quarta-feira, 8 de junho de 2016

Jairzinho lamenta atual geração: "Só Neymar jogaria na minha seleção"



"Tirando o Neymar, o resto não faz falta", diz Furacão da Copa de 1970. Para ele, seleção brasileira sofre crise técnica e pode não ir ao mundial da Rússia em 2018




Por
Ribeirão Preto, SP




Jairzinho (Foto: Reprodução EPTV)Jairzinho criticou o momento da seleção 
brasileira: "Tirando o Neymar, o resto 
não faz falta" (Foto: Reprodução EPTV)


O Furacão da Copa de 1970 está preocupado com o presente da Seleção. Para Jairzinho, campeão mundial pelo Brasil, o atual selecionado não empolga o torcedor e, segundo ele, apenas o atacante Neymar teria condições de vestir a camisa amarela.

- O Dunga vive um momento como treinador que eu não gostaria de viver. Quantos jogadores temos no futebol brasileiro? Tirando o Neymar, o resto não faz falta. Não desequilibram nos clubes deles. O Neymar é campeão com o Barcelona, quem mais foi campeão? Com o maior respeito aos jogadores que lá estão, mas só jogaria na minha seleção o Neymar - observou Jairzinho, que fez uma ressalva sobre o meia Phillipe Coutinho, do Liverpool, integrante do grupo convocado por Dunga.

- O Coutinho está numa crescente, sim, mas e os demais? O torcedor não gosta da Seleção porque não tem ninguém pra ele bater palma. O torcedor não sabe escalar a Seleção. É triste. Estou preocupado - completou.



jairzinho furacão copa de 70 (Foto: Agência O Globo)Com sete gols no mundial de 1970, Jairzinho virou o "Furacão da Copa" (Foto: Agência O Globo)


Artilheiro do Brasil na Copa de 1970 com sete gols, Jairzinho também afirmou haver um desinteresse dos atuais jogadores pela Seleção e pelo próprio grupo, que tem mudanças a cada convocação.

- Cada um joga em um país diferente, cada um em uma cultura, a maioria nem é titular no clube em que joga. Não existe integração, não tem relacionamento humano. O jogador tem que saber de que forma pode se comunicar com seu companheiro, fora e dentro de campo. Você tem que conhecer as características do seu colega, se chuta, cabeceia, pra onde dribla. Tudo isso você memoriza jogando junto. Eles se encontram, mas não jogam juntos. É o tempo que faz um grupo ser forte. Cada hora convoca um, não existe identidade. Em 1970, nós ganhamos, pois nos conhecíamos. Eu sabia do caráter do Pelé, do Rivelino, do Gerson - disse Jairzinho em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, onde busca parceiros para criar escolinhas de futebol.




Com pouca fé em uma conquista do Brasil na Copa América do Centenário, o Furacão ainda se mostrou preocupado com o futuro do time também nas Eliminatórias da Copa da Rússia em 2018 – atualmente em sexto lugar, com nove pontos, a Seleção estaria fora do mundial.
- Corremos o risco pela primeira vez em ficar de


FONTE:

Sem Guilherme, Tite começa a montar Corinthians para o Dérbi; veja time


Meia não treina nesta quarta-feira e é preservado para jogo contra o Palmeiras. Em treino de bolas paradas, técnico indica retorno de Yago à defesa




Por
São Paulo



Tite Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians)Tite começou a esboçar o time para o clássico
(Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians)


Os primeiros sinais do Corinthians que deve entrar em campo contra o Palmeiras, neste domingo, às 16h (horário de Brasília), na arena do rival alviverde, foram dados pelo técnico Tite em um treino técnico realizado na tarde desta quarta-feira. Ainda que o principal armador da equipe não tenha participado da atividade.

O meia Guilherme foi ausência no treino porque fez trabalhos de reforço muscular na academia – desgastado, o camisa 10 do Timão está sendo preservado para o clássico. O zagueiro Vilson, em recuperação de edema na coxa direita, também não foi a campo.

Sem esboçar a formação em campo, apenas em um treino de bolas paradas, Tite mostrou que Yago deve voltar a ser titular na defesa ao lado de Felipe. Liberado de uma suspensão de 30 dias por doping, ele será novidade depois de seis jogos longe da equipe. Danilo foi o substituto de Guilherme quando ele reuniu os 11 titulares.

A zaga deve ser a única mudança em relação à formação que vinha atuando pelo Campeonato Brasileiro. O Corinthians deve começar o clássico com Walter, Fagner, Felipe, Yago e Uendel; Cristian e Bruno Henrique; Marquinhos Gabriel, Guilherme e Giovanni Augusto; Luciano.
Na primeira parte da atividade, um trabalho em campo reduzido com quatro traves e quatro goleiros, o zagueiro Felipe foi desfalque. Para evitar uma sobrecarga de trabalho, ele fez apenas um treino leve em outro campo com jogadores menos utilizados por Tite – Rildo, Isaac, Matheus Pereira e Léo Príncipe. Depois, porém, Felipe se juntou aos titulares.

Com 13 pontos, o Corinthians defende a liderança do Brasileirão no clássico. Tite tem mais três treinos marcados para confirmar a equipe que joga – a definição só sai na manhã de sábado.


Confira abaixo as informações do Corinthians para o clássico:

Próximo adversário: Palmeiras
Local: Arena do Palmeiras, em São Paulo
Data e horário: domingo, 16h (horário de Brasília)

Escalação provável: Walter, Fagner, Felipe, Yago e Uendel; Cristian e Bruno Henrique; Marquinhos Gabriel, Guilherme e Giovanni Augusto; Luciano.

Pendurados: Bruno Henrique e Cristian
Desfalques: Matheus Vidotto, Bruno Paulo e Vilson
Arbitragem: Raphael Claus (Fifa), auxiliado por Emerson Augusto de Carvalho (Fifa) e Rogério Pablos Zanardo (aspirante à Fifa), todos de São Paulo
Tempo Real: GloboEsporte.com, a partir das 13h30


FONTE:

Após liberar Réver ao Fla, Inter acerta a contratação de Leandro Almeida



Sem atuar no Palmeiras, zagueiro está autorizado a buscar novo clube para a carreira




Por
Porto Alegre



Leandro Almeida Palmeiras (Foto: César Greco / Ag. Palmeiras / Divulgação)Inter vai atrás de Leandro Almeida, após liberar Réver (Foto: César Greco / Ag. Palmeiras / Divulgação)


O Inter evita perder tempo para achar uma peça de reposição para a defesa da equipe de Argel após a saída de Réver, emprestado ao Flamengo. O Colorado acertou a contratação do zagueiro Leandro Almeida, atualmente fora dos planos do Palmeiras. Inclusive, o defensor é esperado esta quarta-feira para realizar exames médicos e ser anunciado.

De acordo com o que apurou o GloboEsporte.com, a tratativa está próxima de ser oficializada, ainda que as partes evitem dar a negociação como certa até que os números sejam colocados no papel. O zagueiro já foi liberado pelo Verdão para acertar com novo clube, dado o período de ostracismo. O defensor atuou em apenas dois jogos oficiais no ano e está fora de combate desde a falha contra o São Bento, no Campeonato Paulista. O vínculo com o clube paulista vai até junho de 2019.
Agente do atleta, o ex-meia Lincoln afirma que as conversas com o Colorado são desenvolvidas com a anuência do Palmeiras, após autorização para buscar um novo destino a Leandro Almeida. A oportunidade no Inter é vista com bons olhos, até porque Argel conta com apenas três opções para a zaga em seu elenco, após a saída de Réver: Paulão, Ernando e Alan Costa.


