terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Novos passos: jogadoras do Rio de Janeiro se arriscam em aula de dança


Regiane, Roberta, Gabi, Drussyla e Gabriela participam de gravação para um aplicativo, e comparam a experiência com um um jogo de vôlei




Por
Rio de Janeiro



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A quantidade de câmeras e olhos voltados em sua direção, num estúdio em Botafogo, fazia os de Regiane procurarem o chão e as unhas com alguma frequência. Estava apreensiva por não saber como se sairia na aula de dança que seria gravada para o aplicativo da academia que patrocina a equipe do Rio de Janeiro, vice-líder da Superliga. A timidez ficou pelo caminho já na primeira música. Considerada pelas companheiras a maior "pé de valsa" do elenco, a ponteira de 29 anos encarou os 30 minutos de ritmos latinos com bom humor. Com a autoridade de quem já desfilou quatro vezes na Marquês de Sapucaí no carnaval, sentiu-se em casa na parte de samba.
- Isso aqui lembra um jogo porque você não sabe o passo que vem depois. Na quadra você também não sabe a bola que vem. Gosto muito de dançar, sou suspeita. Normalmente é muito mais fácil dançar do que jogar, mas assim, para todo mundo ver, é mais difícil (risos). Foi puxada a aula, cansei ali no final - disse Regiane.

Roberta, sua parceira no desafio, também executou bem as coreografias propostas pelo professor Adriano, que fazia menções a alguns movimentos comuns num jogo de vôlei e dizia estar se sentindo Bernardinho por um dia. Entre um passo e outro, a levantadora brincava com a estatura do "técnico" do dia e se ria a cada pedido dele para que requebrasse mais o quadril.

Jogadoras do Rio de Janeiro aula de dança vôlei (Foto: Pedro Veríssimo)
Jogadoras do Rio de Janeiro posam para 
fotos com o professor Adriano 
(Foto: Pedro Veríssimo)


- Eu já tinha usado o aplicativo em casa, mas sem ninguém ver. Agora estou preocupada porque os meus amigos vão querer baixar e ver (risos). Aqui como em quadra você tem que ter noção de espaço e coordenação. A gente estava com medo de se perder sem ensaio, mas foi divertido. A Régis é a maior dançarina da nossa equipe, sem dúvida. O corpo dela tem vida própria. A gente fala que ela mexe o que quer, na hora que quer. O resto é tudo duranga mesmo (risos). Ela às vezes tenta me ensinar uns passinhos. Eu até me animo porque adoro dançar, mas na frente dos outros tenho um pouco de vergonha - afirmou a levantadora.

Do fundo do estúdio, Gabi, Drussyla e Gabriela se divertiam com a performance das companheiras de time. Os sorrisos só saíram dos rostos na hora em que foram convidadas a tomar os seus lugares para uma aula ao som de black music. Acostumada a ter sempre os olhos das adversárias e os holofotes voltados em sua direção, Gabi procurou o cantinho e repetia que precisaria de uma copa de água com açúcar para enfrentar o desafio. Ouvia de Roberta: "Pensa que você está dançando com a gente no treino". Mas a sempre falante ponteira viu as palavras escassearem. Não se sentia confortável na pele de "dançarina". Mais simples pra ela é encarar bloqueios altíssimos, ginásios lotados e cortadas potentes.

Jogadoras Rio de Janeiro aula de dança vôlei (Foto: Pedro Veríssimo)
Roberta e Regiane e o nervosismo antes da 
aula (Foto: Pedro Veríssimo)


- Para mim acho que deve ser mais fácil jogar até as Olimpíadas, com pressão, do que dançar (risos). Eu não faço isso muito bem.  Mas as meninas foram muito bem e dominam esse assunto melhor do que eu - disse.

Drussyla e Gabriela são exigentes. Riam dos próprios erros durante a gravação e se deram nota 5. Na infância em Tamboara, cidade do interior do Paraná, a dança foi algo comum na rotina da ponteira Gabriela, nas festinhas no fim de semana. Agora, os passos preferidos são os dados dentro de quadra.
- Nós ficamos animadas por podermos fazer algo diferente. Gosto de sertanejo, mas aqui no Rio é bem difícil. Mas apesar do nervosismo, por causa da câmera olhando, foi divertido - disse Gabriela
Fã de forró, pagode e funk, Drussyla fazia o que era pedido e se divertia com sua primeira aula de dança.

