quinta-feira, 11 de agosto de 2016

TEMER VAI ENCERRAR A OLIMPÍADA?



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/



VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA


Por que não mandar o Cerra no lugar...



O C AF NAS OLIMPÍADAS!



FONTE
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/o-c-af-nas-olimpiadas



Aceitam-se sugestões. Encaminhar ao Face do C Af!


Ministra Cármen Lúcia transforma a República num grande mural de Facebook



FONTE:
http://www.ocafezinho.com/2016/08/11/ministra-carmen-lucia-transforma-a-republica-num-grande-mural-de-facebook/


Por Tadeu Porto* (@tadeuporto), colunista do Cafezinho

Fui escrever esse título sem saber se acentuava, ou não, a palavra Carmen. Claro que fui recorrer ao Google e relembrei que em algum tempo da minha vida eu soube que paroxítonas terminadas em “n” precisam de acento. Obviamente, também fui ao site do STF para ver a correta escrita do nome da nova presidenta da entidade, afinal nomes têm total liberdade poética para fugir de mordaças gramaticais.

Não fico tão chateado com essa minha dúvida gramatical. A compreendo, inclusive, pois foi num Intel i486 - numa infância extremamente fértil para descobertas - que cansei de ler o nome Carmen Sandiego quando tentava encontrar uma hábil criminosa. Ademais, sempre tive grande admiração pela atriz e cantora Carmen Miranda (achava fenomenal o fato dela estar na calçada da fama).
Meu coração realmente briga com razão quando o assunto é a escrita. E é natural que seja assim, afinal, entre a linguagem e o vocabulário há um abismo onde mora grandes surpresas, como, por exemplo, o livro Quarto de Despejo da escritora Coralina Maria de Jesus que também tive a oportunidade de desfrutar ainda bem jovem.

Me surpreendeu, portanto, que a magistrada Cármen Lúcia tenha tratado a iniciativa da presidenta usurpada, Dilma Rousseff, de recorrer a uma variação antiga da língua portuguesa para quebrar, de certa forma, o machismo que imperou e ainda impera na cadeira do executivo com uma ironia absurda e num momento totalmente inoportuno, e um discussão feita de maneira incrivelmente deselegante, com direito a anedota de Gilmar Mendes [me diga com quem tu andas] e uma frase patética “eu fui estudante e sou amante da língua portuguesa”.

Bom, talvez a magistrada tenha aprendido o mesmo português que levou Merval Pereira e Fernando Henrique Cardoso para a academia brasileira de letras, mas tal dedicação, infelizmente, parece ter tomado um tempo precioso na vida dela, substituindo importantes aulas como de direito e história, reforçando essa visão o conservadora e retrógrada do preconceito linguístico.

Num cenário onde o ex-presidente da câmara foi afastado numa decisão inédita pelo judiciário; o supremo foi citado num áudio como possível integrante de um “pacto nacional” para parar a Lava-Jato onde estava; Gilmar Mendes foi pego de surpresa na Suécia e passou uma vergonha avassaladora, não só no Inglês medíocre - deveria usar tradutor - mas também por desenhar ao mundo que o impeachment é um golpe parlamentar; Renan Calheiros acusou o STF de só pensar em dinheiro e o governo de Michel Temer já deu sinais que o Brasil não tem condições de cumprir a constituição.
Nesse quadro, no qual a Nova República passa por sua maior crise, com total descrédito em toda atuação política, qual o principal assunto da posse do cargo de presidência do judiciário (um dos três poderes)? Se presidenta ou presidente está certo ou não.

É tão absurdo que parece piada. Mas não é, é apenas a maneira superficial e negligente com que nossa classe política trata os problemas brasileiros, de forma tão rasa que parece tentar construir a nossa democracia com uma página do Facebook.

