quinta-feira, 23 de julho de 2015

Após virada, uruguaio tira onda com o Brasil: "Parece que ficam com medo"

Nicolás Albarracin não contém empolgação com 2 a 1 na semifinal do Pan e exalta dedicação após expulsão logo aos 10 minutos: "Parecia perdido, mas corremos muito"



Por
Hamilton, Canadá


Nicolás Albarracin Uruguai Brasil futebol Pan (Foto: EFE/Javier Etxezarreta)Nicolás Albarracin impede ação de Gustavo já nos minutos finais  (Foto: EFE/Javier Etxezarreta)


Quase uma partida inteira com um jogador a menos, virada em dois minutos e vaga na final dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Os jogadores do Uruguai não seguraram a empolgação após a vitória por 2 a 1, sobre o Brasil, nesta quinta-feira, no estádio de Hamilton. E nem tinham motivos para isso. Bronze em Guadalajara, os uruguaios disputaram o ouro contra o México, domingo. Antes, porém, não deixaram de tirar uma onda com os brasileiros.  


Na zona mista, Nicolás Albarracin celebrou empolgado a vitória de virada. O meio-campista do Montevidéu Wanderes elogiou a dedicação da sua equipe, que atuou por 70 minutos com um jogador a menos, e provocou os brasileiros:  
 
- O jogo parecia perdido, mas creio que nossa equipe correu muito, todos defendemos e atacamos e tivemos a sorte. Agora, vamos lutar na final pelo ouro. É sempre duríssimo contra o Brasil, mas, é como te digo, quando eles encontram a equipe uruguaia, não sei o que acontece, mas parece que ficam com medo.     

É sempre duríssimo contra o Brasil, mas, é como te digo, quando eles encontram a equipe uruguaia, não sei o que acontece, mas parece que ficam com medo
Nicolás Albarracin, meio-campo uruguaio

Protagonista de um dos lances determinantes da partida, quando recebeu um pontapé que resultou na expulsão de Dodô - ponto de partida para a volta por cima celeste -, Mathias Suarez foi outro que exaltou a garra uruguaia.  


- É uma felicidade enorme. Estou muito contente pela final. Foi a partida toda com 10, e isso complicou um pouco, mas o Uruguai tem bola, sacrifício e somos uma família.  
Uruguai e México decidem a medalha de ouro no domingo, às 14h05 (de Brasília), no estádio de Hamilton. No sábado, no mesmo horário, Brasil e Panamá disputam o bronze.


FONTE:

Fê Garay e Adenízia resolvem, Brasil vence os EUA e vai à semi no vôlei

Dupla soma para 36 pontos e seleção bate as americanas de virada por 3 sets a 2 para confirmar o primeiro lugar do grupo e avançar direto para as semifinais do Pan



Por
Direto de Toronto, Canadá



As americanas deram trabalho, foram até o tie-break, mas o Brasil mostrou força mais uma vez. Mesmo dividida em duas "seleções", com uma parte do grupo no Grand Prix, e com Jaque poupada após sentir dores nas costas, o time bateu a seleção dos Estados Unidos e fechou a primeira fase dos Jogos Pan-Americanos com 100% de aproveitamento. O triunfo veio por 3 sets a 2, com parciais de 23/25, 25/21, 18/25, 25/22 e 15/11 com grandes atuações de Fê Garay e Adenízia, maiores pontuadoras do Brasil na partida. O resultado coloca a seleção direto nas semifinais, enquanto as americanas terão que encarar Cuba nas quartas de final do Pan de Toronto.

- Foi um jogo difícil não é? 3 a 2. Muito jogado das duas partes. Tivemos ótimo momentos, outros mais difíceis, mas estamos no caminho certo. Vamos trabalhar bem pensando nas semifinais. Está todo mundo querendo uma oportunidade, brigado por isso. O grupo tentou fazer de tudo para suprir a ausência da Jaque, e acho que nos saímos bem - disse Fê Garay.

Brasil x Estados Unidos vôlei pan-americano 2015 (Foto: William Lucas/inovafoto)
Brasil x Estados Unidos vôlei pan-americano 
2015 (Foto: William Lucas/inovafoto)


A seleção de José Roberto Guimarães começou com Mari Paraíba, Fê Garay, Joyce, Adenízia, Macris e Camila Brait de líbero. Bárbara, Rosamaria, Ana Tiemi, Angélica e Michelle também entraram. As americanas iniciaram com Lloyd, Vansant, Adams, Fawcett, Jackson e Hildebrand. 
brasil sai atrás, mas consegue virada

O Brasil começou com Jaque no banco e Mari Paraíba jogando. Mas quem começou na frente foram os Estados Unidos. Na primeira virada, as americanas tinham 8 a 5. As rivais da seleção marcavam bem o ataque do Brasil e forçavam o saque. No bloqueio de Adenízia, o Brasil encostou em 11 a 10 após belo rali. No segundo tempo técnico, as americanas seguiam vencendo, mantendo os três pontos de frente conquistados no início do jogo: 16 a 13. Atacando bem pela ponta direita, Bartsch colocou 19 a 15 para os EUA. No Brasil, Jaque continuava no banco. Chegando ao final do set com quatro erros que terminaram em pontos americanos, a seleção não conseguiu se recuperar e perdeu por 25 a 23 em falha de saque de Joyce.

Brasil x Estados Unidos vôlei pan-americano 2015 (Foto: William Lucas/inovafoto)Brasil x Estados Unidos vôlei pan-americano 2015 (Foto: William Lucas/inovafoto)


A seleção começou o segundo set mais ligada, abrindo 3 a 2 com Adenízia e Joyce, além de um erro de saque dos EUA. Mas as americanas não demoraram muito a tomar a ponta. Com Jackson e Fawcett trabalhando bem na rede, elas colocaram 5 a 3. No saque de Bárbara, a recepção americana falhou e o Brasil igualou de novo em 5 a 5. Na bola de meio, Hildebrand anotou outro ponto e as rivais do Brasil foram para o primeiro tempo técnico na frente com 8 a 6. No bloqueio de Mari Paraíba e depois com a própria atacando, a seleção virou para 10 a 8. Na sequência, os dois times trocaram pontos, e no segundo tempo técnico o placar era de 16 a 15 para os EUA. Embalado no fim do set por Fê Garay, a seleção virou e venceu por 25 a 21.

