quinta-feira, 2 de junho de 2016

Parente é Serpente: golpe ataca Petrobras e Pré-sal, por Romulus




FONTE:
http://jornalggn.com.br/blog/romulus/parente-e-serpente-golpe-ataca-petrobras-e-pre-sal-por-romulus



Por Romulus
- A escandalosa fraude político-jurídico-administrativa, em que um governo – ainda em seu interinato! – arvora-se o direito, já que o STF e a PGR assim permitem, de praticar atos da maior relevância programática e de difícil (impossível?) reparação.
- Mesmo que Parente acredite que a desestatização seja benigna, como pessoa pública aceita usar uma fraude fiscal como álibi para vender o patrimônio da União.
- Tal venda - num momento de depressão de preços na indústria do petróleo em nível mundial e de depreciação dos ativos nacionais pela conjuntura política e econômica e pela desvalorização do Real – constitui uma lesa ao Estado brasileiro sem precedentes.
- Como que uma empresa cuja emissão de títulos tem mais procura do que aquilo que ofertou precisa de capitalização pelo tesouro nacional? Caso a vontade fosse não dispor levianamente do patrimônio da empresa, bastaria, como no passado, lançar mão de uma operação de cessão onerosa.
Parente é Serpente: golpe ataca Petrobras e Pré-sal
Por Romulus
Começo mal o post de hoje, já me desculpando:
- Mario Monicelli – onde quer que esteja - no céu, no nada ou em tudo que (não?) existe no meio - perdoe-me por usar o título e as fotos do seu excelente filme de humor negro de 1992 para ilustrar este post. É que, como vemos no Brasil de hoje, há mais de uma acepção possível para “parente”, “serpente” e mesmo para a expressão composta: “Parente serpente”.
Saibam, Mario e demais, que o presidente da Petrobras, Pedro Serpente, digo, Pedro Parente, empossado hoje no cargo, disse que a companhia vai “vender ativos para evitar repasses do Tesouro Nacional”.
Sempre considerei o ex-ministro, e há algumas horas presidente da Petrobras, Pedro Parente, uma pessoa séria. Diante da imprevidência e da temeridade do governo Fernando Henrique, é à sua competência operacional que devemos o racionamento de energia de 2001 – em vez de um muito mais traumático apagão.
Dessa forma, vou dar o benefício da dúvida a ele no ardil do álibi do rombo fiscal, deliberadamente inflado para vender o patrimônio da União na bacia das almas.
Trata-se de uma escandalosa fraude político-jurídico-administrativa, em que um governo – ainda em seu interinato! – arvora-se o direito, já que o STF e a PGR assim permitem, de praticar atos da maior relevância programática e de difícil (impossível?) reparação. Como que um governo não legitimado pelo voto pode implementar um programa diametralmente oposto àquele sufragado em 2014? O fraco argumento de que “os votos dados a Dilma foram os mesmos dados a Temer” morre imediatamente diante da simples constatação dessa contradição.
Disse que dou o benefício da dúvida a Pedro Parente. Mas esse benefício tem escopo bem limitado e não lava em nada as suas mãos do ponto de vista político-jurídico-administrativo. Apenas do ponto de vista moral e, ainda assim, restrito à sua pessoa física.
Explico: creio que ele de fato acredite que a desestatização e a diminuição da participação do Estado na economia – via Petrobrás – seja benigna. Assim, não vejo “interesse$ menores” a motivá-lo. Vejo isso sim uma atitude maquiavélica amoral – e não imoral do ponto de vista pessoal – de alguém que aceita para si que os fins justificam os meios – quaisquer que sejam.
Esse atenuante, como disse, restringe-se apenas à sua pessoa física. Isso porque como pessoa pública, como administrador, por mais nobres que sejam suas intenções, aceita usar uma fraude fiscal – o inflado “rombo de 170 bilhões” – como álibi para vender o patrimônio da União na indústria do petróleo no Brasil e no exterior.
