quinta-feira, 16 de julho de 2015

Ex-flanelinha abre mão de ver a filha crescer e conquista o bronze na luta

Davi Albino, que ficou em terceiro na categoria até 98kg na greco-romana, começou no esporte pois guardava carros na rua do Centro Olímpico, na cidade de São Paulo



Por
Toronto, Canadá


Davi Albino bronze luta olímpica (Foto: Saulo Cruz/Exemplus/COB)Davi Albino conquista o bronze para o Brasil (Foto: Saulo Cruz/Exemplus/COB)


Os lanches dados aos atletas em um centro de treinamentos em São Paulo moveram os primeiros passos de Davi Albino na luta. Ele era guardador de carros, o chamado flanelinha, em Moema, bairro nobre de São Paulo. Topava treinar com Joanilson Rodrigues, seu "cliente fiel", só para ganhar sanduíches e poder levá-los para a casa. Com o passar dos anos, a luta olímpica virou literalmente seu ganha pão, e nesta quinta-feira Davi Albino conquistou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos na categoria até 98kg da luta greco-romana. O gigante de 1,87m derrotou na disputa da medalha o colombiano Oscar Loango por 5 a 1.

- Sempre que eu olho para trás, eu penso que não quero voltar para onde eu saí, então isso me da mais força. Eu tomava conta de carro. Um professor sempre deixava o carro lá e me chamou para treinar. Era o Joenilson Rodrigues. Eu só ia pelo lanche, eu enchia a mala e levava para casa. Várias vezes eu pensei em parar, e hoje estou entre os 20 melhores do mundo - desabafou o atleta.

Davi treina no Rio de Janeiro há seis anos. Deixou a cidade de São Paulo e sua filha Izabelle, então com apenas dois anos, e foi treinar com a seleção brasileira na Cidade Maravilhosa. Segundo Davi, um sacrifício que vale a pena:

- Ela tinha dois anos, eu fui me dedicar ao esporte. Morei nos Estados Unidos um tempinho, depois fui para o Rio. Sempre que tenho folga, eu vou ver minha filha. Na segunda-feira já estarei com ela com certeza - disse Davi.

A campanha em Toronto começou com vitória sobre o canadense Jeremy Latour por 10 a 1. Depois, na semifinal, perdeu para o cubano Yasmany Lugo por 8 a 0. O bronze veio com triunfo sobre um velho conhecido, Oscar Loango:

- Essa luta estava engasgada, no sul-americano ele havia ganho de mim. Graças a Deus consegui a vitória, o trabalho está sendo bem feito - disse.

Davi Albino, medalhista de bronze na luta greco-romana (Foto: Globoesporte.com)
Davi Albino, medalhista de bronze na luta 
greco-romana (Foto: Globoesporte.com)


Desde que entrou para a luta olímpica, Davi foi colecionando conquistas e reconhecimento internacional, mesmo com a pouca tradição brasileira na modalidade. Em 2013, faturou a medalha de bronze no aberto de Nova Iorque. Atualmente, está em 13º no ranking mundial e disputa, em setembro, o Campeonato do Mundo, nos Estados Unidos.


FONTE:
http://glo.bo/1V8TqUk?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

De volta ao Brasil, Ingrid recebe carinho: "Não estão sendo abusado

Prata no Pan, atleta de 19 anos desfruta do reconhecimento no retorno ao país e admite estar um pouco assustada: "É bem novo, meio confuso ainda para mim"



Por
Rio de Janeiro

 
Ao todo, serão menos de 40 horas no Brasil, mas a passagem de Ingrid Oliveira pelo Rio de Janeiro antes do embarque para o Mundial de Esportes Aquáticos de Kazan, na Rússia, tem servido para a saltadora de 19 anos começar a ter uma ideia da popularidade que ganhou. Após roubar a cena nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, onde se viu em grande polêmica por uma foto postada na internet, caiu feio em sua primeira apresentação e depois se recuperou com a medalha de prata na plataforma sincronizada - ao lado da companheira Giovanna Gomes. A atleta, que já vinha recebendo bastante reconhecimento por meio de suas redes sociais, pôde sentir um pouco do carinho dos brasileiros pessoalmente. E não teve dúvidas em afirmar: cara a cara, as pessoas são muito mais educadas.