O terceiro set começou com um belo rali vencido pelos EUA. Fê Garay chegou a defender a bola com o pé, mas no ataque seguinte Mari Paraíba acertou apenas a rede. Assim, as americanas abriram 5 a 2. Voltando a forçar o saque e trabalhando as bolas de velocidade com suas pontas, os EUA imprimiram um ritmo forte no set e rapidamente fizeram 10 a 3. Ao reclamar da arbitragem, Fê Garay levou amarelo quando as americanas venciam por 13 a 6. Com Adenízia, o Brasil ensaiou uma reação e trouxe para 15 a 10. Com Bárbara batendo da ponta, a seleção ainda buscava a virada no terceiro set, mesmo perdendo de 19 a 15. Em bloqueio de Adams sobre Adenízia, os EUA venceram o set por 25 a 18.

Brasil x Estados Unidos vôlei pan-americano 2015 (Foto: William Lucas/inovafoto)
Brasil x Estados Unidos vôlei pan-americano 
2015 (Foto: William Lucas/inovafoto)


Sacando bem no começo do quarto set, a seleção liderou no começo por 4 a 1. No bloqueio de Jackson sobre Fê Garay, os EUA empataram em 6 a 6 o set, mas o Brasil logo passou à frente de novo e fechou o primeiro tempo técnico com 8 a 6. No saque de Fê Garay, o Brasil ampliou para 12 a 8. Hildebrand, na ponta, diminuiu para 13 a 11. Contando com os erros do Brasil, as americanas igualaram em 14 a 14. No tempo técnico, as rivais da seleção já haviam virado para 16 a 14. Na reta final do set o equilíbrio marcou o duelo, e o Brasil conseguiu ter frente de 20 a 19. Em mais um bloqueio, agora de Mari Paraíba, a seleção igualou em 2 a 2 ao fazer 25 a 22. Em tie-break equilibrado, o Brasil manteve-se sempre próximo do placar e virou quando precisava para vencer por 15 a 11.


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Sexta do SporTV tem treinos da F-1, Taça BH sub-17, vôlei, Série B e Pan

Flamengo x Atlético-PR e Atlético-MG x Corinthians jogam pelas quartas de final da competição de juniores. Brasil x Japão se enfrentam pelo Grande Prix feminino



Por
Rio de Janeiro

Dani Lins e Juciely sobem para bloquear na vitória do Brasil (Foto: Divulgação/FIVB)Dani Lins e Juciely sobem para bloquear na vitória do Brasil contra China (Foto: Divulgação/FIVB)


A programação do SporTV apresenta diversas modalidades esportivas para os amantes dos esportes. Fique por dentro dos treinos para o GP da Hungria de Fórmula 1, Taça BH de futebol sub-17, Grand Prix feminino de vôlei e Campeonato Brasileiro da Série B. Além de toda cobertura dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá.

O noticiário esportivo começa com o “SporTV News” às 9h. Logo depois vem o “Redação SporTV”, às 10h. O “Tá na Área” começa às 19h. Na madrugada de sábado, o “SporTV News” noite inicia meia-noite e o “Conexão SporTV” traz as novidades do Pan à 1h.



VÔLEI

Pelo Grand Prix de Vôlei Feminino, o Brasil faz sua terceira partida da fase final diante do Japão, em Omaha, nos EUA. O SporTV mostra o jogo às 17h, com narração de xxxxx xxxxx e comentários de Marco Freitas.


TREINOS DE FÓRMULA 1

A principal categoria do automobilismo mundial chega tem mais uma etapa em solo europeu. O SporTV transmite os treinos para o GP da Hungria de F-1, às 5h, e 9h, no SporTV2. Válida pela décima etapa da temporada, a prova húngara marca a metade do calendário da categoria. A narração é de Daniel Pereira e os comentários de Lito Cavalcanti e Max Wilson.

Lewis Hamilton lidera, com 194 pontos e cinco vitórias, seguido por Nico Rosberg, que soma 177 e três triunfos. 

Confira a tabela de classificação e veja o calendário da F-1 2015.


FUTEBOL

A nova geração do futebol brasileiro entram em campo na Taça BH sub-17. O SporTV2 e PFCI transmitem duas partidas das quartas de final que acontecem na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, Minas Gerais. Às 11h, Flamengo e Atlético-PR se enfrentam, com narração de xxxxxx xxxxxxx, comentários de André Lofredo e reportagens de Pedro Augusto Correia. Na sequência, às 13h, é a vez de Atlético-MG e Corinthians, com narração de xxxxxxxx xxxxxx e comentários de Raul Quadros. 

O Campeonato Brasileiro da Série B dá prosseguimento ao jogos da 14ª rodada. Bragantino e Atlético-GO se enfrentam, às 21h50 (horário de Brasília), no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. O SporTV2 e PFCI transmitem, com Luiz Ademar na narração e Odinei Riberio nos comentários. As reportagens são de Alessandro Jodar e Filipe Cury.

  Confira tabela e classificação da Série B.



JOGOS PAN-AMERICANOS

As disputas dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, começam às 11h (horário de Brasília) com o atletismo, no SporTV, e volta, às 18h30, no SporTV2.

Os duelos do karatê acontecem a partir de 15, no SporTV2, e seguem através de flashes durante os combates do boxe, que acontecem às 21h, no SporTV3. Às 15h30, é a vez da primeira semifinal do basquete masculino, desta vez no SporTV. O outro finalista será definido às 19h.
O SporTV3 transmite a primeira semifinal do vôlei masculino, enquanto o SporTV exibe a definição do outro finalista, às 22h, no SporTV. 


