segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Zico, sobre gol de R10: 'Quando vi a barreira e o goleiro, senti que ia ser'

Especialista em faltas, ídolo elogia batida do novo camisa 10 da Gávea

Por Márcio Mará Rio de Janeiro

Zico viu a final da Taça Guanabara pela televisão. Estava tenso com a dificuldade do Flamengo para abrir o placar diante do retrancado Boavista. Quando Thiago Neves foi derrubado na entrada da área, aos 33 do segundo tempo, o eterno ídolo rubro-negro sentiu o bom momento. Quando Ronaldinho ajeitou a bola, não teve dúvidas (veja o vídeo com o gol de R10 e o de Zico contra o Cobreloa, em 1981):
- Quando eu vi a armação da barreira e a posição do goleiro , senti que ia ser gol - comentou o Galinho na tarde desta segunda-feira, em evento para o lançamento de seus novos campos, na Zona Oeste do Rio.
Para Zico, a posição não era muito favorável. Mas o eterno camisa 10 da Gávea conhece o talento de seu sucessor.  Sabia que Ronaldinho  vinha treinando constantemente no Ninho do Urubu.
- Aquela posição, na verdade, nem era para um cara destro bater. Mas tanto o Ronaldinho como qualquer outro grande cobrador de falta tem de estar sempre se reinventando, para enganar o goleiro. Eu mesmo batia falta dos dois lados. E o Ronaldinho já provou que tem capacidade para isso.
O gol de falta mais importante da carreira de Zico também foi em uma final. Na decisão da Libertadores de 1981, cobrou com categoria diante do Cobreloa, no terceiro jogo, em Montevidéu (vitória rubro-negra por 2 a 0). Mas o preferido do Galinho é outro.
- Meu gol de falta mais marcante foi aquele do Cobreloa. Mas não foi o mais bonito. O que eu gosto mais é um contra o Fluminense,  em 76. O Renato (ex-goleiro) tinha ido do Flamengo para o Fluminense e sabia do meu jeito de bater falta. Aí tive de ser mais eficiente.  Fiz quatro gols naquele jogo. Outro muito bonito foi contra o Santa Cruz, em 1987.
O jogo contra o Santa Cruz aconteceu no dia 22 de novembro daquel ano e classificou o Flamengo para a semifinal contra o Atlético-MG. Já a partida contra o Fluminense foi válida pela Taça Nelson Rodrigues de 1976, um torneio amistoso, no dia 7 de março.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2011/02/zico-sobre-gol-de-r10-quando-vi-barreira-e-o-goleiro-senti-que-ia-ser.html

Jejum em clássicos não incomoda Felipão: ‘Isso não tem nada a ver

Técnico ainda não venceu maiores rivais desde que retornou ao Palmeiras. Para ele, porém, o que importa é a evolução do time na temporada

Por Diego Ribeiro São Paulo

O empate por 1 a 1 contra o São Paulo foi comemorado, mas o Palmeiras sabe que ainda precisa se afirmar nos clássicos para conquistar de vez a confiança do torcedor. Depois da igualdade deste domingo, o técnico Luiz Felipe Scolari aumentou seu jejum de vitórias em jogos desse porte desde que retornou ao Verdão, em julho do ano passado. Em seis clássicos que dirigiu o time nesse período, não obteve vitórias.
O único triunfo da Era Felipão, na verdade, foi com o auxiliar Flávio Murtosa no banco de reservas. Como o técnico ainda não havia iniciado seu trabalho, foi Murtosa quem comandou o time na vitória por 2 a 1 sobre o Santos, logo depois da Copa do Mundo. Com Felipão mesmo foram seis clássicos, com três empates e três vitórias. Para o técnico, porém, tal estatística não representa muita coisa.
Os clássicos de Felipão
Contra o Corinthians 1 empate (1 x 1) e 2 derrotas (ambas por 1 x 0)
Contra o Santos 1 empate (1 x 1)
Contra o São Paulo 1 empate (1 x 1) e 1 derrota (2 x 0)
 - Isso não tem nada a ver, hoje empatamos, mas fizemos uma boa partida e isso nos deixa com um pensamento ótimo para os próximos jogos, principalmente em jogos desse nível - garantiu Felipão.
Perguntado se estaria preocupado com o encontro de rivais nas fases finais do Paulistão, o técnico preferiu despistar. Com bom humor a essa altura da entrevista, Felipão elogiou os times do interior - especialmente o Mirassol, atual líder - e garantiu que não são apenas os grandes que darão trabalho neste Paulistão.
- Nem todos os grandes vão se classificar, são oito times. Os que vêm do interior têm boa qualidade. Não dá para dizer que teremos dois clássicos na semifinal – ressaltou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2011/02/jejum-em-classicos-nao-incomoda-felipao-isso-nao-tem-nada-ver.html

