sexta-feira, 25 de março de 2016

Natália cresce, freia Osasco, e Rio força novo duelo por vaga na decisão

Paulistas saem na frente, mas cariocas viram e empatam a série no ritmo da ponteira. Lugar na final será definido na próxima segunda-feira, às 18h30, no ginásio do Tijuca




Por
Rio de Janeiro




(OBS. DO BLOG:
PARA VER O VÍDEO CLIC
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FINAL DA MATÉRIA  ABAIXO)




Durante toda a semana, Natália reviveu cada um de seus erros. Passou, como se fosse um filme em looping eterno, cada bloqueio sofrido diante das maiores rivais. Ao entrar na quadra do ginásio do Tijuca nesta sexta-feira, quis usar as falhas como combustível. Primeiro, porém, veio o susto. Do outro lado, o Osasco mostrava ainda mais força do que antes. Mas, na marra e no talento, a ponteira conseguiu fazer o Rio se impor. Atacou, defendeu, vibrou e levou a equipe de Bernardinho à vitória por 3 sets a 1, parciais 21/25, 25/22, 25/23 e 25/16 . Com o triunfo, as cariocas empatam a série em busca de um lugar na decisão da Superliga feminina.

As duas equipes voltam a se enfrentar na próxima segunda-feira, às 18h30, novamente no ginásio do Tijuca. Quem vencer garante a vaga na decisão contra Praia Clube ou Minas, que disputam a outra semifinal.

Natália ataca em duelo entre Rio de Janeiro x Osasco - Superliga Feminina de Vôlei (Foto: André Durão)
Natália voa contra bloqueio de Osasco 
(Foto: André Durão)


Ao tentar levar o Rio ao limite durante todo o jogo, Natália se destacou. Mas não jogou sozinha. Roberta, levantadora reserva durante quase toda a temporada, entrou quando o Osasco dominava a partida e mudou a partida. Juciely, no ataque, também foi fundamental. Do outro lado, Dani Lins tentou guiar o time paulista à decisão, mas viu a equipe perder a força no fim. Thaisa mostrou força em vários momentos da partida, mas não foi o suficiente para mudar o resultado final.

- Eu tinha certeza que nosso time não ia deixar barato para elas. Depois que a gente fez uma temporada tão boa, não merecia um final desses. Depois que a gente perdeu o primeiro set, com a força do grupo, com a torcida levando a gente para cima, foi fundamental. Agora, é baixar os ânimos, os hormônios, tudo o que está deixando a gente doida e pensar no jogo de segunda - afirmou Natália.
Do outro lado, Dani Lins lamentou os erros em excesso da equipe do Osasco.

- A gente vacilou muito. Deixou elas abrirem muitos pontos. E, quando abrimos, vacilamos e deixamos elas virarem. Erramos muito, não podemos. E vamos consertar para o próximo jogo.

Carol grita de felicidade após fazer o ponto da vitória do Rio de Janeiro sobre o Osasco pelas semifinais da Superliga Feminina de Vôlei (Foto: André Durão)
Carol grita de felicidade após fazer o ponto 
da vitória do Rio de Janeiro (Foto: 
André Durão)


O JOGO

Foi Carcaces quem mandou a bola ao chão pela primeira vez. O início, porém, foi equilibrado. Thaisa tentou o ataque pelo meio, mas Rio mostrou força na defesa. Na sequência, Natália mandou uma pancada e abriu 4/2, incendiando a torcida. Monique acertou belo saque e marcou ace, obrigando Osasco a pedir seu primeiro tempo. Rio se mostrava mais atento, mas as visitantes diminuíram em largadinha sensacional de Dani Lins.

Mas, quando parecia que Osasco iria equilibrar as coisas, o Rio voltou a disparar: 8/4, em bloqueio de Natália com o rosto. As visitantes, no entanto, foram buscar e empataram em ponto de Thaisa. O jogo, então, ganhou em rapidez e vibração. O time de Bernardinho já não conseguia disparar no placar. O novo empate veio com Ivna, explorando o bloqueio. Na sequência, Carcaces colocou as paulistas pela primeira vez à frente no jogo: 12/11.

Depois de uma primeira partida marcada por reclamações contra a arbitragem, a primeira polêmica da noite veio em bloqueio de Thaisa. O juiz central disse que a bola foi para fora, mas o árbitro de linha deu ponto para as paulistas, irritando Bernardinho (veja no vídeo). Muito bem na defesa, Osasco cresceu e abriu três pontos, depois de Ivna explorar bloqueio das cariocas: 18/15. Com uma pancada, Monique tentou fazer o Rio voltar à partida. Natália, no saque, fez a diferença cair para dois pontos (21/19). Mas a parcial era mesmo de Osasco. Em bola para fora de Lorenne, as paulistas fecharam em 25/21.


VÔLEI - rio de janeiro x osasco - Dani Lins (Foto: João Net / FotoJump)Dani Lins tentou levar Osasco à vitória (Foto: João Net / FotoJump)


O Rio precisava voltar ao jogo. Carol, com uma pancada pelo meio, abriu o placar no segundo set. Em nova largadinha, porém, Dani Lins deixou tudo igual. O ritmo de Osasco se manteve o mesmo: abriu 4/1 e forçou Bernardinho a pedir tempo. Do outro lado, as cariocas erravam muito, dando espaço para as paulistas tomarem conta do jogo. Depois de erro de recepção à beira da rede, as visitantes já venciam por 6/2, vantagem que logo aumentou após bloqueio de Ivna. Rio chegou a encostar, mas a vantagem no primeiro tempo técnico era das paulistas: 8/5.

Mas as donas da casa não estavam mortas. Na empolgação de Natália e Carol, o Rio diminuiu a vantagem para apenas um ponto. O empate veio depois de um rali sensacional, finalizado em bloqueio de Carol e Roberta em ataque de Adenízia. O jogo, àquela altura, era todo emoção. Não havia bola perdida para nenhum dos dois lados. Incomodado com a posição de auxiliar, Luizomar tentava se segurar no banco de reservas. Bernardinho, por sua vez, tentava mexer com o ânimo de suas jogadoras.

O técnico do Rio, aliás, não estava nada feliz com a arbitragem. Em deixadinha de Thaisa, Bernardinho pediu bola fora, mas o árbitro de linha marcou ponto para o Osasco (16/15). Irritado, o treinador jogou a bola em cima do juiz e levou cartão amarelo (vídeo). O Rio, no entanto, conseguiu virar e abrir dois pontos de vantagem, forçando o pedido de tempo do outro lado.

Com Juciely no saque, Rio disparou no placar. Fez 22/17, depois de dois toques de Dani Lins em levantamento. O Osasco respirou com dois pontos em sequência, mas o Rio chegou ao set point com Carol. As paulistas ainda lutaram, mas o Rio fechou em bloqueio de Carol: 25/22. 

Dani Lins abriu o terceiro set com mais uma largadinha. Carol mandou uma pancada para deixar tudo igual. Foi um início equilibrado, marcado por nova reclamação contra a arbitragem, depois de bola para fora de Thaisa, que pediu desvio. Em bloqueio sobre Ivna e em cortada de Natália após erro do Osasco, o Rio abriu 6/3, empolgando sua torcida.

O Osasco, então, se perdeu. A defesa, tão sólida no início, já não funcionava tão bem. Rio, então, aproveitou para disparar. Abriu 8/3 e foi para a primeira parada técnica com boa vantagem. As paulistas tentaram reagir com Gabi, que passou a aparecer mais para o jogo. Adenízia brilhou no bloqueio, e a diferença caiu para apenas um ponto (10/9). O empate veio com Carcaces, e a virada em erro das rivais.

Foi quando Thaisa passou a desequilibrar. Marcou três pontos em sequência e incendiou a torcida paulista. A cubana Carcaces marcou mais uma vez, e as visitantes já tinham 16/12 no placar. Gabi tentou recolocar as cariocas no jogo, e Bernardinho voltou com Courtney na inversão 5 por 1. A diferença caiu para apenas um ponto, mas Ivna fez as visitantes respirarem.

