sábado, 30 de julho de 2016

Sarah opta por lutar menstruada na busca por bi olímpico: "Fico mais forte"




OLIMPÍADAS RIO 2016


JUDÔ



Após ajuda de ginecologista da seleção, atual campeã olímpica do peso-ligeiro (48kg) regula seu ciclo menstrual para estar "naqueles dias" durante a disputa da Rio 2016



Por
Mangaratiba, RJ



Sarah Menezes treino seleção judô Mangaratiba (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CBJ)Sarah se concentra durante treino da seleção neste sábado (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CBJ)


Sarah Menezes encontrou dentro do seu corpo uma forma de estar mais forte na busca pelo bicampeonato olímpico consecutivo do peso-ligeiro (48kg). Após anos de testes, a judoca percebeu que rendia melhor no tatame quando estava menstruada, pois se sentia mais forte e determinada. Com ajuda da ginecologista da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Tathiana Parmigiano, a piauiense de 26 anos entendeu que isso acontece, por conta do aumento da testosterona, hormônio que promove força, e, com auxílio da médica, reprogramou o seu ciclo menstrual para que ela esteja "naqueles dias" daqui a uma semana, no dia 6 de agosto, quando defenderá o seu título olímpico na Arena Carioca 2, no Parque Olímpico da Barra.

- Eu regulei meu ciclo e vou estar menstruada no dia da competição na Olimpíada. Isso me ajuda, mas tem atleta que tem TPM, tem atleta que sangra mais. Eu acredito que fico mais forte e mais determinada, e isso pode me ajudar bastante nas lutas - comentou Sarah, após o treinamento da seleção brasileira, neste sábado, em Mangaratiba (RJ), local da luxuosa concentração do judô nacional para a Rio 2016.


+ Confira a agenda completa dos Jogos do Rio
+ Quem deve ser o porta-bandeira do Brasil na abertura da Olimpíada? Participe!


A preferência de Sarah é algo não muito comum no esporte de alto rendimento. Geralmente, as atletas preferem disputar as competições mais importantes após a menstruação, quando há um aumento de estrógeno e uma maior liberação de noradrenalina, que aumentam a motivação e melhoram o desempenho nas atividades físicas, como explica matéria do Eu Atleta.

- A Sarah se sente melhor para lutar quando está menstruada. Mas tem umas atletas que se lutarem menstruadas, não conseguem lutar bem, e outras fiquem muito emotivas e também não conseguem se dar bem. No caso da Sarah é programado para que ela fique menstruada na época de lutar, como vai acontecer agora na Olimpíada - explicou a técnica da seleção brasileira feminina, Rosicleia Campos.

Sarah Menezes treino seleção judô Mangaratiba (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CBJ)
Sarah Menezes derruba sparring no treinamento 
deste sábado (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CBJ)


Em boa fase e já com o peso de 48kg para fazer a sua terceira participação olímpica, Sarah também vem cuidando bastante da parte psicológica. Na concentração, em Mangaratiba, ela passa por sessões quase diárias com a psicóloga Luciana Castelo Branco, que era do staff pessoal de Menezes até os Jogos de Londres 2012 e acabou sendo contratada pela CBJ após o vitorioso trabalho antes da disputa na Inglaterra.

- O corpo e a cabeça precisam estar em ordem para eu poder colocar para fora tudo que eu treinei, tudo que eu sei. Cuido dos dois. Esse trabalho psicológico me ajudou muito a ser campeã olímpica e vai me ajudar também no Rio - disse a peso-ligeiro.

Apesar de estar mais forte e determinada por conhecer muito bem o próprio corpo, Sarah deixa o seu favoritismo de lado e avisa que não terá moleza na Olimpíada. As principais rivais são a japonesa Ami Kondo, a mongol Urantsetseg e a argentina Paula Pareto.

- A minha categoria tem pelo menos 15 atletas fortes. Estou fazendo tudo para chegar muito bem e fazer o meu melhor no dia. Espero que eu consiga desempenhar tudo que eu sei para lutar muito bem. Vou pensar luta a luta para depois pensar em medalha.

