domingo, 3 de julho de 2016

Soares e Murray batem hermanos e estão nas oitavas de final em Londres




WIMBLEDON 2016




Brasileiro e escocês derrotam Federico Delbonis e Diego Schwartzman por 2 a 0, duplo 6/3, e agora enfrentarão nesta segunda o croata Pavic e o australiano Venus




Por
Londres



O brasileiro Bruno Soares e o britânico Jamie Murray seguem bem em Wimbledon. Neste domingo, entraram em quadra em jogo válido pela segunda rodada diante dos argentinos Federico Delbonis e Diego Schwartzman e não decepcionaram. Eles saíram vencedores pelo placar de 2 a 0, duplo 6/3, e estão nas oitavas de final. Os próximos rivais serão o croata Mate Pavic e o australiano Michael Venus.


Jamie Murray e Bruno Soares em Wimbledon (Foto: Shaun Botterill/Getty Images)
Jamie Murray e Bruno Soares em Wimbledon 
(Foto: Shaun Botterill/Getty Images)



O JOGO
A vantagem mudou de mãos no início da segunda parcial. Delbonis e Schwartzman abriram o placar e se mantiveram durante um tempo à frente de Soares e Murray. Foi só no quinto game que o brasileiro e o escocês conseguiram virar: Soares quebrou o saque de Delbonis, o que foi crucial para a vitória. Depois disso, a dupla apenas administrou o ritmo e fechou em 6/3 mais uma vez em Londres.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2016/07/soares-e-murray-batem-hermanos-e-estao-nas-oitavas-de-final-em-londres.html

Treino? Serena bate fácil rival alemã e vai às oitavas de final em Wimbledon




WIMBLEDON 2016



Número 1 do mundo derrota Annika Beck por 2 a 0, parciais de 6/3 e 6/0 e vai
encarar a russa Svetlana Kuznetsova na próxima fase do Grand Slam inglês




Por
Londres




Atual número 1 do mundo, a tenista Serena Williams entrou em quadra neste domingo para enfrentar a alemã Annika Beck, 44ª colocada no ranking da WTA. Mas o confronto mais parecia um treinamento para a americana, que não teve nenhum dificuldade para sacramentar o placar de 2 a 0, parciais de 6/3 e 6/0, ou seja, com direito a pneu, e sair com a vitória e a classificação para as oitavas de final de Wimbledon.

Para se ter uma ideia do domínio de Serena, a atleta dos Estados Unidos ganhou 57 pontos no embate, mais que o dobro de sua adversária. Beck, diga-se de passagem, não estava em um bom dia e falhou demais diante da número 1 do planeta.

Serena vence com extrema tranquilidade em Londres (Foto: Adam Pretty/Getty Images)
Serena vence com extrema tranquilidade em 
Londres (Foto: Adam Pretty/Getty Images)


Nesta segunda-feira, Serena Williams vai encarar a russa Svetlana Kuznetsova. Ela, ao contrário da americana, teve dificuldades para bater a rival Sloane Stephens, dos Estados Unidos. Perseverante, ela conseguiu fazer 2 a 1, parciais de 6(1)/7, 6/2 e 8/6. Atualmente, a atleta da Rússia está na 14ª do ranking mundial feminino.

Ainda neste domingo, Coco Vandeweghe, dos EUA, bateu Roberta Vinci, da Itália, por 2 a 0 (6/3 e 6/2), e Elena Vesnina, da Rússia, desbancou a americana Julia Boserup, também por 2 a 0 (duplo 7/5), pelo torneio feminino.


Derrota fora das quadras para Serena
Serena foi multada pela organização de Wimbledon. A americana bateu a sua raquete contra a quadra de grama enquanto estava sentada em um dos intervalos depois de perder o primeiro set para o jogo contra Christina McHale.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2016/07/treino-serena-bate-facil-rival-alema-e-vai-oitavas-de-final-em-wimbledon.html


Em jogo duro, Alison e Bruno superam austríacos e levam o Major de Porec




CIRCUITO MUNDIAL DE VÔLEI DE PRAIA 2016



Representantes brasileiros nos Jogos Olímpicos se dão bem contra Doppler e Horst, que também estarão na Olímpiada, e fecham jogo em 2 a 1 (21/13, 16/21 e 15/12)




Por
Gstaad, Áustria




(OBS. DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO NO
LINK DA FONTE NO FINAL 
DA MATÉRIA ABAIXO)




Desde o Open de Vitória, em março, Alison e Bruno Schmidt têm dado seu máximo para voltar a subir ao topo do pódio. Não foi no Grand Slam de Moscou, na Rússia, nem no de Olzstyn, na Polônia, quando ficaram com a medalha de prata, mas enfim voltou a acontecer no Major Series de Porec, na Croácia, neste domingo. Ao vencerem os duríssimos Clemens Doppler e Alexander Horst, da Áustria (assim como os brasileiros, os dois vão jogar a Olimpíada do Rio de Janeiro), pelo placar de 2 a 1, 21/13, 16/21 e 15/12, eles puderam levantar o caneco faltando pouco mais de um mês para o desembarque nas areias da Praia de Copacabana.

- Estou feliz com o título. E feliz também pelo time da Áustria, que chegou a uma final pela primeira vez e fez com que o jogo fosse ainda mais especial. Sabíamos que seria uma partida difícil pelo que eles apresentaram no torneio, vencendo duplas fortes. Eles entraram sem responsabilidade de vencer, apenas para jogar voleibol e se divertir, jogaram soltos. Isso dificultou o nosso jogo, mas conseguimos administrar os momentos mais complicados e vencer - disse Bruno.


