sábado, 11 de dezembro de 2010

Sérgio Manoel revela que jogou final de 1995 negociado

Apelidado como Motorzinho do Botafogo em 1995, por ser incansável nos campos, Sérgio Manoel foi um dos destaques do time nas duas partidas decisivas contra o Santos. Diante de tanta disposição, o apoiador de 23 anos não transpareceu em momento algum que já estava com os dois pés fora de General Severiano. Antes mesmo do primeiro jogo da final, no Maracanã, o jogador foi vendido para o Cerezo Osaka, do Japão.
Apesar do risco de ficar lesionado e ter complicações na transferência, Sérgio Manoel manteve a cabeça no Glorioso. Capitão da equipe quando Wilson Gottardo ficava ausente, Sérgio Manoel honrou o compromisso com o clube e ajudou a garantir a taça, para depois pensar no dinheiro.
- Estava negociado. Eu queria continuar no Botafogo, mas não tinha como viver de vontade. Ganhava pouco. Porém deixei o Bota de cabeça erguida e portas abertas. No Japão consegui um salário melhor pela primeira vez na vida. Deixei o Bota de cabeça erguida e com o troféu. Antes, meu foco estava apenas em ser campeão brasileiro - disse.
Se pelo Botafogo as portas continuaram abertas, o coração de Sérgio Manoel também ficou pronto para futuros laços com o Alvinegro. O apoiador teve mais duas passagens pelo clube, entre 1998 e 2000, além de 2006. Por tudo isso, o campeão nacional virou botafoguense e ídolo da torcida.
- Me formei na base do Santos e queria mostrar nos gramados que eles poderiam ter me dado mais valor. Não dormi direito na véspera do segundo jogo. Pelo que passei dentro do Botafogo, hoje sou torcedor do clube - afirmou.

Marta e Muricy, os destaques da década

Excelente opinião do consagrado jornalista ANTONIO MARIA FILHO, sobre os esportes em 2010, transcrita de seu blog




 Marta e Muricy brilharam
Estamos chegando ao final da primeira década do terceiro milênio.
Sem medo de errar, aponto Marta e Muricy Ramalho como destaques e os desportistas mais iluminados nestes últimos 10 anos.
Tanto foi o brilho de Marta, que a franzina alagoana de Dois Riachos acabou premiada pela Fifa como a melhor do mundo em 2006, 2007, 2008 e 2009, sendo candidatíssima ao penta na festa deste ano.
E mais: desde que a Fifa instituiu esta premiação nenhum homem conseguiu superá-la. Ronaldo Fenômeno e Zinedine Zidane os mais vitoriosos, foram eleitos três vezes.
Vamos então a Muricy. Além de se tornar tetra-campeão brasileiro ao conquistar os títulos de 2006, 2007 e 2008, pelo São Paulo, e de 2010 pelo Fluminense, ele, que é sempre criticado pelo temperamento explosivo,  mostrou a todos nós o quanto é fiel aos compromissos assumidos, no momento em que recusou o cobiçado cargo de técnico da seleção brasileira em razão de ter contrato com o Fluminense.
Se falamos de futebol, um dos fatos mais importantes da década foi a conquista do pentacampeonato na Copa Japão/Coréia, em 2002, sob o comando de Luís Felipe Scolari.
Em termos de clubes, São Paulo e Internacional ganharam os mundiais interclubes, nos anos de 2005 e 2006, respectivamente. E o tricolor paulista foi o clube mais vitorioso da década ao conquistar o tri-brasileiro com Muricy.
Se Marta foi a melhor jogadora, considero Ronaldo Fenômeno o destaque masculino e Neymar a grande revelação e esperança do futebol brasileiro surgida nestes últmos 10 anos.
Os campeões brasileiros da década: Atlético Paranaense (2001), Santos (2002), Cruzeiro (2003), Santos (2004), Corinthians (2005), São Paulo (2006, 2007 e 2008), Flamengo (2009) e   Fluminense (2010).
O vôlei feminino brilhou e mostrou sua força nos Jogos Olímpicos de Pequim, conquistando medalha de ouro, mostrando total superioridade sobre as demais seleções.
A equipe treinada por Zé Roberto venceu as oito partidas e o único set perdido aconteceu na grande final contra os Estados Unidos. As campeãs: Carol, Fabi, Fabiana, Fofão, Jaqueline, Mari, Paula Pequeno, Sassá, Sheila, Thaisa, Valeskinha e Waleska. Em Atenas, Adriana Behar e Shelda ganharam medalha de prata.
O vôlei masculino conseguiu resultados expressivos e assim como o feminino ocupa o primeiro lugar no ranking mundial. Em Atenas, o grupo comandado por Bernardinho, formado por Nalbert, Serginho, Rodrigão, Anderson, André Nascimento, Maurício, André Helller, Giba, Giovane, Ricardinho, Gustavo e Dante, conquistou medalha de ouro. A nova geração é espetacular.
Ainda nos Jogos de Atenas, a dupla formada por Emanuel e Ricardo conquistou ouro no vôlei de praia, ficando a dupla feminina formada por Adriana Behar e Sheda com a de prata.
Também em Atenas, o cavaleiro Rodrigo Pessoa, montando Boloubet du Rouet, ficou com a medalha de ouro – o conjunto irlandês, que havia vencido acabou desclassificado após resultado do exame anti-doping.
No atletismo, as mulheres não ficaram para trás: Maurren Maggi conquistou medalha de ouro no salto em distância, nos Jogos de Pequim, tornando-se a primeira brasileira a vencer uma prova individual olímpica.
Até então “desconhecida” dos brasileiros,  Fabiana Murer deu o ar de sua graça ao conquistar medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007, no salto com vara. A partir daí decolou e entre suas principais conquistas, estão as medalhas de ouro no Grand Prix de Birmingham, na Inglaterra, e no mundial indoor, em Doha, no Qatar.
Fabiana projetou-se tanto, que atualmente onde quer que passe é reconhecida.
Como o assunto é atletismo, um dos momentos mais marcantes e emocionantes para mim aconteceu na maratona dos Jogos de Atenas, em 2004 e não valeu medalha de ouro. Refiro-me à  performance do maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, medalha de bronze na maratona dos Jogos de Atenas.
Vanderlei liderava até o quilômetro 36, quando um fanático religioso irlandês, Cornelius Horan, invadiu a pista, atacou o maratonista brasileiro, que chegou a ser jogado ao chão e só prosseguiu na prova devido a ajuda de outros espectadores que imobilizaram o agressor.
Assustado e com ritmo de corrida totalmente afetado, Vanderlei acabou ultrapassado por dois adversários, mas garantiu a medalha de bronze.
Ao entrar no Estádio Panathinaikos, Vanderlei foi aplaudido de pé pelo grande público, já que o telão mostrara o problema sofrido a poucos quilômetros da chegada.
Vanderlei foi agraciado também com a Medalha Pierre de Coubertin, que é concedida a atletas especialíssimos.
Expressiva também foi a medalha de prata conquistada nos 4 x 100m rasos, nos Jogos de Sydney por Vicente Lenílson, Édson Luciano, André Domingos e Claudinei Quirino.
 A remadora Fabiana Beltrame ganhou para o Brasil  inédita medalha de bronze no mundial de remo disputado em julho deste ano, na cidade de Lucerna, na Suíça. Nenhuma remadora brasileira chegou ao pódio em competição deste nível. Portanto, medalha histórica, assim como a obtida pelo amazonense Ailson da Silva, que chegou em terceiro, no Copa do Mundo disputada em Bled, na Eslovênia.
 A relação masculina continua com Cesar Cielo, detenor da primeira medalha de ouro olímpica para a natação brasileira ao vencer os 50m livres, em Pequim.
No ano seguinte ele se tornou o nadador mais veloz do planeta ao estabelecer recordes mundiais nas provas de 100m e 50m nado livre, do Mundial de Roma.
Os iatistas Robert Scheidt na classe laser e a dupla Torben Grael e Marcelo Ferreira, na star, conquistaram ouro nos Jogos de Atenas.


Fonte:
http://blogdomaria.blogosfera.uol.com.br/2010/12/09/marta-e-muricy-os-destaques-da-decada/

Vôlei Futuro estreia com vitória na Superliga feminina

Desfalcado, Vôlei Futuro estreia na Superliga Feminina e bate o Brusque

William poupa atletas após derrota na final do Campeonato Paulista, mas time de Araçatuba começa competição com vitória por 3 sets a 0



O Vôlei Futuro estreou na Superliga Feminina desfalcado. Depois da derrota na final do Campeonato Paulista na última quarta-feira, o técnico William decidiu poupar algumas jogadoras. Mesmo assim, a equipe de Araçatuba começou bem na competição. Jogando fora de casa, o time derrotou o Brusque por 3 sets a 0, parciais de 25/22, 25/20 e 25/20.
Joycinha, do Vôlei Futuro, foi a maior pontuadora da partida, com 21 acertos (17 no ataque, três no bloqueio e um no saque). A levantadora Ana Cristina foi eleita a melhor jogadora do confronto.
- O Paulista agora ficou para trás. Ficamos chateadas, mas não teve muito tempo para respirar. Tivemos que arrumar a casa rápido e as meninas deram conta. Temos um time muito forte, com a reserva muito forte. Temos algumas jogadoras com dores e mais para frente vai exigir bastante. Agora é hora de poupar – afirmou Joycinha.
As duas equipes voltam a jogar já no domingo. O Vôlei Futuro segue em Santa Catarina, onde enfrenta o São José no Ginásio São José, às 10h30m (de Brasília). Às 16h, na Arena Brusque, o Brusque encara o Praia Clube.