Thaísa fez bom terceiro set no segundo jogo das semifinais entre Rio de Janeiro e Osasco pelas semifinais da Superliga Feminina de Vôlei (Foto: André Durão)
Com diversos bloqueios, Thaísa fez bom 
terceiro set, mas não impediu vitória do 
Rio (Foto: André Durão)


No momento em que o Rio pressionava, Thaisa voltou a se impor. Depois de novo ponto de bloqueio, chamou a responsabilidade e pediu vibração ao time. Osasco abriu cinco pontos, mas as cariocas mostraram força e fizeram a diferença cair para apenas um ponto (21/20). O nervosismo, então, passou para o lado das visitantes. O Rio chegou à virada depois de pancada de Natália e erro de Gabi. O golpe final foi em novo vacilo de Carcaces, que mandou seu ataque na rede: 25/23 para as cariocas.
O bloqueio de Thaisa voltou a funcionar na primeira bola do quarto set. Mas o Rio manteve o ritmo da parcial anterior. Com autoridade, abriu 5/3 e forçou o pedido de tempo das rivais. As cariocas, então, cresceram no nervosismo das rivais. Roberta, que fez grande jogo, guiava a equipe dentro de quadra, enquanto Juciely brilhava no ataque e no bloqueio.

Time do Rio de Janeiro comemora ponto contra Osasco, pelas semifinais da Superliga de vôlei (Foto: André Durão)
Time do Rio de Janeiro comemora ponto 
contra Osasco (Foto: André Durão)


Era Natália, porém, o motor do time. Mesmo nos erros, a ponteira dividia a responsabilidade em quadra com Fabi, a todo tempo orientando a equipe. Osasco, então, já parecia não ter forças para se recuperar. Com facilidade, o Rio abriu 21/13. O caminho era sem volta. Em ponto de Carol, fechou o jogo: 25/16.

Jogadoras do Osasco abatidas após derrota para Rio de Janeiro nesta sexta-feira, pela semifinal da Superliga Feminina de Vôlei (Foto: André Durão)
Jogadoras do Osasco abatidas após derrota 
para Rio de Janeiro (Foto: André Durão)


*Colaborou sob supervisão de João Gabriel Rodrigues


FONTE:

Wiggolly vai à 3ª fase em Bells, e Kelly, Alex e Pupo caem para a repescagem


Kai Otton desbanca onze vezes campeão mundial e estreante brasileiro na 2ª etapa do Tour. Adriano de Souza e Gabriel Medina já haviam se classificado para a 3ª fase




Por
Bells Beach, Austrália



Maior vencedor em Bells Beach, na Austrália, com quatro títulos, ao lado de Mick Fanning e Mark Richards, Kelly Slater decepcionou na estreia da segunda etapa do Circuito Mundial de 2016, na noite desta sexta-feira (manhã de sábado no horário australiano). Onze vezes campeão mundial, o americano segurou a lanterna da sétima bateria, a primeira do dia, contra o paulista Alex Ribeiro, em segundo lugar, e o australiano Kai Otton, que venceu e avançou diretamente à terceira fase. Os perdedores tentam uma nova chance na repescagem (segunda fase).

Com uma onda salvadora no fim (7,00), Wiggolly Dantas superou uma batalha contra dois australianos na estreia e também foi à terceira fase. O paulista de Ubatuba chegou ao somatório de 12,00 pontos na penúltima bateria da primeira fase, apenas 10 centésimos na frente do australiano Matt Banting (11,90), que perdeu a liderança nos últimos segundos e amargou a derrota. Josh Kerr (8.87) ficou em terceiro lugar e também terá de lutar pela sobrevivência.

Kai Otton desbancou Kelly Slater, tetracampeão em Bells Beach, e o brasileiro Alex Ribeiro (Foto: WSL / Kelly Cestari)
Kai Otton desbancou na estreia Kelly Slater, 
tetra em Bells Beach, e o brasileiro Alex 
Ribeiro (Foto: WSL/Kelly Cestari)


Outro representante do Brasil na praia do estado de Victoria, a cerca de 86 km de Melbourne, Miguel Pupo não resistiu à pedreira da estreia diante do australiano Matt Wilkinson, número um do mundo, e o americano Kolohe Andino, vice-líder do ranking. Com notas 6,77 e 5,47, o paulista de Itanhaem somou 12,24 e terminou em terceiro, caindo para a repescagem. Wilko (13,40) ficou em primeiro lugar e avançou, e Andino (12.30), em segundo, também briga na segunda fase.


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Tricampeão do tradicional evento, realizado desde 1962 e que chega à sua 55ª edição nesta temporada, Joel Parkinson teve uma estreia tranquila. Seleto, Parko somou 15,33 depois de três tentativas para derrotar o compatriota Taj Burrow (8,80) e o havaiano Sebastian Zietz (13,87). Taj foi campeão em Bells em 2007 e duas vezes vice (2014 e 2004).


Nº um do mundo, Wilko bate Kolohe e Pupo

Embalado depois de vencer a etapa de abertura, na Gold Coast, Matt Wilkinson ganhou um 6,67 na primeira onda. Pupo demorou a despertar mas encontrou uma boa direita para explorar com manobras até o ponto crítico, levando 6,77 dos juízes. O paulista seguiu com um ritmo forte e chegou à liderança com um 5,47, somando 12.24. O aussie de Copacabana, em New Sotuh Wales, respondeu à altura e mostrou que os treinos com o ex-surfista da elite Glenn Hall tem lhe feito bem. Com estilo, ele descolou um 6,73 e assumiu a ponta na reta final, chegando a 13,40.
Nos segundos finais, Pupo desperdiçou a sua prioridade e deixou Andino pegar a última onda. O americano tirou 6,23 e não conseguiu a vitória, mas ficou em segundo, com 12.30, seis centésimos a mais do que o paulista, na lanterna: 12.24.


Kai Otton desbanca Slater e Alex Ribeiro

Slater deu sinais de que finalmente havia encontrado os trilhos com seu novo equipamento. O americano encaixou três boas manobras em uma direita e arrancou 6,17 dos juízes. O australiano Kai Otton, por sua vez, mostrou a força do seu backside e executou batidas fortes para levar 8,33 e assumir a dianteira. Slater só tentou mais duas investidas, mas não evitou as quedas e somou apenas 1,00 e 0,63.

Alex Ribeiro caiu na primeira onda, mas encontrou uma bela direita em seguida. O brasileiro explorou a parede, mas acabou pecando na finalização e recebeu nota 3,33, aumentando para 3,76. Ele se recuperou no fim e conseguiu um 3,87 e um 4,57 para somar 8,44 e ficar em segundo lugar na disputa, superando Kelly, com 7,17, em terceiro. Otton administrou a vantagem até o fim e ainda acrescentou um 5,27 ao somatório, fechando na liderança, com 13,60. 


Mineirinho e Medina na 3ª fase

Únicos brasileiros campeões mundiais na elite do surfe, Adriano de Souza e Gabriel Medina estrearam com vitórias na última quinta-feira. Outros representantes do Brasil a entrar na água na abertura do campeonato foram Caio Ibelli e Italo Ferreira, que ficaram em terceiro lugar na estreia e caíram para a repescagem. Como as condições do mar pioraram ao longo das primeiras seis baterias, a Liga Mundial de Surfe (WSL) optou por encerrar a disputa após a bateria de Mineirinho e só retomou a competição nesta sexta-feira. A janela de Bells vai até o dia 5 de abril.
O Brazilian Storm (Tempestade Brasileira) conta com oito surfistas em Bells Beach: Adriano de Souza, Gabriel Medina, Italo Ferreira, Caio Ibelli, Alex Ribeiro, Miguel Pupo, Wiggolly Dantas e Jadson André. Lesionados, Filipe Toledo, que vai ficar das próximas duas etapas, e Alejo Muniz, ainda em recuperação de uma lesão no joelho, são os desfalques. A terceira e última etapa da perna australiana será em Margaret River, de 8 a 19 de abril.