O que é mais grave, tal venda - num momento de depressão de preços na indústria do petróleo em nível mundial e de depreciação dos ativos nacionais pela conjuntura política e econômica e pela desvalorização do Real – constitui uma lesa ao Estado brasileiro sem precedentes. Ademais, afronta diretamente princípios constitucionais da Administração Pública como a moralidade, a finalidade – já que há claro desvio, a economicidade e até mesmo a legalidade. Isso porque os limites dos poderes do governo interino não estão pacificados – pende inclusive a esse respeito ação no STF – e certamente é Temerário (opa!), para dizer o mínimo, alienar bens da União nesse contexto.
Dessa forma, por mais “nobres” que sejam as intenções da pessoa física Pedro Parente, e por mais “desinteressado$” que sejam seus atos, do ponto de vista legal, político, administrativo e financeiro, toma parte em uma fraude, uma usurpação e uma lesa ao Estado brasileiro.
* * *
Para uma análise mais aprofundada, leiam os meus dois posts anteriores – um sobre a fraude dos “170 bi” e outro sobre o golpe no pré-sal – elencados no final deste post.
Notem que a própria matéria da Agência Brasil, reproduzida a seguir, já traz uma contradição lógica no discurso de Pedro Parente para quem tem mais de dois neurônios. Como que uma empresa cuja emissão de títulos tem mais procura do que aquilo que ofertou precisa de capitalização pelo tesouro nacional?
“Ah, mas não se quer aumentar o endividamento da Petrobras” – endividamento esse que Parente fez questão de anotar. “A dívida já é colossal!”, dirão as serpentes, cujas línguas movimentam-se impacientemente, mas mantêm olhares fixos na presa.
Ora, muito simples: caso a vontade fosse não dispor levianamente do patrimônio da empresa, bastaria, como no passado, lançar mão de uma operação de cessão onerosa de reservas de petróleo da União para a Petrobras, dando-lhe a margem contábil para se endividar sem diminuir sua solvência.
Mas o que as serpentes buscam desesperadamente é um álibi para vender o patrimônio rápido e barato. Por que me atrevo então a rasgar a cortina – furada – que costuram para encobrir a xepa?
- Porque sou brasileiro, ora!
Fecho o post recomendando novamente a leitura dos outros posts indicados abaixo (bastante compartilhados) e voltando ao cineasta Mario Monicelli e ao seu filme de 1992. Recomendo fortemente que o assistam.
Falei aqui de Petrobras e de reservas de petróleo, não foi? Pois bem. Saibam, com um meiospoiler, que os hidrocarbonetos desempenham função primordial na conclusão do filme. Talvez o sábio Monicelli vaticinasse, há um quarto de século, o que acontece quando as serpentes põem as mãos no petróleo:
Ka-boooooooooooom!
* * *
Da Agência Brasil
Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, empossado hoje (1º) no cargo, disse que a companhia vai vender ativos para evitar repasses do Tesouro Nacional.
A Petrobras registrou prejuízo de R$ 1,246 bilhão no primeiro trimestre de 2016 na comparação com o mesmo período do ano anterior. O endividamento bruto em reais da empresa é de R$ 450 bilhões.
Parente disse que recentemente a emissão de títulos da Petrobras teve demanda muito acima da oferta. “Vocês conhecem a situação do Tesouro Nacional. Existe um déficit [previsto para as contas públicas] da ordem de R$ 170 bilhões. Como é que a empresa poderia pensar em contar com o Tesouro em uma situação como essa?”, questionou.
“Portanto, temos que ter realismo. Resolver essa situação passa sim pela venda de ativos”, enfatizou.
Parente disse ainda que a Petrobras vai contribuir para reverter o atual cenário “difícil” com queda da economia. “É um cenário difícil com o PIB [Produto Interno Bruto] negativo, mas é exatamente a força da empresa e o fato de que ela foi e vai voltar a ser o motor do nosso desenvolvimento, que vamos trabalhar e vamos contribuir para reverter esse PIB negativo”, disse.
Preço de combustíveis
O novo presidente da Petrobras enfatizou que a decisão sobre preços de combustíveis será “profissional”. “A decisão de preço é de natureza empresarial. O governo não vai interferir na gestão profissional que ele quer que a Petrobras tenha. Essa foi a orientação do senhor presidente da República quando ele me convidou [para o cargo de presidente da Petrobras]”. Parente enfatizou que a influência política na Petrobras “já acabou”.
* * *

