Joel Santana pede demissão e deixa o comando do Botafogo

Treinador se reúne com a diretoria e anuncia saída do clube após quase 14 meses de trabalho

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Joel Santana deixa o Botafogo após 75 partidas
(Foto: Fernando Maia / Agência O Gobo)

Depois de quase 14 meses, Joel Santana não é mais o técnico do Botafogo. Em reunião com a diretoria na manhã desta terça-feira, em General Severiano, o treinador anunciou o desejo de deixar o clube. Apesar da boa relação com a diretoria, falou mais alto a mágoa pelas vaias e xingamentos sofridos na derrota por 2 a 0 para o Vasco, no último domingo, no Engenhão. Os auxiliares Mauricio Albuquerque e Valinhos e o preparador físico Dudu Fontes, todos da comissão técnica de Joel, são os responsáveis pelo treino da manhã desta terça-feira.
Em sua terceira passagem pelo Botafogo, que começou no dia 26 de janeiro de 2010, Joel Santana comandou a equipe em 75 partidas, com 40 vitórias, 23 empates e 12 derrotas. A última delas os 2 a 0 para o Vasco, no último domingo, no Engenhão.
Durante os quase 14 meses de trabalho, Joel Santana foi do status de salvador para o de vilão em sua relação com a torcida. O treinador assumiu o comando da equipe após a derrota por 6 a 0 para o Vasco, no dia 24 de janeiro de 2010, substituindo Estevam Soares, e levou o time a uma virada que culminou na conquista do Campeonato Carioca.
Depois de uma campanha no Campeonato Brasileiro considerada boa - principalmente em meio às muitas lesões que prejudicaram o time na reta final -, a relação de Joel Santana com o grupo começou a se desgastar. O treinador protagonizou dois embates com Loco Abreu, que mostrou-se insatisfeito em ser substituído na partida contra o Grêmio Prudente, no Brasileirão, e reclamou do estilo de jogo do time ainda no início do estadual de 2011.
A insatisfação com o estilo de jogo da equipe também se estendeu à torcida, que passou a vaiar Joel sistematicamente nas partidas no Engenhão. O ápice foi a derrota para o Vasco, no último domingo, quando um setor da arquibancada pediu a expulsão do treinador, que reclamava com a arbitragem. No dia seguinte, ele não escondeu sua mágoa com o tratamento dos botafoguenses.
Joel Santana e o presidente Maurício Assumpção darão entrevista coletiva ainda nesta terça-feira para falar sobre a decisão.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/03/joel-santana-pede-demissao-e-deixa-o-comando-do-botafogo.html

Sesi sofre apagão, se reabilita e vence Campinas na Superliga

SUPERLIGA MASCULINA DE VÔLEI 2010/2011

Na abertura das quartas de final da Superliga Masculina, o favorito Sesi-SP sofreu um branco no primeiro set, porém se recuperou e derrotou o Medley/Campinas por 3 sets a 1

Na abertura das quartas de final da Superliga Masculina, o favorito Sesi-SP sofreu um branco no primeiro set, porém se recuperou e derrotou o Medley/Campinas por 3 sets a 1, parciais de 19/25, 25/23, 25/22 e 25/15.

Líder da primeira fase do torneio, o time paulistano começou o embate, realizado no Ginásio da Vila Leopoldina, apático. Bom para os campineiros, que atropelaram o bloqueio dos mandantes e venceram por 25 a 19.

Na segunda parcial, as broncas do técnico Giovane Gávio pareceram ter surtido efeito. Mais ligado, sobretudo na recepção, o entrosamento do Sesi voltou à tona e a equipe interiorana - debutante no Nacional - não conseguiu conter.

O triunfo no segundo set reabilitou a confiança das estrelas do Sesi. Os bloqueios do meio de rede Sidão começaram a aparecer, ao mesmo tempo em que os ataques de Murilo e Wallace - maior pontuador da competição - caíram com maior facilidade. Resultado: 25 a 22 e virada por 2 a 1.

Apesar da experiência do central André Heller, campeão olímpico em Atenas/2004, o Campinas não conseguiu voltar à partida e, abusando dos erros, viu os donos da casa fazerem 3 a 1.

Com o resultado, o Sesi fez 1 a 0 na série melhor de três dos playoffs. O segundo embate será na quinta, em Campinas. Caso o time do interior vença e empate, o decisivo confronto será no sábado, novamente na capital paulista.

FONTE:
http://esportes.br.msn.com/esportes/artigo-espn.aspx?cp-documentid=28083213

Inauguração dos novos camarotes de São Januário é marcada para abril

Primeiramente serão dez dos 34 previstos na obra completa

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

A diretoria do Vasco agendou para o dia 20 de abril a inauguração dos primeiros dez camarotes novos de São Januário - ao todo serão 34. A data cai na semana seguinte à última partida cruz-maltina na fase de classificação da Taça Rio. O projeto é mais um passo na modernização do estádio, que já passou por obras no vestiário e na sala de imprensa, além de receber pintura nova na arquibancada.

Novos camarotes terão 12 cadeiras (Foto: Divulgação)

Os camarotes sairão ao valor mínimo de R$ 60 mil anuais e contarão com 12 cadeiras, ambiente climatizado, TV LCD (com pay per view dos jogos do Vasco) e banheiros exclusivos. Haverá também a opção de contratação de espaços que acomodam até 24 pessoas e a modalidade corporativa.
- Queremos transformar nosso estádio em um espaço de relacionamento e geração de negócios para nossos parceiros. Hoje, além dos patrocinadores de camisa, temos mais de 15 empresas que mantêm negócios com o clube, seja do ramo de varejo, da construção civil, de serviços, ou de alimentação - comemorou o presidente Roberto Dinamite.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2011/03/inauguracao-dos-novos-camarotes-de-sao-januario-e-marcada-para-abril.html
  

No site da Fifa, Rivaldo reclama de preconceito contra veteranos

Na entrevista, o meia afirma que ainda tem lenha pra queimar e fala como conseguiu dobrar os críticos. Ele também rasga elogios ao São Paulo

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

Rivaldo completa 39 anos em abril
(Foto: Rodrigo Coca / Ag. Estado)

