segunda-feira, 9 de maio de 2011

Djokovic se aproxima de Nadal, e Bellucci sobe 14 posições no ranking

Brasileiro superou dois tenistas do top 10 no Masters 1.000 de Madri

Por GLOBOESPORTE.COM Madri

Adversários no saibro de Madri no último sábado, Novak Djokovic e Thomaz Bellucci foram os tenistas com mais motivos para comemorar neste fim de semana. Campeão do Masters 1.000 da capital espanhola em cima de Rafael Nadal, o sérvio quebrou a invencibilidade do número 1 do ranking no saibro e diminuiu a diferença entre eles para 1.805 pontos.
Se conquistar seu sétimo título da temporada, Nole pode ultrapassar Nadal em Roma. Para tal, o número 2 precisa sagrar-se campeão no Masters 1.000 italiano e, o espanhol, cair antes das semifinais da competição.
thomaz bellucci x Novak Djokovic tênis maters de madri (Foto: Getty Images)Djokovic e Bellucci foram os tenistas com mais motivos para celebrar no fim de semana (Foto: Getty Images)

O brasileiro deu o maior salto entre os 100 melhores tenistas da ATP. Derrotado justamente por Djokovic na semifinal do torneio madrilenho, Bellucci superou dois top 10 (Andy Murray e Tomas Berdych), fez sua melhor campanha no ano e subiu 14 posições – agora é o 22º.
- Meu jogo está consistente e meu saque está fazendo a diferença. Acho que fui firme e agressivo quando precisei ser e também cauteloso e tranquilo em outros momentos. Estou sabendo dosar melhor as coisas. Isso só vem a acrescentar. Estou feliz por termos encontrado o caminho certo na quadra. Eu me sinto um vencedor – disse o paulista.

Entre os 10 mais bem colocados do mundo, o francês Gael Monfils e o espanhol Nicolás Almagro trocaram posições, e agora são nono e décimos colocados, respectivamente. Os outros dois brasileiros mais bem classificados cairam na tabela. Ricardo Mello desceu três degraus e passou a ser o 89º tenista da ATP. Rogério Dutra da Silva perdeu duas posições e agora ocupa a 140ª.

Confira a pontuação do top 10:
1. Rafael Nadal (ESP) - 12.470 pontos
2. Novak Djokovic (SER) - 10.665
3. Roger Federer (SUI) - 8.900
4. Andy Murray (GBR) - 5.905
5. Robin Soderling (SUE) - 5.265
6. David Ferrer (ESP) - 4.420
7. Tomas Berdych (RCH) - 4.035
8. Jürgen Melzer (AUT) - 3.020
9. Gael Monfils (FRA) - 2.645
10. Nicolás Almagro (ESP) - 2.495


Brasileiros:
22. Thomaz Belluci (BRA) - 1.430
89. Ricardo Mello (BRA) - 580
140. Rogério Dutra da Silva  (BRA) - 419

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/05/djokovic-se-aproxima-de-nadal-e-bellucci-sobre-14-posicoes-no-ranking.html

Briga com torcedor, bolas na galera, celular falso... as aventuras de Kaiser

Durante os 20 anos em que enganou clubes e fingia ser jogador de futebol, Carlos Henrique acumulou histórias engraçadas e outras nem tão confiáveis

Por Luma Dantas e Thiago Lavinas Rio de Janeiro


FRAME kaiser jogador (Foto: Reprodução)Carlos Henrique mora atualmente no Rio de Janeiro
Histórias não faltam na vida de Carlos Henrique Kaiser, que por mais de 20 anos passou por elencos de diversos clubes brasileiros e do exterior sem praticamente ter disputado partidas oficiais. O próprio apelido já gera desconfiança. Ele garante que ganhou ainda pequeno, de amigos, quando jogava nas divisões de base. Mas para quem passou a vida enganando dirigentes e treinadores fica um ar de desconfiança. Afinal, era um marketing perfeito.
– Todo mundo acha que é sobrenome, mas quando eu era pequeno tinha uma semelhança com (Franz) Beckenbauer (considerado o maior jogador da história do futebol alemão). As pessoas com quem eu andava eram muito ignorantes, não sabiam pronunciar o nome direito, descobriram que o apelido dele era Kaiser e passaram a me chamar assim também - garante.
Carlos Henrique Raposo começou sua carreira como centroavante nas divisões de base do Botafogo, em 1973. Depois, foi levado por um amigo para o time juvenil do Flamengo. Na época, Kaiser ainda treinava normalmente, pensava seguir a carreira no futebol.

