segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Loco Abreu - ser Botafogo

O GLORIOSO

Mané recebeu uma homenagem no Maracanã. Terminada a cerimônia, fomos para a tribuna assistir a jogos do ainda Campeonato Carioca. Foi uma jornada dupla. O Vasco, com Tostão, enfrentou o Madureira no primeiro jogo; no segundo, o clássico da rodada: o Flamengo contra o forte Botafogo de Jairzinho, Roberto e Paulo César, entre outros.
Até chegar à tribuna, Mané foi cumprimentado por quase todos, além de aplaudido por um grupo quando saiu do elevador. Na tribuna, por ser uma rodada envolvendo três grandes clubes, havia uma mistura respeitável de gente conhecida.
Fiquei impressionado naquela tarde de grandes jogos com os comentários elogiosos, encantadores, de Garrincha a cada jogada de Tostão, do qual era fã incondicional.
Garrincha olhava com subjetiva emoção as bandeiras do Botafogo, à direita da tribuna, enquanto não começava o clássico. Quando a equipe alvinegra surgiu no túnel, os olhos de Mané marejaram, ficaram com um brilho diferente. Depois de alguns segundos de silêncio, ele me disse algo surpreendente:
"Juca, como um simples torcedor é a primeira vez que vejo o Botafogo entrar em campo. Olha que joguei tantos anos por essa agremiação, mas estou com o coração apertado por causa desse momento.
" Argumentei que foi a mesma emoção que sentiu a torcida do Vasco, do Flamengo, e a que sente a do Fluminense ou qualquer torcida do mundo quando seu time entra em campo. Então, com aquela inatingível genialidade, naquele modelo provinciano de expressar suas emoções, explicou:
"Juca! O Botafogo é diferente. Quando ele entra em campo, entra junto uma história de glórias. Eu sei que a torcida de Vasco, Flamengo, Fluminense, Bangu, América ou qualquer outra tem orgulho de seu time, mas a torcida do Botafogo tem orgulho das realizações de um time que mudou o conceito do futebol brasileiro. Nenhum time no mundo teve no mesmo período craques como Nilton Santos, Didi, Amarildo, Zagallo, Paulo Valentim, Pampolini, Adalberto, Quarentinha..."
E, principalmente, você, completei. Ele continuou falando com o coração:
"Nós fizemos história para todas as torcidas. Preste atenção: quando Botafogo entra em campo parece que ao lado da camisa 3 entra um Nilton Santos; da camisa 7.... Ao lado da camisa 8, um mestre Didi; ao lado da 9, Quarentinha; da 10, Amarildo: ao lado da 11, Zagallo. Não importa a época. Daqui a alguns anos, com certeza, não estarei vivo. Mas o Botafogo continuará sendo respeitado por suas glórias para o futebol brasileiro na década de 60. Se eu fosse um daqueles fotógrafos no campo, pediria para o time do Botafogo posasse de costas, porque mais importante do que os atletas que se sentem honrados ao vestir aquela camisa listrada está o número que levam às costas."
Mané estava mesmo emocionado. Não parava de falar:
'Todo jogador que enfrenta a camisa 8 do Botafogo sabe que ali está um Didi; a 3, ali está um Nilton Santos; a 9, o Possesso Amarildo; a 11, um Zagallo; a 7... Não preciso dizer. Todos os grandes clubes tiveram craques que brilharam e levaram seus clubes a grandes títulos. Mas passaram e virão sempre outros. Nós não passamos, nós eternizamos o Botafogo. Por isso, quem entra em campo não é um time, é uma glória."
Gol do Botafogo no Maracaanã... A Alegria do Povo não vibrou. Não precisava.

Ronaldinho marca, e Negueba dá vitória suada ao Fla sobre o Boavista

CAMPEONATO CARIOCA DE FUTEBOL  2011 - 1º Turno - TAÇA GUANABARA



Em Macaé, Rubro-Negro sofre para vencer por 3 a 2, se classifica para as semfinais da Taça Guanabara e assegura o primeiro lugar do Grupo A

