sábado, 18 de junho de 2016

Larissa/Talita perde na final, e dupla alemã leva 2º ouro em uma semana





CIRCUITO MUNDIAL DE VÔLEI DE PRAIA 2016



Ludwig/Walkenhorst faz 2 a 1 (21/18, 15/21 e 15/10). Duda/Elize fica fora do pódio ao sair derrotada para Dubovcova/Nestarcova, da Eslováquia, na disputa de terceiro lugar





Por
Olsztyn, Polônia




Melhor dupla da Alemanha na corrida olímpica e classificada para os Jogos do Rio, Laura Ludwig/Kira Walkenhorst mostrou que dará trabalho na Cidade Maravilhosa e conquistou seu segundo ouro em apenas uma semana no Circuito Mundial de vôlei de praia. No fim de semana passado, elas desbancaram Ágatha/Bárbara Seixas na final do Major Series de Hamburgo, na Alemanha. Neste sábado, as alemãs derrotaram Larissa/Talita por 2 a 1, parciais de 21/18, 15/21 e 15/10, e subiram mais uma vez ao lugar mais alto do pódio. O novo triunfo sobre o Brasil foi no Grand Slam de Olsztyn, na Polônia.

- Claro que não é o resultado que desejávamos, mas seguimos avançando até a final, jogando uma boa partida. Parabéns à dupla alemã. Jogaram melhor. Tivemos erros em excesso nesta final, elas sacaram melhor. Mas estamos focadas em nosso trabalho, é a terceira final do Circuito neste ano e vamos trabalhar para melhorar ainda mais - disse Talita.


Pódio feminina na etapa polonesa do Circuito Mundial (Foto: FIVB / Divulgação)
Pódio feminina na etapa polonesa do Circuito 
Mundial (Foto: FIVB / Divulgação)


+ Saiba como está a corrida olímpica do vôlei de praia


Ágatha/Bárbara Seixas e Larissa/Talita serão as duplas representantes olímpicas do Brasil no torneio feminino. Trata-se da terceira vez que Laura e Kira batem uma dupla brasileira em uma decisão do Circuito Mundial da Federação Internacional de Voleibol (FIVB).


Larissa/Talita perde na final contra a Alemanha (Foto: FIVB / Divulgação)
Larissa/Talita perde na final contra a Alemanha 
(Foto: FIVB / Divulgação)


Duda e Elize Maia, que acabaram em quarto lugar em Olsztyn ao perderem por Dubovcova e Nestarcova, da Eslováquia, por 2 a 0 (22/20 e 21/14), na disputa do bronze, foram derrotadas pelo time alemão no Open de Puerto Vallarta, no México, na abertura da temporada 2015/2016.
A próxima etapa do Circuito Mundial é o Major de Porec, na Croácia, de 28 de junho a 2 de julho.



FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2016/06/larissatalita-perde-na-final-e-dupla-alema-leva-2-ouro-em-uma-semana.html

Delator cita propina de R$ 9 milhões para Dornelles



FONTE:
http://jornalggn.com.br/categoria/justica



Jornal GGN – O ex-deputado federal Pedro Correa disse em sua delação premiada que o governador interino do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, recebeu R$ 9 milhões para abafar a CPI da Petrobras. Correa disse que o dinheiro foi entregue pelo presidente da Queiroz Galvão na época, Ildefonso Colares Filho.
O ex-deputado afirmou que tentou confirmar diretamente com Dornelles o recebimento da propina, mas ele negou. A confirmação veio depois. Quando estava preso no Paraná, Correa diz ter ouvido de Renato Duque que sua diretoria determinou o pagamento da propina para Dornelles.
O governador interino do Rio disse que “não comenta declarações absurdas e ridículas feitas no âmbito de delação premiada”.