BATERIAS DA PRIMEIRA FASE

1: Jeremy Flores (FRA) 13,60 x Caio Ibelli (BRA) 10,00 x Davey Cathels (AUS) 15,20
2: Julian Wilson (AUS) 13,84 x Stuart Kennedy (AUS) 11,40 x Adam Melling (AUS) 10,57
3: Italo Ferreira (BRA) 12,46 x Kanoa Igarashi (EUA) 14,04 x Dusty Payne (HAV) 12,67
4: Gabriel Medina (BRA)13,84 x Conner Coffin (EUA) 11,37 x Timothee Bisso (GLP) 10,53
5: Mick Fanning (AUS) 16,93 x Keanu Asing (HAV) 12,77 x Mason Ho (HAV) 9,76
6: Adriano de Souza (BRA) 11,23 x Michel Bourez (TAH) 9,00 x Tim Stevenson (AUS) 10,60
7: Kelly Slater (EUA) 7.17 x Kai Otton (AUS) 13.60 x Alex Ribeiro (BRA) 8.44
8: Joel Parkinson (AUS) 15.33 x Taj Burrow (AUS) 8.80 x Sebastian Zietz (HAV) 12.73
9: Matt Wilkinson (AUS) 13.40 x Kolohe Andino (EUA) 12.30 x Miguel Pupo (BRA) 12.24
10: Nat Young (AUS) 12.10 x Adrian Buchan (AUS) 11.53 x Ryan Callinan (AUS) 9.50
11: Josh Kerr (AUS) 8.87 x Wiggolly Dantas (BRA) 12.00 x Matt Banting (AUS) 11.90
12: John John Florence (HAV) x Jordy Smith (AFS) x Jadson Andre (BRA)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/03/slater-e-alex-ribeiro-caem-na-estreia-em-bells-beach-e-vao-repescagem.html

Pacientes, Medina e Mineirinho batem gringos e vão à terceira fase em Bells


Em um mar pequeno, Gabriel e Adriano sabem a hora de pegar as melhores ondas na Austrália e estreiam com vitórias na segunda etapa do Circuito Mundial de 2016




Por
Bells Beach, Austrália




Únicos brasileiros campeões mundiais na elite do surfe, Gabriel Medina e Adriano de Souza estrearam com vitórias na noite desta quinta-feira (manhã de sexta no horário australiano), na etapa de Bells Beach, a segunda do Circuito Mundial deste ano, a segunda na Austrália. Número 1 do mundo em 2014, Gabriel, que busca do seu primeiro grande resultado neste ano, após ser apenas o 13º colocado na abertura da temporada, encerrada há nove dias, na Gold Coast, soube escolher as melhoras ondas do duelo e somou 13,84 pontos para bater o americano Conner Coffin (11,37) e Timothee Bisso, de Guadalupe, que somou 10,53 pontos, na quarta bateria da primeira fase. Atual campeão mundial, Mineirinho, que foi quinto colocado na Gold, esperou até os minutos finais para pegar sua melhor onda e somar 11,23 para bater o australiano Tim Stevenson (10,60) e o taitiano Michel Bourez (9,00).

- A Gold não foi boa para mim, porque perdi logo. Então, eu vim para Bells com antecedência, trouxe boas pranchas e treinei bastante para fazer um bom resultado. Não é a melhor onda para surfistas goofy (que surfam com o pé esquerdo na frente da prancha), mas estou muito bem preparado fisicamente e espero que as ondas fiquem melhores - comentou Medina.

Gabriel Medina em ação na 1ª fase da etapa de Bells Beach, no Circuito Mundial de Surfe (Foto: Divulgação/WSL)
Gabriel Medina em ação na 1ª fase da etapa 
de Bells Beach, no Circuito Mundial de 
Surfe (Foto: Divulgação/WSL)


Como as condições do mar foram piorando ao longo das primeiras seis baterias, a Liga Mundial de Surfe (WSL) decidiu encerrar a disputa nesta manhã de sexta na Austrália após a realização da bateria de Mineirinho. Uma nova chamada será feita nesta sexta-feira, às 18h (de Brasília). A janela de realização em Bells vai até o dia 5 de abril.

Dois brasileiros haviam competido antes de Medina e Mineirinho. E os dois ficaram em terceiro lugar na suas baterias e caíram para a repescagem: Caio Ibelli e Italo Ferreira. O paulista foi o pior na bateria 1, que foi vencida pelo australiano Davey Cathels, enquanto o potiguar foi o último colocado no confronto em que o americano Kanoa Igarashi se deu melhor e passou para a terceira fase. O Brazilian Storm conta com oito surfistas em Bells Beach: Adriano de Souza, Gabriel Medina, Italo Ferreira, Caio Ibelli, Alex Ribeiro, Miguel Pupo, Wiggolly Dantas e Jadson André.


Lesionados, Filipe Toledo, que vai ficar das próximas duas etapas, e Alejo Muniz são desfalques.

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Nas primeiras ondas, logo no início da bateria, Gabriel e Conner acabaram caindo após executarem duas manobras. As notas foram bem baixas: 1,73 para o paulista e 2,03 para o americano. Vencedor da triagem internacional, Timothee Bisso, de Guadalupe, abriu com uma direita que lhe rendeu nota 2,67.

Medina deixou claro que a sua tática era conseguir uma boa nota no primeiro terço dos 30 minutos de disputa e dropou duas ondas. Na primeira, ele caiu novamente, mas, na seguinte, o campeão mundial de 2014 encaixou três batidas para descolar nota 6,70 e assumir a ponta, com 7,90, seguido de perto por Coffin, que somara um 4,67 na sua segunda onda.

Depois de um início movimentado, o mar deu uma acalmada. Gabriel teve paciência e esperou quase 15 minutos para surfar mais uma onda. A espera valeu. Mesmo dropando uma direita sem tanta qualidade, Medina soube fazer manobras boas no ponto crítico da onda e fechar com tranquilidade para receber nota 7,67 dos juízes, passando a liderar com 13,84 pontos.

Apesar de não ter um somatório tão alto, o fenômeno de Maresias obrigou Conner Coffin a correr atrás de uma nota 9,17 na reta final da bateria, enquanto Timothee Bisso precisava de duas ondas que somassem 13,85 pontos. Conner conseguiu 6,27, mas não passou disso. Já Bisso teve como melhor onda um 5,60. Vitória de Gabriel e vaga na terceira fase.


Mineirinho passa por Bourez e vencedor da triagem
Duas baterias depois de Medina, foi a vez de o atual campeão mundial entrar em ação. Vencedor da etapa de Bells em 2013 e único brasileiro a obter o feito, Mineirinho começou com
três manobras simples em uma direita e recebeu nota 5,00. Ao mesmo instante, o local Tim Stevenson demonstrou um surfe um pouco mais potente e ganhou 5,33 abrindo a disputa na ponta. Estranhamente lento, o taitiano Michel Bourez descolou apenas 3,00 no seu primeiro movimento.

O mar piorou bastante, a ponto de a Liga Mundial de Surfe anunciar no meio da bateria que ela seria a última do dia em Bells Beach. Adriano somou apenas 1,60 na sua segunda onda e acabou vendo Michel Bourez  também passar à sua frente. O taitiano mandou bem e tirou nota 6,00 para somar 9,00 pontos e assumir a dianteira, enquanto Stevenson recebeu 2,50, pa


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/03/paciente-medina-derrota-gringos-e-avanca-terceira-fase-em-bells-beach.html

United prepara oferta de R$ 5 milhões por mês para Ibrahimovic, diz jornal


Contrato do atacante sueco com o Paris Saint-Germain termina no fim da temporada




Por
Manchester, Inglaterra



O atacante Ibrahimovic, do PSG, pode ser o novo astro do Manchester United na próxima temporada, revela nesta sexta-feira o diário "Daily Star". A publicação afirma ainda que o clube está disposto a pagar um salário de um milhão de libras por mês (R$ 5 milhões) para convencer o sueco a assinar por duas temporadas.

