domingo, 10 de julho de 2011

Bellucci reforça a dupla, Brasil bate o Uruguai e volta aos playoffs da Davis

TÊNIS INTERNACIONAL


Em setembro, time lutará mais uma vez para tentar voltar à primeira divisão



Por Alexandre Cossenza Direto de Montevidéu




A vitória de sexta-feira foi tranquila, e Thomaz Bellucci voltou para a quadra neste sábado, no lugar de João Souza, o Feijão, para a partida de duplas. A ideia do capitão João Zwetsch, de usar força máxima para fechar o duelo o quanto antes, deu certo. Por 6/4, 6/3 e 6/3, Bellucci e Bruno Soares derrotaram Marcel Felder e Martín Cuevas e fecharam em 3 a 0 a série melhor de cinco contra o Uruguai, em Montevidéu. Com o resultado, o time brasileiro volta aos playoffs do Grupo Mundial na Copa Davis. Pelo sexto ano seguido, a equipe tentará vencer e retornar à primeira divisão da competição. De 2006 a 2010, de Gustavo Kuerten a Thomaz Bellucci, o Brasil sempre esteve a uma vitória do Grupo Mundial, mas perdeu para Suécia, Áustria, Croácia, Equador e Índia.
Os dois primeiros pontos do duelo foram conquistados sem muito drama na sexta-feira. Sem precisar enfrentar o lesionado Pablo Cuevas (número 54 do mundo), Rogerinho (135) abriu o confronto vencendo Marcel Felder (367) por 3 a 0. Em seguida, Bellucci repetiu o placar sobre Martín Cuevas (634), irmão mais novo de Pablo.
Tênis bruno soares thomaz bellucci copa davis (Foto: Marcelo Ruschel / Vipcomm)Thomaz Bellucci e Bruno Soares vibram com a vitória na Davis (Foto: Marcelo Ruschel / Vipcomm)

A última vez que o Brasil disputou o Grupo Mundial foi em 2003, quando ainda tinha Gustavo Kuerten como número 1. Naquele ano, o time do capitão Ricardo Acioly, o Pardal, foi derrotado pela Suécia na primeira fase e, depois, nos playoffs, tombou diante do Canadá.


Bellucci só foi confirmado como titular nas duplas na manhã deste sábado, e o número 1 do Brasil entrou bem em quadra. Ele e Soares rapidamente abriram 4 a 0, e parecia que a vitória viria rapidamente. Felder e Cuevas, no entanto, esboçaram uma reação. Devolveram uma das quebras de saque, enquanto a torcida provocava os brasileiros com gritos de "está nervoso" e "beleza, Bellucci", a cada erro do paulista. O número 1 do Brasil, entretanto, manteve a concentração e, com seu saque, fechou a parcial em 6/4.

 Era o oitavo set seguido vencido pelo Brasil em Montevidéu.
No segundo set, não houve susto. Os brasileiros conseguiram uma quebra logo no começo da parcial e mantiveram a ponta até o fim. No nono game, outra quebra selou em 6/3 a vitória.
No começo do terceiro set, perto da eliminação, a torcida uruguaia começou a fazer mais barulho, tentando um último empurrão em seus jogadores. Cuevas e Felder mantiveram o jogo equilibrado por mais tempo, mas no sexto game, com uma dupla falta de Cuevas, os brasileiros conseguiram a quebra. Soares sacou em seguida, fez 5/2 e consolidou a vantagem. Com Bellucci no saque no nono game, não houve chance para os donos da casa.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/07/bellucci-reforca-dupla-brasil-bate-o-uruguai-e-volta-aos-playoffs-da-davis.html

Atlético-MG e América-MG fazem clássico para sair do Z-4

Galo e Coelho acumulam seis e sete jogos sem vencer, respectivamente, e se enfrentam às 18h30m na Arena do Jacaré
Por Marco Antonio Astoni e Fernando Martins Y Miguel Belo Horizonte

Atlético-MG e América-MG fazem o clássico neste domingo numa situação bem diferente do que suas torcidas imaginavam no início do Campeonato Brasileiro. Ambos estão na zona de rebaixamento, com oito rodadas disputadas até agora. O Galo, que é o 17º colocado, com oito pontos ganhos, não vence há seis jogos. Já o Coelho, que ocupa o 18º lugar na tabela e tem seis pontos, amarga sete partidas de jejum.
Nada melhor, portanto, do que vencer na Arena do Jacaré, às 18h30m, para espantar a crise e dar mais tranquilidade ao técnico da equipe vitoriosa, já que parte das torcidas de Atlético-MG e América-MG pede as saídas de Dorival Júnior e Mauro Fernandes, respectivamente.

O jogo terá a arbitragem de Antônio Schneider (RJ), com Luiz Oliveira (RJ) e Wendel Gouvêa (RJ) como auxiliares. O Preimiere Futebol Clube mostra a partida para todo o Brasil, pelo sistema pay-per-view. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances, em Tempo Real e com vídeos exclusivos.

header o que esta em jogo (Foto: arte esporte)Atlético-MG: a crise chegou ao Galo, que não vence no Campeonato Brasileiro há seis rodadas, sendo que nas últimas três levou 11 gols: foi derrotado por Flamengo (1 a 4), Internacional (0 a 4) e Ceará (0 a 3). A torcida protestou na chegada do time a Belo Horizonte, após a derrota da última quarta-feira em Fortaleza. Só uma vitória convincente pode diminuir a pressão sobre Dorival Júnior e seus comandados.
América-MG: com um ponto a menos do que o adversário, o Coelho quer atrapalhar ainda mais a vida do rival. Uma vitória americana significa a ultrapassagem sobre o oponente na tabela e pode livrar o time da zona da degola nesta rodada.