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– É superpositivo. O Inter é um grande clube. Um dos maiores do Brasil. Seria uma honra muito grande para o Leandro. Temos a autorização do Palmeiras e estamos conversando – limitou-se a comentar o agente.

Ao lado de Régis, Leandro Almeida ficou fora dos planos da comissão técnica do Verdão ainda antes do Brasileirão, no período de preparação em Atibaia, após a eliminação na Libertadores. A intenção da diretoria palmeirense é de envolver o defensor numa negociação por empréstimo.

Após se destacar no Coritiba, o zagueiro chegou ao Palmeiras no ano passado, como o 24º reforço para a temporada. No Verdão, Leandro Almeida atuou em 17 jogos, dos quais 15 eram compromissos oficiais.


Confira as notícias do esporte gaúcho no globoesporte.com/rs


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rs/futebol/noticia/2016/06/apos-liberar-rever-inter-negocia-e-fica-perto-de-contratar-leandro-almeida.html

CBF detalha Brasileirão até 21ª rodada com oito partidas às 20h de segunda


Primeiro jogo no novo horário será Sport x Palmeiras, pela 13ª rodada




Por
Rio de Janeiro



A CBF divulgou, nesta quarta-feira, as datas e horários dos jogos do Brasileirão até a 21ª rodada. A entidade só havia detalhado até a 11ª. A novidade são oito partidas que serão disputadas nas segundas-feiras às 20h. Os primeiros duelos no novo horário serão Sport x Palmeiras, Cruzeiro x Atlético-PR, Atlético-MG x Coritiba, Flamengo x América-MG, Botafogo x Palmeiras, Atlético-MG x Chapecoense, Chapecoense x Internacional, Coritiba x Santos.

Os clubes cariocas seguem sem local definido para suas partidas como mandante. Após a 14ª rodada, Corinthians e Cruzeiro também ficarão sem casa. A Arena Corinthians e o Mineirão serão cedidos ao Comitê Olímpico para a disputa da Olimpíada.


Confira todos os jogos:

12ª RODADA
Quarta-feira, 29/06

19h30 Vitória x Sport, no Barradão
19h30 Grêmio x Santos, na Arena do Grêmio
21h Chapecoense x Cruzeiro, na Arena Condá
21h Flamengo x Internacional, em local a definir
21h Coritiba x Atlético-PR, no Couto Pereira
21h45 São Paulo x Fluminense, no Morumbi
21h45 América-MG x Corinthians, no Independência

Quinta-feira, 30/06

19h30 Santa Cruz x Ponte Preta, no Arruda
19h30 Palmeiras x Figueirense, na Arena Palmeiras
21h Atlético-MG x Botafogo, no Independência

13ª RODADA
Sábado, 02/07

16h Fluminense x Coritiba, em local a definir
18h30 Atlético-PR x América-MG, na Arena da Baixada

Domingo, 03/07
11h Cruzeiro x Vitória, no Mineirão
11h Internacional x Grêmio, no Beira-Rio
16h Santos x Chapecoense, na Vila Belmiro
16h Botafogo x Santa Cruz, em local a definir
16h Corinthians x Flamengo, na Arena Corinthians
16h Ponte Preta x São Paulo, no Moisés Lucarelli
19h Figueirense x Atlético-MG, no Orlando Scarpelli

Segunda-feira, 04/07
20h Sport x Palmeiras, na Ilha do Retiro

14ª RODADA
Sábado, 09/07

16h30 Flamengo x Atlético-MG, em local a definir
16h30 Chapecoense x Corinthians, na Arena Condá
18h30 Palmeiras x Santos, na Arena Palmeiras
21h Ponte Preta x Sport, no Moisés Lucarelli

Domingo, 10/07
11h Coritiba x Botafogo, no Couto Pereira
11h Grêmio x Figueirense, na Arena do Grêmio
16h São Paulo x América-MG, no Morumbi
16h Vitória x Fluminense, no Barradão
19h30 Santa Cruz x Internacional, no Arruda

Segunda-feira, 11/07
20h Cruzeiro x Atlético-PR, em local a definir

15ª RODADA
Sábado, 16/07

16h Botafogo x Flamengo, em local a definir
18h30 Santos x Ponte Preta, na Vila Belmiro

Domingo, 17/07
11h América-MG x Santa Cruz, no Independência
16h Figueirense x Chapecoense, no Orlando Scarpelli
16h Corinthians x São Paulo, em local a definir
16h Internacional x Palmeiras, no Beira-Rio
16h Fluminense x Cruzeiro, em local a definir
18h30 Sport x Grêmio, na Ilha do Retiro

Segunda-feira, 18/07
20h Atlético-MG x Coritiba, no Independência

16ª RODADA

Sábado, 23/07

16h Corinthians x Figueirense, em local a definir
18h30 Santa Cruz x Coritiba, no Arruda

Domingo, 24/07
11h Palmeiras x Atlético-MG, na Arena Palmeiras
11h Ponte Preta x Internacional, no Moisés Lucarelli
16h Cruzeiro x Sport, em local a definir
16h Grêmio x São Paulo, na Arena do Grêmio
16h Atlético-PR x Fluminense, na Arena da Baixada
16h Chapecoense x Botafogo, na Arena Condá
18h30 Vitória x Santos, no Barradão

Segunda-feira, 25/07
20h Flamengo x América-MG, em local a definir

17ª RODADA
Sábado, 30/07

16h Figueirense x Vitória, no Orlando Scarpelli
18h30 Sport x Atlético-PR, na Ilha do Retiro
21h Atlético-MG x Santa Cruz, no Independência

Domingo, 31/07

11h Fluminense x Ponte Preta, em local a definir
11h São Paulo x Chapecoense, no Morumbi
16h Santos x Cruzeiro, na Vila Belmiro
16h Internacional x Corinthians, no Beira-Rio
16h Coritiba x Flamengo, no Couto Pereira
18h30 América-MG x Grêmio, no Independência

Segunda-feira, 01/08
20h Botafogo x Palmeiras, em local a definir

18ª RODADA
Quarta-feira, 03/08

19h30 São Paulo x Atlético-MG, no Morumbi
19h30 Cruzeiro x Internacional, em local a definir
21h Vitória x Coritiba, no Barradão
21h Fluminense x Figueirense, em local a definir
21h Sport x América-MG, na Ilha do Retiro
21h45 Santos x Flamengo, na Vila Belmiro
21h45 Atlético-PR x Corinthians, na Arena da Baixada

Quinta-feira, 04/08

19h15 Ponte Preta x Botafogo, no Moisés Lucarelli
19h30 Grêmio x Santa Cruz, na Arena do Grêmio
21h30 Chapecoense x Palmeiras, na Arena Condá

19ª RODADA
Sábado, 06/08

16h Corinthians x Cruzeiro, em local a definir
18h30 Flamengo x Atlético-PR, em local a definir

Domingo, 07/08
11h América-MG x Santos, no Independência
11h Figueirense x Sport, no Orlando Scarpelli
16h Palmeiras x Vitória, na Arena Palmeiras
16h Coritiba x Ponte Preta, no Couto Pereira
16h15 Internacional x Fluminense, no Beira-Rio
16h15 Santa Cruz x São Paulo, no Arruda
18h30 Botafogo x Grêmio, em local a definir

