quinta-feira, 30 de setembro de 2010

BRASIL ESTREIA NA 2ª FASE DO MUNDIAL DE VOLEI CONTRA A POLONIA NESTA QUINTA FEIRA

Na reedição da final de 2006, Brasil procura ‘alento’ contra a Polônia

Seleção quer estrear com vitória na segunda fase para manter o sonho do tri

Por Carol Oliveira Direto de Verona, Itália

Gustavo vôlei Brasil x Polônia Mundial 2006Gustavo e Ricardinho, atualmente fora da seleção,
bloqueiam na final de 2006 (Foto: Divulgação / FIVB)
Em dezembro de 2006, no Japão, Brasil e Polônia entravam em quadra para decidir o título mundial. A seleção do técnico Bernardinho venceu e conquistou o bicampeonato. Em 2010, na Itália, os brasileiros buscam o tri. Para isso, no entanto, terão os poloneses como rivais. Não na final, mas na estreia na segunda fase, nesta quinta, às 16h (de Brasília), no Palarossini, em Ancona.
- Uma vitória será um alento. Vamos jogar contra um time que, na minha opinião, é o que está em melhor forma neste Mundial - afirmou o treinador.
O Brasil chegou no grupo N após perder a liderança do B para Cuba, em Verona. A Polônia, por sua vez, desembarcou de Triste invicta, com o primeiro lugar do F. Mas no retrospecto entre as equipes neste ano, a seleção brasileira está em vantagem. Foram cinco encontros, com quatro vitórias.
O SporTV transmite a partida ao vivo. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.
header o que esta em jogo
Brasil: Recuperação após a derrota na primeira fase.
Polônia: Invencibilidade e a chance de ficar a uma vitória da terceira fase.
header  vôlei as escalações
Brasil: A provável seleção tem o levantador Bruninho, os meios de rede Lucão e Rodrigão, os ponteiros Dante e Murilo, o oposto Leandro Vissotto e o líbero Mário Jr.O técnico Bernardinho ainda pode contar com Sidão, Giba, João Paulo Bravo, João Paulo Tavares e Theo.
Polônia: O elenco tem Nowakowski, Winiarski, Gruszka, Plinski, Zagumny, Kurek, Jarosz, Klos, Bartman, Wlazly, Drzyazga, Czarnowski, Swiderski, Ruciak, Gacek, Iagnaczak, Bakiewicz, Mozdzonek e Lomacz
header fique de olho 2
Polônia: Kurek: Filho do ex-jogador Adam Kurek, o ponteiro de 22 anos e 2,05m faz parte da renovação do vôlei mundial. Iniciou sua carreira em 2004, mas já está se destacando no cenário internacional. Atuando na seleção polonesa ao lado de campeões europeus e vice mundiais, vem aperfeiçoando seus fundamentos. É o homem de decisão da Polônia.
header o que eles disseram
Dante, ponteiro do Brasil: "Os dois times se conhecem bem, e a Polônia vem crescendo. Se conseguirmos segurar o Kurek, que é a peça chave da equipe, vamos conseguir nosso objetivo. Essa vitória é fundamental porque será meio caminho andado para a classificação à terceira fase".
Murilo, ponteiro do Brasil: "O grupo deles é muito forte e conta com várias peças de reposição. O Kurek é um atacante nato como o Dante. O time polonês também tem um central, o Mozdzonek, que saca e bloqueia muito bem, além do Zagmny, que é muito habilidoso".
header números e curiosidades
* Em torneios oficiais, Brasil e Polônia se enfrentaram 33 vezes. A seleção brasileira venceu 24.
* Brasil e Polônia têm a mesma média de altura: 1,98m.
* Nas médias de ataque e bloqueio, a Polônia leva a melhor. Tem 3,47m e 3,25m contra 3,39m e 3,18m do Brasil.
header último confronto v2
No dia 22 de agosto de 2010, o Brasil cedeu um set, mas conseguiu vencer a Polônia, com parciais de 25/22, 25/22, 23/25 e 25/14, na final do Torneio Hubert Perzerg Wagner, na cidade polonesa de Bydgoszcz.

    segunda-feira, 27 de setembro de 2010

    Conheça a seleção que esta representando o Brasil no Mundial de Volei na Italia

    Dante

    Posição: ponta
    Peso e altura: 86 kg/2,01 m
    Idade: 29
    Time atual: Dínamo Moscou, Rússia

    Giba

    Posição: ponta
    Peso e altura: 85 kg/1,92 m
    Idade: 33
    Time atual: Pinheiro

    Bruninho
    Posição: levantador
    Peso e altura: 76 kg/1,90 m
    Idade: 24
    Time atual: Florianópolis

    Sidão
    Posição: meio de rede
    Peso e altura: 98 kg/2,03 m
    Idade: 28
    Time atual: Sesi

    Alan
    Posição: líbero
    Peso e altura: 75 kg/1,89m
    Idade: 30
    Time atual: sem time

    João Paulo Bravo
    Posição: ponta
    Peso e altura: 87 kg/1,96 m
    Idade: 31
    Time atual: Arkas Spor, Turquia

    João Paulo Tavares
    Posição: oposto/ponta
    Peso e altura: 86 kg/2,04 m
    Idade: 27
    Time atual: Florianópolis

    Leandro Vissotto
    Posição: oposto
    Peso e altura: 104 kg/2,12 m
    Idade: 27
    Time atual: Vôlei Futuro

    Lucão
    Posição: meio de rede
    Peso e altura: 102 kg/2,09 m
    Idade: 24
    Time atual: Vôlei Futuro

    Mario Jr.
    Posição: líbero
    Peso e altura: 91 kg/1,92 m
    Idade: 28
    Time atual: Vôlei Futuro

    Murilo
    Posição: ponta
    Peso e altura: 76 kg/1,90 m
    Idade: 29
    Time atual: Sesi

    Rodrigão
    Posição: meio de rede
    Peso e altura: 85 kg/2,05 m
    Idade: 31
    Time atual: Pinheiros

    Marlon
    Posição: levantador
    Peso e altura: 82 kg/1,88m
    Idade: 33
    Time atual: Minas