header as escalações 2
Atlético-MG: Dorival Júnior mexe na equipe em relação àquela que foi derrotada pelo Ceará na quarta passada. O Galo, que entrará em campo no 3-5-2, terá duas novidades: Jonatas Obina no ataque e Richarlyson atuando como terceiro zagueiro. Pelo menos foi o que o técnico testou no último treino antes do clássico. Giovanni está mantido no gol. Provável time: Giovanni; Réver, Leonardo Silva e Richarlyson; Patric, Serginho, Caio, Daniel Carvalho e Guilherme Santos; Magno Alves e Jonatas Obina.
América-MG: o técnico Mauro Fernandes ainda não confirmou a escalação para o clássico, mas tudo leva a crer que ele fará duas mudanças com relação ao time que empatou por 1 a 1 com o Palmeiras na última rodada. Sheslon deve entrar na lateral direita, e Netinho pode ganhar a vaga de Fabrício no meio-campo. O provável América é Flávio; Sheslon, Gabriel, Anderson e Gilson; Leandro Ferreira, Amaral, Netinho (Fabrício) e Rodriguinho; Alessandro e Fábio Júnior.

quem esta fora
Atlético-MG: Fillipe Soutto e Marquinhos Cambalhota ganharam a companhia do lateral-esquerdo Leandro e do atacante Guilherme no departamento médico. Os quatros estão vetados para a partida.
América-MG: o meia Luciano, que se recupera de estiramento muscular, e o lateral-direito Marcos Rocha, por questões contratuais (os direitos do jogador pertencem ao Atlético-MG), não poderão estar à disposição do técnico Mauro Fernandes.
header pendurados
Atlético-MG: Dudu Cearense, Guilherme, Leonardo Silva, Richarlyson e Serginho.
América-MG: Alessandro, Dudu, Fábio Júnior, Gabriel Santos, Kempes.

header fique de olho 2
Atlético-MG: o técnico Dorival Júnior vive seu pior momento desde que chegou ao clube. Apesar dos números positivos no histórico dele no comando do Galo (em 45 jogos, foram 23 vitórias, dez empates e 12 derrotas), a sequência de seis partidas sem vitória é a maior desde que chegou ao clube. Parte da torcida pede a saída do treinador, mas a diretoria do clube garante que ele está prestigiado.
América-MG: vice-artilheiro do Brasileiro com cinco gols, Alessandro vem sendo o diferencial do Coelho na competição. O jogador já marcou gol de título mineiro em cima do Galo, em 2001, atuando pelo próprio Coelho.

header o que eles disseramLeonardo Silva, zagueiro do Atlético-MG: "Nós trabalhamos, trabalhamos, trabalhamos, nos dedica em campo, mas as coisas não estão acontecendo. Só nós, dentro de campo, é que podemos reverter esta situação. Está no começo ainda, frisamos mais uma vez. Temos tudo para sair desta situação, basta a vitória chegar, o time embalar, para darmos sequência no campeonato".
Fábio Júnior, atacante do América-MG: "No clássico não existe favoritismo. Da mesma forma que pensamos que podemos tirar proveito da situação deles, eles estão pensando sobre nós. Acho que será um jogo equilibrado, mas temos condições de voltar a vencer no campeonato’.

header números e curiosidades* Quem venceu mais? Confira o histórico do confronto na Futpédia.

* Atlético-MG e América-MG já se enfrentaram três vezes este ano, todas pelo Campeonato Mineiro. O Galo venceu duas (3 a 1 e 2 a 1) e o Coelho a outra (2 a 1).
* O último duelo entre os clubes pelo Campeonato Brasileiro foi realizado há dez anos, e o Atlético-MG se deu melhor. Venceu por 1 a 0, gol do atacante Marques, em jogo realizado no Estádio Independência.
* As maiores goleadas na história do confronto entre Galo e Coelho aconteceram há muito tempo. Em 1938, o Atlético-MG venceu o América-MG, por 6 a 1, em jogo válido pelo Campeonato Mineiro. O troco do Coelho veio em 1952, quando aplicou 7 a 2 no rival, em um amistoso.

header último confronto v2 (Foto: arte esporte)
No último jogo entre Atlético-MG e América-MG, o Galo venceu por 2 a 1 e carimbou o passaporte para a final do Campeonato Mineiro. O Alvinegro já havia vencido a primeira partida por 3 a 1 e poderia ter perdido por até dois gols de diferença que ainda assim chegaria à decisão.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/07/atletico-mg-e-america-mg-fazem-classico-para-sair-do-z-4.html

Meu Jogo Inesquecível: a festeira Maria, do BBB, e o hexa do São Paulo


Meu Jogo Inesquecível: a festeira Maria, do BBB, e o hexa do São Paulo

Vencedora do prêmio de R$ 1,5 milhão do último reality show brinca com o namorado Wesley, palmeirense, e diz que sonha ver Tricolor no estádio

Por Márcio Mará Rio de Janeiro

A cena parecia do Big Brother Brasil 11 em dias mais descontraídos. Em vez da enorme casa onde os candidatos ficaram confinados por três meses, o local era o pequeno camarim do "TV Xuxa". A bela Maria, sempre às gargalhadas, corria atrás de Wesley. Nas mãos, a camisa do São Paulo, seu time de coração. A vencedora do reality show queria porque queria que o namorado posasse para as fotos ao seu lado segurando a blusa. O médico avisava gesticulando, aos gritos: "Não!!!!!!! Eu sou Palmeiras!!!"
Maria bbb meu jogo inesquecível  (Foto: André Durão/Globoesporte.com)Vencedor do BBB 11, Maria pressiona o namorado Wesley, que é palmeirense, para posar com a camisa do São Paulo. E consegue, ainda que sob protestos  (Foto: André Durão/Globoesporte.com)