Segunda-feira, 08/08
20h Atlético-MG x Chapecoense, no Independência

20ª RODADA
Sábado, 13/08

16h Vitória x Santa Cruz, no Barradão
18h30 Ponte Preta x Figueirense, no Moisés Lucarelli
21h Sport x Flamengo, na Ilha do Retiro

Domingo, 14/08

11h Fluminense x América-MG, em local a definir
11h Grêmio x Corinthians, na Arena do Grêmio
16h Santos x Atlético-MG, na Vila Belmiro
16h Cruzeiro x Coritiba, em local a definir
16h15 São Paulo x Botafogo, no Morumbi
18h30 Atlético-PR x Palmeiras, na Arena da Baixada

Segunda-feira, 15/08
20h Chapecoense x Internacional, na Arena Condá

21ª RODADA
Sábado, 20/08

16h Corinthians x Vitória, em local a definir
18h30 América-MG x Chapecoense, no Independência
21h Botafogo x Sport, em local a definir

Domingo, 21/08
11h Flamengo x Grêmio, em local a definir
11h Atlético-MG x Atlético-PR, no Independência
16h Palmeiras x Ponte Preta, na Arena Palmeiras
16h Internacional x São Paulo, no Beira-Rio
16h Santa Cruz x Fluminense, no Arruda
18h30 Figueirense x Cruzeiro, no Orlando Scarpelli

Segunda-feira, 22/08

20h Coritiba x Santos, no Couto Pereira


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/06/cbf-detalha-brasileirao-ate-21-rodada-com-oito-partidas-20h-de-segunda.html

Chegou o 10? Camilo é apresentado no Botafogo: "Oportunidade única"


Com contrato até meados de 2018, meio-campo de 30 anos diz que chega ao clube no melhor momento da carreira. Estreia só poderá acontecer após o dia 20 de junho




Por
Niterói, RJ


Camilo, Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
Camilo espera ser o camisa 10 que a torcida tanto deseja (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Camilo chegou ao Botafogo sentindo na pele o peso da responsabilidade que vai viver daqui para frente. Individualmente e coletivamente, uma vez que o time é o lanterna do Brasileirão. Após ter tido a apresentação oficial adiada por conta do protesto de torcedores no treino de terça-feira em General Severiano, Camilo, grande candidato a dono da carente 10, enfim vestiu a camisa alvinegra. A cerimônia foi realizada após o treinamento desta quarta no Cefat, em Várzea das Moças, Niterói (RJ). Aos 30 anos, Camilo festejou o acerto e afirmou estar maduro para enfrentar o desafio.

- Esta é uma oportunidade única na minha carreira. Oportunidade de estar em casa, estar na minha cidade. Motivação muito alta. Espero fazer o máximo para desempenhar o meu futebol aqui no Botafogo. [...] Estou retornando com experiência, maduro para desempenhar meu melhor futebol - afirmou.

Contratado para ajudar a resolver o problema da criação no meio-campo, Camilo não fugiu da expectativa criada em torno do seu posicionamento em campo. Afirmou que chega, sim, para ser o principal postulante a vestir a camisa 10, hoje sem dono fixo.

- É a minha função jogar de meia, jogar no meio. Quero ser esse homem - resumiu.
Camilo treina no Botafogo desde o dia 31 de maio. Ele assinou vínculo com o clube até meados de 2018. A estreia, no entanto, só poderá acontecer após o dia 20 de junho, quando reabre a janela de transferência de jogadores oriundos do futebol internacional. Camilo estava no Al Shabab, da Arábia Saudita. Dois dias depois, o Botafogo enfrenta o Figuerense, provavelmente na Arena Botafogo, na Ilha do Governador, no Rio.

Camilo e Antônio Lopes Botafogo (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)
Camilo recebeu a camisa das mãos de Antônio 
Lopes, gerente de futebol (Foto: Vítor Silva/
SSPress/Botafogo)


Confira outros tópicos da entrevista de Camilo

Importância do acerto para a carreira
Representa muita coisa. Acho que vivo o melhor momento da minha carreira. Estou entusiasmado. Minha característica é sempre de ser voluntário. Isso que fez com que eu tivesse um sucesso individual.

Expectativa
Queria jogar ontem. A minha expectativa é a melhor. Estou aproveitando este tempo para me condicionar. Espero ajudar quando o Ricardo optar por mim.

Momento ruim vivido pelo Botafogo
A cobrança interna sempre existe. Sempre quando se veste a camisa de um grande clube é assim. Em mim, a cobrança é enorme, até porque vejo como uma oportunidade única na minha carreira. Todos do grupo esperam um ambiente saudável.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2016/06/chegou-o-10-camilo-e-apresentado-no-botafogo-oportunidade-unica.html




Ainda sem boas ondas, Fiji fica sem competição pelo terceiro dia seguido




MUNDIAL DE SURFE


Liga Mundial de Surfe (WSL) decide esperar chegada de ondulação prevista para o fim de semana para retomar na terceira fase a disputa que ainda tem oito brasileiros



Por
Tavarua, Ilhas Fiji



Não é nesta quarta-feira à tarde (manhã de quinta na Oceania) que a Liga Mundial de Surfe (WSL) retomará a disputa da etapa de Fiji, a quinta do Circuito Mundial de 2016. A maré está seca, sem boas ondas, o que faz com que os oito brasileiros e 16 estrangeiros classificados para a terceira fase tenham que esperar mais um tempo para tentarem seguir adiante no evento realizado no belo arquipélago. A expectativa é que um swell (ondulação) não muito grande traga ondas que possam fazer o campeonato voltar no fim de semana, em Cloudbreak. A WSL fará uma nova chamada nesta quinta-feira, às 16h30 (de Brasília), para tentativa de retomada da etapa de Fiji, uma das mais aguardadas pelos surfistas, por conta da beleza do local e dos tubos perfeitos.

- É mais uma dia sem boas ondas, infelizmente. Não tem muito o que fazer. Nós vamos esperar mais um dia para tentar retomar a competição. Mas parece que teremos um novo lay day - disse o comissário da WSL Kieren Perrow.

Fiji Circuito Mundial surfe  (Foto: Reprodução/WSL)
Mar de Cloudbreak está sem ondas nesta 
quarta-feira  (Foto: Reprodução/WSL)


Gabriel Medina, Adriano de Souza, Filipe Toledo, Italo Ferreira, Jadson André, Alejo Muniz, Wiggolly Dantas e Miguel Pupo são os membros do Brazilian Storm que seguem em busca do caneco em Fiji.


+ Medina se defende em polêmica de onda com Jordy: "Nós dois erramos"+ Vídeo: Filipe Toledo joga repórter na água+ Vídeo: Surfistas fazem pescaria na folga
+Confira o ranking da temporada de 2016


Quando a disputa for reiniciada, Gabriel Medina será o primeiro brasileiro a competir. Ele está escalado para a bateria 1 da terceira fase, contra o australiano Matt Banting. Um membro do Brazilian Storm já está garantido na quarta fase, pois a sétima bateria do round 3 reúne os potiguares Italo Ferreira e Jadson André.

Com a classificação do líder do ranking, o australiano Matt Wilkinson, para a terceira fase apenas o potiguar Italo Ferreira, vice-líder, e o havaiano John John Florence (terceiro) ainda pode tirar  tirar o aussei do topo após a disputa nas Ilhas Fiji, caso cheguem na final e Wilko seja eliminado antes das quartas. A tarefa dos dois postulantes poderia ter sido mais fácil. O australiano chegou a ficar boa parte da sua bateria de repescagem atrás de Alex Ribeiro, mas acabou batendo o brasileiro por 13.10 a 11.10 e seguiu adiante. Terceiro da tabela de classificação, o havaiano Sebastian Zietz poderia estar na briga ainda, mas foi eliminado pelo americano Kanoa Igarashi na bateria 8 da repescagem.



BATERIAS DA TERCEIRA FASE

1. Gabriel Medina (BRA) x Matt Banting (AUS)
2. Michel Bourez (TAH) x Kanoa Igarashi (EUA)
3. Filipe Toledo (BRA) x Dusty Payne (HAV)
4. Jordy Smith (AFS) x Kelly Slater (EUA)
5. Wiggolly Dantas (BRA) x Conner Coffin (EUA)
6. Adriano de Souza (BRA) x Keanu Asing (HAV)
7. Italo Ferreira (BRA) x Jadson André (BRA)
8. Jeremy Flores (FRA) x Josh Kerr (AUS)
9. Mick Fanning (AUS) x Adam Melling (AUS)
10. John John Florence (HAV) x Taj Burrow (AUS)
11. Adrian Buchan (AUS) x Miguel Pupo (BRA)
12. Matt Wilkinson (AUS) x Alejo Muniz (BRA)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/06/ainda-sem-boas-ondas-fiji-fica-sem-competicao-pelo-terceiro-dia-seguido.html

17 GOVERNADORES PEDALARAM IMPUNEMENTE


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/17-governadores-pedalaram-impunemente


É Golpe mesmo!


publicado 08/06/2016
temer empresários.jpg
Meirelles e o Traíra: ​que feio (Crédito: Lula Marques)
O Conversa Afiada reproduz reportagem da Agência Pública:
A adoção de malabarismos contábeis em que se baseou o pedido de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, não é exclusividade do governo federal. A Agência Pública analisou pareceres prévios dos Tribunais de Contas dos estados (TCEs), votos de alguns de seus conselheiros e manifestações dos Ministérios Públicos de Contas (MPCs) de 20 unidades da Federação, entre 2013 e 2014, e concluiu que, na interpretação geral do conceito, pelo menos 17 governos teriam praticado pedaladas fiscais.
Por não se tratar de um termo técnico, é difícil cravar o que é ou não uma pedalada fiscal. De forma geral, as pedaladas são “mecanismos utilizados pelo governo para maquiar as contas públicas” – como definiu o conselheiro substituto do Tribunal de Contas do Ceará, Paulo César de Souza, na declaração de voto sobre as contas estaduais de 2014. Nos documentos examinados pela Pública foram encontrados três tipos desses mecanismos: a abertura de créditos adicionais de forma irregular, a maquiagem da meta fiscal e o cancelamento de empenhos liquidados.
Segundo análises de MPCs, de auditorias técnicas dos TCEs e de manifestações de conselheiros dos tribunais, foram detectados problemas na abertura de créditos adicionais na contabilidade de nove governadores: Rosalba Ciarlini (DEM-RN), Roseana Sarney (PMDB-MA), Ricardo Coutinho (PSB-PB), Tarso Genro (PT-RS), Beto Richa (PSDB-PR), Siqueira Campos (PSDB-TP), Sandoval Cardoso (SD-TO), Sergio Cabral (PMDB-RJ), Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Alberto Pinto Coelho (PP-MG), e Silval Barbosa (PMDB-MT). Em alguns casos, pela ausência de autorização legislativa – o que foi apontado como pedalada no caso da presidente, que agiu sem autorização prévia do Congresso; em outros, pela inexistência de um limite para os créditos adicionais.
A segunda pedalada consiste na violação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) através da maquiagem das contas públicas para forjar o cumprimento das metas fiscais do governo ou através da aprovação irregular de Leis Orçamentárias Anuais (LOAs). Assim como Dilma, acusada de omitir o passivo da contabilidade oficial, teriam incorrido nesta prática os governadores Cid Gomes (PDT-CE), Marconi Perillo (PSDB-GO), Sergio Cabral (PMDB-RJ), Silval Barbosa (PMDB-MT) e Antonio Anastasia (PSDB-MG).
O “cancelamento de empenhos liquidados”, um termo complicado para explicar o popular “calote”, também é uma forma de pedalar. O procedimento consiste em retirar das contas públicas o registro de despesas sobre serviços já efetuados ou produtos já entregues, sem pagar prestadores e fornecedores. Uma infração ao artigo 42 da LRF, que proíbe a prática para evitar, em ano eleitoral, que resultados artificiais na contabilidade gerem um rombo para os sucessores. Teriam cancelado empenhos já liquidados os governadores Eduardo Campos (PSB-PE), Raimundo Colombo (PSD-SC), Alberto Pinto Coelho (PP) e Renato Casagrande (PSB-ES).
O atraso de repasses a bancos públicos responsáveis por pagamentos de programas sociais, como o Bolsa Família, ou de linhas de financiamento, como o Plano Safra, é apontado como a pedalada mais grave do governo Dilma. As instituições financeiras teriam amargado meses de “pendura”, o que configuraria um empréstimo – e como tal, ilegal. Mas, embora não envolvam bancos estatais, manobras semelhantes teriam sido praticadas por Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Agnelo Queiroz (PT-DF).
Ao contrário de Dilma, porém, que em 2015 teve suas contas rejeitadas por unanimidade pelo Tribunal de Contas da União (TCU), as cortes estaduais foram bem menos rigorosas no julgamento dos governadores. Nenhum deles teve a contabilidade reprovada, apesar de manifestações neste sentido por parte de alguns conselheiros solitários e dos Ministérios Públicos de Contas.
Dois pesos, duas medidas
Relator do processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado Federal, Antonio Anastasia (PSDB-MG) teve as contas aprovadas pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais apesar de irregularidades cometidas no exercício de 2014. Não apenas por ele mas também pelo vice Alberto Pinto Coelho (PP) – que assumiu quando o tucano renunciou, em abril, para concorrer ao cargo de senador. Entre os problemas na gestão mineira, está a abertura de créditos suplementares de valor superior ao dobro do permitido na Lei Orçamentária Anual (LOA), alcançando um montante R$ 15,51 bilhões.
Além disso, como apontou o MP de Contas, irregularidades na própria LOA caracterizariam a abertura ilimitada de créditos adicionais, o que é proibido pela Constituição. Outro problema encontrado no estado foi o cancelamento de empenhos liquidados nos últimos oito meses de mandato, uma espécie de maquiagem de R$901,4 milhões. O artigo 42 da LRF proíbe o “pendura” de contas para o primeiro ano do mandato seguinte sem a devida dotação orçamentária. Ainda assim, os conselheiros do TCE-MG aprovaram as contas de Anastasia. No entendimento deles, tudo não passou de “impropriedades e faltas de natureza formal” sem dano aos cofres públicos.
No Paraná, o governador Beto Richa (PSDB) também apresentou uma LOA com irregularidades que permitiriam a abertura de créditos ilimitadas, como foi ressalvado na aprovação de suas contas pelo TCE. A irregularidade mais grave, porém, de acordo com o MP de Contas, foi a pedalada na meta fiscal praticada pelo governador. A Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014 previa um superávit primário de R$ 2,3 bilhões, que acabou se convertendo em um déficit de R$ 177 milhões. Para deixar o resultado na legalidade, o governo conseguiu, com o apoio do Poder Legislativo, reduzir em incríveis R$ 3,5 bilhões a meta de resultado primário em 2015 – e, assim, cumpri-la. Chama atenção no texto do parecer prévio aprovado pela corte de contas paranaense, que negou veementemente que o governador tenha pedalado, um trecho destacando especificamente que as manobras do governador “em nada se parecem ou se assemelham” com aquelas de Dilma Rousseff.
No Rio Grande do Norte, o conselheiro Carlos Thompson Fernandes apontou irregularidades nas contas da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) referentes ao exercício de 2013 utilizando argumentos semelhantes ao do parecer de Anastasia sobre as contas de Dilma. “Restou demonstrada a abertura de créditos adicionais suplementares e créditos adicionais especiais sem autorização legislativa. (…) Tal prática, que configura a utilização de créditos ilimitados, (…) incorre no crime de responsabilidade contra a lei orçamentária do art. 10, item 6, da Lei n 1.079/1950 [a Lei do Impeachment]”, escreveu o conselheiro. Somados os dois tipos de créditos – suplementares e especiais –, o valor alcançado foi de R$ 1,097 bilhão.
Apesar do voto de Thompson, a contabilidade de Rosalba foi aprovada com recomendações e ressalvas – espécies de “puxões de orelha” que se repetem anos a fio sem quaisquer consequências ou punições aos gestores.
No Maranhão, também em 2013, a governadora Roseana Sarney (PMDB) também abriu créditos suplementares sem a autorização do Poder Legislativo, de acordo com o Ministério Público de Contas. O valor das movimentações, de R$ 6,4 bilhões, supera o autorizado na Lei Orçamentária Anual, o que é vedado pela LRF. Embora o relator do julgamento pelo Tribunal de Contas, conselheiro Álvaro Ferreira, tenha incorporado as observações do MP, não há menção ao fato no texto final, que aprovou a contabilidade da peemedebista. No parecer prévio constam apenas recomendações gerais ao governo.
Na Paraíba, em 2014, Ricardo Coutinho (PSB) abriu créditos extraordinários de R$ 378,7 mil por meio de medida provisória, portanto sem prévia autorização legislativa. Além disso, apontaram os auditores do Tribunal de Contas do estado, a Constituição Federal só permite a abertura de tais créditos em casos “imprevisíveis e urgentes, a exemplo daquelas ocasionadas por guerra, comoção interna ou calamidade pública”. Somada a outras irregularidades, como o descumprimento dos investimentos mínimos constitucionais em saúde e educação, a pedalada levou o MP de Contas a emitir parecer contrário à aprovação das contas de Coutinho. O Tribunal de Contas da Paraíba multou o governador em R$ 7 mil, mas findou por aprovar a contabilidade.
No Rio Grande do Sul, de acordo com o relatório do corpo técnico do Tribunal de Contas de 2014, Tarso Genro (PT) contrariou a Lei de Finanças Públicas (Lei 4.320 de 1964) que estabelece: “a abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis”, proveniente de fontes como o “excesso de arrecadação”. Os decretos assinados pelo petista se embasaram em “previsão de arrecadação” – o que não passa de uma “suposição”, como apontou o relatório.
Por este e outros motivos – entre os quais a criação de obstáculos à devida análise da contabilidade –, o MP de Contas opinou pela emissão de parecer prévio desfavorável às contas, mas elas acabaram aprovadas por unanimidade pelos conselheiros do TCE-RS.
Outro que foi vencido pela maioria dos colegas, o conselheiro substituto do Tribunal de Contas do Ceará, Paulo César de Souza, votou pela reprovação das contas de 2014 de Cid Gomes (PDT). Entre os principais motivos, está a metodologia utilizada pelo governo estadual para demonstrar o atingimento de superávit primário de R$ 347,7 milhões naquele ano, quando outra metodologia – definida no Manual de Demonstrativos Fiscais da Secretaria do Tesouro Nacional – resultaria em um déficit primário de R$ 1,5 bilhão.
“Não há que se falar em cumprimento das metas estabelecidas se o próprio cálculo da meta não é claro ou não traduz a realidade”, frisou Souza. Uma comissão técnica do Tribunal de Contas do Ceará apontou ainda o emprego de metodologias semelhantes no Maranhão e em Pernambuco, além do governo federal.
Em Pernambuco, ainda na gestão do falecido governador Eduardo Campos (PSB), o cancelamento de 678 empenhos liquidados no apagar das luzes de 2013 fez com que $ 395,2 milhões de despesas sumissem da contabilidade estadual. Com isso, a diferença entre receitas e despesas – chamada de resultado primário – teve um ligeiro alívio, sendo o déficit resultante reduzido de cerca de R$ 1,5 bilhão para R$ 1,2 bilhão. Campos foi outro que teve as contas aprovadas sem quaisquer ressalvas – defendidas por dois dos cinco conselheiros. O argumento para não ressalvar a chancela às contas consiste em dizer que a manipulação foi feita por um misterioso usuário não identificado, o CTB-BACTH, e não pelo governador.
Já as contas de 2014 do governador catarinense Raimundo Colombo (PSD) foram aprovadas, mas com ressalvas pelo descumprimento de metas de resultado primário, além daquelas de despesa total, nominal e da dívida consolidada líquida, “revelando um planejamento orçamentário não condizente com uma política de gestão fiscal responsável”. Tal qual em Pernambuco, o cancelamento de despesas liquidadas em Santa Catarina, “sem controle que possibilite a transparência do procedimento”, na ordem de R$ 1,3 bilhão, foi apontado com prejudicial à confiabilidade dos dados contábeis apresentados pelo governo.
O Artigo 42
Outro ponto grave apontado na contabilidade dos governadores Beto Richa e de Cid Gomes foi a falta de demonstração clara do cumprimento do artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que impede o descontrole dos gastos nos últimos meses de mandato. “Para a [conselheira] relatora, o desvio da norma do art. 42 imporia a rejeição das contas. Todavia, considerou que a omissão de dados e informações impede esse desfecho. Com as vênias devidas, não concordo”, pontuou o conselheiro Souza em seu voto pela condenação das contas do Ceará. “A omissão em fornecer dados pode servir para encobrir descumprimento da norma e, consequentemente, evitar as sanções legais. (…) Ou seja, todas as vezes que houver fuga da norma, basta a negativa de entrega dos dados para que o órgão fiscalizador fique inoperante”, protestou.
O artigo 42 da LRF também está no centro do debate sobre as pedaladas de Marconi Perillo (PSDB-GO). O governador teve a contabilidade posta em xeque pelo MP de Contas devido ao rombo de R$ 1,49 bilhão na conta centralizadora do estado de Goiás – que agrupa 120 contas de secretarias, agências, fundações, autarquias, estatais, fundos especiais e empresas públicas. Embora o “empréstimo” pelo Tesouro goiano seja permitido excepcionalmente, somente em 2014 – ano em que Perillo se reelegeu – o saldo negativo foi aumentado em R$ 633,9 milhões. Além disso, o estado deixou de distribuir R$ 149 milhões de rendimentos a diversos órgãos e entidades, elevando a dívida do Tesouro para com a conta centralizadora para R$ 1,6 bilhão.
O corpo técnico do Tribunal de Contas estadual apontou que, embora o tucano tenha cumprido as determinações do artigo 42, o feito só se deu pela apropriação dos recursos da conta centralizadora e de seu “catastrófico aprofundamento” em 2014. Para os auditores do TCE, desconsiderada a pedalada, Perillo teria incorrido em “flagrante descumprimento” do artigo 42 e em crime contra as finanças públicas. O entendimento dos conselheiros do Tribunal foi outro, entretanto, e a contabilidade do governo estadual foi aprovada com ressalvas. Mas a independência da corte de contas foi questionada recentemente, após a divulgação de uma conversa que mostra uma espécie de aliança entre Perillo e o conselheiro Edson Ferrari.
A análise das contas de Luiz Fernando Pezão e Sérgio Cabral (PMDB-RJ) de 2014 pelos auditores do TCE do Rio de Janeiro concluiu que o artigo 42 da LRF foi descumprido em R$ 1 bilhão devido a despesas contraídas nos últimos meses do exercício sem que houvesse a necessária disponibilidade financeira. O rombo também acarretou no descumprimento das metas de resultado primário e nominal. O governo alegava ter alcançado R$ 122,7 milhões de superávit, mas subtraídas as despesas irregulares o resultado se revelou, na verdade, um déficit de R$ 878 milhões.
O corpo técnico do TCE-RJ apontou ainda descumprimento às normas do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, da Secretaria do Tesouro Nacional, o que pode ser considerado como tentativa de maquiagem das contas públicas. “Os fatos apurados demonstram que os resultados dos demonstrativos contábeis e fiscais encaminhados a essa Corte, e divulgados para a sociedade, não são fidedignos, uma vez que os valores das obrigações assumidas pelo governo não espelham a realidade”, diz o texto.
O governo do Rio de Janeiro também utilizou artifícios na Lei Orçamentária Anual para abrir créditos adicionais ilimitados em áreas específicas, como pagamento de pessoal, encargos sociais, inativos, pensionistas, entre outras. “Desta forma, se está permitindo a abertura ilimitada de créditos suplementares, podendo o orçamento inicial aprovado ser totalmente alterado sem que haja necessidade de nova autorização legislativa”, diz o relatório, que conclui ter havido desrespeito à Constituição Federal. Apesar da recomendação técnica pela emissão de parecer prévio contrário às contas, a Corte de contas foi unânime em aprová-las.
“Empréstimos”
Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) pedalou em R$332,73 milhões com recursos do Metrô – como revelou em abril o jornal Valor –, ao deixar de repassar para a companhia estatal os valores correspondentes à compensação tarifária, entre 2011 e 2014. Após a publicação da notícia, o Tribunal de Contas de São Paulo, que não havia registrado a manobra – pelo menos não nos pareceres prévios referentes aos exercícios de 2013 e 2014 –, solicitou então informações ao governo estadual sobre o caso, que poderá ser abordado nas contas de 2015.
Alckmin não foi o único a fazer espécies de empréstimos dentro do próprio governo. No Distrito Federal, o governador Agnelo Queiroz (PT) – cujos sucessivos recursos impediram, até o momento, o julgamento das contas de 2014 – teve a contabilidade de 2013 aprovada com ressalvas. O TC-DF apontou que não foi investido um real sequer em seis dos 30 fundos setoriais – de apoio à pesquisa, ao esporte, de fomento à indústria, entre outros. Treze fundos tiveram ainda execução reduzida, inferior à metade do que havia sido disponibilizado.
Além disso, no encerramento do exercício financeiro daquele ano, o governo determinou que os saldos não utilizados pelos fundos até 26 de dezembro fossem devolvidos, o que afronta a Lei de Finanças Públicas. Ela determina que, salvo determinação em contrário, os recursos remanescentes devem ser mantidos no mesmo fundo no ano seguinte. Somente o Fundo de Apoio à Pesquisa foi ressalvado da aprovação das contas. O TCE recomendou ao governo reavaliar a necessidade e viabilidade dos demais.
O Tribunal de Contas do DF também ressalvou da aprovação o descumprimento da meta de resultado primário previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2013. Inicialmente superavitária em R$ 10 milhões, ela foi reduzida, dentro do exercício, para um déficit de R$ 510 milhões. Ainda assim, o governo não conseguiu atingi-la, terminando o ano no vermelho em R$ 1,2 bilhão – pior resultado no DF, até então, frisou o TC-DF, desde a edição da LRF, em 2000.
No Espírito Santo, o MP de Contas se manifestou pela emissão de parecer prévio contrário à contabilidade de 2014 de Renato Casagrande (PSB). O órgão considerou que houve uma pedalada de R$531,8 milhões nos recursos para a manutenção e desenvolvimento do ensino, montante realocado para o pagamento de benefícios previdenciários a servidores públicos inativos e pensionistas. Com a espécie de empréstimo, o governo acabou por não cumprir o investimento mínimo em educação previsto na Constituição Federal.
Além disso, o MPC-ES também apontou a realização de despesas sem prévio empenho na ordem de R$ 300 milhões, além do cancelamento indevido de empenhos, levando a imprecisões e irregularidades nos demonstrativos fiscais do governo, “além de impossibilitar o conhecimento da real disponibilidade de caixa do Estado ao final do exercício financeiro de 2014”. A manobra também teria empurrado despesas para o exercício seguinte. O TCE-ES, entretanto, se manifestou de forma unânime pela aprovação de parecer prévio favorável às contas.
Tocantins, Mato Grosso e Bahia
No Tocantins, a Lei Orçamentária Anual para 2014, de responsabilidade do governador Siqueira Campos (PSDB), foi criticada pelos auditores do TCE por apresentar limites para a abertura de créditos suplementares apenas para parte das despesas, contrariando a Constituição Federal. Não foram estabelecidos limites para suplementação de gastos com convênios, amortização da dívida, pessoal e encargos, entre outros. Campos e o vice renunciaram em consequência de articulações eleitorais, tendo sido Sandoval Cardoso (SD), então presidente da Assembleia Legislativa, eleito para o comando estadual por meio de uma eleição indireta. Os auditores apontaram que, ao contrário do que indicou o governo, não havia disponibilidade de caixa para honrar todas as despesas dos últimos meses de mandato. Apesar de o Poder Executivo alegar disponibilidade de caixa líquida, ao final do exercício, de R$ 431,2 milhões, se incluídas as despesas “esquecidas”, de R$ 681,1 milhões, o valor na verdade seria negativo em R$250 milhões.
Silval Barbosa (PMDB), governador do Mato Grosso, foi outro cuja Lei Orçamentária Anual, em 2014, não estipulou limites para a abertura de créditos adicionais em determinados setores, o que “significa um verdadeiro ‘cheque em branco’”, conforme pontuou o MP de Contas de Mato Grosso. “Na prática, houve uma subversão das regras constitucionais e legais das regras do processo orçamentário”, diz ainda o parecer da instituição sobre os R$1,13 bilhão.
Além disso, os dados entregues pelo governo mato-grossense confundiram os auditores do TCE-MT quanto ao cálculo do superávit financeiro. De um documento para outro, o montante saltou de R$ 950 milhões para R$ 4,8 bilhões. “Note-se que não se trata de mera disparidade formal. (…) Isso sinaliza que os créditos adicionais foram abertos sem uma referência segura de recursos para custeá-los, o que, por si só, já implica desobediência das normas relativas ao equilíbrio financeiro”, repudiou o MP de Contas, que votou contra a aprovação da contabilidade de Silval Barbosa. O TCE, contudo, promoveu a aprovação sem ressalvas, apenas com recomendações.
A auditoria do TCE da Bahia apurou que o governo Jaques Wagner (PT) não computou na despesa com pessoal de 2014 um total de R$ 228,3 milhões referentes a despesas com prestadores de serviços temporários e ao desconto indevido de parte do 13º salário de 91.743 servidores, o que teria ocorrido por falha no processamento da folha de pagamento. Caso tivesse sido incluído, o montante oculto elevaria as despesas com pessoal do Poder Executivo de 45,48% para 46,36% da Receita Corrente Líquida. Com isso, o estado ultrapassaria o limite de alerta previsto na LRF (46,17%), apontou a auditoria, e sofreria uma série de restrições, como a proibição de criação de cargos, de concessão de aumentos a servidores (com algumas poucas exceções) e contratação de horas extras.
Exceções
Embora tenham desrespeitado pontualmente a LRF, não é possível afirmar que alguns governadores tenham pedalado, uma vez que não houve maquiagem de dados contábeis, abertura de créditos adicionais sem autorização legislativa ou em valor superior ao permitido, ou ainda a tomada de “empréstimo” de fundos e empresas estatais. É o caso de Simão Jatene (PSDB-PA), Jackson Barreto (PMDB-SE), e José Melo (Pros-AM). Apesar disso, o pouco rigor dos Tribunais de Contas pode ser percebido em alguns casos, como em Sergipe.
Eleito vice, Jackson Barreto assumiu o governo em dezembro de 2013, após a morte do então governador Marcelo Déda (PT). O peemedebista teve as contas aprovadas com ressalvas pelo TCE. A Corte puxou a orelha do Executivo estadual pela manutenção de elevados gastos com pessoal, desde 2011, em patamar superior ao limite prudencial da LRF. Em 2014, o montante de despesas com a folha de pagamento do Poder Executivo alcançou 48%. Foi quando o TCE finalmente se manifestou com maior rigor, ameaçando reprovar a contabilidade estadual nos exercícios seguintes caso não sejam adotadas medidas efetivas para sanar o problema.
No Amazonas, embora não tenham sido identificadas pedaladas nas contas de Omar Aziz (PSD) e José Melo (Pros-AM), com base na auditoria e no parecer prévio do Tribunal de Contas, a Lei Orçamentária Anual aprovada pelo primeiro e executada principalmente pelo segundo – Aziz renunciou em abril para concorrer ao Senado Federal – chama a atenção pela generosíssima margem de realocação de recursos estipulada, de até 40% do orçamento inicial. Assim, por mais que ao final do exercício o Executivo tenha aberto R$ 4,6 bilhões de créditos suplementares, representando 31,48% do que fora inicialmente previsto na LOA, não houve irregularidade.
Em algumas unidades da Federação, o ritmo de apreciação das contas pelos tribunais é tão lento que mandatos chegam ao fim sem que se saiba como o dinheiro público foi gerido na maior parte do tempo. São os casos do Piauí, cujo último ano em que houve elaboração de parecer prévio pelo TC foi 2012, e de Rondônia (2011). Além disso, a reportagem não teve resposta sobre os pedidos de documentação relativa às contas de Mato Grosso do Sul, Roraima, Acre, Alagoas e Amapá.

Moro, ainda é preciso abater o Lula




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/moro-ainda-e-preciso-abater-o-lula



Pesquisa não vale nada, mas o Lula não sai da liderança ...


publicado 08/06/2016
Lula pesquisa liderança.jpg
Crédito: Emanoel Messias
De amigo navegante que não leva o Globope nem o Datafalha a sério, quanto mais essa que saiu hoje por aí:
não confio um pingo nessa pesquisa. perguntas direcionadas. mas repare no relatório comparativo de presidenciais que lula melhorou em todos os aspectos.

FRENTE BRASIL POPULAR E AS MANIFESTAÇÕES DE SEXTA-FEIRA



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/frente-brasil-popular-e-as-manifestacoes-de-sexta-feira


O MST e o MTST estão juntos!

publicado 08/06/2016
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PHA - Eu vou conversar com Lúcio Centeno, da secretaria operativa da Frente Brasil Popular. Lúcio, o que vocês pretendem fazer na sexta-feira (10)?
Lúcio Centeno - Nós estamos convocando, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, agora no dia 10, o primeiro ato conjunto das duas frentes após o afastamento da Presidenta Dilma. E a nossa expectativa é que essa seja uma das principais, uma das maiores mobilizações provocadas pelas Frentes no último período. A proposta é a realização de atos em todas as capitais do país. Já estão convocados os atos e as concentrações públicas. E, além disso, também tem a perspectiva de realizar algumas paralisações no setor produtivo. Alguns setores estratégicos, como os petroleiros, estão convocando uma greve de 24 horas agora para o dia 10. 

Então a nossa expectativa é que o dia 10 marque um processo de mobilização conjunta, não só dos setores menos organizados, nos setores mais espontâneos, que já vêm saindo às ruas desde o dia do afastamento. Mas agora também somando com a força dos movimentos populares e sindicais, que vão realizar esse primeiro ato. Então tem essa expectativa de ser um ato bastante impactante, que consiga influenciar no sentido de denunciar o governo golpista de Michel Temer.
PHA - Qual é a composição da Frente Brasil Popular e da Frente Povo Sem Medo? Quem está aí dentro?
Lúcio - A Frente Brasil Popular congrega mais de 60 organizações nacionais, movimentos populares, sindicais, partidos políticos, correntes partidárias...

PHA - Quais partidos?
Lúcio - De partidos, nós temos o PT, o PCdoB, o PDT - que se agregou recentemente à Frente Brasil Popular - e nós temos o PCO. E algumas correntes partidárias também, como a Consulta Popular, que não são legendas eleitorais, mas também compõem a Frente.

PHA - A CUT também está na Frente Brasil Popular?
Lúcio - A CUT, claro. As centrais sindicais, a CTB...

PHA - Além dos petroleiros, quais outros trabalhadores se manifestaram a favor dessa manifestação?
Lúcio - Nós tivemos uma orientação dentro da Frente Brasil Popular de convocar ações de mobilização dos setores produtivos. Então a ideia é realizar paralisações, trancamentos, retardar o início do trabalho nas unidades fabris e empresas, e fazer um processo de diálogo com os trabalhadores, um pouco no sentido de denunciarmos que as medidas e os projetos encarnados pelo governo Temer vão impactar diretamente a vida dos trabalhadores. O próprio projeto da reforma da Previdência... o conjunto de sinalizações que o governo Temer já apontou, no sentido de privatização de estatais, que vão afetar diretamente os trabalhadores. 

A nossa expectativa também no ato do dia 10 é de incorporar esses segmentos, com que até agora nós tivemos dificuldade de nos aproximar, nesse processo de resistência ao Golpe, de fazer com que esses setores se somem aos atos que já vêm sendo conduzidos pelos movimentos populares. Não temos ainda um indicativo mais concreto, mas a orientação é de que em todos os Estados se realizem esse diálogo com os trabalhadores e paralisações ou retardamento do ingresso nas unidades de trabalho.

PHA - O MST está nessa atividade também?
Lúcio - Sim, o MST é um dos protagonistas da Frente Brasil Popular e que também vai estar realizando, nos dias 08 e 09, começando hoje e indo até amanhã, uma jornada nacional em defesa da reforma agrária e do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que foi um dos ministérios atingidos na reforma administrativa promovida pelo Temer. Então, nós temos uma grande mobilização marcada pelos setores do campo e, também, dos setores vinculados à pauta da habitação vão estar mobilizados, entre hoje e amanhã.

PHA - O MTST...
Lúcio - É, o MTST faz parte da Frente Povo Sem Medo, mas eles já vêm construindo um conjunto de ações. Outros movimentos ligados à pauta de moradia também vão se mobilizar, entre hoje e amanhã, com a pauta da defesa do Minha Casa Minha Vida.

PHA - Você é a favor da convocação de um plebiscito ou eleições diretas já?
Lúcio - A minha posição é a posição da Frente Brasil Popular, que entende que neste momento a centralidade está na luta por denunciar o processo de Golpe em curso, pelo menos até a votação do mérito no Senado. Então a Frente Brasil Popular está consensuada em torno desta ideia de que a disputa fundamental neste momento se trata de impedir que o Senado dê maioria ao impeachment e dê legitimidade ao Golpe. A disputa é pela manutenção do mandato da Presidenta Dilma até a votação final no Senado.

LULA E O PT PODEM APRESSAR DECISÃO DELA



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/


Mas tem que ser antes do segundo
enforcamento


VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA

Constituinte e novas eleições: as outras modalidades do golpe, por João Feres Jr


FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/constituinte-e-novas-eleicoes-as-outras-modalidades-do-golpe-por-joao-feres-jr


Constituinte e novas eleições: as outras modalidades do golpe
por João Feres Jr
As situações extremas colocam as pessoas em desespero, e o desespero, por seu turno, é o pai das ideias malparadas. Nestes contextos, mesmo pessoas bem-intencionadas aderem às soluções mais estapafúrdias. Com a crise atual na qual nos vemos submergidos não é diferente. Com o esfacelamento do governo Temer, com déficit crônico de legitimidade, reacionário até a raiz e alvejado repetidas vezes por escândalos de corrupção, forças políticas, inclusive de esquerda, começam a aventar a realização de novas eleições. Antes disso, havia aqueles que pregavam uma constituinte para enfrentar a paralisia do sistema político, praticamente todos de esquerda. Duas ideias muito ruins, mas em intensidades diferentes: a constituinte é certamente bem pior do que novas eleições. Vamos a ela primeiro.
Uma constituinte é, obviamente, feita para produzir uma nova Constituição e, portanto, abolir a vigente. Mas, a decisão de se instituir uma constituinte (perdão pelo trocadilho) não está submetida a critérios de legalidade ou de constitucionalidade. A razão é simples, como já ensinou o filósofo realista Carl Schmitt: um novo ordenamento jurídico não pode conter dentro de si sua própria revogação. Por definição, uma constituinte é um ato verdadeiramente ilegal e puramente político.


Deve haver um pacto político, que precede e propicia a criação do contrato fundamental da nova legalidade: a nova constituição. Como ato político, ele tem que ser pensado da perspectiva das estratégias dos agentes. Para ficar dentro do paradigma de Schmitt, a política tem lado. E para o lado progressista e democrático tal proposta é uma completa desfaçatez.

Gilmar só gosta de vazamento para ferrar o Lula



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/gilmar-so-gosta-de-vazamento-para-ferrar-o-lula


Vazar para ferrar Golpista é um absurdo!

publicado 07/06/2016

Palmas que ele merece!
Créditos: Anderson Riedel, publicado no Jornal Grande Bahia
Na Folha:
Vazamento de pedido de prisão é 'brincadeira' com STF, diz Mendes

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes classificou nesta terça-feira (7) de "brincadeira" com o tribunal o vazamento dos pedidos de prisão de integrantes da cúpula do PMDB por tentativa de obstrução da Lava Jato. Segundo o ministro, essa prática é grave e os responsáveis precisam ser chamados às falas.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, requereu ao STF a prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador Romero Jucá (PMDB-RR), do ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) e do deputado afastado da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Os processos tramitam no mais alto grau de sigilo, a classificação oculta que deixou de existir no tribunal, e foram protocolados há três semanas. Os casos aguardam decisão do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato.

"Na verdade, tem ocorrido, vamos dizer claramente, e aconteceu inclusive em processo de minha relatoria. Processos ocultos, que vêm como ocultos, e que vocês já sabem, divulgam no jornal antes de chegar ao meu gabinete. Isso tem ocorrido e precisa ter cuidado, porque isso é abuso de autoridade", afirmou Mendes.

"É preciso ter muito cuidado com isso, e os responsáveis tem que ser chamados às falas. Não se pode brincar com esse tipo de coisa. 'Ah, é processo oculto, pede-se sigilo', mas divulga-se para a imprensa que tem o processo aqui ou o inquérito. Isso é algo grave, não se pode cometer esse tipo de... Isso é uma brincadeira com o Supremo. É preciso repudiar isso de maneira muito clara" completou.

GILMAR NÃO QUER SER UM MORO QUALQUER



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/gilmar-nao-quer-ser-um-moro-qualquer


O vazamento na Globo é para condenar, sim!​

publicado 08/06/2016
bessinha minha idade
Vamos por partes.

O Globo vazou: Janot pediu a prisão de Renan, Cunha, Sarney e Jucá essa porra!

Gilmar (PSDB-MT) esbravejou: isso é um crime!

Crime?

Mas, que crime?

Esse “crime” de vazamentos de delações selecionadas se comete desde que a Lava Jato veio ao mundo.

Se fosse crime, o Ali Kamel, também conhecido como Gilberto Freire com “i” e o funcionário do Estadão, o vencedor do Troféu “Conexões Tigre”, já tinham sido condenados à prisão perpetua!

Esse crime só agora importuna o Ministro (sic) Gilmar!

Por que?

Porque ele sabe que o vazamento significa condenação.

O vazamento na Globo significa que o Moro vai condenar!

O vazamento é para antecipar e facilitar  a condenação!

É por isso que o Moro defende abertamente o vazamento: para jogar a Globo ao lado dele!

E é por isso que os procuradores da Republica (sic) e os policiais federais (sic), com o Moro, vazam “criminosamente”…

Crime seria se o Congresso aprovasse o projeto de lei do deputado Wadih Damous, que tipifica o crime de vazamento.

Mas, por enquanto, o Moro e o Kamel são o Messi-Suárez do ataque ao PT, para prender, breve, o Lula.

Agora, quando a água bate no bum-bum do PMDB e do Temer – não perca a TV Afiada - o “Governo” do Gilmar, agora, é crime.

Porque o Gilmar não quer ser um  Moro qualquer!

Não quer que a Globo antecipe o julgamento dele.

Que, por óbvio, diria ele, pedante, será a absolvição dos peemedebistas.

E eles pensam que o povo não está prestando atenção.

PHA