Jogadoras Rio de Janeiro aula de dança vôlei (Foto: Pedro Veríssimo)
Gabi, Drussyla e Gabriela sob o comando do 
professor Markão (Foto: Pedro Veríssimo)


-  É algo que não está no nosso dia a dia. Jogar é mais tranquilo porque a gente treina todos os dias, já sabe o que tem para fazer. Fiquei bastante envergonhada, mas foi bom para desestressar.
Nesta terça-feira, o time estará em quadra para enfrentar o Bauru pela Superliga. O adversário foi o responsável pela única derrota do Rio de Janeiro até o momento na competição. A partida será às 19h, no ginásio do Tijuca. Na sexta, em Campinas, brigará com o Osasco por um lugar na final da Copa Brasil.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2016/01/novos-passos-jogadoras-do-rio-de-janeiro-se-arriscam-em-aula-de-danca.html

Fluminense dá trabalho, mas estreia na Superliga B com derrota para Itabirito


Em partida acirrada do início ao fim, equipe mineira leva a melhor e começa o torneio feminino com vitória por 3 sets a 2 jogando na casa das adversárias




Por
Rio de Janeiro




O retorno do Fluminense ao vôlei não saiu exatamente como o planejado. Apesar de dar trabalho, o Tricolor estreou na Superliga B com derrota para o Vôlei Itabirito (MG). As visitantes venceram o time fluminense por 3 sets a 2, com parciais de 25/22, 22/25, 25/17, 20/25 e 15/10, neste sábado, nas Laranjeiras, no Rio de Janeiro, pela primeira rodada do torneio.

Fluminense x Itabirito, vôlei, Superliga B (Foto: Inovafoto/CBV)
Equipe mineira vibra com vitória contra 
o Fluminense (Foto: Inovafoto/CBV)



O jogo foi marcado pelo equilíbrio. Itabirito abriu o placar do jogo, vencendo o primeiro set por 25/22. No seguinte, o Fluminense deu o troco com o mesmo placar, mas as visitantes voltaram a ficar em vantagem depois de marcar 25/17. Bem no saque, o time fluminense reagiu mais uma vez e deixou tudo igual novamente, vencendo a quarta parcial por 25/10. No quinto e último set, porém, o paredão da equipe mineira e o bom volume defensivo fizeram a diferença: 15/10, fechando a partida em 2h33m

- Nossa principal arma foi o contra-ataque, por isso valorizamos bastante o saque, e isso nos ajudou nesta vitória tão importante. Agora precisamos focar no próximo jogo e fazer um trabalho ainda mais forte para conseguir mais um resultado positivo. Hoje soubemos lidar com a pressão da torcida adversária, ainda mais por ser de um clube tão tradicional como o Fluminense - destacou o técnico Luiz César Rocha, que viu seu time encerrar a rodada na terceira colocação.

Fluminense x Itabirito, vôlei, Superliga B (Foto: Inovafoto/CBV)
Bloqueio foi um dos pontos forte do time de 
Itabirito (Foto: Inovafoto/CBV)



O Cascavel foi o outro time a estragar a festa dos donos da casa na rodada deste sábado. A equipe do Paraná venceu o Chapeco (SC) por 3 sets a 0 (25/19, 25/16 e 25/17), em 1h35 de partida no Ivo Silveira. A vitória colocou a equipe paranaense na segunda colocação.