Depois, ele explicou que, no máximo, faz uma torcida paralela pelo Galo em Minas. A prova? O doutor cantarolou musiquinha que selou aliança das torcidas organizadas dos dois clubes. E foi aí, nesse momento, que Maria o mandou para o paredão: sentou no colo do amado e conseguiu, enfim, a foto desejada, mesmo sob protestos.
Maria bbb meu jogo inesquecível  (Foto: André Durão/Globoesporte.com)Maria sonha ir a um estádio assistir a uma partida
do Tricolor (Foto: André Durão/Globoesporte.com)

Maria é assim mesmo: a vida parece uma festa para a ex-BBB. Na base da alegria e espontaneidade, ganha simpatia de quem está em volta e consegue o que quer. Foi assim que entrou na casa de milhões de brasileiros para se tornar a preferida e faturar a bolada de R$ 1,5 milhão. E, tal como era perguntada por Pedro Bial no confessionário, não se esquivou ao revelar o nome do seu jogador favorito do Tricolor paulista. A resposta arrancou mais risadas:
- Ah, eu gosto muito do Richarlyson... Hã? Ele saiu do São Paulo? Foi para o Atlético? Ah, gente, "mariei" então... Mas foi no início do ano, né? Eu estava lá no BBB, não estou por dentro das notícias... Eu nem sabia que o Ronaldo tinha se aposentado... - disse a ex-BBB, tentando explicar a "mariada", expressão que ficou comum no reality show.

Confira aqui a galeria de fotos com a vencedora do BBB 11


Hexa brasileiro
Richarlyson, na verdade, acertou com o clube mineiro no fim de 2010. Mas, apesar de não ser mais do Tricolor, o jogador contribuiu na última festa de Maria com o São Paulo campeão. A vencedora do BBB 11 reconhece não ser daquelas que saibam a lei do impedimento ou a escalação de cor do time quando entra em campo. Mas lembra que a conquista do hexa brasileiro lhe deu muita alegria. Não se recorda do dia exato: foi em 7 de dezembro de 2008, na última rodada do Brasileiro. O São Paulo venceu o Goiás por 1 a 0 no Bezerrão, na cidade-satélite de Gama. Foi uma conquista dois em um: o time sagrou-se hexa com o tricampeonato consecutivo da era Muricy Ramalho.
 
- Ah, festejei muito quando o São Paulo foi hexa brasileiro. Lembro que eu vi o jogo em casa. Estava com parentes e amigos e vibrei muito com a vitória do meu querido Tricolor. Eu não sou daquelas que entendam muito de regras e conheçam bem todos os jogadores, mas gosto de acompanhar o meu time sempre que possivel. Sou são-paulina desde pequena, eu e minha irmã, Araceli - disse, no Projac, depois de aparição no "Mais você", de Ana Maria Braga.
Naquele dia em que o São Paulo foi hexa, as duas irmãs, que acompanhavam a partida, nem se importaram que o gol de Borges, aos 22 minutos do primeiro tempo, foi em impedimento. O lance, que assegurou o título tão sonhado, começou quando Henrique derrubou Borges na meia-lua. Rogério Ceni atendeu aos gritos da torcida e se apresentou para a cobrança. O goleiro-artilheiro bateu, Harlei espalmou, Hugo completou, e Borges – impedido por 1,31m – desviou para o gol, aos 22 minutos do primeiro tempo. O auxiliar Alessandro Rocha Matos, achando que o gol teria sido contra, validou a jogada. E o árbitro endossou.
Maria bbb meu jogo inesquecível (Foto: André Durão/Globoesporte.com)A vencedora do BBB 11a diz que é são-paulina desde pequenininha (Foto: André Durão/Globoesporte.com)

Durante toda a semana, a partida tinha sido recheada de polêmicas. Já na segunda-feira, o assunto "mala branca" dominava a mídia. Para incentivar o adversário são-paulino, pessoas ligadas ao Grêmio, que também tinha chances de ser campeão, cogitaram mandar um incentivo de R$ 300 mil, que seria dividido entre o elenco do Goiás. O Tricolor nem ligou... E fez a sua parte. Mas, de lá para cá, não levantou mais a taça. Festeira, Maria sonha ver o time novamente campeão. E revelou mais um desejo que sonha realizar um dia.

- Ah, eu até comentei isso lá no Big Brother. Queria muito um dia ver um jogo do São Paulo ao vivo, no estádio. Com certeza eu ainda vou lá assistir. Fiquei feliz em saber que o Luís Fabiano voltou, ele é muito bom jogador. E gostaria muito de conhecer também o Rogério Ceni. Quero dar os parabéns a ele pelo centésimo gol, fiquei muito feliz por isso - afirmou, enquanto autografava a camisa.