Prestes a completar 39 anos – no próximo dia 19 de abril -, Rivaldo é destaque no site da Fifa nesta segunda-feira. Em entrevista, o meia fala de seu retorno ao futebol brasileiro, elogia a estrutura do São Paulo, reclama de preconceito contra jogadores veteranos, afirma que ainda tem lenha pra queimar e se diz surpreso com os comentários respeitosos que recebe dos adversários durante o jogo. Ele conta também como conseguiu dobrar os críticos. Confira os melhores momentos da entrevista:

Retorno ao futebol brasileiro
Está sendo ótimo, claro que ainda tenho de me acostumar com algumas coisas, pois foram 14 anos fora. Tem de se adaptar a treinamento de manhã e de tarde, mais períodos de concentração... Aos poucos vou me acostumando: ao grupo, ao jogo, aos treinos. Nunca joguei em um clube com estrutura assim (como a do São Paulo). Não tem como não treinar bem, aqui é um paraíso. Sobre os jogadores... Nem sei o que posso falar, dá para ver que temos um futebol alegre, com todos jogando para vencer.

Desafios na temporada e resistência física

A idade chega e tem esse  preconceito com o jogador. É um pouquinho chato"

Rivaldo

Tudo na vida é um desafio. Esse desafio, para mim, cresce muito mais pela idade. Quando você chega a uma certa idade, as pessoas te olham diferente, duvidam se você pode jogar 90 minutos. Claro que qualquer jogador cansa. Claro que não sou um super-homem: vou me cansar, é normal, porque isso acontece com um jogador novo também. Mas passa dos 15, 20 minutos do segundo tempo, e todo mundo fica de olho. Às vezes você é substituído, e é uma substituição normal, tática, mas aí falam que você saiu porque cansou. Não é sempre assim. Aqui faço todos os treinamentos, de manhã ou tarde, para me preparar. Se você treina com o grupo, tem condição de jogar 90 minutos. Não sou poupado porque tenho 38 anos. Chega o jogo, e aí falam isso. A idade chega e tem esse preconceito com o jogador. É um pouquinho chato.

Relação com os críticos no Brasil
Depois da Copa do Mundo de 2002, todos os que eram críticos, muito, muito críticos em relação ao Rivaldo, pediram desculpa, o que foi uma coisa legal. Falaram que eu fui um dos melhores do torneio. Claro que você sempre tenta dar tudo em campo, mas não vai agradar a todo mundo. Mas eu perdoei, tranquilo, porque o repórter estuda, entende de futebol e pode ter a opinião de que não gosta de um jogador. Mas em 2002 eu consegui mudar a opinião de muita gente da imprensa, e hoje posso falar que 90% gosta de mim pelo jogador e pessoa que sou.

Respeito dos adversários
As pessoas querem trocar camisa, tem jogador que fala que fui o melhor da Copa e me dá moral dentro de campo. A gente está lá naquela correria toda, agradece e corre de novo, porque não dá pra conversar, né? É bem legal. Às vezes tem jogador que está te marcando duro e até pede desculpa: ‘Pô, o treinador mandou ficar perto e te marcar. Sei que você joga muito’, mas aí eu digo que tudo bem, que faça seu trabalho. Acontecem essas coisas no jogo.

Relação com a mídia
Sou uma pessoa quieta, tímida, não gosto muito de aparecer. Gosto de fazer meu trabalho. Gosto mais das entrevistas quando são assim, reservadas. Mas até que estou me saindo bem nas coletivas: já me colocaram para fazer algumas e foi tudo bem (risos). Acho que ser o presidente do Mogi Mirim, nesse caso, me ajudou um pouco, porque eu tinha de falar pelo clube. Mas é uma coisa minha. Não gosto muito de estar em programa de televisão, de ser avaliado com o que aconteceu no jogo do dia. Não quero pegar moral pelo que falam de mim. Gosto de jogar. Já teve programa que eu não pude ir, depois de um Palmeiras x Corinthians, porque tive de viajar para Mogi. Aí você liga a TV e estão te questionando. Isso eu posso falar, porque eu vi. Às vezes as pessoas não entendem o que acontece, que você tem um compromisso que não pode adiar. Falo de mim, mas têm muitos jogadores que vão para uma mesa redonda, tem muita gente e você acaba falando pouca coisa: só te fazem três perguntas. E o horário é tarde.

O melhor jogo na carreira
Só um ou vários? A final de 1994 do Campeonato Brasileiro, pelo Palmeiras contra o Corinthians, o 3 a 1 do primeiro jogo. Teve o jogo contra o Valencia, no qual fiz três gols, um deles aquele de bicicleta, que todo mundo fala até hoje; em 2001, se não me engano. Teve o jogo pelo Barcelona contra o Milan, no San Siro, que eu fiz os três gols no empate por 3 a 3. E teve outro no campo do Madrid, no Real x Barcelona, em que fiz três gols e no último minuto eu fiz um, legal, que o juiz anulou. E teve a final da Copa do Mundo, participando dos dois lances de gol do Ronaldo. Ele fez os gols, mas eu também apareci na telinha (risos).

Rivaldo foi camisa 10 nas Copas de 1998 e 2002
(Foto: agência Getty Images)

Melhor equipe
A Seleção de 2002, com um conjunto muito bom, ganhar os sete jogos numa Copa do Mundo não é fácil, não. O Palmeiras de 1996, o ataque de 100 gols, e o Barcelona do ano em que cheguei, sendo campeão espanhol.

Jogador do Ano da FIFA em 1999
Estava numa idade boa, com 26 para 27 anos, a idade em que o jogador está 100%, no momento em que todos te respeitam. Quando você pega na bola, os caras olham três ou quatro vezes para ver se vão para cima ou não. Um momento como o que o Messi vive hoje. Os caras te respeitam, os marcadores ficam a dois metros de você. Até me lembro de jogo contra o Real Madrid, quando o Zidane pegava na bola, e eu ia "de migué" para cima dele. E era a mesma coisa comigo. Quando pegava a bola, sentia que ele me respeitava. Sentia isso de ambas as partes. Você pode passar vergonha, e aí pensa que é um Zidane ou um Rivaldo, e não pode, pois a fase era boa. Deixa ele dominar, olhar e tocar para outro.