Vivemos um momento em que o legislativo impõe manobras que ajudam Cunha, anistiam corruptos e preparam um golpe para eleger, indiretamente, um usurpador covarde que sequer tem a coragem de se apresentar ao mundo ou enfrentar meia dúzia de vaias. Como a lei de murphy é implacável, soma-se a isso um judiciário comprometido com as “alfinetadas” e as indiretas, ao invés de se posicionar sobre o maior ataque que a constituição de 1988 já sofreu.

E assim caminha nossa República, de bananas a redes sociais, como uma democracia de fofocas, indiretas, desabados, ataques preconceituosos, retratos falsos e exploração da vaidade, porcamente disfarçada por um carpe diem que tenta ludibriar seguidores e seguidoras, na forma de “instituições democráticas em seu funcionamento pleno”.

Funcionando, sim, igualzinho o Tico-tico: doidinho pra comer nosso fuba.

Tadeu Porto é diretor do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (SindipetroNF).


Joanna Maranhão foi vítima da cultura do ódio. Por Nathali Macedo



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/joanna-maranhao-foi-vitima-da-cultura-do-odio-por-nathali-macedo/



por : 


Joanna
“A nadadora Joanna Maranhão não foi alvo de ‘enxurrada de 
críticas’, como tem anunciado uma mídia eufemista. Ela foi 
vítima da cultura do ódio”.


Vivemos Olimpíadas políticas. Uma mulher preta ganhando o primeiro ouro, uma mulher trans participando da abertura dos jogos, atletas lésbicas sendo pedidas em casamento nos bastidores, e o ódio da direita brasileira tomando forma, mais uma vez, diante de nossos olhos.
A nadadora Joanna Maranhão, conhecida por posicionar-se politicamente, não foi alvo de “enxurrada de críticas”, como tem anunciado uma mídia eufemista. Ela foi vítima da cultura do ódio.
“Tribufu derrotada”, “você não representa o Brasil, representa o PT”, “você e as feministas se merecem”, “mereceu ser estuprada” e “espero que se afogue na piscina” são só exemplos representativos dos comentários coletados na página da nadadora no Facebook.
Nada diferente do “vagabunda petista” que a própria Joanna ouviu numa ciclovia quando reclamou de um carro estacionado em local proibido, nada diferente do “você é puta” dirigido a Sabatella recentemente, nada diferente do “você é um merda” dito a Chico no Leblon, dos comentários odiosos nas páginas de Jean Wyllys, Duvivier e do próprio DCM e envolvidos.
Eis o mais óbvio do ódio à esquerda: lutar por igualdade, democracia e respeito à diversidade é o mesmo que ser petista (se você é uma mulher, é o mesmo que ser uma vagabunda).
Mas não é de hoje que a cultura do ódio tem ultrapassado fronteiras políticas.
É preciso muita insensibilidade – perceba que não estamos falando de posicionamento político, estamos falando de humanidade – para dizer a uma vítima de estupro como Joanna Maranhão, que ainda lida como pode com o trauma, que ela merecia ser estuprada novamente ou, quem sabe, morrer afogada enquanto treina.
Mesmo que “petistas” – traduza-se: gente que luta por um país melhor e não compactua com posicionamentos sexistas e homofóbicos –  sejam a coisa mais terrível do mundo para uma direita ensandecida, nada justifica tanto ódio. Nem um posicionamento político equivocado justifica o prazer mórbido de escarafunchar a ferida de outro ser humano, de agredi-lo das maneiras mais cruéis possíveis.
Joanna anunciou que processará os haters e utilizará o dinheiro das indenizações para potencializar as Ações da ONG Infância Livre, com a qual colabora: “O ódio de vocês será revertido para uma boa causa: combate à pedofilia”.
Depois desta resposta serena e altiva, os haters foram escarafunchar o Twitter de Joanna, numa ridícula tentativa de justificar os ataques de ódio à nadadora. Encontraram um tweet de cinco anos atrás em que ela dizia que uma mulher trans jamais seria mulher.
Contemplemos a prova mais esdrúxula do mau-caratismo: tentar colocar a vítima de um linchamento virtual no lugar de culpada ou, no mínimo, merecedora dos ataques, como se qualquer coisa no mundo pudesse justificar que se deseje a morte ou a desgraça de alguém.
Ela errou, é verdade, como já erramos todos nós – nós que lutamos pela democracia e pela cultura, nós que não acreditamos em meritocracia, nós que ocupamos e resistimos, nós que não alimentamos o ódio (vagabundas e vagabundos petistas, segundo a direita), mas que, em algum momento de nossas vidas, fomos ignorantes ou insensíveis a essas causas.
Isso é o que chamamos de desconstrução: usar a empatia para perceber que discursos preconceituosos ferem o outro e, a partir desta constatação, rever os próprios conceitos, coisa que a direita brasileira se recusa a fazer. Eis, portanto, a diferença entre os corações cheios de ódio e os justos por natureza.
Joanna provou diversas vezes que já não é a mesma mulher de cinco anos atrás. Posicionar-se politicamente mesmo sabendo que isso poderia prejudicá-la e torná-la um alvo fácil da direita predadora é a maior prova de todas. Ela nem mesmo precisava se desculpar pelos equívocos do passado. A mulher que ela se tornou a redime.

Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui.
Nathali Macedo
Sobre o Autor
Colunista, autora do livro "As Mulheres que Possuo", feminista, poetisa, aspirante a advogada e editora do portal Ingênua. Canta blues nas horas vagas.

A grosseria gratuita de Carmen Lúcia. Por Paulo Nogueira



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-grosseria-gratuita-de-carmen-lucia-por-paulo-nogueira/



por : 

Maus modos
Maus modos


O que levou a ministra Carmen Lúcia a ser tão deselegante, tão impiedosa e tão maldosa exatamente no dia em que foi eleita para suceder Lewandowski no comando do STF?
A única resposta que me ocorre é uma combinação letal de ódio no coração com ignorância presunçosa.
Dizer que quer ser tratada como “presidente”, tudo bem. Mas afirmar que quer isso por ser “amante da língua portuguesa” é ao mesmo tempo uma crueldade com Dilma e um disparate linguístico.
Presidenta é uma forma absolutamente correta. Ao contrário de Carmen Lúcia, o português é uma língua generosa: em várias situações, admite mais de uma escolha.
Dilma optou por presidenta para reforçar o ineditismo de ser a primeira mulher a ocupar o Planalto.
A mídia jamais a tratou como ela desejava não por amor ao português castiço ou coisa do gênero. Foi uma decisão meramente política. A Veja tratou Isabelita Peron como presidenta da Argentina nos anos 1970, para ficar num caso. Presidenta figura no Aurélio desde a edição inicial, em 1975.
No âmbito da Academia Brasileira de Letras, o imortal Merval Pereira não usa presidenta, mas o imortal Machado de Assis usou em Memórias Póstumas de Brás Cubas.
Chega?
Isabelita era presidenta da Argentina para a Veja
Isabelita era presidenta da Argentina para a Veja
Negar a Dilma o título escolhido por ela fez parte do jornalismo de guerra que as grandes companhias de mídia adotaram contra ela desde o primeiro dia de seu primeiro mandato.
Dilma teve 54 milhões de votos. Carmen Lúcia teve um: o de Lula, que a levou ao STF em mais uma de suas escolhas desastradas.
Mesmo assim, Carmen Lúcia se acha no direito de sapatear em cima de Dilma. E exatamente quando Dilma enfrenta um drama épico, seu afastamento por um crime que não cometeu.
As mulheres de hoje têm uma palavra para expressar a fraternidade feminina: sororidade. O que Carmen Lúcia fez é o exato oposto de sororidade.
Se não bastasse tudo, o comentário infeliz vem num momento em que uma parcela expressiva dos brasileiros nutrem total desconfiança em relação à lisura da Justiça e, especificamente, do STF.
A mesquinharia gratuita de Carmen Lúcia apenas vai reforçar essa desconfiança.
Numa tirada antológica, Sêneca escreveu que ao se lembrar de certas coisas que dissera invejava os mudos.
A nova presidente — chamemo-la como quer — do STF poderia refletir sobre a frase de Sêneca.
Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui.
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Antes de deixar mandato no TSE, ministra quer investigar Aécio


FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/antes-de-deixar-mandato-no-tse-ministra-quer-investigar-aecio





ornal GGN - A ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que as contas de campanha do senador Aécio Neves (PSDB), sobre a candidatura às eleições presidenciais de 2014 na qual foi derrotado, sejam apuradas. A ministra foi relatora das contas do tucano em 2015 e havia apontado 15 irregularidades.
 
A determinação foi a segunda de Maria Thereza, que já havia pedido investigação nas contas de campanha do PMDB e PP, durante sessão do TSE nesta terça-feira (09). Ocupando o cargo de corregedora da Justiça Eleitoral, sugeriu a abertura das investigações contra os três partidos, após Gilmar Mendes, presidente do Tribunal, pedir a apuração sobre o PT.
 
Para Maria Thereza, as delações premiadas de investigados da Operação Lava Jato - argumento usado por Gilmar para pedir a investigação - também trazer suspeitas de irregularidades nas campanhas dos outros três partidos.
 
Apesar de ela solicitar a investigação, pediu ao plenário que os processos sejam distribuídos livremente entre os demais ministros, por entender que o caso não pode ser analisado exclusivamente pelo corregedor.
 
A ministra pediu as investigações faltando três semanas para acabar o seu mandato no TSE. 
 
Nesta quarta (10), pediu que os técnicos do tribunal também averiguassem a campanha de Aécio Neves, que em agosto de 2015, já mostrava haver irregularidades. Mas como os ministros privilegiam o julgamento das contas dos candidatos eleitos, o caso ficou paralisado.
 
À época, Maria Thereza apontou, por exemplo, as doações feitas pela Odebrecht e pela Construbase que somam R$ 3,75 milhões. Aécio repassou uma doação de R$ 2 milhões da empreiteira, sem registrar na prestação de contas. No total, a Odebrecht doou R$ 8 milhões à campanha do tucano. O TSE também destacou uma diferença entre o valor declarado pela campanha (R$ 500 mil) e o montante recebido da Construbase (R$ 1,75 milhão).
 
Ainda, de acordo com o tribunal, a campanha de Aécio Neves deixou de declarar outros R$ 3,9 milhões em doações estimáveis. Das 15 irregularidades, Maria Thereza havia questionado três consideradas infrações graves.
 
Agora, antes de deixar o seu mandato no TSE, a ministra pediu que técnicos, a Receita Federal e o Tribunald de Contas da União (TCU) analisem as contas. 

BRITO: MEIRELLES É O CUNHA-II DO TEMER


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/economia/brito-meirelles-e-o-cunha-ii-do-temer



Ai, ai, ai, se balançar o Meirelles cai...


bessinha golpe.jpg
Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, no Tijolaço:
Temer prepara Meirelles para ser o segundo Cunha?
O vício da traição, como a picada é para o escorpião, é da natureza do traidor.
Henrique Meirelles está pondo o couro à sova com sua turma do mercado financeiro para garantir que, com toda sua vocação fisiológica, Michel Temer vai adotar políticas de austeridade.
Aconteceu o que tinha de acontecer: o núcleo de poder do Planalto quer “culpá-lo” pelo que aconteceu de verdade: um recuo na proposta de cortes do Governo.
Que, claro, não foi apresentada sem o aval de Michel Temer.
Meirelles tem esperanças políticas para 2018 e não percebe que as de seu superior estão na frente.
É dado a ele o papel de carniceiro e reservado a Temer o desempenhar-se como o “homem do acordo”, que promove recuos e ajuda a construir soluções parlamentares.
Hoje foi assim, mais uma vez.
Primeiro, deixou que assessores fossem a público culpar Meirelles pela confusão que aprovou mudanças no projeto de renegociação das dívidas do Estado.
Depois, deu entrevista dizendo que “não endossa” seus assessores.
Francamente, para mim é uma construção inédita essa de um presidente “não endossar” assessor, até porque assessor que falar sem o contrário do que pensa o assessorado, em algo tão grave, passa a ser, desde que o mundo é mundo, ex-assessor.
Vai se consolidando a impressão de que Meirelles, mais adiante, vá ser o segundo Cunha de Temer: depois de feito o “serviço sujo”, cessa-lhe a serventia.
Não é o caso de matar e mandar flores.
Mas o inverso: mandar flores e, depois, matar.