Atenção: agora o golpe é no Pré-sal!, por Romulus

 

Atenção: agora o golpe é no Pré-sal!
Já tratei da falácia da revisão da meta fiscal para 170 bilhões de reais nos últimos dias. O título daquele post, que reproduzo abaixo, é bastante ilustrativo:
De lá extraio a seguinte passagem-síntese:
>> Percebem como ter um governo ilegítimo e fraco sairá caro para a sociedade? Percebem também quem pagará o famoso – e plagiado – pato nesse quadro?
Pois é.
Já percebi e os analistas estrangeiros também, como se depreende dos artigos indicados (...).
Concluo constatando a ironia histórica que vivemos:
Empreenderam um golpe de Estado na presidente legítima usando como álibi irresponsabilidade fiscal. Pois o presidente ilegítimo que empreendeu esse golpe praticará irresponsabilidade muito maior. Nem que seja apenas para pagar pelo tal golpe.
* * *

Um Estado para chamar de seu: a farsa da “herança maldita” e o álibi para gastar (consigo)                                                                                                                       

Por Romulus
Um Estado para chamar de seu: a farsa da 
“herança maldita” e o álibi para gastar (consigo)

Segue abaixo análise extremamente sensata apontando todas as malandragens do gabinete do golpe - que chamo de “golpinete” - em seu pronunciamento acerca da revisão do déficit orçamentário. É um álibi mal-ajambrado para não fazer ajuste de verdade – ou pelo menos limitá-lo às vítimas preferenciais do “golpinete” no orçamento: o andar de baixo.
Os ataques à fatia do orçamento que beneficia os pobres é uma perfumaria no ajuste fiscal necessário – conquanto fétida e vil. Assim, a malandragem do déficit inflado é na verdade o álibi do dos donos do poder – a velha direita patrimonialista – para gastar à vontade com o que realmente quer gastar. Ou com o que precisa gastar para manter-se no poder.
Essa direita patrimonialista e fisiológica está encastelada no PMDB e em outros partidos exclusivamente parlamentares. Trata-se de partidos de direita, mas que não tem nada de liberais. Adoram Estado gordo: desde que para si. Além dessa pauta básica, não têm ideologia ou programa e se dedicam exclusivamente a fazer bancadas no Congresso. Assim, podem garrotear quem quer que ganhe a eleição presidencial. Já com as bancadas grandes no Parlamento, conseguem extrair do orçamento o que quer que queiram (ou precisem).
Mais uma distorção do sistema político brasileiro.
E essa a direita patrimonial mama na teta sozinha?
Não.
Tiram leite para outros também, mesmo que a contragosto. Pagam pedágio em leite para aqueles que podem ameaçar tirar a teta de suas boca. Como no esquema da máfia, “compram a sua proteção”, capisce?

Supremo mantém posição e ação penal contra Cunha é aberta




FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/supremo-mantem-posicao-e-acao-penal-contra-cunha-e-aberta




Jornal GGN – O Supremo Tribunal Federal (STF) negou recurso de Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara dos Deputados, contra abertura de ação penal na qual ele passa à condição de réu nas investigações da Lava Jato.
Para Teori Zavascki, ministro responsável pela apreciação do recurso, não há contradiçopes no texto final do julgamento. Para Teori, a defesa de Cunha só pretendia rediscutir a matéria, o que é impossível após o julgamento.
Os advogados de Cunha afirmam que no texto final há "obscuridade, dúvida e contradição", e pedem que a denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) seja integralmente rejeitada.
A defesa afirma que os fatos narrados na decisão do tribunal não corresponderiam à "tipificação penal descrita na denúncia", que é de corrupção passiva. Alega, ainda, que a PGR colocou como sendo de 2006 e 2007 fatos referentes a 2011.
Foi em março que a maioria dos ministros da Corte seguiram o voto do relator Teori Zavascki, entendendo que há indícios de que Cunha tenha recebido US$ 5 milhões de propina por um contrato de navios-sondas da Petrobras. A partir deste entendimento determinou a abertura de ação penal.
No mês de maio, o Supremo referendou a liminar do ministro Teori e concordou que Cunha não teria condições de ocupar o cargo de presidente da Câmara. De acordo com Teori, o parlamentar atuaria com desvio de finalidade para promover interesses espúrios.
No julgamento, o ministro citou casos da CPI da Petrobras e o processo a que Cunha responde no Conselho de Ética da Câmara, onde foi acusado de usar requerimentos apresentados por aliados para se beneficiar.

EBC: RICARDO REASSUME EM NOME DA LEI!