– Como todo jogador, eu vim de uma família pobre, mas eu queria crescer, ganhar dinheiro, para dar uma condição melhor para a minha família. E eu sabia que a melhor forma de acelerar isso seria através do futebol. Eu queria ser jogador e não queria jogar.
Quando tinha 16 anos, um olheiro foi até a Gávea para observar o atacante Beijoca. Mas ele roubou a cena no treino e acabou sendo contratado pelo Puebla, do México, onde se profissionalizou. Começavam ali as histórias de quem viveu do futebol pulando de clube em clube sem praticamente jogar partidas oficiais...
Briga com torcedor no Bangu  
Kaiser vendia muito bem o seu filme. Foi assim no Bangu. Contratado com fama de artilheiro, vindo do futebol francês, era difícil ser esquecido no elenco. Após usar todas as táticas possíveis e enrolar por um bom tempo, chegou uma hora em que Castor de Andrade perdeu a paciência e mandou o então técnico Moíses relacioná-lo para um jogo.
- O Moíses me acalmou e me garantiu que eu só ficaria no banco, que não entraria - disse.
Mas o Bangu perdia por 2 a 0 e Castor de Andrade mandou a ordem para o banco de reservas para o treinador colocar em campo o atacante. Para não ser desmascarado, Kaiser garante que tomou uma atitude inesperada. Durante o aquecimento, partiu para cima de um torcedor. Arrumou uma briga. E foi expulso.

– Eu comecei a aquecer e vi os torcedores no alambrado xingando o time. Eu pulei o alambrado e fui brigar. Fui expulso antes de entrar em campo.

Kaiser precisou se explicar para um furioso Castor de Andrade. E contou uma história daquelas...

– Eu sentei no vestiário, o doutor Castor entra, quando ele chega próximo de mim eu falo para ele: ‘Antes que o senhor diga qualquer coisa, Deus me deu um pai e levou. E Ele me deu outro. Então jamais vou admitir que digam que meu pai é ladrão e os torcedores estavam atrás de mim falando isso.’ Ele me segurou pela nuca, me deu um beijo e me convidou para viajar. E renovou comigo por mais seis meses - garante.
FRAME kaiser jogador (Foto: Reprodução)Kaiser mostra matéria antiga de jornal sobre sua suposta carreira (Foto: Reprodução)

Celular falso no Botafogo
Apesar de ter o aval de um ou outro jogador, Kaiser enganava muita gente nos clubes em que passava, que achavam que ele realmente era um jogador. Em uma das passagens pelo Botafogo, ele foi desmascarado pelo preparador físico Ronaldo Torres, atualmente no Fluminense. No início dos anos 90, Kaiser andava com um enorme celular de brinquedo. Na época, ter um aparelho móvel era um grande luxo, status de pouco. E no vestiário, quando todo o elenco estava se arrumando, ele fingia receber ligações de empresários interessados na sua contratação.
– Eu tinha um celular de brinquedo, colocava ele para tocar e falava ‘não estou a fim, estou bem aqui, vou ficar por aqui mesmo’. Fingia que estava falando com alguém. Quando fui tomar banho o Ronaldo Torres viu que o telefone era de brinquedo e falou para o time todo -revela o ex-jogador.
A cena, que se repetia toda a semana, chamou a atenção de Ronaldo Torres. Um dia, com a ajuda de outros jogadores que estavam "fora do esquema", ele agarrou Kaiser e pegou o celular.