    Théo
    Posição: oposto
    Peso e altura: 80 kg/1,99 m
    Idade: 27
    Time atual: Suntory Sunbirds, Japão

    BRASIL É O FAVORITO PARA GANHAR MUNDIAL MASCULINO DE VOLEI 2010 NA VISÃO DO EX-CRACK DA SELEÇÃO ITALIANA ZORZI

    MUNDIAL MASCULINO DE VOLEI 2010

    Em entrevista ao lance ex- jogador da seleção da Itália,
    Zorzi demonstra simpatia e elegância.
    Eis a integra da mesma:


    Exclusivo: craque italiano analisa o Mundial de Vôlei

    Andrea Zorzi é o Beckham do vôlei italiano (Foto: divulgação)
    Andrea Zorzi é o Beckham do vôlei italiano 
    Os italianos comparam Andrea Zorzi com o inglês David Beckham. Grande ícone da Azzurra na década de 90, o ex-atacante sempre foi carismático, arrastando pequenas multidões, mulheres em maior quantidade, por onde passava, principalmente no Japão. Foi também um dos primeiros jogadores de vôlei a fazer sucesso como garoto-propaganda. Guardadas as devidas proporções, Zorro, pode, sim, levar o rótulo de Spice Boy do Campeonato Mundial. Aos 45 anos, Zorzi dificilmente passa mais do que cinco minutos, em um lugar público, sem tirar uma foto, dar um autógrafo ou conceder uma entrevista. Sempre atencioso, ele atende a todos, ainda com a mesma postura que o transformou em ídolo. Em Verona, ele concedeu uma entrevista exclusiva ao LANCENET!.
    Mesmo aposentado há 12 anos, ele é um dos maiores especialistas do esporte atualmente. Zorzi é comentarista de rádio, TV e possui um blog no site da Federação Internacional. Respeitado por tudo o que mostrou em quadra, fala com autoridade do cenário internacional do vôlei moderno.
    Que balanço você faz do Mundial até agora?
    Estou surpreso positivamente pela organização. Antes de o Mundial começar, eu estava temeroso pelo que poderia acontecer. Uma competição em dez cidades diferentes, que não tinha um apoio maciço da mídia... Mas agora vejo que tudo está funcionando muito bem. É muito bom ver os ginásios lotados, a cobertura extensa nos jornais, rádios e TV´s, além de todos os países estarem satisfeitos com o que viram até aqui.
    Você acompanhou a estreia da Itália, em Milão. Depois de muitos anos sem ganhar, a Azzurra carrega muita pressão e expectativa para ir bem em casa. Acredita no sucesso do time?
    Todos sabemos que o grupo da Itália na primeira fase não é um mais fortes. Nos primeiros dez dias de competição, o time não enfrentará nenhuma outra grande seleção. E é isso que o Anastasi (Andrea, técnico) e os jogadores precisam ter claramente definidos: não adianta pensar lá na frente, mas sim jogo a jogo, um passo de cada vez. Não é preciso gastar tanta energia, pois a competição é longa e o que vale é a partir da terceira fase. Então, somente lá é que veremos se a Itália está realmente entre os grandes.
    O Brasil vive uma situação inusitada, ao ter apenas um levantador pronto para jogar. Você viveu situação parecida na carreira?
    Não me lembro de ter visto algo parecido em uma equipe de ponta do vôlei mundial. O mais perto disso que presenciei foi com a Itália, na época em que apenas um líbero poderia ser inscrito, e o Corsano teve problemas. Mas no caso do levantador é muito pior.
    E o quanto isso pode atrapalhar o Brasil no Mundial?
    É uma situação perigosa, porque o Bernardinho não poderá trocar o filho (Bruninho), já que ninguém tem habilidade para fazer bem a mesma função. Desta forma, mesmo que ele esteja jogando mal, não será substituído. Ficar sem o Marlon foi uma grande perda, pois é um jogador habilidoso e vinha em bom momento. Espero muito que ele se recupere e possa jogar no Mundial. Fiquei preocupado quando soube do problema de saúde do Marlon. Será um grande feito se o Brasil conseguir se superar somente com um levantador. Algo para fazer parte da História.
    Você tem um favorito?
    Apesar de tudo, o Brasil. Bernardinho tem uma equipe experiente, que sabe jogar competições importantes. O time não é o mesmo de três anos atrás e mesmo assim segue em alto nível, sempre inovando, apresentando jogadores novos, uma forma única de atuar.
    E quem vem depois?
    A Rússia. Fisicamente é um time impressionante. Não sei como até hoje não ganharam títulos nas principais competições. Os russos darão muito trabalho.
    E onde entra a Itália?
    Ela vem em um bloco grande, depois de Brasil e Rússia. Neste nível também estão outros seis, sete times, como Sérvia, Bulgária, Cuba, um time que é novo mas com muito potencial, Polônia, Estados Unidos. Talvez a Alemanha e também a França, que possuem equipes interessantes. É um Mundial com nível altíssimo, que deixa em aberto com que dez seleções possam ser campeãs. Por isso é mais difícil fazer prognósticos.
    Existe um jogador fora de série, muito melhor do que os demais atualmente?
    Não vejo ninguém. Vejo sim jogadores muito bons, que podem decidir todos os jogos e liderar suas seleções. Por exemplo o Kazyiski, na Bulgária, Miljkovic e Grbic, na Sérvia, Murilo, no Brasil. No vôlei atual, não vejo como alguém ir longe tendo apenas um grande jogador. Por isso o Brasil é um exemplo. Não ganhou tudo até hoje por ter apenas um grande nome. Era um time, todos se ajudavam. Ter vários bons jogadores é um dos segredos para vencer. Neste vôlei atual, com dez equipes brigando pelo título, não há espaço para apenas um fora de série, um astro maior. Veja a comparação com o futebol e o basquete. Temos alguns exemplos de que isso aconteceu. Maradona, que liderava a Argentina, Michael Jordan, na NBA... No vôlei não vejo exemplos assim. Quem não possui um time que colabora, se ajuda, não vai longe.
    Você acompanha futebol? Gosta?
    Não sou aquele de acompanhar diariamente, saber de tudo. Gosto um pouco, sei da importância, ainda mais aqui na Itália em que este esporte é uma religião. Tenho de admirar e saber a grandeza dele.
    Quem é ele
    Nome: Andrea Zorzi
    Data e local de nascimento: 29/7/1965, em Noale, província de Veneza (ITA)
    Apelido: Zorro
    Altura: 2,01m
    Clubes: Padua, Parma, Milan, Treviso e Macerata, tendo conquistado dois scudettos, duas Copas Itália, uma Liga dos Campeões da Europa e três Mundiais
    Pela seleção: Estreou em 1986 e realizou 325 partida pela Azzurra. Os principais títulos foram os Mundiais de 90 e 94. Foi medalhista de prata na Olimpíada de Atlanta-96. Nas conquistas italianas na Liga Mundial de 90 e 91, foi eleito o melhor jogador. Ganhou ainda da Federação Internacional o prêmio melhor do ano em 91
    Isto é Zorzi
    - É o jogador com menos partidas disputadas a conseguir mais de seis mil pontos na Liga Italiana. Precisou de 213.
    - Lidera o ranking histórico da competição na média de pontos por partida: 28
    - Possui a melhor média de pontos em jogos de playoff na Liga italiana: 29
    - Eleito para o time ideal do Século 20, em eleição da Federação Internacional
    - Em 2007, Zorzi voltou a mostrar um pouco do seu talento nas quadras. Ele participou da primeira edição do Campeonato Europeu para jogadores acima de 40 anos. Além de ajudar a Azzurra a conquistar o título, batendo a Rússia, ele foi eleito o melhor jogador da competição. Repetiu o título em 2009.