Balanço da carreira
Tinha de tirar minha família da pobreza. Eu me sacrifiquei, no bom sentido, para poder mudar essa situação. Então tem de se cuidar. Todo mundo no Santa Cruz dizia que eu jogava muito bem. Tinha o dom, então restava batalhar. Muitos pensam que vão ganhar tudo com 25, 26 anos, mas não é assim. Estou com 38 anos, mas para a minha vida ainda estou novo. Se você não se prepara para esse lado, vai passar necessidade depois. Jogador às vezes não tem cabeça e pensa que o futebol vai ser para sempre. Tem de ter pessoas ao seu lado para ajudar e ser esperto, evitar levar tombos. Se você se dedicar em tudo, você chega lá. Aos 38, tenho a maior alegria de treinar, de jogar, e espero nunca cair nessa preguiça de não querer treinar, para não ficar gordo, barrigudo. Espero que siga gostando de fazer esporte quando terminar minha carreira. Estou me cuidando, fazendo abdominal, me cuido, e espero seguir essa linha.

Rivaldo no 'trio de ferro': Corinthians, Palmeiras e São Paulo (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2011/03/no-site-da-fifa-rivaldo-reclama-de-preconceito-contra-veteranos.html

Damião supera rejeição e ‘androides’: "Falavam que eu não vingaria"

Centroavante do Inter vibra com convocação para a Seleção Brasileira, lembra dificuldades e comemora superação

Por Alexandre Alliatti Porto Alegre

Damião sorri: dia inesquecível na carreira dele
(Foto: Alexandre Alliatti/Globoesporte.com)

Leandro Damião, agora jogador de Seleção Brasileira, esteve perto de largar o futebol. Ele cansou das dificuldades, da luta que parecia em vão, do sonho que parecia impossível. Ao rumar para Santa Catarina em busca de uma chance no Atlético Ibirama e ser rejeitado em um teste, pensou em abandonar tudo, em trabalhar em outra área, em usar as chuteiras como mera diversão – não como instrumento de trabalho. Mas insistiu.
Nesta segunda-feira, ao ver premiados os 13 gols que marcou em nove jogos em 2011, Leandro Damião lembrou de tudo isso. Resgatou especialmente as convicções, saídas de bocas alheias, de que não daria certo como jogador de futebol.
- Foi complicado no Ibirama. Todos falavam que eu não vingaria. Saí de casa para ganhar R$ 30,00. Busquei fazer meu trabalho direito, ser um homem dentro e fora de campo. Foi complicado. Podia ter largado a bola, largado o futebol, ido trabalhar para ajudar minha família. Mas com o apoio da minha família e do clube, pude dar continuidade.
Damião ganhou nova chance no Ibirama. E foi aprovado. E acabou no Beira-Rio. E levou um susto...
- Quando cheguei no Inter, olhei pros caras do time júnior e disse que pareciam androides. Eles não erravam passe. Mas foquei no meu trabalho desde a base. Fechei os olhos e disse que agarraria essa oportunidade. Desde que cheguei, o time B me ajudou muito, a diretoria confiou em mim. Sempre trabalhei com humildade.
Damião teve ascensão muito rápida no Inter. Chegou em 2009, pintou no time B em 2010, foi integrado ao elenco principal, fez gol em final de Libertadores e, um ano depois, virou titular. Foi o caminho até alcançar a Seleção.
- Cheguei no Inter com o pensamento de buscar patamares maiores. Chegar na Seleção é o sonho de qualquer jogador. Quando meu pai me deu uma bola para brincar, pensei que era isso que eu queria. Chegar na Seleção não tem explicação. É uma vitória pessoal, com apoio da minha família.
Foi na tarde desta segunda-feira que Damião recebeu a melhor notícia da carreira. No meio do treino, Celso Roth reuniu o elenco no gramado e confirmou a convocação dele. O centroavante foi parabenizado pelos colegas.
- É uma felicidade muito forte. Fiquei sabendo pelo Celso, ali no meio do grupo. Não tenho palavras...
Leandro Damião deixa Porto Alegre na quarta-feira para se juntar à Seleção Brasileira, que no domingo disputa amistoso contra a Escócia em Londres. Ele desfalca o Inter contra o São José-Poa, nesta quarta, e diante do São Luiz, no sábado.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/internacional/noticia/2011/03/damiao-supera-rejeicao-e-androides-falavam-que-eu-nao-vingaria.html

  

  

Após o não de Kleina, Abel avisa: "Se me esperarem, está fechado"

Técnico, no entanto, acha complicado o Fluminense ficar sem um treinador de peso até junho, quando estará liberado do Al Jazira

Por Luciano Cordeiro Ribeiro Rio de Janeiro

Abel Braga tem vínculo com Al Jazira até junho
(Foto: agência EFE)

A segunda-feira foi mais um dia confuso no Fluminense. Por volta das 16h30m, a assessoria de imprensa do clube confirmou a contratação de Gilson Kleina como novo treinador do Tricolor. Aproximadamente três horas depois, o técnico anunciou que fica na Ponte Preta. Mesmo durante o curto período em que o Flu 'teve um novo técnico', o nome de Abel Braga não foi esquecido nas Laranjeiras. Pelo contrário: a opção - não concretizada - pelo treinador da Ponte Preta só aumentou a sensação de que o nome preferido continua sendo o do comandante do Al Jazira (Emirados Árabes). Abel confirma que recebeu uma ligação de Celso Barros na semana passada, em que o presidente do patrocinador tricolor lhe ofereceu um salário mais do que satisfatório. O valor foi aceito, mas tudo na base de uma conversa entre amigos, sem pré-contrato.
Na tarde desta segunda-feira, noite nos Emirados Árabes, Abel Braga saiu para jantar com seus companheiros de comissão técnica. O objetivo era comemorar a classificação do Al Jazira para a final da Copa do Presidente. Mas o telefone não parava de tocar. Do outro lado da linha, o  assunto era um só: jornalistas e amigos interessados em saber sua visão sobre o acordo, que valia naquele momento - do Fluminense com Kleina. Abel deixou claro que ele não havia indicado o nome do treinador da Ponte. E descartou que fosse integrar uma futura comissão técnica comandada por ele.
Pouco depois, por volta das 3h30m da madrugada nos Emirados, soube da recusa de Kleina. Não ficou surpreso, nem mudou o discurso. E continuou deixando as portas escancaradas para voltar às Laranjeiras.
- Para mim, não muda nada. Não fui eu quem indicou o Gilson. Quero muito voltar. Pelo que me foi oferecido, se estivesse livre, estava fechado. A única coisa que não foi falada foi em relação ao tempo de contrato. Se eles me ligarem dizendo que aceitam me esperar, não precisam nem vir aqui. Fecho por telefone, por rádio, por e-mail, acredito na palavra das pessoas - comentou.