A maior revelação das delações: o PSDB é um partido visceralmente corrupto. Por Paulo Nogueira



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-maior-revelacao-das-delacoes-o-psdb-e-um-partido-visceralmente-corrupto-por-paulo-nogueira/


Postado em 18 Jun 2016
Não sobra um
Postado em 18 Jun 2016
Não sobra um
Não sobra um
A maior revelação das delações é a seguinte: ao contrário do que a imprensa tentou sempre vender aos brasileiros, o PSDB é um partido visceralmente corrupto.
Corrupto e demagógico. O demagogo é aquele que prega o que não faz. O PSDB viveu nos últimos anos condenando a corrupção à luz do sol e, na penumbra, praticando-a freneticamente, com a voracidade de quem sabe que a impunidade está garantida.
Todo mundo sempre soube que o PMDB é um clube de batedores de carteiras. Você vê Sarney na sua frente e automaticamente leva as mãos para os bolsos para proteger sua carteira.
Mas, graças à parceria que sempre teve com a mídia, o PSDB era tido por muitos inocentes úteis como um reduto de homens puros.
Essa mentira histórica ruiu espetacularmente, e é um dos grandes ganhos da crise política que tomou o país.
O que aconteceu com o PSDB, simplesmente, é que a imprensa não publicou sua roubalheira.
A frase que simboliza isso foi pronunciada pelo delator Sérgio Machado: “Fui dez anos do PSDB. Não sobra um.”
Isso poderia estar gravado no túmulo tucano: “Não sobra um”. No jazigo pessoal de Aécio, o epitáfio poderia ser outra frase de Machado: “Todo mundo conhecia seu esquema”.
Uma informação do delator Cerveró pode ser o epitáfio de FHC: “Foi o campeão das propinas”.
O benefício do desmascaramento tucano é imenso para a sociedade. Imagine se o mesmo tivesse ocorrido com a UDN na campanha contra Getúlio. O trabalho sujo de desestabilização contra Jango à base do “combate à corrupção” teria sido abortado.
Nunca mais a plutocracia conseguirá ludibriar os brasileiros com a falácia da corrupção. Ficou claro que ela é a própria essência da corrupção.
Talvez então o país possa debater com profundidade o que é realmente o câncer nacional: a desigualdade.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Grazziotin: documentos do BB provam que não houve pedaladas



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/grazziotin-documentos-do-bb-provam-que-nao-houve-pedaladas


Da Agência Brasil
Por Mariana Jungmann
A Comissão Processante do Impeachment retomou os trabalhos, após uma hora de intervalo, nesta tarde (17) com o comunicado por parte da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) de que o Banco do Brasil (BB) enviou à comissão um ofício informando que a presidenta afastada Dilma Rousseff não praticou atos para a liberação do Plano Safra. Dilma é acusada, entre outras coisas, de ter feito uma operação de crédito com o banco para o pagamento do programa, o que é vedado pela lei.
“Nós já começamos a receber respostas a alguns requerimentos de informações aprovados aqui. Um deles, por exemplo, chega do Bando do Brasil, dizendo que não há atos praticados diretamente pela presidenta afastada, Dilma Rousseff, na liberação dos pagamentos para o Plano Safra. O Banco do Brasil mandou essa informação. Então, se não há ato dela, onde está o dolo? Não há o dolo”, disse Vanessa.
A senadora disse que o ofício do banco atesta que a operação em que a instituição financeira arcou com o pagamento dos benefícios do plano, recebendo o repasse em atraso do tesouro nacional com juros, não configura uma operação de crédito.
“O Banco do Brasil manda para cá também resposta a um requerimento apresentado pelo senador Lindbergh [Farias – PT-RJ] e aprovado aqui, onde o próprio Banco do Brasil encaminhou os esclarecimentos, que já havia encaminhado ao Tribunal de Contas da União, que sustentam que as supostas pedaladas fiscais do Plano Safra não podem ser entendidas como um tipo vedado de empréstimo ao governo”, disse a senadora.
O documento ao qual Vanessa Grazziotin se refere ainda não está disponível para consulta pública. A advogada de acusação, Janaína Paschoal, disse que aguardaria a juntada dele aos autos, mas se antecipou reiterando seu convencimento de que o atraso nos pagamentos com cobrança de juros, chamada comumente de pedaladas, configura uma forma de empréstimo.
“Não houve pagamento de ISS [Imposto Sobre Serviços] sobre o montante total do que foi pago, a título de equalização, e foram cobrados juros! Essas características mostram a natureza de operação de crédito. Então acho muito estranha essa informação do Banco do Brasil e, se veio, está equivocada sob o ponto de vista jurídico”, disse a advogada.

Pedro Corrêa diz que Aécio indicou antecessor de Duque na Petrobras



Irany Varella foi diretor durante o governo FHC e arrecadou propina, disse.
Senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirma que delação é 'falsa e absurda'.



Fernando Castro e Marcelo Rocha
Do G1 PR





Senador Aécio Neves (PSDB-MG) discursa em processo de admissibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá / AFP)
Aécio Neves foi citado em delação do ex-deputado 
Pedro Corrêa (Foto: Evaristo Sá / AFP)


O ex-deputado federal Pedro Corrêa afirmou em depoimentos para firmar acordo de delação premiada que Aécio Neves (PSDB-MG) foi responsável pela indicação do antecessor de Renato Duque na Diretoria de Serviços da Petrobras durante o governo Fernando Henrique Cardoso.

Segundo Corrêa, o indicado era Irany Varella, que era responsável por arrecadar propina com empresários.

Os depoimentos de Corrêa já foram prestados, mas a delação ainda não foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). São mais de 70 anexos de colaboração. Se o acordo for aceito, Corrêa pagará multa e poderá passar a cumprir prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.

Em um destes anexos, Corrêa diz que tanto partidos da base aliada, quanto os da maior parte da oposição, eram “devedores aos empresários que financiavam suas eleições”. Desta forma, os diretores da Petrobras indicados pelos políticos “facilitavam os seus negócios e cobravam propina para distribuir aos partidos políticos”.

“No governo de Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, o Diretor de Serviços era Irany Varella, indicado na época pelos deputados Aécio Neves (PSDB-MG), Alexandre Santos (PMDB-RJ), e Paulo Feijó (PMDB-RJ)”, afirmou o ex-parlamentar. O operador de Varella, de acordo com Corrêa, era um genro que consegui a propina com os empresários para distribuir entre os padrinhos políticos.

Conforme Corrêa, Irany Varella foi substituído no governo Lula por Renato Duque na Diretoria de Serviços. Duque já foi condenado a mais de 50 anos de prisão em três processos de primeira instância na Operação Lava Jato, e ainda é réu em outras ações penais. O juiz Sérgio Moro o condenou pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa pela atuação dele na diretoria da estatal.


O que diz Aécio Neves
Em nota, o senador tucano afirmou que a afirmação é falsa e absurda. Leia na íntegra:
"As afirmações são falsas e absurdas. O senador Aécio Neves não fez a indicação mencionada. O delator é desprovido de qualquer credibilidade. É preciso que se aprofundem as investigações sobre as motivações daqueles que têm mentido em suas delações premiadas. A reputação de pessoas não pode ficar refém da inescrupulosa conveniência de delatores."


Delações contra Aécio
O senador Aécio Neves já foi citado em outros depoimentos de delatores da Lava Jato, mas esta é a primeira vez que ele é vinculado a um esquema de corrupção na Petrobras.

O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado contou a investigadores que
Aécio Neves recebeu R$ 1 milhão em recursos ilícitos e em dinheiro para a campanha eleitoral que oelegeu deputado federal em 1998. Segundo o executivo, o tucano foi o candidato que recebeu a maior parcela de cerca de R$ 7 milhões de reais arrecadados de forma ilegal à época para eleger o maior número possível de deputados federais do PSDB.

No depoimento, Sérgio Machado também disse ter ouvido do ex-ministro das Comunicações Sérgio Motta, morto em 1998, que Aécio era padrinho do ex-diretor de Furnas Dimas Toledo. "Todos do PSDB sabiam que Furnas prestava grande apoio ao deputado Aécio", afirmou.

Segundo Machado, Toledo também teria contribuído com recursos para a eleger a bancada do PSDB em 1998 e que parte do dinheiro para a eleição de Aécio à presidência da Câmara em 2000 veio de Fumas, subsidiária da Eletrobras na produção de energia elétrica.

Em delação premiada, o senador cassado Delcídio do Amaral também disse ter ouvido dizer que Aécio receberia propinas por intermédio de Dilmas Toledo, a partir de dinheiro desviado em contratos com empresas terceirizadas.

A suspeita levou à abertura de inquérito sobre o senador, sob relatoria do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Sobre esse caso, a defesa de Aécio nega o recebimento de propinas. Alega que os delatores apenas teriam ouvido falar do envolvimento do nome do senador em corrupção em Furnas, "sem conhecimento pessoal de fatos".

No acordo de delação premiada, Delcídio do Amaral também afirmou que os dados fornecidos pelo extinto Banco Rural à CPI dos Correios atingiriam o senador Aécio Neves “em cheio” se não tivessem sido “maquiados” pela instituição financeira.


Em seu depoimento, Delcídio disse que, quando a CPI dos Correios autorizou a quebra de sigilo de pessoas e empresas, entre elas o Banco Rural, surgiu “certo incômodo” por parte do PSDB, incluindo o então governador Aécio Neves.


Ainda segundo Delcídio, Aécio enviou emissários à CPI para que o prazo de entrega das quebras de sigilo fosse “delongado”, sob a justificativa de que não haveria tempo hábil para preparar as respostas à comissão.


FONTE:
http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/06/pedro-correa-diz-que-aecio-indicou-antecessor-de-duque-na-petrobras.html

MPF pede bloqueio de bens de Eliseu Padilha e devolução de R$ 300 mil



Ele é acusado de ter mantido funcionária 'fantasma' quando era deputado.
Padilha alega que ação se vale de escutas e provas já anuladas pelo STF.



Do G1, em Brasília



 
O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça Federal o bloqueio dos bens do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), e a devolução de R$ 300 mil em uma ação de improbidade administrativa na qual o peemedebista é acusado de ter mantido uma funcionária "fantasma" em seu gabinete na época em que era deputado federal.

A informação foi publicada na edição desta semana da revista "Veja" e confirmada pela TV Globo e pelo G1.

A ação de improbidade proposta pelo MPF é decorrente de outra investigação, iniciada em 2008, que tinha como objetivo apurar o envolvimento de agentes públicos e empresários no desvio de recursos públicos destinados à compra de merenda escolar no município de Canoas (RS).

No decorrer das investigações, a Polícia Federal autorizou escutas telefônicas para apurar o envolvimento de suspeitos no esquema de desvio de recursos. Durante a apuração, o nome de Padilha surgiu como um dos integrantes do grupo que fraudava as licitações, o que ele nega.

Na investigação, a PF identificou que uma dona de casa recebeu salário como funcionária do gabinete de Padilha por quatro anos sem nunca ter trabalhado para o parlamentar. A suspeita da PF era de que o atual ministro da Casa Civil teria contratado a funcionária "fantasma" como pagamento de favores a um empresário.

Em 2011, segundo a "Veja", Padilha foi indiciado pela PF por formação de quadrilha. O Supremo Tribunal Federal (STF), porém, considerou que as gravações telefônicas nas quais Padilha aparecia eram ilegais, já que ele tinha foro privilegiado quando era deputado e, portanto, as escutas deveriam ter sido autorizadas pelo STF.

Antes de arquivar o processo, porém, a Corte enviou cópia das escutas para a Justiça Federal para dar andamento à ação de improbidade administrativa contra Padilha pela suspeita de que ele manteve a funcionária "fantasma" por quatro anos.

O pedido de bloqueio de bens e a devolução dos R$ 300 mil ainda não foi aceito pela Justiça, que aguarda parecer da Advocacia-Geral da República (AGU) sobre a continuidade ou não do processo.

Procurado pelo G1, o ministro Eliseu Padilha afirmou que a ação proposta pelo MPF leva em conta dados obtidos de forma ilegal pela PF e que, por isso, devem ser considerados nulos pela Justiça. Ele informou que seus advogados já entraram na Justiça com pedido de nulidade da ação.

"O inquérito [sobre as fraudes em licitações] já foi arquivado pelo STF, que considerou a ação da PF ilegal, já que eu tinha prerrogativa de foro. Tudo que estava lá dentro foi anulado pelo Supremo.
Portanto, o que é nulo, não existe juridicamente. [...] Tenho certeza que o juiz vai considerar o pedido [do Ministério Público] ilegal", disse, por telefone.

Ele explicou ainda que, apesar de a funcionária nunca ter frequentado seu gabinete em Brasília ou em Porto Alegre, como deputado, mantinha funcionários em diversos municípios do Rio Grande do Sul para cuidarem dos seus interesses no estado.

"Isso é normal, todos os deputados mantêm funcionários espalhados pelo estado. E o regimento interno da Câmara permite isso. Ou seja, não tem nada ilegal nisso", concluiu o ministro.