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/ebc-ricardo-reassume-em-nome-da-lei



Toffoli deu liminar para mandar Golpista embora


publicado 02/06/2016
Ricarod.jpg
O Conversa Afiada reproduz nota de Ricardo Melo sobre sua volta à EBC:
NOTA DO JORNALISTA RICARDO MELO

Recebi com serenidade a decisão liminar do ministro do STF Dias Toffoli, restaurando meu mandato de diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação - EBC, e me congratulo com esta manifestação de respeito ao primado da Lei e do Estado de Direto, base do mandado de segurança que impetrei.  Externo minha convicção de que esta decisão liminar será confirmada no julgamento ampliado de mérito.  Nesta oportunidade, reitero minha disposição para reassumir plenamente o cargo do qual fui ilegalmente exonerado,  com o objetivo de contribuir para consolidar e fazer avançar o sistema público de comunicação, que tem como missão legal a oferta de conteúdos comprometidos com os valores democráticos, o respeito aos direitos da cidadania,  a pluralidade e a diversidade da sociedade brasileira, Zelarei pela observância das finalidades dos canais públicos, fixados na Lei 11.652/2008, tais como a imparcialidade e a independência em relação às forças político-partidárias e ao poder econômico, objetivo para o qual não medirei esforços, empenho e disposição para o diálogo, em sintonia com o corpo de funcionários, o Conselho Curador, o Conselho de Administração e demais instâncias da empresa.

Ricardo Melo
Diretor-presidente da EBC
Nota pública sobre decisão do STF a favor do mandato de Ricardo Melo

O Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) saúda a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli que nesta quinta-feira (02) deferiu liminar em favor do mandato do presidente da EBC, Ricardo Melo. O jornalista poderá reassumir seu mandato conforme previsto na Lei nº 11652/2008.

No dia 17 de maio, o presidente interino Michel Temer exonerou o jornalista Ricardo Melo da presidência da EBC. O Conselho Curador da EBC se manifestou imediatamente de forma contrária à exoneração, tendo estabelecido diálogos com parlamentares, movimentos sociais, trabalhadores e o próprio STF, em audiência com o ministro Toffoli.

Na última terça-feira (31), em reunião plenária, o colegiado fez um apelo para que o Judiciário se manifestasse, "na urgência que as circunstâncias exigem para que todos possam contribuir para a construção e o fortalecimento de um Brasil melhor, com uma comunicação mais democrática".

Diante do deferimento do pedido de liminar, o Conselho Curador reafirma sua defesa incondicional da comunicação pública e da lei que criou a EBC. Neste momento de intranquilidade do país, o direito da sociedade a um sistema de comunicação pública protegido contra intervenções indevidas de governo e livre das imposições do mercado deve ser assegurado.

Alertamos que o Conselho Curador se manterá vigilante em defesa da lei da EBC e repudia qualquer ameaça de medida provisória capaz de ferir os princípios que regem a comunicação pública, entre eles as prerrogativas deste colegiado de zelar pelo cumprimento de princípios legais e garantir a participação da sociedade na construção deste sistema.

Confiamos que o STF fará valer a lei quando o mandado de segurança for julgado em plenário.

Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação

Leia a nota em nosso site: http://www.ebc.com.br/institucional/conselho-curador/noticias/2016/06/nata-publica-sobre-decisao-do-stf-a-favor-do-mandato-de-ricardo


Serena reage, se impõe sobre novata e avança à semifinal em Roland Garros



Americana perde primeiro set, leva susto no segundo, mas consegue a vitória em Paris




Por
Paris, França




Houve quem achasse que seria fácil. A torcida, quase toda a favor na quadra Phillipe-Chatrier, pensava assim. Yulia Putintseva, porém, queria provar que, apesar de nova, poderia dar trabalho à número 1 do mundo. Aos 21 anos, a cazaque, 60ª no ranking da WTA, mostrou talento e não deu descanso a Serena Williams. Mas a americana soube usar sua experiência para controlar os ânimos e explorou o nervosismo da rival para vencer por 2 sets a 1, parciais 5/7, 6/4 e 6/1, e garantir sua vaga na semifinal em Roland Garros.

Serena Williams Roland Garros Yulia Putintseva (Foto: Dennis Grombkowski/Getty Images)
Serena Williams precisou se esforçar para bater 
Yulia Putintseva (Foto: Dennis Grombkowski/
Getty Images)


Os números da parcial final podem enganar, mas Putintseva esteve longe de ser uma rival tranquila para Serena. A cazaque mostrou muito talento nas parciais iniciais e até teve chances de fechar a partida no segundo set. A americana, porém, conseguiu se impor para chegar à vitória. Foi o terceiro duelo entre as duas tenistas, e Serena segue invicta. Antes, a americana havia vencido a cazaque em Madri 2013 e outra em Indian Wells neste ano.