Sarah Menezes treino seleção judô Mangaratiba (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CBJ)
Sarah Menezes faz exercício durante o treino 
deste sábado, em Mangaratiba (Foto: 
Marcio Rodrigues/MPIX/CBJ)



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/judo/noticia/2016/07/sarah-opta-por-lutar-menstruada-na-busca-por-bi-olimpico-fico-mais-forte.html

Prass tem suspeita de fratura, faz exame e será cortado da seleção



OLIMPÍADAS RIO 2016



Goleiro sentiu novamente problema no cotovelo direito durante aquecimento e passará por avaliação nesta noite. Há risco de perder, inclusive, o Brasileirão



Por
Goiânia, GO



(OBS. DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO NO 
LINK DA FONTE NO FINAL 
DA MATÉRIA ABAIXO)


Fernando Prass será cortado da seleção olímpica. O goleiro voltou a sentir dores no cotovelo direito durante o aquecimento para o amistoso contra o Japão, vencido pelo Brasil por 2 a 0, neste sábado, e passará por avaliação na noite deste domingo, quando viajará para São Paulo. Há a suspeita de fratura, o que o impediria de disputar os Jogos do Rio de Janeiro - sua participação no Campeonato Brasileiro, pelo Palmeiras, também estaria ameaçada. Ele deve passar por cirurgia na próxima terça-feira.

O técnico Rogério Micale não confirmou a informação, mas admitiu a preocupação.
- Vamos avaliar a situação do Prass. Vai passar por novo exame. Somente depois disso vamos poder dar qualquer tipo de informação. Ele trabalhou normalmente no gol no treino de ontem. Com bola, caiu, fez tudo. Na verdade, o que vai acontecer é que temos que passar por novo processo de reavaliação médica para saber se vai ser cortado ou não. Não tenho comprovação médica para falar se tem condição. Se vai passar por avaliação, logicamente algo aconteceu.

Fernando Prass corte seleção (Foto: Agência Estado)
Prass fala ao telefone no saguão do hotel: 
cotovelo direito está bastante inchado 
(Foto: Alex Silva/Estadão Conteúdo)


O exame desta noite não estava programado inicialmente pela CBF. A entidade evitou dar maiores detalhes, mas garantiu que nenhuma decisão sobre corte acontecerá neste domingo. O clima, porém, é de grande preocupação. O jogador foi visto cabisbaixo após o aquecimento, com o cotovelo direito bastante inchado. Ele já havia operado o local há dois anos e, desta vez, durante treinos na Granja, sofreu uma inflamação na cicatriz da cirurgia. 

Prass já estava fora do amistoso, por precaução da comissão técnica. Porém, como vinha demonstrando evolução nos últimos dias, foi a campo para realizar o aquecimento com os outros goleiros. No treino de sábado, ele também trabalhou com os colegas, mas depois fez atividade à parte com o preparador Rogério Maia.

A CBF tem até o dia 3 de agosto para trocar Prass por outro goleiro que esteja na pré-lista de 35 nomes. Jordi, do Vasco, Jean, do Bahia, e Alisson, do Roma, são as opções. Depois do início do torneio olímpico, apenas Jean está elegível para substituir Prass - o arqueiro está na relação de quatro suplentes do Brasil

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/futebol/noticia/2016/07/micale-mantem-cautela-sobre-situacao-de-fernando-prass-vamos-avaliar.html

Mais que um maiô: Ingrid Oliveira quer se livrar de rótulos e mostrar seu valor




OLIMPÍADAS RIO 2016


SALTOS ORNAMENTAIS


Antes de sua primeira Olimpíada, atleta afirma que seu desejo é ser reconhecida pelo desempenho nos saltos "e não porque querem me ver de maiô"




Por
Rio de Janeiro



(OBS. DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO NO 
LINK DA FONTE NO FINAL 
DA MATÉRIA ABAIXO)




Treino da seleção Brasileira de saltos ornamentais  (Foto: André Durão)
Ingrid Oliveira para a disputa olímpica dos 
saltos ornamentais (Foto: André Durão)


Na tarde deste sábado, os atletas brasileiros dos saltos ornamentais realizaram mais uma sessão de treinos no parque aquático Maria Lenk de olho na Olimpíada. Uma das principais personagens equipe desde o último Panamericano é Ingrid Oliveira, que em Toronto ganhou a medalha de prata na plataforma sincronizada ao lado de Giovanna Pedroso. A atleta chamou atenção também porque errou um salto, caiu de costas na água, levou nota zero e chorou.

Além disso, Ingrid ganhou o status de musa e virou alvo preferencial das lentes, uma situação que a incomoda. Por isso, nas Olimpíadas ela deseja ganhar o reconhecimento exclusivamente pelo desempenho na execução de seus saltos, e não pelo repercussão de suas curvas.