Promoção: clique aqui e concorra à camisa autografada pela ganhadora do BBB 11


A família da vencedora do BBB 11 não é toda são-paulina. Apenas a irmã, Araceli, torce também para o Tricolor. O pai, Vicente, falecido há três anos, era italiano e palmeirense. A mãe, Alicia - sempre ao lado da vencedora do reality show -, é argentina... Mas para que time ela torce, Maria?
- Eu acho que é Boca Juniors... River Plate, mãe? Iiiiiiiiiih, 'mariei' de novo... - brincou a mais nova milionária na praça.
Maria contou que, em dia de Brasil x Argentina, cada uma torce para a sua seleção, e a rivalidade toma conta da casa. No maior bom humor, claro.  Mas quando o Brasil está fora...
- Aí eu torço para eles, claro. Afinal, tenho sangue argentino nas veias!!!!!!!!! - afirmou, antes de entrar no estúdio para gravar, feliz da vida, o "TV Xuxa". Afinal, no momento, Maria é a dona dos holofotes. Só falta ela aparecer nas arquibancadas e fazer a torcida tricolor "mariar".
goiás 0 x 1 são paulo
Harlei, Henrique Santos, Rafael Marques e Ernando; Vítor, Leandro Fahel (Romerito),  Ramalho, Paulo Baier, Thiago Feltri e Júlio César (Adriano Gabiru); Fausto (Alex Terra). Rogério Ceni, Rodrigo, André Dias e Miranda; Joílson (Jancarlos), Richarlyson, Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Dagoberto (Bruno) e Borges.
Técnico: Hélio dos Anjos Técnico: Muricy Ramalho
Gol: Borges, aos 22 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Henrique, Ramalho, Vítor, Harlei e Paulo Baier (Goiás) e Rodrigo e Jorge Wagner (São Paulo)
Local: estádio do Bezerrão. em Gama (DF). Data: 7/12/2008. Competição: Campeonato Brasileiro. Árbitro:Jailson Macedo Freitas. Auxiliares: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (BA) e Milton Otaviano dos Santos (RN). Renda: 1.662.000,00 Público: 18.093 pagantes.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2011/04/meu-jogo-inesquecivel-festeira-maria-do-bbb-e-o-hexa-do-sao-paulo.html

 

Do favoritismo a calculadora: Brasil, Argentina e Uruguai correm risco


Gigantes ainda dependem de si próprios para passarem de fase. No entanto, no caso de um tropeço na última rodada, a situação complica...

Por Marcos Felipe Direto de Córdoba, Argentina

Apontados como favoritos ao título da Copa América antes do início do torneio, o trio Brasil, Argentina e Uruguai corre o risco de nem passar de fase. Das 12 seleções que disputam a Copa América, oito se classificam para as quartas de final. No entanto, apesar da situação complicada, os campeões mundiais ainda dependem das próprias forças para se garantirem vaga. Veja abaixo a situação de cada um a uma rodada do fim da etapa de grupos.

Confira a classificação atualizada e os próximos jogos da Copa América


Brasil
Após o suado empate com o Paraguai, a seleção de Mano Menezes chegou aos dois pontos (terceiro lugar) no Grupo B e precisa da vitória simples diante do Equador (lanterna, com um ponto) na próxima quarta-feira para se garantir nas quartas de final. No entanto, não necessariamente em primeiro lugar. Com quatro pontos, a líder Venezuela encara o terceiro colocado Paraguai (dois).
fred brasil x paraguai (Foto: EFE)Gol salvador de Fred deixou o Brasil dependendo
de si próprio para se classificar (Foto: EFE)

No caso de um empate diante dos equatorianos, a calculadora começa a entrar em ação. As opções são as seguintes: Se a Venezuela vencer o Paraguai, o Brasil se classificaria em segundo lugar (faria três pontos). Se a Vinho Tinto empatar, tudo terá que ser definido no saldo de gols, gols a favor e, até mesmo, em um sorteio - como está previsto no artigo 5 do regulamento da Copa América - para definir quem será segundo e quem será terceiro. No momento, Brasil e Paraguai estão empatados em todos os critérios.
Caso o Paraguai vença, a seleção canarinho teria que ver a pontuação dos outros grupos para ver se entraria como o melhor (ou segundo melhor) terceiro colocado de todas as chaves.
Uma fatídica derrota para o Equador eliminaria o Brasil.

Jogos restantes do Grupo B - Quarta-feira
Brasil x Equador
Paraguai x Venezuela



Argentina
Com saldo zero e apenas um gol marcado, o selecionado argentino estaria eliminado se a Copa América terminasse hoje. Apesar desse cenário trágico, os hermanos, com dois pontos, precisam vencer a Costa Rica (vice-líder do Grupo A com três) na segunda-feira para se garantirem nas quartas. Para entrar como primeiro colocado, os anfitriões necessitam que a Bolívia (última colocada com um ponto) vença ou empate com a líder Colômbia (quatro) neste domingo.
Messi no jogo da Argentina (Foto: AP)Argentina de Messi encara a Costa Rica na última rodada  (Foto: AP)

Se empatar, a Argentina estaria eliminada no caso de vitória da Bolívia. Mas se a seleção de Marcelo Moreno e companhia não bater os colombianos, argentinos também pegariam a calculadora para tentar entrar como o primeiro ou segundo melhor terceiro colocado de todos os grupos. Além das contas, também teriam que torcer para Uruguai, Paraguai e Brasil não vencerem.
No caso de uma derrota, os hermanos precisaram torcer por derrotas de Bolívia, Brasil e Paraguai por uma diferença de gols maior do que o seu revés.