Após a partida, Serena reconheceu a dificuldade que teve para derrotar a rival. A americana elogiou o jogo da cazaque e disse que, no segundo set, não acreditou que fosse vencer.

- Ela jogou inacreditavelmente bem. Eu não pensei que fosse vencer aquele segundo set. De algum jeito, eu consegui. E estou realmente feliz – disse a americana ainda em quadra.
Serena vai encarar a holandesa Kiki Bertens. Também nesta quinta-feira, ela bateu a suíça Timea Bacsinszky por 2 sets a 0, parciais 7/5 e 6/2.


O JOGO

A partida começou com as duas tenistas de forma agressiva. Confirmaram seus primeiros serviços com rapidez, mas viram o jogo ser interrompido por conta da chuva. No retorno, Putintseva mostrou sua força ao quebrar o saque de Serena no terceiro game. As condições não eram as melhores. Ao subir à rede para tentar o ataque, a americana escorregou no saibro molhado e mandou na rede. A cazaque, então, confirmou seu serviço e fez 3 a 1.

Serena Williams Roland Garros Yulia Putintseva (Foto: Dennis Grombkowski/Getty Images)Yulia Putintseva mostrou talento diante de Serena (Foto: Dennis Grombkowski/Getty Images)


Williams, porém, não demorou a responder. Confirmou seu serviço logo depois e devolveu a quebra na sequência, empatando o jogo. A partida, porém, era equilibrada. Putintseva voltou a mostrar talento ao quebrar o saque da americana mais uma vez no 11º game. Logo depois, sacou para fechar o set: 7/5, em 46 minutos.
A cazaque não se contentou com o set vencido. No retorno, voltou a quebrar o serviço de Serena e largou na frente. A resposta da americana foi imediata. Com o apoio da maior parte da torcida, a líder do ranking devolveu a quebra na sequência. Putintseva sentiu o golpe. Logo depois, Serena conseguiu uma nova quebra e, ao confirmar seu saque, abriu 4/1.

Putintseva, porém, não desistiu. A cazaque recuperou o ritmo, voltou a sacar bem e confirmou seu serviço. Depois, devolveu com precisão e quebrou o saque da americana, mantendo-se viva na partida. Chegou a ter chances de passar à frente, mas devolveu os erros cometidos por Serena e desperdiçou a oportunidade de quebra. O nervosismo por estar diante da número 1 do mundo definiu o set: ao cometer dupla-falta, deu o game e a parcial para Serena: 6/4.

Serena voltou à quadra disposta a não dar mais brechas para o azar. Confirmou seu primeiro saque, quebrou o de Putintseva na sequência e sacou novamente para abrir 3/0. A cazaque lutou. Confirmou um serviço e evitou três match points da americana. A reação, porém, parou por aí. Em devolução para fora da rival, Serena fechou o jogo em 6/1.


FONTE:


Djokovic despacha freguês Berdych e vai à semifinal de Roland Garros



Após curta interrupção por causa da chuva, número 1 do mundo domina adversário nas quartas de final e fica a dois passos do inédito título do Grand Slam francês




Por
Paris, França




Novak Djokovic Roland Garros (Foto: Reuters)Novak Djokovic deu mais um passo rumo ao inédito título de Roland Garros (Foto: Reuters)


Só mesmo a chuva para parar Novak Djokovic em Roland Garros. Assim como nas oitavas de final, o mau tempo em Paris provocou uma interrupção na partida do sérvio diante de Tomas Berdych nesta quinta-feira. Desta vez a paralisação foi curta, apenas alguns minutos. Nada que atrapalhasse o número 1 do mundo, que superou o tcheco e aumentou a freguesia sobre o adversário. Com mais uma vitória por 3 sets a 0 - parciais de 6/3, 7/5 e 6/3 -, Nole abriu 24 a 2 no confronto com o número 8 do mundo e ficou a dois passos do inédito título do Grand Slam francês, indo à semifinal no saibro de Paris.

Djokovic só cedeu dois games de saque ao freguês Berdych e dominou o restante da partida das quartas de final. Foi a quarta vitória consecutiva sem perder sets do número 1 do mundo sobre o tcheco, que não o supera há três anos.