– Ele estava sempre pelos cantos, falava com empresário, fingia falar inglês, falava tudo errado... Um dia eu descobri que ele não falava com ninguém. Fiquei por trás dele e ele não falava com ninguém - conta Torres.
Apresentação com bola no Ajaccio, da França
Kaiser foi levado por um amigo para o Ajaccio, time que na época estava na terceira divisão do Campeonato Francês. Na apresentação, se surpreendeu com a festa.
- Era brasileiro e brasileiro tem muita fama por lá. O estádio era pequeno, mas estava bem cheio. Pensei que iria só acenar e tal, mas vi um monte de bolas no campo e percebi que teria um treino. Fiquei nervoso porque logo no primeiro dia eles iriam ver que não jogava nada.
Então Kaiser teve uma ideia maluca. E colocou rapidamente em prática para não ser desmascarado.
- Comecei a pegar todas as bolas rapidamente e chutar para a galera. Os torcedores foram à loucura. Não sobrou uma bola em campo. Ao mesmo tempo beijava a camisa do clube. Conquistei o carinho dos torcedores e acabou só acontecendo um treino físico - garante.
Fingindo ser jogador do Fluminense
Kaiser chegou a ficar uma semana no Fluminense, mas logo foi descoberto. Mesmo assim, enquanto não arrumava um outro time, ele aproveitava para fingir ser jogador do clube e tirar vantagens com isso.
Kaiser andava por shoppings com o uniforme que havia ganhado para treinar, comprava camisas do Fluminense e distribuia pela cidade. Principalmente para mulheres...
– Ele dizia que jogava, mas nunca jogou. Ele dizia que jogava em um clube, vinha fazer um teste, mas não jogava nada. Ele era mentiroso para caramba. Ele comprava camisa do Fluminense, levava para o shopping e dava para as meninas, para dizer que jogava no Fluminense. Era gente boa. Era 171. 171 não, ele era 342 - disse Ronaldo Torres, atualmente preparador físico do Fluminense.
No Vasco durante o título brasileiro de 1989
Kaiser garante que a ida para o Vasco teve um motivo mais nobre do que as contratações pelos outros times. Ele foi levado para o clube para ajudar um jogador cruzmaltino que tinha problemas com álcool. Sua função, dada pelos outros jogadores, era cuidar do colega, o mantendo longe do vício e garantindo sua presença nos treinamentos e nos jogos.
– Fui levado para o Vasco por um jogador no auge de sua carreira, fiquei pouco tempo. Eu cuidava mais da carreira dele do que da minha. Cuidava dele, acordava ele para treinar...
Depois de alguns meses, o então vice de futebol Eurico Miranda apareceu no clube irritado por causa de uma derrota. Viu Kaiser correndo em volta do campo.
- Teve um dia que o doutor Eurico estava de saco cheio e me mandou embora. Ele falou... esse cara ainda está aqui? Ele nunca joga. Manda embora.
kaiser jornal (Foto: Divulgação)Matéria antiga sobre Kaizer em um jornal carioca nos anos 80 (Foto: Divulgação)


Clone de Renato Gaúcho na noite carioca
O porte físico era parecido. O cabelo, também. Kaiser aproveitava a semelhança com Renato Gaúcho para se passar pelo amigo. Principalmente na noite carioca...
- Apesar de ser um grande amigo, ele me atrasava. Ele se adiantava, só que me atrasava. Eu não estava nas paradas, e ele estava. Falava que era o Renato, e eu dormindo. Que amigo, hein! Dá um livro esse rapaz - disse Renato Gaúcho, atualmente treinador do Grêmio.
Certa vez, Renato Gaúcho foi barrado na porta de uma boate. Não entendeu nada, já que tinha uma área VIP reservada para ele.
- Um dono de boate em Búzios me convidou na praia para ir naquele local à noite. Resolvi aparecer lá com a minha galera. Só que quando eu estava entrando, um segurança me barrou e disse: "Você não pode entrar porque o Renato já está lá dentro" - disse o treinador do Grêmio
Na foto de campeão do mundo pelo Independiente?
Kaiser garante que fez parte do elenco do Independiente, campeão do mundo de 1984. E estaria na foto oficial do time. Ele teria ido para o clube levado por um amigo, Alejandro, que era amigo do Burruchaga, atacante campeão do mundo pela Argentina em 1986 ao lado de Maradona.
O Independiente diz que teve, sim, um Carlos Henrique no elenco naquele ano glorioso. Mas segundo o clube argentino, o jogador era argentino, e não, brasileiro.
Club atletico Independiente (Foto: Site Oficial do Clube)Foto oficial do Independiente campeão do mundo. Onde está Kaiser? (Foto: Site Oficial do Clube)