- Não gosto quando me colocam como musa, quero ser reconhecida como atleta. Não quero que me conheçam como a menina que tirou zero... Ninguém nem fala da minha medalha. Na quinta, estávamos na Vila tirando fotos no símbolo olímpico, aí chegaram dois caras e disseram: "Olha lá aquela menina que tirou zero no Pan". Mas eu ganhei medalha também, né. As pessoas não reconhecem. Fico triste. As pessoas têm que assistir ao esporte para torcer para o atleta se dar bem, e não porque alguém é bonita ou porque querem me ver de maiô - desabafou.

Treino da seleção Brasileira de saltos ornamentais  (Foto: André Durão)
Ingrid durante treino. Disputa começa 
dia 7 (Foto: André Durão)


A disputa dos saltos ornamentais começa no dia 7 de agosto. Ingrid vai competir na plataforma de 10 metros individual e sincronizada.


Saiba a agenda olímpica completa


Confira outros trechos do bate-papo com Ingrid Silveira:


Tietagem na Vila dos Atletas

- Na Vila tem sido tranquilo (o assédio). Eu que tenho vergonha de pedir para tirar foto. Estou doida para tirar uma com a Simone Biles (americana), da ginástica, a futura campeã olímpica, mas sempre que encontro ela está almoçando. Que raiva (risos).

Objetivos na competição- Quero acertar o salto que fiz no Pan, quero chegar na final individual e ficar de quinto para cima no sincronizado. Se eu entrar na final quero brigar por medalha.

Clima de Olimpíada

- Depois da abertura ainda vai ficar mais com cara de Olimpíada mesmo, porque alguns países ainda não chegaram. Mas já entramos no esquema... como pegar ônibus e treinar em horário parecido com o da prova. Aqui na piscina para mim está tudo igual, porque ainda não tem público. Mas lá na Vila é totalmente diferente... os apartamentos, as pessoas. Estou andando e passa do lado uma campeã olímpica.

Ansiedade para ter ouvir o apoio da torcida
- Nos treinos, de vez em quando dou uma olhada para arquibancada, imagino todo mundo lá, com barulho. Mas não estou nervosa. Estou meio que imaginando esta situação para que não me atrapalhe na hora da prova.

Confira aqui todos os Especiais Olímpicos do GloboEsporte.com

Treino da seleção Brasileira de saltos ornamentais  (Foto: André Durão)
Ingrid treina seu salto na plataforma de 10 
metros (Foto: André Durão)


Íngrid de Oliveira treina no Maria Lenk (Foto: Diego Guichard)
Íngrid de Oliveira treina no Maria Lenk 
(Foto: Diego Guichard)


FONTE:

Deputados querem cassação de Cunha em 9 de agosto, mas ministro de Temer discorda



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/deputados-querem-cassacao-de-cunha-em-9-de-agosto-mas-ministro-de-temer-discorda






Jornal GGN - A oposição ao governo interino de Michel Temer e alguns partidos da base querem marcar para o dia 9 de agosto, após o recesso do Legislativo, a votação final da cassação de Eduardo Cunha na Câmara, mas um ministro acha, segundo o Painel da Folha, que o debate deve ficar para depois da votação do impeachment de Dilma Rousseff - previsto para a segunda quinzena do próximo mês.
De acordo com o jornal deste sábado (30), "a data em que a cassação de Cunha será votada divide o governo e gera um impasse entre conselheiros de Temer. Articulador político do Planalto, Geddel Vieira Lima (Governo) defende nos bastidores que a decisão fique para depois do impeachment. Na outra ponta, Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Investimentos) preferem evitar a todo custo um movimento que deixe a digital do governo no desfecho político do ex-presidente da Câmara."
"Os aliados mais próximos do ex-presidente na Casa atuam para evitar a votação logo no retorno do recesso. Dizem que misturar a decisão sobre Cunha com as votações de matérias econômicas pode trazer instabilidade para o governo."
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que não quer definir uma data para evitar manobras e adiamentos. Segundo ele, só será convocada a sessão para cassar Cunha quando o plenário tiver quórum de pelo menos 350 deputados. São necessários 257 votos para cassar Cunha. Mas no segundo semestre, com Olimpíadas e eleições à vista, será difícil reunir alto quórum depois de agosto.
A estratégia de Cunha é adiar ao máximo sua cassação para manter o foro privilegiado enquanto tenta tirar das mãos da Lava Jato de Curitiba os inquéritos contra sua esposa, Cláudia Cruz.

