sábado, 11 de junho de 2011

Bombeiros se emocionam ao reencontrar parentes e amigos no Rio

Bombeiros que foram presos chegaram ao Centro do Rio marchando.
Militares farão agradecimento em uma passeata no domingo (12).

Thamine Leta Do G1 RJ

tenente Adilson beija mulher ao reencontrá-la  (Foto: Thamine Leta/G1)Tenente Adilson beija mulher ao reencontrá-la
(Foto: Thamine Leta/G1)

“Eu não tenho palavras, é uma emoção, uma felicidade enorme”, descreveu o tenente do Corpo de Bombeiros Adilson Bandeira, ao ser recebido neste sábado (11), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio por amigos e parentes após ficar sete dias preso. Ele e mais de 400 agentes deixaram o quartel de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, e se encaminharam para a escadaria da Alerj.

“A corporação estava retalhada antes desse movimento, e depois das manifestações conseguimos reatar uma união. Tenho 28 anos de corporação e nunca vi isso, é uma emoção grande. E reencontrar minha família é melhor ainda”, disse Adilson, após ver sua mulher e filhos.
Durante toda a manhã deste sábado, familiares e amigos dos agentes se reuniram na Alerj para esperar os bombeiros. Os militares deixaram Niterói de barca e chegaram à Praça XV, no Centro, por volta das 12h. A banda do Corpo de Bombeiros esperava os colegas e os acompanhou até as escadarias da Alerj. Marchando, os bombeiros passaram por um tapete vermelho, na Rua São José, ao lado da Alerj.

O cabo Marcelo Mata reencontrou os dois filhos e agradeceu aos que apoiaram. “Isso tudo serviu para a população aprovar e entender que as categorias podem reivindicar. A família é meu suporte, e vê-los de novo é muito importante”, disse.

Por volta das 14h, parte dos agentes já havia deixado a Assembleia Legislativa. “Agora os bombeiros vão para suas casas, ficar com as famílias. A intenção é desmontar o acampamento que montamos aqui na Alerj. Amanhã (domingo, dia 12) estaremos todos unidos na passeata, em Copacabana”, disse o porta-voz da corporação, o cabo Laércio Soares, referindo-se ao movimento que vai se reunir em frente ao hotel Copacabana Palace na manhã de domingo (12).
Segundo o cabo Benvenuto Daciolo, um dos líderes do movimento que estava preso, "só sentamos para negociar se houver anistia", falou na manhã deste sábado.
De acordo com o deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ), 14 militares ainda aguardam a libertação no quartel de Charitas.
Escadaria da Alerj é tomada pelos bombeiros (Foto: Thamine Leta/G1)Escadaria da Alerj é tomada pelos bombeiros (Foto: Thamine Leta/G1)
Prontidão da PM no domingo é suspensa
A Polícia Militar informou, neste sábado (11) que o comandante-geral Mário Sérgio de Brito Duarte, após conversa com o secretário de Defesa Civil, coronel Mauro Simões, decidiu suspender a escala extraordinária de domingo (12) da PM. As exceções são as unidades de Copacabana (19º BPM) e Leblon (23º BPM), e ainda as unidades envolvidas na operação policial da Vila Kennedy - Bope, BPChoque e 14º BPM.
O esquema de prontidão tinha sido determinado das 8h às 14h por causa de uma passeata de agradecimento dos bombeiros que está prevista para a manhã de domingo. O Sindicato estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) afirmou que também vai participar do evento. A categoria está em greve por tempo indeterminado por reajuste salarial.
Na noite de sexta (10), um grupo formado por nove militares que estava preso no Grupamento Especial Prisional (GEP), em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, já havia deixado a unidade.

O habeas corpus foi conseguido por um grupo de deputados federais na madrugada de sexta-feira. A decisão que favoreceu os presos foi do desembargador Cláudio Brandão, que estava de plantão judiciário na madrugada. Em parceria com a Auditoria Militar, técnicos da Diretoria Geral de Tecnologia da Informação (DGTEC) do TJ agilizaram a digitação dos alvarás.
Procurado pelo G1, o Tribunal de Justiça explicou que o habeas corpus é uma decisão liminar, que ainda vai ser julgada. Ou seja, será enviado por sorteio a uma Câmara Criminal. Nela, o relator, que também é um desembargador, poderá confirmar ou não a decisão.
MP denuncia bombeiros e PMsAinda na noite desta sexta-feira, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou à Justiça, os 429 bombeiros e dois PMs que foram presos após manifestação que culminou com a invasão do quartel. As informações são do MP-RJ. A denúncia foi subscrita pelos Promotores de Justiça Leonardo Cuña e Isabella Pena Lucas.

Secretário diz que não haverá perseguição a presos

O secretário estadual de Defesa Civil e comandante dos bombeiros no Rio, Sérgio Simões, declarou em entrevista coletiva realizada na tarde desta sexta-feira (10) que não haverá qualquer tipo de perseguição aos agentes.

Prisão no sábado

Os mais de 400 bombeiros estavam presos desde sábado (4), após policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) invadirem o quartel central do Corpo de Bombeiros. Mais de 2 mil manifestantes tinham tomado a unidade na noite de sexta-feira (3).

FONTE:
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/06/bombeiros-se-emocionam-ao-reencontrar-parentes-e-amigos-no-rio.html

Bernardinho fala sobre a vibração: 'Imagina se todos fossem iguais'

Após a vitória sobre os Estados Unidos, de virada, brasileiro comenta diferença de temperamento entre ele e o tranquilo Alan Knipe, técnico americano

Por Lucas Catta Prêta Belo Horizonte

Bernardinho na partida do Brasil contra os EUA na Liga Mundial (Foto: Lucas Catta Prêta / GLOBOESPORTE.COM)Bernardinho grita durante o jogo contra os EUA
(Foto: Lucas Catta Prêta / GLOBOESPORTE.COM)