Leia mais
Polêmica, choro, amor italiano e prata: Ingrid rouba a cena no início do Pan
Ingrid e Giovanna superam trauma e choram com a prata nos saltos no Pan

Ingrid Oliveira Saltos Ornamentais Pan Fluminense (Foto: André Durão)
Na volta ao Flu, Ingrid Oliveira exibe com 
orgulho a prata nos saltos ornamentais do 
Pan (Foto: André Durão)


Ingrid Oliveira Saltos Ornamentais Pan Fluminense (Foto: Fabricio Marques)Fãs tiraram fotos com Ingrid Oliveira no Fluminense (Foto: Fabricio Marques)


- Está sendo bom. As pessoas não estão sendo abusadas nem nada. Estão me recebendo com o maior carinho. Na internet, tem aquela coisa de falarem o que querem, acharem que ninguém nunca vai saber quem é. Criam até fakes (perfis falsos) para falar besteira. Pessoalmente, não pode. Até porque eu posso reagir, pegar pelo pescoço, estrangular (risos) - afirmou em tom descontraído a saltadora.
O reconhecimento no retorno foi imediato. Os primeiros pedidos por selfies vieram ainda no aeroporto, no desembarque com a equipe brasileira dos saltos ornamentais na tarde desta quarta-feira. Mais tarde, uma ida ao cinema e mais assédio. Nesta quinta, esteve na sede do seu clube, o Fluminense, para atender a imprensa e receber os cumprimentos do presidente Peter Simsen. Grudada em sua medalha, voltou a ser muito requisitada para fotos. Situação um pouco assustadora, ela confessa, mas bastante saborosa.

- É bem novo. Estou meio assustada ainda. Não caiu a ficha de que agora eu sou uma pessoa vista por todo mundo. Que as pessoas têm noção de quem eu sou, que eu faço esporte, que sou atleta. É meio confuso ainda para mim. Mas é bem legal o carinho do pessoal... Criaram até um fã clube na internet. Eu segui a página e as meninas ficaram agradecendo, mandando força. É bem gratificante.


Leia mais
Ingrid erra, chora e avança: "Já falei para parar com internet", diz técnica
"Ninguém tem o direito de me julgar", afirma Ingrid após a prata nos saltos


Ingrid Oliveira Saltos Ornamentais Pan Fluminense (Foto: Fabricio Marques)Ingrid Oliveira foi cercada por crianças na sede tricolor (Foto: Fabricio Marques)


Além do assédio, o status alcançado por Ingrid após o Pan aumenta também a responsabilidade. Algo que ela tem consciência. Nas escolinhas de saltos ornamentais do Fluminense, já é uma referência para os mais novos e sabe é importante dar bons exemplos.

- Isso é uma coisa que a nossa técnica sempre cobrou muito. Treinamos ao lado de várias crianças e acabo servindo de inspiração para elas. Por exemplo, eu tenho mania de me enxugar o tempo todo. E tem um garoto aqui que pegou essa mania de mim. Eu sirvo de espelho para eles e sei que tenho que dar o melhor exemplo possível.

Outro item que normalmente acompanha o pacote da fama é o retorno financeiro. Até o momento, as propostas para patrocínio e apoio ainda foram pequenas. Mas Ingrid espera que cresçam em breve, até porque os saltos ornamentais ainda não é uma modalidade que possibilita grandes rendimentos aos atletas.


Ingrid Oliveira Saltos Ornamentais Pan Fluminense (Foto: Fabricio Marques)Ingrid foi recebida pelo presidente Peter Siemsem (Foto: Fabricio Marques)


- Espero um retorno (financeiro) também. Até porque está bem difícil. Os saltos tiveram uma valorização grande nos últimos tempos, com o Saltibum (quadro do programa Caldeirão do Huck), agora Toronto, nossa medalha. Espero que sejamos mais valorizadas pelos patrocinadores, como a natação. Tenho vários amigos que são nadadores e já contam com patrocínio. Ainda lá no Pan, uma pessoa disse que tinha alguém interessado em me patrocinar. Mas ainda não consegui contato. Quando voltar do Mundial vai ser mais tranquilo para ver essas coisas.

Ingrid e a equipe brasileira de saltos ornamentais embarcam nesta sexta-feira para Kazan. O Mundial de Esportes Aquáticos começa no próximo dia 24 de julho. Além dos saltos, serão disputados ainda polo aquático, nado sincronizado, salto de penhasco, maratona aquática e natação.