Único a vencer em casa, o Uniara (SP) bateu o São José dos Pinhais (PR) em três sets (25/12, 25/23 e 25/15), em 1h22m de jogo no Gigantão em Araraquara (SP). O time de São Paulo garantiu a liderança da tabela de classificação com a vitória. A Superliga B feminina 2016, que conta com seis times, volta a entrar em ação no próximo sábado.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2016/01/fluminense-da-trabalho-mas-estreia-na-superliga-b-com-derrota-para-itabirito.html

Rio bate Bauru em jogo adiado, passa o Praia Clube e reassume a liderança


Após recuperar a ponta da Superliga com uma vitória por 3 a 0, time de Bernardinho terá pela frente o Osasco na próxima sexta-feira, pelas semifinais da Copa do Brasil




Por
Rio de Janeiro





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Em partida adiada da segunda rodada do returno da Superliga feminina, o Rio de Janeiro reencontrou o responsável por sua única derrota na competição. Na nona colocação e sob o comando de Marcos Kwiek, técnico da seleção da República Dominicana, contratado após a demissão de Chico dos Santos, em dezembro do ano passado, Bauru não teve a mesma sorte nesta terça-feira, no ginásio do Tijuca. Mesmo após um bom começo, o time paulista não foi páreo para a equipe carioca. Com mais uma grande atuação de Gabi, escolhida pelos torcedores a melhor em quadra, as atuais tricampeãs fizeram 3 sets a 0, parciais de 25/19, 25/23 e 25/16, se vingaram do tropeço do turno e reassumiram a liderança da Superliga.


As duas equipes só voltam à quadra pela Superliga na próxima terça-feira, pela sexta rodada do returno da competição. Enquanto as cariocas enfrentam o time de Brasília, às 20h, no Distrito Federal, a equipe do interior paulista pega São Caetano, fora de casa, no mesmo horário. Com o resultado, o Bauru perdeu uma posição, para o Pinheiros, e fica em 9º, saindo do G-8.
Mas antes disso, as líderes da Superliga terão um compromisso importante pelas semifinais da Copa do Brasil. Na próxima sexta-feira, o Rio de Janeiro terá pela frente o Osasco, às 21h, em Campinas, no ginásio do Taquaral. Com 49% da preferência dos torcedores, a melhor em quadra sabe que a equipe precisa melhorar se quiser chegar em mais uma decisão.

- Sabíamos que seria um jogo difícil, e elas mostraram isso nos dois primeiros sets com um jogo muito consistente. Acho que melhoramos a partir do segundo set e conseguimos vencer a única equipe que tinha nos derrotado na Superliga. Mas sabemos que temos que continuar trabalhando. Agora temos que virar a chave e corrigir muita coisa para a disputa da semifinal da Copa Brasil, contra o Osasco, na sexta-feira. Principalmente nosso bloqueio, que não funcionou tão bem contra Bauru. Sabemos da força delas, mas teremos uma semana para treinar e chegar bem nessa semifinal - afirmou a ponteira Gabi.

Rio de Janeiro x Vôlei Bauru, Superliga feminina (Foto: Ricardo Haleck)
O ataque do Bauru não conseguiu levar a 
melhor sobre o bloqueio triplo do Rio de 
Janeiro (Foto: Ricardo Haleck)


O JOGO
Única equipe a bater o Rio de Janeiro na competição, Bauru não se intimidou com a torcida carioca e abriu 3/0 após um começo arrasador. Mas, aos poucos, as donas da casa entraram no jogo, correram atrás do resultado até o quinto ponto e assumiram a ponta num saque de Monique. As visitantes sentiram a virada e permitiram que o Rio abrisse no marcador e chegasse na reta final vencendo por 20/15. Quando parecia que o set estava decidido, Bauru reagiu, fez três pontos seguidos e diminuiu o prejuízo para dois pontos. Bernardinho parou o jogo, e o pedido de tempo fez efeito imediatamente. Com um bloqueio implacável e sem cometer mais erros no ataque, as atuais tricampeãs fecharam em 25/19 com uma pancada pela entrada de rede da ponteira Natália.

A derrota não desanimou o time paulista. Como no primeiro set, Bauru entrou mais focado, abriu vantagem e foi para a primeira parada técnica vencendo por 8/4. As paulistas ainda fizerem 9/4 e conseguiram controlar o placar até 11/6. Daí em diante, mais uma vez a força do elenco carioca fez a diferença. Bernardinho trocou Courtney Thompson e Monique por Roberta e Lorenne, e foi justamente após a inversão do 5 em 1 que as donas da casa reagiram e viraram o placar. Já com as titulares de volta, o Rio de Janeiro manteve a diferença mínima e faz 2 a 0 com uma vitória por 25/23.