As cinco mentiras do Globo sobre a universidade pública, por Jean Wyllys



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/as-cinco-mentiras-do-globo-sobre-a-universidade-publica-por-jean-wyllys





Por Jean Wyllys
Toda mentira bem elaborada, para ser convincente, precisa começar apontando alguns fatos verdadeiros. É a arte da falácia, na qual os editorialistas do jornal O Globo são mestres e doutores.
É fato: o sistema universitário brasileiro ainda é profundamente injusto. O acesso dos mais pobres à universidade pública ainda é minoritário, mesmo tendo melhorado na última década, graças a algumas políticas públicas de inclusão dos governos petistas que, contudo, apesar de terem ajudado, foram insuficientes.
Também é fato: muitas pessoas pobres que não conseguiram passar na universidade pública estudam em universidades particulares de duvidosa qualidade, muito diferentes das universidades particulares de elite, e muitas pessoas dos segmentos mais ricos da população, depois de estudarem em escolas particulares de elite, ingressam às melhores universidades públicas. E eles poderiam pagar. Também é fato: o estado brasileiro e muitos estados da federação estão quase falidos.
Contudo, não é fato que a solução para esses problemas seja acabar com a gratuidade do ensino universitário público. Essa é uma grande mentira. A experiência internacional mostra que esse modelo é um fracasso e só produz mais desigualdade, mais injustiça social, mais exclusão. E não soluciona o problema do déficit fiscal, nem melhora a universidade pública.
Em seu Comunicado nº 75, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela a importância que os gastos sociais adquiriram no Brasil para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a redução das desigualdades.
Segundo o estudo, que usou como base dados de 2006, cada R$ 1 gasto com educação pública gera R$ 1,85 para o PIB. A título de comparação, o gasto de R$ 1 com juros sobre a dívida pública, segundo o mesmo estudo, gerará apenas R$ 0,71 de crescimento do PIB. Ou seja, o dinheiro gasto com educação de qualidade, como é o caso das universidade federais, é um excelente investimento dos recursos públicos. 
Então, por que que o editorial do Globo mente?
Primeira mentira do Globo: como aponta o economista Bruno Mandelli, a ideia de que "as universidade públicas só beneficiam os ricos, enquanto aos pobres restam as universidades particulares" é um mito bastante difundido, porém completamente equivocado.
Explica Mandelli: O ensino público é elitizado, mas não há nada que indique que o sistema privado de ensino superior seja mais popular. Pelo contrário, os levantamentos disponíveis indicam que, em termos de renda, os estudantes das universidades públicas são inclusive ligeiramente em média mais pobres que os estudantes das privadas.
Segundo a Pnad 2014, por exemplo, os estudantes que faziam parte dos 20% mais ricos da população brasileira correspondiam a 36% dos estudantes do ensino superior público e 40% do ensino superior privado. Ou seja, há mais 'ricos' no sistema privado do que no público.
Na ponta oposta, os estudantes que faziam parte dos 20% mais pobres da população brasileira representavam 7% dos estudantes do ensino superior público e apenas 3,4% do ensino superior privado. Ou seja, os 'mais pobres' estão nas universidades públicas no dobro da proporção verificada nas privadas.
Segunda mentira: ensino pago não soluciona o problema, muito pelo contrário. Países que adotaram esse caminho, como o Chile, têm um sistema universitário altamente elitizado e excludente – e hoje estão querendo mudar.
Acabar com a política pinochetista que O Globo propõe para o Brasil foi uma das promessas de campanha da presidenta Michele Bachelet! Outro exemplo paradigmático são os EUA, onde as possibilidades de acesso à universidade (e a qual universidade) dependem da renda das famílias, e os jovens mais pobres ou de classe média (sim, também a classe média) só podem estudar na universidade se endividando por décadas ou conseguindo uma bolsa esportiva, que os obriga a dedicar mais tempo ao treinamento que aos livros.
Terceira mentira: as bolsas não são suficientes para corrigir as injustiças do ensino pago. O Prouni é uma prova disso. Embora esse programa tenha tido alguns efeitos positivos (de fato, ajudou muitos jovens de baixa renda a entrar na universidade), ele não acabou com a elitização da universidade pública, beneficiou o ensino particular, ajudou à proliferação de fábricas de diplomas de baixa qualidade e não solucionou o problema da permanência.
Quarta mentira: o ensino gratuito não é a causa do déficit fiscal. Vejamos, por exemplo, o caso da UERJ. A principal universidade do estado do rio está quase falida, enquanto o governo local do PMDB desperdiça bilhões de reais em isenções fiscais que geram pouquíssimo emprego (da mesma forma que o governo federal os desperdiça com empréstimos de bancos públicos a juros de privilégio para as grandes empresas; por exemplo, o grupo Globo), ou com dívidas bilionárias de empresários, que acabam não sendo cobradas, ou com obras superfaturadas. 
No nível federal, os recursos que o estado receberia acabando com a gratuidade das universidades públicas (com altíssimo custo social) são nada, se comparados ao que poderia ser arrecadado taxando as grandes fortunas, reestruturando a tabela do imposto de renda ou acabando com a isenção às operações financeiras e ao mercado de capitais.
Quinta mentira: se quisermos cobrar aos ricos que usam a universidade pública, a solução não é instaurar uma mensalidade. Estabeleçamos um tributo adicional para as faixas mais altas do Imposto de Renda (depois de mudar a tabela para que estas sejam pagas pelos ricos de verdade e não pela classe média) que alcance os cidadãos com alta renda que estudaram e se formaram numa universidade pública, e destinemos esse dinheiro a um fundo especial para abrir mais vagas e pagar bolsas de permanência para os estudantes mais pobres.
Dessa forma, o pagamento não seria uma barreira, mas uma devolução à sociedade paga por aqueles que já usufruíram da universidade pública e se deram muito bem na vida.
E se quisermos aumentar o número de pessoas de baixa renda nas universidades públicas, ampliemos a oferta de vagas, invistamos no ensino fundamental e médio (a baixa qualidade dele, combinada com o Enem e o vestibular, funciona como barreira para o ingresso dos mais pobres às universidades públicas, onde os que estudaram em boas escolas particulares têm mais chances de passar). E demos bolsas de permanência para que os mais pobres não abandonem os estudos.
Em resumo, o jornal O Globo tentou nos enganar. As soluções são outras. A educação pública gratuita é uma conquista democrática da qual jamais abriremos mão e é imprescindível para o desenvolvimento econômico, social e humano do Brasil.