por Richard Souza
Todos os olhos sobre Ronaldinho. Bola na marca do pênalti, clima de expectativa. Seis passos rápidos até o chute colocado, goleiro batido e um sorriso largo na comemoração. Teve sambadinha também. Neste domingo, no estádio Cláudio Moacyr, em Macaé, pela sexta rodada do Grupo A da Taça Guanabara, o camisa 10 fez o primeiro gol com a camisa do Flamengo. Jogou bem no primeiro tempo, mas, assim como na estreia, contou com a ajuda de um outro herói. Saído do banco de reservas. Depois de Wanderley, Guilherme Negueba ajudou a conduzir o Fla à sexta vitória em seis rodadas. Em jogada de raça do volante Willians, o garoto decidiu contra um persistente Boavista, marcando seu primeiro gol pelo time profissional. O placar de 3 a 2 mantém o time de Vanderlei Luxemburgo com 100% de aproveitamento, confirma a classificação para as semifinais, com 18 pontos, e o primeiro lugar da chave. Em quarto, o time de Saquarema tem dez pontos e ainda alimenta chances de avançar.
No próximo domingo, o Flamengo enfrenta o Resende, pela última rodada classificatória, às 17h (de Brasília). A partida está marcada para Volta Redonda, mas pode ser transferida para Macaé. No mesmo horário, o Boavista vai visitar o Nova Iguaçu, no Laranjão.
Confira a classificação e tabela completa do Campeonato Carioca
Começa a dar samba: gol de Ronaldinho
gol Ronaldinho Flamengo x Boavista (Foto: Mauricio Val / VIPCOMM)Ronaldinho comemora o primeiro gol com a camisa
do Flamengo (Foto: Mauricio Val / VIPCOMM)
O rubro-negro esfrega os olhos uma, duas, três vezes, e ainda assim custa a acreditar. É Ronaldinho Gaúcho mesmo. No primeiro jogo do camisa 10 do Flamengo fora do Rio, o carinho da estreia, quarta-feira passada, se repetiu. Na entrada em campo, o craque se viu cercado por muitas crianças. Teve dificuldades até para erguer os braços e cumprimentar os torcedores.
Em Macaé, cada toque na bola do astro foi motivo de alvoroço. Ronaldinho começou a partida disposto, faminto nas disputas de bola, orientando os companheiros. Não guardou posição, como determinou o técnico Vanderlei Luxemburgo. O novo capitão até apareceu pela ponta esquerda, onde sempre fica à vontade. Mas durante a maior parte do tempo foi atacante ao lado de Deivid. Buscou sempre jogar de primeira, mas errou alguns passes.
Apesar do domínio, o Fla criou pouco. Ora pela direita, ora pela esquerda, apostou nos cruzamentos para a área. Maldonado, rasteiro, e Renato, pelo alto, arriscaram chutes de média distância. Da primeira vez que foi ameaçado, por pouco não sofreu o gol. Aos 13, André Luis puxou contra-ataque em velocidade, deixou os marcadores para trás e passou a Frontini. Na cara do gol, o argentino tentou vencer Felipe, mas sem sucesso.
Thiago Neves também fez das suas. A principal delas foi um lindo lançamento, de pouco depois do círculo central. O camisa 7 mirou Deivid, o atacante tentou passar pelo goleiro Thiago na área e acabou derrubado. O árbitro marcou pênalti. Era o sinal para a histeria começar no Moacyrzão. De posse da bola, Ronaldinho dirigiu-se à marca do pênalti sob gritos eufóricos dos fãs. Antes, um abraço de boa sorte de Thiago Neves. Seis passos, batida colocada, bola para um lado, goleiro para o outro, aos 23. Dois socos no ar e sambadinha na comemoração. O craque não marcava um gol desde 23 de novembro. Na ocasião, fez o segundo do Milan na vitória por 2 a 0 sobre Auxerre (França), pela Liga dos Campeões.
Pouco depois, teve nova chance em cobrança de falta, mas parou no goleiro. Paulo Rodrigues, no mesmo estilo, tentou para o time de Saquarema, mas Felipe fez boa defesa.
- Inesquecível. Sabor de primeira etapa cumprida, que era começar assim - disse Ronaldinho, na saída para o intervalo.
Fla amplia, cochila, mas vence no fim

Negueba Ronaldinho gol Flamengo (Foto: VIPCOMM)Negueba recebe o abraço de Ronaldinho após
marcar o gol da vitória (Foto: VIPCOMM)
O Fla voltou com Fernando no lugar de Maldonado no meio-campo. Voltou com vontade de decidir e não demorou quase nada para ampliar a vantagem. Em mais um bom avanço pela direita, Léo Moura fez grande jogada. Depois de deixar um marcador para trás, foi à linha de fundo e cruzou na segunda trave. Na pequena área, Deivid completou de cabeça para o gol, aos quatro. O atacante, vaiado contra o Nova Iguaçu, foi abraçado por todos os companheiros. Terceiro dele no Carioca.

A ideia de que seria um segundo tempo fácil caiu em apenas dois minutos. Joílson cruzou da direita, Leandro Chaves desviou no meio do caminho, e Frontini bateu de primeira, no contrapé de Felipe, para diminuir.