Leia mais
Ingrid agradece apoio recebido após "pesadelo" da queda e nota zero
Após caso Ingrid, Mari Paraíba diz que há machismo: "Musa e depois atleta"

Ingrid Oliveira Saltos Ornamentais Pan Fluminense (Foto: André Durão)
Ingrid Oliveira diz que agora espera retorno 
financeiro depois da medalha (Foto: André Durão)


FONTE:

Vitória x CRB na Série B e Liga Mundial em destaque na sexta-feira do SporTV

Brasil e Bélgica se enfrentam no Grand Prix feminino de vôlei. Jogos Pan-Americanos apresentam disputas na natação, basquete, futebol, ciclismo, vôlei de praia e quadra


Por
Rio de Janeiro
 
Brasil x Rússia Grand Prix Vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)Após bater a Rússia, Brasil enfrenta Bélgica no Grand Prix feminino de vôlei (Foto: Divulgação/FIVB)


A sexta-feira do SporTV apresenta disputas de várias modalidades nos Jogos Pan-Americanos de Toronto (veja abaixo), a agenda do dia também terá Brasil x Bélgica no Grand Prix de vôlei feminino e as emoções da Série B do Brasileiro, com Vitória x CRB-AL.

O noticiário esportivo começa com o "SporTV News", às 9h. O "Redação SporTV" chega às 10h. Mais tarde, às 19h30, entra em cena o "Tá na Área". O "Conexão SporTV" começa às 00h50, e na madrugada de sexta-feira para sábado, às 02h, tem o  "SporTV News noite".


GRAND PRIX DE VÔLEI

Após bater a Rússia na primeira rodada do Grand Prix feminino de vôlei, que acontece em Catania, na Itália, o Brasil enfrenta a Bélgica. A partida será transmitida pelo SporTV, às 12h10, com narração de Eduardo Moreno e comentários de Marco Freitas.


LIGA MUNDIAL DE VÔLEI

A fase final da Liga Mundial de vôlei masculino, que está sendo realizada no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro tem mais duas partidas nesta sexta-feira. O SporTV2 transmite, às 14h05, Estados Unidos x Bélgica, com narração de Eduardo Moreno e comentários de Carlão. Na sequência, no mesmo canal, é a vez de Sérvia x Polônia, às 16h05. A narração é de Eusébio Resende e a reportagem de ambos os confrontos fica com Alexandre Oliveira. 


FUTEBOL

A Série B do Campeonato Brasileiro é atração no SporTV e PFCI. Vitória x CRB-AL se enfrentam, às 21h50, no Barradão pela 13ª rodada. A equipe baiana busca o triunfo para entrar no G-4 da competição, enquanto os alagoanos tentam se afastar da parte de baixo da tabela. A narração é de Thiago Mastroianni, os comentários de Roberto Monteiro e as reportagens de Matheus Carvalho e Daniela Leone.

No mesmo horário, s assinantes do Canal Campeão assistem, no Premiere 1, Luverdense-MT x Bragantino. A narração fica por conta de Flávio Santos, Hildebrando Daltro comenta e a reportagem é de Pedro Rocha.

Comemoração Vitória x Bahia (Foto: ESTADÃO CONTEÚDO)
Em busca de entrar no G-4 da Série B, Vitória 
enfrenta o CRB-AL no Barradão (Foto:
 ESTADÃO CONTEÚDO)



PAN-AMERICANO


NATAÇÃO


As emoções dos Jogos Pan-Americanos, em Toronto, no Canadá, começam logo cedo, às 11h (de Brasília), com as classificatórias da natação nos 100m costas, 400m livre, 100 peito e 50m livre. O SporTV2 transmite com narração de Luiz Carlos Jr e comentários de Alexandre Pussieldi e Fabíola Molina. Às 20h, o SporTV volta com a exibição das finais da provas.


BASQUETE

Às 14h30 (de Brasília), o SporTV3 transmite Porto Rico x Brasil pela segunda rodada do basquete feminino, com narração de Roby Porto e comentários de Renatinho.


VÔLEI

No mesmo horário, tem a estreia do Brasil na disputa do vôlei masculino. O adversário será a Colômbia, e o jogo será transmitido pelo SporTV, com narração de Sérgio Maurício e comentários de Nalbert. No SporTV3, às 22h, é a vez de Argentina e Cuba, com narração de Daniel Pereira.


VÔLEI DE PRAIA

O vôlei de praia também tem espaço na programação. O SporTV transmite a partir de 16h30 os duelos das oitavas de final da modalidade, com narração de Antero Neto. Às 22h30, Sérgio Maurício narra e Nalbert comenta o prosseguimento da competição.