Jogos restantes do Grupo A:
Colômbia x Bolívia (domingo)
Argentina x Costa Rica (segunda-feira)



Uruguai
Assim como Brasil e Argentina, o Uruguai, que empatou suas duas primeiras partidas na Copa América, precisa só do seu próprio resultado para passar de fase. O adversário também ajuda: a já desfalcada seleção sub-23 do México, que não somou um ponto sequer. No entanto, a boa notícia acaba por aí.
Diego Forlan no treino do Uruguai (Foto: AP)Vencer ou vencer: Uruguai de Forlán chega na
última rodada pressionado (Foto: AP)

Em caso de empate, as contas do Uruguai seriam mais complicadas do que as de brasileiros e argentinos, uma vez que Chile e Peru, ambos com quatro pontos na liderança do Grupo C, se enfrentam na última rodada. Ou seja, qualquer resultado entre os dois deixaria o Uruguai com três pontos (terceiro lugar) e dependendo dos resultados das chaves A e B.
Se perder, o Uruguai nem precisa pegar a calculadora. O time de Forlán, Lugano e companhia estaria eliminado, uma vez que o México chegaria a três, ocupando o terceiro lugar e deixando a Celeste na última posição.

Jogos restantes do Grupo C (terça-feira):
Chile x Peru
Uruguai x México 



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-america/noticia/2011/07/do-favoritismo-calculadora-brasil-argentina-e-uruguai-correm-risco.html#equipe-brasil

Alonso quebra o gelo, deixa as RBRs para trás e vence o GP da Inglaterra

Espanhol põe a Ferrari no topo do pódio pela primeira vez no ano, seguido por Vettel e Webber; Felipe Massa chega em quinto, atrás de Lewis Hamilton
Por GLOBOESPORTE.COM Silverstone, Inglaterra


“Em Silverstone, vamos descobrir onde estamos”. A frase profética de Fernando Alonso após o GP da Europa deixava no ar a dúvida sobre a escalada da Ferrari, que a cada corrida ameaçava beliscar a supremacia da RBR. A descoberta veio neste domingo. No fim de semana marcado pelo polêmico vaivém das regras, o bicampeão mundial quebrou o gelo da temporada. Finalmente deixou Sebastian Vettel para trás, venceu o GP da Inglaterra e colocou molho num campeonato que caminhava para a monotonia. As RBRs de Vettel e Mark Webber completaram o pódio, mas viram pela primeira vez um intruso carro vermelho puxando a fila.
Foi a 27ª vitória da carreira de Alonso, a primeira da Ferrari desde o GP da Coreia do Sul no ano passado. Para Vettel, fica o consolo de que correrá em casa na próxima etapa, o GP da Alemanha, daqui a duas semanas, no dia 24.
alonso ferrari gp da inglaterra (Foto: agência AFP)Alonso quebrou o gelo e finalmente deixou as RBRs para trás no GP da Inglaterra (Foto: agência AFP)

Alonso, que largou em terceiro, ganhou a primeira posição numa parada nos boxes na 27ª volta, quando Vettel teve problemas com o macaco do seu carro. Após cruzar a linha de chegada e saborear novamente uma vitória, o espanhol vibrou muito ao sair do carro. Festejou muito no pódio e recebeu o troféu diante do príncipe Harry, que tinha visitado os boxes da RBR antes da corrida.
Webber teve a chance de ultrapassar Vettel na última volta, mas a RBR, pela primeira vez, interferiu e pediu para que eles mantivessem as posições até o fim. O mesmo não pode ser dito de Massa e Hamilton, que disputaram a quarta posição até a bandeirada final. O brasileiro tentou dar o bote na última curva, e chegou a ser tocado duas vezes pelo rival, mas não conseguiu a ultrapassagem e chegou 24 milésimos atrás do inglês.
O também inglês Jenson Button não teve uma boa corrida em casa. Abandonou a prova e perdeu a vice-liderança do campeonato. O brasileiro Rubens Barrichello chegou em 13º lugar.

Na largada, Vettel pula na frente
A previsão na largada era de que a chuva não daria as caras durante a prova, mas já tinha chovido mais cedo. Com vários pontos molhados na pista, as equipes não tinham outra escolha a não ser largar com pneus intermediários.
Quando as luzes vermelhas se apagaram, Vettel mal precisou mexer no volante para ganhar a primeira posição de Webber. O alemão pisou fundo, deixou o companheiro de equipe na saudade e levantou spray para quem vinha atrás. Massa ameaçou disputar o terceiro lugar com Alonso, mas acabou sendo ultrapassado por Button. Na segunda volta, enquanto os carros da RBR já abriam dois segundos para Alonso, o brasileiro recuperou sua posição. E Hamilton, que largou em décimo, voou até quinto, superando inclusive Button, seu colega de McLaren. Rubinho largou mal e caiu de 15º para 20º.
Na quarta volta, a autoconfiança de Hamilton quase lhe deu uma rasteira. Quando já se aproximava de Massa, o inglês perdeu o controle do carro, escapou e permitiu que o brasileiro respirasse. Não levou muito tempo para os dois ficarem colados de novo. A partir da quarta volta, Lewis passou a caçar Felipe na pista.
Enquanto isso, Michael Schumacher ignorou as leis da física e tentou passar através do carro Kamui Kobayashi. Levou a pior e teve de parar para trocar a asa dianteira. Foi parar na 18ª posição e, pouco depois, ainda teve de voltar aos boxes para cumprir uma punição de dez segundos.
Na 12ª passagem, os outros pilotos também foram para os boxes, mas por um motivo diferente: colocar os pneus para pista seca. Três voltas depois, quase ao mesmo tempo, as McLarens deram o bote em cima das Ferraris. Primeiro foi Button, que tomou a quinta posição de Massa. Em seguida foi Hamilton, que assumiu o terceiro posto deixando Alonso para trás. A resposta do espanhol veio na 24ª volta, quando retomou a posição do inglês.
Na 27ª, Vettel e Alonso, líder e vice-líder da prova, pararam juntos. A Ferrari ganhou a disputa nos boxes, e ali a corrida mudou de figura. O alemão, que estampava fotos dos mecânicos da RBR no capacete, teve problemas com o macaco que levanta o carro. Perdeu segundos preciosos e viu o espanhol voltar na ponta, seguido de muito perto por Hamilton. Naquele momento, Vettel e Webber se viam em uma situação pouco comum: atrás de uma Ferrari e uma McLaren.
Pouco acostumado a ver carros à sua frente, Vettel partiu para cima de Hamilton. Na 36ª passagem, tentou dar o bote, os dois quase se tocaram, mas o inglês se defendeu bem. Aí a RBR se redimiu do problema na parada anterior. Fez as contas, chamou Vettel para os boxes e o colocou de volta na pista na frente de Hamilton, que também parou.
Button, que àquela altura estava numa provisória terceira posição, foi prejudicado por um erro da McLaren. Na parada dos boxes, a equipe liberou o carro com a roda dianteira direita solta. O inglês logo percebeu o perigo da situação, encostou e se viu forçado a abandonar a prova. Com isso, perdeu a vice-liderança do Mundial. Em casa, manteve a sina de nunca vencer ou fazer pole em Silverstone.
Seu companheiro de McLaren, em terceiro lugar, sofria com o assédio de Webber, que vinha em quarto. Dos boxes, Hamilton recebeu o incentivo: “Faça o que puder para segurá-lo”. Não deu. A seis voltas do fim, o australiano caprichou na manobra e assumiu a terceira posição.
Naquele momento, Alonso abria 17 segundos de vantagem para Vettel, com Webber, Hamilton e Massa na sequência. Os mecânicos da RBR aplaudiram a manobra de Webber, que colocou os dois carros da equipe no pódio. Mas havia um incômodo ponto vermelho no meio da história. Conforme tinha avisado, Alonso realmente descobriu em Silverstone o lugar onde está: no topo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2011/07/alonso-quebra-o-gelo-deixa-rbrs-para-tras-e-vence-o-gp-da-inglaterra.html