Imagine se um profissional tivesse o seguinte currículo: um aproveitamento de quase 90% em uma ‘empresa’, o que permitiu acumular mais de 20 títulos. Isso sem falar de outros trabalhos, incluindo os anteriores, também vitoriosos. Com tantos triunfos e troféus, dá até para arriscar que essa pessoa - quase imbatível - poderia trabalhar com tranquilidade, certo? No caso do personagem em questão, Bernardinho, técnico da seleção masculina de vôlei, a resposta é não.
Vitórias fazem parte do cotidiano de Bernardinho. Aos 51 anos, 30 deles dedicados ao esporte, a figura do treinador já é conhecida pelo temperamento um pouco explosivo em quadra. Nem mesmo durante a vitória, Bernardinho consegue se acalmar. E neste sábado, na partida entre Brasil e Estados Unidos, pela Liga Mundial de Vôlei, não foi diferente.
- Não é melhor esse jeito nosso. Tem que ter um equilíbrio, um assistente que seja um pouco mais tranquilo. Imagina se todo mundo fosse igual a mim no banco, ia gerar uma combustão. É importante que cada um tenha a sua técnica. Imagina se todos fossem iguais a mim.
O Brasil até começou perdendo, o que poderia até justificar os gritos e gestos de Bernardinho com os comandados. No entanto, veio a virada e o Brasil venceu por 3 sets a 1. E quem disse que ele ficava calmo? Em quadra, Bernardinho era pura adrenalina. Nem mesmo Alan Knipe, técnico da seleção americana, estava tão agitado, pelo contrário. Após a partida, Bernardinho tentou achar uma explicação para a diferença de temperamento entre brasileiros e americanos.
- O Alan Knipe faz um trabalho excepcional, além de ser uma excelente pessoa. Isso é estilo mesmo, estilo dos norte-americanos. Se você for olhar os últimos quatro treinadores deles, incluindo o Alan, são mais comedidos. Os brasileiros são um pouco mais vibrantes.
Bernardinho na partida do Brasil contra os EUA na Liga Mundial (Foto: Lucas Catta Prêta / GLOBOESPORTE.COM)Bernardinho dá instruções aos jogadores contra os EUA (Foto: Lucas Catta Prêta / GLOBOESPORTE.COM)

Para o técnico da seleção, o estilo mais emotivo já é de conhecimento de todos, inclusive dos jogadores. O bom, segundo ele, é que até na hora da bronca os comandados entendem.
- Eu sei que muitas vezes o cara precisa tomar uma (bronca), mas eles (os jogadores) sabem também, eles já me conhecem. Com as meninas (do time do Rio de Janeiro, também treinado por Bernardinho) é a mesma coisa.
Mesmo com a explicação de que os brasileiros são mais vibrantes, Bernardinho afirma que já tentou mudar esse jeito. No entanto, a ‘tarefa’ não foi exitosa, ao contrário das tantas outras que, em quadra, o treinador consegue vencer.
- Não me valorizo de forma alguma, gostaria demais de melhorar, mas é minha forma. Não tenho conseguido ser diferente. Agora, admiro a capacidade das pessoas que conseguem ficar frias, objetivas e, com isso, tirar alguma coisa da equipe. Só que essas são habilidades diferentes.
Neste domingo, às 9h50m, as duas equipes voltam a se enfrentar pelo Grupo A da Liga Mundial. Com 15 pontos, o Brasil é o líder da chave, seguido justamente pelos americanos, com nove. A Rede Globo transmite todos os lances, ao vivo, direto do Mineirinho. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/06/bernardinho-fala-sobre-vibracao-imagina-se-todos-fossem-iguais.html

Reservas do Santos deixam em alerta máximo os atletas do Cruzeiro

Raposa ainda não venceu no Campeonato Brasileiro e enfrentará uma equipe bastante mudada, já que os titulares se concentram na Libertadores

Por Fernando Martins Y Miguel e Adilson Barros Sete Lagoas, MG

Montillo no treino do Cruzeiro (Foto: Washington Alves / VIPCOMM)Montillo prega respeito aos reservas do Santos
(Foto: Washington Alves / Vipcomm)

Os torcedores de Cruzeiro e Santos verão hoje, às 18h30m (de Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, dois times diferentes dos que estão acostumados a torcer. O duelo entre as equipes que encantaram a todos pelo bom futebol terá um clima diferente, já que a Raposa ainda não venceu no Campeonato Brasileiro, e o Peixe terá uma equipe reserva, por conta da disputa da Taça Libertadores.
Se o Cruzeiro não tivesse sido eliminado nas oitavas de final da competição internacional, o encontro com o Santos nas quartas seria o ‘duelo do ano’, já que os dois eram considerados os melhores do Brasil no início da temporada, além de terem sido eleitos pelos especialistas como as favoritas para a conquista do Campeonato Brasileiro.
A equipe paulista, pelo menos, tem mantido a qualidade, com bons jogos na Libertadores, e decidirá o título com o Peñarol, do Uruguai. No Brasileiro, Muricy Ramalho lançará a campo um time recheado de reservas. O time mineiro, por sua vez, é a grande surpresa negativa do campeonato até o momento. Ainda sem vencer, o Cruzeiro mudou a equipe em algumas posições para tentar alcançar o primeiro triunfo.
O árbitro será Marcelo de Lima Henrique, do Rio de Janeiro. Ele será auxiliado por Autemir Haussman, do Rio Grande do Sul, e Roberto Braatz, do Paraná.
O Sportv transmite a partida para todo o Brasil, menos para o estado de Minas Gerais. O canal Premiere, pelo sistema pay-per-view, exibe o jogo para todo o Brasil. O GLOBOESPORTE.COM, em Tempo Real e com vídeos exclusivos, acompanha todas as emoções do confronto, a partir das 18h.
header o que esta em jogo
Cruzeiro: Com duas derrotas (Figueirense e Fluminense) e um empate (Palmeiras), o time celeste precisa começar a vencer na competição para afastar o princípio de crise que pairou sobre a Toca da Raposa II. Um novo tropeço pode significar uma turbulenta relação entre torcida e time, que, até as oitavas de final da Libertadores, estavam em lua de mel.
Santos: Após conquistar sua primeira vitória na competição, domingo passado, contra o Avaí, o Peixe tenta um segundo triunfo para se posicionar em uma zona confortável da tabela. A prioridade é a Taça Libertadores, mas o técnico Muricy Ramalho não quer deixar o Brasileirão muito de lado, pois teme não conseguir recuperação após a competição continental.
header as escalações 2
Cruzeiro: Cuca mudou a equipe com relação à que perdeu para o Fluminense. O volante Fabrício, que reclamou por não ter sido aproveitado na última rodada, ganhou uma vaga no meio-campo e volta à titularidade depois de quase sete meses. O jogador desfalcou o time por conta de uma cirurgia no púbis, realizada em fevereiro. Além dele, o jovem atacante Anselmo Ramon, autor dos dois únicos gols da equipe no Brasileiro, será companheiro de Wallyson no ataque. A equipe que encara o Peixe será Fábio; Vitor, Léo, Gil e Gilberto; Marquinhos Paraná, Fabrício, Henrique e Montillo; Wallyson e Anselmo Ramon.
Santos: Novamente, Muricy vai mandar a campo um time totalmente reserva. Vai preservar seus principais atletas para o confronto de quarta-feira que vem, contra o Peñarol, em Montevidéu, confronto de ida pela final da Taça Libertadores. Mesmo assim, descarta retranca e manda a campo um time mais aberto, com três atacantes. Essa é a escalação: Aranha, Bruno Aguiar, Rafael Caldeira, Vinícius e Alex Sandro; Charles, Rodrigo Possebon e Roger Gaúcho; Rychely, Borges e Tiago Alves.
quem esta fora
Cruzeiro: O zagueiro Maurício Victorino, convocado pela Seleção Uruguaia para a disputa da Copa América, desfalcará a equipe durante as próximas oito rodadas. Além dele, o atacante Thiago Ribeiro, com tendinite no tornozelo esquerdo, fica de fora. O meia Roger, em fase final de recuperação do estiramento grau um na panturrilha esquerda, é outro que não enfrenta o Peixe.
Santos: Rafael, Pará, Edu Dracena, Durval, Adriano, Arouca, Danilo, Elano, Neymar e Zé Eduardo, todos poupados. Jonathan, Léo e Paulo Henrique Ganso se recuperam de lesões.
header pendurados
Cruzeiro: Não há.
Santos: Não há.
header fique de olho 2
Cruzeiro: O atacante Anselmo Ramon vai estrear como titular da equipe celeste. Com a boa média de um gol por partida, o jovem de 22 anos se tornou a esperança de gols da equipe celeste, que marcou apenas duas vezes no Brasileiro, ambas com Anselmo.
Santos: Borges só não está jogando a Taça Libertadores pelo Santos porque, além de ter chegado depois de encerrado o prazo de inscrições, já disputou jogos desta edição da competição pelo Grêmio. É titular do time. Estreou domingo passando fazendo dois dois três gols do triunfo sobre o Avaí, por 3 a 1.
header o que eles disseram
Cuca, técnico do Cruzeiro: ‘A tua responsabilidade aumenta muito pelo fato de o Santos vir com uma equipe reserva. Não vão ter Neymar e Ganso, mas terão muitos jogadores que querem mostrar que tem condições de jogar. Nosso momento hoje é de ganhar o jogo, e não os jogos’.
Muricy Ramalho, técnico do Santos: ‘O Santos está na final da Libertadores, mas continuo atento ao Brasileiro. Será um jogo complicado contra o Cruzeiro, mas vamos lá para conquistar os três pontos’.
header números e curiosidades
* Cruzeiro e Santos se enfrentaram 48 vezes pelo Campeonato Brasileiro, desde 1966, quando disputaram a final, e a Raposa foi campeã. Foram 18 vitórias do Cruzeiro, 14 empates e 16 vitórias do Santos. O Cruzeiro marcou 73 gols, e o Santos, 75.
* Cruzeiro e Santos disputaram 28 partidas em Minas Gerais, sempre em Belo Horizonte, nos estádios do Barro Preto (dois jogos), Alameda (um), Independência (um) e os demais no Mineirão. Ao todo, foram dez vitórias do Cruzeiro, nove empates e nove vitórias do Santos. A Raposa marcou 52 gols e sofreu 47 do Peixe.
* Em jogos válidos pelo Campeonato Brasileiro, desde 1966, as duas equipes se enfrentaram 21 vezes em Minas Gerais, sempre no Mineirão, em Belo Horizonte. O Cruzeiro venceu sete jogos, empatou nove, e o Santos venceu cinco. A equipe celeste marcou 35 gols, e o Peixe, 25.
* Os dois times costumam usar o mesmo trecho do campo para atacar neste Brasileiro. O Cruzeiro é quem mais arma jogadas pela lateral direita (16 vezes, contra duas do adversário, o último nesse ranking). O Santos já atacou 11 vezes pela lateral esquerda (atrás apenas do Flamengo, com 12), contra seis do rival.
header último confronto v2
No dia 25 de setembro do ano passado, o Santos aplicou um sonoro 4 a 1 sobre o Cruzeiro, na derrota mais elástica da equipe sob o comando de Cuca. No jogo disputado na Arena Barueri, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, Marcel, Edu Dracena, Neymar e Alex Sandro marcaram para o time paulista, enquanto Thiago Ribeiro descontou para os mineiros.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/06/reservas-do-santos-deixam-em-alerta-maximo-os-atletas-do-cruzeiro.html