Diminuiu também o ritmo de Ronaldinho. Apesar de demonstrar muita vontade, o craque andou sumido em alguns momentos. Distribuiu bons passes, levantou a torcida como sempre, mas sem brilho. Na metade da etapa final, pareceu ter sentido o desgaste. Numa disputa de bola, chegou atrasado e fez falta dura em Roberto Lopes. Mais uma novidade para o camisa 10: o primeiro cartão amarelo como jogador do Rubro-Negro.
O Fla pagou por ter diminuído o ritmo. Aos 36, Welinton errou um passe para Jean e entregou para Frontini. O chute da intermediária desviou no próprio Jean e enganou Felipe, que chegou a tocar na bola, mas não evitou o empate: 2 a 2.
Se Wanderley brilhou na estreia de Ronaldinho, um outro reserva foi responsável pela vitória no dia do primeiro gol do astro. Aos 41, Willians invadiu a área como se fosse um meia, superou o marcador na base da raça e cruzou para o garoto Negueba. Bastou um toque na bola para um dos campeões da Copa São Paulo de Juniores fazer o terceiro, assegurar a classificação do Fla e o primeiro lugar no grupo. Nos acréscimos, uma falta cobrada por Tony no travessão de Felipe quase resultou em nova igualdade. Mas os rubro-negros puderam mais uma vez comemorar uma vitória na Taça Guanabara 2011.
Outros jogos do domingo pelo Carioca:
Vasco 3 x 0 Americano
Fluminense 2 x 3 Botafogo
Duque de Caxias 4 x 2 Olaria
Volta Redonda 2 x 0 América
boavista 2 X 3 flamengo
Thiago, Joílson, Gustavo, Santiago e Paulo Rodrigues; Julio César, Thiaguinho (Leandro Chaves), Raphael Augusto e Tony; André Luis e Frontini. Felipe, Léo Moura, Welinton, David Braz e Egídio (Jean); Willians, Maldonado (Fernando), Renato, Thiago Neves e Ronaldinho; Deivid (Negueba).
Técnico: Alfredo Sampaio. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Gols: Ronaldinho, aos 23 do primeiro tempo. Deivid, aos quatro, Frontini, aos seis e aos 36, e Negueba, aos 41 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Thiago, Joílson, André Luis e Frontini ( Boavista); Maldonado, Renato, Ronaldinho, Deivid, Fernando e Welinton (Flamengo).
Estádio: Cláudio Moacyr, em Macaé,RJ. Data: 06/02/2011. Árbitro: Carlos Eduardo Braga. Auxiliares: Francisco de Sousa e João Luiz de Albuquerque. Renda: R$ 243.700,00. Público: 10 mil (presentes)

FONTE;
http://globoesporte.globo.com/jogo/campeonatocarioca2011/06-02-2011/boavista-flamengo.html

Dramático, Corinthians derrota o Palmeiras e ganha fôlego contra crise

CAMPEONATO PAULISTA DE FUTEBOL 2011 - Série A1 - 1º TURNO


Com grandes defesas de Julio Cesar e gol de Alessandro, Timão vence o maior rival e consegue respirar depois de semana problemática

por Carlos Augusto Ferrari e Julyana Travaglia
Para espantar a crise, nada melhor do uma vitória e justamente sobre o maior rival. Em um clássico dominado pelo Palmeiras, brilhou a estrela de Alessandro. Apelidado de guerreiro pelos companheiros e um dos poucos poupados das vaias da torcida, o lateral-direito fez o gol da vitória do Corinthians por 1 a 0, neste domingo, no Pacaembu.
Ao marcar, Alessandro provocou a torcida do Palmeiras, localizada onde costumeiramente está a maior organizada do Timão, e irritou os jogadores alviverdes, que partiram para cima dele. Antes do jogo, torcedores do Verdão fizeram um mosaico com a taça da Libertadores e a inscrição "Ha Ha Ha", ironizando a eliminação.
Quem também se destacou foi o goleiro Julio Cesar, autor de defesas que pararam o ataque do Palmeiras, que rondou bem mais a área de ataque. Os alviverdes tiveram 13 chances reais de gol, contra apenas duas do Corinthians. Em finalizações, o placar foi 17 a 8 para os comandados de Luiz Felipe Scolari, que recebeu uma placa por seu 300º jogo no comando do time.
O resultado ameniza o clima turbulento causado pela eliminação na Taça Libertadores e quebra a série de cinco partidas sem vencer. Além disso, salva o técnico Tite da demissão e alivia a pressão exercida pela torcida por conta dos últimos resultados. Na quarta-feira, o Corinthians - que jogou de luto pela morte de William Morais, assassinado nesta madrugada, em Belo Horizonte - recebe o Ituano, às 22h, no Pacaembu.