Ibrahimovic PSG Troye (Foto: Philippe Wojazer / Reuters)Ibra deve deixar o PSG (Foto: Philippe Wojazer/Reuters)


Ibrahimovic revelou que gostaria de disputar o Campeonato Inglês, no qual jamais teve uma oportunidade. Os Gunners e o Chelsea também estão em cima do jogador, que ficará livre no fim da temporada, mas não estariam dispostos a pagar a mesma quantia que o United quer desembolsar.
De acordo com o "Daily Star", a ideia dos executivos do United é que o clube precisa de uma injeção de talento, além de um grande astro. Aos 34 anos, Ibrahimovic seria a peça fundamental para os Red Devils na próxima temporada.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-ingles/noticia/2016/03/united-prepara-oferta-de-r-5-milhoes-por-mes-para-ibrahimovic-diz-jornal.html

Marcelo Melo sofre, mas consegue vitória e mantém posto de número 1


Ao lado de Ivan Dodig, brasileiro e croata começam melhores na partida, sofrem o empate e só conseguem superar Lukasz Kubot e Marcin Matkwoski no match tie-break




Por
Direto de Miami, Estados Unidos



Uma queda de desempenho na reta final do confronto desta sexta-feira quase custou a Marcelo Melo o posto de número 1 do mundo em jogadores de duplas da ATP. Diferente do que aconteceu no fim de 2015, o brasileiro começou a temporada sem conseguir bons resultados e, mais uma vez, ao lado de seu parceiro habitual Ivan Dodig, teve momentos de altos e baixos. Porém, eles conseguiram tirar forças na reta final para evitar um novo tropeço na estreia - como acontecera em Indian Wells - e derrotaram os poloneses Lukasz Kubot e Marcin Matkwoski por 2 sets a 1, parciais de 6/3, 6/7 (1) e 10-6 na estreia do Masters 1000 de Miami.
Marcelo Melo e Ivan Dodig Masters 1000 de Miami (Foto: Thiago Quintella)
Marcelo Melo e Ivan Dodig venceram na estreia 
do Masters 1000 de Miami (Foto: Thiago Quintella)


Na última temporada, Marcelo Melo atuou em Miami ao lado do também brasileiro Bruno Soares e ambos alcançaram a semifinal do torneio na ocasião. Assim, o mineiro precisa ao menos repetir o desempenho para não ter pontos descontados e ver Jamie Murray, justamente o parceiro de Soares, ultrapassá-lo no ranking. Na próxima fase, Melo e Dodig enfrentam o tcheco Treat Huey e o bielorrusso Max Mirnyi.


O jogo
O brasileiro e o croata começaram bem a partida, parecendo mostrar que a derrota na estreia de Indian Wells há duas semanas já ficara parar trás. Como um quebra na metade do primeiro set, Marcelo Melo e Ivan Dodig seguraram bem os adversários, principalmente com uma consistência no saque e explorando as devoluções de Matkowski que, acima do peso, de uma maior dificuldade de movimentação que Kubot. Assim, eles controlaram bem a diferença até fecharem em 6/3.

O caminho parecia moldado para uma vitória tranquila, quando Melo e Dodig voltaram a quebrar o saque dos rivais no terceiro game. Desta vez, porém, os poloneses calibraram as devoluções no serviço do croata e empataram o confronto. O jogo seguiu igual, com o brasileiro e o croata ainda perdendo mais uma oportunidade de quebra no deciding point do quinto game e foi para o tie-break. Logo, Kubot e Matkowski abriram 4-0 e não encontraram resistência até fecharem em 7-1.

Veio o match tie-break e a incerteza pairava sobre como Melo e Dodig reagiriam. O público brasileiro, que incentivava, se calou por um instante, sentindo o momento. Logo no início, Kubot e Matkwoski abriram vantagem em 2-0. Mas, a dupla formada pelo número 1 do mundo soube reagir, mostrou superioridade técnica e mental em pontos disputados na rede e, com um bom saque de Ivan Dodig, fechou a partida em 10-6.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2016/03/marcelo-melo-sofre-mas-consegue-vitoria-e-mantem-posto-de-numero-1.html

Del Potro volta a sofrer com punho operado e é eliminado por Zeballo


Mesmo sem a presença de Roger Federer como rival, que acabou desistindo com problemas estomacais, argentino não aproveita e cai para compatriota "lucky loser"




Por
Direto de Miami, Estados Unidos



Del Potro x Zeballos, Masters 1000 de Miami, tênis (Foto: AP)Del Potro lamenta derrota em Miami 
(Foto: AP)


Nem mesmo a ausência de última hora de Roger Federer foi o suficiente para ajudar Juan Martín del Potro a avançar no Masters 1000 de Miami nesta sexta-feira. Diante de seu compatriota Horacio Zeballos (112º no ranking), que soube aproveitar sua principal deficiência, o argentino voltou a sentir o punho esquerdo, local que passou por três cirurgias ao longo dos últimos dois anos. Sem praticamente conseguir devolver em seu revés, Del Potro acabou dominado quando não tinha o saque e foi derrotado por 2 sets a 0, com um duplo 6/4 em 1h21 de confronto.

Na próxima rodada, Horacio Zeballos, que acabou entrando como "lucky loser" nesta sexta, vai encarar o vencedor do confronto entre Fernando Verdasco e Gilles Muller pela terceira fase da competição. Enquanto isso, Del Potro ainda tem marcado confronto de duplas ao lado de Federico Delbonis para este sábado. Resta saber se ele estará apto para jogar mais esta partida.


O jogo
Desde o princípio, Zeballos soube explorar a maior deficiência de Del Potro, seu revés. Como bate como as duas mãos neste tipo de golpe, o ex-número 4 do mundo ainda não tem a mesma confiança em virtude de seu punho operado por três vezes e isso ele já havia demonstrado em sua estreia contra Guido Pella. Mas, dessa vez, parecia estar incomodando muito mais. Assim, as devoluções de saque não saíam bem e o próprio serviço de Del Potro não entrava da melhor maneira. Assim, o jogo seguiu equilibrado até a quebra de Zeballos já no último game para fazer 6/4.

Del Potro x Zeballos, Masters 1000 de Miami, tênis (Foto: Getty Images)
Del Potro recebe atendimento médico durante 
o duelo com Zeballos (Foto: Getty Images)


No intervalo, Del Potro chamou a presença do fisioterapeuta. Ficou alguns minutos sendo atendido, com atenção voltada a seu punho esquerdo. Era possível ver à distância a cicatriz deixada pelas seguidas cirurgias, enquanto ele tentava mover o local e ver o quanto suportava a dor. Neste momento, ele já estava sem a faixa na cabeça e as munhequeiras e houve uma apreensão momentânea de que o argentino poderia desistir. Mas, ele recolocou seu vestuário e se levantou, para delírio do público presente.

O segundo set mostrou um cuidado ainda maior de Del Potro com o punho esquerdo. Zeballos sacava quase sempre em busca de seu revés e jogava a maioria dos pontos ali. Enquanto isso, o ex-número 4 do mundo recorria a devolver com slices, para não usar a mão esquerda. Assim, ficou difícil para Del Potro ser competitivo nas devoluções e o confronto novamente seguiu equilibrado. Novamente, no último game, Zeballos contou com uma bola fora do rival, vista apenas no desafio pelo telão e vibrou muito com sua passagem repentina para a terceira fase da competição.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2016/03/del-potro-volta-sofrer-com-punho-operado-e-e-eliminado-por-zeballos.html

Com problema de estômago, Federer desiste de jogar em Miami e adia volta


Competição marcaria retorno de suíço após passar por cirurgia no joelho




Por
Direto de Miami, EUA



Roger Federer treino Miami (Foto: Getty Images)Roger Federer adiou seu retorno
(Foto: Getty Images)


A anunciada volta de Roger Federer em Miami acabou frustrando os fãs do tênis presentes no Crandon Park, nesta sexta-feira. Programado para o confronto das 17h (horário local) contra Juan Martín Del Potro, na quadra central, o suíço anunciou sua desistência do confronto cerca de três horas antes do duelo. O motivo da decisão teria sido uma gastroenterite.