    domingo, 26 de setembro de 2010

    A corrida em Cingapura

    Cingapura teve um dia relativamente seco, com umidade relativa do ar sempre em torno dos 65%, muito pouco para a região do circuito de rua de Marina Bay. Sem a chuva que caiu em todos os dias anteriores e tumultuou o início dos treinos livres, o asfalto estava sem as poças que atrapalharam os pilotos no início dos treinos de sexta-feira e de sábado.

    A largada transcorreu sem problemas. O pole Alonso manteve a ponta, após defender sua posição do ataque de Vettel ainda na reta dos boxes. Hamilton, Button e Webber completavam a lista dos cinco primeiros na volta inicial. Já Barrichello, que saía em sexto, foi mal e caiu para oitavo, superado por Rosberg e Kubica.

    Massa largou em último e ganhou três posições na primeira volta. Ele optou por fazer um pit stop rápido, logo na primeira volta, para tentar ganhar posições com os pneus duros. E a aposta acabaria rendendo frutos rapidamente, graças à primeira entrada do safety car, causada por Nick Heidfeld e Vitantonio Liuzzi, que se estranharam na pista. O italiano levou a pior e seu carro ficou parado na pista.

    Quase todos os pilotos entraram para o pit stop, à exceção de sete dos oito primeiros. Webber foi o único dos ponteiros a parar, para tentar lucrar na fase final da corrida. Massa ganhou várias posições e subiu para o 14º posto, atrás de Hulkenberg, que estava preso por Sutil e Timo Glock, com o carro da VRT, mais lento que os rivais.

    A relargada foi autorizada na sexta passagem e Alonso manteve a primeira posição, à frente de Vettel, que poupava o carro na parte inicial da prova. Webber se esforçava mais atrás e conseguiu três ultrapassagens em cinco voltas: Glock, na sexta; Kobayashi, na sétima; e Schumacher na décima. O australiano já era o oitavo colocado nesta altura da corrida.

    A briga de Alonso e Vettel era para tentar conseguir uma vantagem de mais de 28 segundos para os rivais que já haviam feito seus pit stops. E os dois andavam em um ritmo quase um segundo mais rápido que as McLarens de Hamilton e Button. Webber, atrás de Barrichello, precisava forçar para tentar roubar o terceiro posto do campeão de 2008 após a parada.

    Vettel começava a tirar a diferença de Alonso. O alemão estava a pouco mais de um segundo do rival na 29ª volta, quando a RBR e a Ferrari chamaram ambos para suas paradas. A equipe austríaca até foi mais rápida, mas o alemnão perdeu tempo ao tentar arrancar para a pista em segunda marcha. Os décimos perdidos com a engasgada foram suficientes para o espanhol.

    Hamilton e Button fizeram suas paradas na 28ª e na 30ª volta, respectivamente. Como o ritmo da McLaren era mais lento, eles perderam posições para Webber, que tinha uma tática diferente. O australiano subiu para o terceiro lugar, atrás apenas de Alonso e Vettel. Só que, na 32ª passagem, o safety car fez sua segunda entrada, após um acidente entre Kamui Kobayashi e Bruno Senna, na curva que passa embaixo das arquibancadas.

    Com muitos destroços na pista, o safety car ficou na pista até a volta 35. Na relargada, Alonso e Vettel se mantiveram nas duas primeiras posições, mas a disputa pelo terceiro posto pegava fogo. Webber foi atrapalhado pelos dois carros da VRT, retardatários, e Hamilton tentou ultrapassar. O inglês exagerou, acertou a roda dianteira direita do australiano e abandonou. Já o líder do campeonato conseguiu continuar. O incidente chegou a ser investigado, mas ninguém foi punido.

    Quando tudo parecia tranquilo para o espanhol, Vettel começou a se aproximar perigosamente nas últimas voltas. Alonso, por sua vez, encarava vários retardatários das equipes estreantes, mais lentos, e o alemão colou em sua traseira. Mas o espanhol foi habilidoso e não perdeu tempo, sem dar chances ao rival da RBR, que cruzou a linha de chegada apenas dois décimos atrás.