O machismo do "ministro" da Saúde



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/o-machismo-do-ministro-da-saude


Homem trabalha mais que mulher, Barros?


saúde.jpg
Do Uol:
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que os homens procuram menos o atendimento de saúde porque "trabalham mais do que as mulheres e são os provedores" das casas brasileiras. Além de acreditar que os homens "possuem menos tempo" do que as mulheres, o ministro considerou que os homens fazem menos acompanhamento médico por uma questão de hábito e de cultura. Nesta quinta-feira, 11, o ministério lançou um guia do "Pré-Natal do Parceiro", a fim de incentivar os homens a fazerem exames de prevenção ao acompanhar as mulheres aos postos de atendimento durante a gravidez.
Apesar da declaração do ministro, dados do IBGE indicam que as mulheres trabalham mais do que os homens. Em 2004, as mulheres trabalhavam quatro horas a mais que os homens por semana, quando se soma a ocupação remunerada e o que é feito dentro de casa. Em uma década, a diferença aumentou mais de uma hora. Em 2014, a dupla jornada feminina passou a ter cinco horas a mais, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Nestes dez anos, os homens viram sua jornada fora de casa cair de 44 horas semanais para 41 horas e 36 minutos. A jornada dentro de casa permaneceu em 10 horas semanais.
(...)

BOMBA! A CÂMARA ESTÁ CERCADA!


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/bomba-a-camara-esta-cercada


E (o Senado é) um balcão de negócios...

publicado 11/08/2016
dilmaa.png
Ao ler o post do Kennedy Alencar sobre a trapaça do Rodrigo Maia para tirar o Temer e o Cunha da reta, amigo navegante enviou o seguinte, breve, comentário:
A Câmara está cercada pela Lava Jato, pelo TSE, pelo Cunha, pelo Gilmar, pelo Moro e por quem passar de bicicleta na entrada principal.
As negociações vão de vento em popa.
E, como diz o Lindbergh (sobre o Senado): isso é um balcão de negócios!
Em tempo: negociatas nas barbas da Polícia Federal. Se quiser, até a polícia do Congresso prende os larápios.

Brito: delação não é premiada. É editada



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/brito-delacao-nao-e-premiada-e-editada


The Lava Jato is an esculhambation - Juiz da ONU (PHA)

Fiofo.jpg
Achei que um dois dois não andava bem, eu ou o jornal, ao ler que “Aliados de Temer e Serra ficam aliviados com revelação de caixa dois da Odebrecht

Aliados aliviados?

Linhas abaixo, porém, lê-se que os “relatos poupam os personagens de serem enquadrados em acusações mais graves, como corrupção e formação de quadrilha”, porque “contribuição (eleitoral) não contabilizada pode ser enquadrada como crime eleitoral, de punição branda e chance mínima de resultar em prisão”.

É curioso que, quando se tratava de outros, até as contribuições contabilizadas eram presumidas como objeto de corrupção.

Agora, o que caracteriza como “contribuição eleitoral” o que se recebe em dinheiro vivo (no caso de Michel Temer) ou em depósitos clandestino no exterior (caso de Serra).

Se o dinheiro não é contabilizado como entrada, não é contabilizado na saída e, portanto, pode ter pago qualquer coisa ou, simplesmente, embolsado.

Só mesmo na estranha República da Lava Jato, estranho estatuto jurídico vigente no Brasil, onde iluminados rapazes de Curitiba decidem o que vem ou não vem ao caso.

Como confeito do bolo da hipocrisia, a nota de Monica Bergamo diz que, no caso de Temer e de Serra, “os procuradores insistem na revelação de contrapartidas, o que enquadraria a doação dos recursos em propina pura e simples”.

Curioso que não tenham tido o mesmo zelo quando se trata de Lula, o que faria despencar no abismo do absurdo as acusações que a ele fazem. Ou então admitir que teriam pago com uma bancada de cozinha os favores de ganhar uma obra de hidrelétrica.

Talvez por isso a nota termie dizendo que “a delação que envolve Temer e Serra pode ainda sofrer alterações”.

A delação não é apenas premiada, é editada.



KENNEDY: A TRAPAÇA DE MAIA PARA SALVAR TEMER E CUNHA


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/kennedy-a-trapaca-de-maia-para-salvar-temer-e-cunha


Quem manda é o Cunha e não o Temer - Ciro Gomes

bessinha jucá.jpg
Governo e Câmara tentam salvar Cunha; Meirelles se enfraquece
Marcar a votação da cassação do mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para uma segunda-feira, dia 12 de setembro, no meio das eleições municipais, é uma clara articulação para facilitar a vida do ex-presidente da Câmara.
Será um escândalo realizar essa votação num dia de baixa presença no Congresso Nacional. Como são necessários 257 votos dos 513 deputados para que Cunha seja cassado, essa data é um presente para o peemedebista e um tapa na cara da sociedade diante da quantidade de acusações graves que pesam contra ele.
Mais: mostra que o governo e boa parcela da Câmara temem segredos que Cunha possa tornar públicos. Aprovar o impeachment de Dilma e dar a Cunha a chance de escapar confirma o uso de dois pesos e duas medidas e reforça a tese de um golpe parlamentar contra a petista.
É inusual marcar a votação para uma segunda-feira, porque cassações são geralmente votadas às quartas, dia de maior quórum no Congresso. Aliás, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está quebrando uma promessa de votar a cassação num dia de presença alta no plenário, a fim de evitar que seja responsabilizado por eventual salvação de Cunha. Maia mudou o discurso pressionado pelo governo, que não assume isso publicamente, e por líderes partidários comprometidos com os segredos que dividem com o ex-presidente da Câmara.
Marcar a votação da cassação para depois do impeachment de Dilma permitirá o discurso de que seria melhor deixá-lo responder às acusações da Lava Jato com o mandato de deputado federal a fim de não criar tumulto na economia. Deixar Cunha como um problema apenas do Supremo Tribunal Federal é uma covardia da Câmara dos Deputados.
Essa votação deveria ter sido marcada para esta semana ou para a próxima, como sugeriu Rodrigo Maia quando se elegeu presidente da Câmara. Mas ele deu sinais de que embarcou na articulação para salvar Cunha.

Em tempo: esse Bessinha...

MORO, VAI ATRÁS DO CERRA EM NOVA YORK



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/moro-vai-atras-do-cerra-em-nova-york