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Brasil sofre com a antiga carrasca Rússia e perde invencibilidade no GP

Seleção é derrotada por 3 sets a 0, vê os 100% de aproveitamento irem embora, e precisa torcer contra as russas para seguir sonhando com 11º título do campeonato



Por
Direto de Omaha, Estados Unidos

 


A campanha no Grand Prix era impecável: dez vitórias em dez partidas, com apenas três sets perdidos. A estreia nas finais começou com um susto, mas acabou em vitória sobre a China. Porém, veio a Rússia, antiga carrasca do vôlei feminino brasileiro (duas derrotas em finais de Mundial e em uma semifinal olímpica) e voltou a aprontar para cima da seleção brasileira, que ainda está viva em busca do 11º título da competição anual. Mas viu o caminho ficar mais difícil. Com a derrota desta quinta-feira por 3 sets a 0 (19/25, 26/28 e 19/25), no Century Link Center, em Omaha, nos Estados Unidos, as bicampeãs olímpicas estacionaram nos três pontos e viram as russas somar seis – os Estados Unidos também venceram na rodada de estreia e podem alcançar as europeias em caso de triunfo sobre a Itália, ainda nesta quinta. Curioso é lembrar que há exatamente uma semana as brasileiras atropelaram a Rússia na fase de classificação, na Itália. Mas agora o jogo valia muito mais.

- Nós jogamos muito mal, e elas aproveitaram. Nós temos que ter mais atitude. Foi feio o jogo, mas tem muito campeonato pela frente. Não conseguimos fazer nada, faltou paciência, atenção - declarou a levantadora Dani Lins.

A maior pontuadora do jogo foi a oposta russa Nataliya Goncharova, com 24 pontos. Pelo lado do Brasil, a ponteira Natália, com 11, e a oposta Monique, com 10, foram as principais atacantes.

Restam três partidas para as comandadas de Paulo Coco - a primeira delas contra o Japão, nesta sexta-feira, às 17h10 (de Brasília), com transmissão do SporTV e cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com. Depois virão EUA e Itália. O Brasil tem de buscar três triunfos seguidos e torcer contra russas e americanas. Vale lembrar que a outra parte da seleção brasileira disputa os Jogos Pan-Americanos de Toronto, com o técnico José Roberto Guimarães no comando.

Malova, Brasil x Rússia - Grand Prix de vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Líbero Malova vibra com ponto sobre o 
Brasil (Foto: Divulgação / FIVB)


O jogo

A partida não começou como o técnico Paulo Coco imaginava ao fazer uma troca na posição de líbero em relação ao início da estreia contra a China: saiu Sassá e entrou Léia. O passe não saía redondo, e a Rússia logo abriu 4/0. As meninas brasileiras tentaram entrar no jogo, mas a oposta Goncharova viravam todas as bolas. As jogadas altas e velozes das europeias faziam a diferença. Em dois bons bloqueios, Natália conseguiu diminuir a vantagem russa, que chegara a ser de sete pontos (11/6). E foi com a ponteira servindo que a seleção teve uma boa sequência para encostar no placar (12/11). A partir daí, o equilíbrio foi a tônica. Bolas velozes de ambos os lados confundiam a defesa rival e geravam pontos preciosos na luta pela vitória no primeiro set. Porém, na parte decisiva, as russas souberam ser mais frias e eficientes. O Brasil cometeu alguns erros e viu as adversárias deslancharem para fechar em 25/19, em 32 minutos.

Juciely, Brasil x Rússia - Grand Prix de vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)Juciely não conseguiu repetir as boas atuações e sofreu com o bloqueio russo
(Foto: Divulgação / FIVB)


Estava difícil parar a oposta Goncharova, que marcou 10 pontos no primeiro set. A levantadora Dani Lins não conseguia variar tanto as bolas de ataque como no triunfo sobre a China, porque a rede russa estava bastante atenta e pontuava com seu bloqueio. Assim ficava fácil para abrir vantagem no placar. Mas a central Juciely, sempre aguerrida, tentava entrar no jogo, após um primeiro set abaixo da média. Ela fez dois pontos seguidos e acendeu a seleção (11/10). Todas vibraram bastante, mas as russas estavam endiabradas. Aliando velocidade e precisão, elas quebravam o passe brasileiro e mantinham-se sempre na liderança .A seleção reagiu e empatou em 19 pontos. A Rússia abriu dois, o Brasil foi buscar na raça e assumiu a dianteira (22/21) anunciando um final de set emocionante. O Brasil teve dois set points com 24/23 e 26/25. No entanto, bastou um para as russas levarem também a segunda parcial em 28/26.

No terceiro set, a seleção brasileira tentava conter a afobação para virar uma partida que tinha a cara da Rússia: eficiência ofensiva, bola alta e veloz. As brasileiras não conseguiram se impor na rede e fazer valer o melhor bloqueio do Grand Prix até a fase final. O placar ainda dava a impressão de que era possível, ao menos, não perder por sets diretos. Não faltava disposição para Dani Lins, Gabi, Natália, Juciely, Monique e Carol, mas nada dava certo. Além da competência, as russas ainda contavam com a sorte em alguns lances. E assim, a festa de Goncharova e companhia acabou com um triunfo por 25/19.


Agenda de jogos do Brasil nas finais do Grand Prix

Quarta-feira - Brasil 3 x 1 China - (23/25, 25/20, 25/16 e 25/14)
Quinta-feira - Brasil 0 x 3 Rússia - (19/25, 26/28 e 19/25)
Sexta-feira - 17h10* - Brasil x Japão - SporTV
Sábado - 19h* - Brasil x Estados Unidos - SporTV
Domingo - 17h10* - Brasil x Itália - SporTV
* Horário de Brasília


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Presidente diz que Inter "caiu de pé" e lembra título perdido pelo rival Grêmio

Piffero admitiu decepção pela queda, mas disse que Colorado lutará pelo Brasileirão



Por
Direto de Monterrey, no México




Vitorio Piffero fez coro ao seus comandados. A dor pela derrota do Inter por 3 a 1 para o Tigres e a consequente eliminação da Libertadores na noite desta quarta-feira em Monterrey, no México, ficou evidente durante seu discurso. No entanto, o presidente tratou de elogiar a disposição apresentada e alfinetar o Grêmio, ao dizer que o Inter tem condições de buscar o título do Brasileirão pois já houve equipe muito à frente, mas que perdeu a competição.