Alison e Bruno Schmidt campeões vôlei de praia Major de Porec (Foto: Divulgação/FIVB)
Alison e Bruno Schmidt comemoram título do 
Major de Porec (Foto: Divulgação/FIVB)



O JOGO
Empurrados pela torcida europeia, os austríacos começaram bem e na liderança. Mas Alison e Bruno Schmidt reagiram bem ao ímpeto dos europeus e esperaram que eles errassem para empatar e virar o confronto. Doppler e Horst equilibraram o duelo novamente, mas os brasileiros, extremamente focados, conseguiram abrir uma boa vantagem em 9 a 6. 

Alison e Bruno Schmidt campeões vôlei de praia Major de Porec (Foto: Divulgação/FIVB)Bruno Schmidt ataca 
(Foto: Divulgação/FIVB)


Esperto, Bruno subiu mais alto na rede diante de um levantamento ruim do adversário e pontuou. Doppler mandou a bola fora em seguida. Depois, foi a vez de Alison brilhar no ataque. Horst tentou, o "Mágico" salvou de forma espetacular, e o austríaco falhou na sequência: 14 a 9. O time do Brasil foi dominando e, com Schmidt jogando demais, fechou em 21 a 13, em 16 minutos.

A Áustria voltou melhor no segundo set e começou a contar com alguns erros dos brasileiros. Doppler e Horst abriram a vantagem de três pontos, por exemplo, quando Alison errou uma bola com a quadra vazia: 11 a 8. Mas foi justamente o bloqueio do Mamute um dos fundamentos que fez a diferença na hora da dificuldade. Assim, o empate veio em 13 a 13. Entretanto, o gás da dupla do Brasil não parecia o mesmo da primeira parcial, e els voltaram a falhar, deixando os austríacos fecharem em 21 a 16.

Bruno e Alison abriram o placar no tie-break. Depois, os austríacos endureceram o jogo, que ficou bastante parelho. Com um toque espetacular de Horst em cima da linha, eles empataram em 11 a 11. A partir daí, as duplas foram disputando ponto a ponto. A bola fora de Horst fez Bruno comemorar demais a dianteira. Um toque na rede deixou o Brasil com o match point pela primeira vez, em 14 a 12. Após um grande rali, Doppler tentou salvar de manchete e falhou. 15 a 12 no placar e título do Brasil.

A etapa da Croácia deu 57 mil dólares (cerca de R$ 185 mil) às duplas campeãs, distribuindo 800 mil dólares (R$ 2.590,000) em premiações no total. Com o título, os brasileiros somaram 800 pontos no ranking. Agora, o Circuito Mundial segue para o Major Series de Gstaad, na Suíça, na próxima semana. Em seguida, na última etapa antes dos Jogos, ocorre em Klagenfurt, na Áustria.

Alison e Bruno Schmidt campeões vôlei de praia Major de Porec (Foto: Divulgação/FIVB)
Alison e Bruno se abraçam após título na 
Croácia (Foto: Divulgação/FIVB)


FONTE:

Em dia de Maurício, Brasil detona a França por 3 a 1 e avança em 1º lugar




LIGA MUNDIAL DE VÔLEI



Com 18 acertos, nove deles apenas em bloqueios, central brasileiro se destaca na vitória sobre a França, em Nancy, por 3 a 1, Seu xará, o Borges, também brilhou




Por
Nancy, FRA



(OBS. DO BLOG:
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DA MATÉRIA ABAIXO)



Se tem um posição que deve estar dando uma tremenda dor de cabeça ao técnico Bernardinho é a de central. Com quatro jogadores lutando por três vagas na seleção que representará o país na Olimpíada do Rio, de 5 a 21 de agosto, a disputa tem sido acirrada e conquistada a cada partida. Neste domingo, Maurício Souza certamente deve ter ganho alguns pontos importantes nessa briga. Com um atuação simplesmente espetacular, o vice-campeão da Superliga com o Campinas só faltou fazer chover na vitória sobre os donos da casa, pela terceira etapa classificatória da Liga Mundial, disputada em Nancy, na França. Com 18 acertos, nove deles apenas em bloqueios, o paredão brasileiro foi decisivo no triunfo por 3 a 1, parciais de 25/21, 26/24, 22/25 e 25/21, resultado que garantiu o Brasil na primeira colocação geral da fase de classificação da competição.

Mas o jogador do Campinas não foi o único Maurício que brilhou neste domingo, na França. Seu xará, o Borges, também teve uma atuação destacada. Também brigando por uma vaga entre os quatro ponteiros que estarão entre 12 jogadores que irão á Olimpíada, o jogador do Arkas Spor, da Turquia, foi o segundo maior pontuador da seleção brasileira, com 16 acertos. Evandro teve 14 e Wallace, que começou no banco, 10. Pelo lado dos donos da casa, o ponteiro Earvin Ngapeth também se destacou. O melhor jogador do mundo teve 19 acertos.


Brasil x França vôlei - Liga Mundial (Foto: Divulgação/FIVB)
O ponteiro Douglas Souza tenta levar a melhor 
sobre o levantador Pierre Pujol (Foto: 
Divulgação/FIVB)


Primeiro colocado na fase de classificação com oito vitórias e apenas uma derrota, o Brasil pega a Itália, no dia 13, e os Estados Unidos, dia 15, pelo grupo A. Já os anfitriões poloneses, que terminaram apenas na 10ª colocação, enfrentam Sérvia e França pelo grupo B. Os dois primeiros de casa chave avançam às semifinais, marcadas para o dia 16.