FONTE:

Djokovic derrota Nadal no saibro e é campeão em Madri

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Sérvio deu fim à grande invencibilidade do número 1 do mundo no piso e segue invicto na temporada

Djokovic vibra com ponto marcado durante a final do Masters 1.000 de Madri contra Rafael Nadal (JuanJo Martín/EFE) Djokovic acabou com a invencibilidade de Nadal (Foto: JuanJo Martín/EFE)

LANCEPRESS!
Publicada em 08/05/2011 às 16:13
Madri (ESP)
No jogo das invencibilidades, melhor para Djokovic. O sérvio, que não perde há 34 jogos, impediu a marca de 38 vitórias consecutivas de Nadal no saibro (a última derrota do espanhol foi para Robin Soderling em 2009, em Roland Garros) e conquistou o título do Masters 1.000 de Madri ao derrotar o espanhol por 2 sets a 0, em parciais de 7-5 e 6-4, neste domingo.

FOTOS: Djokovic é campeão no saibro de Madri
O vice-líder do ranking chega ao seu oitavo título de Masters, 24º na carreira, e o sexto caneco na temporada. O imbatível tenista do leste europeu já foi campeão do Australian Open, em Dubai, Miami, Indian Wells, Belgrado e agora, na capital espanhola, casa do rival deste domingo.
Djokovic já havia vencido Nadal em duas outras oportunidades no ano, na final do Masters de Indian Wells e de Miami, respectivamente.

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No primeiro set parecia que Djokovic era o verdadeiro "Rei do Saibro". Diferente da semifinal contra Bellucci, na qual perdeu no início de partida, ele não tomou conhecimento de Nadal e abriu 4-0 com tranquilidade. Porém, de forma incrível, o número 1 do mundo foi atrás do resultado e por pouco não conseguiu virar. Ele evitou set point de Djokovic no 5-4, mas o sérvio acabou vencendo um set incialmente tranquilo por 7-5.


Djokovic e Nadal disputaram game a game o segundo set. Porém Nadal não resistiu e sofreu a terceira derrota no ano para o imparável sérvio, que conseguiu uma quebra do espanhol e fechou a partida em 6-4.

FONTE:
http://www.lancenet.com.br/mais-esportes/Djokovic-Nadal-fatura-Masters-Madri_0_476952377.html

Dorival Jr. mantém tabu de vitórias, e Atlético-MG bate o Cruzeiro por 2 a 1

CAMPENOATO MINEIRO DE FUTEBOL 2011


Triunfo deixa o Galo a apenas um empate da conquista do bicampeonato. Além da derrota, Raposa perde Montillo, expulso, para a segunda partida


por Rodrigo Fuscaldi



A vantagem na decisão do Campeonato Mineiro mudou de lado. Neste domingo, o Atlético-MG venceu o Cruzeiro por 2 a 1, na Arena do Jacaré, e agora joga por um empate para conquistar o bicampeonato estadual. Mancini e Patric marcaram para o Galo, e Wallyson descontou para a Raposa

(assista aos gols no vídeo acima).


Dono da melhor campanha da primeira fase, o time celeste conquista o título com uma vitória por qualquer placar no próximo domingo, às 16h (de Brasília), novamente em Sete Lagoas.
O jogo teve o lateral-direito Patric como vilão e herói. Ele falhou no gol de empate do Cruzeiro, mas se redimiu fazendo o da vitória atleticana. Além disso, um tabu foi mantido. Pela quinta vez seguida, o técnico Dorival Júnior venceu um clássico mineiro, o terceiro pelo Atlético-MG (os dois primeiros por 4 a 3). Nos anteriores, defendendo o Cruzeiro, 4 a 2 e 4 a 3.