FUTEBOL

Pela segunda rodada da fase de grupos, México e Uruguai se enfrentam, às 18h30, com transmissão do SporTV2. O duelo terá narração de Júlio Oliveira e comentários de André Loffredo.


LUTA OLÍMPICA

A luta olímpica também é atração, com flashes no SporTV3. As mulheres competem nas categorias até 63kg, até 69kg e até 75kg e para os homens nas categorias até 65kg, até 57kg. Os combates da fase preliminar começam às 15h30. A disputa por medalhas inicia às 21h. Não teremos a presença de atletas brasileiros neste dia.


CICLISMO

O ciclismo dos Jogos Pan-Americanos vai para o seu segundo dia, com presença do Brasil. Kacio Fonseca e Flavio Cipriano representam o país na velocidade individual. Gideoni Monteiro disputa a prova da categoria omnium. Cipriano volta à pista com Alice Melo. As etapas classificatórias começam às 12h. O SporTV3 transmite às finais a partir de 19h, com narração de Clayton


FONTE:
http://glo.bo/1TFOTr1?utm_source=link&utm_
medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Jaque celebra fim de "trauma" e faz seu primeiro jogo completo em Pans

Depois de ser cortada nos Jogos do Rio 2007 e Guadalajara 2011, bicampeã olímpica estreia e faz jogo completo contra Porto Rico; vitória suada só veio no quinto set



Por
Direto de Toronto, Canadá


Pan 2015: Brasil estreia no vôlei feminino contra Porto Rico (Foto: William Lucas/ Inovafoto)Pan 2015: Brasil estreia no vôlei feminino contra Porto Rico (Foto: William Lucas/ Inovafoto)

Oito anos depois de sua primeira convocação para uma edição dos Jogos Pan-Americanos, Jaqueline finalmente conseguiu completar uma partida. Na vitória no tie-break sobre Porto Rico, nesta quinta-feira em Toronto, a ponteira bicampeã olímpica jogou bem e conseguiu superar o trauma dos corte por doping às vésperas do Pan do Rio, em 2007, e do Pan de Guadalajara, em 2011, quando no meio do primeiro jogo sofreu uma fratura na cervical e deus adeus à competição.

- É uma superação tremenda para mim. Eu vim com um pouquinho de medo de chegar aqui e não poder ajudar, de alguma coisa acontecer. A gente só teve dois treinos e por tudo que aconteceu comigo há quatro anos. Eu não queria reviver aquilo, eu queria poder ajudar. Estou muito feliz que tudo deu certo - afirmou Jaqueline.

Na vitória suada sobre Porto Rico (3 sets a 2), Jaque fez o que sabe de melhor em quadra. Além de ser a principal passadora da seleção e orientar o time, ela marcou 16 pontos no triunfo, sendo a segunda maior pontuadora da equipe, atrás apenas da central Adenízia, com 20. Mais motivos para enterrar o trauma.

- Terminar um jogo de Pan dá aquela tranquilidade. Quando eu cheguei aqui no ginásio, eu pedi para Deus me ajudar a fazer um jogo inteiro, para eu poder sair daqui tranquila. E foi o que aconteceu. Graças a Deus eu pude contribuir bastante com a equipe e a primeira vitória já foi. Agora é manter a tranquilidade no campeonato, porque vai ser muito mais difícil.

Pan 2015: Brasil estreia no vôlei feminino contra Porto Rico (Foto: William Lucas/ Inovafoto)
Pan 2015: Brasil estreia no vôlei feminino 
contra Porto Rico (Foto: William 
Lucas/ Inovafoto)


Principal jogadora da seleção brasileira, Jaque fez campanha para jogar o Pan de Toronto desde que o técnico José Roberto Guimarães começou a planejar quem estaria no Canadá e quem iria para a disputa do Grand Prix, já que as competições estão acontecendo simultaneamente.

- É legal isso de ter o grupo jogando duas competições ao mesmo tempo. Nunca tinha acontecido isso com a gente. Eu consegui assistir a um pouquinho do primeiro set. A equipe foi muito bem em volume de jogo e passe, e acabaram levando o jogo muito bem em três sets. O importante é a gente manter a tranquilidade aqui no Pan e torcer sempre para elas, e elas torcerem por nós. Somos duas seleções.