O rival de Federer no confronto seria o argentino Juan Martín Del Potro, ex-número 4 do mundo. Com a desistência, no entanto, ele não avança de forma direta e jogará contra Horácio Zeballos, que entrou como ''lucky loser'' para o confronto. A partida teve seu horário mantido.

- Uma pena para ele, para o torneio, para os fãs, para todo mundo. O torneio com o Roger é sempre melhor. Que bom que é estômago, não é um grande problema. É muito ruim para o torneio, de fato - disse Rafael Nadal, ao ser informado da ausência de Federer.

O Masters de Miami marcaria o retorno do atual número 3 do mundo após passar por uma cirurgia no joelho.  A artroscopia aconteceu há sete semanas, e o suíço havia dito que a recuperação não foi fácil. Aos 34 anos, essa foi a sua primeira operação na carreira. Apesar de ter desistido, Federer não terá pontos descontados no ranking, já que não atuou em Miami na última temporada.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2016/03/com-dores-no-joelho-roger-federer-opta-por-desistir-e-nao-joga-em-miami.html

Serena supera recente algoz e vai ao terceiro round no WTA de Miami


Número 1 do mundo vence Christina Mchale, também dos EUA, que havia levado a melhor sobre ela no WTA de Roma, em 2015. Placar foi de 2 a 1, com 6/3, 5/7 e 6/2



Por
Miami, EUA


Serena Williams x Christina Mchale, tênis, WTA Miami (Foto: Divulgação/WTA)Serena festeja vitória (Foto: Divulgação/WTA)


Número 1 do mundo, Serena Williams está na terceira rodada do WTA de Miami, nos Estados Unidos. Mas, seguir adiante no torneio americano não foi fácil. Em confronto da casa, Williams teve pela frente Christina Mchale, 56 do ranking, e precisou de 2h07m para conseguir o triunfo. A vitória veio por 2 sets a 1, parciais de 6/3, 5/7 e 6/2, na quadra central do torneio.

A partida foi a segunda entre as duas e Serena conseguiu sua vingança, já que havia sido derrotada por Mchale, de 23 anos, em Roma, nas oitavas de final, em 2015. Na terceira rodada, Serena, de 34 anos, terá pela frente Zarina Diyas, do Cazaquistão, que venceu Daria Gavrilova, da Austrália, por 2 sets a 0, parciais de 7/5 e 6/3.


O JOGO
Serena e Christina fizeram jogo equilibrado desde o primeiro set. A americana foi ameaçada em três oportunidades, quando ficou perto de perder seu saque, e em uma delas acabou quebrada por Mchale. Serena, contudo, também não deu vida fácil para a rival. Por sete vezes esteve diante da quebra e conseguiu isso em duas oportunidades, derrubando o saque de Christina. Assim, venceu o set por 6/3, saindo na frente.

No segundo set, Serena voltou a quebrar o saque de Mchale, mas apenas em uma oportunidade. A rival, por sua vez, devolveu com duas quebras, sacando bem praticamente o set inteiro. Com o jogo lá e cá, Christina manteve-se viva vencendo o segundo set por 7/5, já com mais de 1h30m de partida. No terceiro set, Serena tratou de controlar desde o início, não deu chances para Mchale e com duas quebras em cinco chances venceu por 6/2, fechando o jogo em 2 sets a 1, em 2h07m de duelo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/03/serena-supera-recente-algoz-e-vai-ao-terceiro-round-no-wta-de-miami.html

Cuca cita falta de tempo e blinda grupo do Palmeiras: “A culpa é minha”


Técnico dá nova entrevista coletiva horas após derrotas para o RB Brasil, chama responsabilidade e fala em administrar problemas




Por
São Paulo



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Cuca teve pouco tempo para dormir após a derrota do Palmeiras por 2 a 1 para o RB Brasil, quinta-feira, no estádio do Pacaembu. O técnico comandou treino do Verdão na manhã desta sexta e citou o período reduzido de trabalho antes de encarar o Água Santa, domingo, às 16h (horário de Brasília), em Presidente Prudente.

– Temos de ter calma e equilíbrio. O problema maior é a falta de tempo para trabalhar. Não há um tempo hábil para treinar, sob risco de perder jogador machucado. Fizemos um treino regenerativo, tivemos mais um problema, mas são situações que temos de saber administrar – afirmou, em coletiva na Academia de Futebol.


VEJA TAMBÉM:
Após polêmica, exame atesta lesão, e Dudu fica fora contra o Água Santa


A entrevista de Cuca, aliás, se deu poucas horas após ele próprio falar com a imprensa no Pacaembu – uma prática incomum no clube. A intenção do treinador, que voltou a chamar a responsabilidade para si, é blindar o elenco de questionamentos da imprensa, em um momento no qual nenhum jogador está se destacando.

– É se blindar. O grupo, quando está fechado, administra os problemas e resolve de forma interna. Não adianta vim aqui em meio à imprensa resolver, porque você não resolve. A maior solução tem de ser dentro do campo – explicou.

– Hoje eles (jogadores) vão falar o quê? É um momento ruim, que ninguém está jogando bem. A culpa é de quem comanda. É minha...

Cuca Palmeiras (Foto: Rodrigo Faber)
Cuca demonstrou cansaço durante a coletiva 
no Palmeiras (Foto: Rodrigo Faber)


Confira abaixo os principais tópicos da entrevista coletiva de Cuca

Poucas horas de sono
– Pouquíssimas. Quatro horas e meia. É uma mistura. Claro que se você tem as coisas caminhando certinho, dorme tranquilo, seu subconsciente vai estar descansado, coisa que não está acontecendo. Tem muito trabalho, os problemas vão surgindo. Temos de ter calma e equilíbrio. O problema maior é a falta de tempo para trabalhar. Não há um tempo hábil para treinar, sob risco de perder jogador machucado. Fizemos um treino regenerativo, tivemos mais um problema, mas são situações que temos de saber administrar.

Cristaldo
– Ele está há muito tempo parado, fomos avaliá-lo para a condição de jogar domingo, o Alecsandro está fora. Ele acabou sentindo uma lesão ali, um lance casual, pisou na bola e sentiu o quadril, também o posterior. Vamos ver a avaliação, me parece algo muscular.

Dudu
– Eu falei na coletiva: muita coisa que acontece no campo de jogo, me retrato no tempo em que eu jogava. Como tinham nove minutos de jogo, o Dudu deu uma mancada, uma esticada, eu falei: “Ele está com algum incomodo”. Já coloquei o Allione para aquecer. Eu não preciso que o médico faça o sinal, é natural que o jogador tenha esse princípio de lesão. Eu poderia ter esperado, foi uma responsabilidade que assumi (clique aqui e leia mais sobre a polêmica lesão de Dudu).
Alterações no time
– É para isso que tem o jogo-treino, coisas que você pode descobrir no seu time. Jogamos contra o Nacional, estão sempre nos servindo, a gente agradece. Eu já tenho um time formado na cabeça, amanhã ponho em prática no treinamento para ver se enfim consigo a primeira vitória no domingo.

O que fazer
– É se blindar. O grupo, quando está fechado, administra os problemas e resolve de forma interna. Não adianta vir aqui em meio à imprensa resolver, porque você não resolve. A maior solução tem de ser dentro do campo, fazer um jogo bom, como fizemos no segundo tempo. Poderíamos ter uma sorte melhor, perdemos gols incríveis. Isso vai tirando a tranquilidade do jogador, a confiança. Esses mesmos jogadores, com vento a favor, pegam confiança, as coisas dão certo. Tem de ser o mais simples possível, feijão com arroz, e as coisas mudam.