Mais empenho e vantagem na primeira etapa
O Atlético-MG começou quente para cima do Cruzeiro. Logo no primeiro lance, teve uma chance incrível de gol. A dupla alvinegra de atacantes funcionou, e Mancini descolou um ótimo lançamento para Magno Alves, que dividiu com o goleiro Fábio. A bola, caprichosamente, foi pela linha de fundo. Porém, aos quatro, o Galo abriu o placar. Após falta sofrida por Bernard, pela direita, Mancini fez a cobrança direta, enquanto todos esperavam um cruzamento. A bola estufou as redes de Fábio, e a torcida atleticana foi à loucura.
macinii atlético-mg x cruzeiro (Foto: Agência Estado)Mancini abriu o placar para o Atlético-MG logo aos quatro minutos de jogo (Foto: Agência Estado)

O Cruzeiro tentou mostrar que não havia sentido o golpe, partindo logo em seguida para o ataque. Wallyson e Montillo, pela direita, e Gilberto e Everton, pela esquerda, levavam muito perigo ao gol de Renan Ribeiro. A Raposa era ligeiramente melhor, e Montillo surgiu para decidir a jogada. O argentino pegou a bola ainda na intermediária de defesa, passou por três jogadores e deu um toque espetacular para Wallyson. O atacante, de primeira, tocou no canto direito de Renan Ribeiro: 1 a 1 aos 26 minutos.
A partir daí, o torcedor atleticano começou a vaiar o lateral-direito Patric, que falhou na marcação que originou o gol celeste. Mas como o futebol apresenta as mais diversas surpresas, foi dele o segundo gol do Galo. Aos 36, Magno Alves fez boa jogada na entrada da área e tocou para Patric. O lateral bateu forte, rasteiro e cruzado, sem chances para Fábio. Imediatamente, a torcida fez as pazes com o jogador.

Tempo quente na Arena
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com uma alteração: Leandro Guerreiro na vaga de Pablo, que esteve mal na primeira etapa. Inicialmente, a equipe celeste ficou mais firme na defesa e, por consequência, começou a chegar com mais constância ao ataque. Porém, o Atlético-MG era sempre muito perigoso nos contra-ataques. Magno Alves, Mancini e Bernard, com muita velocidade, também preocupavam bastante o goleiro Fábio. O goleiro cruzeirense, em diversas oportunidades, teve que se virar para evitar o terceiro gol.
O técnico Dorival Júnior colocou Neto Berola em campo, na tentativa de dar mais poderio ao setor ofensivo do Galo. O atacante entrou e arrumou um verdadeiro carnaval na defesa do Cruzeiro. Cuca, em contrapartida, colocou Fabrício, que voltou depois de muito tempo parado, no lugar de Ortigoza. O volante celeste entrou meio sem ritmo e aprontou uma confusão ao discutir com Neto Berola e Mancini. O resultado foi um cartão amarelo para o cruzeirense e outro para Berola.
Na melhor chance do Cruzeiro no segundo tempo, Everton chegou à linha de fundo e cruzou. Wallyson, na pequena área, escorou para Gilberto, que chutou forte. A bola bateu na trave esquerda de Renan Ribeiro, que estava batido no lance. Wallyson, na sequência, ainda teve ótima chance de marcar, mas acabou mandando por cima do gol.
Para piorar a situação do Cruzeiro, o meia argentino Montillo acabou expulso nos acréscimos, após disputa de bola com Giovanni Augusto. Paulo César de Oliveira entendeu que o camisa 10 entrou com a intenção de atingir o adversário. O Atlético-MG mereceu a vitória, já que foi melhor na maior parte do jogo, mas o placar deixa o título em aberto.
atlético-mg 2 x 1 cruzeiro
Renan Ribeiro; Patric, Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos; Serginho, Fillipe Soutto, Giovanni Augusto e Bernard (Daniel Carvalho); Mancini (Wendel) e Magno Alves (Neto Berola) Fábio; Pablo (Leandro Guerreiro), Gil, Victorino e Everton; Marquinhos Paraná, Henrique, Gilberto (Dudu) e Montillo; Wallyson e Ortigoza (Fabrício)
Técnico: Dorival Júnior Técnico: Cuca
Gols: Mancini, aos 4, e Patric, aos 36, para o Galo; Wallyson, aos 26, para o Cruzeiro, todos no 1º tempo
Cartões amarelos: Serginho e Neto Berola (Atlético-MG); Ortigoza e Fabrício (Cruzeiro). Cartão vermelho: Montillo
Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Data: 08/05/2011 Árbitro: Paulo César de Oliveira. Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho e Roberto Braatz. Público: 17.729 pagantes Renda: R$ 120.640