No duelo pior ataque x pior defesa, Atlético-PR e Avaí não saem do zero

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A


Times seguem sem vencer no Brasileirão após nove rodadas. Jogo marca a estreia de Renato Gaúcho no Furacão e mantém pressão em Gallo, do Avaí



por GLOBOESPORTE.COM



Atlético-PR e Avaí se enfrentaram na noite deste sábado, na Arena da Baixada. Os times, respectivamente donos do pior ataque (dois gols) e da pior defesa do Campeonato Brasileiro (14 gols), não conseguiram o que mais queriam: a primeira vitória após nove rodadas da competição. Até houve luta, emoções, mas o placar acabou mesmo 0 a 0.
Com o resultado, os dois times seguem nas últimas posições da tabela de classificação. O Avaí, que tem o técnico Gallo pressionado, agora soma quatro pontos, dois a mais que o Atlético-PR, do estreante Renato Gaúcho. Na próxima rodada, o Furacão vai ao Rio de Janeiro para enfrentar o Vasco, enquanto os catarinenses medem forças com o Atlético-GO, em Goiânia.

O jogo começou muito lento, com os dois times abusando da cautela. Com apenas um atacante de origem cada (o estreante uruguaio Morro García, pelo Furacão, e William, no lado avaiano), as duas equipes demoraram exatos 19 minutos para produzir um lance de perigo. Após escanteio batido por Madson, Cleber Santana desviou de cabeça e o goleiro Felipe, ex-Santos, fez grande defesa.


Kleberson se destaca pelo Furacão. Avaí responde
A partir daí, o jogo passou a esquentar. O Atlético-PR, buscando mais o ataque (o Avaí se propunha a explorar contragolpes), voltou a assustar quando Kleberson exigiu que Felipe fizesse outra difícil defesa.
O Avaí então se deu conta de que precisava buscar o ataque e acordou na partida, assustando pela primeira vez, em chute de Cleverson. O goleiro Renan Rocha tirou com as pontas dos dedos. Com o clima mais quente no gramado, apesar do frio de 13ºC na Arena, o jogo ganhou em qualidade. Kleberson passou a chamar a responsabilidade no lado do Furacão e distribuiu bons passes. Um deles deixou Madson na cara de Felipe, mas o baixinho bateu mal.
william cleber santana avaí x atlético paranaense (Foto: Agência Estado)William, do Avaí,  recebe o combate do atleticano Cleber Santana (Foto: Agência Estado)

Morro pede pênalti, mas não é atendido
O estreante Morro García também tentou pôr as manguinhas de fora. Ele, que já estivera perto de concluir um lance de carrinho, esteve envolvido em lance polêmico, aos 37. O atacante foi tocado e caiu na área do Avaí, mas a arbitragem mandou o lance seguir, sem marcar penalidade. Antes do intervalo, Renan Rocha voltou salvar o Furacão, em voleio de Gustavo Bastos.
No segundo tempo, o Atlético-PR voltou mais animado do que o Avaí, buscando mais o ataque e tendo Kleberson ainda como destaque. Ele foi o responsável pelo primeiro lance de perigo na segunda etapa, ao arriscar de fora da área. Aos poucos, o Avaí deu mostras de que não ficaria apenas se defendendo. Com bom toque de bola, passou a ocupar mais espaços no campo de ataque, embora não conseguisse criar grandes chances de gol.
A partir dos dez minutos, os dois treinadores resolveram abrir um pouco mais seus times. Primeiro, Renato Gaúcho sacou o lateral Marcelo Oliveira e lançou o atacante Adaílton. Madson foi recuado para recompor a defesa e, pensando nisso, Gallo também mexeu na equipe do Avai: o meia-atacante Robinho entrou para jogar aberto pela direita. Saiu o volante Batista. O novo panorama ficou um pouco melhor para o Avaí, que passou a levar perigo pelo lado direito.


