domingo, 21 de agosto de 2011

Djokovic não resiste ao cansaço, e Murray é campeão em Cincinnati

TÊNIS INTERNACIONAL 2011



Irreconhecível e visivelmente exausto, número 1 do mundo abandona a

partida quando perdia por 6/4 e 3/0. Escocês leva segundo título no ano





Por SporTV.com Cincinnati, EUA

Há momentos em que o corpo não aguenta mais. E foi exatamente o que aconteceu com Novak Djokovic na tarde deste domingo. Com 57 vitórias e nove títulos no ano, o número 1 do mundo não resistiu ao cansaço por conta da maratona de jogos e abandonou a final do Masters 1.000 de Cincinnati contra Andy Murray (4), quando perdia por 6/4 e 3/0, em 1h12m de partida. Foi apenas a segunda derrota dele na temporada - a primeira foi para o suíço Roger Federer, na semifinal de Roland Garros.
tênis djokovic atp de cincinnati (Foto: Agência EFE)Desgastado fisicamente, Djokovic se agacha em quadra após o término do primeiro set (Foto: Agência EFE)

Murray, que nada tem com isso, não deu bobeira desta vez e soube aproveitar as oportunidades para conquistar o seu 18º título na carreira, o segundo em 2011 - ele havia sido campeão do ATP de Queen's. O britânico quebrou a sequência de 16 vitórias consecutivas e a invencibilidade em torneios da série Masters 1.000 do adversário em 2011, além de repetir o ano de 2008, quando também bateu o sérvio na final do torneio americano. De quebra, ainda diminuiu a vantagem do rival no retrospecto entre eles para 6 a 4.
tênis Andy Murray masters 1000 Cincinnati (Foto: Getty Images)Andy Murray posa com a taça de Cincinnati(Foto: Getty Images)

Djokovic levou um susto já no início. Errou bastante e perdeu o saque logo no primeiro game. No terceiro, salvou um break point, mas se impôs e confirmou para diminuir a vantagem para 2/1. Mesmo cansado, o sérvio encontrou forças para devolver a quebra no sexto game, e Murray demonstrou os primeiros sinais de nervosismo, ameaçando jogar a raquete no chão. Porém, no game seguinte, com 15/40 no placar, Nole salvou o primeiro break point, mas, após longo rally, ficou vendido na rede e permitiu nova quebra.
Sacando para o primeiro set, o número 4 do mundo soube explorar o desgaste físico do adversário e fechou em 6/4. Após uma direita na rede que cedeu a parcial ao escocês, Nole protagonizou o retrato do jogo: agachou-se na quadra e, reclamando de muitas dores no ombro, pediu atendimento médico. A desistência parecia ser apenas questão de tempo.
No primeiro game do segundo set, Murray quebrou Djokovic com facilidade e voltou a repetir o feito no terceiro, quando o sérvio errou um smash fácil e cedeu outro ponto de quebra ao britânico, que aproveitou mais uma vez. Foi então que o físico de Djokovic confirmou o que já era esperado e não resistiu: com 0/3 no placar, Nole abandonou o jogo, e Murray comemorou o bicampeonato.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2011/08/exausto-djokovic-abandona-e-murray-conquista-o-masters-de-cincinnati.html

Brasil passa pela Tailândia no Grand Prix

VÔLEI INTERNACIONAL 2011


Brasileiras se prepararam para a fase final



Vôlei - Brasil x Tailândia (Foto: Divulgação/FIVB) Vôlei - Brasil x Tailândia (Foto: Divulgação/FIVB)

LANCEPRESS!
Publicada em 21/08/2011 às 09:08
Bangcoc (Tailândia)

A seleção feminina de vôlei continua dando show no Grand Prix e na madrugada deste domingo venceu por 3 sets a 0 a Tailândia, em Bangoc. Com parciais de 25/16, 25/12 e 25/18, as brasileiras mantiveram a invencibilidade na competição, com nove vitórias em nove jogos. A maior pontuadora da par6tida foi a central Thaisa, com 13 pontos. Sheilla também outro destaque, com 11 acertos.

O Brasil foi melhor durante praticamente todo o confronto. No início do primeiro set, as donas da casa surpreenderam e chegaram a abrir 8 a 4. No entanto, após uma boa sequência de Dani Lins no saque, as brasileiras viraram e aumentaram a diferença até fecharem a primeira parcial em 25/16.

No segundo set, as tailandesas tentaram equilibrar o jogo no começo, mas viram o Brasil tomar conta do set e fecharem em 25/12. Já no último set, as donas da casa começaram novamente melhores e abriram vantagem, mas após o técnico José Roberto Guimarães trocar a ponteira Mari por Fernanda Garay, o Brasil equilibrou as ações e passou a frente para fechar a parcial em 25/18 e acabar com o duelo.