O gol de Lisandro López, anotado apenas aos 43 minutos do segundo tempo, foi um dos fatores que custaram a eliminação. O mandatário acredita que, se o Colorado tivesse se imposto, o resultado poderia ser outro. No entanto, tratou de parabenizar o grupo por terminar entre os quatro melhores da América:

- Demoramos a fazer o gol. Se fosse antes poderíamos exercer uma pressão maior. Fica a decepção por não ir mais longe, mas a satisfação por chegar até aqui. Caímos de pé. Temos que lamber as feridas. A tristeza é muito grande. Demos o máximo. O Tigres foi melhor hoje.


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Piffero reiterou o sentimento de lamentação em sua entrevista coletiva. O gol sofrido no Beira-Rio na vitória por 2 a 1 no jogo de ida foi lembrado como empecilho nas pretensões da equipe:
- Foi um jogo leal. Eles fizeram três, nós um. Foi determinante o gol que tomamos o gol em Porto Alegre. É claro que dói. Não deu dessa vez. 

Sem a Libertadores, o Inter terá que focar no Brasileirão. O presidente chegou a declarar após a derrota por 2 a 1 para o Flamengo, em pleno Beira-Rio, que "estava abrindo mão" da competição. Desta vez, o discurso foi diferente.

Apesar da distância de 10 pontos para o Atlético-MG, Piffero acredita que seja possível buscar o título. E, para tal, tratou de cutucar o Grêmio. Em 2008, o rival colorado chegou a liderar a com 11 pontos a mais que o São Paulo, que ficou com a taça.

- Nós estamos 10 pontos atrás do líder. Já tivemos uma situação em que uma equipe estava 13 pontos (Grêmio esteve 12 do São Paulo em 2008) na frente no segundo turno e perdeu o campeonato. Então dá para buscar - completou.

Fora do torneio continental, Diego Aguirre, que estava suspenso, terá quatro dias para remontar a equipe e iniciar a recuperação no Brasileirão. O atual 10º lugar 19 pontos - 10 atrás do líder Atlético-MG - enfrenta no domingo a Ponte Preta. A partida está marcada para as 16h, no Moisés Lucarelli, em Campinas. 

piffero inter (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Piffero entende que Inter demorou a fazer o 
gol no Tigres (Foto: Diego 
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Tigres gigante, mariachis e lágrimas: a queda do Inter "por dentro" do vul

GloboEsporte.com conta detalhes vistos do campo de jogo que tirou Colorado da Libertadores após derrota no caldeirão de Monterrey, sob comando do ídolo Sobis



Por
Direto de Monterrey

Chamar o duelo entre Tigres e Inter de apenas um jogo de futebol é menosprezar a grandiosidade do confronto da noite desta quarta-feira, no Estádio Universitario, o “El Volcán”. Tratou-se de um evento acima de qualquer expectativas e com ares de surrealismo, como se fosse uma pintura da mexicana Frida Kahlo. A queda colorada na Libertadores, com a derrota por 3 a 1, teve um universo a parte, muito além dos 90 minutos. 


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Festa de uma torcida ensandecida, um Tigre gigante, assim como mariachis a beira do campo foram alguns recordes desse duelo que se tornou épico. A partir de então, o GloboEsporte.com narra com olhar próximo ao campo de como foi essa partida.


TIGRE E BANDEIRão

Tigres x Internacional inter Libertadores Monterrey Estádio Universitário Tigre (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Tigre gigante "invade" estádio em Monterrey 
(Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)


Muito antes do apito inicial, algumas particularidades já demonstravam o que estava por vir. Enquanto o estádio El Volcán começava a ganhar vida com torcedores, um imenso Tigre era inflado com ar à beira do campo. Símbolo do clube, a figura ganhou estatura de quase dois anéis e permaneceu ali, como se fosse um personagem mítico, até minutos antes de os jogadores ingressarem em campo. Uma profecia de que o time local também seria gigante em campo.

Já com os atletas no gramado, foi a vez de a torcida aparecer. Durante a execução dos hinos nacionais, duas bandeiras gigantes foram estendidas nas arquibancadas. Uma delas, com o símbolo do México, como um claro recado de que o país inteiro estava contra o Inter naquele momento.



PRESSÃO DO VULCÃO


Torcida do Tigres faz festa do El Volcán (Foto: Diego Guichard)
Torcida do Tigres faz festa do El Volcán 
(Foto: Diego Guichard)


Toda aquela expectativa para os perigos do fator local se tornaram reais e problemáticas. Assim que o árbitro deu o apito inicial, o El Volcán entrou em erupção a partir da voz de 43 mil almas mexicanas presentes.

Reconhecida como a torcida mais apaixonada do México, os torcedores “grunhiam” como se fossem tigres, berravam, cantavam. Nesse clima, o covil mexicano se tornou uma verdadeira panela de pressão. 



PRECISÃO FRANCESA


Tigres x Internacional Inter Libertadores Monterrey Estádio Universitário Inter Tigres gol Gignac Tigres  (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Gignac "voa" ao comemorar gol contra o Inter 
 (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)


Ele já havia demonstrado qualidade nos primeiros 90 minutos, mas faltava o gol. Desta vez, Gignac não falhou a pontaria. Pelo contrário, o grandalhão centroavante francês mostrou precisão para abrir o marcador e encaminhar a classificação felina.