    Confira o resultado final do GP de Cingapura (309,087 km):

    1 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 61 voltas em 1h57m53s579
    2 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - a 0s293
    3 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 29s141
    4 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 30s384
    5 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 49s394
    6 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 56s101
    7 - Robert Kubica (POL/Renault) - a 1m26s559
    8 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth) - a 1m52s791
    9 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1m53s297
    10 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 2m12s416 (punido em 20 segundos)
    11 - Vitaly Petrov (RUS/Renault) - a 1 volta
    12 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 1 volta
    13 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1 volta
    14 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 1 volta
    15 - Lucas di Grassi (BRA/VRT-Cosworth) - a 2 voltas
    16 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth) - a 3 voltas

    Não completaram:
    Timo Glock (ALE/VRT-Cosworth) - a 12 voltas/mecânico
    Nick Heidfeld (ALE/Sauber-Ferrari) - a 25 voltas/acidente
    Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 26 voltas/acidente
    Christian Klien (AUT/Hispania-Cosworth) - a 30 voltas/mecânico
    Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 31 voltas/acidente
    Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth) - a 32 voltas/acidente
    Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth) - a 34 voltas/mecânico
    Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes) - a 60 voltas/acidente

    Melhor volta: Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m47s976, na 58ª

    Fonte: GloboEsporte

    E Alonso vence o GP noturno



    Espanhol resiste à pressão de Vettel e assume a segunda posição no Mundial. Webber é terceiro e amplia liderança. Barrichello é o sexto e Massa, o nono.

    Uma excelente largada seria essencial para uma vitória no apertado circuito de rua de Marina Bay, sede do GP de Cingapura. Na pole, Fernando Alonso jogava tudo contra o ímpeto de Sebastian Vettel, segundo colocado do grid. E o espanhol da Ferrari jogou duro, mas limpo, defendendo sua posição espremendo o alemão ainda na reta dos boxes. Depois, o bicampeão apenas administrou a vantagem, se manteve à frente mesmo com duas entradas do safety car por causa de acidentes, resistiu a um ataque do rival nas últimas voltas e venceu de ponta a ponta a única corrida noturna da temporada. O piloto da RBR completou a prova na segunda posição.

    De quebra, o espanhol ainda reagiu no Mundial de Pilotos. Ele subiu para a segunda posição, com 191 pontos, 11 atrás do líder Mark Webber, que chegou em terceiro e completou o pódio no circuito de Marina Bay. O australiano da RBR apostou em uma tática com uma parada no início da corrida, aproveitando a primeira entrada do safety car, ocasionada por um acidente entre Vitantonio Liuzzi, da Force India, e Nick Heidfeld, da Sauber, e superou os carros da McLaren no retorno à pista. Ele ainda escapou de um toque com Lewis Hamilton, que exagerou e abandonou a prova.

    O inglês da McLaren, aliás, foi o grande perdedor da corrida. Além do abandono, ele caiu para a terceira posição do Mundial de Pilotos, 20 pontos atrás de Webber. Jenson Button, da McLaren, que também está na briga, chegou em quarto, após tentar, sem sucesso, um ataque sobre Webber nas últimas voltas. Nico Rosberg, da Mercedes, foi o quinto e Rubens Barrichello, da Williams, o sexto. O brasileiro se recuperou de uma largada ruim e conseguiu recuperar as posições perdidas.

    Felipe Massa, que largou na última posição, fez seu pit stop na primeira volta e lucrou com a primeira entrada do safety car, quando ganhou várias posições. No fim, estava em nono, mas não resistiu ao ataque de Robert Kubica, da Renault, que tinha pneus mais novos. O polonês acabaria em sétimo e o brasileiro, em décimo. Mas ele acabou beneficiado por uma punição a Adrian Sutil e subiu para a nona posição após a corrida.
    A próxima corrida da temporada 2010 da Fórmula 1 será o GP do Japão, disputado no tradicional circuito de Suzuka, no dia 10 de outubro. Com quatro provas para o fim, os cinco primeiros colocados no Mundial de Pilotos estão separados por 25 pontos - o equivalente a uma vitória no novo sistema da categoria. Webber tem 202; Alonso, 191, Hamilton, 182; Vettel, 181 e Button, 177.


    Fonte: Globo Esporte

    VÍDEO: Loco conta segundos para Prass e manda juiz pôr camisa do Vasco


    Fonte: youtube

    smco

    Olha ai o novo técnico do Mengão

    É a melhor solução neste momento:

    KKKKKKKKKKKK

    smco

    Foto linda


    Só o Botafogo em seu belo estádio poderia fornecer uma imagem como essa.
    Obrigada Fogão e Isabella Pinheiro.

    smco

    Parabéns Fogão do meu coração!!!!


    De pé: Coggin, Edgar Pullen e Dinorah. Ajoelhados: Rolando, Lulu e Lefèvre. Sentados: Emmanuel, Decio, Abelardo, Mimi Sodré e Lauro (Foto: Lancenet)

    No dia 25/09/1910, há exatamente 100 anos, o BOTAFOGO massacrou o Fluzinho por 6 a 1 e conquistava o Carioca de 1910. Título que deu o apelido de GLORIOSO ao clube.

    Time do título: Coggin, Edgard Pullen e Dinorah; Rolando de Lamare, Lulu Rocha e Lefèvre; Emmanuel Sodré, Abelardo de Lamare, Décio Viccari, Mimi Sodré e Lauro Sodré.

    A conquista é tão marcante que faz parte da música mais linda do mundo: o hino do BOTAFOGO.

    Apelido foi dado no ínicio da história do clube. E o BOTAFOGO honrou esse apelido durante sua história. Mais do que nunca, o alvinegro merece o nome de GLORIOSO.

    O BOTAFOGO é um (dos poucos) clubes responsáveis pelo Brasil ser conhecido como país do futebol.

    Muitos craques (muitos mesmo) do Glorioso estão entre os melhores do mundo da história. Heleno de Freitas, Quarentinha, Nilton Santos, Zagallo, Didi, Garrincha, Amarildo e Jairzinho são alguns exemplos de jogadores revelados ou que estavam no ápice da carreira no BOTAFOGO e ajudaram o Brasil a ser uma potência mundial no futebol.
    .
    PARABÉNS GLORIOSO!

    Fonte: Botafogo o Glorioso
    smco

    Ahhhhh, se o Fogão não tivesse o Jobson...



    Palavras do Jobson, depois de ficar quase um mês afastado dos campos por causa de problemas musculares (e confirmado no jogo de logo mais, contra o Atlético/PR):

    "- Estou com muita vontade de voltar a jogar. Estava com receio porque foi minha primeira lesão, mas já treinei bem e senti firmeza, dei até uma arrancadas. Sei que o time vai precisar de mim, porque tem suspensos e machucados, e quero ajudar. A expectativa é de fazer um bom jogo e vencer".