"Só pode ter vindo de jatinho", diz o garçom mineiro


Surrey-1.jpg
Quarto de US$ 1,503 a noite e vinho de US$ 13,500 (Reprodução: Squarespace)
Padim Pade Cerra é suspeito de ser corrupto desde 1983, no Governo Montoro, em São Paulo, quando foi Secretário de Planejamento e tinha que aprovar todas as obras e gastos.
O então deputado Flavio Bierrembach tentou na Justiça, no recurso à “exceção da verdade”, provar que ele era ladrão e ele, Cerra, fez de tudo para não deixar a Justiça provar que ele não era ladrão.
Cerra foi também do “planejamento” da privataria tucana, quando seu clã, segundo asdenúncias irrespondíveis do Amaury Ribeiro Jr., enriqueceu por várias gerações.
Depois, Rubens Valente, no livro “Operação Banqueiro”, onde se prova que, sem Gilmar, não haveria Daniel Dantas, demonstra que Cerra “operava” com o lobbista Roberto Amaral para beneficiar Daniel Dantas no Governo do Príncipe da Privataria.
A trajetória do enriquecimento de Cerra ainda está para ser escrita.
Por Amaury, Valente, ou outro destemido jornalista.
Quem sabe não será o historialista dos chapéus?
No dia seguinte a um editorial da Fel-lha que mandava Cerra e Temer à Papuda, Gaspari, disciplinadamente, escreveu destemida colona para dizer o óbvio: que a Lava Jato tinha esbarrado no Cerra !
Como demonstrar isso?
Onde ele recebia e em que gastava?
Já que não recebe delações premiadas, o Conversa Afiada, por conta própria, resolve contribuir para o aperfeiçoamento da Lava Jato e fazer uma não-premiada delação.
Poucos dias depois da retumbante vitória de Dilma sobre Cerra, em 2010, o ansioso blogueiro e a mulher foram a Nova York jantar no famoso Café Boulud, num chiquérrimo endereço: 20 East 76th, a alguns passos do Central Park.
Ali, um vinho Romané-Conti, 2011, custa US$ 13,500.
(O Gaspari entende muito de Romanée-Conti. Na campanha de 2002, ele ficou horrorizado porque o Duda Mendonça ofereceu um Romanée-Conti ao Lula, num restaurante do Rio, para celebrar a vitoria esmagadora sobre o… Cerra! Ele gosta de apanhar…)
A certa altura, aproxima-se um garçom mineiro do Le Boulud.
Provavelmente lulista
E conta ao ansioso blogueiro que, na noite seguinte à derrota para Dilma, Cerra jantou lá.
(O que dá a entender que viajou a Nova York de jatinho...)
Ficou só, num canto reservado.
E pediu um bom vinho (o mineiro foi discreto e não identificou o vinho…)
Mas, contou que Cerra se hospedou no hotel em cima do Boulud.
Trata-se de um “hotel boutique”, em que a acomodação “Grande De Luxe”, de 37 metros quadrados, com cama tamanho King, custa US$ 1,503.00, a noite.
O imparcial Dr. Moro deveria mandar uma delegação da Força Tarefa a Nova York refazer esse trajeto do Cerra, pegar os recibos, trazer de volta, e vazar para o Janio de Freitas.
Quá, quá, quá!
Esse Dr. Moro...
PHA

JANIO: ODEBRECHT PAGOU CERRA NO EXTERIOR!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/janio-odebrecht-pagou-cerra-no-exterior



Tentativa de poupar Temer faz de Moro um Gilmar: tucano - PHA

Serra-1.jpg
O C Af sustenta que Cerra é um dos homens mais ricos do Brasil! (Reprodução: Revista Fórum)
Na coluna de Janio de Freitas, na Fel-lha:
Discussão entre Lava Jato e Odebrecht leva a impasse

A discussão entre dirigentes da Odebrecht e a Lava Jato, sobre um acordo de delação premiada, encontra dificuldades resistentes de parte a parte. A ponto de ser admitida a hipótese de uma situação nova e de decorrências imprevisíveis, com a mais importante das empreiteiras e os métodos da Lava Jato postos em xeque.

Há um mês, Sergio Moro e os procuradores divulgaram que só aceitariam mais um "acordo" de delação. Havendo, porém, duas empreiteiras a discuti-lo, era já um degrau mais alto nas pressões contra as dificuldades de dobrar a Odebrecht e a OAS, nas pessoas de Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro. Nem por isso os dois saíram correndo para conceder o que lhes é exigido, na concepção de preço que a Lava Jato arbitra, sem parâmetros prévios, e submete à aprovação do STF.

Marcelo Odebrecht está preso em Curitiba há um ano e dois meses, a se completarem na próxima semana. Aguardou quatro meses para a primeira e breve inquirição. Só na semana passada foi ouvido pela primeira vez no grupo de procuradores, como noticiado pela Folha. Léo Pinheiro recebeu outra pena. Os ex-diretores da Petrobras, que agiram com várias empreiteiras, estão em suas casas de férias em Itaipava e Angra dos Reis, e em edifícios luxuosos de Ipanema e Leblon.

O impasse entre a Lava Jato e a Odebrecht deixou bem caracterizado o seu início: os vazamentos da força-tarefa curitibana de repente arrefeceram, e logo sumiram mesmo por largo tempo. As informações propostas pela Odebrecht, para análise da possível delação, davam rumo diferente à temática da Lava Jato: entrevam lideranças do PSDB, governo paulista, Michel Temer e PMDB, enfim, muitos daqueles que, se mencionados em depoimentos distantes, foram entregues depressa aos resguardos do silêncio.

A Lava Jato nada foi verificar ou quis descobrir nesses veios da corrupção, como sabem, não o digam ou digam o contrário, os que têm as informações básicas sobre o que se passa lá e nas adjacências. A confluência de novos citados e o sumiço de vazamentos faz parecer a existência de uma contradição nessa fase da Lava Jato, em cobrar mais delações e desprezar delações a mais do que o esperado ou desejado.

Só há quatro dias um assunto da nova temática apareceu, com a revelação da Folha, pela repórter Bela Megale, de que dirigentes da Odebrecht informaram a Lava Jato sobre doação "por fora" de R$ 23 milhões (hoje, R$ 54,5 milhões) "à campanha" presidencial de José Serra em 2010.

Além daquele montante, haveria ainda R$ 2,4 milhões (R$3,6 milhões de hoje) doados por meio do Comitê Financeiro Nacional da Campanha, portanto, legais em princípio.

Parte daquele montante anterior foi depositada no exterior. E aí há, digamos, um equívoco. Partido não precisa de dinheiro no exterior, o que até exige complicadora remessa para o Brasil. Depósito no exterior indica como destino, não campanhas, mas bolsos e contas pessoais, mesmo se encobertas por terceiros.

Ainda no ramal novo, o aparecimento de Michel Temer e Eliseu Padilha, se bem que citados por "Veja", traz delicada contribuição para o seu governo. Não foi por casualidade destoante que a composição do ministério encheu-se de pendurados na Justiça e estrelas das citações a jato. Pode-se agora deduzir afinidades a conduzirem as escolhas. No fundo, é de fato o mesmo grupo do PMDB e da Câmara. O governo montado por Temer tem unidade, pois. De cima a baixo.

Nem mesmo é casual a proteção que Michel Temer e seus aliados proporcionam a Eduardo Cunha para protelar sua cassação, já adiada, e agora marcada para 12 de setembro.
Sobre a patranha que se arma na Lava Jato para poupar o Traíra e o Cerra, basta consultar um dos destinos preferenciais dos vazadouros:

A revelação feita pela Odebrecht sobre dinheiro de caixa dois para o PMDB, a pedido de Michel Temer, e para o tucano José Serra (PSDB-SP) tem impacto noticioso, mas foi recebida com alívio por aliados de ambos. Como estão, os relatos poupam os personagens de serem enquadrados em acusações mais graves, como corrupção e formação de quadrilha.
EM CASA
Contribuição não contabilizada pode ser enquadrada como crime eleitoral, de punição branda e chance mínima de resultar em prisão.
CONTA MAIS
Há, porém, uma pedra no caminho: a força-tarefa da Operação Lava Jato, que não aceita a versão de contribuições desinteressadas para campanhas eleitorais via caixa dois. Os procuradores insistem na revelação de contrapartidas, o que enquadraria a doação dos recursos em propina pura e simples.
Em tempo: Record denuncia Cerra. Blindagem só na Globo:
VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE  NO INÍCIO DA MATÉRIA