Aos 29 anos, Gicnac vibrou como se fosse um garoto. Correu em direção ao banco de reservas e voou no ar, dando um soco no ar. Justificou o fato de ser chamado de contratação “bomba” pela imprensa local. E esteve próximo de marcar outras vezes.



EFEITO AQUINO

Aquino "infernizou" defesa do Inter (Foto: Diego Guichard)
Aquino "infernizou" defesa do Inter 
(Foto: Diego Guichard)

Gignac era a referência na área, enquanto Rafael Sobis assumiu a responsabilidade no aspecto da liderança. Mas, se o Tigres conseguiu a vitória, muito foi pelo corredor Aquino. Meia-esquerda, o mexicano era imparável. Na gíria do futebol, poderia ser chamado de “liso”, o cara que não encontra marcação.

Aquino abriu espaços na defesa do Inter e deitou e rolou para cima de William. Quando entrou na área a dribles, acabou derrubado, em pênalti não convertido por Sobis.



SOBISS, UM  CAPÍTULO Á PARTE

Duas vezes campeão da Libertadores pelo Inter, Rafael Sobis foi o personagem dessas semifinais. Quando D’Alessandro tentava falar como juiz, lá estava o camisa 9 do Tigres pronto para reclamar. Ele também chamou a responsabilidade, queria que o jogo passasse por ele.

Tigres Inter Libertadores festa jogo Rafael Sóbis (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Rafael Sóbis foi ovacionado pela torcida (Foto: 
Diego Guichard/GloboEsporte.com)


Sobis tem somente seis meses de Tigres, mas já conquistou tamanha idolatria que parece estar há anos no clube. No segundo tempo, quando Aquino foi derrubado dentro da área, tirou a bola da mão de Gignac e pediu para efetuar a cobrança. Como era Alisson - seu amigo pessoal - no gol, mudou a forma de fazer a cobrança e acabou vencido pelo arqueiro colorado. Foi quando a torcida mexicana se levantou e, em uníssono, começou a apoiar o atacante:


- Sobis,  Sobis, Sobis!

O atacante foi o último atleta do Tigres a deixar o gramado. Saiu ovacionado de campo e ainda teve tempo de tirar selfies com torcedores, enquanto escutava um "te amo, Sobis".



ESPERANÇA CURTA


Lisandro López desconta para o Inter (Foto: Diego Guichard)
Lisandro López desconta para o Inter 
(Foto: Diego Guichard)


O Inter não jogou bem, isso é fato. Teve poucas chances de gol, até que Lisandro López conseguiu um raro espaço na área adversária para marcar em chute cruzado, aos 43 minutos.

Se o Inter fizesse mais um gol, estaria classificado para a final. Mas, com poucos minutos do final, pesou o nervosismo, multiplicado pela ansiedade. Esses dois sentimentos juntos geraram excessivas bolas de ligações diretas, até que o árbitro apitou o final do jogo. 



CHORO E MARÍACHIS

Tigres Inter Libertadores festa jogo D'Alessandro (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
D'Alessandro chora ao deixar o campo (Foto: 
Diego Guichard/GloboEsporte.com)


Com o apito final, veio a desclassificação do Inter, seguida de choro. Alisson caiu no gramado sozinho, antes de ser consolado por outros jogadores. Escolhido para o exame antidoping, D’Alessandro cruzou o campo com lágrimas nos olhos, enquanto fogos de artifício eram lançados ao céu e uma chuva de confetes invadia o campo.

E então, veio a festa, um tanto surpreendente para brasileiros. Dezenas de mariachis – músicos tradicionalistas do México – entraram em campo e iniciaram um show. E a vitória do Tigres virou uma verdadeira festa, que já entrou para a história do clube e do país.  


Tigres Inter Libertadores festa jogo músicos (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Tigres comemora vaga com mariachis (Foto: 
Diego Guichard/GloboEsporte.com)


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Redação AM: gol contra surpreende e alegra narrador na eliminação do Inter

Na vitória do Tigres por 3 a 1 na semifinal da Taça Libertadores, mexicano Willie González não entende corte errado de lateral Colorado: "O que fez Geferson?"



Por
Monterrey, México



O Internacional jogou mal, sofreu com um gol contra bizarro de Geferson, contou com um pênalti perdido pelo ídolo Rafael Sobis, mas não conseguiu chegar à sonhada final da Taça Libertadores. O time comandado por Diego Aguirre perdeu por 3 a 1, no México, e deu adeus à competição. O “Redação AM” mostra narrações dos três tentos mexicanos (confira no vídeo).

O primeiro gol saiu da cabeça de Gignac, em cruzamento de Jürgen Damm, com apoio do uruguaio Arévalo Rios. Willie González, da Rádio La Deportiva, viu na rede balançando o começo da caminhada do Tigres em direção à decisão.

- Avança o Tigres. Lá vem cruzamento. Bom cruzamento. “Cabezazo” de quem... “cabezazo-gol”. É de Gignac! É 1 a 0 “arriba” Tigres. André-Pierre Gignac. O Tigres a sonhar, a equipe mexicana, na finalíssima da Copa Libertadores.

Geferson Internacional (Foto: Reprodução SporTV)Narrador mexicano se surpreende com gol contra do lateral Geferson  (Foto: Reprodução SporTV)


O lateral Geferson deixou a situação ainda mais complicada para o Inter ao tentar afastar uma bola com o pé esquerdo e manda-la direto para o gol de Alisson, ajudando os mexicanos. González lamentou a infelicidade do colorado, mas comemorou a sorte do Tigres,

- E aí está o segundo gol de Tigres. Gol de Tigres. Gol contra, mas não importa. É 2 a 0 Tigres. O que fez Geferson? Isso passa por entrar com a perna errada. Era com a direita
O ponto final veio com Arévalo Ríos. O meio-campo começou a jogada, que passou por Sóbis, Damm, até volta para ele mesmo cabecear de peixinho, da marca do pênalti, e fazer 3 a 0.


saiba mais

- Arévalo Rios. Que boa bola para Sóbis! Voltou. Toca para Jurgen Damm. Olha o cruzamento. “Cabezazo” e gol de Arévalo Rios. Três a zero Tigres! Como joga bem o Tigres, sem se desesperar. Com todo respeito... vamos todos à Argentina!