A delegação brasileira vai embarcar para Macau, na China, nesta segunda-feira, onde vai esperar a definição dos grupos da fase final do Grand Prix. O sorteio será realizado após a rodada deste domingo da competição. Nesta fase, o Brasil vai se juntar a China, sede, mais as outras seis melhores seleções classificadas.

FONTE:
http://www.lancenet.com.br/minuto/Brasil-Tailancia-invencibilidade-Grand-Prix_0_539946009.html

Para Felipe Menezes, gols no início deram tranquilidade ao Botafogo

 Meia é um dos destaques da vitória sobre o Atlético-MG e marca seus dois primeiros gols com a camisa do Glorioso


Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Ao lado de Elkeson, Felipe Menezes foi o grande nome do Botafogo na tranquila vitória sobre o Atlético-MG, por 3 a 1, no Engenhão. Em sua nona partida com a camisa clube, o meia desencantou: marcou seus dois primeiros gols pelo Glorioso e teve sua melhor atuação desde que retornou ao futebol brasileiro, em julho. Após a partida, o camisa 10 alvinegro foi modesto, preferindo exaltar a atuação de toda a equipe e frisando que os gols no início da partida deram tranquilidade ao time. - O time vem tendo boas atuações, e hoje voltou a jogar bem. A equipe conseguiu finalizar e fazer os gols logo no início, o que nos deu tranquilidade até o final da partida - ressaltou Felipe, na saída de campo. Apesar da boa atuação contra o Atlético-MG, Felipe Menezes deve voltar ao banco, uma vez que Herrera estará à disposição do técnico Caio Júnior, após cumprir suspensão contra o Galo. O Botafogo volta a campo na quinta-feira, contra o mesmo Atlético-MG. Desta vez, porém, o duelo será pela Copa Sul-Americana. Na primeira partida, em Minas, o Glorioso venceu por 2 a 1, e joga por um empate para avançar às oitavas de final. Pelo Campeonato Brasileiro, o time enfrenta o Fluminense, no próximo sábado.

 FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/08/para-felipe-menezes-gols-no-inicio-deram-tranquilidade-ao-botafogo.html

De virada, Maria Sharapova vence Zvonareva e vai à final em Cincinnati

TÊNiS INTERNACIONAL 2011


Russa perde primeiro set, mas se recupera e derrota a compatriota



Por GLOBOESPORTE.COM Cincinnati, EUA

Em um jogo com muitas quebras de saque, a russa Maria Sharapova levou a melhor sobre sua compatriota Vera Zvonareva. Depois de perder o primeiro set, a sétima do ranking se recuperou e derrotou a número 2 do mundo por 2/6, 6/3 e 6/3, em 2h02m, garantindo uma vaga na final do WTA de Cincinnati.

Na decisão deste domingo, a musa russa irá enfrentar a sérvia Jelena Jankovic, 14ª do ranking, que se recuperou de um início difícil de jogo para derrotar a alemã Andrea Petkovic (11ª) por 2 sets a 0 (7/6(4) e 6/1), em 1h34m.

Maria Sharapova tênis Cincinnati   (Foto: AP)Maria Sharapova derrotou Vera Zvonareva e chegou à decisão do WTA de Cincinnati (Foto: AP)

Na disputa dos break points na primeira semifinal, Maria Sharapova levou vantagem. Ela aproveitou sete dos 12 que teve durante a partida, enquanto Zvonareva conseguiu seis dos dez que teve a seu favor. No terceiro e decisivo set, a vencedora da partida quebrou o saque da adversária três vezes para fazer 6/3.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/08/de-virada-maria-sharapova-vence-zvonareva-e-vai-final-em-cincinnati.html

Oscar decide, Brasil dança o vira contra Portugal e leva penta do sub-20

Seleção se vinga de derrota nos pênaltis em 1991 com título suado, na prorrogação, e atuação de gala do camisa 11, que marcou três vezes