    Fonte: Globo Esporte.com

    smco

    Botafogo estuda montar um time master do clube


    O departamento de marketing do Botafogo deu início a um projeto para montar o time master do clube. Ídolos de várias gerações do alvinegro, como Mauro Galvão e Wilson Gottardo estão à frente do projeto. Eles estão se mobilizando juntamente com a diretoria para tornar o empreendimento viável.

    O projeto deverá estar concluído em outubro. Na primeira etapa, está prevista a escolha do corpo técnico, como o nome do treinador e do preparador físico, por exemplo.

    Depois, o clube pretende formalizar o projeto, através de uma entrevista coletiva, em que serão divulgados e apresentados todos os participantes da equipe.

    A ideia da diretoria é apresentar o BFR Masters à torcida em uma partida não-oficial. Na data de estreia, o clube pretende apresentar outras atividades, que ainda não foram divulgadas. Existe a possibilidade de que seja feita uma promoção envolvendo também a presença dos sócios-torcedores.

    Fonte: UOL esportes

    smco

    TORCIDA ORGANIZADA DO BOTAFOGO, A BOTACHOPP COMEMORA ANIVERSÁRIO DE 7 ANOS


    Festa de 7 anos da Botachopp é um enorme sucesso!!!

    Por Bernardo Monteiro/iBotafogo.com

    Os organizadores da grande festa em comemoração aos sete anos de existência da Botachopp estão de parabéns. O evento teve churrasco e cerveja liberada o tempo inteiro, num clima familiar e de muita amizade. Jogadores do passado como Maurício, Jairzinho e Rildo estiveram presentes e curtiram com a torcida.

    BRASIL INICIA PREPARAÇÃO EM MARINGA/PR PARA O MUNDIAL DE VOLEI FEMININO NO JAPÃO EM OUTUBRO

    Com bela atuação de Fernanda Garay, brasileiras superam americanas no Paraná na primeira partida de quatro. Sheilla, com torção no dedo, é poupada.
    Por GLOBOESPORTE.COM
    Maringá, Paraná

    A festa estava armada. Na primeira partida de uma seleção brasileira adulta em Maringá, a torcida paranaense lotou as arquibancadas do ginásio Chico Neto. Gritou, incentivou, mas o Brasil teve problemas no primeiro de quatro amistosos contra os EUA antes do Mundial, no fim de outubro, no Japão. Perdeu o primeiro set, se recuperou e levou o jogo para o tie-break. Por pouco não viu a vitória escapar, mas fez a festa dos torcedores e fechou em 3 sets a 2, parciais 19/25, 25/17, 24/26, 25/15 e 15/11.



    A preocupação ficou por conta de Sheilla, que não entrou na partida, poupada com uma torção no dedo anular da mão direita. A princípio, não preocupa, mas se junta a Mari e Paula Pequeno como motivo de dor de cabeça para o técnico José Roberto Guimarães. Por outro lado, chamada para suprir uma possível ausência das companheiras, Fernanda Garay foi o grande destaque do time, com pontos importantes, como o que fechou a partida, e bela atuação.
    - É a minha estreia, e estou muito feliz por ter ajudado. Ninguém ganha sozinha, mas estou feliz por ajudar minhas companheiras. É muito bom ganhar em casa.
    O técnico Zé Roberto elogiou a atuação da jogadora e da seleção após a partida. Pediu desculpas também por ter poupado Sheilla, que acabou se machucando durante o treino da manhã.
    - Eu acho que nós estamos esperando jogos desta maneira, que testem o máximo possível o nosso time. Tivemos oportunidade de colocar outras jogadoras para atuar, como a Fernanda, que entrou muito bem. É bom para identificar onde podemos melhorar, e tem muita coisa. Tivemos momentos bons e ruins. Principalmente em bolas próximas à rede, não definimos bem. mas, de certa maneira, gostei. Peço desculpas por não colocar a Sheilla para jogar. Não quis correr riscos.
    A seleção volta à quadra neste domingo, novamente contra os EUA. A partir de 21h30m, as duas seleções se encontram mais uma vez em Maringá, no ginásio Chico Neto.
    EUA começam na frente, mas Brasil reage
    O primeiro set não começou muito animador. Com problemas para se encontrar em quadra em meio a tantos desfalques, a seleção brasileira penava para superar o bloqueio das americanas. Do outro lado, o ataque das rivais funcionava. E bem. As americanas logo abriram 5/2 no placar, mas as donas da casa conseguiram a recuperação e empataram: 5/5.

    O Brasil, no entanto, seguia inconstante, e, na primeira parada técnica, os EUA venciam por 8/6. Um ace de Jaqueline empatou em 11/11 e animou a torcida. O jogo seguiu equilibrado, mas as brasileiras voltaram a falhar no fim da parcial. As rivais tomaram conta do jogo e fecharam o set em 25/19.
    Embaladas pelo apoio da torcida, porém, as meninas da seleção voltaram melhores para a segunda parcial. Com saque e bloqueio funcionando muito bem, as brasileiras foram para a primeira parada técnica com seis pontos de vantagem: 8/2. Zé Roberto, então, resolveu testar Fabíola no lugar de Dani Lins. As americanas diminuíram a vantagem, mas as brasileiras ainda tinham o controle.
    Natalia, que, com as lesões de Paula Pequeno e Mari, assumiu a condição de titular na equipe, fazia grande partida e soltava a mão contra as americanas. O Brasil seguiu absoluto e fechou em 25/17.
    O terceiro set foi marcado pelo equilíbrio. E de altos e baixos da seleção. Os EUA começaram melhores, abrindo 4/0 no placar. As brasileiras encostaram, mas, na parada técnica, as americanas continuavam em vantagem, com 8/5. Na volta, porém, dois pontos de Taísa em sequência levaram o Brasil à dianteira: 11/10.
    O Brasil seguia à frente no placar, mas cedia pontos em erros simples, levando Zé Roberto à loucura à beira da quadra. No momento crucial do set, com o placar em 24/23 para as brasileiras, a seleção voltou a vacilar. Após o empate, Jaqueline errou um ataque, e os EUA fecharam em 26/24.
    O quarto set começou com um novo erro de Jaqueline, e as americanas se animaram. A torcida pedia Sheilla, mas, poupada no banco, a jogadora apenas assistia à reação das companheiras. No primeiro tempo técnico, o Brasil vencia por 8/7.
    As americanas, então, passaram a errar mais, mas, ainda assim, mantinham uma diferença pequena no placar. O Brasil, no entanto, se impôs. Em seu melhor momento no jogo, a seleção fechou em 25/15.
    Os EUA marcaram o primeiro ponto no tie-break, mas o Brasil logo tomou conta e abriu 5/2 no placar. A seleção, no entanto, caiu de produção, e as americanas viraram para 9/6. Zé Roberto, então, colocou Fabíola e Jaqueline novamente em quadra. A equipe melhorou, recuperou a ponta e conseguiu fechar a partida em 15/11, com Fernanda Garay.