Lisandro López ainda descontou para o Colorado aos 43 do segundo tempo, mas era tarde. O Inter ainda evitou outro gol em um pênalti cobrado por Sóbis, ex-jogador do time, que Alisson defendeu. O Tigres encara o River Plate na decisão da Libertadores, com o primeiro duelo marcado para o Monumental de Nuñez, na próxima quarta-feira. 


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Comentarista diz que derrota do Inter teve contornos de "Alemanha 7 a 1"

Diogo Olivier afirma que jogadores do Colorado ficaram entregues à própriasorte na eliminação da Libertadores sofrida diante do Tigres, no México



Por
Monterrey, México



O Internacional sonhava com a chance de conquistar o tricampeonato da Taça Libertadores até ser parado pelo Tigres, nas semifinais, nesta quarta-feira, no México. Dominado, vítima de erros individuais, como o gol contra de Geferson, o Colorado sucumbiu por 3 a 1 e deu adeus à competição. O comentarista Diego Olivier acredita que o placar poderia ter sido ainda maior e chegou a lembrar o fatídico 7 a 1 que a seleção brasileira sofreu para a Alemanha na Copa do Mundo (assista ao vídeo).

- Chegou um determinado momento em que estava pintando algo como “Alemanha 7 a 1”. Não conseguia jogar, apenas cercava, sem força de marcação no meio-campo. Os dois laterais, William e Geferson, entregues à própria sorte, sempre no mano a mano, sem cobertura. Sem recomposição defensiva. O cenário poderia ter sido muito pior. O Inter mereceu ser eliminado.
O apresentador do “Redação SporTV”, André Rizek, afirmou que dois erros da defesa foram cruciais para a derrota. Além do gol contra de Geferson, o segundo na partida, o setor defensivo colorado errou no primeiro tento do Tigres, marcado por Gignac.


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- Só dou um desconto. Em um jogo grande como esse, larga com dois erros individuais. A defesa teve uma falha grotesca no primeiro gol do Gignac, ninguém o marcou. E depois um gol contra. Começa um jogo tão difícil como esse com duas falhas grotescas da zaga, O Aguirre demorou um pouco para mexer no time.


Lisandro López descontou para o Inter no final do segundo tempo. Antes, o ídolo colorado Rafael Sóbis, que defende o Tigres, teve uma chance em cobrança de pênalti, defendida por Alisson. O atacante foi campeão da Libertadores com o time gaúcho em 2006 e 2010.

O Tigres enfrenta o River Plate, que despachou o Guaraní, do Paraguai, na decisão. O primeiro duelo acontece no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, na próxima quarta-feira. Caso seja campeão, a equipe mexicana não disputará o Mundial de Clubes, já que a vaga é do América-MEX, que conquistou a Liga dos Campeões da Concacaf. Dessa forma, o River será o representante sul-americano mesmo se perder a decisão

Rafael Sobis contra o Inter (Foto: Diego Guichard)
Rafael Sobis teve chance em pênalti, mas 
parou em Alisson (Foto: Diego Guichard)


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Uruguaios vão a campo, e Bota treina com Luis Henrique sozinho no ataque

Jair Ventura esboça Alvinegro com Gegê e Octávio se aproximando do camisa 9, em uma espécie de 4-3-2-1. Reforços Bazallo, Serginho, Lindoso e Navarro vão a campo



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Rio de Janeiro


Debaixo de chuva e repleto de novidades, o Botafogo treinou na tarde desta quarta-feira no Estádio Nilton Santos. Sob o comando do interino Jair Ventura, três reforços foram a campo pela primeira vez: os uruguaios Gonzalo Bazallo e Alvaro Navarro, além do meia Rodrigo Lindoso. Os três se juntaram ao volante Serginho, que já vinha treinando desde o início da semana.

Nenhum dos quatro, no entanto, treinou entre os titulares, uma vez que os nomes deles ainda não constam no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. Jair comandou um coletivo e surpreendeu. Favoritos para assumir a vaga deixada por Rodrigo Pimpão, Sassá e Lulinha treinaram entre os reservas, com Luis Henrique como único atacante da equipe.

Luis Henrique, Octavio.Treino do Botafogo no Estadio Nilton Santos (Foto: Vitor Silva / SSPress)
Luis Henrique foi testado sozinho no ataque 
pelo interino Jair Ventura 
(Foto: Vitor Silva / SSPress)


Os titulares, que venceram os reservas por 1 a 0, gol de Luis Henrique, treinaram em uma espécie de 4-3-2-1, e o time foi formado com Jefferson, Luis Ricardo, Renan Fonseca, Diego Giaretta e Jean; Diérson, Willian Arão e Fernandes; Octávio e Gegê; Luis Henrique. As novidades em relação à equipe que venceu o Náutico são Jean, que entra no lugar do suspenso Carleto, e Willian Arão, que volta de suspensão. Aparentemente, o camisa 8 entrará no lugar de Rodrigo Pimpão, com Luis Henrique fazendo o papel de único atacante.

As boas notícias vêm do departamento médico. Roger Carvalho, Andreazzi, Guilherme Camacho e Elvis foram a campo, realizaram trabalhos físicos à parte e estão mais próximos do retorno ao time.

Líder da Série B do Campeonato Brasileiro, com 27 pontos, o Botafogo enfrenta o Bahia, sábado, às 16h30, na Arena Fonte Nova. O GloboEsporte.com acompanha a partida em Tempo Real, com vídeos.