Madson acerta a trave
Tentando ganhar força no meio, Renato Gaúcho resolveu então, lançar sangue novo. O veterano Paulo Baier deu lugar a Branquinho. O expediente deu certo. O Furacão melhorou na partida e esteve muito perto de marcar, com outra conclusão de Kleberson.
O técnico Gallo queimou as substituições a que ainda tinha direito mexendo no setor ofensivo: Pedro Ken e Cleverson saíram para as entradas de Fabiano e Marquinhos Gabriel. Mas quem seguiu dominando foi o time da casa, que chegou muito perto de seu terceiro gol no campeonato quando Madson carimbou a trave direita de Felipe.
O técnico Renato tentou então a última cartada: trocou o uruguaio Morro pelo argentino Nieto no comando de ataque. Não adiantou. Apesar de seguir tentando, o Furacão não encontrou a rede e teve de se contentar com um pontinho diante do penúltimo colocado.
Ficha técnica:
ATLÉTICO-PR 0 X 0 AVAÍ
Renan Rocha; Wagner Diniz, Manoel, Fabrício e Marcelo Oliveira (Adaílton); Deivid, Cleber Santana, Kleberson; Paulo Baier (Branquinho) e Madson; Morro García (Nieto). Felipe; Daniel, Welton Felipe, Gustavo Bastos e Romano; Bruno Silva, Batista (Robinho), Diogo Orlando, Pedro Ken (Fabiano) e Cleverson (Marquinhos Gabriel); William.
Técnico: Renato Gaúcho. Técnico: Alexandre Gallo.
Cartões amarelos: Wagner Diniz, Adaílton (APR), Romano, William, Bruno Silva, Fabiano e Pedro Ken (AVA).
Estádio: Arena da Baixada, Curitiba (PR). Data: 09/07/2011. Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP). Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Alessandro Rocha de Matos (BA).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/09-07-2011/atletico-pr-avai.html

Jobson prefere ser espectador: 'Eu não queria enfrentar o Botafogo'


Fora do jogo deste domingo por força contratual, atacante do Bahia garante não ter mágoa do Alvinegro e desconversa sobre retorno

Por Gustavo Rotstein Salvador

  jobson bahia x fluminense (Foto: Agência Estado) Jobson será torcedor do Bahia no jogo contra
o Botafogo (Foto: Agência Estado)

Uma multa de R$ 1 milhão e o alegado “compromisso moral” da diretoria do Bahia impedem que Jobson esteja em campo neste domingo. Enfrentar o Botafogo, com o qual ainda tem contrato e que decidiu não mantê-lo no elenco em 2011, poderia ser a oportunidade de o atacante dar sua resposta. Mas se pudesse optar, ele deixaria claro: no Estádio Pituaçu, prefere ser apenas espectador.

- Eu não queria enfrentar o Botafogo. Vou ao estádio reencontrar meus amigos que estão lá, mas é melhor apenas assistir - disse.

Jobson explica que a preferência pelo distanciamento se dá pela consideração que ainda tem pelo clube com o qual tem vínculo até 2015. Depois de deixar o Atlético-MG no primeiro semestre do ano passado alegando vontade de retornar ao Botafogo, o atacante viu as portas de General Severiano se fecharem. A explicação do Alvinegro foi a de que o jogador ainda precisava mostrar um comportamento profissional para receber uma nova oportunidade. O empréstimo ao Bahia foi a solução do Botafogo e acabou por ser a volta por cima de Jobson.

- De forma alguma estou magoado com o Botafogo, tenho carinho pelo clube. Se o Botafogo fez isso por não acreditar em mim, a resposta está sendo dada em campo - frisou ele, que marcou três gols no Campeonato Brasileiro.

Assim, o atacante desconversa quando perguntado se tem vontade de retornar ao Botafogo quando terminar seu empréstimo ao Bahia, no fim de 2011.

- Isso é consequência. Agora é só Bahia, Bahia e Bahia - brincou, sorrindo.

Vivendo o presente, mas de olho no futuro
O presente é mesmo uma obsessão para Jobson. O atacante tenta falar o menos possível sobre o passado e mira apenas em seu bom momento no Bahia. Depois da maneira conturbada com que deixou o Atlético-MG, fez uma escala no Botafogo e, frustrado, chegou a Salvador, ele admite que seu bom início de Campeonato Brasileiro o surpreendeu.

- Cheguei ao Bahia depois que aconteceram algumas coisas difíceis na minha vida, mas esse clube já me marcou muito. Se algum dia eu sair, vou ficar triste, mas deixarei as portas abertas. Com vontade de vencer, as coisas acontecem - destacou.

Jobson desfruta do presente, mas sem deixar o futuro de lado. Segundo ele, no dia 4 de agosto a Corte Arbitral do Esporte dará o veredicto sobre seu caso de doping, ocorrido em 2009, quando defendia o Botafogo. O jogador já cumpriu seis meses de suspensão no ano passado, mas a pena pode ser revista.

- Levo essa situação de forma tranquila porque, caso contrário, não teria cabeça para jogar. Estou feliz, e isso está nas mãos de Deus. Minha preocupação é empurrar a bola para a rede.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/07/jobson-prefere-ser-espectador-eu-nao-queria-enfrentar-o-botafogo.html

Opção contra o Bahia, volante Léo fala da satisfação de vestir a camisa alvinegra


POR MARCIA VIEIRA 09.07.11 às 22h38

Rio - Há 20 dias no Rio, o volante Léo não foi à praia, não conheceu nenhum cartão postal da cidade e mora no alojamento de General Severiano — até alugar apartamento. Mas quem disse que se importa. A felicidade está estampada no rosto do volante de 24 anos, hoje uma das opções do técnico Caio Júnior para substituir Everton, lesionado, contra o Bahia, neste domingo, às 16h, em Pituaçu.