Com Jaqueline sem medo e uma vitória complicada na estreia, o Brasil voltará a jogar no Pan de Toronto contra o Peru, no próximo sábado, às 12h30 (de Brasília). O GloboEsporte.com acompanha os jogos em Tempo Real.

- Foi uma vitória complicada, mas fizemos só dois treinos para estar aqui. Eu acho que esse grupo está de parabéns pelo que fez em quadra. A equipe de Porto Rico é a mesma há anos e está com ritmo de jogo. A vitória foi muito importante - comentou a ponteira Jaqueline.


FONTE:

"Segunda" vitória do dia: seleção feminina bate Porto Rico no tie-break

Liderado por Jaque, Adenízia e Garay, Brasil supera falta de entrosamento e larga com vitória no Pan de Toronto, repetindo triunfo de horas antes pelo Grand Prix



Por
Direto de Toronto, Canadá

 
Atual bicampeã olímpica e dona de dez títulos do Grand Prix, a seleção brasileira conseguiu superar a falta de entrosamento para alcançar a façanha de vencer nesta quinta-feira duas partidas separadas por cerca de 8.000km. Primeiro na Itália, em duelo pela terceira fase do Grand Prix, com Paulo Coco como técnico, a vítima foi a Rússia em sets diretos. E, cerca de três horas depois, na estreia da atual bicampeã olímpica nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Exhibition Centre.

Diante de um rival empolgado, o time treinado por José Roberto Guimarães começou muito mal, mas depois cresceu em quadra e contou com destacada atuação das campeãs olímpicas Adenízia, Jaqueline e Fernanda Garay, para derrotar Porto Rico, de virada, em um jogo duro decidido no tie-break: 3 sets a 2, com parciais de 23/25, 28/26, 25/17, 25/23 e 15/10, e liderança do Grupo B do vôlei feminino no Pan.

- Eu tinha falado que o jogo seria complicado pelo momento atual de Porto Rico e do nosso time. Em geral, o resultado foi bem, porque ganhamos. Mas cometemos um grande número de erros, principalmente no saque. O entrosamento ainda precisa ser melhor, mas isso vai acontecer ao longo da competição - comentou o técnico José Roberto Guimarães.

Pan 2015: Brasil estreia no vôlei feminino contra Porto Rico (Foto: William Lucas/ Inovafoto)
Adenízia, Jaqueline e Fernanda Garay mostraram 
força em time com pouco entrosamento 
(Foto: William Lucas/ Inovafoto)


A maior pontuadora do Brasil, com 20 pontos, foi a central Adenízia, que costuma ser reserva de Fabiana, que pediu dispensa nesta temporada, e Thaísa, que operou recentemente os dois joelhos. Jaque, com 16 pontos, e Fê Garay (14) vieram a seguir. Por Porto Rico, a ponteira Enright, com 21 pontos, foi a principal pontuadora da partida. O próximo compromisso brasileiro no Pan de Toronto é contra o Peru, no sábado, às 12h30 (de Brasília).


O jogo

Zé colocou em quadra uma formação com Macris, Fernanda Garay, Jaqueline, Bárbara, Adenízia e Joycinha, além da líbero Camila Brait. A partida começou com as duas equipes demorando um pouco para embalar. Erros incomuns eram vistos dos dois lados da quadra e, assim, o equilíbrio em quadra era a tônica do início do jogo. Aos poucos, as meninas brasileiras começaram a melhorar o saque e o passe, mas a levantadora Macris não conseguia imprimir um ritmo veloz, dificultando a vida do ataque. Mais conectado, Porto Rico fazia um digno feijão com arroz e ia somando ponto atrás de ponto. O Brasil reagiu e encostou no placar. Porém, na hora decisiva da primeira parcial, as caribenhas fizeram dois pontos seguidos e precisaram de apenas um set point para vencer por 25/23.



Embaladas, as atletas de Porto Rico continuaram na mesma toada e não permitiram uma reação imediata da seleção brasileira. A trinca formada por saque, passe e ataque apresentava uma irregularidade rara para os padrões das bicampeãs olímpicas, que mesmo com o time desfalcado costuma jogar em um nível superior. Era hora de respirar e tentar jogar com mais tranquilidade para minimizar os erros e virar bolar com mais segurança. Foi o que aconteceu, principalmente pela boa atuação da jovem oposta Rosamaria. As brasileiras enfim tinham o domínio das ações e, depois de três empates seguidos 24/24, 25/25 e 26/26, Cruz atacou para fora e as meninas da seleção comemoram bastante o triunfo por 28/26 que empatou o jogo.