O JOGO
Com apenas Bruninho e Éder mantidos entre os titulares em relação à equipe que começou a partida contra a Bélgica, no sábado, a seleção começou o confronto contra os donos da casa a todo vapor. Vibrante e com uma postura completamente diferente do dia anterior, o Brasil abriu 7/3 e obrigou Laurent Tillie a parar o jogo. A parada surtiu efeito, mas nem tanto em função do pedido de tempo pelo técnico da França. E sim pela passagem de Ngapeth pelo saque. Com cinco bombas seguidas, o melhor do mundo quebrou o passe brasileiro e comandou a reação francesa, que virou para 8/7. A troca de liderança levantou a torcida, e os atuais campeões da Liga Mundial seguiram na frente até Maurício Borges bloquear Ngapeth e deixar tudo igual em 20/20. E foi novamente o central brasileiro quem colocou a seleção em vantagem com outro bloqueio. A virada bagunçou o sexteto francês, que não se achou mais em quadra. Melhor para a seleção brasileira, que, embalada ótima sequência de Wallace no saque, fechou o primeiro set por 25/21.

A vitória encheu o sexteto do Brasil de moral, que não se intimidou com a pressão da torcida francesa. Com ótima atuação de Maurício Souza, principalmente no bloqueio, a seleção se manteve à frente até a primeira parada técnica obrigatória (8/7). O paredão brasileiro continuava pesado, e, com dois pontos seguidos no fundamento, a vantagem aumentou para três pontos. Mas, a exemplo do primeiro set, bastou Ngapeth passar pelo saque para o passe do Brasil perder o rumo, e a França reassumir a dianteira (12/11). Mas foi por pouco tempo. Em outro bloqueio de Evandro, o sétimo da seleção na partida, a liderança mudou de lado outra vez. E ela se sustentou do lado verde e amarelo até o 19º ponto. Os franceses até passaram a frente e fizeram 21/19, mas a seleção brasileira manteve o equilíbrio, buscou o resultado e fechou em 26/24, após um ace de Wallace, para fazer 2 a 0.


Brasil x França vôlei - Liga Mundial (Foto: Divulgação/FIVB)
Ngapeth tenta passar pelo bloqueio duplo 
de Wallace e Maurício Souza 
(Foto: Divulgação/FIVB)


Laurent Tillie aproveitou o terceiro set para testar sua equipe. Mesmo com algumas mudanças em relação ao time que jogou as duas primeiras parciais, a França voltou melhor e fez 7/5. Bernardinho não quis dar chance para o azar e parou o jogo antes da parada técnica obrigatória. Mas de nada adiantou. Rossard continuou fazendo estragos no saque e, com o segundo ace seguido, aumentou a vantagem dos donos da casa para 8/5. A diferença voltou a cair para apenas um ponto, mas, novamente com Ngapeth no saque, os franceses voltaram a abrir no marcador (13/10). Mas o set começou a escapar de vez quando Wallace mandou longe uma bola pela saída de rede, e a vantagem subiu para cinco. Os franceses quase vacilaram na reta final da parcial, mas fecharam em 25/22 e se mantiveram vivos na partida.

Embalada pela vitória no set anterior, a França começou melhor e rapidamente fez 4/1. Mas o Brasil estava vivo no jogo. Com Isac no lugar de Éder, a seleção deixou tudo igual num contra-ataque aproveitado pelo oposto Evandro. Mas, como de hábito na partida, fó só Ngapeth passar pelo saque para os donos da casa saírem do sufoco. Com três serviços seguidos, um deles finalizado com um ace, os franceses fizeram 14/11. Se a França tinha o saque de Ngapeth como trunfo, o Brasil tinha o bloqueio como arma letal. Em mais um de Douglas Souza, o 14º da seleção no jogo, a equipe comandada por Bernardinho virou fez 17/15. A virada desestabilizou os donos da casa, que não conseguiram mais segurar o Brasil. Com um volume de jogo incrível, os brasileiros fecharam em 25/21 e venceram por 3 a 1.

Brasil x França vôlei - Liga Mundial (Foto: Divulgação/FIVB)
Maurício Souza e Maurício Borges param 
o francês Ngapeth (Foto: Divulgação/FIVB)



JOGOS DA SELEÇÃO NA LIGA MUNDIAL

Rodada no Brasil
16/06 - Brasil 3 x 0 Irã
16/06 - Estados Unidos 3 x 1 Argentina
17/06 - Brasil 3 x 0 Argentina
17/06 - Estados Unidos 3 x 1 Irã
18/06 - Irã 3 x 2 Argentina
18/06 - Brasil 3 x 1 Estados Unidos


Rodada na Sérvia23/06 - Irã 3 x 1 Bulgária
23/06 - Brasil 1 x 3 Sérvia
24/06 - Brasil 3 x 1 Irã
24/06 - Sérvia 3 x 1 Bulgária
25/06 - Bulgária 0 x 3 Brasil
25/06 - Irã 1 x 3 Sérvia


Rodada na França
01/07 - Brasil 3 x 0 Polônia
01/07 - França 3 x 0 Bélgica
02/07 - Brasil 3 x 2 Bélgica
02/07 - França 3 x 1 Polônia
03/07 - Bélgica 2 x 3 Polônia
03/07 - Brasil 3 x 1 França


Fase final na Polônia
De 13 a 17/07


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2016/07/em-dia-de-mauricio-brasil-detona-os-anfitrioes-franceses-pela-liga-mundial.html

Operação Aequalis investiga empresa da família de Anastasia




FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/operacao-aequalis-investiga-empresa-da-familia-de-anastasia



Empresa do primo do senador é 

acusada de superfaturamento em 

hospital de Sete Lagoas



 
Jornal GGN - A Operação Aequalis, que investiga o envolvimento de empresários brasileiros, portugueses e funcionários de Minas Gerais em um esquema de desvio de recursos durante a construção da "Cidade das Águas" e que prendeu na última semana o ex-presidente do PSDB mineiro, Narcio Rodrigues, levanta mais provas da atuação ilegal da Construtora Waldemar Polizzi (CWP) pertencente a Waldemar Anastasia Polizzi, primo do senador Antonio Anastasia.
 
Segundo investigações do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) a empresa teria feito um acordo para perder propositalmente uma licitação de reforma do estádio Independente, favorecendo a Andrade Valladares, em 2011. Em seguida, a CWP ganhou o direito de construir um hospital em Sete Lagoas, por R$ 50 milhões. O Ministério Público suspeita de superfaturamento da obra que depois de gastos os R$ 50 milhões só tinha 61% do projeto concluído, levando o município a solicitar mais R$ 64 milhões para finalizar o hospital que acabou tendo novos repasses cancelados pelo governo do Estado.  
 
 
 
JOSÉ MARQUES
DE BELO HORIZONTE
 
Um dos pivôs da operação que prendeu o ex-presidente do PSDB de Minas Gerais Nárcio Rodrigues e mais seis pessoas, a CWP (Construtora Waldemar Polizzi) é apontada por órgãos de fiscalização como suspeita de ter cometido irregularidades em outras obras no Estado, além da ligada à denúncia que transformou o tucano em réu.
 
A empreiteira pertenceu a parentes do ex-governador tucano Antonio Anastasia (2010-2014) até dezembro de 2009 –Waldemar Anastasia Polizzi é primo em primeiro grau do atual senador. O ex-governador, porém, não é alvo de investigação.
 
Segundo o TCE (Tribunal de Contas do Estado), há indícios de que a CWP perdeu propositadamente uma licitação para reforma, a ser feita pelo governo estadual, do estádio Independência, para beneficiar outra empresa, a Andrade Valladares, em 2011.
 
Ela teria deixado de apresentar "uma série de documentos usualmente exigidos em processos de habilitação" para fazer "uma participação pro forme, figurativa". Auditoria do TCE aponta que, além de um possível direcionamento de licitação, a obra teve sobrepreço. A Promotoria pediu, em ação civil pública, devolução de R$ 120 milhões.
 
Logo após perder essa licitação, a CWP ganhou uma concorrência de R$ 50 milhões para construir um hospital em Sete Lagoas.
 
Depois de o Estado ter gasto mais de R$ 50 milhões com a obra, o município pediu mais R$ 64 milhões para poder terminar o hospital, que só tinha 61% de seu projeto finalizado. O governo de Minas então cancelou novos repasses. O caso de Sete Lagoas é investigado pelo Ministério Público do Estado.
 
Quatro pessoas ligadas à CWP se tornaram rés após a deflagração da Operação Aequalis, que investigou crimes de lavagem de dinheiro, fraude em licitação, organização criminosa e peculato na obra do centro de pesquisa "Cidade das Águas", em Frutal. Duas delas estão presas.
 
Segundo a força-tarefa que trabalha no caso, a empresa causou um dano aos cofres públicos de R$ 8,7 milhões.
 
A operação tinha como principal alvo o então secretário Rodrigues (Ciência e Tecnologia), conhecido pela forte ligação com Aécio Neves (PSDB-MG).
 
OUTRO LADO
 
A CWP e a Andrade Valladares não se manifestaram.
 
Em defesa ao TCE (Tribunal de Contas do Estado), órgãos do governo sustentaram que não houve irregularidade na construção do estádio Independência.
 
A Secretaria de Saúde de Minas disse que parou de repassar a verba dos convênios com a Prefeitura de Sete Lagoas porque houve extrapolação do valor do contrato com a empresa licitada e que nova concorrência deve ser feita.
 
A Prefeitura de Sete Lagoas afirmou, em nota, que "não se previa, com o primeiro convênio, que a obra do hospital estivesse pronta". Também disse que, na concorrência vencida pela CWP, foi levado em conta o menor preço de execução e qualidade técnica.
 
Narcio Rodrigues tem dito que não atuou na execução de obras da Cidade das Águas. Waldemar Polizzi tem dito que não tinha qualquer ligação com a CWP na época das supostas irregularidades.

Cresce chance de cassação de Cunha passar na CCJ



FONTE:

https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4193150885514913552#editor/target=post;postID=7132342436314280806



Novo escândalo do FGTS afasta ainda mais apoio ao parlamentar envolvido na Lava Jato



Jornal GGN - As chances de Eduardo Cunha escapar do processo de cassação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados é bem reduzida, segundo apuração da Folha de S.Paulo. Para reverter o processo o peemedebista teria na manga parlamentares do PSDB, preocupados com as consequências de uma possível delação premiada de Cunha. 
 
A CCJ tem 66 membros, sete dos titulares são tucanos e de 25 a 27 com alguma ligação com o deputado afastado. Informações da cúpula do PSDB revelaram, no entanto, que os membros dentro da Comissão afirmaram ser improvável defender Cunha, sobretudo após a operação da Polícia Federal deflagrada na última sexta (1º) envolvendo o parlamentar no esquema de desvio de recursos do FGTS.  
 
 
 
RANIER BRAGON
DÉBORA ÁLVARES
DE BRASÍLIA
 
Apesar de intensa movimentação e da ajuda de integrantes do Palácio do Planalto, o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), terá enorme dificuldade de conseguir barrar seu processo de cassação na Comissão de Constituição e Justiça.
 
Principal comissão da Câmara, a CCJ era a sua última esperança de tentar escapar da punição, mas a tendência é a de que o colegiado rejeite o recurso em que ele pede a anulação do parecer do Conselho de Ética favorável à perda do mandato.
 
A operação deflagrada na sexta (1º) sobre esquema de desvio de recurso do FGTS, na qual Cunha é um dos principais suspeitos, minou ainda mais as suas já frágeis possibilidades de salvar-se.
 
Afastado das funções há quase dois meses por decisão unânime do Supremo Tribunal Federal, Cunha havia conseguido nos últimos dias obter sinais de auxílio do Planalto, o que incluiu um encontro a sós com o presidente interino, Michel Temer.
 
Desde então foram intensificadas as articulações para tentar pressionar o PSDB a lhe garantir os votos necessários na CCJ. A comissão, que começa a analisar na quarta-feira (6) seu recurso, tem 66 integrantes. Calcula-se que o peemedebista tenha de 25 a 27 dos votos. São sete os tucanos titulares na comissão.
 
Para a cúpula do PSDB, há interesse em blindar o peemedebista a partir do temor sobre uma possível delação premiada dele e dos efeitos disso sobre integrantes do partido. Mas, para os deputados que integram a comissão, não há a menor hipótese de acordo com Cunha.
 
Para que um acordo desse certo, então, seria preciso que a cúpula do PSDB trocasse seus integrantes no colegiado, ação considerada impensável hoje no partido.
 
O líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), disse desconhecer qualquer tipo de acordo e que há uma tendência forte de cassação do deputado. "Assim como no conselho, não há por parte do partido uma orientação aos deputados. Eles são livres para votarem conforme suas convicções."
 
"A posição de todos é pela rejeição desse recurso e pela cassação, sem exceção. Rechaçaremos qualquer tipo de afirmativa que venha de ordem contrária", afirmou o deputado Betinho Gomes (PSDB-PE), integrante da CCJ e do Conselho de Ética.
 
Ele contou que, no grupo de WhatsApp dos tucanos na CCJ –entre titulares e suplentes, são 13 deputados– é unânime a posição de levar o processo contra o peemedebista logo ao plenário.
 
Caso não sofra mudança na CCJ, o caso de Cunha fica pronto para votação aberta no plenário, o que deve ocorrer na segunda quinzena de julho ou no início de agosto.
 
A avaliação entre deputados é a de que Cunha será cassado com folga. Para isso, é preciso do voto de pelo menos 257 dos seus 512 colegas.
 
RELATOR
 
Aliado, o relator do recurso de Cunha na CCJ, Ronaldo Fonseca (Pros-DF), tem dado sinais de que acolherá o argumento do peemedebista de impedimento do relator do caso no Conselho de Ética, Marcos Rogério (DEM-RO), por este ter ingressado em uma legenda que apoiou a eleição do peemedebista.
 
Adversários de Cunha, porém, argumentam não ter cabimento jurídico essa colocação, já que o impedimento, se existisse, seria para evitar que o acusado fosse beneficiado, não o contrário.
 
Marcos Rogério afirma que o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Osmar Serraglio (PMDB-PR), que é da ala peemedebista de Cunha, "escolheu alguém para cumprir uma missão". "O relator do recurso é um defensor do Cunha há muito tempo, já tem uma posição anunciada, eu lamento", diz.
 
Serraglio e Fonseca negam influência de Cunha. O peemedebista tem nitidamente perdido apoio político nos últimos tempos. Aliados já vieram a público pedir que ele renuncie ao cargo de presidente, mas nem essa medida é vista mais como capaz de salvá-lo da punição.
 
Apesar disso, interessa a Cunha ter um aliado presidente da Câmara no dia da votação de sua cassação. Para isso, será preciso que ele renuncie, o que levará a novas eleições em até cinco sessões.

Temer, com o Ricardo... só na porrada!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/pig/temer-com-o-ricardo-so-na-porrada




E o Eliseu ("Quadrilha", segundo o ACM)? Conversamos em 2020. Quá,quá, quá!

publicado 03/07/2016
Bruxa.png
Colonista da Fel-lha entrevistou Ricardo Melo, presidente da EBC.
Lembra, amigo navegante, de quando o Conversa Afiada avisou que o Ricardo... só na porrada?
Trechos da entrevista:
(…)

Houve questionamentos (sic) em relação à contratação de jornalistas que seriam alinhados com o PT e que foram demitidos quando o sr. foi afastado. Houve aparelhamento?

O mercado de comunicação tem as suas especificidades. Tem pessoas que agregam valor e credibilidade ao produto que você oferece ao público. Se elas aderem a um projeto de comunicação pública dentro dos recursos que a gente tem, isso é um bem para a comunicação pública.

E o suposto alinhamento? 

Nunca teve esse critério. A maioria desses jornalistas, aliás, já estava na empresa quando cheguei [em junho de 2015]. Se tinham perfil de esquerda ou de direita, pouco me interessa. Não peço ficha de filiação partidária para ninguém. Mas eu quero falar é do perfil jornalístico deles.

Paulo Moreira Leite [que apresentava o programa "Espaço Público"] trabalhou no Jornal da Tarde, na Folha, na revista Veja, no Estado de S. Paulo, dirigiu a revista Época [das Organizações Globo]. Paulo Markun [que apresentava o "Palavras Cruzadas"] foi da TV Globo e da TV Cultura nos governos do PSDB. Ricardo Melo [referindo-se a si mesmo] trabalhou na Folha, na revista Exame, na TV Bandeirantes, na TV Globo, no site Terra, no SBT.

Sidney Rezende foi da CBN e da GloboNews. Luís Nassif trabalhou na Folha e na TV Cultura em governos tucanos. Tereza Cruvinel trabalhou no jornal O Globo. Quando vêm para a EBC eles viram todos petistas? Isso é um absurdo.

Quanto eles ganhavam?

Muito menos do que ganhariam no mercado. E eles eram contratados como pessoas jurídicas [PJ], que custam menos para a empresa. Ganhavam 12 salários e só. Não tinham 13º, férias, multa por rescisão de contrato.

A Tereza Cruvinel, por exemplo, ganhava R$ 12 mil por mês. O programa do Alberto Dines [Observatório da Imprensa] estava sendo negociado por R$ 500 mil por ano, para toda a estrutura de produção.

Enfim, temos cerca de 20 contratos [terceirizados] contra 2.552 concursados.

Há críticas em relação às abordagens (sic) sobre o impeachment.

Nunca no jornalismo falamos que se tratava de um golpe. Mas a TV Brasil se deu a tarefa de colocar todas as manifestações no ar, a favor e contra o impeachment.

Tinha passeata de sem-terra contra, de mulheres, de juristas? A TV Brasil estava lá cobrindo, e só a TV Brasil. A nossa missão é dar voz a quem não tem voz. E esses caras não aparecem nas outras mídias. Agora, em nenhum momento a gente deixou de cobrir qualquer manifestação a favor do impeachment.

Mais do que isso: convidamos sistematicamente gente de todas as posições para falar na TV Brasil. Já convidamos os tucanos José Serra, Aécio Neves, Aloysio Nunes Ferreira e Tasso Jereissati. E convidamos publicamente o presidente em exercício, Michel Temer, para falar na TV Brasil. É mentira dizer que só entrevistamos petistas.

(...)

Eu não tenho nenhum alinhamento com a Dilma. Aliás, eu nunca vi a Dilma pessoalmente. Eu não conheço a Dilma! Sou a favor da diminuição da desigualdade e da democracia, intransigentemente. Agora, não sou petista. O Edinho [Silva, ministro de Comunicação de Dilma] eu conheci depois que assumi o cargo. Nunca tinha visto mais gordo nem mais magro.

(...)

Depois disso, o sr. esteve com o ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil. O que ele te (sic) propôs?

Ele queria saber se eu estaria disposto a negociar a minha saída –na verdade, se eu estava disposto a renunciar. Eu falei que em 2020 poderia discutir, já que meu mandato dura quatro anos e eu tenho direito a uma recondução.

Lula: "Temer pensa que ficará no poder por 70 anos"



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/lula-temer-pensa-que-ficara-no-poder-por-70-anos



Para ele, chances de que impeachment não se concretize são boas


Lula.jpg
Créditos: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Diário do Centro do Mundo reproduz entrevista de Lula à revista alemã Der Spiegel, publicada originalmente na Deutsche Welle:
Lula: “Temer se comporta como Fidel Castro”

Ao ser questionado pela revista sobre o processo de impeachment em andamento contra Dilma, Lula voltou a falar em “vingança”. “O impeachment foi um ato de vingança do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o qual não ajudamos quando foi acusado de corrupção.”

Lula reforçou também que ainda não foi provado nenhum crime cometido por Dilma. “Essa coisa toda com o orçamento não passa de uma acusação barata. Quem está insatisfeito com o resultado das últimas eleições, deveria esperar pelas próximas”, afirmou. “Uma mudança abrupta não faz bem para o país.”

Para o ex-presidente, as chances de que o impeachment não se concretize são boas. Seria necessário conseguir o apoio de apenas mais seis senadores, disse. Além disso, o presidente interino, Michel Temer, “cometeu muitos erros”.

“Ele se comporta como Fidel Castro, que se instalou em Havana com seus guerrilheiros. Temer parece acreditar que ficará no poder por 70 anos. Ele trocou o comando de todos os postos importantes, dos ministérios, do Banco Central, da Petrobras. Ele é absurdo”, criticou Lula.

“Se a Dilma de fato voltar, vamos precisar de meio ano para contratar e dispensar gente de novo”, concluiu. A votação sobre o afastamento definitivo de Dilma está prevista para agosto.

(…)

Lula afirmou que a mídia, mais especificamente a TV Globo, o taxou de corrupto ao afirmar que ele possui dois imóveis, apesar de ele não ser o proprietário deles. “Eles querem me desmoralizar perante a opinião pública.”

“Um juiz investiga o senhor. O senhor não tem medo de ser preso?”, perguntou a Der Spiegel. “Não tenho medo da prisão”, respondeu Lula. “Preocupa-me muito mais o fato de, na nossa democracia, parecer ser possível se tornar uma vítima de mentiras desse tipo.”

FHC também não quer caça às bruxas



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/fhc-tambem-nao-quer-caca-as-bruxas



Para o PSDB não é propina: é doação legal...

publicado 03/07/2016
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Saiu no Globo Overseas Investment BV artigo do Príncipe da Privataria, naquele estilo entupido de colesterol (ruim):
Digo há tempos que o sistema político atual (eleitoral e partidário) está “bichado”. Sou defensor das ações da Lava-Jato e sei que sem elas seria mais difícil melhorar as coisas. Mas não nos iludamos: sem alguma forma de instituição política e sem políticos que a manejem, não será suficiente botar corruptos na cadeia para purgar erros de condução da economia e da política.

Que se ponha na cadeia quem for responsável, mas que não se confunda tudo: nem todos os políticos basearam sua trajetória na transgressão, e nem todos que financiaram a política, bem como os que receberam ajuda financeira, foram doadores ou receptores de “propinas”. Se não se distinguir o que foi doação eleitoral dentro da lei do que foi “caixa dois”, e esta do que foi arranjo criminoso entre governo, partidos, funcionários e empresários, faremos o jogo de que “todos são iguais”. Se fossem, que saída haveria?
Simples, amigo navegante.

Ele e aquele ministro do Supremo - quem será? - no diálogo com o Jucá “Essa porra” querem abafar a Lava Jato.

Também quer aquele ministro (sic) do Supremo,que reativou uma velha garrucha para manter os petistas presos dentro da Lava Jato e deixar livres os do PMDB e do PSDB.

Padim Pade Cerra e o Traíra ou Trambolhofizeram um pacto no Estadão: consumado o Golpe,não haveria caça às bruxas.

Quer dizer: nenhum tucano ou peemedebista iria para Curitiba!

É o que diz o FHC Brasif, esse que dá depoimento à Policia Federal sobre a Mirian Dutra e o depoimento não vaza pelo Conexões Tigre.

Como se sabe, FHC e Cerra são unha e carne.

Corda e caçamba.

Sergio Motta os une, por um log-in, até que a morte os separe.

Por isso a conclamação do FHC "ao bom senso" - Cerra e Aecím receberam "doações eleitorais" e, não, propinas.

Como as do PT.

PHA

Machado quer delatar mais!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/machado-quer-delatar-mais



A terra treme no Palácio Jaburu


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No Extra:
Sérgio Machado pede a Teori 20 dias para fazer novas denúncias

Depois de derrubar dois ministros do governo Temer e deixar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RJ) e outros influentes políticos em apuros, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado decidiu voltar ao ataque. Num documento enviado ao ministro Teori Zavaski, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) por intermédio de seus advogados, Machado pede prazo de 20 dias para recolher informações e fazer novas denúncias. Teori homologou a delação de Machado mês passado, mas o texto permite a ampliação das denúncias.

Na petição protocolada pelos advogados Fernanda Tórtima, Juarez Tavares e Ademar Borges, Machado diz a Teori que deseja “complementar os anexos apresentados”. Segundo os advogados, uma claúsula do acordo de delação permite que o colaborador apresente novos relatos no prazo de 60 dias. Machado informou, no entanto, que precisava de 20 dias para "finalizar levantamento das informações pertinentes aos fatos complementares que serão trazidos" aos autos.

O movimento de Machado deve aumentar a tensão nos meios políticos. O ex-presidente é autor de uma das mais contundentes delações colhidas no âmbito da Lava-Jato. Em depoimentos da delação, o ex-presidente da Transpetro disse que repassou mais de R$ 100 milhões em propina para Renan, o ex-presidente José Sarney e o senador Romero Jucá (PMDB-RR), entre outros influentes políticos do PMDB com quem se relacionava bem durante o período em que esteve na presidência da Transpetro, maior empresa de transporte de combustível do país.

A delação de Machado deixou numa saia justa até mesmo o presidente interino Michel Temer. Machado disse que, numa reunião na Base Aérea de Brasília em 2012, o então vice-presidente pediu a ele para intermediar uma doação ilegal de R$ 1,5 milhão para a campanha do ex-deputado Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo. Ele disse que Temer sabia que o dinheiro sairia de contratos de empresas privadas com a Transpetro, ou seja, o esquema ilegal que ele comandou durante longos anos à frente da estatal.

Machado disse ainda que cumpriu o acerto com Temer e providenciou o dinheiro. A doação partiu da Queiroz Galvão,uma das empresas investigadas desde a primeira fase da Lava-Jato. Machado disse ainda que intermediou doações para os deputados Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e para Luiz Sérgio (PT-RJ). As revelações de Machado derrubaram Romero Jucá, do Ministério do Planejamento, e Fabiano Silveira, do Ministério da Transparência. Com base na delação de Machado, o procurador-geral da República até pediu a prisão de Renan, Sarney e Jucá. Mas o pedido foi negado por Teori.

CAf, Nassif e Viomundo: a propina do Temer!


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/c-af-nassif-e-agora-viomundo-a-propina-do-temer



E aí, Janot, vai esperar o Aecím se afogar em Furnas?


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Reprodução: Viomundo
Os blogueiros sujos ainda vao derrubar o Traíra, ou Trambolho.
Amor à primeira vista nos trópicos: Luxo, propinas, violência e a dissolução de união estável. O romance que quase abalou a carreira do deputado Michel Temer

Viomundo noticiou em 10 de junho de 2016 a longa viagem de um inquérito que poderia ter apurado propinas de ao menos R$ 2,7 milhões supostamente recebidas pelo então deputado federal Michel Temer em esquemas no porto de Santos. Não deu em nada.

O principal motivo aparente é que a proponente da ação de “reconhecimento e dissolução de união estável com partilha e pedido de alimentos” desistiu do processo, depois de fazer acordo com o ex-marido.