Aos 28, ‘Vovó Sassá’ vira capitã da seleção de novas: ‘Vai ter trotezinho’

Deslocada para equipe B que vai disputar a Yeltsin Cup em julho, ponteira brinca com as mais jovens e promete resposta: ‘Vão carregar roupa, lavar’

Por Leo Velasco Saquarema, RJ
vôlei Sassá Seleção (Foto: Divulgação / CBV)Sassá virou 'vovó' da seleção de novas para a
Yeltsin Cup (Foto: Divulgação / CBV)

Apesar de ter apenas 28 anos, os nove de experiência na seleção brasileira credenciam Sassá como veterana. E esse status ganhará ainda mais força em breve. A ponteira vem treinando com a seleção de novas e vai disputar a Yeltsin Cup como capitã do grupo, que conta com atletas como Ivna, que joga na mesma posição e nasceu mais de sete anos depois. Por toda essa diferença, a jogadora já vem ganhando apelidos da ala jovem da equipe.

– Já estão chamando de tia, de Vovó Sassá. Perderam o respeito. Mas acho bacana, não tenho problema com isso não. Na viagem vai ter trote e elas vão ver o que é bom para tosse. Vão carregar roupa, lavar. Tem trotezinho esperando elas – brincou Sassá.

A ponteira não será apenas capitã, mas também um exemplo para essas jogadoras, muitas em suas primeiras convocações para seleção. Sassá ainda lembra quando foi chamada pela primeira vez, quando o técnico ainda era Marco Aurélio Motta.

– Minha primeira convocação foi em 2002, logo depois da Superliga, acho que em junho. A gente disputou o Grand Prix e o Mundial naquele ano.

Assim como Sassá, a líbero Camilla Brait, a oposto Joycinha e a central Adenízia também farão parte do grupo que disputa a Yeltsin Cup, entre os dias 3 e 11 de julho, na Rússia. Mas a ponteira não vê isso como demérito.

– Eu fiquei feliz quando o Zé me propôs ser a capitã desse time, porque para mim é mais uma prova da confiança dele de que posso passar um bom exemplo para as meninas. A maioria é primeira convocação, sempre tem curiosidade, estão sempre perguntando de posicionamento, e eu tento ajudar – disse.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/06/aos-28-vovo-sassa-vira-capita-da-selecao-de-novas-vai-ter-trotezinho.html

Em duelo de top 10, Andy Murray atropela e vai à final em Queen's

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Top 4 bate Andy Roddick por 6/3 e 6/1 em 59 minutos e decidirá o torneio com francês cabeça de chave número 5 Jo-Wilfried Tsonga



Por GLOBOESPORTE.COM Londres

Andy Murray na partida contra Andy Roddick (Foto: Getty Images)Andy Murray bate Andy Roddick em 59 minutos e vai
à final em Queen's (Foto: Getty Images)

Andy Murray não deu chance a Andy Roddick neste sábado. Bastaram 59 minutos para o escocês, cabeça de chave 2 do ATP 250 de Queen's, bater o americano, cabeça número 3 do torneio londrino, por 6/3 e 6/1, e garantir vaga na final. Murray, atual 4º colocado no ranking mundial, somou mais uma vitória sobre Roddick. Agora são sete, contra apenas três triunfos do americano top 10 nos duelos entre os tenistas. A última vez que se encontraram foi na grama de Wimbledon, em 2009, com vitória de Roddick.
A partida final do ATP 250 de Queen's será disputada por Andy Murray e o algoz de Rafael Nadal, o francês Jo-Wilfried Tsonga (19), 5º cabeça de chave, que derrotou neste sábado o convidado britânico James Ward (216). Este vai ser o quinto confronto entre Murray e Tsonga. O escocês triunfou em quatro deles. Na grama, os dois se enfrentaram apenas uma vez, em Wimbledon, no ano passado. Murray saiu vencedor, pelas quartas de final.