Pan 2015: Brasil estreia no vôlei feminino contra Porto Rico (Foto: William Lucas/ Inovafoto)
Jaqueline tenta se recuperar de frustrações em 
Pan (Foto: William Lucas/ Inovafoto)


O terceiro set viu o melhor do vôlei brasileiro. Nem parecia aquela equipe um tanto perdida na primeira parcial. Jaque, Fê Garay e Adenízia viravam bola atrás de bola e enfim deixavam clara a superioridade técnica desse trio que conquistou junto o ouro olímpico em Londres 2012. As aguerridas portorriquenhas não conseguiam mais quebrar o passe da seleção. A vitória que viraria a partida era uma questão de tempo. E ela veio em 25/17, após 26 minutos no set mais rápido do embate.

No quarto set,  a inspirada Adenízia continuou fazendo muito bem o seu trabalho no meio de rede. Jaqueline, além de passar com extrema qualidade, também cravava bola na quadra portorriquenha. Mas a ponteira Enright seguia também dominando todos os ataques da seleção caribenha. O resultado foi uma equilibrada parcial final, que acabou sendo vencida por Porto Rico por 26/24, o que levou o jogo para o tie-break.

A atuação do Brasil no tie-break foi muito boa e corrigiu vacilos cometidos ao longo do jogo. Com propriedade e bem no saque, a seleção abriu 4/0 e deslanchou. Rosamaria, Jaque, Fê Garay e Adenízia fizeram a diferença e veio um triunfo por 15/10. Caminhada iniciada com vitória para a dividida seleção brasileira no Pan de Toronto.

Pan 2015: Brasil estreia no vôlei feminino contra Porto Rico (Foto: William Lucas/ Inovafoto)
Fê Garay e Jaqueline: experiência e talento na 
seleção do Pan (Foto: William Lucas/ Inovafoto)


FONTE:

Bernardinho elogia contra-ataques e valoriza mudança de postura do Brasil

Seleção leva puxão de orelhas após baixar a guarda contra a França, muda a atitude diante dos americanos e conta com ajuda de Lipe para "soltar os bichos" em quadra



Por
Rio de Janeiro
 

A noite anterior foi de muita conversa. Os jogadores tentavam entender o que tinha dado errado na derrota para a França e o que poderia fazer para evitar uma eliminação prematura diante dos Estados Unidos. Bernardinho apontava a esmorecida no início do quarto set do jogo de estreia nas finais da Liga Mundial como uma lição a ser tirada. Nesta quinta-feira, não teve do que reclamar. O Brasil adotou a postura agressiva exigida por ele e arrancou, no limite, a vitória sobre os atuais campeões da competição. Com o triunfo por 3 a 1, a seleção segue com chances de garantir lugar nas semifinais.

Bernardinho na vitória sobre os EUA (Foto: Inovafoto / CBV)
Bernardinho comemora ponto do Brasil na 
vitória sobre os EUA (Foto: 
Inovafoto / CBV)


Agora, a equipe só corre risco de ser eliminada caso os americanos vençam os franceses por 3 a 1 nesta sexta-feira. Com o empate triplo, as vagas serão decididas no ponto average (resultado da divisão dos pontos conquistados pelos sofridos). O jogo será às 14h05, com transmissão ao vivo do SporTV e cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com. Antes, às 11h, o GloboEsporte.com transmite ao vivo do Maracanãzinho um programa especial para debater a fase final. A apresentação será de Monique Cardone, com comentários dos ex-jogadores Giba e Tande.      
  
- O mais positivo hoje foi a questão da postura da equipe. De saber sair de uma situação de pressão, de uma enorme frustração, e voltar com uma vitória muito importante contra um grande adversário. Acho que nosso contra-ataque funcionou muito bem, foi uma das armas importantes. Mas o saque continua não entrando e é uma preocupação que temos. Agora é esperar o resultado de amanhã, da matemática, para estar presente na semifinal de sábado. Não é a melhor situação. Fizemos o nosso trabalho. Lutamos ontem e não conseguimos. Lutamos hoje e conseguimos. Vai ser uma ansiedade essa espera - disse o técnico.