O time paulista levou o jogo equilibrado até o décimo ponto no terceiro set e até deu impressão de que não entregaria fácil o resultado. Mas bastou Carol chegar no saque para o passe do time paulista perder o rumo e o jogo escapar das mãos da equipe paulista. Com uma sequência de oito pontos seguidos nessa passagem de rede, as cariocas abriram vantagem e não tiveram mais trabalho para fazer 25/16 e fechar a partida por 3 sets a 0.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2016/01/rio-bate-bauru-em-jogo-adiado-passa-o-praia-clube-e-reassume-lideranca.html

Dirigente ameaça tirar Sharapova do Rio 2016 se ela não disputar a Fed Cup


Presidente da federação russa de tênis, Shamil Tarpischev diz que a tenista precisa enfrentar a Holanda pela Rússia em fevereiro ou ficará fora das Olimpíadas




Por
Moscou, Rússia




tênis Maria Sharapova Aberto da Austrália (Foto: Getty Images)Sharapova durante o Aberto da Austrália
(Foto: Getty Images)


A russa Maria Sharapova está no meio de uma polêmica com a federação de tênis do país. O presidente Shamil Tarpischev ameaçou tirar a jogadora das Olimpíadas do Rio 2016 caso ela se recuse a jogar a Fed Cup pela Rússia. Depois de perder para Serena Williams no Aberto da Austrália, a tenista avisou que precisaria descansar para curar uma lesão no antebraço.

- Se Maria Sharapova quiser competir nas Olimpíadas, ela tem que jogar pela Rússia na Fed Cup. Se não jogar e nós perdermos para a Holanda o confronto, ela não vai jogar as Olimpíadas - disse Tarpischev à agência "R-Sport".

A primeira rodada da Fed Cup, torneio similar a Copa Davis, será entre 6 e 7 de fevereiro, e a Rússia terá pela frente as holandesas. Sharapova estará na Rússia para o duelo, mas não gostaria de jogar.

- Provavelmente, Sharapova falou isso sem pensar. Ela e sua equipe precisam rever isso - disse o presidente, que espera que ela jogue ao menos contra o próximo rival caso a Rússia avance contra a Holanda.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/01/dirigente-faz-chantagem-e-ameaca-tirar-sharapova-das-olimpiadas.html

Melo aproveita derrota de rivais diretos e segue como número 1 do ranking


Eliminado nas oitavas de final, brasileiro se beneficia de derrota de dupla formada por Horia Tecau e Jean-Julien Rojer para seguir como número 1 do ranking mundial




Por
Melbourne, Austrália




Marcelo Melo comemora vitória no ATP Finals (Foto: Getty Images)
Marcelo Melo segue como 
número 1 do mundo 
(Foto: Getty Images)


Dois dias após ser eliminado nas oitavas de final do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam do ano, o mineiro Marcelo Melo recebeu uma boa notícia. Com a derrota da dupla formada pelo por Horia Tecau, da Romênia, e Jean-Julien Rojer, da Holanda, na manhã desta terça-feira, o brasileiro garantiu a permanência na primeira posição do ranking mundial de duplas, que será divulgado na segunda-feira.

O brasileiro, que jogou ao lado de Ivan Dodig, defendia os pontos de uma semifinal feita no ano passado, e ficou longe de repetir o resultado, caindo nas oitavas de final. Melo, então, teria que torcer para que Tecau e Rojer não saíssem com o título em Melbourne, se não ambos o ultrapassaria. Eles, porém, foram eliminados pelos franceses Lucas Pouille e Adrian Mannarino, por 2 a 1, parciais de 7/6 (7-5), 6/7 (2-7) e 6/4.

Outros tenistas que poderiam assumir a liderança da classificação eram os irmãos Mike Bryan e Bob Bryan, que também precisariam sair com o troféu da Austrália para atingirem tal feito. Perderam na mesma fase de Melo, oitavas de final.