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Seleção, títulos, AVC e Bota: Ricardo Gomes tem novo desafio na carreira

Depois de quatro anos, Ricardo Gomes volta a treinar um time de futebol. Recuperado de um AVC sofrido em 2011, ex-zagueiro é o novo técnico do Botafogo



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Rio de Janeiro
Chamada Ricardo Gomes Vasco Entrevista (Foto: Marcos Alves / Agência O Globo)
Quatro anos depois, Ricardo Gomes volta a 
trabalhar como técnico. É o novo comandante 
do Bota (Foto: Marcos Alves 
/ Agência O Globo)


Passaram-se quatro anos. Mas Ricardo Gomes está de volta. Agora, no comando do Botafogo. O treinador aceitou o desafio - e a proposta da diretoria alvinegra - de voltar a chefiar um elenco, desta vez, na tentativa de retorno à Série A do Brasileirão. Ainda não há data confirmada de quando iniciará o trabalho - ele e o presidente Carlos Eduardo Pereira se reunirão para definir -, e o certo, por ora, é que o interino Jair Ventura comandará o time carioca contra o Bahia, neste sábado. Ricardo chega para assumir o posto deixado por René Simões, demitido na última semana, após perder para o Figueirense no Engenhão e ser eliminado da Copa do Brasil.

Ricardo Gomes não trabalha como treinador desde 2011, quando sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) durante clássico do Vasco contra o Flamengo, no dia 28 de agosto (veja no vídeo abaixo o atendimento ao técnico no Engenhão). No ano anterior, trabalhando no São Paulo, ele teve uma vasculite, considerada um pequeno AVC, e também precisou ficar internato após o clássico contra o Palmeiras, pelo Campeonato Paulista. A recuperação, porém, foi bem mais rápida.

O Ricardo está totalmente liberado para voltar ao trabalho. As funções cerebrais estão normais, há mais de ano, inclusive. Ele quem optou por aguardar um pouco mais de tempo".
Fábio Miranda, médico de Ricardo Gomes

Quem o ajudou - e o salvou - naquela tarde foi chefe do departamento médico do Flamengo, doutor José Luiz Runco. Ex-sócio do Hospital Pasteur, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o médico percebeu a gravidade da situação e logo ligou para a diretoria do hospital, pedindo a preparação para uma cirurgia de emergência. Foram 21 dias internado, 15 no CTI e mais seis no quarto. Depois, ao longo dos anos, mais inúmeras sessões de fisioterapia, musculação e fonoaudiologia, além de check-ups frequentes. Hoje, está pronto para recomeçar na profissão.

Quem garante é o médico pessoal do treinador, Fábio Miranda. Não há nenhuma restrição para que o técnico exerça o trabalho normalmente. Há mais de ano, inclusive.

- O Ricardo está totalmente liberado para voltar ao trabalho. As funções cerebrais estão normais, há mais de ano, inclusive. Ele quem optou por aguardar um pouco mais de tempo. Ele tem apenas uma pequena sequela na fala, mastiga um pouco as palavras às vezes, tem um pouco de gagueira. Mas o raciocínio é normal. Sem problema algum - disse.


Em março deste ano, o Vitória tentou a contratação do treinador. A necessidade de recuperação de uma artroscopia no joelho, porém, impediu-o de assumir naquele exato momento, por isso a negociação não avançou. O médico Fábio Miranda também tranquiliza sobre o fato:

- Ele tem problema nos joelhos desde a época de jogador. Talvez venha a precisar de uma nova cirurgia no futuro, mas nada disso impede o trabalho dele como treinador.


TRABALHO COMO DIRIGENTE

Roberto Dinamite e Ricardo Gomes coletiva Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)
Ricardo Gomes foi diretor técnico e diretor 
executivo de futebol em 2013, pelo Vasco 
(Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)


Entre 2011 e 2015, porém, Ricardo Gomes não deixou de trabalhar com futebol. Ficou bem perto dele, inclusive. No fim de 2012, voltou ao Vasco, à convite de Roberto Dinamite, então presidente do clube. Desta vez, como diretor técnico. Em junho de 2013, após saída de René Simões, assumiu o posto de diretor executivo de futebol. A nova função foi exercida por mais seis meses, apenas. Ao início da temporada 2014, Ricardo deixou o clube para se focar totalmente à recuperação física. O objetivo era voltar aos gramados, como treinador, sua verdadeira paixão.


O ÚLTIMO CLUBE

Ricardo Gomes assumiu o Vasco, seu último clube, em fevereiro de 2011, depois te ter trabalhado no São Paulo nos anos anteriores e não ter dito seu contrato renovado. Nos seis meses que esteve à frente da equipe, conquistou a primeira e única Copa do Brasil do Cruz-Maltino.

Ao fim do ano, compartilhando o trabalho com Cristóvão Borges, seu auxiliar, efetivado no cargo após o AVC, o Vasco chegou ao segundo lugar do Campeonato Brasileiro, em uma grande campanha.

Juninho Pernambucano trabalhou poucos meses com o treinador, uma vez que foi contratado após a Copa do Brasil e, em agosto, Ricardo sofreu o AVC. O curto período, no entanto, não impediu de ser criado um vínculo de amizade entre os dois. Até porque, em 2013, com Ricardo como dirigente, voltaram a trabalhar juntos.

Ricardo Gomes Vasco vestiário Juninho Pernambucano (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)
Ricardo Gomes e Juninho Pernambucano 
trabalharam juntos (Foto: Marcelo Sadio 
/ Site Oficial do Vasco da Gama)


O agora comentarista da TV Globo vê-o como um bom nome para o Botafogo. Apesar de reconhecer que pode existir um risco em virtude do tempo fora dos vestiários, crê também que o período utilizado estudando e se aperfeiçoando pode ser importante.

- O Ricardo está sem trabalhar como treinador há um tempo, mas ele estudou mais, passou a ver mais jogos, está se preparando. O conhecimento de futebol ele tem. E ele mora no Rio, trabalhou com os times do Rio... Ele merece muito, tem muito conhecimento - falou, completando: - É uma oportunidade bem difícil. O Botafogo perdeu peças importantes. 
Imagino que seja um risco em relação aos resultados, mas é uma felicidade muito grande. Para quem já passou por um problema de saúde na vida, ele serve de inspiração. Foi uma situação muito dramática na época. E vê-lo voltando a comandar um time... torço para que dê tudo certo.