Temporal que caiu no Morumbi encheria cinco piscinas olímpicas

Mais de 13 milhões de litros de água castigaram o estádio antes do início do clássico entre São Paulo e Palmeiras. Nesta segunda, tudo voltou ao normal

Por Marcelo Prado São Paulo

A cidade de São Paulo viveu mais uma tarde de caos no último domingo. A forte chuva que castigou a cidade trouxe transtornos, muitas inundações, causou uma morte e atrasou por uma hora o início do clássico entre São Paulo e Palmeiras, válido pela décima rodada do Campeonato Paulista. Às 16h, horário marcado para o início da partida, o gramado do estádio do Morumbi parecia um pântano, com enormes poças por todos os lados.
Situação pior podia ser verificada nos bancos de reservas e nas arquibancadas, que ficaram completamente inundados. Alguns torcedores, esbanjando bom humor, aproveitaram a piscina improvisada para nadar. E a quantidade de água foi digna não apenas de uma, mas de cinco piscinas olímpicas: mais de 13 milhões de litros.
Arquibancada Chuva Morumbi (Foto: Ag. Estado)Chuva foi tão grande que torcedores aproveitaram para nadar nas arquibancadas do estádio (Foto: Ag. Estado)
Sem alternativa, o juiz Marcelo Aparecido de Souza atrasou o jogo por 30 minutos. Após uma nova verificação, resolveu esperar por um novo período de meia hora. Às 17h, já com o gramado em condições, após o funcionamento do eficiente sistema de drenagem, a partida teve seu início e acabou empatada por 1 a 1, gols de Fernandinho para a equipe do Morumbi e Adriano para o time de Palestra Itália.
A situação do último domingo pode ser considerada atípica. Para se ter uma ideia, o Centro de Gerenciamento de Emergências registrou no domingo um volume de 118 milímetros de água na região que engloba os bairros de Morumbi e Butantã. Esse número é mais do que a metade esperada para todo o mês de fevereiro, que era de 239 milímetros. Cada milímetro corresponde a um metro quadrado. Fazendo a conta pelo tamanho do terreno do estádio Cícero Pompeu de Toledo, que é de 112.904 metros quadrados, chega-se à conclusão que 13.322.672 litros caíram no estádio no último domingo. Esse número é suficiente para encher pouco mais de cinco piscinas olímpicas (cada uma com capacidade de 2.500 litros) ou 13.322 caixas d’água de mil litros, que podem ser encontradas em qualquer casa.
- Não tem jeito. Se esse volume de água é registrado aos poucos, o sistema de vazão dá conta. Agora, do jeito que foi, uma pancada em um espaço de tempo relativamente curto, mas com tamanho volume de água, enche mesmo, não tem o que fazer – afirmou o físico da USP, Cláudio Furukawa, em conversa com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM.
Gramado do estádio do Morumbi (Foto: Rubens Chiri / Site oficial do São Paulo FC)Gramado do estádio do Morumbi estava em condições nesta segunda  (Foto: Rubens Chiri / SPFC)
Nesta segunda, o estádio voltou ao normal. A chuva que caiu durante o dia não gerou novas inundações. O engenheiro Walter Follador, que trabalha no Morumbi desde 1973, usou um discurso parecido com o do físico da USP. A galeria feita embaixo do gramado em 1954 deu vazão à água que inundou o gramado tão logo a chuva deu uma pequena trégua.
- Desde que eu comecei a trabalhar no São Paulo, nunca vi algo parecido com o que aconteceu no domingo. A chuva durante uma hora e 30 minutos foi muito, muito forte e, por isso, o escoamento de água nas arquibancadas ficou comprometido. No banco de reservas, o problema foi que os funcionários puxaram a água do gramado com o rodo e pedaços de grama acabaram tapando os bueiros. Tão logo as bocas de entrada foram limpas, a água desceu e o local ficou totalmente liberado – afirmou o engenheiro.
Follador lembrou que a chuva não causou problemas apenas no estádio do Morumbi.
- O Rio Pinheiros inundou, o que não acontecia há muito tempo. Mesmo com tanta água, assim que a chuva diminuiu de intensidade, o sistema de drenagem, que é o mesmo desde 1954, funcionou maravilhosamente bem. Todos são testemunhas que, quando a partida começou, o gramado já estava em ótimas condições. A bola não parou em nenhum instante, tudo aconteceu dentro da normalidade. Eu duvido que isso acontecesse em outro campo do futebol brasileiro, talvez mundial – lembrou.
Banco de reservas do estádio do Morumbi (Foto: Rubens Chiri / Site oficial do São Paulo FC)Banco de reservas do estádio do Morumbi nesta segunda-feira  (Foto: Rubens Chiri / Site oficial do São Paulo FC)
O engenheiro lembrou que o ocorrido ontem, mesmo se tratando de um fato isolado, pode fazer o São Paulo realizar algumas obras para melhorar o que já funciona muito bem.
- Tudo depende de uma série de fatores. A cobertura do estádio, a arena multiuso, tudo isso precisa ser levado em consideração. Se dentro do clube acharem que é preciso fazer algo, podemos sentar e discutir o assunto – concluiu.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2011/02/temporal-que-caiu-no-morumbi-encheria-cinco-piscinas-olimpicas.html