Líder da classificação desde o dia 2 de novembro, Melo já soma 13 semanas como primeiro colocado. Neste ano, porém, ainda não engrenou. Perdeu nas quartas de final do ATP de Sydney, na Austrália, e nas oitavas de final do Aberto da Austrália.

Se Melo caiu nas oitavas, o Brasil segue com chances de título na Austrália com Bruno Soares. Ao lado de Jamie Murray, o tenista está na semifinal da competição, onde irá enfrentar Adrian Mannarino e Lucas Pouille


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/01/tecau-e-rojer-perdem-e-marcelo-melo-garante-permanencia-na-lideranca.html

Sem sustos, Djokovic bate Nishikori e pega Federer na semi em Melbourne


Sérvio não tem dificuldades para derrotar japonês e avança no Grand Slam australiano. Número 1 do mundo busca o sexto título na competição, o 2º seguido




Por
Melbourne, Austrália



A fase de Novak Djokovic segue espetacular. Depois de um 2015 quase perfeito, quando venceu três dos quatro Grand Slams, o sérvio iniciou a temporada de 2016 muito bem. Ele garantiu, na manhã desta terça-feira, uma vaga na semifinal do Aberto da Austrália, o primeiro Major do ano, ao vencer o japonês Kei Nishikori, número 7 do mundo, por 3 a 0 (6/3, 6/2 e 6/4). Com o resultado, ele irá enfrentar Roger Federer na semifinal, que derrotou o tcheco Tomas Berdych por 3 a 0. O duelo ainda não tem data e horário definidos.

Novak Djokovic - quartas de final do Aberto da Australia (Foto: Getty Images)
Novak Djokovic - quartas de final do Aberto 
da Australia (Foto: Getty Images)


Djokovic e Federer já se enfrentaram 44 vezes no circuito e, curiosamente, o placar está empatado com 22 triunfos para cada tenista. Em 2014, o sérvio venceu o Federer por WO no ATP Finals, mas esse triunfo não entra na contagem oficial da ATP.

Kei Nishikori fica nas quartas de final (Foto: Getty Images)Kei Nishikori fica nas quartas de final (Foto: Getty Images)


No primeiro set, o sérvio conseguiu a quebra no sexto game. O número 1 do mundo tinha vantagem de 3/2, mas Nishikori abriu 40 a 0 em seu game de saque. Apesar disso, Djokovic fez cinco pontos seguidos e abriu 4 a 2 na parcial. Na sequência, o sérvio confirmou o serviço sem perder pontos e fez 5 a 2. Nishikori tentou uma recuperação, conseguiu seu game e abriu 0/30 no saque de Djokovic. O líder do ranking, porém, manteve a calma e fechou o set 6/3.

A tônica da segunda parcial foi parecida. Djokovic dominou no início e deu poucas chances ao rival. Logo no primeiro game, o sérvio já venceu o saque de Nishikori que quase devolveu na mesma moeda na sequência, mas perdeu dois breaks e deixou com que Djokovic abrisse 2 a 0. A facilidade seguiu e o placar da parcial foi 6/2.

No terceiro set, Nishikori teve sua grande chance na partida. Conseguiu abrir 2 a 0 no placar e, se conseguisse manter seu serviço, continuaria vivo na partida. Mas não foi o que aconteceu, perdeu seu saque de zero e o sérvio igualou a parcial. Com 3 a 3, o japonês foi de novo vencido quando sacava, e o sérvio encaminhou a vitória.

Novak Djokovic - quartas de final do Aberto da Australia (Foto: Getty Images)
Novak Djokovic - quartas de final do Aberto 
da Australia (Foto: Getty Images)


Federer vence Berdych por 3 sets a 0 e está na semi do Aberto da Austrália


Suíço derruba rival tcheco em sets diretos e pode ter Djokovic como adversário




Por
Melbourne, Austrália



federer aberto da austrália (Foto: AP/Vincent Thian)
Federer vence e vai à semifinal 
(Foto: AP/Vincent Thian)



Roger Federer não teve muitas dificuldades para vencer Tomas Berdych nesta terça-feira, pelas quartas de final do Aberto da Austrália. O suíço derrubou seu rival tcheco em sets diretos - 7/6 (7-4), 6/2 e 6/4, em pouco mais de duas horas de jogo, e está mais uma vez classificado para as semifinais da competição.