Por Victor Canedo Direto de Bogotá, Colômbia
Enrolado na Bandeira do Brasil após o fim da grande decisão do Mundial Sub-20, Oscar enxugava, com alegria e emoção, as lágrimas de herói. O camisa 11, que não havia feito um gol sequer no torneio até a final deste sábado, pode dizer que guardou tudo para quando mais se precisou dele. Em uma decisão suada - foi até a prorrogação -, chamou a responsabilidade e decidiu o título com três gols. Isso mesmo: três gols! Com a façanha do jogador do Inter, o Brasil derrotou Portugal, por 3 a 2, na "dança do vira", e se sagrou pentacampeão da categoria, no abarrotado Estádio El Campín, na Colômbia - o público de 36.048 torcedores foi recorde na história da competição. O titulo brasileiro, que se junta aos de 1983, 1985, 1993, e 2003, teve um gosto de vingança da amarga derrota por pênaltis para os portugueses na decisão em 1991. O terceiro gol do meia colorado, o mais sensacional, saiu aos 6 minutos do segundo tempo do tempo extra, em um aparente cruzamento - ou não - que morreu no fundo das redes do goleiro Mika, então não vazado até a decisão. Para os portugueses, marcaram Alex e Nelson Oliveira. O brasileiro Henrique, atacante do São Paulo, que ainda desperdiçou grande oportunidade a minutos do fim, terminou a competição entre os artilheiros, com cinco gols, empatado com o francês Lacazette e o espanhol Alvaro Vázquez. Mas levou a chuteira de ouro no critério de desempate de assistências - três - e, de quebra, o troféu de melhor jogador da competição.
oscar gol brasil x portugal mundial sub 20 (Foto: AP)Emocionado, Oscar deixa o campo enrolado na Bandeira do Brasil após vitória (Foto: AP)

A decisão foi acompanhada de perto por ilustres do planeta bola. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o técnico da Seleção principal, Mano Menezes, desembarcaram em Bogotá na tarde deste sábado e se juntaram ao mandatário da Fifa, Joseph Blatter, e o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.

  Confira aqui as melhores imagens do penta mundial sub-20 conquistado pelo Brasil
Dois gols em nove minutos e um não marcado
oscar gol brasil x portugal mundial sub 20   (Foto: AP)Oscar comemora com os companheiros o primeiro gol do Brasil na decisão do Mundial (Foto: AP)

O goleiro Mika precisava apenas de mais 19 minutos sem sofrer gol para estabelecer um novo recorde em Mundiais Sub-20. Só faltou combinar com Oscar. Logo aos cinco minutos, o camisa 11 cobrou falta venenosa da intermediária, a bola desviou levemente na cabeça de Sergio Oliveira e entrou no canto direito, acabando com um jejum de 619 minutos e vazando Portugal pela primeira vez na competição. A marca, portanto, continuou com o próprio Brasil entre as edições de 1985 e 1987: 634 minutos. A alegria durou pouco. Dessa vez, quatro minutos foram necessários para os portugueses igualarem o placar. Aos 9, Nelson Oliveira escapou pela direita e cruzou rasteiro para o meio da área. Alex se antecipou a Danilo e completou. A resposta veio de forma imediata. Após cruzamento, Nuno Reis cortou de cabeça, a bola quicou na frente de Willian e tocou na trave. Mika ainda se esticou para salvar a bola que chegou a ultrapassar a linha, com gol não assinalado pela arbitragem, evitando o que seria o segundo. Ritmo diminui Apesar do placar movimentado, o nível técnico não era dos melhores. Ambas as equipes erravam alguns passes considerados até infantis. Era mais difícil ainda ver uma troca de passes rápida, envolvente. Mas, ao menos nas bolas paradas, o Brasil assustava, sempre com Oscar. Portugal, por sua vez, depositava as suas maiores esperanças em Nelson Oliveira. Foi com o seu artilheiro, autor de três gols na competição, que os lusos mais levaram perigo. Aos 36, ele recebeu lançamento de Saná, dominou com categoria, mas viu Danilo chegar antes e desviar para escanteio. Dois minutos depois, Mario Rui cruzou para o atacante finalizar por cima. Se estava difícil para infiltrar com tabelas, o zagueiro Juan resolveu arriscar de longe, aos 43. A bomba de canhota passou perto, mas foi o sinal de que o Brasil passava por dificuldades que, apesar de se tratar de uma final, não esperava.
A prova de que Ney Franco não estava mesmo satisfeito foi vista quando o quarto árbitro levantou a placa de substituição na volta do segundo tempo. Foram duas alterações: Negueba, que já havia aquecido durante parte da etapa inicial, entrou no lugar de Willian. Allan substituiu Gabriel Silva. O mesmo já havia acontecido no decorrer da partida contra o México, na última quarta, pela semifinal: o volante Casemiro foi recuado à zaga, Juan assumiu o lateral esquerda, Allan, a direita, e Danilo acabou deslocado para o meio. As mudanças não surtiram o efeito desejado, e o Brasil seguia sem mobilidade ofensiva. Só não esperava que em um dos contra-ataques sofresse a virada. Aos 14, Nelson Oliveira avançou despretensiosamente sem ser incomodado por Juan e Casemiro. Sozinho, ele finalizou sem ângulo, mas contou com a colaboração de Gabriel, que falhou no lance e viu a bola passar entre as suas pernas.