Ajuda dos psicólogos


Cuca Palmeiras (Foto: Rodrigo Faber)Cuca, em entrevista coletiva (Foto: Rodrigo Faber)


– Tudo é bem-vindo quando é para somar. Temos de diferenciar o trabalho do psicólogo no momento desses. Eles não são bombeiros. Tem de fazer parte do trabalho desde o início da temporada. Eles não estão aqui agora porque o Palmeiras está num momento ruim, mas desde o ano passado, quando foi campeão. O trabalho continua.

Reforços
– Externamente, é cedo. Internamente, não. Tenho pensado. Não quero cometer injustiça nenhuma, tenho dado oportunidade a quase todos, para depois tomar minhas medidas. Podemos ser campeões, classificar na Libertadores, por mais difícil que seja, mas meu trabalho vai aparecer com a assimilação do que penso em termos táticos. Pelo menos em um ou dois meses as coisas vão evoluir. Nosso grande campeonato vai ser o Brasileiro, ali busco ter o esquema ideal, jogadores encaixados ao que penso, eu também, dentro do propósito, com algumas pontualidades de reforços.

Diretoria
– O Alexandre é um jovem de 39 anos, é arrojado, fez um excelente trabalho no Cruzeiro, foi bicampeão nacional. Veio para o Palmeiras, deu uma reformulada quase geral. Ele sofre tanto ou mais do que eu. O presidente também. Desse sofrimento temos de tirar um princípio para que tenhamos alegrias. São momentos da vida que você passa por provações, mais tarde vem a ter vantagens em cima dessa experiência negativa. Já passei cada coisa no futebol que é difícil até lembrar. Quando você lembra que deu certo, tem um sabor enorme. As coisas não são com uma varinha de condão, que você faz “tchuf” e acontece tudo. Já perdemos o que tínhamos de perder, vamos começar a ganhar.

Coletiva horas depois de falar com a imprensa no Pacaembu
– Hoje eles (jogadores) vão falar o que? É um momento ruim, que ninguém está jogando bem. A culpa é de quem comanda. É minha.

Dificuldade para montar o ataque
– Essas coisas que são boas, são oportunidades. De repente você não ia dar num contexto natural, mas está escrito para acontecer. Vamos acreditar nisso.

Jogar fora de casa
– O interior é muito forte, faz tempo que não vamos jogar lá, vai ser bom, desde que a gente jogue bem. Quando você joga bem e vence é bom jogar em qualquer lugar.

Sequência negativa
– Eu não sou treinador que chega aqui e dá soco na porta, motiva jogador. Eu gosto de trabalho. A coisa vem com a sequencia do trabalho, a assimilação. Quando isso ocorrer, dentro do tempo que temos, as vitórias vão vir. O que importa no trabalho é ter a certeza que o caminho está sendo traçado. Que as coisas estão evoluindo, que você tem um time. Temos de buscar um equilíbrio, ter as peças para ir trocando. Isso, quando você está em meio à crise, se torna mais difícil. Temos de insistir e acreditar que vai dar certo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2016/03/cuca-cita-falta-de-tempo-e-blinda-grupo-do-palmeiras-culpa-e-minha.html

Zerado, Cuca chama responsabilidade e promete Verdão na briga por títulos


Com três derrotas em três jogos, treinador aponta instabilidade no Palmeiras como grande obstáculo, mas mantém otimismo sobre recuperação: "Pode me cobrar"




Por
São Paulo



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Cuca continua sem vencer no comando do Palmeiras. Na noite desta quinta-feira, o Verdão acabou derrotado por 2 a 1 pelo RB Brasil, no Pacaembu, pela 11ª rodada do Campeonato Paulista. Mas nem mesmo a sequência negativa na temporada faz o treinador diminuir a confiança no elenco. Pelo contrário.

Em entrevista coletiva, Cuca chamou a responsabilidade e disse entender as cobranças da torcida, mas garantiu que o time vai lutar por títulos ainda nesta temporada.

– Tem de ter equilíbrio, por a cabeça no lugar. É ruim perder. Tanta gente que tinha, véspera de feriado, e fizemos o torcedor triste mais uma vez. Eu posso falar. Esse mesmo torcedor que veio hoje, ficou triste, pode me cobrar, até o final se o Palmeiras não será um time que brigará pelo título. Podemos ser campeões do Paulista, buscar a Libertadores, mas um campeonato a longo prazo, que premia a regularidade, vai lutar para ser campeão – disse o comandante.

Cuca Palmeiras RB Brasil (Foto: Marcos Ribolli)Cuca durante a partida do Palmeiras contra o RB Brasil, nesta quinta-feira (Foto: Marcos Ribolli)


No fim da primeira etapa, o RB Brasil conseguiu abrir 2 a 0 no placar se aproveitando de momentos de descuido da defesa palmeirense. Antes, porém, Allione teve chance clara para abrir o marcador, mas preferiu o passe para Erik dentro da grande área e permitiu recuperação da defesa adversária.
Na visão de Cuca, o grande trabalho a ser feito neste momento no Palmeiras é de recuperação da confiança dos atletas. Para o treinador, a equipe precisa voltar a apresentar uma estabilidade para conseguir ter uma boa atuação por mais de um tempo.

– (o time) Reagiu no segundo tempo porque não conseguiu encaixar o gol no primeiro tempo. Tivemos a chance. Dois contra o goleiro e não fizemos. Se você sai na frente, é um outro jogo. O time está muito instável, muito inseguro. A bola está queimando. Passes fáceis que não erram eles estão errando. Não estão com a confiança de que um jogador precisa ter para exercer uma jogada mais difícil. Isso é natural do que o Palmeiras vive, do mau momento que está vivendo, e de não ter tido uma grande atuação em um jogo inteiro nesse ano. No segundo tempo, melhorou com a entrada do Zé Roberto, teve uma criação maior, tocamos mais a bola. No momento que poderíamos ter empatado, perdemos o Vitor Hugo com uma batida na cabeça, está no hospital, tomara que não seja nada. Aí fica muito mais difícil com um jogador a menos. Tivemos chance com Alecsandro, Rafael Marques. Poderíamos ao mínimo ter empatado – disse o técnico.


Confira alguns trechos da entrevista coletiva de Cuca:

Substituição de Dudu
– O Dudu, um pouco antes de cair ao chão, ele levou a mão na posterior. Até falei com alguém de vocês ali do lado (jornalistas). Ele levou a mão mais uma vez e passou meio minuto ele caiu. O árbitro chamou a maca. Foi um erro meu. Não tme erro do departamento médico nenhum. Ele não pediu substituição do jogador. Eu imagino que por ele estar mancando e ter caído ao chão, era uma lesão muscular. Automaticamente, coloquei o Allione no lugar dele. Para depois eu ficar sabendo que não tinha nada, que poderia ter continuado. O erro foi meu em tirar um jogador que não tinha nada mas que pediu a maca. Na minha ótica, ele teria uma lesão, coisa que não teve. Quem sabe até tenha sido bom, se ele continuasse, poderia vir a ter essa lesão do que só o incômodo que ele teve.

Erros da equipe
– Posicionamento também tem que melhorar. Estávamos numericamente bem colocados no primeiro gol. Se você for olhar a origem da jogada, uma bola para nós na frente, que o pessoal reclamou de pênalti. Tomamos o contra-ataque, mas estávamos numericamente certos. Aqui tem a marcação, mas está mal colocada. O atacante é rápido. Geralmente os defensores não são tão rápidos. Não pode jogar corrida com eles, por isso tem uma sobra. Não estávamos bem posicionados e tomamos como o Audax. Depois mais um erro de posicionamento na bola parada. O Roger fez o gol, não precisou nem pular. Trabalhamos bastante esse tipo de jogada. Se você não tem grande estatura, tem de ganhar a frente do adversário. Nós não ganhamos. Eles fizeram 2 a 0. No segundo tempo mexemos, colocamos o Alecsandro, puxamos o Rafael para trás. Depois colocamos o Zé para ganhar uma qualidade maior ao lado do Robinho. Encorpou mais a equipe, mas não foi o suficiente para conseguir um bom resultado.