Confira a entrevista concedida por Abel.
Gilson Kleina acaba de dizer que fica na Ponte. O contrato oferecido pela diretoria a ele era de três meses. Está claro que o objetivo é te esperar?
Estou sabendo agora por você, é madrugada aqui, já estava dormindo. Para mim, não muda nada, até porque não fui eu que indiquei o Gilson (Kleina). É preciso deixar claro isso. Não quero saber dessa transição. Se quem chegar for mal, vão dizer que fui eu que coloquei o cara lá. Se me ligam perguntando o que eu acho de um ou outro, posso até dar opinão. Mas jamais indicar, não seria nem ético. Vou repetir: não depende de mim. Agora é com o Fluminense. É preciso saber o que eles querem. Do que foi conversado comigo em uma ligação do Celso (Barros), a única coisa que não foi dita é o tempo de contrato. Se eles decidirem que me esperam e acertarem isso, não precisa nem vir aqui. Fecho por telefone, rádio, e-mail... Acredito na palavra das pessoas.

Mas então parece tudo mesmo bem encaminhado para a volta. Ou não?
São muitos anos fora, tenho 99% de chance de ir embora no meio do ano. Esse 1% fica por conta da hipótese de o xeque me oferecer um caminhão de dinheiro. Até porque ele também é dono do Manchester City, vai que pensa em me levar para lá? Como começaram as notícias aí no Brasil, vieram me perguntar aqui. Eu disse: "Meu contrato está acabando, niniguém me procurou, tenho o direito de ouvir as pessoas". Aí falaram que essa semana vão sentar para conversar comigo. Vamos ver o que vai acontecer. Mas a vontade de voltar ao Rio é enorme. Comprei um apartamento no Leblon há cinco anos e não curti. Foi minha mulher que decorou ele todo, quase não fiquei lá. Tenho dois filhos. Um deles, o Fábio, está de muletas, em recuperação de uma lesão grave. E ele joga no Fluminense, disputou a Copa São Paulo. Mas não dá para prever, não dá para garantir nada. São várias questões, futebol muda muito. Pelo que me foi oferecido, se estivesse livre, estava feito.

Você acha que daria certo esta hipótese de uma transição até sua chegada?
Futebol é muito complicado, não dá para saber. Essa história do Gilson é a prova disso. Tenho jogo aqui até 9 de junho, não abro mão de cumprir o contrato. Se ganhar o campeonato antes, tento me liberar para voltar, mas não é nada certo. E se tiver de ficar até o final, o Brasileiro já vai ter começado. Se o Fluminense continuar perdendo, vão me esperar? Futebol não é assim, é tudo muito arriscado, imprevisível. Para mim é muito fácil, é mamão com açúcar. Fico aqui, depois vou. Mas não sei se para o Fluminense é bom, se para a torcida é bom. É a mesma coisa que aconteceu com o Santos. Quando saiu o Adilson (Baptista), as pessoas começaram a falar que eu poderia assinar um pré-contrato. Agora o Muricy está livre, só falam nele. E se o Marcelo (Martelotte) tivesse vencido o Colo-Colo e o Bragantino? Iam continuar pedindo Muricy? No futebol tudo muda muito rápido, não dá para ficar prevendo coisa para daqui a dois meses. No ano passado me ligaram do Fluminense, não pude aceitar. Fecharam com o Muricy, e ele foi campeão brasileiro. As coisas simplesmente acontecem.

Como foi sua conversa com Celso Barros?
Logo que saiu o Muricy, o Celso me ligou. Conversamos, e ele propôs a história do Josué (Teixeira), que é meu irmão. Não partiu de mim, partiu do Celso. E eu falei: “acho precipitado”. Cada um tem uma maneira de pensar. Se estivesse no lugar do Celso, não fecharia nada comigo. Pensaria, pararia um tempo, esperaria o que vai acontecer. O Gilson, como o Josué, também é meu irmão. Mas não conversei nada com ele, não me perguntaram nada. Estava jantando, comemorando uma vitória importante, e começaram a me ligar para falar disso. Agora ele não vai mais. Viu como muda rápido?

O que achou da recusa do Gilson?
Ele teve passagens boas em vários clubes, mas nunca conseguiu uma continuidade. De repente, pensou nisso. Largaria a Ponte por um contrato de três meses, poderia não pegar bem, mesmo sendo o Fluminense. Está fazendo um trabalho bom em um mercado como o de São Paulo...É complicado julgar.

Como você analisa o atual momento do Fluminense?
No futebol, as coisas não são simples como as pessoas imaginam. Quem poderia prever que o Fluminense perderia por 2 a 0 para o Boavista, mesmo sem técnico? Do mesmo jeito, pode ganhar do América do México, tem time para isso. Ficaria muito orgulhoso em trabalhar com esse grupo. O Edinho já trabalhou comigo, o Gum, conheço muito bem o Araújo, fiz de tudo para tirar o Sheik do Al Ain para o Al Jazira...Como valor de equipe, o Fluminense vai muito bem. É um time que qualquer um assumiria.