Manifestações 'Fora Temer' acontecem em todo o Brasil neste domingo (31)



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/manifestacoes-fora-temer-acontecem-em-todo-o-brasil-neste-domingo-31-0





Movimentos que compõem a Frente Povo Sem Medo vão às ruas em todo o país neste domingo (31) com o mote “Fora Temer”. A frente alerta que o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB) e seus ministros são perigosos para a classe trabalhadora.
“Por não ter sido eleito por ninguém e aparentemente não buscar reeleição, coloca-se [o governo interino] numa situação em que não precisa prestar contas à sociedade”, comenta trecho do texto de convocatória do ato.
Oito estados já possuem atos confirmados; e Lisboa, em Portugal, também recebe ato contra o governo interino. “Contra este programa de terra arrasada, defenderemos nas ruas as reformas que o país precisa”, diz outro trecho da nota.
Pautas
Entre as pautas que serão levadas às ruas pela Povo Sem Medo estão o fim das especulações sobre a reforma da Previdência, a taxação de grandes fortunas, além da denúncia e repúdio às privatizações de estatais. Outro ponto citado é a necessidade de que o controle do pré-sal continue sendo nacional, bem como outros recursos naturais brasileiros.
“Não queremos Reforma Trabalhista, queremos as Reformas Urbana e Agrária, dívida histórica do Estado brasileiro com seu povo”, cita a nota da organização.
O texto ainda fala sobre a necessidade de se fazer uma auditoria da dívida pública do país, de democratizar os meios de comunicação e desmilitarizar a polícia, além do fim do genocídio da população negra. “Esta é a agenda que contempla a maioria do nosso povo”, salienta a frente.
Confira os atos já confirmados pelo país:
São Paulo (SP)- Largo da Batata às 14h
Fortaleza (CE) - Praça Cristo Redentor, às 15h
João Pessoa (PB)- Lagoa do Parque Solon de Lucena , às 14h
Curitiba (PR)- Praça da Mulher Nua, às 15h
Goiânia (GO)- Estacionamento do IFG, às 9h
Recife (PE)- Praça Derby, às 15h
Brasília (DF) - Feira Central de Planaltina - 9hrs
Belo Horizonte (BH)- Praça 7 às 10h
Internacional
Lisboa- Portugal- Praça do Rossio, às 19h