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/mineiro-2011/08-05-2011/atletico-mg-cruzeiro.html

Nada de gols! Corinthians e Santos não saem do zero no primeiro jogo

CAMPEONATO PAULISTA DE FUTEBOL 2011 - Série A1


Segunda e decisiva partida da final do estadual será no próximo domingo,

na Vila Belmiro. Peixe perde Paulo Henrique Ganso por 30 dias

Por Diego Ribeiro e Leandro Canônico São Paulo

Nem a força do grupo, muito menos o talento individual. Na primeira partida da decisão do Campeonato Paulista, neste domingo, no Pacaembu, ninguém fez a diferença, e Corinthians e Santos não passaram de um 0 a 0. A segunda partida será no dia 15 de maio, na Vila Belmiro. E quem vencer na Baixada Santista, por qualquer que seja o placar, leva a taça de campeão. Um novo empate joga a decisão do título para as penalidades. Não há o critério do gol marcado fora de casa, ou seja, um empate com gols (1 a 1, 2 a 2, et cetera) leva a decisão para os pênaltis.
Sob o olhar do ídolo Ronaldo, presente nas numeradas do Pacaembu, o Timão até fez um primeiro tempo melhor. Mas não conseguiu concluir com eficiência. Do lado do Santos, o segundo tempo foi mais produtivo - curiosamente, sem Ganso, que se machucou na etapa inicial e será desfalque por 30 dias. Sem o camisa 10, Neymar chamou a responsabilidade e criou pelo menos três chances claras de gol.
O segundo tempo do clássico foi bem melhor. Bolas na trave, oportunidades para os dois lados, dribles, velocidade... Mas nada de gol. Ao menos o resultado evitou que as mamães de corintianos ou santistas ficassem tristes neste domingo de comemoração ao dia delas.
Ganso do Santos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Ganso sente a lesão e sai amparado por Danilo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Sem talento e sem paciência
“Precisamos ter um pouco mais de paciência”, declarou o atacante Liedson, do Corinthians, na saída para o intervalo. E o camisa 9 tinha razão. Superior ao Santos no primeiro tempo da decisão, o Timão se precipitou em alguns lances, especialmente nos chutes de fora da área. Faltou melhorar o último passe.
neymar liedson santos x corinthians (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)Liedson e Neymar tiveram as melhores chances
(Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)