A torcida faz campanha pela sua contratação no Twitter. O que isso significa para você?
A torcida sabe o quanto eu gosto do clube. Fomos campeões estaduais em 2005, chegamos à final da Copa do Brasil, quase fomos à Libertadores no ano seguinte. Como jogador, foram muitos anos. Não era técnico, mas enfiava a cara na chuteira do adversário. E isso a torcida reconhece. Voltar ao Flu seria tudo, seria maravilhoso.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2011/03/apos-o-nao-de-kleina-abel-avisa-se-me-esperarem-esta-fechado.html

Jejum de 180 minutos: Fla tem quinto pior ataque da Taça Rio

Campeão do primeiro turno, time está atrás de Bota, Flu, Vasco e Boavista na soma geral do Campeonato Carioca

Por Janir Júnior e Richard Souza Rio de Janeiro

Quando terminou o jogo entre Flamengo e Cabofriense, o time rubro-negro tinha três atacantes em campo – Diego Maurício, Deivid e Wanderley – mas o zero continuava no placar. A equipe, que também empatara sem gols com o Fluminense na rodada anterior, completou 180 minutos sem balançar as redes na Taça Rio e já tem o quinto pior ataque no returno do Campeonato Carioca ao lado do Fluminense, Macaé e Bangu, todos com cinco gols em quatro partidas.

Na Taça Guanabara, mesmo com a conquista do título, o Rubro-Negro ficou atrás dos quatro grandes clubes no quesito gols marcados. Com 21 gols no primeiro turno, o time de Vanderlei Luxemburgo também foi superado até pelo Boavista, que fez 25. O Botafogo, com 29, tem o ataque mais positivo. Flu (27) e Vasco (27) também estão à frente do "Bonde sem freio" da Gávea.


  - Tivemos chances para matar o jogo, mas não conseguimos – lamentou o lateral-esquerdo Egídio, depois do empate por 0 a 0 com o Cabofriense.

No jogo pela Copa do Brasil, na semana passada, Vanderlei escalou o time com apenas um atacante de origem, Wanderley, que marcou um dos gols da vitória por 3 a 0. Diego Maurício, que entrou durante a partida, também fez um e Renato completou o placar.
- Entendo toda essa repercussão de que o Flamengo não joga com atacante. Respeito opiniões, são diversas. Mas se ganhar ou perder amanhã, é comigo – disse o técnico rubro-negro depois da vitória sobre o Fortaleza.

Melhor defesa
Vanderlei tem testado diversas formações. Domingo, contra o Madureira, em Macaé, o treinador contará com o retorno de Thiago Neves e Ronaldinho Gaúcho, que cumpriram suspensão contra o Cabofriense por terem levado o terceiro cartão amarelo. Para esta partida, o técnico não terá Willians e Renato, ambos suspensos. Depois da folga nesta segunda-feira, o elenco se reapresentará no Ninho do Urubu na tarde de terça.
Se tem dificuldade para armar o sistema ofensivo, o treinador pode se gabar do equilíbrio defensivo, o menos vazado do torneio. O Flamengo sofreu oito gols em 13 jogos.



FONTE:
ttp://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2011/03/jejum-de-180-minutos-fla-tem-quinto-pior-ataque-da-taca-rio.html

Cruzeiro assina contrato com a Rede Globo com duração de quatro anos

Raposa se junta a Grêmio, Goiás e Coritiba, que já tinham feito acerto

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

Depois de Grêmio, Goiás e Coritiba, o Cruzeiro se tornou nesta segunda-feira o quarto clube a oficializar que assinou contrato com a Rede Globo pelos direitos de transmissão de seus jogos pelo Campeonato Brasileiro. O clube mineiro fechou com a emissora pelos próximos quatro anos (de 2012 até 2015).
Nota oficial divulgada pelo clube ressalta que há uma cláusula em que as partes se comprometem a manter os valores do negócio em sigilo.

Veja a nota oficial do Cruzeiro
O Cruzeiro Esporte Clube acertou a renovação de contrato dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro com a Rede Globo. O novo compromisso vai ter a duração de quatro anos e começa a vigorar em 2012. Respeitando uma cláusula de confidencialidade entre as partes, os valores não serão divulgados.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2011/03/cruzeiro-assina-contrato-com-rede-globo-com-duracao-de-quatro-anos.html

Campanha do Coritiba credencia o time como o melhor do Brasil

A invencibilidade e a sequência de vitórias no Paranaense e na Copa do Brasil colocam o time entre poucos que obtiveram resultados semelhantes

Por Luciano Balarotti Curitiba

Comemorar uma vitória é uma rotina no Coritiba
(Foto: Agencia Estado)

Dizem por aí que os números não mentem. Pois, baseando-se apenas neles, não é absurdo afirmar que o Coritiba é o melhor time brasileiro neste início de temporada do futebol brasileiro. Lógico que não se deve, de forma alguma, desconsiderar o futebol bonito de Cruzeiro - que sabe aliar beleza à eficiência - e Santos, mesmo com os tropeços recentes da nova geração dos 'Meninos da Vila'; a força de Internacional e Grêmio na Libertadores; e nem os badalados Flamengo, Corinthians e São Paulo. Mas, levando-se em conta apenas os números, é a campanha do Coritiba em 2011 que salta aos olhos de quem acompanha o futebol nacional.
Considerando-se apenas as equipes que disputam a primeira divisão dos campeonatos estaduais e, paralelamente, Libertadores ou Copa do Brasil, o Coxa é o que tem melhor retrospecto neste começo de ano. Líder invicto do Campeonato Paranaense, com 12 vitórias e dois empates em 14 jogos, o clube paranaense venceu seus três compromissos na Copa do Brasil - dois diante do Ypiranga-RS (1 a 0 e 2 a 0) e outro sobre o Atlético-GO, por 2 a 1, em Goiânia. Assim, em 17 partidas disputadas na temporada, o time alcançou 15 vitórias e empatou apenas duas vezes, com 42 gols marcados e 13 sofridos.