- Estou muito, muito feliz. Tomas me causou muitos problemas ao longo dos anos. Já faz algum tempo que me sinto muito bem na rede. Eu sei como funciona lá em cima, mas acho que há espaço para melhorias. Cada jogador consegue defender ou passá-la de forma diferente - comentou o suíço.
Na semifinal, Federer terá como adversário o líder do ranking, Novak Djokovic. O sérvio passou  com facilidade  pelo japonês Kei Nishikori. Na outra chave, os duelos são: o francês Gael Monfils contra o canadense Milos Raonic, e o espanhol David Ferrer diante do britânico Andy Murray.


O jogo
O duelo começou equilibrado, e o tcheco mostrou que tinha força ao obter uma quebra no terceiro game. Mas logo depois viu Federer igualar tudo. Após vencer o primeiro set por 7/6 no tiebreak, o suíço ficou mais solto na quadra e conseguiu administrar o segundo set com tranquilidade, superando o saque do rival e terminando com 6/2.

Federer e Berdych tiveram o mesmo número de aces: nove. No terceiro set, o suíço estava melhor, mas teve que salvar dois breaks no sexto game. Um último game com muita desenvoltura garantiu a vaga de Federer na semifinal do Aberto da Austrália.

-  Ele estava jogando muito, muito agressivo, sem erros, sem quaisquer erros não-forçados.Essa é a maneira que ele precisava  jogar neste momento. Ele fez isso, eu diria que, com bastante precisão hoje - analisou Berdych.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/01/federer-vence-berdych-por-3-sets-0-e-esta-na-semi-do-aberto-da-australia.html

Serena Williams mantém supremacia, vence Sharapova e vai às semifinais


Americana confirma freguesia da russa, vence a 18ª consecutiva sobre a adversária e avança no Aberto da Austrália. Adversária será a polonesa Agnieszka Radwanska




Por
Melbourne, Austrália



Maria Sharapova teve a chance de tentar mudar a história do confronto com Serena Williams nesta terça-feira, quando as duas se enfrentaram pelas quartas de final do Aberto da Austrália. Mas as coisas mantiveram sua "normalidade". Serena confirmou a freguesia da russa, vencendo a 18ª consecutiva, de 21 jogos já disputados entre as duas. Desta forma, a americana avança às semifinais da competição. A adversária será a polonesa Agnieszka Radwanska.

A número 1 do mundo Serena levou 1h31 para vencer Sharapova. A americana levou a melhor em sets diretos, com parciais de 6/4 e 6/1, explorando os erros da russa, que colocou apenas 55% das primeiras bolas em quadra. Já do outro lado, Serena teve ótima atuação, com 13 aces e três duplas faltas.

serena williams aberto da austrália (Foto: EFE/LUKAS COCH / PROHIBIDO SU USO EN AUSTRALIA Y NUEVA ZELANDA)
Serena comemora ponto contra Sharapova 
(Foto: EFE/LUKAS COCH / PROHIBIDO 
SU USO EN AUSTRALIA Y NUEVA ZELANDA)


O jogo

Sharapova deu esperança aos seus fãs no primeiro set, em que saiu quebrando e chegou a abrir dois games de vantagem. Mas Serena conseguiu igualar tudo no quarto game. A russa ainda escapou de três set-points, mas não conseguiu no quarto.

Já o segundo set foi completamente dominado por Serena, que errou apenas duas bolas em toda a parcial e cresceu para cima de Sharapova. Foi a 19ª vitória da americana sobre a russa, sendo a 18ª consecutiva. A última vez que Sharapova levou a melhor foi no WTA Finals de 2004.