Sobre o meio-campo
– Vamos pensar bem. Em um campo como esse, com volantes que são bons, a gente não pode negar que nossos volantes são bons. O time está sem a confiança ideal. O Robinho vinha buscar muito a bola no campo de defesa no primeiro tempo. Não precisava ter outro volante se ele estava iniciando a jogada, por isso abrimos mão do Jean. Eu concordo que não é um meio-campo com grande marcação. Já que não tem grande marcação, precisa ter uma grande chegada a frente. Nós também não estamos tendo. Nós temos o Gabriel, que é um bom volante, fez bons jogos. O menino Matheus que está na Seleção. Vamos com calma, descansar, tentar esfriar a cabeça para que domingo possamos vencer um jogo fora de casa. Fazer um bom jogo no clássico e tentar chegar com confiança e moral para o jogo da Libertadores contra o Rosario.

Sobre as declarações do Dudu
– Eu já conversei com o Dudu. Ele é um menino bom, sem maldade nenhuma. Quando acontecem alguns lances no jogo, eu me reporto lá atrás quando eu jogava. Tenho ainda uma ideia viva de campo de jogo. Se acontecesse comigo uma situação assim, eu provavelmente iria ter tido alguma coisa, ainda mais por ser começo de jogo, onde você está frio. Lá na frente você espera. Nós temos um DM que é cobrado de forma exagerada e dessa vez eles não têm culpa de nada. O Dudu também não tem culpa.

Como reverter essa situação?
– Sendo guerreiro, sendo macho. Torcida exige, inflama, quer ver o sangue, a alma dentro do campo. Se ela ver isso, o resultado ela vai aceitar. Ela até está vendo dentro do possível. A gente tem que se organizar mais. Eu já falei. Hoje, o torcedor tem toda razão para estar p... da vida, estaria tanto quanto ele. Xingando tudo o que eu pudesse. Mas espera que na frente vai vir um time que vai lutar por título.

Recuperação
– Tem que ter equilíbrio, principalmente da parte de quem dirige, que somos nós. Se fizesse terra arrasada, as coisas bons que a gente, não terá mais para frente. A gente tem conversado, trabalhado, insistido em algumas coisas. Ainda não tenho o conhecimento de geral. Amanhã faço um jogo treino com o Nacional. Quero ver alguns outros jogadores em ação, se descobre alguma coisa. Quando tiver ideia fixa de tudo o que tenho, vou conversar com Alexandre e o presidente para saber o que é melhor. Hoje o momento é esse. Precisa de confiança mesmo não vindo o resultado. Se não tiver confiança do treinador, será pior ainda.

Elenco
– Ainda não tenho o conhecimento de geral. Amanhã faço um jogo treino com o Nacional. Quero ver alguns outros jogadores em ação, se descobre alguma coisa. Quando tiver ideia fixa de tudo o que tenho, vou conversar com Alexandre e o presidente para saber o que é melhor. Hoje o momento é esse.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2016/03/zerado-cuca-chama-responsabilidade-e-promete-verdao-na-briga-por-titulos.html

Análise: em terceiro teste de Cuca, Palmeiras repete erros e irrita torci


PAULISTÃO 2016 - PRIMEIRA FASE - GRUPO B


11ª RODADA


Time modificado não mostra reação, volta a apresentar problemas de sempre e perde a terceira seguida num momento decisivo da temporada



Por
São Paulo


Foi o terceiro time diferente de Cuca, mas os problemas foram os mesmos de sempre. Pressionado, o Palmeiras voltou a jogar mal, frustrou quem aguardava uma nova postura em campo e irritou ainda mais um torcedor que vem descontente desde o início da temporada. A derrota por 2 a 1 para o RB Brasil, no Pacaembu, é sintomática ao momento alviverde na temporada.

Desorganização tática. Erros em passes fáceis. Falta de criatividade. Ansiedade. Nervosismo. O trabalho da nova comissão técnica ainda será árduo. Mas é fato que dava para ter apresentado futebol melhor nesta quinta-feira.

Cuca, enfim, teve tempo para treinar. Depois de um início com duas derrotas, o treinador comandou três atividades na Academia ao longo da semana e pôde observar melhor o elenco alviverde. Aproveitou para fazer testes, exigiu mudança na postura de cada jogador em campo e escalou uma equipe diferente para voltar a vencer. Não deu resultado.

Time escalado por Cuca nesta quinta-feira prometia mudança de postura, o que não aconteceu  (Foto: GloboEsporte.com)
Time escalado por Cuca nesta quinta-feira 
prometia mudança de postura, o que não 
aconteceu


A mudança ficou na teoria. O pedido por mais movimentação e mais intensidade não passou do discurso. Rafael Marques, escalado como “falso 9”, até que realizou bem a função no início, foi buscar a bola no meio e brigou entre os zagueiros com disposição. O restante foi mais do mesmo. Até o fim dos chutões, inacreditavelmente, se tornou um problema.

A expectativa do treinador era ver um Palmeiras trocando passes desde os zagueiros, sem ligação direta ao ataque. O esforço era visível, mas o toque de bola deixava de acontecer na linha central, no setor em que o RB Brasil reforçava a marcação. Quando os adversários resolviam combater mais à frente, o cenário já se tornava trágico.


Aos 20 minutos, Fernando Prass tentou sair tocando a bola, mas o passe na intermediária foi interceptado pelo ataque adversário. Edu Dracena tentou consertar e também errou. O nervosismo era evidente (veja o vídeo  clicando no LINK da FONTE  abaixo

O Palmeiras não se entendia em campo. Ha11ªvia falha até na comunicação. Dudu foi substituído de maneira bizarra. O atacante estava sendo atendido na linha lateral por causa de incômodo na coxa, mas, antes que pudesse sinalizar que tinha condições de permanecer no jogo, viu a comissão técnica colocar Allione, sem aquecimento, em campo (veja o vídeo abaixo).


Era mais um dia para se esquecer. Já aos 39, Rafael Marques se jogou dentro da área de ataque, o time palmeirense parou para pedir o pênalti, enquanto o RB Brasil ligou um contra-ataque fulminante. Thiago Galhardo deixou Dracena na saudade sem dificuldades, driblou Fernando Prass e tocou para o fundo da rede. Note na imagem abaixo que os dois zagueiros palmeirenses estavam no mano a mano com os dois atacantes adversários - sinal de que laterais e volantes do Verdão haviam se mandado todos para o ataque ao mesmo tempo. Pra quê?

Mesmo cercado por três jogadores do Palmeiras, jogador do RB Brasil encaixa o contra-ataque que origina primeiro gol (Foto: GloboEsporte.com)
Mesmo cercado por três jogadores do Palmeiras, 
jogador do RB Brasil encaixa o contra-ataque 
que origina primeiro gol


Nada que não pudesse piorar. Antes do intervalo, o nervosismo e a falta de concentração voltaram a ficar evidentes. E custou caro. Na cobrança de escanteio para a área alviverde, Roger saiu da marcação de Arouca, que teve tempo apenas de levantar o braço para reclamar - sem razão - enquanto o atacante ampliava a vantagem (veja os gols no vídeo clicando no LINK da FONTE  abaixo).  

Cuca tentou acalmar o time no intervalo. Também mexeu no time. Saiu o volante Jean, entrou o atacante Alecsandro. A tentativa de levar o Palmeiras ao ataque a qualquer custo abriu um buraco no meio, que, somado aos sucessivos erros de passes na saída de bola, dava espaço para o RB Brasil encaixar um contra-ataque que liquidaria a partida.

Por isso, Cuca mexeu novamente apenas 11 minutos mais tarde. Erik, que não aproveitou mais uma oportunidade, deu lugar ao experiente Zé Roberto. A mudança daria mais qualidade para trabalhar a bola no ataque. Mas, antes que a substituição surtisse efeito, o Palmeiras diminuiu sem precisar de qualquer tática.   