    sábado, 25 de setembro de 2010

    BRASIL ESTREIA COM VITORIA NO MUNDIAL MASCULINO DE VOLEI

    Brasil dribla más notícias, ‘se livra’ da Tunísia e abre o Mundial com vitória

    Em busca do 3º título da competição o Brasil fez sua estreia neste sábado em Verona/Itália  confirmando seu favoritismo abatendo a fraca seleção da Tunísia por 3 sets a 0, em jogo válido pelo Grupo B do Mundial.
    Vejam como foi a partida na visão do Globo.com:

    Marlon é vetado antes da partida e Vissotto sai machucado, mas Bernardinho, de muletas, vê a equipe bater o frágil adversário na estreia do torneio na Itália

    O técnico estava de muletas. O levantador foi vetado antes da partida. O mais alto do elenco saiu machucado no início do segundo set. A seleção brasileira não via a hora de “se livrar”, o quanto antes, da estreia no Mundial da Itália. Em três sets, caso resolvido. Com Bruninho de volta ao posto de titular e variando bem as jogadas diante de uma frágil Tunísia, a missão ficou bem mais tranquila. A vitória por 3 sets a 0 (parciais de 25/14, 25/21 e 25/14) traz uma bem-vinda dose de alívio no início da campanha pelo tricampeonato.


    Os brasileiros comemoram a vitória sobre a Tunísia na partida deste sábado no Mundia (Foto: FIVB)

    No outro jogo de sábado no grupo B, Espanha e Cuba se enfrentam às 16h. O Brasil volta à quadra neste domingo, também às 16h, para enfrentar os espanhóis na segunda rodada. O SporTV transmite ao vivo. As três primeiras seleções de cada chave avançam à segunda fase.

    À beira da quadra, Bernardinho não conseguia pular de um lado para o outro como de hábito. As muletas ainda são frutos da cirurgua no pé esquerdo. A preocupação dele aumentou horas antes da partida, quando o levantador Marlon foi vetado com uma possível doença intestinal. Coube a Bruninho, que tinha perdido o posto de titular na Liga Mundial, retomar a responsabilidade como único jogador da posição no elenco. O oposto Leandro Vissotto, de 2,12m, ainda saiu com uma lesão no pé direito no segundo set, quando a Tunísia conseguiu equilibrar as ações. O restante foi em ritmo de treino.

    - É só a primeira partida, o primeiro passo de uma longa jornada. Depois da Liga Mundial, eu sempre mantive a motivação de treinar e sabia que poderia fazer mais. Senti a ausência do Marlon, porque só tinha eu de levantador, mas vamos torcer pela saúde dele para estar logo de volta com o time - afirmou Bruninho em entrevista ao SporTV após o jogo.



    Durante o aquecimento, a chateação pelo problema de Marlon era visível nos rostos dos jogadores. Quando o jogo começou, no entanto, a frustração deu lugar à confiança. Bruninho variou bem as jogadas e, com facilidade, logo deu ao Brasil cinco pontos de vantagem no marcador. O ponteiro Murilo, bem desde o início, emplacou um ace que levou ao primeiro tempo técnico obrigatório.

    Vissotto se apresentava bem na saída de rede, enquanto o capitão Giba usava da sua experiência para virar as bolas. Um erro de saque da Tunísia forçou a segunda parada: 16/9. No retorno, a diferença no placar aumentou, com dois bloqueios seguidos de Lucão. Quando o Brasil tinha 18/13, o técnico Mkaouar pediu tempo. Mas de nada adiantou. Na oportunidade seguinte, a seleção brasileira voltou a pontuar.

    Sentado no banco, com as muletas apoiadas ao seu lado, Bernardinho cantava o jogo para os seus comandados. Quando Bruninho foi para o saque, o placar apontava 19/13. O técnico-pai avisou onde queria a bola: “Bruno, no lado de cá”. Missão dada, missão cumprida. O levantador permaneceu no saque até 24/13. E foi com um ataque de Rodrigão no meio de rede que o Brasil fechou o primeiro set em 25/14.



    O Brasil saiu na frente na segunda parcial, mas levou um susto quando tinha 4/3 a seu favor. Após atacar uma bola, Vissotto sentiu o tornozelo esquerdo. Ainda tentou continuar em quadra, mas não conseguiu. Mancando, deu lugar a Theo, que entrou quente na partida. Virou na primeira oportunidade que Bruninho lhe deu.
    A Tunísia passou a dificultar a vida dos brasileiros com as pancadas de Kaabi. Sentindo o bom momento, o levantador Mohamed forçou o jogo no seu oposto. O saque brasileiro, por sua vez, já não era tão eficiente. Assim, os tinusianos foram apertando no placar. A diferença de apenas um ponto permaneceu até a casa dos 20, quando Murilo marcou dois seguidos, e Theo, com um bloqueio, fechou em 25/21.

    Giba e Rodrigão deram lugar a Dante e Sidão no terceiro set, que pareceu uma repetição do primeiro. O Brasil abriu vantagem com facilidade, com Bruninho usando bem seus atacantes, principalmente Murilo e Theo. Recém-recuperado de uma contratura nas costas, Dante foi referência nas bolas de fundo, dando à seleção o ponto que a levou para o primeiro tempo técnico obrigatório.
    No retorno, a diferença no placar só fez aumentar. A Tunísia não oferecia resistência, e o Brasil virava as bolas com tranquilidade. Na segunda parada, brasileiros já sorriam. Giba trocou algumas palavras com Dante, enquanto Bernardinho chamou João Paulo Tavares, que substituiu Theo na volta à quadra. Quando o marcador apontava 18/10, Murilo deu lugar a João Paulo Bravo. Em ritmo de treino, era o fim da estreia. Com boa dose de alívio.

    sexta-feira, 24 de setembro de 2010

    UM JOGADOR INESQUECÍVEL CHAMADO HELENO DE FREITAS


    HISTÓRIAS DO FUTEBOL BRASILEIRO

    Heleno de Freitas...... eu e a torcida botafoguense jamais esqueceremos.
    Tive a satisfação e a alegria de na década de 1940 vê-lo jogar. Era exímio cabeceador com uma elegância incomparavel.
    Genioso ao extremo, nunca foi campeão pelo Botafogo.
    Eis aquí uma historia contada pelo grande botafoguense Roberto Porto:

    No rastro dos misteriosos caminhos de Heleno

    23/06/2007
    ARQUIVO
    MEMÓRIA DO ESPORTE
    ROBERTO PORTO

    Ninguém pode negar, botafoguense, cruzmaltino, rubro-negro, ou tricolor que ainda paira uma aura de mistério em torno de Heleno de Freitas (1920­1959). O craque-galã foi peça de teatro-musical, dos autores Miguel Paiva e Zé Rodrix (Heleno, um Homem Chamado Gilda), e hoje há um grupo de cineastas trabalhando no roteiro de um filme. Só que estes últimos pretendem enfocar o craque sobre o prisma das drogas, quando a elas ele só recorreu já afastado do futebol. Heleno, na verdade, foi sempre um homem que sofreu de esquizofrenia, não tratada, e agravada, em sua maturidade, por contrair sífilis. Por isso morreu de PGP - paralisia geral progressiva, em Minas.

    Por onde Heleno andou entre sua melancólica única exibição no Maracanã, com a bela camisa do América, até sua morte? Muitos torcedores da velha guarda, do tempo da Copa do Mundo de 1950, acham que elejá deixou o Maracanã engaiolado, diretamente para o hospício. Isso não aconteceu. Daquela partida de 1951 pelo menos até 1953, levou uma vida aparentemente tranqüila, ao lado do irmão Heraldo e da irmã Marina. Uma prova disso, é o depoimento do jornalista-escritor João Máximo, que o surpreendeu, lendo calmamente uma revista, no consultório dentário do irmão, Oscar de Freitas, em Copacabana, em julho de 1953.


    Por que então tanto mistério no rastro de Heleno de Freitas? Este repórter acredita que Heleno, como Garrincha, Ademir, Danilo, Barbosa, Domingos da Guia, Fausto dos Santos e tantos outros simplesmente chegaram à imortalidade do futebol brasileiro. Daí porque a preocupação em descobrir o caminho do craque-galã a partir do momento em que ele penetra no obscuro e tortuoso caminho do esquecimento, longe da bola, da torcida, das entrevistas e dos casos amorosos. Talvez por isso, no caso específico de Heleno de Freitas, a versão seja mais importante e romanceada do que o fato. E certamente por isso, o imaginário tenha superado a simples, passageira e comezinha realidade da vida.


    De repente, ele reaparece no Maracanã em 52.

    Nos últimos tempos, muitos jornalistas-detetives andaram rastreando os últimos passos do hoje lendário Heleno de Freitas no futebol. No livro recentemente lançado, Maracanã - Meio Século de Paixão, o jornalista João Máximo abordou com detalhes a única e última partida que Heleno jogou no Colosso do Derby, em 1951, vestindo a camisa do América. Mas terá o craque-galã entrado nas dependências do Maracanã apenas naquele dia fatídico, quando, no vestiário, agrediu um fotógrafo com uma garrafa? Dali ele teria ido direto fazer tratamento numa clínica psiquiátrica? Quando, afinal de contas, foi trancafiado na Casa de Saúde São Sebastião em Barbacena, de onde só saiu morto?


    De repente, remexendo aqui e ali, com a curiosidade de quem também gosta de desvendar mistérios, este repórter descobriu uma fotografia inédita deste que é um dos mais trágicos personagens do futebol brasileiro: irrepreensivelmente trajado, de paletó e gravata, cabelo penteado com fixador (como nos velhos tempos) e aparentando forma física invejável, eis que Heleno é flagrado no vestiário do Botafogo, a 8 de março de 1952, pouco depois de completar 32 anos. Brincalhão como sempre, desde que fora das quatro linhas, ele, ao lado de Geninho, afaga a cabeça de Otávio, pouco antes de o time alvinegro entrar em campo para perder de 2 a 1 para o Vasco da Gama, pelo Torneio Rio-São Paulo.

    Naquela longínqua tarde de sábado, já afastado do futebol, Heleno foi ao Maracanã torcer pelo seu Botafogo, pelo qual nunca foi campeão, justamente contra o Vasco, clube que lhe deu em 1949 o único título carioca. Para aqueles que duvidam, mas freqüentam arquivos, o Botafogo jogou com Osvaldo Baliza, Arati, Thomé e Nílton Santos; Carlito Roberto e Ruarinho; Paraguaio, Geninho, Pirillo (Dino da Costa), Otávio e Bragui­ nha (Jaime). Até os últimos minutos, Gérson estava escalado, o mesmo acontecendo com Juvenal e Vinícius, que não chegaram a entrar em campo. Dino e Vinícius, ainda jovens, foram vendidos para o futebol italiano três anos depois.

    No consultório do irmão, lendo uma revista.

    Outro detalhe mais do que curioso e esclarecedor a respeito do destino de Heleno de Freitas surgiu, após uma conversa que este repórter teve com o já citado jornalista João Máximo, na noite do dia 4 de setembro de 2000. Em julho de 1953, mais de um ano, portanto, da visita de Heleno ao vestiário do Botafogo, no Maracanã, João, em companhia de um amigo, veio ao Rio, aproveitando uns dias de férias no colégio onde estudavam em Nova Friburgo. O amigo, o hoje médico Eugênio Miller, tinha hora marcada com um dentista. Sabem os leitores quem era o dentista? Nada menos do que Oscar de Freitas, irmão de Heleno. E quem estava calmamente na sala de espera? Heleno de Freitas.