O próximo adversário do sérvio vai ser Dominic Thiem. O austríaco de 22 anos bateu o belga David Goffin nas quartas de final por 3 sets a 1 - parciais de 4/6, 7/6 (7), 6/4 e 6/1. O número 15 do mundo tem o incentivo de chegar pela primeira vez a uma semi de Roland Garros e de entrar no top 10 do ranking ao fim da competição, mas encara um Djokovic determinado a conquistar a única taça de Grand Slam que lhe falta. Na outra semifinal duelam o britânico Andy Murray e o suíço Stan Wawrinka, atual campeão no saibro de Paris.




Novak Djokovic Tomas Berdych Roland Garros (Foto: Getty Images)
Novak Djokovic dominou o freguês Tomas 
Berdych nas quartas de final de Roland 
Garros (Foto: Getty Images)


O JOGO

O número 1 do mundo logo mostrou superioridade no duelo com o freguês. Djokovic estava inspirado, variando bem entre deixadinhas e bolas vencedoras no fundo da quadra. Até a sorte estava ao seu lado como em um lance que a bola tocou a fita e caiu no lado tcheco da quadra. Berdych ia ao seu limite para ao menos confirmar seus primeiros serviços, apostando em um bom saque. Só que o domínio sérvio cresceu, e Nole conseguiu a primeira quebra no sétimo game com um belo winner de devolução. Sem dar espaço, o número 1 do mundo voltou a quebra o tcheco no nono game para fechar o set em 6/3.

Novak Djokovic Roland Garros (Foto: Reuters)Novak Djokovic se mostrou superior a Tomas Berdych (Foto: Reuters)


Djokovic não diminuiu o ritmo no segundo set, deu aula com boas subidas à rede e mais um arsenal de bolas vencedoras. Já no segundo game conseguiu uma quebra depois de uma dupla falta de Berdych, que só foi reagir no quarto game. Depois de perder sete games seguidos, o tcheco retornou ao jogo, e com força. Ele devolveu a quebra e empatou o set em 4/4. No entanto, o sérvio recuperou o domínio do jogo na reta final da parcial e quebrou mais um saque do tcheco para fechar em 7/5.
Berdych até começou melhor o terceiro set, com uma quebra de saque. Djokovic cometeu alguns erros não forçados, se irritou e até chegou a jogar a raquete no chão, mas reencontrou seu tênis e deu o troco no tcheco logo na sequência. A chuva então interrompeu a partida com o placar em 3/3. A paralisação de alguns minutos colocou o número 1 do mundo de volta ao comando do jogo. Ele venceu três games seguidos no retorno para fechar a parcial em 6/3 e a partida em 3 sets a 0.

Tomas Berdych Roland Garros (Foto: Getty Images)
Tomas Berdych se esforçou, mas não quebrou 
o jejum contra Djokovic (Foto: Getty Images)


FONTE:

Ferrer dispara contra Roland Garros: "Só pensam no dinheiro. É ridículo"



Veterano espanhol reclama da organização do Grand Slam francês, que teria obrigado tenistas a jogarem debaixo de chuva "para não devolver o dinheiro dos ingressos"




Por
Paris, França




David Ferrer Roland Garros (Foto: AFP)
David Ferrer lamentou a falta de cobertura 
para os dias de chuva nas quadras de Roland 
Garros (Foto: AFP)


Em vez de esfriar os ânimos, a chuva forte que caiu em Paris nos últimos dias esquentou o clima de guerra entre os tenistas que disputam Roland Garros e a organização do torneio. Depois de cancelar toda a rodada de segunda-feira devido ao mau tempo, a direção do Grand Slam francês praticamente eliminou as pausas entre os jogos, na terça, para realizar o máximo de jogos possível. E muitas partidas foram disputadas debaixo de garoa. Derrotado nesta quarta-feira pelo tcheco Tomas Berdych, o espanhol David Ferrer criticou abertamente a situação.

- Os jogadores são o que menos importa à organização. Eles só pensam no dinheiro - disse Ferrer, para quem os negócios foram colocados à frente da saúde dos tenistas.

Finalista do torneio em 2013, o tenista de 34 anos lamentou a falta de cobertura nas quadras francesas.

- As condições não eram ideais, a quadra sobretudo. Por sorte, ninguém se machucou. Me parece incrível que um torneio histórico não tenha algumas quadras cobertas, diante do que chove em Paris. Me parece ridículo. É inacreditável que não tenham evoluído - comentou, acrescentando que já viu quadras cobertas até na Austrália, "onde não chove nunca".