A final do evento vai começar duas horas antes do horário marcado neste domingo, devido as fortes e prolongadas chuvas que estão previstas para a região. Os tenistas vão disputar a final a partir do meio-dia de domingo (8h de Brasília).

Andy Murray chegou à semifinal sem jogar as quartas. Seu adversário, o croata Marin Cilic, algoz de Thomaz Bellucci, desistiu do confronto por causa de uma lesão no tornozelo.

Contra Andy Roddick, o escocês disparou 13 aces e conseguiu quatro quebras de saque nas seis chances que teve. O americano sequer teve oportunidade de quebrar o serviço do adversário.
Andy Murray e Andy Roddick durante partida de tênis (Foto: Getty Images)Andy Murray e Andy Roddick durante a partida de tênis (Foto: Getty Images)

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De muletas após operação, Natália transforma Camila Brait em ‘faz-tudo’

Ex-companheiras de Osasco se divertem e trocam provocações em Saquarema ‘Ela está folgada’, brinca a líbero

Por Leo Velasco Saquarema, RJ

Em recuperação da cirurgia que fez na canela esquerda, Natália está concentrada com a seleção feminina de vôlei no Centro de Desenvolvimento em Saquarema, no Rio de Janeiro. Ainda usando muletas, a ponteira tem precisado de ajuda para alguns afazeres. E quem vem sofrendo com isso é a líbero Camila Brait.
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vôlei Natália seleção (Foto: Leonardo Velasco / Globoesporte.com)Natália (à dir.) e Camila Brait conversam no intervalo (Foto: Leonardo Velasco / Globoesporte.com)

– Ela está ficando folgada, viu? Fica toda hora falando 'Brait, pega isso. Brait, me traz água'. Eu fico com dó, mas eu já disse para ela que ela está abusando um pouco. Ontem ela me fez ir em outro quarto para pegar um chiclete – “reclamou” Camila, entre muitas risadas.

Natália admite que faz uso dos "serviços" da amiga, mas garante que Brait exagera.

– Ela está sofrendo um pouco, mas não é assim também. Às vezes peço ajuda para levar suco para o quarto, porque estou de muleta e não consigo carregar. A roupa para lavar, ela já ia levar a dela, eu só aproveitei (risos). O resto eu faço sozinha – afirmou a ponteira, em sua defesa.

A amizade das duas começou em 2006, na seleção brasileira. Dois anos depois, Brait se juntou a Natália no Osasco, parceria que será desfeita, já que a ponteira acertou sua transferência para o Rio de Janeiro. Mas elas são tão próximas que Camila vai passar a morar no apartamento da agora ex-companheira de clube.

– A gente é igual irmã. Briga, mas se gosta – brincou Natália.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/06/de-muletas-apos-operacao-natalia-transforma-camila-brait-em-faz-tudo.html

Proposta milionária tira Ricardo Gomes do Vasco

Treinador irá trocar o Gigante da Colina pela seleção da Arábia Saudita, segundo USA Today

Proposta milionária tira Ricardo Gomes do Vasco
Alexandre Loureiro / FOTOCOM.NET
Segundo o site do diário USA Today, que cita a agência Associated Press, o treinador Ricardo Gomes, que acabou de conquistar a Copa do Brasil pelo Vasco está de saída do clube.

O jornal afirma que o príncipe Nawaf bin Faisal, acertou a contratação do treinador para assumir o posto que está vago desde janeiro, quando a equipe foi eliminada da Copa da Ásia - resultado que derrubou o treinador português José Peseiro ainda na estréia e também seu substituto, Nassir al-Johar ao final da primeira fase, que terminou com uma derrota por 5 a 0 para o Japão.

Al-Duhaimi ainda disse que Gomes irá se apresentar na próxima semana. Caso a informação de fato se confirme, a partida deste sábado, contra o Figueirense, deve marcar a despedida do treinador que irá receber US$ 13 milhões (R$ 20 mi, aproximadamente) por três anos de contrato.

FONTE:

Sem atuar há meses, irmãs Williams voltam a competir em Eastbourne

Serena, que defenderá o título de Wimbledon, está há quase um ano sem jogar devido a uma lesão no pé e ao tempo de recuperação por uma embolia pulmonar

Por GLOBOESPORTE.COM Londres
Serena Williams dá clínica de tênis em Washington (Foto: Getty Images)Em abril, Serena (foto) deu clínica de tênis nos
Estados Unidos com a irmã (Foto: Getty Images)

O circuito da WTA ganhará, na próxima semana, o reforço das irmãs Williams. Serena e Vênus confirmaram presença no torneio de Eastbourne, na Inglaterra, entre 13 e 18 de junho. A competição serve como preparação para a disputa de Wimbledon, Grand Slam da temporada de grama, que começa no dia 20 do mesmo mês.
Enquanto Venus não joga desde janeiro, Serena está longe das quadras há quase um ano: primeiro por uma lesão no pé, e depois pela longa recuperação de uma embolia pulmonar.
- Estou feliz por gozar outra vez de boa saúde e poder voltar às competições. Estes últimos 12 meses foram muito difíceis para mim e só posso agradecer à minha família, a amigos e torcedores que me ajudaram a passar este tempo – disse a caçula da família, campeã em Wimbledon no ano passado.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/06/sem-atuar-em-2010-irmas-williams-voltam-competir-em-eastbourne.html

De virada, Brasil se impõe e derruba os campeões olímpicos em Minas

Seleção de Bernardinho perde o primeiro set, mas reage e vence os Estados Unidos pela Liga Mundial; equipes voltam a se enfrentar na manhã de domingo

Por Helena Rebello Belo Horizonte

No início, o susto. Com banca de campeã olímpica, a seleção dos Estados Unidos acertou o primeiro golpe no Mineirinho lotado, pulou na frente e ameaçou repetir o resultado da final dos Jogos de Pequim. Mas a festa em Belo Horizonte ainda estava para começar. Apoiado por 14.800 torcedores em Belo Horizonte, o Brasil encontrou forças para reagir e venceu por 3 sets a 1 (parciais de 19/25, 25/21, 25/19 e 25/21). A vitória isola ainda mais a equipe de Bernardinho na liderança do grupo A da Liga Mundial, agora com 15 pontos, contra nove dos rivais deste fim de semana.
O confronto dos finalistas de Pequim-2008 tem novo capítulo marcado para este domingo, a partir das 9h50m, novamente no Mineirinho. A Rede Globo transmite a partida ao vivo.
Leandro Vissotto na partida do Brasil contra os EUA no vôlei (Foto: Victor Schwaner / VIPCOMM)Leandro Vissotto ataca contra o bloqueio do americano Priddy (Foto: Victor Schwaner / VIPCOMM)