Rafael Marques levantou a bola, Allione escorou para o meio, Robinho furou, mas mesmo sem querer fez o passe para Alecsandro. O centroavante, livre de marcação, esticou a perna direita e balançou as redes. O time ficaria mais calmo para buscar o empate?

Sem velocidade pelos lados, Palmeiras apostou na bola na área e foi pouco efetivo no segundo tempo (Foto: GloboEsporte.com)
Sem velocidade pelos lados, Palmeiras apostou 
na bola na área e foi pouco efetivo no segundo tempo


Ainda não. Em raros momentos era possível perceber que 
Robinho jogava ao lado de Arouca como volante e Zé
 Roberto permanecia centralizado, com Rafael Marques
 pela esquerda e Allione pela direita. Quando conseguia
 se organizar, o Palmeiras chegava com perigo. Egídio 
obrigou Saulo a fazer boa defesa. Allione perdeu boa 
chance ao sair na cara do goleiro (veja o lance clicando 
no LINK da FONTE abaixo).

Os últimos 15 minutos foram de ataque contra defesa. As substituições do RB Brasil chamaram o Palmeiras. Era bola pra frente a todo momento. Até mesmo porque o time de Cuca, sem Dudu e Erik nas pontas, tinha perdido velocidade. Se a aposta era na qualidade de passe, Robinho, Zé Roberto e Allione deixaram muito a desejar. Motivos de sobra para irritar ainda mais os a torcida que compareceu ao Pacaembu – e antes da partida já estendia a faixa “elenco de Série B”. O coro de “time sem vergonha” ganhou força.

Após três formações diferentes e três derrotas, Cuca sabe que precisará de muito mais do que uma semana para colocar o Palmeiras nos trilhos. Haja paciência e amendoim.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2016/03/analise-em-terceiro-teste-de-cuca-palmeiras-repete-erros-e-irrita-torcida.html

Rei Midas? Veja lista de jogadores que explodiram no Corinthians com Tite


Transformando desconhecidos em estrelas ou resgatando famosos em baixa, treinador tem histórico impressionante no Timão. É a vez de Rodriguinho e Fagner




Por
São Paulo


Tite Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)
Tite tem feito jogadores desacreditados 
ressurgirem no Corinthians (Foto: 
Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)


Não são apenas os títulos que transformam Tite na maior celebridade do futebol do Corinthians nos últimos anos. Além de ser o treinador que mais venceu torneios na história do Timão, Adenor Leonardo Bachi conseguiu transformar jogadores desacreditados e outros muito questionados em estrelas das equipes campeãs nas últimas temporadas. É como se transformasse em ouro tudo aquilo que ele toca.

Claro que isso não funciona como uma regra. Pato e Adriano, por exemplo, não deram certo e podem ser considerados fracassos no Timão. Mas o saldo é bastante positivo para o treinador. Abaixo, você confere uma lista de jogadores que contaram com um empurrãozinho de Tite para deslanchar com a camisa alvinegra.

 
DESCONHECIDOS QUE BRILHARAM

Paulinho, Corinthians (Foto: Marcos Ribolli  / Globoesporte.com)Paulinho brilhou no Corinthians com Tite
(Foto: Marcos Ribolli)


Paulinho
Contratado do Bragantino quando Mano Menezes ainda era o técnico, o volante viu a carreira decolar sob o comando de Tite. Em 2011 e 2012, virou uma peça fundamental na equipe campeã brasileira, da Libertadores e do Mundial de Clubes. Chegou à seleção brasileira, foi negociado com o Tottenham e jogou até Copa do Mundo.

Leandro Castán
Já havia atuado por Atlético-MG, Helsingborgs, da Suécia, e Grêmio Barueri antes de chegar ao Timão. Passou 2010 no banco, mas ganhou a posição com a aposentadoria de William no início de 2011. Apareceu bem no título brasileiro e teve papel determinante na conquista da Libertadores – a equipe levou apenas quatro gols no torneio.

Willian
Pouca gente conhecia o atacante, vindo do Figueirense. O futebol dele evoluiu bastante e rapidamente, sobretudo por sua capacidade de finalização. É verdade que perdeu espaço para Romarinho na reta final da Libertadores, mas rendeu dinheiro ao clube com a venda para a Ucrânia.

Romarinho corinthians treino (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Romarinho tinha fama de descompromissado, mas brilhou nas mãos de Tite (Foto: Marcos Ribolli)


Romarinho
Contratado do Bragantino, o atacante nunca foi um primor técnico. Até era visto como descompromissado e desligado em momentos que exigiam mais concentração e empenho. Mas nas mãos de Tite o garoto subiu muito de rendimento e passou a ser decisivo em partidas complicadas. Mais do que isso, virou um carrasco do arquirrival Palmeiras e marcou o histórico gol na Bombonera que abriu caminho para o Timão conquistar o inédito título da Taça Libertadores.

Felipe
Talvez, seja o maior exemplo das transformações que Tite conseguiu. Causava calafrios na torcida com exibições ruins e até falta de sorte em alguns momentos. Tanto que foi contratado em 2012 e só conseguiu jogar com regularidade em 2015. E como jogou! Nas mãos do treinador, o zagueiro deu uma guinada na carreira e hoje é titular absoluto.

Rodriguinho
Contratado em 2013, nunca agradou e foi emprestado duas vezes. Melhorou no ano passado, ainda como reserva. Agora titular, vem decidindo jogos e sendo importante na criação das jogadas. Falta apenas conquistar a torcida.

São Bernardo x Corinthians Rodriguinho (Foto: Levi Bianco/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)
Rodriguinho fez dois gols contra o São
 Bernardo (Foto: Levi Bianco/Brazil 
Photo Press/Estadão Conteúdo)

FAMOSO QUE RENASCERAM

Fábio Santos
Após uma passagem discreta pelo Grêmio, entrou numa fria ao substituir Roberto Carlos no jogo contra o Tolima, na Colômbia. Sempre foi visto com desconfiança pela torcida, mas mudou o cenário aos poucos. Foi capitão do Timão em bons momentos com Tite.

Danilo Corinthians (Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians)Danilo foi campeão mundial, da Libertadores, do Brasileiro... 
Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag Corinthians)


Danilo
Em baixa, quase chegou a se transferir para o Cruzeiro. Mas aí Tite apareceu para mudar a história dele no Corinthians. Venceu os títulos mais importantes e fez a torcida esquecer a ligação que tinha com o rival São Paulo.

Gil
Foi bem no Cruzeiro, mas desapareceu no Valenciennes, da França. Desembarcou no Corinthians ainda como uma dúvida, mas se destacou rapidamente. Depois de grandes atuações em 2015, chegou à seleção brasileira.

Renato Augusto
Sempre foi considerado um jogador com potencial, mas nunca deslanchou por conta das seguidas lesões. Depois de ficar até no banco em 2014, viveu o melhor ano da carreira em 2015, sendo eleito o craque do último Brasileirão e tendo papel decisivo no título nacional.

Jadson
Em baixa no São Paulo, foi trocado por Alexandre Pato. Começou bem, mas depois caiu de rendimento no segundo semestre de 2014. Era reserva no início de 2015 até o Corinthians vender Lodeiro para o Boca Juniors. Foi aí que despertou com grandes atuações e um papel decisivo até o título nacional.

Vagner Love

Apareceu no Corinthians para ser o substituto de Guerrero. Demorou, mas conseguiu, até pela insistência de Tite de mantê-lo como titular. Depois de muitas vaias da torcida, o “Artilheiro do Amor” cresceu ao longo da temporada e acabou como vice-artilheiro do Brasileirão.

Fagner
É provavelmente o melhor jogador do Corinthians em 2016. Muito criticado pela torcida em anos anterior, sobretudo por ser dificuldade na marcação, o lateral-direito cresceu muito desde o ano passado. Para Tite, ele tem nível para atuar pela seleção brasileira.

Fagner Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians)
Fagner: em boa fase no Corinthians (Foto: 
Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians)


FONTE: