quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Com trio afiado, Itália passa pelo Irã e enfrenta os EUA na semifinal



OLIMPÍADAS RIO 2016


VÔLEI MASCULINO




Depois de passar sufoco no primeiro set, vencido por 31/29, e de ver a pressão continuar no comecinho do segundo, Zaytsev controlam o jogo e avançam




Por
Rio de Janeiro




(OBS. DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO NO 
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MATÉRIA ABAIXO)




A resistência durou pouco mais de um set. Nesse período, a Itália passou sufoco. O Irã fez o primeiro set ser longo. Deixou estampado no rosto dos adversários a preocupação. Mas Zaytsev & Cia souberam ter paciência para dar o bote. O levantador Giannelli também explorou bem o trio ofensivo formando pelo oposto, por Juantorena e Lanza, responsáveis por 18, 16 e 11 pontos, respectivamente.

Com eles afiados, o caminho até a vitória foi ficando mais tranquilo. Nesta quarta-feira, no Maracanãzinho, os italianos venceram o confronto por 3 sets a 0 (31/29, 25/19 e 25/17) e avançaram às semifinais do torneio olímpico. Brigarão por um lugar na decisão com os Estados Unidos.

Itália e Irã vôlei masculino (Foto: Yves Herman/Reuters)
Itália comemora mais um ponto na partida 
contra o Irã (Foto: Yves Herman/Reuters)


Na fase de classificação, os times se enfrentaram na segunda rodada do Grupo da Morte. Os americanos perderam por 3 a 1.


+ Deixou chegar! Estados Unidos batem a Polônia e vão à semifinal


O jogo

Os iranianos iam para cima e na primeira bobeada dos italianos fugiam no placar (12/10).

Gianlorenzo Blengini pedia tempo e Zaytsev consertava tudo na volta. Mas já não tinha mais tanta facilidade. O levantador Marouf trabalhava bem com Seyed e impedia que a Itália desgarrasse (20/20). Mahmoudi também aparecia bem na reta final e colocava seu time na frente (23/22). E logo vinha a resposta. Mas o saque de Juantorena não passava. Zaytsev não deixava que o set fosse fechado e ainda impedia a conclusão do ataque seguinte, subindo sozinho no bloqueio. A situação se invertia. Os comandados de Raul Lozano não desistiam e tinham novo set point. Ghaemi sacava e falhava. Os iranianos criavam oportunidades. Se não sabiam aproveitá-las, Juantorena, sim. Bloqueava e dava a primeira parcial para a Itália: 31/29.


Zaytsev  encontrava em Seyed um marcado incansável. Dava então um outro jeito de fazer seus pontos. Um ace, um outro mais forte bem aproveitado pelos companheiros, e a Itália fazia 7/6. Seyed estava atento também a Juantorena. Giannelli então acelerava as jogadas. A Azurra soltava seu jogo, tirava o passe da mão de Maurof e respirava. A passagem de seu jovem levantador pelo serviço rendia bem (21/17). O Irã sentia e não reagia: 25/19.

A defesa italiana ia ajudando a minar ainda mais as forças dos rivais (14/9). Lanza virava todas as bolas. A diferença aumentava rapidamente (19/11). O time de Marouf não era mais um problema e via terminar ali a sua campanha de debutante olímpico:  25/17.

Itália x Irã vôlei masculino Olimpíada Rio de Janeiro (Foto: AP Photo / Matt Rourke)
Zaytsev tenta superar o bloqueio do Irã 
(Foto: AP Photo / Matt Rourke)


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+ Confira todos os resultados do vôlei masculino na Rio 2016+ Confira aqui todos os Especiais Olímpicos do GloboEsporte.com



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/volei/noticia/2016/08/com-trio-afiado-italia-passa-pelo-ira-e-enfrenta-os-eua-na-semifinal.html

Com "olé" e despedida de Ginóbili, EUA eliminam Argentina da Rio 2016




OLIMPÍADAS RIO 2016

BASQUETE MASCULINO



Depois de o Brasil deixar a competição na primeira fase com derrota dos argentinos, brasileiros adotam americanos na vitória por 105 a 78. Próximo adversário é Espanha




Por
Rio de Janeiro




Durant, Argentina X Estados Unidos (Foto: Agência Reuters)Kevin Durant termina como cestinha do jogo com 27 pontos (Foto: Agência Reuters)


A presença dos astros da NBA, a liga americana de basquete, que formam a seleção dos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, não é apenas uma formalidade em busca de mais um título. Eles precisam ir além, apresentar os atributos que fazem deles atletas espetaculares e conquistar vitórias capazes de demonstrar na prática a sua superioridade sobre o resto do mundo.

Nesta quarta-feira, na Arena Carioca 1, pelas quartas de final da competição, finalmente fizeram um pouco disso. Driblaram, enterraram e defenderam como estão acostumados, deram uma lição na Argentina, venceram por 105 a 78 e conquistaram de vez a torcida brasileira, que apoiou o time em inglês, puxou gritos de "olé" e "eliminado". Na semifinal, sexta-feira, o adversário será a Espanha, derrotada por eles nas duas últimas finais olímpicas, em 2008 e 2012.

O jogo marcou a despedida de alguns dos principais expoentes da geração de ouro do basquete argentino. Manu Ginóbili e Nocioni fizeram a última partida pela equipe nacional, e Delfino deixou seu futuro em aberto. Já Scola diz que continuará defendendo o país enquanto aguentar. Por isso, mesmo com a derrota, a torcida fez questão de homenagear os ídolos. O mais emocionado foi Ginóbili, que saiu chorando de quadra. Ele foi um dos líderes da equipe que conquistou a histórica medalha de ouro em Atenas-2004.

Manu Ginobili (Foto: Reuters)
Manu Ginobili deixa a quadra chorando e 
ovacionado pelos torcedores argentinos 
(Foto: Reuters)


+ Veja como está a tabela do basquete


Foram 27 pontos de Kevin Durant, que acertou sete de nove arremessos de três pontos. Além disso, contribuiu com sete rebotes e seis assistências. Paul George e DeMarcus Cousins marcaram 15 cada. Luis Scola, com 15 pontos e 10 rebotes, liderou os argentinos, que são eliminados pelos americanos pela terceira edição seguida, sendo que nas duas anteriores o encontro aconteceu nas semifinais.

Havia uma expectativa sobre como os Estados Unidos reagiriam às incertezas despertadas depois da campanha na fase de classificação. Diante deles, um adversário que desperta calafrios. A Argentina foi a primeira seleção a bater uma seleção americana formada por astros da NBA, no Mundial de 2002. O começo foi assustador. Os argentinos chegaram a abrir 19 a 9, depois de seis minutos de jogo, a maior diferença encarada pelos americanos na competição até então.

Os americanos então resolveram jogar e, com uma defesa espertacular, tomaram conta do jogo. Fizeram uma parcial de 27 a 2 entre o final do primeiro quarto e o começo do segundo, que irritou o técnico argentino Sergio Hernandez. A Argentina ficou cinco minutos sem pontuar e teve espaço até para jogadas mais soltas, como duas infiltrações com dribles desconcertantes de Durant e Kyrie Irving. Os Estados Unidos chegaram a colocar 25 pontos de vantagem (54 a 29) e chegaram a 56 a 40 depois de dois períodos.

As jogadas mais trabalhadas dos americanos apareceram e isso fez com que os torcedores ficassem ainda mais ao lado dos astros da NBA como não havia acontecido ainda nos Jogos Olímpicos. Os brasileiros no ginásio apoiaram desde o começo os americanos, com gritos de "USA" (Estados Unidos) e "defense" (defesa), muito usado na NBA. Não só pela rivalidade, mas também pelo fato de a derrota da Argentina para a Espanha na fase de classificação ter eliminado o Brasil. As provocações foram grandes das duas partes.

basquete masculino; olimpíada 2016; EUA x Argentina; Sergio Santos Hernandez; Kevin Durant (Foto: REUTERS/Shannon Stapleton)
Técnico Sergio Hernandez quase invade a 
quadra para parar Kevin Durant (Foto: 
REUTERS/Shannon Stapleton)


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Diante do cenário, não houve qualquer chance de reação para os argentinos. Apesar da grande desvantagem, tentaram buscar o jogo sem ter muita saída. O clima até chegou a esquentar entre Campazzo e DeAndre Jordan, mas nada que perturbasse os senhores do jogo. Durant continuou fazendo suas cestas de três, e a defesa distribuiu tocos até cansar de vez os adversários. A diferença chegou a 27 pontos, e os Estados Unidos fecharam o período vencendo por 87 a 61.

O último quarto reservou um descanso para os principais jogadores dos Estados Unidos. Durant, Irving e Klay Thompson acompanharam a tranquila vitória sentados no banco. Os torcedores argentinos tentaram demonstrar seu apoio mesmo na derrota, os brasileiros responderam e o ginásio ganhou ares de estádio de futebol. Em quadra, no entanto, festa apenas para os americanos, classificados, enquanto Brasil e Argentina apenas acompanharão o show dos melhores do mundo no restante da competição em busca de mais uma medalha de ouro para a coleção.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/basquete/noticia/2016/08/estados-unidos-eliminam-argentina-com-gritos-de-ole-da-torcida-brasileira.html

Ingrid expõe relação ruim, e Juliana se mostra surpresa: ''Descontou em mim"




OLIMPÍADAS RIO 2016


SALTOS ORNAMENTAIS



Após novo erro na plataforma de 10m, saltadora diz que nunca teve apoio de Veloso, hoje comentarista do SporTV: ''Gosto muito da minha equipe, exceto da Juliana''




Por
Rio de Janeiro




A eliminação na primeira fase da plataforma de 10m mexeu com Ingrid Oliveira (reveja todos os saltos no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).

 Assim que soube que estava fora da Olimpíada do Rio, a saltadora de 20 anos chorou e demorou a passar pela zona mista do Centro Aquático Maria Lenk. Quando o fez, não conseguia esconder o abatimento com o novo erro no salto duplo e meio de costas carpado, o mesmo que havia zerado no Pan-Americano de 2015. E ao ser perguntada sobre sua relação com os companheiros de equipe, externou a relação ruim com Juliana Veloso, que competiu no trampolim de 3m (sincronizado e individual) e agora é comentarista do SporTV.


+ Ingrid Oliveira quase zera salto do Pan e dá adeus com lágrimas: "Decepcionada"
+ "Não queria que nem meu pior inimigo passasse o que passei", diz Ingrid após polêmica+ "Não quero depender de ninguém", diz Ingrid sobre dupla com Giovanna


- Em relação à equipe, eles sempre me apoiaram, exceto a Juliana. Acho que eles são como uma família para mim. Não tenho nada a reclamar. Se eles não vieram aqui hoje, estavam torcendo em casa. A minha equipe é muito unida, gosto muito deles, exceto da Juliana - disse Ingrid.

Copa do Mundo de saltos ornamentais - Juliana Veloso (Foto: Satiro Sodré / SSPress)Juliana Veloso, assim como Ingrid, é atleta de saltos ornamentais do Fluminense e da seleção (Foto: Satiro Sodré / SSPress)


Depois de competir no Rio e chegar a cinco Olimpíadas na carreira, Juliana passou a integrar o quadro de comentaristas do SporTV no último sábado. Nesta quarta-feira, inclusive, comentou a prova que marcou o adeus precoce de Ingrid nos Jogos. Procurada pelo GloboEsporte.com, ela se mostrou surpresa com as palavras da companheira de seleção de saltos ornamentais.

- Ela deve estar com algum problema e resolveu culpar a mim. Converso com todo mundo. E nesse caso não estou falando dela especificamente. Essa nova geração cobra muito a questão do ''o que eu vou ganhar com isso?''. Sempre falo com a galera do Fluminense e do Botafogo, que também treina nas Laranjeiras. Digo que é preciso ter alegria no que você faz, que é preciso fazer o que te faz feliz sem esperar nada. Se fizer direitinho, o retorno virá. Até hoje eu achava que ela estava me ouvindo.
Fiquei bem surpresa - opinou a saltadora, que assim como Ingrid, é atleta do Fluminense.


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+ Veja mais informações sobre saltos ornamentais+ Confira todos os resultados da Rio 2016! Clique e escolha a modalidade
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Sobre a relação pessoal entre as duas, Juliana assumiu que não há proximidade. Segundo ela, Ingrid ''não faz nada para trazer as pessoas para perto''.

- Não tenho muita relação com ela. É uma pessoa que não busca ficar perto dos outros, é bem afastada, não faz nada para trazer as pessoas para perto dela. Mas nunca tive problemas com a Ingrid. Só não é um tipo de pessoa que é minha amiga fora da piscina. Dentro dela, sempre tivemos um relacionamento normal. Nunca houve conflito algum. Nem tem motivo, somos do mesmo clube (Fluminense). Ela devia estar bem nervosa e descontou em mim.

Ingrid Oliveira após receber nota de seu último salto (Foto: Reprodução)
Ingrid Oliveira chora após receber nota de seu 
último salto: eliminação precoce na Rio 2016 
(Foto: Reprodução)


FONTE:

Botafogo fecha treino e pode ter novidades; Veja disputas e opções


Ao menos quatro jogadores disputam a vaga de Bruno Silva, suspenso. Time tem brigas na defesa e no ataque. Equipe pode ter novo sistema tático contra o Sport




Por
Rio de Janeiro



Jair Ventura treino Botafogo (Foto: Divulgação / Botafogo)
Com portões fechados, Botafogo treinou nesta 
quarta no Cefat (Foto: Divulgação / Botafogo)


Em busca de um pouco de privacidade, o Botafogo treinou nesta quarta-feira, no Cefat, em Várzea das Moças, com portões fechados. Foi a primeira oportunidade na semana para Jair Ventura começar a esboçar a equipe para a partida contra o Sport. O tom misterioso, que deve ser adotado até o fim da semana, tem um porquê. Com quase todo o elenco à disposição - apenas Jefferson e Lizio estão no departamento médico -, o treinador tem algumas opções, e é provável que o time tenha novidades no sábado.

Uma mudança é certa. Bruno Silva recebeu o terceiro cartão amarelo e, suspenso, não enfrenta o Sport. Dudu Cearense ou Fernandes são os substitutos naturais. Jair, no entanto, pode “aproveitar” o desfalque para mudar o esquema e jogar com dois meias ou até mesmo três atacantes.

Veja abaixo as disputas e opções do treinador. 


QUEM SUBSTITUI BRUNO SILVA ?

Dudu Cearense e Rodrigo Pimpão Botafogo (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)
Dudu Cearense e Pimpão. Além deles, Fernandes 
e Leandrinho estão na disputa pela vaga de Bruno 
Silva (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)


A pergunta de um milhão de dólares é quem herdará a vaga de Bruno Silva.  Se Jair optar por uma opção mais conservadora e manter o esquema com três volantes, a disputa está entre Fernandes e Dudu Cearense. Os dois têm características semelhantes às do titular, marcam forte, mas sabem sair para o jogo. Contra a Ponte Preta, sem Rodrigo Lindoso, a oportunidade foi de Fernandes. No entanto, ele não foi bem e foi substituído no intervalo

A briga pela vaga, porém, não se restringe à dupla. Jair pode optar por dois meias, com a entrada de Leandrinho para atuar ao lado de Camilo. Outra opção seria jogar com três atacantes. Se for esse o caso, Rodrigo Pimpão desponta como favorito. Ainda sob o comando de Ricardo Gomes, o Botafogo já atuou nesse esquema, nas partidas contra Santa Cruz e Coritiba.


BRIGA PELA CAMISA 9

montagem-Sassa-e-Canales_690 (Foto: Esporte Arte)
Sassá e Canale. Quem será o centroavante 
contra o Sport? (Foto: Esporte Arte)


Independentemente do esquema, a disputa no ataque está aberta. O gol contra o São Paulo deu novo fôlego a Sassá na briga para voltar ao time titular. Artilheiro do Botafogo no Campeonato Brasileiro com sete gols, o atacante é a sombra de Canales. Apesar da experiência, o chileno, 34 anos, ainda não marcou em seis jogos com a camisa alvinegra.


Leia mais sobre a briga pela 9.


DISPUTA NA ZAGA


Renan Fonseca Carli Emerson Silva Aeroporto (Foto: Marcelo Baltar)
Renan Fonseca e Carli disputam vaga ao 
lado de Emerson (Foto: Marcelo 


As principais dúvidas são no setor ofensivo, mas a defesa também pode ter mudança, embora a chance seja remota. Com a semana livre para treinos, Carli terá tempo para trabalhar a parte física e pode ressurgir no time. Considerado titular absoluto durante o Carioca, o argentino conviveu com problemas musculares ao longo do primeiro turno do Campeonato Brasileiro e perdeu espaço.

Recuperado, a questão agora é se Carli mantém o status de titular. Renan Fonseca entrou bem no time e teve grande atuação na vitória sobre o São Paulo. O zagueiro tem a confiança da comissão técnica, recuperou o espaço perdido no Carioca e, inclusive, herdou a braçadeira de capitão enquanto Jefferson está no departamento médico. Ele larga como favorito por uma vaga diante do Sport, mas não será surpresa se Carli voltar ao time.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2016/08/botafogo-fecha-treino-e-pode-ter-novidades-veja-disputas-e-opcoes.html

Gol de Neymar contra Honduras é o mais rápido da história das Olimpíadas


Bola entrou aos 14 segundos, superando o recorde anterior que pertencia a Janine Beckie, atacante do Canadá, que balançou a rede aos 20 segundos contra a Austrália




Por
Rio de Janeiro



(OBS. DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO NO 
LINK DA FONTE NO FINAL DA
MATÉRIA ABAIXO)


A bola entrou aos 14 segundos, e o gol marcado por Neymar, além de abrir o placar na vitória de 6 a 0 do Brasil sobre Honduras, foi o mais rápido da história das Olimpíadas. A conta inclui o futebol masculino e o feminino, que começou a participa dos Jogos em 1996. Foi também o gol mais rápido da carreira do atacante do Barcelona (o anterior foi em 2010, quando ele jogava ainda pelo Santos e marcou aos 50 segundos contra o Avaí).

Antes do início da Rio 2016, o recorde olímpico pertencia ao mexicano Oribe Peralta, que balançou a rede aos 29 segundos na decisão contra o Brasil em 2012, em Londres. O México acabou vencendo a partida por 2 a 1 e ficando com o ouro.  A primeira a bater esse tempo em 2016 foi a canadense Janine Becker, que abriu o placar aos 20 segundos do jogo contra a Austrália. O Canadá venceu o jogo por 2 a 0.

Foi o segundo gol marcado por Neymar nos Jogos Olímpicos. O primeiro aconteceu no último sábado, contra a Colômbia, pelas quartas de final. Neymar ainda marcou mais um nos minutos finais e chegou a três gols, empatado com Gabriel Jesus e Luan como artilheiros da seleção na Rio 2016.

Neymar Brasil x Honduras (Foto: AP)
Neymar divide com Lopez e marca o primeiro 
gol brasileiro aos 14 segundos (Foto: AP)



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2016/08/gol-de-neymar-contra-honduras-foi-o-mais-rapido-da-historia-das-olimpiadas.html

Seleção ignora medalha de prata após goleada: “Ainda não ganhamos nada”



OLIMPÍADAS RIO 2016

FUTEBOL MASCULINO


Mesmo com premiação garantida após vitória sobre Honduras, jogadores brasileiros só pensam no ouro: “Aqui, o segundo lugar é igual ao último", resume Renato Augusto




Por
Rio de Janeiro




Renato augusto Neymar Gabriel Jesus Brasil e Honduras olimpíada (Foto: Agência Reuters)Renato Augusto é um dos que só olha para a medalha de ouro da Olimpíada (Foto: Agência Reuters)


O Brasil garantiu uma medalha no futebol masculino olímpico ao golear Honduras por 6 a 0 e avançar à final contra a Alemanha, rival que a torcida estava louca para enfrentar depois do 7 a 1 da semifinal da Copa do Mundo de 2014. Na pior das hipóteses, a de nova derrota, os brasileiros subirão ao pódio para colocar a prata no peito.

Mas, ao contrário de outros esportes, em que a prata é absolutamente enaltecida, como foi, por exemplo, com os ginastas Arthur Zanetti, ouro há quatro anos, e Diego Hypolito, no futebol, ela chega a ser tratada com desdém, a ponto de os jogadores repetirem após a semifinal:
– Ainda não ganhamos nada.

Nada? Esse é o valor da medalha de prata, que o Brasil já conquistou três vezes na história: 1984, 88 e 2012.

– Para o brasileiro, segundo lugar é último. Quando eu era torcedor, sempre brincava com isso. É o que o torcedor quer, é o que nós queremos, por ser uma medalha inédita, então o pensamento é de uma grande vitória no sábado – afirmou o meia Renato Augusto.


+ O DNA Time Brasil
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+ Confira a agenda completa da Rio 2016


De fato, o futebol é tratado de maneira diferente na Olimpíada. Único esporte com competições fora da cidade-sede, o Rio de Janeiro em 2016, e com restrições à convocação dos atletas, ele traz uma pressão diferente. Ao contrário de outras modalidades, em que atletas foram aplaudidos mesmo com derrotas marcantes, não há perdão. A torcida de Brasília não perdoou a seleção olímpica depois de dois empates sem gols, contra África do Sul e Iraque.

O fato de jamais ter conquistado o ouro, mesmo com equipes marcantes, com craques como Romário, Bebeto, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho, também acalora o clamor pela medalha.
– Pela história do Brasil, de ter sido considerado o país do futebol, por tudo que já ganhou. Viemos buscar a medalha de ouro, fizemos um grande trabalho até aqui, e nosso objetivo é mesmo a medalha de ouro. Outros já conseguiram a prata, mas o ouro é inédito, e por isso estamos bastante focados nessa medalha. Queremos fazer história no Brasil – disse o zagueiro Marquinhos, único “não-atacante” a ter feito gols na goleada sobre Honduras.

Ou seja, daqui até sábado, quando Brasil e Alemanha se enfrentarão às 17h30, no Maracanã, os jogadores brasileiros não vão dormir pensando que já têm uma medalha olímpica garantida. É como se eles ainda não tivessem nada.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/futebol/noticia/2016/08/selecao-ignora-medalha-de-prata-apos-goleada-ainda-nao-ganhamos-nada.html

Não haverá como o PGR deixar de investigar Temer



FONTE:
http://jornalggn.com.br/categoria/autor/luis-nassif







No início dos anos 90, após a CPI das Empreiteiras, o velho Norberto Odebrecht tinha uma frase padrão para definir o desafio das empresas que entravavam no sistema de propinas: entrar na lama sem respingar.
Dizia ele que a Constituição de 1988 descentralizou as verbas. Obrigou, então, as empreiteiras a atuar na ponta com a classe política. Operações normais são contabilizadas, dizia ele, assim através do balanço fica possível controlar os gastos. As propinas, não. Então havia um duplo desafio para as empresas: fiscalizar os subornados e fiscalizar também seus executivos que participaram da operação. Afinal, não há registro delas. Quem poderia garantir a destinação da propina paga, sem nenhuma espécie de registro?
Só exige pagamento em dinheiro vivo quem não quer deixar rastro. Não tendo nenhum registro, pode-se fazer o que quiser com o dinheiro recebido. Inclusive embolsá-lo sem prestar contas a ninguém.
Lembro isso a propósito das denúncias de Marcelo Odebrecht - veiculadas pela Veja - de ter contribuído com R$ 10 milhões para o PMDB, a pedido do então vice-presidente Michel Temer em uma reunião ocorrida na própria residência oficial, o Palácio do Jaburu.
Há dois personagens na história: o doador e o beneficiário.

Xadrez das delações da Odebrecht



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IMPORTANTE:  Os cenários não refletem o que desejo, mas o que julgo factível, à luz das análises
Duas informações foram vazadas antecipadamente pela Lava Jato: os R$ 10 milhões em dinheiro vivo para Michel Temer; os R$ 25 milhões para José Serra através de conta no exterior. Há informações seguras de pelo menos um depósito na conta de sua filha Verônica Serra. Se quebrar o sigilo das contas de Verônica, não sobrará pedra sobre pedra.
Já se sabia que executivos da Odebrecht e da OAS implicariam Aécio Neves, Michel Temer e José Serra, entre outros. Não haveria como varrer para baixo do tapete.
A comprovação da parcialidade ou isenção da Lava Jato dependerá das providências que forem tomadas pelo Procurador Geral da República Rodrigo Janot.

As razões para não tratar o golpe como golpe



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http://jornalggn.com.br/categoria/autor/luis-nassif









Maior especialista em análises da opinião pública, com a ascensão das novas classes sociais, Renato Meirelles, ex-Data Popular, bem que alertou amigos da esquerda para não utilizarem o termo "golpe" no período inicial da tentativa de impeachment.
A lógica era simples. Parte relevante dos que foram às ruas não endossavam de maneira alguma Michel Temer e a camarilha dos 6. Não eram de esquerda ou direita. Simplesmente não queriam mais Dilma Rousseff. Golpistas eram os que engendravam o golpe. Mas tratando como golpe, generalizava-se a acusação para os manifestantes, promovendo o seu afastamento na frente anti-Temer.
Especialmente nos dias que se seguiram ao episódio dantesco da votação na Câmara, havia um boa possibilidade para a proposta de novas eleições. Foi o que ele tentou mostrar aos partidos políticos que apoiavam Dilma e aos próprios conselheiros da presidente. Obviamente, em vão.


Agora, na Carta aos Brasileiros, provavelmente Dilma irá colocar a alternativa das novas eleições. Mas, como sempre, com um atraso que compromete totalmente a viabilidade da proposta.

O delegado de poliça que manda no STF



FONTE:
http://jornalggn.com.br/categoria/autor/luis-nassif




As retaliações da Lava Jato contra o ex-presidente Lula não atingem Lula. Pelo contrário, reforçam as hipóteses de perseguição política.
Mas são uma humilhação para a Justiça e para o Supremo Tribunal Federal. Mostram que um mero delegado de polícia, amparado pela mídia, tem mais poder que um Ministro do Supremo. Aos Ministros restam pequenas boutades, como a de Carmen Lúcia a versão feminina de Ayres Brito.


Afinal, aceitaram o cargo de Ministros para quê? Se não têm estrutura emocional para enfrentar pressões, que deixem os cargos. A apatia do STF ante os esbirros autoritários da Lava Jato é um dos episódios mais humilhantes da história do Judiciário.

Dilma vai ao Senado peitar Golpistas



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/dilma-vai-ao-senado-peitar-golpistas


Vai olhar os senadores nos olhos!


dilma punho erguido.jpg
Do G1:
A presidente afastada Dilma Rousseff decidiu que irá comparecer ao julgamento final do processo de impeachment no Senado, informou nesta quarta-feira (17) a assessoria da petista. No entanto, assessores ressaltaram que Dilma ainda não definiu a data na qual irá ao Congresso Nacional. O julgamento está marcado para começar na próxima quinta-feira (25).
A assessoria de Dilma destacou ao G1 que, no Senado, ela responderá a eventuais questionamentos que forem formulados a ela pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, pelos senadores, pela acusação ou pela defesa. Lewandowski comandará o julgamento no plenário do Senado.
(...)

Acharam um broche! Quá, quá, quá!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/acharam-um-broche-qua-qua-qua



Estava dentro do cofre?

temer geddel.png
Geddelzinho é um jênio!
A PF vai descobrir que o Lula tinha levado para o sítio!
Deve ser coisa do Geddelzinho Malvadeza: é a última do Traíra:
Nota à imprensa
O broche da faixa presidencial foi encontrado na manhã desta quarta-feira, 17/08, por um funcionário do Palácio do Planalto. O objeto estava embaixo de um armário do Cerimonial. A Polícia Federal realiza perícia no local. A sindicância instaurada pela Secretaria de Controle Interno para apurar eventuais desaparecimentos de itens do patrimônio da Presidência da República segue em curso. O prazo para conclusão da sindicância é de 30 dias, prorrogáveis por mais 30.
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

O RECORD DE MEDALHAS



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/por-que-o-brasil-vai-bater-o-record-de-medalhas


Foi o Governo, as Forças Armadas, Waack!


ouro.jpg
Robson Conceição esmurra o Waack
Como se sabe, a Rafaela do judô desmoralizou o William Traaack.
Ele disse que a Rafaela era produto de seus exclusivos méritos individuais, sem precisar do Governo.
(É aquela lorota da "meritocracia", que, se o Traaack lesse francês, teria visto que o Piketty a desmoralizou.)
Em seguida, apareceu o vídeo em que a sargento Rafaela agradecia o apoio da Dilma, ou seja, do Ministério do Esporte e das Forças Armadas.
(O Traaack é melhor quando faz análises políticas para o embaixador americano.)
Entre outras maravilhas da Rio 2016, cabe destacar o desempenho brilhante de atletas apoiados pelo Estado brasileiro.
Entre os medalhistas, por enquanto, são 11.
São eles:
Ouro: Thiago Braz Da Silva (Salto com vara), Robson Conceição (Boxe, categoria até 60 kg) e Rafaela Silva (Judô, categoria até 57 kg)
Prata: Isaquias Queiroz dos Santos (Canoa individual - C1 - 1.000m), Arthur Zanetti (Ginástica Artística - Argolas), Diego Hypolito (Ginástica Artística - Solo) e Felipe Wu (Tiro Esportivo - Pistola de ar 10m)
Bronze: Arthur Mariano (Ginástica Artística - Solo), Rafael Silva (Judô - Categoria acima de 100 kg), Mayra Aguiar (Judô - Categoria até 78 kg) e Poliana Okimoto (Natação - Maratona 10 km).
Mayra Aguiar, Rafaela Silva e Robson Conceição são da Marinha; Felipe Wu, Poliana Okimoto e Rafael Silva são do Exército;  Arthur Zanetti, Arthur Nory e Thiago Braz são da Aeronáutica.

Sargento Zanetti ouve o Hino e bate continência
E como funciona?
O Ministério do Esporte entra com 60% dos recursos e as Forças Armadas com 40%.
A Bolsa Podium movimenta cerca de R$ 1 bilhão por ano.
Os atletas se comprometem a competir nos jogos mundiais militares e nas competições oficiais do Brasil.
Recebem salário mensal de aproximadamente R$ 3 mil, assistência médica e dentária.
Como ganhar a Bolsa?
Tem que competir numa modalidade olímpica e se classificar entre os vinte melhores do mundo em sua federação internacional.
Se estiver entre os vinte melhores, recebe a Bolsa automaticamente.
Não precisa nem se candidatar.
Basta dar o número da conta bancária em que o salário deve ser depositado.
O centro de judô da Bahia é um dos melhores do mundo.
Quem forneceu as canoas ao Isaquias Queiroz dos Santos foi o Ministério do Esporte.
Essa obra grandiosa é de autoria do ministro do Esporte Aldo Rebelo.
Ele apresentou um plano de R$ 930 milhões à presidenta eleita por 54 milhões de brasileiros.
E ela mandou o Aldo arredondar para R$ 1 bilhão.
Chuuupa, Waack, chupa!
PHA

LULA NO STF: MORO É UM USURPADOR!




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/lula-no-stf-moro-e-um-usurpador



Por que Janot passa a mão na cabeça do Moro?


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Conversa Afiada reproduz nota dos advogados do presidente Lula:
A presidente afastada Dilma Rousseff decidiu que irá comparecer ao julgamento final do processo de impeachment no Senado, informou nesta quarta-feira (17) a assessoria da petista. No entanto, assessores ressaltaram que Dilma ainda não definiu a data na qual irá ao Congresso Nacional. O julgamento está marcado para começar na próxima quinta-feira (25).
A assessoria de Dilma destacou ao G1 que, no Senado, ela responderá a eventuais questionamentos que forem formulados a ela pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, pelos senadores, pela acusação ou pela defesa. Lewandowski comandará o julgamento noOs advogados do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolaram nesta data (17/08/2016), perante o Supremo Tribunal Federal, petição rebatendo o parecer apresentado em 09/08/2016 pelo Procurador Geral da República nos autos da Reclamação nº 24.619, em que figura como reclamado o Juízo da 13ª. Vara Federal Criminal de Curitiba.

Na reclamação, Lula pede ao STF que reconheça que o juiz da Lava Jato usurpou a competência da Corte ao fazer juízos de valor sobre conversas telefônicas interceptadas envolvendo o ex-Presidente e autoridades com prerrogativa de foro, como Senadores da República e Deputados Federais. Esses juízos de valor ocorreram em 3 oportunidades: (i) ao encaminhar informações ao STF em 29/03/2016 formulando 12 acusações contra Lula com base nas conversas interceptadas; (ii) ao autorizar o levantamento do sigilo das conversas interceptadas – conduta que a lei define como crime; (iii) ao proferir nova decisão em 24/06/2016 autorizando investigações baseadas nessas conversas telefônicas.

O Procurador Geral da República defendeu em seu parecer que as conversas interceptadas deveriam ser devolvidas ao Juiz da Lava Jato, com exceção daquela envolvendo o ex-Presidente Lula e a Presidente Dilma Rousseff que fora anulada pelo STF na Reclamação 23.457.