No sábado, Dante foi poupado pela comissão técnica. Com uma inflamação no joelho, o ponteiro até tinha condições clínicas de atuar, mas a dor limitaria sua performance. Assim, João Paulo Bravo formou a linha de passe ao lado de Murilo e Serginho. Na posição de oposto, Bernardinho optou por Théo em vez de Wallace para compor o banco. Do lado americano, o técnico Alan Knipe escalou Thornton na armação das jogadas. No treino da véspera, o comandante havia testado também o albanês naturalizado Suxho na como levantador no time titular.
O pequeno rali já no ponto inicial, convertido para o Brasil por Murilo, deu a impressão de que o primeiro set teria uma batalha a cada disputa. Mas os americanos seguiram na cola brasileira e, em um ataque para fora de Vissotto, conseguiram assumir a dianteira no placar. Com saques muito forçados, bloqueio a postos e ainda contando com erros não forçados da equipe da casa, os rivais chegaram à parada técnica com 8/4 no placar.

A desvantagem fez o treinador antecipar a inversão para aumentar a rede, com Théo e Marlon em quadra. O oposto apareceu bem, convertendo dois pontos e ajudando na defesa: em um dos lances, buscou a bola no banco de reservas, mas Serginho errou ao passar na rede. Quando o marcador apontou 13/7, o técnico restabeleceu a formação inicial. Com reclamações dos dois lados sobre as marcações da arbitragem, a vantagem americana chegou a sete pontos na segunda parada técnica.

Murilo, João Paulo Bravo e Vissotto, em diferentes momentos, ficaram no paredão americano. A seleção também pecou no saque: vários pararam na rede ou foram para fora, enlouquecendo Bernardinho.

Com Rodrigão, em um ataque rápido pelo meio e um bloqueio na sequência, o Brasil até ensaiou uma reação. Na vaga de João Paulo Bravo, Thiago Alves entrou para estrear na Liga Mundial. As alterações, porém, não fizeram milagre. Os Estados Unidos administraram a margem construída no princípio da parcial e, com Millar, fecharam em 25/19.
Na segunda etapa, o Brasil voltou mais ligado e largou na frente. Com uma série de erros do ataque americano e uma ajudinha da sorte em um saque de Murilo, os anfitriões abriram 6/2. Mas a alegria da torcida logo se transformou em preocupação quando Priddy, inspirado na ponta, dizimou a vantagem e empatou o jogo em 8/8.

Se Vissotto e Bravo viravam de um lado, Lee e Millar também apareciam do outro, e a igualdade se mantinha. Em um ace de Anderson, os EUA tomaram a ponta pela primeira vez na parcial. No bloqueio simples, Stanley parou Murilo e deixou seu país à frente na parada técnica: 16/14.

Após uma série de erros de saques das duas equipes, Bernardinho colocou Sidão em quadra e ficou momentaneamente sem levantador. Com Rodrigão no saque, o central do Sesi subiu bem no bloqueio e deixou tudo igual mais uma vez: 19/19. Após novo ponto americano, foi a vez de Marlon sair do banco e fazer a diferença. O levantador conseguiu dois aces e deixou o Brasil a dois pontos de fechar o set. Théo, em uma disputa de bola pelo alto, e Murilo, contando com um erro de Lee, fecharam a parcial em 25/21 e igualaram a partida.
O bloqueio americano voltou a aparecer com eficiência no início do terceiro set e Priddy, saltando do fundo de quadra, fez 4/2 para os estrangeiros. A igualdade brasileira em 6/6 foi alcançada em uma jogada rara: Murilo mostrou habilidade e levantou, de costas, para o ataque preciso de Bravo.

Após dois bloqueios triplos e uma bola disputada no alto, em que o árbitro pediu ajuda ao auxiliar na marcação, a seleção abriu 9/6. Com a responsabilidade dividida, cada hora um atleta diferente pontuava para o Brasil: Vissotto, Sidão, Rodrigão e até Bruninho, de segunda, deixaram sua marca. Em um bloqueio simples sobre Stanley, João Paulo Bravo marcou 16/12.

Com um aproveitamento excelente em seu serviço, Patak ameaçou uma reação adversária. A inversão de Bernardinho, porém, conteve o ímpeto americano. Sidão, bloqueando Stanley e em jogada rápida com Marlon pelo meio, se destacou. Com Théo explorando o bloqueio e uma bola fora do ataque rival, o Brasil fez 25/19.

No quarto set, com Bruninho no saque, os brasileiros conseguiram abrir 4/0. Russell Holmes, ex-jogador do Minas, foi o primeiro a pontuar para o lado americano. Aparentemente desorientados, os estrangeiros assistiram a Vissotto cravar uma bola espirrada e Murilo saltar do fundo de quadra, duas vezes, para fazer 8/3.

O baile brasileiro na etapa permaneceu o mesmo, contando ainda com muitos erros dos Estados Unidos. Algumas falhas bobas, inclusive, como a indefinição de que atleta iria em bolas relativamente fáceis. Nem a troca de levantadores, com Suxho em quadra, surtiu efeito. Do lado verde e amarelo, João Paulo Bravo se apresentou na ponta com segurança. Na vaga de Vissotto, Théo também fez sua parte. A poucos pontos do fim, Bernardinho desfez a inversão, mas o passeio continuou. Apoiado pelos gritos da torcida mineira, Murilo saltou do fundo de quadra para selar a vitória: 25/21.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/06/de-virada-brasil-se-impoe-e-derruba-os-campeoes-olimpicos-em-minas.html

Alison e Emanuel batem alemães e levam ouro em Pequim

Circuito Mundial de Vôlei de Praia 2011


Assim como na semifinal, brasileiros reagem e vencem de virada o duelo decisivo pela etapa do Circuito Mundial



Por GLOBOESPORTE.COM Pequim, China

Repetindo o que fizeram na semifinal contra a dupla da Suíça, Alison e Emanuel derrotaram de virada os alemães Brink-Reckermann por 2 sets a 1 (parciais de 15/21, 21/19 e 15/8) na final e conquistaram, na manhã deste sábado, o Grand Slam de Pequim, na China, válido pelo Circuito Mundial. Esta foi a segunda etapa vencida pelos brasileiros, que ganharam também na República Tcheca.
Alison e Emanuel comemoram título em Pequim no vôlei de praia (Foto: FIVB)Observado por Emanuel, Alison comemora muitoo título no Grand Slam de Pequim (Foto: FIVB)

Assim como ocorreu diante dos suíços Bellaguarda/Heusche, o time brasuca reagiu durante o embate e transformou uma derrota inicial em uma vitória consagradora.
Atuais campeões mundiais, os alemães dominaram totalmente o primeiro set. Com ótimo volume de jogo e implacáveis nos serviços, Brink e Reckermann fecharam por 21 a 15, abrindo vantagem no duelo final.
Mais estáveis, Alison e Emanuel vieram com força para o set seguinte. Com bom aproveitamento nos bloqueios de Alison, o time brasileiro tomou à frente e venceu por 21 a 19, após erro de saque cometido por Julius Brink.
Equilíbrio foi a marca do tie-break somente até o terceiro ponto dos alemães. A partir daí, Alison e Emanuel tomaram conta e, também contando com erros seguidos dos germânicos, venceram por 15 a 8, conquistando a etapa da China.