Djokovic repete Melbourne, derrota Federer e conquista o tri em Dubai

TÊNIS INTERNACIONAL



Sérvio volta a vencer o rival suíço e mantém sua invencibilidade em 2011

Por GLOBOESPORTE.COM Dubai, Emirados Árabes

Outro duelo com Roger Federer em 2011, outra vitória de Novak Djokovic. Repetindo o excelente desempenho que mostrou nas semifinais do Australian Open, o sérvio voltou a derrotar o suíço e, desta vez, por duplo 6/3, conquistou o tricampeonato do ATP 500 de Dubai, nos Emirados Árabes.
Novak Djokovic tênis Dubai final (Foto: Reuters)Novak Djokovic vibra com sua excelente atuação neste sábado, em Dubai (Foto: Reuters)
Acertando 67% de seus primeiros saques e vencendo 82% dos pontos com o fundamento, Djokovic deu poucas chances a Federer e manteve sua invencibilidade na temporada 2011. O sérvio, atual número 3 do mundo, agora acumula 12 vitórias e nenhuma derrota. Contando com as finais da Copa Davis, em dezembro do ano passado, Djokovic tem 14 triunfos consecutivos.
No retrospecto de confrontos diretos, a vantagem ainda é de Federer, com 13 vitórias em 21 jogos. Em finais, porém, os dois estão empatados, com três triunfos para cada. Djokovic agora tem duas vitórias seguidas - levando em conta a semifinal do Australian Open, em janeiro deste ano.
Djokovic Tenis (Foto: AP)Djokovic ergue o troféu do torneio (Foto: AP)
Domínio desde o começo
O jogo começou em ritmo aceleradíssimo, com os dois tenistas adotando posturas bastante agressivas. Melhor para Djokovic, muito firme do fundo da quadra e sacando melhor que o adversário. Federer cometeu dois erros não forçados seguidos e perdeu seu serviço logo no terceiro game. O sérvio, por sua vez, não passou susto algum em seu saque na parcial.
O suíço não mudou de tática e seguiu tentando atacar. Só no fim da parcial, o número 2 do mundo subiu mais à rede, mas a variação não adiantou. Com um belo backhand, Djokovic forçou um erro de voleio do rival e voltou a quebrar o saque, fechando o set em 6/3.
Federer começou o segundo set melhor, errando menos e exigindo mais do adversário. Como aconteceu no primeiro set, a quebra inicial veio no terceiro game - desta vez, a favor do suíço, que viu Djokovic errar um backhand. A vantagem do número 2 do mundo, no entanto, não durou muito.
No sexto game, o sérvio conseguiu três chances de quebra. Federer se salvou da primeira, mas em seguida errou um smash fácil, junto à rede, e permitiu que Djokovic empatasse a parcial.A quebra mudou completamente o momento do jogo. Djokovic voltou a exibir o belo tênis do set anterior, enquanto Federer via sua esquerda descalibrada cometer seguidos erros. No oitavo game, o sérvio voltou a ter chances de quebra. O suíço escapou de duas, mas voltou a jogar uma esquerda para fora e perdeu o game. O número 3 não vacilou e selou o jogo em seguida.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/02/djokovic-repete-melbourne-derrota-federer-e-conquista-o-tri-em-dubai.html