NOSSOS JUÍZES NÃO SE DÃO AO RESPEIT


FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/quem-desmoraliza-a-justica-brasileira-e-a-propria-justica-basileira-e-nao-lula-por-paulo-nogueira/


Quem desmoraliza a justiça brasileira é a própria justiça brasileira — e não Lula




por : 


Moro cercado da Globo: uma vergonha

Moro cercado da Globo: uma vergonha

Quem desmoraliza a justiça brasileira é a própria justiça brasileira.
Ou, para sair do plano impessoal: são os juízes brasileiros.
Não adianta fingir indignação com Lula por recorrer a um tribunal internacional. É mais decente olhar para o espelho e dizer: “Onde foi que erramos? Que podemos fazer para recuperar a dignidade perdida?”

São absurdos de todos os lados. Materiais, por exemplo. Privilégios, mordomias em doses copiosas. Nenhum respeito pelo dinheiro público. Quem não se lembra dos 90 mil reais que Joaquim Barbosa queimou para reformar os quatro, repito, quatro banheiros do seu apartamento funcional?
Isto, em si, conta uma história.
Passemos agora para o plano do comportamento. Em que sociedade minimamente avançada você vai ver um juiz tão descaradamente ativista de direita como Gilmar Mendes?
Gilmar Mendes chegou a ser flagrado num telefonema com Bonner para combinar uma pauta do JN. É uma coisa de um primitivismo brutal: não evidencia apenas a falta de ética da justiça mas, também, da imprensa.
A desenfreada militância política de Gilmar Mendes jamais foi objeto de um único editorial reprovador. Claro, mídia e justiça são aliados. Mas a ausência de fiscalização da imprensa não elimina o mal que Gilmar faz à imagem da justiça. Não põe sequer para baixo do tapete.
Consideremos Teori Zavascki, do STF. Ele demorou cinco meses para tomar providências sobre o gângster Eduardo Cunha. Teori tinha em mãos um documento que detalhava os crimes de Cunha, e mesmo assim deixou que este comandasse, absoluto, o processo de impeachment. Fico pensando como os historiadores do futuro explicarão a lentidão patológica de Teori.
E chegamos agora a Moro.
É um horror — não existe outra palavra — que Moro se deixe fotografar ao lado de João Dória, dos irmãos Marinhos, do autor de um livro de um jornalista da Globo que o glorifica e arrasa Lula.
É o triunfo do despudor. Você está dizendo qual é o seu lado, o que num juiz é intolerável.
De novo: as consequências para a reputação da justiça são monstruosamente negativas. É um ato de autodesmoralização fulminante. É algo que é aplaudido por fanáticos antipetistas e incentivado pela mídia plutocrata.
Mas de novo: nada disso altera o absurdo da situação.
E as parcerias de Moro e Lava Jato com Globo, Folha etc nas operações circenses que miravam invariavelmente o PT?
Em suma.
Você tem que se dar ao respeito antes que possa exigir que os outros o respeitem.
A justiça não se dá ao respeito.
É dentro desse quadro que Lula recorreu à ONU — com inteiro, total, monumental acerto.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).

Paulo Nogueira

Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mund

Stédile: construir um outro projeto para o país


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/stedile-construir-um-outro-projeto-para-o-pais



"O teatro da política para classe trabalhadora é a rua"


Stédile.jpg
Conversa Afiada reproduz a entrevista de João Pedro Stédile ao portal Brasil de Fato. Stédile, membro da direção nacional do MST, falou sobre os desafios dos movimentos de luta no Brasil, do papel da Frente Brasil Popular e sobre a importância de uma Assembleia Constituinte por uma reforma política.
Brasil de Fato: Quais os principais desafios dos movimentos populares para a construção da sociedade que queremos?

Stédile: Nós vivemos uma conjuntura muito difícil porque a sociedade brasileira vive uma crise profunda de caráter econômico, político, social e ambiental. Nessa crise, as duas grandes classes sociais precisam encontrar um novo projeto para sair da crise. De um lado a burguesia que já mostrou a cara com o golpe com o seu projeto neoliberal e do outro lado a classe trabalhadora. E a classe trabalhadora então enfrenta muitos desafios para poder se posicionar melhor frente à crise.