Líder do Paranaense e com 15 vitórias, o time tem melhor aproveitamento que os outros invictos

Além do Coritiba, apenas quatro equipes estão invictas na soma dos regionais com a Copa do Brasil - entre as que disputam a Libertadores junto com as competições regionais, nenhuma manteve a invencibilidade. Dos quatro invictos, o de melhor campanha é o Flamengo, com 12 vitórias e dois empates em 14 jogos disputados. O 'Bonde sem Freio' marcou 25 gols e sofreu apenas sete em 2011. O Ceará vem logo em seguida, com 14 vitórias e três empates em 17 jogos. O ataque do Vovô marcou 37 gols e a defesa sofreu dez.
Um pouco menos brilhante é a campanha do Brasiliense, que venceu apenas dez dos 16 jogos que disputou, empatando outros seis. Ao longo destas partidas, marcou 26 gols e sofreu outros oito. O quarto invicto em duas competições é o Sampaio Corrêa, que só disputou quatro jogos oficiais neste ano, três pela Copa do Brasil e apenas um no Campeonato Maranhense. Em seu retrospecto, tem duas vitórias e dois empates, com oito gols a favor e cinco contra.

Coritiba tem aproveitamento de 92%
No aproveitamento dos pontos disputados por estas equipes é que se percebe a vantagem do Coritiba, que conquistou 92,16% em jogo em suas 17 partidas. O Flamengo vem na cola, com 90,47%, seguido por Ceará (88,24%) e Brasiliense e Sampaio, empatados com 'apenas' 75% de aproveitamento - menos, por exemplo, que o do Cruzeiro, que perdeu uma das 11 partidas que disputou na temporada, no Campeonato Mineiro, e tem aproveitamento de 78,79% dos pontos disputados.

Coxa ainda ostenta a marca de 12 vitorias consecutivas

Além de seguir invicto na temporada, o Coxa ostenta outra marca difícil de ser batida. O time venceu as últimas 12 partidas que disputou (três delas pela Copa do Brasil), conquistando a maior sequência da história do clube, e está próximo de outras marcas. Se vencer o Cascavel, domingo, às 16h, no Estádio Olímpico Regional, o time igualará a maior série de vitórias seguidas em uma única edição do Paranaense - de dez partidas, obtida em 1939. E se chegar a 11 vitórias seguidas no estadual, alcançará a marca obtida entre as edições de 1947 e 48.
Apesar dos números expressivos, o técnico Marcelo Oliveira não deixa de lado seu cauteloso jeito mineiro de ser, priorizando os resultados finais da competição em detrimento dos recordes.
- A gente, na verdade, não fala muito sobre isso. Eu acho que, se vier essa quebra de marcas, seria interessante. Mas, nós temos o foco maior, concentração na conquista do bicampeonato. Isso sim importa.

Os outros invictos

Além destas cinco equipes que seguem invictas disputando paralelamente duas competições, outras três, que disputam apenas estaduais, também não perderam em 2011 - sem levar em conta os campeonatos Maranhense, Sul-Matogrossense e Tocantinense, ainda em suas rodadas iniciais.
Em Minas Gerais, o América do artilheiro Fábio Júnior tem cinco vitórias e um empate em seis partidas. No Espírito Santo, o Aracruz segue imbatível após oito jogos, com cinco vitórias e três empates. No Campeonato Amazonense, o Operário, da cidade de Manacapuru, venceu três e empatou quatro dos sete jogos que disputou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/coritiba/noticia/2011/03/campanha-do-coritiba-credencia-o-time-como-o-melhor-do-brasil.html

Cortês, do Nova Iguaçu, deve ser nova aposta do Botafogo

Alvinegro confirma conversas adiantadas para a contratação de lateral-esquerdo de 23 anos

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Cortês com camisa que ganhou de Loco Abreu:
lateral perto do Botafogo (Foto: Divulgação)

O Botafogo decidiu fazer mais uma aposta em revelações do Campeonato Carioca e está perto de acertar a contratação de Bruno Cortês. O lateral-esquerdo do Nova Iguaçu deve assinar contrato com o Alvinegro até o fim de 2011, numa negociação que deve ser confirmada nos próximos dias.
- Realmente há uma conversa adiantada com o Nova Iguaçu e com o representante do jogador. Vamos ver como tudo avança ao longo dessa semana - afirmou Anderson Barros, gerente de futebol do Botafogo.
A possível contratação de Bruno Cortês, de 23 anos, será mais uma aposta do Botafogo em nomes surgidos no Carioca. No ano passado, o clube buscou Bruno Tiago no Madureira e Ararauama no Olaria. O primeiro tornou-se titular da equipe de Joel Santana no início da atual temporada.
Para contratar Cortês, o Botafogo ainda enfrenta a concorrência do Flamengo, que também demonstra interesse no jogador do Nova Iguaçu. Mas o próprio jogador já fala como futuro jogador do Alvinegro.
- As negociações estão bem encaminhadas. O professor Joel Santana conversou comigo e faltam só alguns detalhes do salário, mas já acertei com o Botafogo. Meu empresário já conversou com ele (Anderson Barros, gerente de futebol) e está tudo fechado para um final feliz. Vou chegar, mostrar meu trabalho e me empenhar ao máximo para estar jogando. Mas, por enquanto, estou focado só no Nova Iguaçu e temos um jogo importante contra o Olaria no sábado - disse em entrevista à "Rádio Tupi".

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/03/cortes-do-nova-iguacu-deve-ser-nova-aposta-do-botafogo.html

Torcida do Galo pede que Bueno e Werley sejam doados a outros clube

Alvo de críticas dos torcedores, atacante afirma que não guarda mágoas

Por Marco Antônio Astoni Sete Lagoas, MG

Ricardo Bueno, definitivamente, não é popular com a torcida do Atlético-MG. O atacante e o zagueiro Werley são, atualmente, os mais cobrados pelos torcedores. Na vitória sobre o Villa Nova, por 2 a 1, nesse domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, a torcida levou até faixa para pedir a saída dos dois jogadores do clube. Bem humorada, a faixa se dirigia ao presidente do clube, Alexandre Kalil e pedia que o comandante atleticano doasse os dois jogadores a outro time.