A adversária de Serena Williams na semifinal será a polonesa Agnieszka Radwanska, que venceu a espanhola Carla Suárez Navarro com parciais de 6/1 e 6/3. Na outra chave, a alemã Angelique Kerber e a bielorrussa Victoria Azarenka fazem o primeiro duelo, e a britânica Johanna Konta e a chinesa Shuai Zhang fazem o segundo para definir o outro confronto da semifinal.

sharapova aberto da austrália (Foto: EFE/LUKAS COCH / PROHIBIDO SU USO EN AUSTRALIA Y NUEVA ZELANDA)
Sharapova acena para fãs após a derrota para 
Serena (Foto: EFE/LUKAS COCH 
/ PROHIBIDO SU USO EN 
AUSTRALIA Y NUEVA ZELANDA)




por Vicente Seda


Rubens Lopes
Horas depois de a CBF emitir um comunicado vetando a realização da Copa Sul-Minas-Rio em 2016, o presidente da Ferj, Rubens Lopes, mostrou que ainda não está totalmente seguro de que a confederação agirá de forma firme para barrar o que chama de "anarquia". Lopes qualifica os clubes insurgentes como "milícia" e diz que falta coragem para que peçam a desfiliação. De acordo com o dirigente carioca, ou a CBF impede a competição, ou não tem condição de existir.


Confira a entrevista de Rubens Lopes ao blog:

GloboEsporte.com: 
 A partir de 30 de janeiro, se peitarem e jogarem de qualquer forma, o que acontece depois dessa posição tomada pela CBF?

Rubens Lopes:
- A CBF aposta no entendimento, aposta no que foi conversado com o Gilvan e comigo, com apoio das outras federações. O importante é que se diga que os outros pensam como eu, mas nem todos têm coragem de dizer. Mas pensam e querem que alguém faça por eles. O compromisso que foi assumido é o seguinte: que não colocaríamos nenhum obstáculo para qualquer amistoso, desde que fosse até o início do Estadual. A partir do início do Estadual, eles assumem o compromisso de não participar de nada.

Mas Flamengo e Fluminense assumiram esse compromisso?
- Essa foi a conversa com o Gilvan (Tavares, presidente da Liga e do Cruzeiro). Como representante dos clubes que o escolheram, penso que possa falar por eles. Agora, o ponto fundamental da discussão é o seguinte: vamos respeitar a legalidade ou vamos entrar na anarquia? Esse é que é o ponto. Existem dispositivos legais que devem ser respeitados. Qualquer coisa que viole isso é inaceitável. Ninguém é obrigado a fazer parte de instituição nenhuma. Qualquer clube pode se desfiliar de qualquer federação. Mas enquanto permanecer vinculado ao sistema Fifa, necessariamente tem de cumprir, queira ou não, as disposições que estão esculpidas no estatuto da Fifa, no estatuto da CBF... E se houver descumprimento, e a minha expectativa é que não aconteça, não há nenhuma necessidade de um enfrentamento, já se admitiu que para 2017 vamos debater e discutir a competição.... Qualquer coisa diferente disso é afronta, um enfrentamento, e a CBF, imagino, não pode permitir de forma nenhuma que isso aconteça pois tem como obrigação zelar por seu estatuto.

Sim, mas os clubes não escondem que é uma afronta, é um movimento também político, que tinha outros objetivos além de realizar uma competição regional. Como a CBF e a Ferj encaram isso? Se peitarem, o que acontece de imediato?
- O que a CBF vai fazer eu não sei. A Ferj vai cobrar da CBF que ela cumpra o estatuto dela e da Fifa, obrigatoriamente. Senão, faremos gestão junto à Fifa, apontando que a CBF está permitindo a anarquia. O que todo mundo quer? É anarquia? Alguns lutam pela legalidade, outros por atitudes de milicianos. Os milicianos estão com a razão? Depende, a CBF é que vai decidir. Se vai ficar do lado legal, ou do lado da milícia.

O Marco Polo del Nero tem interferido nessa discussão de alguma forma?
- Não sei.