  Técnico lança seu talismã
oscar gol brasil x portugal mundial sub 20 (Foto: Reuters)Oscar comcemora com companheiros (Foto: Reuters)

A primeira reação de Ney Franco foi colocar Dudu no lugar de Philippe Coutinho, em noite apagada. Precisando da vitória, o Brasil adotou postura mais ofensiva, enquanto àquela altura Portugal já ocupava o campo defensivo com todos os seus 11 homens. Até a faixa de meio-campo, o Brasil tinha total liberdade para tocar a bola. Mas era só passar a linha que divide o campo que um batalhão de vermelho e verde se postava à frente. O time de Ney Franco buscava alternativas, principalmente pelas laterais. Aos portugueses restava a boa e velha tática de esperar uma chance de contra-atacar. Nelson Oliveira, um dos melhores em campo, aproveitou uma dessas oportunidades. Pela esquerda, avançou com velocidade, invadiu a área, mas Gabriel se redimiu. A essa altura, o sangue fervia e impedia um raciocínio lógico. Juan quase perdeu a cabeça e foi mais cedo para o chuveiro. O zagueiro tentou acertar Julio Alves na intermediária, o tempo fechou, e o juiz levantou o amarelo para o brasileiro. Na seqüência, ele voltou a se irritar e reclamou com o juiz uma possível simulação do adversário. Ney Franco, sempre sereno, já exibia um semblante preocupado, até desconfortável. Foi então que seu talismã entrou em ação. Pela esquerda, em mais uma jogada pelo lado do campo, Dudu mandou para o meio da área e Mika espalmou para o meio da área. Sorte do Brasil que Oscar estava lá para empatar, aos 33. O gol devolveu a tranquilidade e aumentou a confiança. Daí em diante foi pressão total. Dudu pela esquerda, Negueba pela direita, os chutes pelo meio... E a melhor defesa da competição reservou para os últimos minutos o que mais fez na competição: evitar que Mika fosse vazado. Prorrogação movimentada Passado o sufoco dos 90 minutos, já não existia mais tática ou lógica. Nelson Oliveira, exausto e claramente com dores, foi mantido no time mesmo com Ilídio Vale ainda podendo fazer uma alteração. E quando resolveu fazer, Caetano entrou na vaga de Saná, também no limite físico. A única opção era arriscar. As duas equipes foram ao ataque. Dois times abertos e com muitos espaços. Em uma investida rápida, Caetano recebeu pela direita, entrou na área e, por preciosismo, tentou encobrir Gabriel, que se agigantou para salvar. Em seguida, o Brasil também assustou. Danilo e Romerick dividiram, e a bola passou rente à trave de Mika. Danilo ainda tentou um golpe de misericórdia em chute de fora da área, mas Mika defendeu em dois tempos e evitou que Oscar aproveitasse novamente. Mas os deuses do futebol dariam a Oscar uma nova chance, a chance de marcar o terceiro e virar o herói do pentacampeonato, o primeiro jogador a fazer três em uma decisão de Mundial.  Foi de fora da área, aos 6 minutos do segundo tempo da prorrogação. E pouco importa se o meia tentou cruzar ou chutar. A bola entrou. Golaço! Portugal pressionou no fim, Henrique perdeu chance cara a cara, mas o destino já estava selado mesmo naquele chute que valeu muito, valeu o título.
Brasil 3 x 2 portuGal
Gabriel, Danilo, Bruno Uvini, Juan e Gabriel Silva (Allan); Fernando, Casemiro, Oscar e Philippe Coutinho (Dudu); Henrique e Willian José (Negueba) Mika, Cedric (Julio Alves), Roderick, Nuno Reis e Mario Rui; Pele, Saná (Ricardo Dias), Danilo e Sergio Oliveira; Nelson Oliveira e Alex (Caetano)
Técnico: Ney Franco Técnico: Ilídio Vale
Gols: Oscar (Brasil), aos 4, e Alex (Portugal), aos 8 do primeiro tempo; Nelson Oliveira (Portugal), aos 14, Oscar (Brasil), aos 33 do segundo tempo; Oscar (Brasil), aos 6 do segundo tempo da prorrogação.
Cartões Amarelos: Henrique, Juan (Brasil); Roderick, Pelé, Sergio Oliveira, Saná, Julio Alves, Nelson Oliveira (Portugal)
Estádio: El Campín (Bogotá). Árbitro: Mark Geiser (EUA). Assistentes: Mark Hurd (USA) e Joe Fletcher (CAN)

 FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/mundial-sub-20/noticia/2011/08/oscar-decide-brasil-danca-o-vira-contra-portugal-e-leva-penta-do-sub-20.html