Faixa da torcida do Atlético-MG, na Arena do Jacaré (Foto: Marco Antônio Astoni / Globoesporte.com)

O segundo gol da vitória atleticana foi marcado justamente por Ricardo Bueno, e nem isso fez com que a opinião da torcida mudasse. O atacante, porém, afirmou que não tem nenhum tipo de ressentimento com os torcedores.
- Não tenho mágoa. Só tenho que focar no meu trabalho. É difícil, é complicado. Eu trabalho a semana toda e já entro em campo com desconfiança. Mas todos veem o trabalho no CT, a dedicação. Só vou conseguir mudar isso com trabalho. Graças a Deus, consegui fazer o gol.
Werley, o outro alvo da faixa, ficou no banco de reservas e não entrou em campo. O Atlético-MG voltará a campo nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), novamente na Arena, contra o Uberaba.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2011/03/alvo-de-criticas-da-torcida-do-galo-ricardo-bueno-diz-nao-ter-magoas.html

Ronaldinho Gaúcho é o sexto mais bem pago do mundo, afirma revista

France Football’ divulga as rendas dos jogadores com salários somados
aos contratos publicitários. Messi e Mourinho lideram em suas categorias

Por GLOBOESPORTE.COM Paris

Ronaldinho com motivos para sorrir em 2011: R$
43,1 milhões na conta (Fábio Borges/VIPCOMM)

Ronaldinho Gaúcho voltou para o futebol brasileiro, mas continua sendo um dos jogadores mais bem pagos do mundo. Em lista divulgada pela revista francesa “France Football”, o craque do Flamengo aparece como o sexto com maior renda anual em 2011 somados salários e contratos publicitários, com € 18,3 milhões (R$ 43,1 milhões).

O primeiro lugar ao menos foi coerente com o aspecto técnico. Melhor do mundo em 2009 e 2010, o argentino Lionel Messi, do Barcelona, lidera com € 31 milhões (R$ 73,1 milhões). O português Cristiano Ronaldo (Real Madrid), com € 27,5 milhões (R$ 63,2 milhões) e o inglês Wayne Rooney (Manchester United), com € 20,7 milhões (R$ 47,61 milhões) completam o pódio.

Entre os técnicos, o mais vencedor também é o mais bem pago. O português José Mourinho, campeão da tríplice coroa com o Inter de Milão, e atualmente no Real Madrid, recebe € 13,5 milhões (R$ 31 milhões) no ano graças ao futebol. O espanhol Josep Guardiola, do Barcelona, é o segundo, com € 10,5 milhões (R$ 24,1 milhões). E, por incrível que pareça, o espanhol Rafael Benítez, demitido do Internazionale, receberá € 10,2 milhões (R$ 23,4 milhões) ao longo de 2011.

Em janeiro, a revista belga “Sport Foot Magazine” divulgou apenas os vencimentos dos clubes com os jogadores e o resultado foi um pouco diferente. Ronaldinho, por exemplo, não estava na lista dos dez maiores salários, e Messi tinha apenas o terceiro maior.
Confira os dez jogadores e quatro treinadores mais bem pagos em 2011:
*Valores em euro

Jogadores:
1) Lionel Messi (Barcelona) - € 31 milhões
2) Cristiano Ronaldo (Real Madrid) - € 27,5 milhões
3) Wayne Rooney (Manchester United) - € 20,7 milhões
4) Kaká (Real Madrid) - € 19,3 milhões
5) David Beckham (Los Angeles Galaxy) - € 19 milhões
6) Ronaldinho (Flamengo) - € 18,3 milhões
7) Carlos Tevez (Manchester City) - € 15,4 milhões
8) Frank Lampard (Chelsea) - € 14,2 milhões
9) Fernando Torres (Chelsea) - € 14 milhões
10) Yaya Touré (Manchester City) - € 13,8 milhões

Treinadores:
1) José Mourinho (Real Madrid) - € 13,5 milhões
2) Josep Guardiola (Barcelona) - € 10,5 milhões
3) Rafael Benítez (desempregado) - € 10,2 milhões
4) Fabio Capello (Inglaterra) - € 8,5 milhões

Após anúncio do Flu, Kleina afirma que permanece na Ponte Preta

Técnico não aceita contrato de três meses. Duração deixa claro o interesse tricolor em Abel Braga

Por Fred Huber e Thiago Fernandes Rio de Janeiro

 Apesar do anúncio do Fluminense, às16h30m, de que o Gilson Kleina assumiria o comando da equipe, o treinador afirmou que não irá sair da Ponte Preta. Segundo o treinador, havia multa rescisória com o clube de Campinas, que não quis liberá-lo. O Fluminense se ofereceu para pagar a multa, mas nas entrelinhas, Kleina deu a entender que outro item surgiu como obstáculo: o  tempo de contrato proposto. A oferta tricolor era de três meses - o que deixa claro o interesse da diretoria em contratar Abel Braga. O treinador tem contrato com o Al-Jazira (Emirados Árabes Unidos) até o dia 30 de maio.

 Abelão já deixou claro que aceitaria assumir o Flu após essa data.
- Realmente tive uma proposta tentadora, mas jamais decidi e antecipei as coisas - disse Kleina, à "Rádio Central de Campinas".  - Era um contrato de três meses. O valor financeiro, não tem como comparar. Mas vi todo o contexto. Alguém passou que eu já tinha decidido, mas não foi isso. Fui transparente e disse que ainda tinha uma conversa com a Ponte. Eu ia sair pela porta dos fundos, entrar em litígio. A minha consciência vale mais do que tudo. Minha carreira é curta, mas está sendo muito verdadeira, muito transparente. Foi a Ponte que me colocou em notoriedade,

Apesar do anúncio através da assessoria de imprensa tricolor, o Fluminense não divulgou a contratação de Kleina em seu site oficial. O presidente Peter Siemsen se recusou a dar entrevista até que fossem assinados todos os documentos. Mesmo assim, havia a certeza de que isso aconteceria ainda nesta segunda. Ao receberem a recusa de Kleina, a diretoria se mostrou bastante surpresa com o ocorrido.
Ainda à "Rádio Central", Kleina disse que recebeu sinalização de aumento por metas alcançadas na temporada.
- Vai ser por produtividade. Mas se eu ficar aqui falando em valores, vão dizer que eu fiquei por causa do dinheiro. Mas não foi isso. Ser chamado para o lugar do Muricy, em um clube como o Fluminense, foi algo que me deixou muito orgulhoso. Não tem preço. Pensei em várias coisas. Dizem que foi o Abel que me indicou ao Fluminense, mas não foi. O que despertou o interesse deles foi o trabalho que estou fazendo aqui na Ponte. Se aconteceu isso, é sinal de que outras coisas podem acontecer. Vou me concentrar aqui e fazer de tudo para continuar levando a Ponte a bons resultados - comentou Kleina.
No meio de todo este turbilhão, o Fluminense faz um jogo decisivo nesta quarta, contra o América-MEX, pela Libertadores. O time precisa vencer para seguir com chances de se classificar para a próxima fase da competição.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2011/03/apos-anuncio-do-flu-ponte-afirma-que-kleina-permanece-em-campinas.html