Suíça garante medalha de bronze

A dupla da Suíça, formada pelo brasileiro naturalizado Jefferson Bellaguarda e Patrick Heusche, venceu os poloneses Prudel/Fijalek por 2 sets a 0 (parciais de 21/18 e 21/16) na preliminar e ficou com a terceira colocação.

Confira a campanha de Alison/Emanuel em Pequim

2 x 0 Redmann/Saxton-CAN (25/23 e 21/18)
2 x 0 Erdmann/Matysik-ALE (21/16 e 21/16)
2 x 0 Koshkarev/Semenov-RUS (21/13 e 21/11)
2 x 0 Gibb/Rosenthal-EUA (21/17 e 21/15)
2 x 0 Koreng/Klemperer-ALE (21/15 e 21/7)
2 x 1 Bellaguarda/Heusche-SUI (18/21, 21/12 e 15/12)
2 x 1 Brink/Reckermann-ALE (15/21, 21/19 e 15/8)

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2011/06/alison-e-emanuel-batem-alemaes-e-levam-ouro-em-pequim.html

Memórias do tri: há dez anos, Guga reinava outra vez em Roland Garros

Brasileiro derrotou Alex Corretja, conquistou o terceiro título no saibro de Paris e saboreia uma conquista como jamais havia feito em toda carreira

Por Alexandre Cossenza Florianópolis

Domingo, 10 de junho de 2001. Favoritíssimo, Gustavo Kuerten entrava quadra pela última vez em busca de seu terceiro título em Paris. O espanhol Alex Corretja, obstáculo daquela tarde de ventos fortes em Roland Garros, vinha de quatro derrotas para o brasileiro. A vitória de Guga parecia questão de tempo. Mas o troféu não viria assim tão fácil.
Em um dia inspirado, Corretja venceu o primeiro set. O brasileiro, que sempre teve dificuldades com o vento, demorou para achar seu melhor tênis, e o espanhol esteve perto de abrir 2 sets a 0. Em conversa com o GLOBOESPORTE.COM na sede de sua empresa, em Florianópolis, Guga lembrou que o oponente cresceu ao notar a fragilidade do brasileiro.
- Começou o embate, logo eu senti essa dificuldade e logo ele percebeu também. Talvez isso tenha favorecido o "crer" dele, para se transformar em um cara bem mais competitivo. Ele entrou em quadra para me ganhar, e isso foi o que mais dificultou o jogo para mim. Ele "falou": "hoje eu vou ganhar, hoje eu vou ganhar". Ele não vinha fazendo isso nos últimos jogos que eu fiz contra ele. Em 20 minutos, ele já se abatia. Então foi um jogo completamente distinto dos dois primeiros sets para os dois últimos sets.
Na segunda parcial, o catarinense, então número 1 do mundo, sacou pressionado em 5/5 e 30/40 - break point para o espanhol. Corretja arriscou uma paralela de esquerda na devolução. A bola, difícil de ser executada, por pouco não entrou. Foi o suficiente para que Guga começasse a acreditar na vitória. A falha do rival mostrou ao brasileiro uma pitada de ansiedade do espanhol. Depois dali, a partida não seria mais a mesma.
- Saiu pouquinho. Só que dá a sensação, num ponto daquele importante, para mim, que tô ali competindo... "pô, o cara tá com algum temor. Pra quê ele vai querer se livrar dessa bola assim e dar essa bobeira? Jogando contra mim na final? Pô, ele não pode dar essa bobeira! Aqui eu vou agora mostrar pra ele que essa bobeirinha vai fazer diferença".
Eu nunca tinha tido a sensação de jogar durante uma hora quase, uma final de Grand Slam, sabendo que vou ganhar o torneio. É entusiasmante compartilhar, saber isso"
Gustavo Kuerten
E assim foi. Guga quebrou o serviço de Corretja no 12º game e fechou o segundo set em 7/5. O jogo mudou completamente, e o brasileiro tomou as rédeas. A final de um Grand Slam parecia ter de um lado, um campeão; do outro, um qualifier. Corretja não incomodava mais e só venceria mais dois games até o fim do jogo. Pela primeira vez na carreira, Guga, então com 24 anos, jogou dois sets (6/2 e 6/0) de uma decisão com a certeza de que iria sair vencedor.
- Foi uma das maiores felicidades que eu tive no tênis em termos de desfrutação. Depois ficou 3/0, 4/0, foi abrindo... Eu nunca tinha tido a sensação de jogar durante uma hora quase, uma final de Grand Slam, sabendo que eu vou ganhar o torneio. É muito entusiasmante compartilhar, saber isso. Não é mais aquele detalhezinho que vai fazer diferença. Já foi pro estouro. Tem uma felicidade... Ao final, tudo que eu tentava fazer dava certo. Qualquer bola, qualquer jogada, mais forte, mais forte, entrava. A ponto de fazer jogadas extraordinárias numa final, coisa que não é tão comum assim, um ponto atrás do outro. E terminar com essa sensação de prazer tão grande. O terceiro título foi o que deu para curtir mais, para viver mais essa sensação do título. Já começar a desfrutar antes - relatou, entre sorrisos, o tricampeão.
Com o troféu na mão, Guga finalmente pôde vestir a camisa que pintou na noite anterior, com um coração acima do nome do torneio. Era a maior prova de uma relação de amor que começou em 1997, quando o desconhecido jovem que vestia uma chamativa camiseta azul e amarela derrubou campeões um jogo atrás do outro e chocou Paris ao levantar o troféu.
- Aquela camiseta não era daquele momento, mas do sentido maior, de tudo que aquilo significava para mim, sabe? "É a torcida, é o meu amor, é esse torneio, é minha vida. Isso aqui é muito para mim. Então é assim que eu quero selar essa minha relação com algo tão especial".