Com Paulo Henrique Ganso e Neymar apagados na partida, o Peixe teve dificuldades em chegar ao gol de Julio Cesar. Melhor para o Timão. Com chutes de Paulinho, Bruno César e Fábio Santos, os anfitriões ameaçaram o gol de Rafael. Mas Liedson, quase sempre mais bem colocado, abria os braços pedindo a bola.
O zagueiro Wallace, improvisado na lateral direita, no lugar do suspenso Alessandro, ganhou a missão de marcar Neymar. Mas, logo aos 15 minutos, fez falta dura e levou o cartão amarelo. Depois disso, diminuiu a marcação. Um erro. Rápido, Neymar entrou driblando na área e acertou a trave aos 23 minutos.
A resposta corintiana foi imediata. Bruno César puxou o contra-ataque, deixou os marcadores para trás, mas, na entrada da área, bateu por cima do gol, desperdiçando chance incrível. Dependente das boas jogadas de Ganso e Neymar, o Santos se encolhia. Piorou depois que Ganso sentiu lesão muscular.
- O Ganso sentiu uma dor na coxa direita. Vamos avaliá-lo no vestiário, mas dificilmente ele volta para o segundo tempo – declarou Maurício Zenaide, médico do Peixe.
Ainda no primeiro tempo, o Corinthians construiu sua melhor chance de abrir o placar. Jorge Henrique rolou para Fábio Santos na esquerda. E o lateral cruzou para Liedson cabecear por cima do gol. Nos últimos segundos, ainda sobrou tempo para o santista Zé Eduardo se estranhar com o corintiano Leandro Castán. Só fumaça.

Enfim, o clima de clássico
A previsão do médico santista se concretizou: Ganso não voltou para o segundo tempo (Alan Patrick entrou em seu lugar). Pior ainda: depois do jogo, um exame apontou ruptura no músculo adutor da coxa direita de Ganso, e ele ficará 30 dias sem jogar.
chicão zé love corinthians x santos (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)Zé Love disputa a bola com o corintiano Chicão
(Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)

O problema com Ganso animou o Corinthians. E abateu o Santos. Aos quatro minutos, Edu Dracena vacilou na zaga e viu Bruno César tabelar com Liedson e perder outro gol incrível. E o camisa 9, mais uma vez, abriu os braços reclamando que não recebeu a bola de volta. Mas o meia estava de frente para o gol.
Sem Ganso, Neymar resolveu chamar a responsabilidade. E começou a fazer a diferença aos nove minutos, quando deu passe para Danilo tocar por cima de Julio Cesar. Chicão salvou em cima da linha. Nos minutos seguintes, Neymar chutou cruzado, obrigando Julio Cesar a fazer boa defesa, e também acertou o travessão.

Aos 13 minutos, percebendo que o Corinthians perdera espaço no jogo, o técnico Tite resolveu mudar em dose dupla: sacou Dentinho e Bruno César para as entradas de Willian e Morais, respectivamente. Mas quem se destacou mesmo no Timão foi Leandro Castán, com duas investidas no ataque e dois bons cruzamentos.
Lembram da paciência que faltou ao Timão no primeiro tempo? Aos 26 minutos a precipitação prevaleceu. Morais fez grande jogada pela direita e rolou para Paulinho. O volante quis bater de primeira e mandou por cima do gol. O Peixe respondeu com falta cobrada por Elano. A bola passou perto da trave esquerda.
O lance de perigo do Peixe acordou o Timão. Apostando nos contra-ataques, os corintianos pressionaram o adversário no campo de defesa. E acertaram a trave de Rafael com Liedson, aos 40. Depois de 90 minutos (mais acréscimos), porém, ninguém fez a diferença. E o 0 a 0 fez justiça ao que as equipes produziram em campo.
CORINTHIANS 0 X 0 SANTOS
Julio Cesar; Wallace (Ramírez), Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Bruno César (Morais) e Jorge Henrique; Dentinho (Willian) e Liedson. Rafael; Jonathan, Edu Dracena, Durval e Alex Sandro; Adriano, Danilo, Elano (Pará) e Paulo Henrique Ganso (Alan Patrick); Neymar e Zé Eduardo (Keirrison).
Técnico: Tite. Técnico: Muricy Ramalho.
Cartões amarelos: Wallace (COR); Danilo, Neymar (SAN).
Público: 34.547 pagantes. Renda: R$ 1.412.840
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP). Data: 08/05/2011. Árbitro: Cleber Wellington Abade. Auxiliares: Rogério Pablos Zanardo e Fausto Augusto Viana Moretti.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/campeonatos-estaduais/campeonato-paulista/noticia/2011/05/nada-de-gols-corinthians-e-santos-empatam-por-0-0-na-final-do-paulista.html