Na manifestação apresentada hoje, os advogados de Lula questionam o fato de o Procurador Geral da República não ter tomado, até o momento, qualquer providência em relação ao levantamento do sigilo das conversas telefônicas interceptadas, diante da “ilicitude típica” da conduta: “(...) reina silêncio absoluto de parte do titular da persecução penal pública sobre uma das maiores violências jurídicas já perpetradas nos pretórios do País, que foi a conduta deliberada levantar o sigilo que a lei impõe, de forma hialina — e sem permitir qualquer interpretação em sentido diverso — em relação a conversas telefônicas interceptadas. Tal conduta, à evidência, não tinha qualquer relação com o processo judicial em que fora deferida a interceptação telefônica, mas, sim, o claro objetivo de fomentar protestos políticos”. Também afirmam que “a violência jurídica alcançou até mesmo conversas telefônicas entre o Reclamante e seus advogados. Vale dizer, além de o juiz de primeiro grau estar monitorando a defesa técnica do Reclamante — aniquilando o devido processo legal e as garantias fundamentais —, foi mais além, dando publicidade ao teor das conversações mantidas entre advogado e cliente, ocorrência que não tem precedentes no Brasil e, provavelmente, no mundo civilizado”.

A manifestação também demonstra que, ao julgar a Reclamação 23.457, o STF apenas apreciou a conversa telefônica mantida entre Lula e Dilma no dia 16/03/2016, que foi anulada. Na ocasião, o Ministro Teori Zavascki deixou claro que “Não se está fazendo juízo de valor, nem positivo nem negativo, sobre o restante do conteúdo interceptado”. Por isso, os advogados defendem que o juiz da Lava Jato também usurpou a competência do STF ao fazer juízos de valor sobre as demais conversas interceptadas, e que isso precisa ser reconhecido pela Corte na nova reclamação proposta.

O Ministro Ricardo Lewandowski, durante o recesso, deferiu em parte a liminar requerida na ação “para determinar que permaneçam em autos apartados, cobertos pelo devido sigilo, o conteúdo das gravações realizadas no processo 5006205-98.2016.4.04.7000, envolvendo autoridades com prerrogativa de foro, até que o Ministro Teori Zavascki, juiz natural desta Reclamação”.

Os advogados de Lula pedem ao Ministro Teori Zavascki “a manutenção da liminar deferida pelo Eminente Ministro RICARDO LEWANDOWSKI e, ainda, a ampliação do seu objeto, conforme pedido específico formulado na petição inicial”, de forma que os autos com as conversas interceptadas sejam avocados pelo STF, diante da manifesta incompetência da primeira instância para fazer qualquer juízo de valor sobre o material.

O documento está disponível em www.abemdaverdade.com.br

Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira

O MP É FASCISTA?



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/o-mp-e-fascista



Não são dez medidas contra a corrupção, mas outra Constituição!