Sem brilhar, Rio de Janeiro passa por Brusque e segue no topo da Superliga

SUPERLIGA FEMININA DE VÔLEI 2010/2011



Time volta do Sul com duas vitórias, mas Bernardinho e jogadoras criticam altos e baixos da equipe no sábado: ‘Defesa precisa crescer’, diz Valeskinha


Por GLOBOESPORTE.COM Bruque.SC
Seis sets, duas vitórias, quatro pontos na tabela e a liderança mantida na Superliga feminina. Foi este o saldo da viagem do Rio de Janeiro ao Sul do país. Após bater o São José em Santa Catarina por 3 a 0 na quinta-feira, a equipe do técnico Bernardinho repetiu a dose neste sábado contra o Brusque. Em apenas 1h23m, o time carioca atropelou com parciais de 25/11, 25/16 e 25/11, mantendo-se no topo da tabela com 35 pontos.
Carol Gattaz foi eleita a melhor jogadora da partida. O técnico Bernardinho volta ao Rio satisfeito com os resultados, mas mantém a cobrança sobre o rendimento do time, mesmo com o placar tranquilo deste sábado.
- Foram dois resultados bons, vitórias importantes nesta fase da Superliga, em que não se pode bobear. Mas no sábado o time mostrou um pouco mais de erros do que no jogo contra o São José. O bloqueio está melhorando, mas ainda tem de crescer bastante – avaliou o técnico.
Valeskinha concorda com o comandante. Ela reclamou do time no primeiro e terceiro sets, mas ficou satisfeita com o segundo.
- É assim que temos de jogar, atentas, mas durante o tempo todo. Contra Brusque, tivemos uma boa sequência de saques, mas não a mesma concentração da partida contra o São José. O bloqueio de meio ainda não foi tão eficiente como deve ser na Superliga. A defesa precisa crescer como um todo – cobrou a capitã da equipe.
Confira abaixo os resultados da sétima rodada do returno da Superliga feminina:
Sábado:
Mackenzie 3 x 1 São Bernardo (26/24, 21/25, 25/19 e 25/22)
São Caetano 3 x 2 Minas (13/25, 25/15, 23/25, 25/22 e 15/12)
Pinheiros 3 x 1 Praia Clube (17/25, 25/19, 25/20 e 25/22)
Rio de Janeiro 3 x 0 Brusque (25/11, 25/16 e 25/11)
Macaé 3 x 1 São José (26/24, 25/20, 19/25 e 25/14)
Sexta-feira:
Vôlei Futuro 3 x 1 Osasco (21/25, 25/17, 25/16 e 25/17)



Em dia de Fábio Júnior, América-MG vira e toma a liderança do Atlético-MG

CAMPEONATO MINEIRO  2011

Em jogo eletrizante, Coelho faz 2 a 1 no Galo. Atacante americano chega a sete gols e é o artilheiro do campeonato estadual
Por Marco Antônio Astoni Sete Lagoas, MG