Já o Palmeiras vê o fim da sequência de cinco vitórias consecutivas e um empate, resultados que o levaram ao primeiro lugar do Campeonato Paulista. Com 16 pontos, ainda na liderança, o time pega o Americana, às 19h30m de sábado, no Pacaembu.
No mesmo horário do clássico, o Ituano bateu o São Bernardo por 2 a 0. Daniel e Anderson Salles marcaram os gols que deixam os donos da casa no meio da tabela de classificação e o adversário na zona de rebaixamento.
Alessandro Kleber Corinthians x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Revoltado com a comemoração de Alessandro, Kleber vai em direção ao lateral e é contido por corintianos. Os dois receberam cartão amarelo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Primeiro tempo dos milagres
No primeiro tempo, toda a tradição do clássico entre Palmeiras e Corinthians tratou de acabar com as desigualdades das equipes. O Verdão, embalado pelas cinco vitórias consecutivas no estadual, errou bastante e permitiu que o rival, mergulhado na crise, crescesse de rendimento em comparação com as últimas partidas. Sobrou para os goleiros trabalharem.
O Palmeiras foi logo para cima nos primeiros minutos. Felipão posicionou Luan aberto pela esquerda, na tentativa de armar as jogadas nas costas de Alessandro. Por lá, a equipe quase abriu o placar aos dois minutos. Kleber recebeu na área, ajeitou para trás, e Tinga chutou. Julio Cesar fez bela defesa.
Diferentemente do que aconteceu na Colômbia, o Corinthians não entrou em desespero com o susto. Tite manteve o esquema com jogadores atuando quase como pontas. Danilo e Jorge Henrique ficaram pelos lados e abriram o meio de campo palmeirense. Neste buraco, Jucilei perdeu grande chance, aos quatro minutos, invadindo a área e chutando para Marcos defender espetacularmente. Mais um milagre na lista do santo palmeirense.
Julio Cesar Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Julio Cesar e Marcos: autores de grandes defesas
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Quando colocou velocidade e acertou o toque de bola, o Palmeiras recuperou o controle do jogo. Cicinho e Marcos Assunção quase marcaram. Entretanto, a grande oportunidade esteve nos pés de Maurício Ramos, aos 27. Quase na pequena área, o zagueiro pegou rebote de Julio Cesar e, sem goleiro, conseguiu bater para fora. Inacreditável!
No fim do primeiro tempo, aos 46, foi a vez de Julio Cesar operar um milagre. Dinei fez bela jogada e encontrou Kleber na área. O Gladiador se livrou da marcação e finalizou rasteiro. O camisa 1 corintiano esticou a perna direita e evitou o gol. Na sequência, Marcos Assunção cobrou falta, e o goleiro voou no ângulo esquerdo para pegar.
Verdão aperta, Alessandro marca e tira o Timão do sufoco
O Palmeiras voltou para o segundo tempo mais disposto a atacar. Dinei caiu pelo lado direito, e Kleber ficou mais centralizado na área, tendo a aproximação de Luan e Tinga. Já Tite tentou corrigir os problemas na marcação pelo lado esquerdo. Trocou Fábio Santos por Marcelo Oliveira. O primeiro bom lance veio aos cinco minutos, com Dinei soltando uma bomba, e a bola passando próxima ao ângulo esquerdo.
Aos 11 minutos, o Corinthians reclamou de um pênalti. Ralf ganhou de Thiago Heleno pelo lado esquerdo da área e foi derrubado bem próximo da linha. O árbitro marcou fora da área. Tite foi o retrado do momento vivido pelo Timão. O treinador abandonou a área técnica no banco de reservas para reclamar e teve de ser contido pelo quarto árbitro.
Felipão arriscou com as entradas de Patrik e Adriano nas vagas de Dinei e Tinga, respectivamente. As mudanças deixaram o jogo mais aberto, e o Palmeiras ganhou em velocidade. Aos 27, Michael Jackson cruzou da direita, e Kleber furou na pequena área, perdendo grande oportunidade de abrir o placar.
A partir dos 30 minutos, o Palmeiras foi todo ataque. Scolari adiantou suas peças, enquanto Tite tratou de segurar o jogo. O treinador corintiano deixou apenas Willian sem função de marcação na tentativa de encaixar um contra-ataque. Deu certo. Aos 37, Alessandro tabelou com Morais, invadiu a área e tocou na saída de Marcos. Na comemoração, provocou a torcida palmeirense e quase deu início a uma confusão com os jogadores do Verdão.
No desespero, o Palmeiras se lançou ao ataque, mas novamente parou em Julio Cesar. Aos 40, Kleber girou na área, e o goleiro fez ótima defesa. Já aos 47, Kleber chutou novamente e o camisa 1 pegou. No rebote, Patrik cabeceou no travessão, a bola bateu nas costas de Chicão e parou nas mãos do goleiro. Milagre e vitória dramática!
PALMEIRAS 0 X 1 CORINTHIANS
Marcos, Cicinho, Thiago Heleno, Maurício Ramos e Rivaldo (Max Santos); Márcio Araújo, Marcos Assunção, Tinga (Adriano Michael Jackson) e Luan; Dinei (Patrik) e Kleber. Julio Cesar, Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos (Marcelo Oliveira); Ralf, Jucilei, Ramírez (Morais) e Danilo; Jorge Henrique e Edno (Willian).
Técnico: Luiz Felipe Scolari. Técnico: Tite.
Gols: Alessandro, aos 37 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Tinga, Patrik (Palmeiras); Leandro Castán (Corinthians)
Data: 06/02/2011. Local: Pacaembu, em São Paulo. Árbitro: Antonio Rogério Batista do Prado. Auxiliares: Rafael Ferreira da Silva e Maiza Teles Paiva. Público: 23.714 pagantes. Renda: R$ 678.111,00.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/paulista-serie-a-2011/06-02-2011/palmeiras-corinthians.html

Brasil cai para a Argentina e perde liderança do hexagonal no Sub-20

CAMPEONATO SUL-AMERICANO DE FUTEBOL JR. 2011



Seleção de Ney Franco é derrotada por 2 a 1 e acaba invencibilidade. Neymar leva cartão amarelo e não enfrenta o Equador na quarta-feira

Por Márcio Iannacca Direto de Arequipa, Peru

O tango levou a melhor sobre o samba. Com um jogador a menos desde os seis minutos de jogo, quando o zagueiro Juan foi expulso, a Seleção Brasileira foi derrotada pela Argentina por 2 a 1 na noite deste domingo, em Arequipa (Peru), pela terceira rodada do hexagonal final do Sul-Americano Sub-20. Com o resultado, o time canarinho perdeu a invencibilidade e caiu para a segunda colocação do torneio, que dá duas vagas para as Olimpíadas de 2012, em Londres, e quatro para o Mundial, em julho, na Colômbia. Exemplo do nervosismo que atrapalhou a garotada, o atacante Neymar levou o segundo cartão amarelo e vai desfalcar a equipe de Ney Franco na próxima rodada da competição.
Os gols da vitória argentina foram marcados por Funes Mori, de pênalti, e Iturbe, que passou por três adversários antes de colocar a bola na rede - lance que fez valer o apelido "novo Messi" do atacante. Willian José marcou para os brasileiros com uma bomba de fora da área. A atuação do árbitro boliviano Wilmar Roldán irritou os meninos de Ney Franco, que reclamaram de faltas e pênaltis não marcados pelo juiz.
Os uruguaios, que venceram o Chile na primeira partida deste domingo, lideram o hexagonal, com sete pontos. A Argentina igualou a Seleção Brasileira, com seis pontos, mas perde no saldo de gols. Equador segue na quarta colocação, com cinco. A Colômbia soma apenas um, e o Chile é o lanterna, com zero. Na próxima rodada, na quarta-feira, às 0h10m (de Brasília), o time canarinho vai enfrentar o Equador, no mesmo local.
CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO E OS JOGOS DO SUL-AMERICANO SUB-20
Neymar Brasil x Argentina (Foto: Mowa Press)Nervoso, Neymar não brilhou e ainda levou cartão amarelo: fora do próximo jogo (Foto: Mowa Press)
Brasil perde dupla de zaga titular em sete minutos de jogo
 Os primeiros dez minutos do clássico sul-americano não poderiam ser piores para a Seleção Brasileira. Logo aos dois minutos, o time canarinho perdeu o capitão Bruno Uvini. O jogador escorregou e torceu o tornozelo. Sem condição de retornar à partida, o zagueiro deu lugar a Saimon, que também herdou a braçadeira. Ainda durante o primeiro tempo, Bruno deixou o estádio e foi levado em uma ambulância para tirar radiografia em um hospital da cidade.
Mesmo com a dupla de zaga refeita, o Brasil foi surpreendido e sofreu o primeiro gol aos oito minutos. Após cobrança de escanteio, o zagueiro Juan acertou o rosto de Funes Mori dentro da área. Pênalti marcado pelo árbitro boliviano Wilmar Roldán, que ainda expulsou o jogador brasileiro. Na cobrança, o camisa 9 argentino não desperdiçou e abriu o placar para os hermanos. Na comemoração, dancinha ao estilo brasileiro.
Para recompor o setor defensivo pela segunda vez no confronto, o técnico Ney Franco tirou o apoiador Oscar e colocou o zagueiro Romário. Mesmo com um a menos, os brasileiros tentavam chegar ao ataque, mas pecavam nos passes. Para piorar, o árbitro boliviano ainda era conivente com as jogadas mais bruscas dos argentinos e ignorava algumas faltas claras a favor do Brasil. Nervosa, a garotada de Ney Franco passou a reclamar bastante da arbitragem.
 Em dado momento da etapa inicial, indignados com algumas marcações do árbitro, os peruanos passaram a gritar o nome da Seleção Brasileira, tentando levar o time ao ataque Aos 33, Danilo tabelou com Neymar e foi derrubado na entrada da área. O juiz nada marcou novamente, irritando o time canarinho.
No minuto seguinte, o mesmo Danilo passou por um adversário e cruzou na cabeça de Neymar. O atacante apareceu sozinho e cabeceou à direita de Andrada, que se esticou e fez uma defesaça, evitando o empate do Brasil. Aos 45, mais uma falha do árbitro boliviano. O craque da sub-20 driblou um argentino e foi derrubado dentro da área. Wilmar Roldán ignorou a penalidade a favor do time brasileiro.
Neymar leva amarelo e está suspenso
Na volta para o segundo tempo, o time brasileiro fez uma corrente no gramado antes de iniciar a etapa final para buscar o empate. Mas logo no primeiro minuto quem assustou foi a Argentina. Após bobeada de Romário, Funes Mori avançou e arriscou de fora da área. Gabriel caiu com tranqüilidade e fez uma ótima defesa.
 Lucas assustou os argentinos em duas jogadas individuais. Na primeira, aos quatro, o apoiador invadiu a área pelo lado esquerdo e chutou para defesa de Andrada. Quatro minutos depois, o jogador do São Paulo avançou pela direita e soltou a bomba. A bola passou por cima do gol argentino.
Aos dez, um golaço do Brasil. Willian José recebeu na entrada da grande área e soltou a bomba. O goleiro Andrada se esticou todo, mas não alcançou: 1 a 1. Mesmo com um homem a mais, a Argentina segurava o jogo, principalmente nas reposições de bola do seu camisa 1. Tudo para segurar o resultado.
VEJA GALERIA DE FOTOS DA PARTIDA ENTRE BRASIL E ARGENTINA NO PERU
Mori Gol Argentina (Foto: Mowa Press)Funes Mori recebe o abraço dos companheiros argentinos após o primeiro gol do jogo (Foto: Mowa Press)
Aos 22, o Brasil perdeu mais um jogador machucado. Willian José deu lugar para Diego Maurício. Na seqüência da partida, Casemiro deu um passe errado no meio do campo, em disputa de "bola ao chão", e a bola sobrou para Iturbe. O “novo Messi” arrancou, passou por três adversários, entrou na área e tocou na saída de Gabriel: 2 a 1. Um balde de água fria na reação brasileira.
A partir do gol argentino, o ímpeto do time canarinho ficou mais contido. Para piorar a situação, aos 29, Neymar colocou a mão no peito do goleiro Andrada em uma reposição de bola e foi advertido com o cartão amarelo. O jogador está fora da partida da próxima quarta-feira, contra o Equador, pela quarta rodada do hexagonal final do Sul-Americano.
Aos 35, Diego Maurício sofreu falta na entrada da área. Neymar cobrou e a bola passou por cima, perto do travessão. Cinco minutos depois, grande chance brasileira em outra falta, de mais longe. Casemiro chutou bem, a bola bateu no travessão e na cabeça de Andrada antes de sair. Nos minutos finais, até o goleiro Gabriel foi para a área argentina tentar marcar. Mas o dia não era do Brasil.
BLOG DO FUTEBOL ARGENTINO: 'Com Messi é roubo', provoca 'Olé' sobre Iturbe

BRASIL 1 X 2 ARGENTINA
Gabriel, Danilo, Bruno Uvini (Saimon), Juan e Alex Sandro; Fernando, Casemiro, Lucas, Oscar (Romário) e Neymar; Willian José (Diego Maurício). Andrada, Pezzella, Tagliafico, Martinez, Nervo; Zuculini (Cirigliano), Gonzalez, Battaglia, Rodriguez; Funes Mori (Ferreyra) e Iturbe (Diaz).
Técnico: Ney Franco Técnico: Walter Perazzo
Gols: Funes Mori, aos 8 do primeiro tempo; Willian José, aos 10 do segundo tempo; Iturbe, aos 22 do segundo tempo
Cartões amarelos: Alex Sandro, Danilo, Neymar, Romário (Brasil); Zuculini, Tagliafico (Argentina)  Cartão vermelho: Juan (Brasil)
Árbitro: Wilmar Roldán (BOL) Auxiliares: Francisco Mondria (CHI) e Rodney Aquino (PAR). Estádio: Universidad Nacional San Agustín, em Arequipa (Peru)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/sul-americano-sub-20/noticia/2011/02/nervoso-brasil-cai-para-argentina-e-perde-lideranca-do-hexagonal-final.html

Loco Abreu solta o verbo: "Jogo de cachorro grande a gente sabe jogar"

Uruguaio usa cavadinha, perde pênalti, repete o gesto em uma nova cobrança e marca na vitória do Botafogo por 3 a 2 sobre o Fluminense