Primeiro ela precisa se mobilizar porque o teatro da política para classe trabalhadora é a rua, é a luta e infelizmente a maioria da classe trabalhadora ainda não se manifestou. Cabe aos Sindicatos, aos Movimentos, aos militantes instigar a mobilização de massas para que a classe vá para rua.

Segundo desafio, nós temos que descobrir novas formas de comunicação de massa. O jornal Brasil de Fato é uma delas, há também pichação, a música, a panfletagem, a rádio comunitária, a tv comunitária. Eu sinto que falta mais vontade política de nós potencializarmos todos esses meios de comunicação alternativos que dialoguem com o povo. 

Terceiro, nós temos que aproveitar esses tempos de crise para retomar os processos de formação política, para que a militância tenha clareza do momento que nós vivemos e do que nós temos que fazer.

Quarto, nós temos que discutir, sobretudo com os setores organizados da classe, que projeto nós queremos propor para o País, frente a essa crise que se aprofunda. Este é um tempo necessário para nós construirmos com a classe trabalhadora, o outro projeto para o País.

Brasil de Fato: Qual a grande tarefa da Frente Brasil Popular nos próximos períodos?

Stédile: A Frente Brasil Popular pode ser essa nova articulação, das várias mediações que a classe tem. Durante todo o século XX nós fomos resultado histórico da forma clássica da sociedade industrial se realizar. Agora com a crise do capitalismo, a derrota do capitalismo industrial e a hegemonia do capital financeiro, das transnacionais, isso embaralhou as formas de vida da classe trabalhadora e isso exige da esquerda mais criatividade nas novas formas da classe se organizar.

A Frente Brasil Popular tem tido a sabedoria de juntar todas essas formas de sindicatos, movimentos, partidos, de juventude, igreja, pastorais, numa Frente Popular. Então todo mundo cabe na Frente, o desafio agora é como nós mantermos essa unidade. Somos mais de 60 movimentos e correntes partidárias. Nós precisamos que a Frente Popular se enraíze no meio do povo na proposta que nós temos de construir comitês populares da Frente.

Em qualquer lugar que tenha trabalhador, não importa se ele é filiado ao sindicato, se está em algum partido ou não, qual é a religião dele… o importante é que nós organizássemos o povo.

Brasil de Fato: Qual o lugar da Reforma Política no cenário atual?

Stédile: Esse é um dos debates inclusive que ainda não têm unidade dentro dos Movimentos Populares, porque tem alguns setores da esquerda que acham que a solução é apenas convocar novas eleições presidenciais ou novas eleições gerais. Como palavra de ordem, pode ser interessante, pode ser motivador, da turma ir para a rua e debater. 

A maioria dos movimentos populares que estamos na Frente achamos que a única maneira de realizar uma reforma política verdadeira é uma Constituinte. Porque aí você elege novos deputados, com novas regras, sem influência do poder econômico e com mandato apenas para mudar o sistema eleitoral e que funcionaria paralelo a esse Congresso.

Brasil de Fato: Qual a sua avaliação da ofensiva aos governos populares na América Latina?

Stédile: Eu não gosto de usar a palavra “ofensiva”. O que nós estamos assistindo é que há uma crise internacional do capitalismo. E como o capitalismo, desde a década de 1990 para cá com o neoliberalismo se transformou no modo de produção hegemônico no planeta, a crise dele envolve todo mundo.

As economias que estão na periferia do capitalismo, com é o caso da América Latina, do sul da Ásia e da África, são as que mais sofrem, porque então os capitalistas correm pra elas. O que a América Latina está sofrendo é uma ofensiva, não só governamental, é uma ofensiva do capital para se apropriar dessas riquezas e, evidentemente, quando encontra resistência dos governos eles procuram então incentivar as forças conservadoras locais para trocar os governos ou simplesmente força-se uma crise, assim como eles forçaram uma baixa do petróleo.

O neoliberalismo, que é a proposta da burguesia, está em crise… olha o que está acontecendo no México, na Colômbia. O neodesenvolvimentismo que era, digamos, a proposta da esquerda brasileira dos governos Lula e Dilma, entrou em crise, na Argentina, no Uruguai, aqui. O próprio projeto da Alba que era aquela vocação de integração latino-americana que o Chavez representava – não só nós perdemos com a morte dele que era um líder de massas – mas a dependência da Venezuela do petróleo levou a que o projeto da Alba entrasse em crise também.