FONTE:
http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/06/mpf-pede-bloqueio-de-bens-de-eliseu-padilha-e-devolucao-de-r-300-mil.html

PGR denuncia Henrique Eduardo Alves ao Supremo por conta na Suíça


MP suíço identificou conta com 800 mil francos suíços atribuída a Alves.
Em nota, ex-ministro negou conta e disse estar à disposição da Justiça.




Vladimir Netto e Mariana Oliveira
Da TV Globo, em Brasília


 
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ao Supremo Tribunal Federal o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) por crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas em razão de conta atribuída a ele na Suíça.

Alves pediu demissão do cargo na última quinta (16), um dia depois da divulgação de que havia sido citado por recebimento de propina na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

Em nota oficial divulgada na noite de sexta (17), após informações de que ele teria deixado o cargo em razão da existência de contas no exterior, Henrique Alves negou ligação com recursos e disse que não foi citado para prestar esclarecimentos, mas que está a disposição da Justiça (leia a íntegra da nota ao final desta reportagem).


saiba mais

Em reportagem publicada neste sábado (18), o jornal "O Estado de S.Paulo" informou que a Suíça localizou conta de Alves e que os valores foram bloqueados naquele país. A TV Globo apurou que os dados foram recebidos pelas autoridades brasileiras e originaram a denúncia.

A investigação, iniciada na Suíça e transferida para o Brasil, identificou uma conta ligada a Alves com saldo de 800 mil francos suíços - cerca de R$ 2,8 milhões.

A transferência da investigação foi realizada para autoridades brasileiras nos mesmos moldes como ocorreu com o presidente afastado da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDb-, após a Suíça identificar contas ligadas ao deputado, à mulher dele e uma das filhas.

Como Henrique Alves não pode ser extraditado para a Suíça para responder a processo porque é brasileiro nato, a transferência do caso para o Brasil assegura a continuidade da investigação.

Ele já era alvo de dois pedidos de abertura de inquérito no Supremo. Um deles pede a inclusão do nome dele no principal inquérito da Lava Jato, o que apura se existiu uma organização criminosa para fraudar a Petrobras.

O outro pedido é baseado em mensagens apreendidas no celular do ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, nas quais o empreiteiro trata com Eduardo Cunha de doações a Henrique Alves - a suspeita é de que Alves tenha recebido dinheiro desviado da estatal em forma de doação oficial para campanha.

A denúncia feita pela Procuradoria Geral da República teria ocorrido em um procedimento já instaurado, que apurava outros fatos, que não a existência das contas na Suíça. No entanto, os elementos que chegaram foram suficientes para embasar uma acusação formal contra o ex-ministro pos crimes tributários e lavagem.

Como Henrique Alves deixou o governo e perdeu o foro privilegiado, terá que ser analisado agora se o caso continuará no Supremo ou se será enviado à primeira instância.

'Revista Veja'
Reportagem publicada na noite desta sexta (17) no site da "Revista Veja" mostrou ainda que Henrique Eduardo Alves é alvo de uma ação de improbidade administrativa que tramita há cerca de dez anos na Justiça Federal de Brasília. Trata-se de uma conta diferente da que foi localizada pelas autoridades suíças.

No processo que corre em uma das varas cíveis do Distrito Federal, a ex-mulher de Alves - Mônica Azambuja - apresentou documentos e extratos bancários que detalham gastos fora do país entre 1996 e 2004. Os valores não teriam sido declarados à Receita Federal. Ela apresentou o número de uma conta no Banco Union Bancaire Privée, batizada com as letras H e M, iniciais de Henrique e Mônica.

A TV Globo confirmou a existência do processo, onde há inclusive detalhes sobre gastos em hotéis de luxo na Europa. O juiz responsável ainda terá que decidir se essa ação terá ou não prosseguimento.


Nota
Veja nota divulgada por Henrique Eduardo Alves:

Nota de esclarecimento
Não recebi citação de nenhum novo processo. Tão logo tome conhecimento do seu conteúdo, certamente darei a resposta necessária diante dos fatos a serem esclarecidos. Documentos apresentados pela senhora Mônica Azambuja em processo anterior foram considerados ilegais.

Mantenho-me sereno, racional e republicano diante do vazamento seletivo ilegalmente publicizado. Acredito na imprensa livre e nas instituições judiciárias da nossa democracia. e nas instituições judiciárias da nossa democracia.



FONTE:
http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/06/pgr-denuncia-henrique-eduardo-alves-ao-supremo-por-conta-na-suica.html

PELA DEMOCRACIA E CONTRA O MACHISMO!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/



Para homenagear a presidenta, vale a

pena ir até a porta do Palácio da Alvorada


VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK 
DA FONTE ACIMA

FHC busca saída pela tangente após repúdio nos EUA



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/fhc-busca-saida-pela-tangente-apos-repudio-nos-eua


Jornal GGN - Artigo recentemente publicado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso apresentou uma mudança de direcionamento: FHC deixou de ser incisivo a favor da saída de Dilma Rousseff para ser mais “apartidário” e falar de forma menos enfática – um sinal de que procura ser visto como “pensador” mais uma vez, diz o articulista Marcos Coimbra em seu último texto publicado na revista Carta Capital.
Contudo, tal posicionamento corre riscos diante do repúdio de grande parte dos integrantes da Associação de Estudos Latino-Americanos (Lasa) à sua influência no processo do atual cenário político nacional, a ponto de ser obrigado a desconvidar-se do congresso da entidade, realizado recentemente nos Estados Unidos.
“Para quem se vangloria da fama de intelectual notável, há de ter sido duro o repúdio dos integrantes de uma das mais prestigiosas entidades científicas de sua área. Mais ainda se lembrarmos que, até pouco tempo atrás, era respeitado quase consensualmente no meio acadêmico norte-americano” , diz Coimbra.
Da Carta Capital
As vaias de Nova York levam Fernando Henrique Cardoso a uma patética marcha a ré
por Marcos Coimbra

Domingo passado, Fernando Henrique Cardoso publicou um artigo intitulado “Luz no fim do túnel?”. Parece ser o primeiro de uma série dedicada à reforma política que gostaria que o governo Temer patrocinasse.
No texto há uma mudança de tom em relação à sua produção corrente. Ao contrário do que andou escrevendo nos dias em que estava ocupado com a deposição de Dilma Rousseff, agora tenta ser “neutro” e “apartidário”. Procura falar de maneira menos incendiária. Dá sinal de que deseja voltar a ser reconhecido como “pensador”.
Não é difícil diagnosticar a causa mais provável da reviravolta: o trauma nova-iorquino que sofreu.
Quem conhece o ex-presidente é capaz de calcular o quanto lhe deve ter doído ser obrigado a desconvidar-se do congresso da Associação de Estudos Latino-Americanos (Lasa), que aconteceu entre os dias 26 e 31 de maio, em Nova York.
Para quem se vangloria da fama de intelectual notável, há de ter sido duro o repúdio dos integrantes de uma das mais prestigiosas entidades científicas de sua área. Mais ainda se lembrarmos que, até pouco tempo atrás, era respeitado quase consensualmente no meio acadêmico norte-americano.
Grande parte dos membros da Lasa não aprovou que integrasse uma mesa-redonda no evento, e dirigiu aos organizadores um abaixo-assinado manifestando seu inconformismo com a presença de alguém tão vinculado ao golpe no Brasil.
Estavam prontos a vaiá-lo, com faixas, cartazes e camisetas de protesto. Temendo a reação, FHC esbravejou, mas desistiu da participação. Ficou o fato: seu envolvimento ativo no esforço de derrubar o governo Dilma atingiu em cheio sua imagem internacional.
O que mais chama a atenção no artigo não são as propostas de reforma política que sugere, pois nenhuma é nova. Relevante é a pergunta de por que, se acredita de fato nelas, não lutou para que o PSDB as endossasse há mais tempo, assim ajudando o Executivo e o Congresso a remover os óbvios entraves existentes à governabilidade.
Custa crer, por exemplo, que o ex-presidente só tenha se dado conta hoje de que é necessário fazer ampla modificação na legislação partidária, pois, segundo suas palavras, alguns partidos são “quase gazuas para o acesso a recursos públicos”.
Ou que é preciso evitar a proliferação de legendas sem identidade e conteúdo programático, “isolando as que se congregam no chamado ‘centrão’, expressão que caracteriza os agrupamentos de pessoas e interesses clientelísticos, ‘fisiológicos’ e corporativistas, que (...) mantêm a sociedade amarrada ao reacionarismo político e cultural”.
Seria cômico, se não fosse trágico, ouvir a principal liderança intelectual tucana e do atual governismo acusar seus parceiros de “ladrões” e “reacionários”. O ex-presidente foi aliado de quem nos últimos meses? De onde saíram os votos para aprovar o impeachment de Dilma?
Supondo que não foi ontem que FHC descobriu os males apontados no artigo, o que o impediu de vir antes a público com o remédio? Por que deixar o País pagar o preço de instituições disfuncionais? Por que não procurou se aliar àqueles que compartilhavam o mesmo diagnóstico e preferiu a companhia de “ladrões” e “reacionários”?
O artigo revela-se simbólico do modo como o PSDB, o empresariado e o oligopólio midiático se comportaram na crise do governo Dilma. Para derrubá-lo, não hesitaram em se associar àqueles que dizem desprezar. Parece que se esqueceram, no entanto, que foi com os “ladrões” e os “reacionários” que venceram. E é com eles que vão governar.
Não é diferente do que fizeram na economia. Buscando o fim maior da remoção de Dilma, pouco se importaram com o custo do meio escolhido para desestabilizá-la, o aprofundamento da crise econômica.
Como disse o recém-falecido coronel Jarbas Passarinho ao assinar o AI-5, quando mandou “às favas todos os escrúpulos de consciência”, FHC e os seus mandaram às favas a renda, o emprego, o consumo e o investimento brasileiros.
O que nada tem de engraçado é Fernando Henrique Cardoso querer agora tirar o corpo fora, saindo de fininho de suas responsabilidades, para posar de “sábio”. Certos estavam os membros da Lasa.