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Muito marcado, Loco Abreu teve muitas dificuldades no clássico deste domingo, entre Fluminense e Botadogo, no Engenhão. Além de não conseguir se livrar de Gum, zagueiro do Flu, o centroavante ainda perdeu um pênalti, usando a sua marca registrada, a cavadinha. Diego Cavalieri não se mexeu e segurou, com tranquilidade.
Porém, a arbitragem viu um novo pênalti, sobre Bruno Tiago, garoto lançado por Joel Santana justamente para esta partida. Com personalidade, Abreu pegou novamente a bola, colocou na marca da cal e repetiu a cavada, desta vez com mais efeito, mais força. Resultado: gol do Botafogo e desabafo. Após a partida, o uruguaio não se conteve:
- Nosso time tinha que ganhar para ser primeiro. Ganhou clássico e hoje ficou bem claro que um jogo de cachorro grande a gente sabe jogar.
O argentino Herrera ressaltou a importância de vencer o Fluminense (3 a 2 ) e recuperar a primeira colocação no Grupo B.
- Foi importante, um clássico, a gente sempre querendo vencer, jogo que gostamos de jogar. Queríamos vencer para terminarmos em primeiro do grupo.
O Botafogo, líder do Grupo B, volta a campo no próximo domingo, contra o Macaé, no Engenhão.
Confira a classificação do Campeonato Carioca

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/02/loco-abreu-solta-o-verbo-jogo-de-cachorro-grande-gente-sabe-jogar.html

Viradas, expulsões e polêmicas: Botafogo bate o Fluminense por 3 a 2

CAMPEONATO CARIOCA DE FUTEBOL  2011 - 1º Turno - TAÇA GUANABARA



No dia em que Cajá brilhou e que Abreu errou uma cavadinha, Alvinegro vence o clássico com arbitragem confusa e toma liderança do Grupo B