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Conversa Afiada republica brilhante artigo de Breno Tardelli, extraído do site da Carta Capital:
A guinada autoritária do Ministério Público
A única consequência possível de um povo que vibra com sangue e ódio é o adoecimento de suas instituições. Uma delas é o Ministério Público, o qual, em tese, fala pela sociedade brasileira supercampeã em desigualdade social, discriminação racial, de gênero e outras mais variadas formas.
Como porta-voz dessa sociedade nas relações processuais, o MP tem prestado um excelente serviço em todos escalões – de Cabrobó até Brasília, o posicionamento da instituição caminha no sentido de ser o mais reacionário possível, inclusive em respostas exigidas nos concursos para ingresso na carreira.
Há exceções, claro. Basta acompanhar o trabalho dos promotores e promotoras compromissados com a Constituição. Ocorre que, além de serem cada vez mais raros, são perseguidos dentro da própria carreira e servem como prova de que a regra é outra.
Cada vez mais o Ministério Público opta pelo senso comum que repudia a diferença. Um exemplo paradigmático foi quando, no julgamento da descriminalização das drogas, o procurador-geral, Rodrigo Janot, naturalizou o chorume de comentários na rede social e foi além de todos que se posicionaram contra: passou a inventar dados.
Disse, entre outras desinformações, que 90% daqueles que fumam maconha se viciam; não satisfeito, segundo ele, basta fumar uma vez para que a pessoa se torne dependente química. Parece brincadeira de péssimo gosto, mas foi o argumento encontrado pela autoridade máxima da instituição.
Quando a desinformação e o autoritarismo rendem aplausos, as prioridades mudam. Em tempos de chacina de 19 cidadãos pela polícia, o ouvidor da corporação paulista elencou alguns motivos para que a PM assassinasse tanta gente com tamanha naturalidade. Um deles: policiais acusados de matarem são sistematicamente alvos de pedidos de absolvição pelo Ministério Público.
A mesma conclusão foi da Human Rights Watch, que analisou a atuação policial no Rio de Janeiro e percebeu que “há má vontade do Ministério Público em investigar esses casos e que normalmente as investigações só avançam quando há interesse social e pressão por parte da mídia”
O delegado de polícia Orlando Zaccone percebeu a mesma coisa e foi na sua tese de doutorado pesquisar como promotores e promotoras fundamentavam o pedido de arquivamento de casos em que quem está no banco dos réus não é um dos pês (pobre, preto e puta), mas um policial. Em entrevista ao Justificando, ele esclareceu, basicamente, os porquês dessa benevolência:
"O fundamento basicamente tem a grande pergunta do auto de resistência: não como a polícia agiu, mas quem ela matou. Então, completada a figura do inimigo, isto é, o traficante de drogas, e esse fato ocorrendo dentro de favelas, de guetos, isso é colocado na escrita dos promotores de justiça como elementos a justificar a morte."
Então é o seguinte: o Ministério Público é benevolente apenas e tão-somente com policiais militares, pois entende que por trás de cada assassinato há algo que o justifique, ou, ainda que não haja, "matar bandido" é necessário.
Uma das premissas fascistas é o arbítrio e a naturalidade com as quais as instituições lidam com a violação maciça de direitos humanos, em especial, se o alvo for um inimigo público. E em um país desigual e racista, não há inimigo maior do que o jovem negro da periferia.
Se esses jovens não são violados pela omissão do Ministério Público no controle da polícia que mais mata no mundo, são enviados para nossos presídios, a masmorra contemporânea, muito por conta de uma lei de drogas racista, cuja principal razão de existir é encarcerá-los, sob o protagonismo do Ministério Público de acusar e brigar pela prisão a todo custo, contra qualquer forma de liberdade.
Pela unidade da nação, que entrega sua liberdade em nome de um bem maior, a existência de um inimigo interno é a melhor coisa que uma instituição que descambou para o fascismo poderia desejar. Atualmente, além do jovem pobre, o inimigo atende pelo nome de político corrupto.
O termo é uma pegadinha, na verdade. Não são corruptos todos os políticos que percebem uma vantagem financeira indevida, mas especificamente políticos de um determinado partido – o PT.
É curioso que o partidarismo do MP seja sempre rebatido por analistas simpáticos à instituição toda vez que um cacique do PSDB sofre um processo judicial. "Tá vendo?", desafiam. Para eles, digo que falta o recorte de classe na análise: promotores e promotoras de justiça vêm de famílias elitizadas, além de perceberem um salário de classe média alta. São pessoas que reproduzem a opinião política majoritária na elite econômica, filiada no país ao PSDB.
Por isso promotores são tão vorazes contra "corruptos" do PT e políticos de demais partidos que representem a imagem e o voto do pobre, do evangélico, do incauto; em parceria com a magistratura, que sofre do mesmo mal, conseguem a liminar para prejudicar os planos do partido em um dia (alguém lembra do pedido de prisão baseado em Marx e Hegel?).
Contudo, quando um helicóptero cheio de cocaína é descoberto, bem, aí não acontece nada mesmo – há outras razões para o partidarismo, além do recorte de classe. Processo em face de tucanos rende menos mídia e menos tapinha nas costas nas confraternizações, por exemplo.
Então está feito o disclaimer. Político corrupto é uma categoria bem específica, mas é capaz de "unir" o País a ponto de milhares ocuparem as ruas nas mais variadas cidades e aplaudirem quem está combatendo esse inimigo. No caso do Judiciário, Sérgio Moro e os procuradores do Ministério Público Federal ganharam tamanho empoderamento e capital político a ponto de reunir dois milhões de assinaturas pelas 10 medidas contra a corrupção.
Um pouco diferente da batalha contra o jovem periférico, a guerra contra a corrupção esconde outra motivação preocupante: o sequestro da política pelo poder Judiciário – entendidos nesse contexto como magistratura e ministério público. A judicialização da política é ainda mais preocupante quando os juristas não escondem uma preferência partidária, muito menos o gosto agridoce do poder.
Voltando, 10 medidas contra a corrupção é, de fato, um ótimo nome para um projeto de lei. Quem seria oposição a 10 medidas contra a corrupção? O procurador que percorre o País na defesa delas é bem arrumado, tem gel no cabelo penteado para o lado e sorriso bobo. Verdadeiro menino bom.
Ocorre que por trás de tanta bondade, reside um projeto de lei que rebaixa o habeas corpus, legaliza prova ilícita, reduz a prescrição, cria crimes cuja prova deve ser feita pelo réu e demais arbítrios que destroem a Constituição. A crítica não é apenas a Deltan Dallagnol, mas sim, a toda carreira, ante o simbolismo e representatividade de sua atuação.
"Contra o político corrupto vale tudo, o que não aguentamos mais é impunidade", dirá o mantra da nação, empunhando suas bandeiras por um Brasil melhor contra-tudo-o-que-está-aí. Todavia, o procurador de sorriso bobo e o Ministério Público são incapazes de fazer, por terem submergido ao fascismo, a constatação de que estamos no pódio de países que mais prendem no mundo.
Impunidade aqui é piada e qualquer projeto, qualquer um mesmo, que venha a arrancar mais garantias das pessoas, endurecer mais uma instituição já autoritária e empoderada. Vai piorar o que já está péssimo. Vai prender o político corrupto? Vai, mas vai prender muitos jovens pobres também – fora que, convenhamos, violar a Constituição para cumprir a lei é um contrassenso tão grande que não vale nem adentrar no assunto.
Tatue na testa para não esquecer: quem vai pagar essa conta de oba-oba contra a corrupção é o pobre, o negro, o jovem, a mulher, o político corrupto, o honesto, ou quem mais não os agrade. Por isso, muita gente séria tem se levantado contra a perda dos direitos e garantias individuais, pela Constituição e se opondo a olhar no cárcere solução para o que quer que seja.
É a lógica do anti-punitivismo, que, infelizmente, não vende jornal, nem passa na tela da Globo. Para quem quiser conhecer a opinião de renomados estudiosos de todo país desconstruindo, medida a medida, esse absurdo de marketing institucional, sugiro a leitura do boletim do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (abaixo)
Pelos aplausos e pelo poder de investigar e por serem a salva-guarda da nação, o MP rebaixa o Estado de Direito no País – já tão baixo. Para quem ainda não entendeu, o problema não é ser contra ou a favor da corrupção – acredito que é até tosco imaginar alguém a favor. O cenário complica quando alguém, ou alguma instituição, acredita ser a personificação da moral e da ética, mas apenas representa a escalada autoritária mesmo.