Com o senhor diretamente, não?
- Não. Na verdade, eu não sei. Tratei isso com o Feldman, com o presidente Nunes no dia que teve a reunião com o Gilvan. Só quero que cumpram a sua função, que eles têm obrigação de cumprir. Ninguém quer mudar regra de jogo, ninguém quer virar mesa, ninguém está inventando regra para se beneficiar de nada. Esses clubes deviam ter pelo menos a coragem, que falta neles, de se desfiliar. Falta coragem para desfiliar. Eles querem, de verdade, que alguém tome a iniciativa por eles. Se eles não querem ficar, eles que saiam. Agora, cadê a coragem para fazer isso? Não tem. Basta um simples requerimento. Agora, como falta coragem para isso estão jogando para a torcida, transformar em um movimento político, transformar ações milicianas em ações legais, afrontando a Justiça Desportiva, a CBF, tudo... Se a CBF permitir isso, e eu acho que não permite...

O senhor acha que não vai permitir, mas pelo que dá para perceber, mesmo com esse comunicado da CBF nesta segunda, não está muito seguro disso...
- Eu respondo por mim, não respondo pela CBF. Efetivamente, respondo pela Ferj e a Ferj não se afasta da legalidade um milímetro, para nada. Vamos respeitar o que temos de ser respeitado. Tem de cobrar da CBF.

Já foi cobrado, falam em entendimento...
- Quando digo que falta coragem em alguns... A Federação Mineira de Futebol, por exemplo. A Ferj proibiu os árbitros de participarem de qualquer partida que ela não autorize. A Mineira não tem coragem de fazer isso.

E pensa igual?
- Não sei se pensa.

Nem a Mineira, nem a Catarinense, nem a Gaúcha...
- A Gaúcha o presidente já deu uma declaração se posicionando ao lado da CBF. A Mineira não se pronunciou. A Paranaense também em apoio à CBF. E a gente sabe que o presidente de Catarinense está em briga pelo poder na CBF.

O senhor considera que ganhou força na CBF?
- Não estou em busca de espaço, não estou preocupado se vou ganhar força ou não vou. A minha bandeira é a da legalidade. O que se está querendo implantar, é anarquia. Se isso ajuda, deixa de ajudar... Eu acho que ajuda, porque a CBF não vai compactuar com atitude miliciana. Repito esse negócio dez vezes. A minha bandeira é a da legalidade. Tanto é que os amistosos que os clubes pediram, foram concedidos. Por que pediram? Não precisava. Se quisessem um enfrentamento... Porque o estatuto a que eles estão obrigados impõe que, para fazer qualquer jogo, têm de pedir autorização à instituição em que são filiados. O Fluminense foi aos Estados Unidos, o Flamengo foi ao Ceará, conforme falei com o presidente Peter Siemsen, o Fluminense vai jogar em Volta Redonda no dia 27... Agora, a partir do dia 30, não joga. Só se a intenção for verdadeiramente criar uma guerra. E guerra, amigo, só tem feridos. Qualquer guerra não tem vencedor, só tem feridos. E garanto a você que ninguém está pensando no futebol do país.

Mas é uma tentativa de mudar o futebol do país e a forma como é organizado...
- Estão olhando para o próprio umbigo. Se estivessem pensando no futebol do país, estariam conversando e não tomando esse tipo de atitude. É atitude de alguém que é elitista, que está olhando para o próprio umbigo, uma briga pelo poder e nunca pelo futebol. Nunca, pelo futebol. Alguns têm torcida, mídia, e usam isso distorcendo informações. Querem ignorar isso tudo? Ignorem, vão para o combate. O que tem de ficar claro é que são anarquistas.  Estão desrespeitando e desconsiderando o estatuto da CBF que são obrigados a cumprir. Estão achando que CBF e nada é a mesma coisa. Cabe à CBF dizer que é legalista. Se ela permitir uma anarquia, não tem condição de existir mais. Se a CBF é ruim ou boa não está em discussão, o que está em discussão é que não pode atropelar a lei, atropelar o estatuto.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/bastidores-fc/post/lopes-chama-liga-de-milicia-e-sobre-fla-e-flu-diz-falta-coragem-para-desfiliar.html