+ Chuva em Roland Garros gera "zoeira" de rede social do Aberto da Austrália
+ Diretor de Roland Garros projeta teto retrátil para 2020: "É necessário"

Ainda de acordo com Ferrer, os jogadores tiveram de "pular" em quadra por pelo menos duas horas e um minuto, para que o dinheiro dos espectadores não fosse devolvido. Em Roland Garros, caso uma partida seja interrompida antes de duas horas de duração, a organização devolve metade do valor do ingresso. Caso passe de duas horas, os torcedores não têm direito a reembolso.

- Era uma maneira de salvar o dia para ganhar dinheiro e não devolver os ingressos - concluiu o atual número 11 do ranking mundial.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/06/ferrer-dispara-contra-roland-garros-so-pensam-no-dinheiro-e-ridiculo.html

Murray reage, freia Gasquet e pega Wawrinka na semi de Roland Garros



Britânico sai atrás do placar, mas atua em grande nível para conseguir superar tenista da casa; na próxima fase, rival será o atual campeão, que passou por Albert Ramos



Por
Paris, França

Andy Murray vence Richard Gasquet nas quartas de final em Roland Garros (Foto: Reuters)Andy Murray teve início difícil, mas soube se impor diante de Richard Gasquet (Foto: Reuters)


Se Andy Murray chegará ou não ao inédito título em Roland Garros, isso ainda é uma incógnita. Mas, apesar disso, o britânico vai tornando inesquecível sua participação deste ano no Grand Slam francês. Depois de precisar jogar em cinco sets nas duas primeiras rodadas, o atual número 2 do mundo continua atuando em altos e baixos e o fato se repetiu nesta quarta-feira. Diante de um inspirado Richard Gasquet(12º), que vinha de grande campanha e era apoiado pela torcida local, Murray vacilou no primeiro set, mas tirou forças para se recuperar, aplicou um "pneu" no rival, e chegou à vitória por 3 sets a 1, parciais de 5/7, 7/6(3), 6/0 e 6/2 em 3h25 de disputa. Assim, garantiu sua passagem à semifinal do torneio pela terceira temporada consecutiva. Na próxima fase, o adversário será o atual campeão Stan Wawrinka.

No duelo desta quarta, Murray começou melhor, imprimindo seu ritmo de jogo, algo que vinha tendo dificuldades de conseguir em outras partidas. Porém, após abrir 5/2, o britânico passou a errar demais, muitas vezes de forma displicente, e viu Gasquet se recuperar de forma incrível para vencê-lo por 7/5. O resultado do primeiro set inflamou o público e o próprio tenista francês, que jogou ainda melhor na parcial seguinte. Mas, Murray já não dava os mesmos vacilos e foi decisivo no tie-break para conseguir empatar a disputa.

A vitória do segundo período deu a confiança que Murray precisava para retomar as rédeas do confronto. No set seguinte, ele foi perfeito, não deu chances a Gasquet e anotou seis games em sequência para aplicar um "pneu" no adversário com 6/0. A moral já estava elevada e o francês sentiu o baque, assim como os torcedores. Coube ao britânico apenas controlar o duelo para chegar à vitória e carimbar o passaporte para a próxima fase.


ATUAL CAMPEÃO WAWRINKA VENCE E PEGA MURRAY

A semifinal de Roland Garros promete ser eletrizante. Isso porque Andy Murray, que apesar dos altos e baixos no torneio vive grande fase na temporada, terá pela frente o atual campeão Stan Wawrinka. O suíço confirmou seu favoritismo nesta quarta-feira ao derrotar o espanhol Albert Ramos (55º) com controle total da partida, vencida por 3 sets a 0, parciais de 6/2, 6/1 e 7/6 (7) em 1h58 de confronto.

Stan Wawrinka vence Albert Montanes nas quartas de final em Roland Garros (Foto: Reuters)
Stan Wawrinka vence Albert Montanes com 
facilidade pelas quartas de final (Foto: Reuters)


No circuito, Wawrinka e Murray já se enfrentaram em 15 oportunidades, com sete vitórias para o primeiro e oito em favor do britânico. Nos últimos três encontros entre eles, no entanto, o suíço saiu vitorioso, além de ter ganho também nas três oportunidades em que eles se enfrentaram no saibro.