Por último, o quarto projeto que é o socialismo que vem heroicamente sendo construído em Cuba, aqui na América Latina, também está passando por enormes dificuldades, sobretudo pelo caráter insular da economia cubana, que tem pouca capacidade de funcionar com recursos próprios. Cuba depende sempre de uma integração com outros países, como os outros países estão em crise, ela entra em crise também.
Em tempo: O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) inaugura hoje (30/07) em São Paulo o Armazém do Campo. Trata-se de uma loja gerida pelo próprio movimento, especializada em produtos de assentamentos da reforma agrária, de agricultura familiar e de fabricação orgânica.
“O Armazém do Campo surge como alternativa de produção e comercialização em um momento em que a sociedade está cada vez mais preocupada com o que tipo de alimento que coloca em suas mesas”, declarou Rodrigo Teles, coordenador da loja e militante do MST.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, na inauguração do Armazém do Campo.
O espaço Armazém do Campo está localizado ao lado da Secretaria Nacional do MST São Paulo, na Alameda Eduardo Prado, 499, próximo à estação Marechal Deodoro do Metrô.

Aposentadoria. Traíra vai te ferrar!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/economia/aposentadoria-traira-vai-te-ferrar



50 anos? Ferrou-se!


TemerNariz.jpg
Do Globo, que vai se ferrar com o Facebook e o Google:
BRASÍLIA - O governo já definiu um dos pontos mais polêmicos da reforma da Previdência, que todo brasileiro gostaria de saber: quem será atingido pelas mudanças e como. As novas regras — mais rígidas e que exigirão mais tempo de trabalho para se obter a aposentadoria — valerão para quem tiver até 50 anos de idade. Terão direito a uma regra de transição aqueles que tiverem 50 anos ou mais quando a reforma for promulgada. Nesse caso, haverá um pedágio entre 40% e 50%, ou seja, terão de trabalhar por um período adicional para requerer o benefício pelas normais atuais.

Para Merval, Lula é ladrão



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/para-merval-lula-e-ladrao


Os vazadouros estão com o bum-bum na janela do mundo


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Como se sabe, Bettino Craxi era um "socialista" italiano, funcionário na sombra do Berlusconi e uma das vitimas da Operação Mãos Limpas e seus "vazamentos" - a propósito, ver odepoimento de Geoffrey Robertson, advogado de Lula, em pergunta do ansioso blogueiro.

Craxi era um notorio ladrão.
Morreu no exilio, na Tunísia.

Logo, ao dizer que o Lula é o nosso Craxi, que repetirá o Craxi, Merval chama Lula de ladrão.

Ataulpho Merval é, como se sabe, o 12o. Ministro do Supremo.

Por pouco ele conseguia impedir que o Ministro Teori assumisse a cadeira para votar o mensalão (o do PT - porque o do PSDB sumiu como o talento do Merval).

Recentemente, Merval desafiou o Presidente Lewandowski a intervir na Comissão dos Direitos da ONU, para impedir que Lula exponha o Moro e o Merval ao tribunal do mundo.

E espinafra o Ministro Celso de Mello, porque não quer mandar logo os petistas para a cadeia...

O desespero do colonista é porque o Lula levou o Golpe à ONU.

A ficha corrida desses  "vazadouros" profissionais.  (Não deixe de votar na trepidante enquete:quem vai ganhar a medalha de ouro da vazação?) passa a ter curso internacional.

Fazem sucesso na província "primitiva", como diz Robertson...

Comprovem a alucinação mervalesca:
O que pretende Lula, provavelmente (sic), é criar um clima político que justifique um eventual (sic) pedido de asilo, pois se for condenado em segunda instância se tornará um ficha suja e não poderá se candidatar a nada (sic) nos próximos anos. Pode (sic) não ir para a cadeia, se der sorte (sic) de um recurso ao STF cair nas mãos de um (sic)  ministro como Lewandowski ou Celso de Mello, que são a favor de prisão apenas depois do trânsito em julgado, contrariando (sic) decisão do próprio pleno do Supremo.

Dificilmente, porém, pegaria pena em regime fechado, pois os crimes de que é acusado têm penas leves que propiciam no mínimo um regime semiaberto. Mas pode (sic) ser que Lula não queira ser visto de tornozeleira eletrônica por aí, e prefira se refugiar no Uruguai, por exemplo (sic). Repetiria Betino Craxi, ex-primeiro-ministro e líder do Partido Socialista na Itália que, acusado pela Operação Mãos Limpas, se refugiou na Tunísia e foi condenado à revelia.