Guimarães
Diretor de marketing do Botafogo, com exclusividade ao LANCE!


Conquista de torcida é fruto que clube espera
"Fico muito satisfeito com o que está acontecendo. Desde que assumi (em fevereiro de 2010), meu foco esteve virado para a conquista do público jovem. A gente quer fortalecer o diálogo com a criançada. Desde cedo, quando o jovem vai para a escola e entra em contato com a internet, que ele consolida por quem vai torcer. Com um brinquedo, ou algo representativo emocionalmente, podemos conquistar um torcedor.
Nosso caminho com a garotada não começou agora, com a boa fase no Brasileiro. Ela foi iniciada lá atrás, há um ano, um ano e meio. Agora, a gente vai colher rapidamente os frutos que plantamos."

FONTE:
http://www.lancenet.com.br/botafogo/Botafogo-tenta-seduzir-jovens-torcedores_0_574142751.html


Jovem africano tenta brilhar no Botafogo para reencontrar família


Abdoulaye Maza Sylla, da Guiné, conta como deixou a vida na terra natal para buscar sonho de ser jogador

Renan Rodrigues, iG Rio de Janeiro | 01/07/2011 08:57   

Foto: Renan Rodrigues Ampliar
Maza no CT do Botafogo, em Marechal Hermes, onde treina e mora com outros atletas
A caminho do porto de Conacri, capital da Guiné, país africano de cerca de 10 milhões de habitantes, as imagens dos civis mortos pelo exército meses atrás, em protestos contra o ditador Lansana Conté, ainda estavam vivas na lembrança de um jovem, à época com 16 anos. Despediu-se do pai, da mãe e dos seis irmãos, entrou no pequeno barco propulsado a vela e de apenas um motor com pouco mais que a roupa do corpo. Além disso, carregava apenas um sonho comum, que contrasta com a história mais que singular, se tornar jogador de futebol.

Siga o iG Botafogo no Twitter e receba todas as informações do seu time em tempo real

Alguns dias depois, em 28 de janeiro de 2008, os moradores do pequeno município de São Bento do Norte, litoral do Rio Grande do Norte, se agitaram com a notícia de uma embarcação encalhada na praia com 13 africanos que buscavam refúgio. Entre eles estava Abdoulaye Maza Sylla, ou somente Maza, 19 anos e atualmente nas categorias de base do Botafogo.

“Desde criança sempre gostei muito de jogar bola. Quando meu pai perguntava o que gostaria de ser, a única coisa que vinha na minha cabeça é que queria ser jogador. Quando fiz 16 anos, começamos a falar sobre isso, de ter uma oportunidade de ir para fora do país. No início meu pai não concordou, mas depois acabou me deixando ir. Até existem clubes de futebol lá na Guiné, mas não são como aqui, que tem uma estrutura para a garotada tentar realizar seu sonho. Tudo ainda é muito amador”, explicou o meia no centro de treinamento do clube carioca, em Marechal Hermes, com bom português e traços do sotaque francês da terra natal.

Entre para a Torcida Virtual do Botafogo e convide seus amigos

Antes de chegar ao Botafogo, no começo deste ano, Maza se tornou um andarilho do futebol. Adotado pelo marinheiro Waldemar Câmara de Góis Júnior, que ouviu a história do jovem nos jornais locais e decidiu ajudar traduzindo as conversas para o francês, Maza conseguiu documentos para permanecer no Brasil e acabou atuando nas categorias de base do Alecrim, equipe de Natal que disputa a terceira divisão do Campeonato Brasileiro.

“Fizemos um bom campeonato com o Alecrim e um empresário me levou para o juvenil do Santos, mas não fiquei porque disseram que o documento que eu tinha era provisório e não poderiam fazer um contrato. A CBF não aceitaria. Voltei para Natal e fui direto para o ABC, mas meu empresário acabou desistindo de mim pela questão da documentação e nunca mais tive notícias dele. Um mês depois a documentação ficou pronta e eu podia assinar qualquer contrato”, relembrou Maza.


Foto: Divulgalção
Maza, de 19 anos, durante treinamento nas categorias de base do Botafogo

 Ao ouvir o nome do jovem africano, o gerente das categorias de base do Botafogo, Sidnei Loureiro, repete quase ao mesmo tempo a palavra que sintetiza parte da personalidade do jogador: “animado”. Bastam alguns minutos caminhando ao lado do meia em Marechal Hermes, onde Maza treina e mora desde março, para confirmar as palavras. Praticamente todos os funcionários param para brincar ou provocar o guineano. “Não faz muito tempo que ele chegou, mas já está bem enturmado. Os outros atletas têm um carinho muito grande por ele, que está sempre animado e rindo”, contou Loureiro.

Apesar de estar separado do convívio da família pelo oceano Atlântico, a realidade de Maza é parecida com a de muitos outros jovens de outros estados do país que moram nas instalações do clube. Todos recebem suporte para encarar a distância e a solidão. “A vida não é fácil para um garoto que está tentando ser jogador. Apesar da família dele estar em outro país, a preocupação é igual a que temos com os outros atletas que moram na concentração. Temos a assistente social e a psicóloga que fazem um trabalho de apoio”, disse o gerente da base.

É no quarto da concentração, pelo computador, que Maza mata saudade da família. De duas a três vezes por semana, o jogador conversa com os pais por um programa que realiza ligações gratuitas pela internet. E muitas vezes são nas conversas que encontra forças para continuar tentando alcançar o sucesso no mundo do futebol. “Várias vezes pensei em voltar, mas minha mãe e meu pai me motivam e dão força para ficar. Eles falam para não se preocupar com eles, para que eu faça tudo para conseguir realizar meu sonho. É muito tempo sem ver eles, mas eles dizem que estou mais perto do que longe”, revelou o jovem.

Uma vez por mês, Maza veste o jeans e os óculos comprados com orgulho com o dinheiro economizado e vai ao Banco do Brasil, onde envia cerca de R$ 700 aos pais. O valor, que na Guiné vale muito mais, financia os estudos dos irmãos e complementa a renda familiar. O pai é motorista de caminhão no aeroporto da cidade, enquanto a mãe é farmacêutica. “Levava uma vida razoavelmente boa comparada a outras pessoas, porque lá a pobreza é muito, muito grande. Tudo é difícil. Acabava estudando de manhã e jogando bola de tarde para esquecer os problemas”, disse Maza.

Segundo dados de 2008 da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 19% da população do país têm acesso a rede sanitária. A taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais é de 29,5%, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). A Guiné está na 156ª colocação no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano da ONU, que contém 169 países. Por isso, a esperança de Maza é fazer sucesso no futebol brasileiro e poder trazer a família para o Brasil. As principais lembranças da terra natal ainda são de tristeza.

“Pouco antes de vir para o Brasil, a população se revoltou com o presidente que estava no poder desde 1984, (Lansana Conté, que morreu em dezembro de 2008) um ditador que não ajudava a população, só pensava nele. Houve uma revolta e os militares reagiram e mataram muita gente, foi uma situação muito triste. Quando estiver tudo bem aqui, queria trazer minha família para o Brasil, para que meus irmãos possam estudar e que meus pais fiquem do meu lado. Aqui eles vão ter uma
vida bem melhor, não vão ficar com tanto medo. Essa é minha ideia", confessou Maza.
Não era incomum observar um jovem correndo de ponta a ponta da praia 'dos Artistas', nos primeiros raios da manhã em Natal. Preocupado em manter uma boa forma física boa desde que chegou ao Brasil, Maza corria sozinho e tentava ganhar uma vantagem qualquer na disputa com outros jovens. Meia-atacante de força física e explosão, o jovem revela que melhorou a parte técnica e tática no Brasil. Para não desviar do foco, também evita as festas, e tentações comuns da sua idade.


Foto: Renan Rodrigues Ampliar
Maza sonha em trazer a família ao Brasil

"Durante a semana é aquela rotina diária de treinamentos e academia, descanso. Mas quando chega o final de semana, muitos vão embora para suas casas em outras cidades do Rio de Janeiro. Eles até me chamam para ir em alguma festa, mas eu acho melhor ficar. É difícil perder um período da vida, mas no final acredito que vai valer a pena todo esse esforço. A gente tem que abrir mão de algumas coisas para ter outras na vida".

Tirando Neymar do sério
Foram apenas dois meses treinando nas categorias de base do Santos, mas tempo suficiente para ter atuado ao lado da principal esperança da seleção brasileira na disputa da Copa América, na Argentina, neste mês. Durante o tempo que ficou na Vila Belmiro, Maza conheceu Neymar e se lembra bem do estilo do atacante santista fora dos campos, e do dia em que deixou o craque irado.

“Ele é muito brincalhão, mas ele gosta mais de rir dos outro, não gosta quando brincam com ele. Um dia, um dos garotos do time disse para eu chamar ele de ‘sagüi’. Ele sempre me zoava porque eu ainda não falava direito português, então ele ficava pedindo para eu falar as palavras e se divertia. Quando eu chamei ele de sagüi, ele ficou muito bravo (risos), foi engraçado. Ele fazia muita festa, brincava com os ropeiros, técnicos, todos”, diz Maza, que aponta Neymar como melhor jogador do país na atualidade. O outro ídolo é o recém aposentado atacante Ronaldo. "É o melhor jogador que vi em toda vida", admite.

A motivação de Maza para seguir está em Cidinho, Lucas Zen, Caio, Alex, Milton Rapahel e outros jogadores que eram das categorias base da equipe carioca e hoje recebem oportunidades no time principal. Com 19 anos, o guineano está no limite da categoria juniores e tem contrato com o Botafogo até dezembro para mostrar que poder ser útil. Caso contrário, deve ter que procurar outra equipe. O primeiro desafio acontece no próximo domingo, na primeira partida da final do Campeonato Carioca de Juniores. Mas se não conseguir agora, para Maza tudo bem. Para quem cruzou o oceano, começar de novo nunca parece tão complicado.

FONTE:
http://esporte.ig.com.br/futebol/jovem+africano+tenta+brilhar+no+botafogo+para+reencontrar+familia/n1597057817652.html

Caio Jr. entende irritação de Neymar com faltas: 'Não é fácil ser Neymar'

Técnico do Botafogo diz que faz trabalho de conscientização no clube para evitar faltas e reclamações. E cita Herrera como exemplo: 'Melhorou muito'


Por SporTV.com São Paulo

Treinador do Botafogo, Caio Júnior terá o desafio de montar uma estratégia para conter Neymar na próxima quarta-feira, quando o Alvinegro carioca vai tentar assumir a liderança do Brasileirão diante do Santos, na Vila Belmiro. Antes do confronto, o técnico diz entender a irritação demonstrada pelo atacante com o árbitro Wilton Pereira Sampaio que apitou Atlético-MG x Santos na última quinta-feira. Após reclamar que o juiz estava "de palhaçada" por não marcar um falta sobre ele, o atacante foi expulso após aplaudir ironicamente o árbitro.

- Naquele jogo, ele sofreu muitas faltas. E foi se irritando ao longo do jogo. Não é fácil ser o Neymar. Ele é muito marcado. E não tem como não ser. Ele tem que ser muito marcado se não ele desequilibra - disse Caio Júnior durante o programa "Bem, Amigos!" desta segunda-feira.

Evitar casos do tipo envolvendo jogadores do Botafogo é uma das missões da comissão técnica que comanda, segundo Caio Júnior. Que inclui conversas dos atletas com a psicóloga do clube (Maíra Ruas Justo). E o treinador tem resultados para apresentar.

- O Botafogo é a equipe mais disciplinada do Brasileiro. A que menos recebeu cartões amarelos. Orientamos no treino. Não gosto que os jogadores deem carrinho. Só tivemos três expulsões no Brasileiro. E a última, do Cortês contra o Corinthians, achei injusta.

Caio Júnior citou o argentino Herrera como exemplo que o trabalho de conscientização tem surtido efeito.
- O Herrera melhorou muito, por incrível que pareça. Era pior. Ele se controla mais hoje. Mas tem algo que é dele. Ele se sente injustiçado pelos árbitros, se irrita logo na primeira falta - disse o treinador sobre o atacante.

Assista a vídeos do Bem, Amigos!

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/bem-amigos/noticia/2011/10/caio-jr-entende-irritacao-de-neymar-com-faltas-nao-e-facil-ser-neymar.html

Gonçalves pede gols e manda recado: 'Está na hora do Botafogo'


Responsável pela montagem da equipe alvinegra de Showbol, ex-zagueiro continua atrás de reforços para o Torneio Rio-São Paulo

Por Amanda Kestelman Rio de Janeiro

A pontaria tem sido o maior problema do Botafogo no showbol. Ou melhor, a falta dela. Cansado de ver os rivais Flamengo e Vasco levarem a melhor dentro da quadra, o ex-zagueiro Gonçalves, responsável pela formação da equipe, garante que, neste Torneio Rio-São Paulo, o Alvinegro chega mais competitivo e, principalmente, com maior poder ofensivo.

Gonçalves - Botafogo - Showbol (Foto: Divulgação/Showbol)Gonçalves e seus companheiros no Brasileiro: Rio-São Paulo é a meta para salvar o ano (Foto: Divulgação)

- Está na hora do Botafogo ganhar no showbol. Entre os cariocas, o Fluminense também não venceu. No ano passado, caímos na semifinal da Rio-SP, mas fomos mal no Brasileiro. Então, é a nossa chance de vencer. Mas precisamos ter mais competência na finalização, showbol é poder de fogo. Quando erramos o chute, tomamos contra-ataques. Foi assim nos últimos torneios que disputamos - analisou Gonçalves.

O time base alvinegro ainda não está 100% definido para o torneio. De acordo com Gonçalves, peças importantes devem ser anunciadas em breve. Uma delas é o ex-zagueiro Sandro, que tem o fundamento mais carante da equipe: o chute forte.

- Estou tentando de todas as maneiras trazer o Sandro, devo confirmar essa semana. Apesar de ser zagueiro, ele tem um chute forte. No Flamengo, o André Cruz fazia a diferença nesse aspecto - disse Gonçalves.

Bruno Carvalho também é uma aposta
Bruno Carvalho, jogador de showbol do Fluminense (Foto: Divulgação/Ricardo Cassiano)Ex-Flu, Bruno Carvalho agora vai defender o Bota
no Showbol (Foto: Divulgação/Ricardo Cassiano)

Por enquanto, a equipe está formada pelo goleiro Gabriel, Gonçalves, Julinho, Donizete e Bruno Carvalho, que é uma das apostas do time para terminar a temporada com pelo menos um caneco de showbol.  No último Brasileiro de Showbol, Bruno defendeu o Fluminense. Para não faltar entrosamento, Gonçalves garante treinamentos duros.

- O Bruno já jogou por outras equipes, mas agora está com a gente. Assim como Sandro, tem um poder ofensivo que pode fazer a diferença Para o nosso time chegar na competição entrosado, estou organizando alguns treinamentos nos meus campos. Mas, volto a repetir, é fundamental priorizar a pontaria - disse o ex-jogador.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/showbol/noticia/2011/10/goncalves-pede-gols-e-manda-recado-esta-na-hora-do-botafogo.html

Brasileiras arrematam outro ouro na ginástica rítmica, agora nas bolas


Meninas vencem pela segunda vez. Nesta terça, competem em fita/arco

Por Gabriele Lomba Direto de Guadalajara, México

O abraço apertado das técnicas Camila Ferezin e Anna Danielyan, ali no cantinho, quando a apresentação terminou, anunciava que mais uma medalha estava por vir. Nem uma escapulida da bola no último movimento atrapalhou. A equipe brasileira de ginástica rítmica conquistou o segundo ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Ao som de “My way’, Luísa Matsuo, Débora Falda, Dayane Amaral, Eliane Sampaio, Drielly Daltoé venceram nas bolas. Nesta terça, elas disputam a última final: arco e fita – Drielly dará lugar a Bianca Mendonça. Antes, Angélica Kvieczynski, dona de três bronzes, busca medalha nas maças e na fita.

Pan ginástica rítmica conjunto é ouro nas bolas (Foto: Vipcomm)Seleção conquista o segundo ouro no Pan (Foto: Vipcomm)

Na véspera, a equipe ganhou 25.100 nas bolas. Nesta segunda, uma delas escapuliu no fim da apresentação, mas Eliana conseguiu corrigir a tempo. Com 25.050, o Brasil estava à frente de Venezuela. Faltava ainda ver Canadá, Estados Unidos e Cuba.

As canadenses foram as primeiras a ficar para trás: 25.625. Depois, as cubanas, com 24.425. Era hora de torcer contra as americanas. Elas comemoraram muito ao fim da apresentação, mas a noite, pela segunda vez seguida, era verde e amarelo: 24.850.

- A gente vai trabalhar só para buscar mais um ouro. É isso que a gente quer – disse Anna.

Uma responsabilidade que Bianca carregará nesta terça, quando voltará à equipe para a coreografia de samba, com arcos e fitas.

- A ginasta reserva tem o papel muito importante de apoiar. Quando assisto à série de bola, fico tremendo, pois não posso fazer... Só rezar para que dê tudo certo. Amanhã vou dar o meu melhor. Só faço um conjunto, então tenho a responsabilidade de fazer tudo perfeito.

Pan ginástica rítmica conjunto é ouro nas bolas (Foto: Ricardo Bufolin / Photoegrafia)Brasileiras encantam mais uma vez em Guadalajara (Foto: Ricardo Bufolin / Photoegrafia)

FONTE:

Na bola, meninas do vôlei se impõem contra Cuba e pulam para a semifina


Em jogo sem as tradicionais provocações, seleção brasileira vence por 3 a 1

Por João Gabriel Rodrigues Direto de Guadalajara, México

Pan Vôlei Brasil x Cuba Paula Pequeno (Foto: Luiz Pires / Vipcomm)Paula Pequeno foi um dos destaques do Brasil
nesta segunda (Foto: Luiz Pires / Vipcomm)

Não teve provocação, briga ou xingamento. Em quadra, Brasil e Cuba limitaram a eterna rivalidade às pancadas distribuídas dos dois lados. E José Roberto Guimarães estava certo. Depois de vitórias relativamente tranquilas em Guadalajara, as rivais desta segunda foram as primeiras a darem trabalho à seleção nos Jogos Pan-Americanos. Ainda assim, as brasileiras mostraram força e vibração para derrotar as cubanas por 3 sets a 1, parciais 25/23, 21/25, 25/22 e 25/18.

Diante das cubanas, as brasileiras confirmaram que o susto sofrido com a fratura de Jaqueline na estreia, após choque com Fabi, já faz parte do passado. De quebra, garantiram o primeiro lugar no Grupo A e, com isso, saltaram direto para a semifinal, ainda sem adversário definido. As cubanas ainda terão de disputar as quartas.

Após a vitória contra o Canadá, Zé Roberto afirmou que o Brasil deveria tomar cuidado com duas cubanas: Silva e Santos. Logo no início do set, a primeira sentiu dores na coxa direita e saiu mancando, mas não demorou a voltar à quadra e castigar a defesa brasileira. A segunda, no entanto, soltou o braço contra as brasileiras desde o início. A seleção, no entanto, tinha uma jogadora inspirada: Paula Pequeno.
Desde o início da partida, a ponteira, substituta de Jaqueline, cortada após choque com Fabi na estreia, tomou para si a responsabilidade de devolver as pancadas para o outro lado da quadra. Apesar de alguns erros, a seleção soube aproveitar as bolas pelas pontas e construiu boa vantagem no placar. No fim do set, as cubanas conseguiram encostar, mas após peixinho de Paula Pequeno para salvar uma bola praticamente perdida, Mari afundou na quadra rival e fechou: 25/23.

Pan vôlei Sheilla Brasil x Cuba (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)Sheilla ataca contra o bloqueio cubano: vitória brasileira por 3 a 1 (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)

O segundo set começou mais agitado. Melhores no fim da primeira parcial, as cubanas mantiveram o ritmo na volta à quadra. Os ataques das rivais passaram a encontrar brechas na defesa brasileira, que tinha dificuldades nas bolas de fundo. Nas arquibancadas, a torcida passou a incentivar o time de Cuba. Em resposta, Paula Pequeno mandou uma pancada na cabeça de Silva: 13/10.
Cuba, no entanto, voltou a crescer. E logo tomou a dianteira do placar pela primeira vez na partida, após dois bloqueios seguidos em cima de Paula Pequeno. A torcida continuava apoiando as cubanas, e as brasileiras, apesar do esforço, não conseguiram tirar a diferença: 25 a 21 para as caribenhas.

No terceiro set, as cubanas seguiram castigando a defesa brasileira, com pancadas de todos os lados da quadra. Com um ace de Silva, as rivais fizeram 5/2 e Zé Roberto pediu o primeiro tempo da parcial. A bronca deu resultado. O Brasil voltou mais atento e tirou a diferença, fazendo 6/5. A torcida, então, passou a gritar pelas brasileiras.
O jogo continuou intenso. Se o Brasil abria uma vantagem, Cuba ia atrás e tirava a diferença. Nas arquibancadas, o público torcia para quem estava na frente. No vaivém da partida, as brasileiras acabaram levando a melhor após dois erros bobos das rivais: 25 a 22.

No início do quarto set, Carcaces, no ataque, e Silva, enchendo a mão no saque, levaram Cuba a ter 6/3 no placar. O Brasil chegou ao empate após bloqueio de Thaísa. Foram as cubanas, no entanto, que foram com a vantagem para o tempo técnico, com 8/7 no placar.
Na volta, o Brasil abriu vantagem. Mal no jogo até aquele momento, Fabiana passou a comandar o time, que conseguiu segurar os ataques do adversário, acertou a defesa e segurou a pressão cubana, que passou a contar de vez com a torcida mexicana. O apoio das arquibancadas não adiantou. Na deixadinha de Tandara, fim de papo, 25/18, e passaporte carimbado para as semis.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/na-bola-meninas-do-volei-se-impoem-contra-cuba-e-pulam-para-semifinal.html