Via rádio, presidente santista convida Muricy para treinar o Peixe

Luis Alvaro avisa que Martelotte não será efetivado e que a Vila Belmiro está de portas abertas para Muricy: 'Por mim, já começaria aqui hoje'

Por GLOBOESPORTE.COM Santos, SP

Muricy aguarda conversa com caipirinha e camarão
para fechar com o Peixe (Foto: Reprodução)

O presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, oficializou nesta segunda-feira à noite o convite para que Muricy Ramalho assuma o cargo de técnico da equipe. Os dois concederam entrevista à Rádio Globo, ao mesmo tempo, por telefone, e o dirigente alvinegro confirmou ao treinador que ele é o nome com o qual o Peixe trabalha, após decidir que Marcelo Martelotte, que vinha comandando a equipe interinamente, não será efetivado.

- Tomamos uma decisão, comunicamos ao Marcelo (Martelotte) e você (Muricy) é um nome mais do que óbvio. Sua liderança, seu comando é o que o Santos precisa. Tem toda a nossa confiança. Por mim, pode começar hoje - disse.

Luis Alvaro afirmou que esse estava sendo seu primeiro contato com Muricy Ramalho. Disse que nos próximos dias irá convidar o treinador para um almoço.

- Sei que está de férias, mas sei também que você tem uma casa no Guarujá. Podemos tomar uma caipirinha juntos, comer um camarãozinho...

Muricy respondeu lembrando que já morou em Santos (ele foi técnico da Portuguesa Santista, em 2001). Aproveitou para provocar o presidente e provável futuro chefe.

- Com o senhor pagando (a refeição), não tem problema nenhum. Só de ser lembrado para trabalhar em um time como o Santos, onde jogou o melhor do mundo (Pelé), fico muito orgulhoso.

Muricy ainda fez vários elogios à equipe alvinegra atual e à estrutura do clube.

- O Santos cresceu muito nos últimos anos e investiu em estrutura. Agora, está colhendo os frutos. (Sobre o time atual) continuo com a mesma opinião: o Santos é favorito na Libertadores. Saiu o Arouca, mas o time é o mesmo. Encaixando duas vitórias, tem tudo para dar muito trabalho - afirmou.

Por fim, o dirigente avisou a Muricy que a Vila Belmiro está de portas abertas para recebê-lo.
- Será recebido de braços abertos. Aqui, estão todos interessados em seu trabalho.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santos/noticia/2011/03/radio-presidente-santista-convida-muricy-ramalho-para-treinar-o-peixe.html

Minas silencia ginásio e sai na frente do Montes Claros nas quartas

SUPERLIGA MASCULINA DE VÔLEI 2010/2011


Fora de casa, time de Belo Horizonte vira a partida e vence por 3 sets a 1 no primeiro confronto dos playoffs

Por GLOBOESPORTE.COM Montes Claros, MG

O Minas não jogava apenas contra os seis jogadores do Montes Claros do outro lado da quadra. Enfrentava também a ensurdecedora torcida que lotava o Ginásio Tancredo Neves. Mas a equipe de Belo Horizonte conseguiu silenciar as arquibancadas na noite desta segunda-feira. Bem no bloqueio (20 pontos contra 5), o time da capital venceu por 3 sets a 1, parciais de 23/25, 25/20, 25/23 e 25/20, largando na frente nas quartas de final da Superliga Masculina.
- Para nós, a pressão da torcida aqui é coisa natural. Nosso time é bem experiente, com média perto dos 30 anos, e isso não faz diferença para nós, mas sim a parte tática. Nosso bloqueio foi bem e decisivo. Acho que a vantagem é toda nossa agora - afirmou o levantador Marlon.
O segundo jogo do confronto melhor de três será disputado nesta quinta-feira, às 21h30m, na Arena de Belo Horizonte. O SporTV transmite o duelo.
- Demos o primeiro passo, mas não garantimos nada. Agora tem que focar no jogo em Belo Horizonte - destacou André Nascimento.
O duelo desta segunda-feira começou bastante equilibrado, com as duas equipes alternando a liderança no placar no primeiro set. Empurrado pela torcida e aproveitando os erros de saque do adversário, o Montes Claros conseguiu abrir pequena vantagem no fim e venceu a parcial por 25/23.
O Minas voltou melhor no segundo set e rapidamente abriu vantagem. O time da casa não conseguiu mostrar poder de reação e a equipe da capital mineira manteve a distância no placar até empatar a partida vencendo o set por 25/20.
Montes Claros deu a impressão que ia se recuperar no terceiro set e até saiu na frente, mas os visitantes rapidamente tomaram a vantagem. Apesar de momentos de instabilidade, com direito a reclamação de Salsa após substituição, o time da casa ainda conseguiu reagir. Porém, não foi o suficiente para evitar que o Minas abrisse 2 sets a 1: 25/23.
O enredo do terceiro set se repetiu no quarto. Os donos da casa começaram em vantagem, mas o Minas virou para deixar o ginásio em silêncio. A vitória da equipe de Belo Horizonte veio em um saque na rede de Leandrão, que fechou o set em 25/20 para os visitantes.
- Acho que hoje a gente errou bastante no nosso ataque. Eles jogaram muito bem, ganharam aqui dentro, e agora a gente tem que buscar uma vitória lá para trazer o jogo para aqui no sábado - disse Rodriguinho, do Montes Claros.

http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/03/minas-silencia-ginasio-e-sai-na-frente-do-montes-claros-nas-quartas.html