:FONTE
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/06/murray-reage-freia-gasquet-e-pega-wawrinka-na-semi-de-roland-garros.html




Funcionários do Ipea repudiam nomeação do novo presidente



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/funcionarios-do-ipea-repudiam-nomeacao-do-novo-presidente



Jornal GGN - Através de nota, a Associação dos Funcionários do Ipea repudiou a troca na presidência do instituto, que foi assumida por Ernesto Lozardo, no lugar de Manoel Pires. A Afipea diz que os servidores foram surpreendidos com o anúncio e lamenta o "fato da substituição de um servidor de carreira do Ipea". Para a associação, é "inaceitável" que uma instituição de pesquisa conhecida por sua excelência seja tratada com "tamanho descaso", afirmando que o afastamento de Manoel Pires representa um "profundo desrespeito" em relação à instituição. Funcionário de carreira do Ipea, Pires foi nomeado no último dia 16 de maio. Ele também foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda na gestão de Nelson Barbosa.
Novo presidente do Ipea, Ernesto Lozardo é economista e professor da Fundação Getúlio Vargas.  Ele foi secretário de Planejamento e Economia do Estado de São Paulo e ­presidente da Companhia de Processamento de Dados de São Paulo (Prodesp) na primeira metadae dos anos 90, além de diretor da Caixa Seguros entre 1999 e 2002. Após tomar posse, Lozardo afirmou que o equilíbrio fiscal é fundamental para o crescimento econômico, e também falou sobre a necessidade de atrair investimentos estrangeiros.
Leia a nota da Afipeia abaixo:
Medida surpreendeu os servidores da instituição
 
A Afipea e os servidores do Instituto foram surpreendidos no final da tarde de ontem com o anúncio da troca de presidente do Ipea. O governo dará posse hoje, às 10h, ao Sr. Ernesto Lozardo.
 
A entidade lamenta o episódio e o fato da substituição de um servidor de carreira do Ipea, compromissado com excelência técnica e com relevantes serviços prestados ao Estado brasileiro.
 
Diante dos fatos, a diretoria executiva convoca os servidores para uma reunião às 11h no auditório do 12º andar, do edifício do Ipea, em Brasília.
 
Nota de Repúdio
 
Consideramos inaceitável que uma instituição de pesquisa e avaliação de políticas públicas, conhecida por sua excelência e comprometimento com o desenvolvimento do país, seja tratada com tamanho descaso. Frente à destituição do presidente do Ipea, a Associação dos Funcionários do Ipea vem a público manifestar integral solidariedade a Manoel Pires e enfatizar o profundo desrespeito que seu afastamento representa em relação ao Instituto. 

Mas o país não estava quebrado, Temer?




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/mas-o-pais-nao-estava-quebrado-temer



Muito funcionário para pouco juiz...

publicado 02/06/2016



O Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, extraído do Tijolaço:


Mas o país não estava quebrado, Temer?

Não se discute que os servidores públicos precisam de reajuste em seus vencimentos.

Porém, quem examinar  mais detalhadamente o pacote aprovado ontem verá que os maiores reajustes será dados aos servidores das chamadas “carreiras de Estado”, a começar pelo aumento dado aos ministros do Supremo Tribunal Federal, que se reflete de forma exponencial nas despesas, com dezenas de grupos funcionais aos quais vincula a remuneração. E claro, os penduricalhos que esta gente sabe se conceder.

Folha, lá no final da matéria em que registra que “nos bastidores, o argumento é que o fortalecimento político de Temer com o funcionalismo, principalmente com suas cúpulas, compensa o desfalque bilionário nos cofres públicos.”

É curioso que isso seja, também, a primeira medida concreta do governo golpista, justamente no momento em que se acusa de “rombo” e “orgia de gastos públicos”  a administração  afastada.

Em alguns setores é, de fato, escandalosa a despesa. Mas isso está longe de ser com o pessoal que, efetivamente, toca a máquina.

O repórter Fábio Vasconcellos, de O Globo, volta a mostrar que o Judiciário Brasileiro custa quatro vezes mais que o da Alemanha, ou dez vezes mais que o da Inglaterra, dos EUA ou da Argentina. Absurdos remuneratórios para um país como o nosso e inchaços provocados por uma “judicialização de tudo” da vida brasileira o explicam.

Lá em cima, reproduzo o gráfico que Fábio elaborou. Olhe-o pensando no que dizem estes senhores diante da ideia de desvincular dos patamares constitucionais e, na prática, reduzir os gastos com educação e saúde.