Ele (Ricardo) estudou mais, passou a ver mais jogos, está se preparando. O conhecimento de futebol ele tem. Ele merece muito, tem muito conhecimento".
Juninho Pernambucano, ex-jogador

O ex-meia revela ainda que, nas conversas com o treinador após o problema de saúde, ele sempre dizia que "faria de tudo" para voltar a trabalhar na profissão:

- É uma história de superação. Ninguém tinha esperança. Ele é muito bom, conhece muito bem o futebol, jogou Copa do Mundo, tem conhecimento geral. Fico muito feliz, vou mandar mensagem, ligar para ele. Espero que dê tudo certo. Depois do ocorrido (em 2011), a gente voltou a se encontrar e ele dizia: "O que eu gosto é ali no campo, vou fazer de tudo para poder voltar a ser treinador".



A CARREIRA DE TREINADOR

Foram 13 clubes em quase 20 anos de carreira como técnico. Passagens pelo estrangeiro, pela Seleção e por seis estados brasileiros. Iniciou no Paris Saint-Germain em 1996, clube onde atuou por quatro temporadas enquanto jogador. Dois anos mais tarde, conquistou a Copa da Liga Francesa e a Copa da França. Voltou ao Brasil para ser novamente campeão. Assumiu o Vitória em 1999, em uma equipe cheia de garotos da base, mas que contava com Petkovic. Conquistou o Campeonato Baiano e a Copa do Nordeste.

Passou ainda por Sport, Guarani, Coritiba, Juventude, Fluminense, Flamengo, São Paulo e Vasco, no Brasil. No exterior, comandou o Bordeaux, de 2005 a 2007, quando conquistou mais uma Copa da Liga Francesa, e o Monaco, de 2007 a 2009.

O bom trabalho realizado no Juventude, no começo do século, quando levou o time ao quarto lugar da primeira fase do Brasileirão 2002, resultou em uma oportunidade no comando da seleção olímpica. Nomes como os ex-santistas Diego e Robinho faziam parte da equipe. O Brasil, porém, não fez nada bonito. Precisando apenas de um empate no Pré-Olímpico, o time perdeu por 1 a 0 para o Paraguai e sequer conseguiu se classificar para os Jogos de Atenas, em 2004.


RICARDO, O TREINADOR


O zagueiro Ricardo Gomes iniciou sua carreira profissional no Fluminense, no início da década de 1980. Durante seis anos, conquistou quatro títulos pelo Tricolor: o tricampeonato carioca, em 83, 84 e 85, e foi campeão brasileiro de 84.

Foi a boa campanha de 1984, com as duas conquistas, que lhe rendeu a primeira convocação para a seleção brasileira. Foi titular na conquista da Copa América 1989 e nas eliminatórias para a Copa de 90.Embora tenha sido o capitão no Mundial, o desempenho da equipe não foi o esperado: o Brasil perdeu nas oitavas de final para a Argentina.

Um dos preferidos de Carlos Alberto Parreira, Ricardo Gomes não pode disputar a Copa do Mundo de 1994 em virtude de uma lesão. Foi em um amistoso contra El Salvador, o último antes da competição, quando sentiu uma lesão muscular. Foi cortado (veja gol marcado pelo ex-zagueiro contra a Bolívia nas eliminatórias de 1993 no vídeo acima).

O novo treinador do Botafogo atuou ainda por Benfica, em duas oportunidades, entre 88 e 91, e entre 95 e 96, e pelo Paris Saint-Germain, durante quatro anos, entre 91 e 95.


FONTE:
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Copa Sul-Americana tem confrontos brasileiros definidos; veja as partidas

Atlético-PR, Sport, Goiás, Chapecoense, Joinville, Ponte Preta, Bahia e Brasília jogarão o torneio continental. Jogos de ida serão entre dias 18 e 20 de agosto



Por
Rio de Janeiro

 
Com a definição dos classificados para as oitavas de final da Copa do Brasil, estão definidos também os oito representantes brasileiros da Copa Sul-Americana e seus confrontos na primeira fase. Atlético-PR, Sport, Goiás, Chapecoense, Ponte Preta, Joinville, Bahia e Brasília jogarão o torneio continental pelo Brasil.
Bahia x Sport Copa do Nordeste (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Rivais na semifinal da Copa do 
Nordeste, Bahia e Sport 
voltarão a se enfrentar 
 pela Copa Sul-Americana 
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)


Campeão da Copa do Nordeste, o Ceará teria direito à vaga na competição. No entanto, o Vovô avançou na Copa do Brasil e, segundo determinação da CBF, não poderá disputar a Sul-Americana. Com isso, a vaga pelo torneio regional fica com o segundo melhor colocado, no caso, o Bahia, que foi eliminado na competição nacional nesta quarta pelo Paysandu. Porém, o time cearense ainda tenta a liberação da CBF para que dispute os dois campeonatos.

Campeão da Copa Verde de 2014, o Brasília era um dos que já tinha uma vaga garantida. Em 2015, a equipe candanga sequer está na Série D do Campeonato Brasileiro. A Sul-Americana deste ano também terá duas equipes que estavam na Série B no ano passado. Joinville e Ponte Preta se classificaram porque Grêmio, Santos, Flamengo, Figueirense e Palmeiras, que estariam à sua frente na luta pela vaga, foram às oitavas da Copa do Brasil.

Os confrontos de ida acontecem nos dias 18, 19 e 20 de agosto. As partidas de volta serão nos dias 25, 26 e 27 do mesmo mês.

Confira os confrontos:

Goiás x Brasília
Bahia x Sport
Ponte Preta x Chapecoense
Joinville x Atlético-PR 



FONTE:
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