    João Máximo, tricolor, eternamente apaixonado por futebol, sabia muito bem quem era Heleno de Freitas, naquela época com 33 anos. Sabia, também, que ele era um jogador descontrolado, que o Botafogo não o suportara mais e que o vendera ao Boca Juniors por Cr$ 600 mil, seis vezes o preço de um luxuoso carro americano importado. Mas me contou que jamais lhe passou pela cabeça que o antigo craque alvinegro era portador de esquizofrenia. No máximo podia ser qualificado de um jogador temperamental. Por isso, não lhe deu tanta atenção, ainda mais porque Heleno, tranqüilo, lia uma revista, esperando a sua vez de ser atendido pelo irmão Oscar no consultório em Copacabana.

    Até este ponto, portanto, julho de 1953, os passos de Heleno são perfeitamente conhecidos: vendido pelo Botafogo ao Boca Juniors, da Argentina, no início de 1948; contratado para ser campeão pelo Vasco, em 1949; fuga para o chamado Eldorado colombiano, em 1950; retorno ao Rio de Janeiro em 1951 para jogar uma única e escassa partida pelo América; visita de torcedor ao vestiário do Botafogo em 1952 e, por fim, tratando dos dentes com o irmão em julho de 1953. Fica faltando preencher uma lacuna, durante esse período, quando Nilton Santos e o ponteiro Braguinha, concentrados no Hotel Plaza, em Copacabana, foram abordados por Heleno que lhes pediu Cr$ 20, pois estava sem um único e pobre centavo.

    Na porta do hotel, um pedido de dinheiro para cheirar éter.

    Na manhã de 6 de junho de 2000, viajei com Nilton Santos para São Paulo, onde aquele que ficou conhecido como Enciclopédia do Futebol daria uma entrevista para o programa Bola da Vez da ESPN Brasil. De minha parte, sempre soube que Nilton jamais gostou de Heleno. Mas por isso mesmo tento descobrir as razões da inimizade. Pelo que sei, Nilton chegou ao Botafogo no início de 1948, às vésperas de completar 23 anos em maio. Em General Severiano, Heleno de Freitas, com 28 anos, e Nilton Santos se defrontaram em alguns treinos coletivos. Juntos, mesmo, jogaram uma única e solitária vez, a 29 de maio, contra o Atlético Paranaense, na inauguração dos refletores de General Severiano.

    Por que então o clima hostil, se em junho Heleno partiu com armas e bagagens para sua aventura em Buenos Aires? Nilton, com aquela sinceridade que sempre o caracterizou, repete a história: num treino, ele, ainda novato, fingiu que iria atrasar uma bola para o goleiro Ari e, no lance que caracterizaria seu estilo por longos anos, acabou aplicando um tremendo drible de corpo em Heleno. Treinando ainda entre os titulares, embora estivesse em litígio com o clube, Heleno partiu irado para cima do novo zagueiro. Os dois trocaram palavras ásperas e por pouco não se atracaram. A partir daí, Nilton Santos jamais voltou a falar com Heleno de Freitas e considera Sílvio Pirillo o maior centroavante do Botafogo.

    Mas o que importa é que Nilton Santos e Braguinha estavam na porta do hotel, talvez em 1953, e Heleno apareceu desgrenhado pedindo dinheiro. Nílton virou as costas mas Braguinha estendeu ao ex-companheiro uma cédula de Cr$ 20, daquelas do marechal Floriano Peixoto. Heleno afastou-se e Nílton disse a Braguinha que Heleno iria comprar éter para cheirar. Braguinha deu de ombros.

    Em 56, Geninho comanda visita à Casa de Saúde.

    É aí que entra em cena outro dos mais famosos rastreadores, o jornalista Roberto Assaf, rubro-negro, ex-Jornal do Brasil e autor de vários livros sobre o futebol brasileiro. A data de internação de Heleno de Freitas na Casa de Saúde São Sebastião, em Barbacena, foi levantada por ele, assim como outra importantíssima: a da visita de todos os integrantes da delegação do Botafogo ao velho ídolo alvinegro. Corria o ano de 1956 e o clube da estrela solitária esteve em Barbacena para um amistoso com o Olimpique local. Após o jogo, que o Botafogo venceu com facilidade, o então treinador Geninho (Efigênio de Freitas Bahiense), ex-integrante do quadro de Pracinhas da FEB que lutou na Itália, comandou o grupo.

    Na tarde de 14 de outubro de 1956, meio constrangidos, os jogadores do Botafogo tiveram permissão para entrar na Casa de Saúde. Faltando quatro meses para completar 37 anos, Heleno era um arremedo daquele homem bonito e elegante que fazia furor entre as jovens de Copacabana e as que freqüentavam os pequenos estádios da era anterior ao Maracanã. Gordo, deformado pelo tratamento contra a sífilis, com poucos dentes na boca, cabelo ralo e desgrenhado, sua figura era chocante. Geninho, que com ele jogou por quase 10 anos, ficou impressionado. Os mais jovens, nada entenderam. Quem seria aquele senhor, meio pancada, que falava em pegar seu Chevrolet e desembarcar na porta de General Severiano?

    Mas Heleno de Freitas, o craque-galã, que disputou 233 jogos com a camisa do Botafogo e marcou 207 gols pelo clube, jamais retomaria o volante de seu Chevrolet e nunca mais desembarcaria às portas de General Severiano. Na manhã de 8 de novembro de 1959, aos 39 anos, foi encontrado morto em seu quarto pelo enfermeiro Marques. De minha parte, só posso dizer que, ainda menino, o vi jogar somente duas vezes, em vitórias sobre o América (3 a 2), em General Severiano, e Fluminense (2 a 1), em Álvaro Chaves. E em 1959, quando ele morreu, nem mesmo sonhava em ser jornalista. Mas sempre o guardei em meu imaginário, não tão bem como outros, verdadeiros rastreadores.