por GLOBOESPORTE.COM
Um clássico, na acepção da palavra. Fluminense e Botafogo fizeram neste domingo uma partida para ficar durante muito tempo na memória dos torcedores. O Alvinegro venceu por 3 a 2 o Tricolor, no Engenhão, pela sexta rodada da Taça Guanabara, em um jogo marcado por duas viradas de placar, bolas na trave, decisões polêmicas da arbitragem e até uma cavadinha frustrada de Loco Abreu.
Com o resultado, o Botafogo chegou à liderança do Grupo B, com 16 pontos e em boa condição para evitar um duelo com o Flamengo na semifinal da Taça Guanabara, podendo enfrentar Nova Iguaçu, Resende ou Boavista. Já o Tricolor, que soma 15 pontos, precisa vencer seu próximo compromisso e torcer por um tropeço do Alvinegro na última rodada para reconquistar a primeira colocação da chave.
O Fluminense volta ao Engenhão na próxima quarta-feira para enfrentar o Argentinos Juniors, em sua estreia na Libertadores-2011. Em seguida, enfrenta o Madureira, domingo, mesmo dia em que o Botafogo recebe o Macaé, pela rodada final da fase de classificação da Taça Guanabara.
Conca Fluminense x Botafogo (Foto: Photocamera)Conca tenta se livrar da marcação de Renato Cajá
(10) e Herrera (Foto: Photocamera)
Três gols e polêmicas
A partida começou com as duas equipes investindo muito na marcação individual. No Botafogo, Loco Abreu e Herrera eram acompanhados de perto, enquanto os tricolores Conca, Fred e Rafael Moura eram perseguidos por seus adversários. Sem articulação dos dois lados, o jogo poderia ser decidido nas jogadas de bola parada. E apenas aos 23 minutos o primeiro lance de real perigo aconteceu.
Foi um jogador menos badalado o primeiro a brilhar na noite. Renato Cajá cobrou falta pelo lado esquerdo e acertou o ângulo direito de Diego Cavalieri, abrindo o placar para o Botafogo. Logo em seguida, o camisa 10 alvinegro, em uma noite muito inspirada, acertou uma outra bomba, que explodiu no travessão tricolor. A partir deste momento, o jogo ganhou outra cara, com as duas equipes buscando mais o ataque, embora o nível técnico não fosse dos melhores.
Aos 30 minutos, o Fluminense chegou ao empate levando vantagem sobre aquela que é uma das virtudes do Botafogo: a bola aérea. Após cobrança de escanteio, o estreante Rafael Moura apareceu no primeiro pau para escorar de cabeça, fazer 1 a 1 e comemorar ao estilo He-Man. O Tricolor retomou as ações ofensivas e foi em busca da virada.
Mas na ânsia de chegar à frente no placar, o Fluminense deu espaços em sua defesa e viu sua situação complicar aos 41 minutos, quando Valencia recebeu o segundo cartão amarelo ao cometer falta em Herrera. O lance gerou uma confusão entre os dois principais artilheiros do Carioca. Revoltado com a reclamação de Loco Abreu, que pressionou o árbitro Gutemberg de Paula Fonseca para que ele expulsasse o volante tricolor, Fred foi tirar satisfações com o uruguaio.
Apesar de o Botafogo ter a vantagem no número de jogadores, foi o Fluminense quem ficou à frente no placar, aos 44 minutos, em nova falha de marcação do Alvinegro. Souza cobrou falta na área, e Fred tentou desviar. Jefferson não segurou, e Rafael Moura completou, marcando pela segunda vez no clássico. Tudo isso logo depois de Renato Cajá acertar outra bola no travessão de Diego Cavalieri. Jogada na qual, para muitos, a bola quicou dentro do gol (no vídeo acima). O assistente extra, em cima do lance, não apontou gol.
Quando ainda buscava se reorganizar para alcançar o empate, o Botafogo viu seu capitão ser expulso de campo. Marcelo Mattos recebeu o vermelho de forma direta aos 46, após falta dura em Conca. O primeiro tempo terminou com os jogadores com os nervos à flor da pele, numa troca de reclamações.
Cavadinhas e virada alvinegra
Mas estava enganado quem achou que o estoque de emoção havia se esgotado no primeiro tempo. Logo no início da segunda etapa, o Botafogo teve uma grande oportunidade de empatar a partida quando o árbitro marcou pênalti de Rafael Moura em Loco Abreu. O uruguaio foi para a cobrança usando a sua marca registrada: a cavadinha. Mas Diego Cavalieri ficou parado no meio do gol e fez a defesa como se fosse um recuo de bola (no vídeo ao lado).
Este lance representou um raro momento em clássicos, pois todo o Engenhão gritou o nome de Loco Abreu. Os tricolores, de maneira irônica, e os alvinegros, como uma forma de apoiar o ídolo. Mas a angústia do camisa 13 durou pouco tempo, pois logo em seguida houve um novo pênalti a favor do Botafogo, quando Gutemberg viu um empurrão de Edinho em Bruno. Lance que gerou muita reclamação dos tricolores. Herrera chegou a pegar a bola para fazer a cobrança, mas Abreu convenceu o companheiro de ataque e bateu. Ele novamente fez a cavadinha, mas desta vez do lado esquerdo do goleiro tricolor: 2 a 2 aos 11 minutos.
Para tentar recuperar a vantagem, o Fluminense foi para cima, mas cometeu um erro que acabou sendo fatal. Numa bola perdida em seu campo ofensivo, o Tricolor deu espaço para que o Alvinegro puxasse um contra-ataque. Renato Cajá, talvez na melhor atuação com a camisa do Bota, avançou e fez um lançamento milimétrico para Herrera, que apareceu no meio da zaga adversária e chutou para virar o placar aos 18 minutos. Diego Cavalieri ainda tocou na bola, mas não conseguiu evitar o gol.
Com a vantagem nas mãos, o Botafogo se fechou e passou a apostar nos contra-ataques. A equipe de Joel Santana foi muito pressionada, mas teve no goleiro Jefferson, com pelo menos três grandes defesas, a garantia da vitória. Um dos personagens do clássico, o atrapalhado Gutemberg de Paula Fonseca encerrou a partida um minuto e meio antes dos 48 prometidos.
FLUMINENSE 2 X 3 BOTAFOGO
Diego Cavalieri, Mariano, Gum, Leandro Euzébio (André Luis) e Carlinhos; Edinho, Valencia, Souza (Araújo) e Conca; Rafael Moura (Fernando Bob) e Fred. Jefferson, João Filipe (Arévalo), Antônio Carlos e Márcio Rosário; Alessandro, Marcelo Mattos, Bruno, Renato Cajá (Everton) e Márcio Azevedo (Somália); Herrera e Loco Abreu.
Técnico: Muricy Ramalho. Técnico: Joel Santana.
Gols: Renato Cajá, aos 23, Rafael Moura, aos 30 e aos 44 minutos do primeiro tempo; Loco Abreu, aos 11, Herrera, aos 18 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Gum, Valencia, Rafael Moura, Edinho, Souza, Diego Cavalieri, Fred (Fluminense); Loco Abreu, Alessandro, Herrera, Márcio Azevedo (Botafogo). Cartões vermelhos: Valencia e Marcelo Mattos.
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 06/02/2011. Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca. Auxiliares: Wagner de Almeida Santos e Jackson Lourenço Massarra dos Santos. Público: 13.912 pagantes (16.759 presentes). Renda: R$ 389.735,00.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/campeonatocarioca2011/06-02-2011/fluminense-botafogo.html