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/06/memorias-do-tri-ha-dez-anos-guga-reinava-outra-vez-em-roland-garros.html

Após papo com Dagoberto, diretoria mantém otimismo sobre renovação

No início da próxima semana, haverá nova reunião, desta vez com o empresário do jogador, Marcos Malaquias, para começar a discutir valores

Por Marcelo Prado São Paulo

Dagoberto em treino do São Paulo (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)Clube quer segurar Dagoberto por, no mínimo,
mais dois anos (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

Como já estava programado, o diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista, reuniu-se com o atacante Dagoberto antes do treino realizado na tarde desta sexta-feira, no CT da Barra Funda, para começar a discutir uma possível renovação de contrato do atacante, que terminará em abril de 2012. Artilheiro da equipe na temporada, com 14 gols, o camisa 25 foi assediado recentemente pelo Internacional, o que fez o Tricolor se mexer.
O dirigente manteve o otimismo e disse que, no início da próxima semana, começará a conversar sobre valores com o empresário do atleta, Marcos Malaquias, que mora em Curitiba (PR) e virá a São Paulo para uma reunião.
- Foi um encontro para mostrarmos o nosso interesse em continuar com o Dagoberto. Foi um papo proveitoso, principalmente porque o Dagoberto, como já havia feito publicamente, falou para mim que também quer ficar. E quando as duas partes têm o mesmo objetivo, a chance de um acerto aumenta consideravelmente. Na semana que vem, vamos discutir valores com o representante do atleta – afirmou Baptista.
O São Paulo vai oferecer três opções para Dagoberto renovar o contrato. Uma com vínculo de duas temporadas, outra de dois anos e meio e uma terceira por três anos.  Vale lembrar que, pela lei Pelé, Dagoberto pode assinar um pré-contrato com qualquer equipe em novembro deste ano sem que o São Paulo seja ressarcido.
O jogador está no Morumbi desde 2007, quando o clube desembolsou R$ 5,4 milhões para tirá-lo do Atlético-PR. Ele é a segunda contratação mais cara da era Juvenal Juvêncio, perdendo apenas para Luis Fabiano, que recentemente foi adquirido junto ao Sevilla (ESP) por € 7,6 milhões (R$ 17,5 milhões). Até agora, ele disputou 211 jogos e marcou 53 gols.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2011/06/apos-papo-com-dagoberto-diretoria-mantem-otimismo-sobre-renovacao.html

Últimos campeões olímpicos, Brasil e EUA se reencontram na Liga Mundial

Partidas de sábado e domingo, no Mineirnho, serão os primeiros duelos oficiais entre as duas equipes desde a final dos Jogos de Pequim, em 2008

Por Helena Rebello Direto de Belo Horizonte

Neste fim de semana, o Brasil reencontrará pela primeira vez em jogos oficiais o algoz das Olimpíadas de Pequim. Contra os Estados Unidos, às 10h de sábado e às 9h50m de domingo, a seleção tentará dar um importante passo rumo à classificação para a fase final da Liga Mundial. Em confronto direto pela liderança do Grupo A, no Mineirinho, os comandados de Bernardinho tentarão manter a invencibilidade na competição e ampliar o histórico favorável sobre o adversário:em 36 partidas, foram 28 vitórias brasileiras. A Rede Globo acompanha todos os lances ao vivo.
vôlei brasil treino (Foto: Valeska Silva / Globoesporte.com)Bernardinho orienta o bloqueio brasileiro no Mineirinho (Foto: Valeska Silva / Globoesporte.com)

Do lado brasileiro, Gustavo é a grande ausência. O central, que enfrentaria os americanos pela primeira vez desde o revés na China, sofreu uma fratura durante o treino de terça-feira e está fora do torneio. Giba, liberado para compromissos com os patrocinadores, não será relacionado. A única dúvida na escalação da equipe é a presença de Dante. Com uma inflamação no joelho, o ponteiro foi poupado dos últimos dois treinos. Clinicamente liberado para jogar, o ponteiro tem a dor como limitador de sua participação em quadra. Mas, mesmo que seja relacionado, João Paulo Bravo é quem deve começar como titular.
vôlei eua treino (Foto: Valeska Silva / Globoesporte.com)Alan Knipe reúne os jogadores americanos após o
trieno (Foto: Valeska Silva / Globoesporte.com)

Na equipe americana, o técnico Alan Knipe ainda não definiu o levantador. Desde a aposentadoria de Lloy Ball da seleção, há um rodízio no setor. Neste fim de semana, Brian Thornton e Donald Suxho disputam a vaga. Nesta sexta-feira, cada um atuou com a base titular durante uma parte do treino de mais de duas horas realizado no Mineirinho. O oposto Stanley, eleito o melhor jogador das Olimpíadas de Pequim, e o ponteiro e capitão William Priddy seguem como os principais nomes do ataque.
header o que esta em jogo (Foto: arte esporte)
Na análise fria dos números, as partidas deste fim de semana valem a liderança do Grupo A. O Brasil, que venceu todos os quatro jogos disputados até então, soma 12 pontos e ocupa a primeira posição. Os EUA, que perderam na estréia para a Polônia, têm nove pontos. Dois triunfos podem deixar a classificação da equipe verde e amarela para a fase final bem encaminhada.

O confronto, porém, envolve uma rivalidade enorme. Os americanos são a maior pedra no sapato da seleção na Era Bernardinho e os responsáveis pela maior frustração do grupo no período: a perda do ouro olímpico em 2008. No mesmo ano, os adversários desta rodada também foram responsáveis pela eliminação do Brasil, em casa, nas semifinais da Liga.

header o que eles disseram (Foto: arte esporte)
Serginho, líbero da seleção brasileira:Os Estados Unidos são um time que joga taticamente certinho, que tem um padrão de jogo e erra pouco, enquanto nós erramos muito contra a Polônia. Precisamos diminuir esses erros para jogar de igual para igual com eles. Vai ser difícil para nós, mas com certeza vai ser difícil para eles também.”
vôlei murilo treino (Foto: Alexandre Arruda / CBV)Murilo exalta rivalidade, mas descarta clima de
revanche (Foto: Alexandre Arruda / CBV)

Murilo, ponteiro da seleção brasileira: “Não adianta falar em revanche porque não vamos ganhar a medalha de ouro se vencermos os Estados Unidos agora. Pelo menos eu não penso assim. O jogo contra os estados Unidos tem a tradição e a rivalidade, mas são gerações diferentes. Os times não são os mesmos de 2008, nem o nosso nem o deles. O que vale é se acostumar com o jogo deles porque, com certeza é uma equipe que vamos encontrar em jogos decisivos.”


William Priddy, ponteiro e capitão dos EUA: "Espero que o Brasil faça um grande jogo como sempre. É o melhor time do mundo e sempre é um adversário duro. Não temos expectativas, mas vamos dar o nosso máximo. Ainda estamos buscando a química ideal, fazendo acertos. Queremos ser maia agressivos, mas diminuindo os erros não forçados. Só queremos construir, semana a semana, uma equipe mais preparada para a fase decisiva."