No duelo entre os artilheiros na Arena do Jacaré, prevaleceu a experiência. Diego Tardelli, 25 anos, perdeu um pênalti; Fábio Júnior, 33 anos, foi decisivo e marcou três gols (um deles, bem anulado pela arbitragem). Assim o América-MG venceu o Atlético-MG de virada por 2 a 1 e, com 13 pontos, tomou a liderança do Galo, que segue com 12. Fábio Júnior é o artilheiro do campeonato com sete gols, dois a mais que Neto Berola, e três a mais que Diego Tardelli e Magno Alves, todos do Galo.
O Atlético-MG receberá o Iape-MA, nesta quarta-feira, às 21h (de Brasília), na mesma Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, pela Copa do Brasil. O América-MG, por sua vez, vai ao Farião, em Divinópolis, onde enfrentará o Guarani-MG, no sábado, dia 12 de março, às 16h, novamente pelo Campeonato Mineiro.
Primeiro tempo de sucesso
O América-MG começou o jogo um pouco melhor. Já no primeiro ataque, quase marcou, com um perigoso chute de Fábio Júnior. Sheslon, duas vezes, e Luciano também perderam boas chances, antes dos dez minutos.
O Atlético-MG, porém, foi mais efetivo. Na primeira chance clara que teve, abriu o marcador. Renan Oliveira fez ótima jogada pela esquerda e tocou para Neto Berola, que bateu forte para marcar abrir o placar na Arena do Jacaré, aos 13 minutos.
O gol não abalou o Coelho, que continuou tranquilo, fazendo boa partida. Por isso mesmo, foi premiado com o empate. Após linda jogada de Luciano, pela esquerda, Fábio Júnior finalizou duas vezes para fazer seu sexto gol no Campeonato Mineiro.
O ritmo do jogo continuou acelerado. O Atlético-MG perdeu duas chances incríveis, uma com Richarlyson e outra com Tardelli. O goleiro Flávio salvou o América-MG, mostrando que, mesmo aos 40 anos, ainda tem ótima elasticidade.
Filme repetido
O ‘script’ do segundo tempo foi parecido com o do primeiro. A partida continuou em ritmo acelerado. Logo aos quatro minutos, pênalti para o Atlético-MG. Serginho invadiu a área, e o goleiro Flávio saiu para fazer a defesa, nos pés do jogador atleticano. O árbitro deu uma de vilão e marcou o pênalti equivocadamente. Diego Tardelli fez a cobrança, e Flávio mostrou seus superpoderes, fazendo linda defesa.
O jogo continuou quente e muito nervoso. O árbitro expulsou o técnico do América-MG, Mauro Fernandes, por reclamações excessivas. O treinador xingou o árbitro Joel Tolentino Damata Júnior.
Pouco depois, outro lance polêmico. Leandro Ferreira cruzou para Fábio Júnior marcar, mas o auxiliar Marconi Helbert Vieira assinalou impedimento. Desta vez, a arbitragem acertou.
De tanto pressionar, o América-MG conseguiu a virada. O herói foi novamente Fábio Júnior, que soltou uma bomba de fora da área para fazer 2 a 1 para o Coelho, aos 27 minutos.
O Galo foi pra cima, desesperadamente, tentando a virada, mas não conseguiu fazer nada. A entrada de Magno Alves, 35 anos, no lugar de Renan Oliveira, não alterou o panorama do jogo. Prevaleceu o talento de outro veterano, Fábio Júnior.

atlético-mg 1 x 2 américa-mg
Renan Ribeiro; Serginho, Réver, Werley e Leandro; Zé Luís, Richarlyson, Ricardinho (Jackson) e Renan Oliveira (Magno Alves); Diego Tardelli e Neto Berola (Mancini). Flávio; Sheslon (Otávio), Micão, Gabriel e Rodrigo; Dudu (Nando), Leandro Ferreira, Camilo e Irênio; Luciano (Moisés) e Fábio Júnior.
Técnico: Dorival Júnior. Técnico: Mauro Fernandes.
Motivo: quinta rodada do Campeonato Mineiro. Data: 27/2/2011. Horário: 16h (de Brasília). Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Árbitro: Joel Tolentino Damata Júnior. Auxiliares: Guilherme Dias Camilo e Marconi Helbert Vieira.
Público: 17.036 pagantes. Renda: R$ 185.200,00. Cartões amarelos: Dudu, Leandro Ferreira, Flávio e Irênio (América-MG); Neto Berola, Serginho, Renan Oliveira, Richarlyson e Zé Luís (Atlético-MG).
Gols: Neto Berola (Atlético-MG), aos 13 minutos, Fábio Júnior (América-MG), aos 20 minutos do primeiro tempo; Fábio Júnior (América-MG), aos 27 minutos do segundo tempo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/minas-gerais/campeonato-mineiro/noticia/2011/02/america-mg-vence-classico-de-cinema-e-vira-lider-do-mineiro-2011.html