Em 24 páginas, os advogados Martinico Izidoro Livovschi e Sergio Paulo Livovschi descrevem uma história de amor, luxo, propinas e violência.

O casal se conheceu em maio de 1997, em Brasília. “Como soi acontecer em filmes e livros, apaixonaram-se à primeira vista”.

Ele, presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo, a Codesp, indicado por Michel Temer. Ela, estudante prestes a prestar vestibular de psicologia. A lua de mel foi em Boston e Nova York. Ela decidiu estudar em São Paulo. Passou a receber R$ 5 mil “para auxiliar nas despesas fixas”.

Houve “românticos passeios de gôndola” em Veneza, numa viagem com os pais do noivo que incluiu Roma e Florença. “De verdadeira paixão foram acometidos. Logo nesta primeira viagem, demonstrando a intensidade do sentimento que lhe aflorava, o requerido deu à requerente presentes caríssimos, adquiridos nas finíssimas lojas Louis Vuitton e Chanel Boutique em um total de quase três mil dólares”.

Viajaram para Miami. No Natal de 1997, cearam no restaurante Apollinari da rua Oscar Freire. Visitaram Nova York e New Orleans. Em janeiro de 1999, nova lua-de-mel em Cancun, no México: conforme demonstram as fotos, “passearam, jantaram, mergulharam e brincaram com golfinhos”.

Foram a Vail, a estação de esqui no Colorado, com os filhos do primeiro casamento dele. Em outubro de 1999, voltaram à Itália, mas seguiram para as ilhas gregas e, na volta, jantaram no Lucas Carton, em Paris. O dia dos namorados de 2000 foi em Buenos Aires. “A convivência familiar com o intuito de constituir família. A fidelidade. O mútuo amparo”.

Quando ele tinha a guarda dos filhos, “a requerente deles cuidava, cozinhava, passeava, etc. Havia almoços de domingo na casa dos pais dele. Recebiam amigos. A requentente organizava as festas e recepções dele. Recebiam os amigos na casa deles na praia”.

“Foram inúmeras juras de amor demonstradas através de bilhetes, cartões, etc.”, conforme as provas.

Ah, mas havia violência.

“Sempre que exagerava no consumo de álcool, o que ocorria quase que diariamente”, o amante “voltava sua violência para a requerente, agredindo-a inúmeras vezes”.

“Ela, porque o amava e ainda o ama, jamais deu queixa e relutava em abandoná-lo”.

Apanhou no dia dos Namorados de 1999. Apanhou no dia do aniversário dele, em 27 de abril, e apanhou de novo no dia 15 de julho — “decidiu sair da casa dele, por não haver mais quaisquer condições de manter a união estável. Quando saiu, passou por diversas humilhações. O requerido lhe tomou o cartão de crédito conjunto e seu celular. Não lhe devolveu suas roupas e objetos pessoais que estavam no apartamento”.

Ao longo do relacionamento, ela testemunhou que ele comprava bens mas colocava em nome de familiares: o Porsche Carrera, o Passat importado, a Mitsubishi Pajero e o Mercedes Benz C230. Uma casa de praia em Caraguatatuba, um apartamento na Ministro Godói, salas comerciais no edifício Park Avenue e “tapetes orientais de altíssimo valor, conforme certificados de garantia anexos”.

Mas, por que?

“O motivo é que, como presidente da Codesp, tinha determinada renda e não teria como comprovar a origem de recursos para aquisição destes bens”.

Foram 42 mil só para instalar o som em um apartamento.

“É que o grosso dos recursos obtidos pelo requerido vinha de caixinhas e propinas recebidas em razão de seu posto como presidente da Codesp”.

Onde ele guardava o dinheiro?

“O produto desta renda é colocado em contas no exterior que o requerido mantém, principalmente junto a bancos suiços (doc. 87) e americanos, mantendo também cartões de crédito vinculados a tais contas (doc. 88)”.

O requerido teria pedido exoneração da Codesp para atuar com empresa própria na locação de equipamentos para os terminais do porto. “Ocorre que utilizando de seu prestígio e conhecimento o requerido fazia os contatos e contratos e desses tirava sua parte. Isso tudo, Exa., para demonstrar que o requerido possui renda muito superior à declarada em suas declarações de renda, conforme ficará provado em regular instrução processual”.

Ele, alegavam os advogados, seria sócio oculto de um restaurante no Jockey Clube de São Paulo, sócio de outro em um shopping do Tatuapé e de um estacionamento na avenida Paulista.

A requerente pede R$ 10 mil mensais de pensão. “É que embora tenha saído do lar ‘convivencial'”, na realidade ela “foi praticamente expulsa, tendo em vista as agressões sofridas e o temor de possíveis novas agressões. Está vivendo de favor em casa de amigos. Não possui qualquer fonte de renda para pagamento de sua faculdade e despesas pessoais. Corre o risco de não poder mais cursar a faculdade. Não fosse por seus amigos, não teria sequer onde morar e o que comer”.

A ação é datada de 11 de agosto de 1999, mas nunca houve a ‘regular instrução processual’ esperada pelos advogados.

A requerente fez acordo com o requerido. Os advogados foram “desconstituídos”.

Os inquéritos que nasceram da ação tiveram morte lenta e definitiva. Nunca se soube se por falta de interesse na investigação ou intervenção externa.

O ‘requerido’, segundo os documentos, levava apenas 25% da propina no porto de Santos. 50% do total, de acordo com o processo, ficavam com o hoje presidente interino Michel Temer.