“Estou feliz demais, você não tem noção. É uma honra vestir a camisa do Botafogo e quero dar muitas alegrias à torcida”, afirma o jogador, que, até chegar à Cidade Maravilhosa, teve que superar grandes desafios e longas distâncias.

Primeiro, Léo teve que atravessar o País e percorrer os 3.450 km que separam a cidade natal, Foz do Iguaçu (PR), de Campina Grande (PB), onde teve a primeira chance no profissional. O bom futebol no Treze chamou a atenção do Santa Cruz, que o contratou, em 2009. Mas foi o confronto com o Botafogo, na Copa do Brasil do ano passado, que selou o seu destino.

Léo teve uma grande atuação e marcou um gol que abriu o caminho para a eliminação do Alvinegro, em pleno Engenhão. Desde então, ficou na mira do clube, que tentou contratá-lo. Mas a negociação virou uma novela, que só agora terminou com final feliz: “Já estava tudo certo, mas, no exame médico, senti incômodo na parte do abdômen. Era o início de uma pubalgia, que me deixou muito abalado. Fiquei 16 dias aqui e depois tive que voltar por causa da lesão. Fiquei frustrado e quase caí em depressão.Mas isso já é passado”.

Depois de superar o seu maior pesadelo no futebol, o rapaz simples, de voz mansa, nascido na cidade das Cataratas do Iguaçu, voltou a ter coragem de sonhar. “Meu sonho é chegar à Seleção. Mas, enquanto isso não acontece, me vejo jogando no Maracanã lotado, contra o Flamengo. Imagina se eu faço um gol aos 45 minutos do segundo tempo?”, diz, com um largo sorriso no rosto.

FONTE:
http://marcabrasil.terra.com.br/botafogo/html/2011/7/opcao_contra_o_bahia_volante_leo_fala_da_satisfacao_de_vestir_a_camisa_alvinegra_19938.html

No último passo a caminho do deca, Brasil pega a Rússia pela final da Liga


Seleção de Bernardinho encara europeus neste domingo, às 15h, na Polônia

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

O rival é o mesmo da última conquista. Novamente diante da Rússia, o Brasil tenta chegar ao seu décimo título da Liga Mundial. Depois de uma vitória complicada contra a Argentina, a seleção de Bernardinho encara os europeus pela quinta vez em uma final da competição, às 15h, em Gdansk, na Polônia. O SporTV transmite o duelo ao vivo.
vôlei theo brasil argentina  liga mundial (Foto: divulgação / FIVB)Théo foi o festaque do Brasil na vitória contra a Argentina (Foto: divulgação / FIVB)

No histórico, são três vitórias brasileiras (1993, 2007 e 2010), contra apenas uma da Rússia, em 2002. Os europeus, no entanto, chegam à decisão com moral, depois de eliminar, na semifinal, a Polônia, dona da casa, sem muito trabalho.
Na atual Liga Mundial, no entanto, o Brasil já tem uma queda contra a Rússia. Antes das semifinais, os reservas da seleção não deram trabalho aos russos e perderam por 3 sets a 0.
header o que esta em jogo (Foto: arte esporte)
Maior vencedor da competição, o Brasil tenta seu décimo título da Liga Mundial. No histórico de jogos contra a Rússia, a seleção de Bernardinho, no entanto, leva a pior: são 43 vitórias contra 46 triunfos dos europeus.
Do outro lado, a Rússia busca seu segundo título na competição. A única conquista foi justamente sobre o Brasil, em 2002. Os europeus tentam, também, acabar com a síndrome de vice: já são cinco derrotas em finais na competição.
header o que eles disseram (Foto: arte esporte)
Théo, oposto do Brasil: "O time da Rússia é muito alto e eles melhoraram bastante na regularidade do saque do ano passado para cá. Teremos que jogar com inteligência e precisaremos trabalhar todas as bolas da melhor maneira."
Vladimir Alekno, técnico da Rússia: "Antes do torneio, no nosso planejamento, jogaríamos contra o Brasil duas vezes. E fizemos isso. Claro, vamos analisar tudo, mas isso vai ficar na minha cabeça. Agora, eu não concordo com a opinião de que a Rússia é o melhor time, porque não ganhamos nada ainda."
header fique de olho 2 (Foto: arte esporte)
vôlei mikhaylov russia  joão paulo bravo e sidão brasil liga mundial (Foto: divulgação / FIVB)Mikhaylov no jogo contra o Brasil (divulgação / FIVB)

Théo foi o grande nome brasileiro na vitória sobre a Argentina na semifinal. O oposto brasileiro foi o canal de escape da seleção nos momentos mais complicados do jogo e terminou com 23 pontos. Com boas atuações, o jogador ganhou a confiança de Bernardinho e é uma das armas pelo décimo título da Liga Mundial.
Pela Rússia, Mikhaylov é o destaque. Com 24 pontos na semifinal contra a Polônia, o oposto garantiu a vaga na final da competição. O próprio Théo é quem pede atenção contra o rival, assim como para o central Muserskiy.
- O Muserskiy é um central muito alto (2,18m) e merece muita atenção, assim como o oposto, Mikhaylov, que sempre pontua muito e é extremamente regular

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/07/no-ultimo-passo-caminho-do-deca-brasil-pega-russia-pela-final-da-liga.html