A confissão de Gilmar na Suécia. Por Paulo Nogueira


FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-desconcertante-confissao-de-gilmar-na-suecia-por-paulo-nogueira/




Postado em 18 Jun 2016


Não importa se Dilma pedalou ou não
Foi divertido ver um vídeo de Gilmar Mendes na Suécia, feito pelo Cafezinho.
O que ele foi fazer lá é irrelevante.
O que importa foi o que ele disse a um jornalista contratado pelo Cafezinho, Wellington Calasans. Disse gaguejando, aliás. Como notou Miguel do Rosário, editor do site, Gilmar estava longe de sua zona de conforto. Não estava dando entrevista por seus amigos da Globo, da Folha, da Veja, aquele tipo de coisa em que está tudo combinado.
A Toga Falante, como ele está sendo chamado nas redes sociais, vacilou.
Mas o realmente extraordinário foi a admissão do seguinte: o processo de impeachment é uma farsa. Um circo. Uma palhaçada.
Ele não usou exatamente estas palavras, claro, mas foi isso o que gaguejou.
Se Dilma cometeu ou não o crime de que é acusada — as pedaladas — não quer dizer nada, confessou Gilmar. O que vale, unicamente, é que ela não teve os votos necessários na Câmara para deter a ação do sindicado de ladrões montado por Eduardo Cunha.
Ora, ora, ora.
O ministro Luís Barroso dissera algo parecido alguns dias antes. Parece ser algo ensaiado no STF para justificar a indecente omissão no golpe. Os juízes deliberam sobre pipoca no cinema, mas se acoelham e silenciam diante de um golpe de Estado. E o infame Toffoli tem a petulância de dizer que falar em golpe é ofender as instituições brasileiras.
O parecer pelo impeachment pelo qual Janaína recebeu 45 mil reais do PSDB não é nada. Todos os debates em torno das pedaladas são nada. Todas as sessões na Câmara e no Senado são nada. Todas as declarações de corruptos como Aécio e FHC são nada.
É um julgamento de mentirinha, portanto. É o avesso da real justiça. É como os julgamentos de Stálin na década de 1930 em que o veredito era conhecido assim que o processo era aberto.
É um julgamento paraguaio, numa palavra.
54 milhões de votos foram triturados numa encenação criminosa que se arrasta há meses.
Qual o custo disso para o país? Quem vai pagar por ele?
Talvez o próprio Gilmar possa responder a essa questão numa próxima ocasião — caso não esteja falando com amigos da Globo.
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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.