Russell Holmes, meio de rede dos EUA: "Teremos que colocar muita pressão desde o começo e tomar cuidado com os opostos, que estão em grande fase. Esses dois jogos contra o Brasil serão verdadeiras batalhas. Fizemos uma partida ruim na estréia contra a Polônia e outra já melhor. Contra Porto Rico também. Agora, com dois campeões olímpicos em quadra, podem esperar um jogo muito disputado."
header fique de olho 2 (Foto: arte esporte)
vôlei priddy EUA treino (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)Priddy se prepara para sacar em treino no Mineirinho
(Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)

Na equipe dos Estados Unidos, é bom ficar de olho na dupla Priddy e Stanley. Capitão dos EUA, o ponteiro é o maior pontuador da equipe até o momento, com 68 pontos, 54 deles de ataque. Nas partidas contra Polônia e Porto Rico, nas duas primeiras rodadas, foi o maior destaque do time americano. O oposto, por sua vez, foi eleito o melhor atleta do vôlei nos Jogos Olímpicos de Pequim e, para Bernardinho, é o melhor sacador do mundo.

Do lado verde e amarelo, João Paulo Bravo merece atenção. Sem Giba, o ponteiro deve ter nova chance entre os titulares, reforçando a linha de passe ao lado de Serginho e Murilo. Melhor jogador da seleção nos confrontos de estreia em San Juan, o jogador foi discreto diante dos poloneses, mas pode voltar a surpreender, já que os americanos demonstraram preocupação com os opostos brasileiros e devem reforçar a marcação destas jogadas.
João Paulo Bravo no treino da seleção de vôlei (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)João Paulo Bravo deve ter nova chance entre os titulares (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)

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Roddick elimina Verdasco e vai à semifinal com Murray em Queen's

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


De nove duelos com o top 4, americano top 10 venceu apenas três



Por GLOBOESPORTE.COM Londres

Cabeça de chave número 3 no ATP 250 de Queen's, o americano top 10 Andy Roddick despachou facilmente o espanhol Fernando Verdasco (23) nesta sexta-feira, em jogo válido pelas quartas de final do torneio londrino. Roddick venceu o espanhol por duplo 6/2 em 1h05m, mesmo depois de a chuva interromper o duelo por quase duas horas. Na semifinal, o top 10 tem pela frente um confronto com o número 4 do mundo Andy Murray, cabeça de chave número 2 no evento.
Murray tem seis vitórias sobre Roddick, contra apenas três triunfos do americano nos duelos entre os tenistas. A última vez que se encontraram foi na grama de Wimbledon, em 2009, com vitória de Roddick.
Andy Murray chegou à semifinal sem jogar as quartas. Seu adversário, o croata Marin Cilic, algoz de Thomaz Bellucci, desistiu do confronto por causa de uma lesão no tornozelo.
tênis andy roddick atp queen's (Foto: agência Reuters)Andy Roddick elimina Fernando Verdasco e pega Andy Murray na semifinal (Foto: agência Reuters)

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Aos 28 anos, Daiane prevê Jogos de Londres repletos de 'veteranas'

Gaúcha recusa rótulo e explica que avanços tecnológicos nos aparelhos permitem que ginastas tenham condições de competir por mais tempo

Por Marcos Guerra São Paulo

Ginástica olímpica Daiane dos Santos (Foto: Ricardo Bufolin / Photo&Grafia)Daiane voltou à seleção após três anos afastada
(Foto: Ricardo Bufolin / Photo&Grafia)

Daiane dos Santos voltou aos tablados com uma missão: faturar uma medalha olímpica. Se confirmar sua presença em Londres, será a terceira participação da ginasta nos Jogos Olímpicos – ela esteve também em Atenas-2004 e em Pequim-2008. A brasileira terá 29 anos em julho do ano que vem e, em um esporte em que a média de idade não costuma passar muito dos 20 anos, já entra para o grupo das veteranas. A ginasta gaúcha prevê muita companhia na confraria da "velha-guarda”.
- Vai ter muita veterana no Mundial (de Tóquio, em outubro) e nas Olimpíadas. A Catalina (Ponor) também está voltando e é muito bonito ver ela se apresentar. Acho que isso só acrescenta à ginástica.
A romena Ponor, que terá 24 anos durante os Jogos de Londres, só tem uma edição de Olimpíadas no currículo. Ela conquistou três medalhas de ouro em Atenas-2004 e decidiu encerrar a carreira em 2007. Por isso, não foi a Pequim. No entanto, a atleta mudou de ideia e já treina com a seleção de seu país. A americana Alicia Sacramone também terá 24 anos em 2012 e figura na lista de veteranas ainda em atividade.
Ginástica Alicia Sacramone Estados Unidos (Foto: Getty Images)Alicia terá 24 anos em 2012 (Foto: Getty Images)

Daiane enxerga esse fenômeno como uma tendência natural, já que os avanços nos aparelhos e nas tecnologias que auxiliam o treinamento contribuíram para aumentar a longevidade das atletas na ginástica. A gaúcha, porém, dispensa o rótulo de veterana, porque não quer ser chamada de velha.
- Com a tecnologia e a evolução dos aparelhos, vamos ter mais ginastas mais experientes. Não são velhas, tá gente (risos). Teremos mais ginastas se mantendo bem por mais tempo e ajudando suas seleções. Mas tem de conservar o físico e o psicológico, porque treinar para estar em uma seleção é completamente diferente de apenas se manter na ginástica – ressalta.
Oksana Chusovitina no pódio das Olimpíadas de Pequim (Foto: Getty Images)Chusovitina no pódio em Pequim (Foto: Getty )

A campeã das “velha-guarda” é a uzbeque naturalizada alemã Oksana Chusovitina. A ginasta está na ativa desde 1992 e, aos 37 anos, disputará em Londres sua sexta Olimpíadas. Ela é a atual vice-campeã olímpica na prova de saltos, sua especialidade, e ainda é habitué do pódio nas etapas da Copa do Mundo.
- A Oksana é extraordinária. Ela provou que não é a idade que importa, mas a condição física – elogiou Daiane.
A gaúcha não é a única brasileira entre as ginastas com mais idade ainda em atividade. Daniele Hypolito é dois anos mais nova que a compatriota e permanece na elite nacional. As duas dividem espaço com a nova geração da ginástica artística brasileira que está sendo lapidada para os jogos de 2016, no Rio de Janeiro.
- Temos o bom exemplo da Daniele, que tem mais tempo de ginástica do que eu e continua sendo medalhista. Acho que é bom ter mais de uma geração juntas. Queríamos justamente isso, um convívio legal para dar continuidade e termos uma seleção ainda mais forte em 2016.
Ginástica Catalina Ponor em 2005  (Foto: Getty Images)Catalina Ponor em no Mundial da Austrália em 2005, dois anos antes de se aposentar (Foto: Getty Images)

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