Leia:
Brasil arranca vitória sobre EUA e fica perto de conquistar vaga na semifinal As possibilidades de Brasil, França e EUA para ir às semifinais
Serginho ressalta vitória sob pressão contra os EUA: "Foi do fundo da alma"


Bruninho também elogiava a atitude apresentada pela equipe. Tomou para si parte da bronca dada por Bernardinho ao admitir que também baixou a guarda. Contra os americanos, o capitão exerceu sua liderança e a postura vibrante que tanto o caracteriza.   

- Tomei um puxão de orelha porque eu esmoreci também. Meu papel é esse também, de liderar e motivar toda hora. A gente tem que pensar na próxima jogada sem pensar no que passou. Foi uma partida duríssima, contra um adversário agressivo no saque e bloqueio pesado, e uma prova de maturidade de equipe. Soubemos jogar sob pressão e vencer. Antes da partida, falamos em entrega, que tínhamos que mostrar a maior determinação possível e jogar com o coração. Foi isso que fez a seleção ser tão querida por todo o Brasil. É aquele lema de que "brasileiro não desiste nunca". Não vamos ganhar sempre, não existe hegemonia mais no vôlei masculino, mas a torcida pode esperar que vamos nos entregar sempre - afirmou Bruninho.

Brasil x Estados Unidos Bruninho Lipe Evandro liga mundial vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Lipe comemora a vitória da seleção brasileira, 
que mantém a equipe viva na Liga Mundial 
(Foto: Divulgação / FIVB)


Para o levantador, a entrada de Lipe, na metade do terceiro set, também foi importante para incendiar a seleção. O ponteiro, considerado "um dos maçaricos" do elenco, comemora o fato de ter conseguido contribuir para que os companheiros mantivessem a intensidade. Lembra que na última parcial, mesmo estando com sete pontos na frente, o time não se sentiu tranquilo. 

- Hoje era um momento de agressividade 500%. Para mim, todo jogo é jogo de energia no máximo. Mérito dos técnicos de entenderem o momento certo de me colocar, o momento de soltar os bichos na quadra. E hoje deu certo, mas falhou contra França, quando eu tentei e a gente não conseguiu. Ali no quarto set, foi um pouco tenso, mesmo no 15/8 não conseguíamos ficar muito tranquilos porque sabemos que os jogadores dos Estados Unidos têm essa paz dentro deles. Erramos um passe, tomamos um bloqueio, depois outro bloqueio. E a gente falava: "Calma, galera, está dando errado". Então veio a ansiedade para querer sair daquele momento difícil. Na hora falamos no banco: "Não interessa o que acontecer, pensa para frente". Passamos por cima daquilo. Final do jogo foi uma delícia e fiquei muito emocionado. Eu sinto a energia boa que vem da torcida e do pessoal que também está em casa. Espero que tenha mais por vir para nós - destacou Lipe.    


Tabela do grupo I
Brasil 1 x 3 França
Brasil 3 x 1 Estados Unidos


Sexta-feira - Estados Unidos x França



FONTE:
http://glo.bo/1KbsEaw?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Brasil arranca vitória sobre EUA e fica perto de conquistar vaga na semifinal

Seleção se recupera de derrota na estreia, vence atuais campeões por 3 a 1 e só corre risco de eliminação em caso de triunfo dos americanos por 3 a 1 sobre a França



Por
Rio de Janeiro
 


Bruninho tocava a quadra, fazia sua oração e olhava para cima. Sabia que a missão não seria das mais fáceis. Do outro lado estavam os Estados Unidos, atuais campeões, que chegaram até as finais da Liga Mundial credenciados por uma primeira fase muito consistente. Para completar, o Brasil teria de passar por eles, com um placar de 3 a 0 ou 3 a 1, para poder continuar com chances de seguir vivo na competição. Foi na conta do chá. Nesta quinta-feira, no Maracanãzinho, derrubou o gigante e manteve a esperança de avançar às semifinais: 3 sets a 1 (28/26, 22/25, 25/22 e 27/25). 


Lucão ataca contra os Estados Unidos (Foto: FIVB/Divulgação)Lucão ataca e bate a bola para baixo contra os Estados Unidos (Foto: FIVB/Divulgação)


Lucarelli liderou o Brasil com 21 pontos, sendo 19 deles em ataques. Evandro veio logo atrás, com 16. Matt Anderson foi o maior pontuador do jogo, com 30, quatro deles de saque.
- Independentemente da derrota ontem, que foi contra uma grande equipe e não podemos tirar o mérito da França, mas ganhar de uma equipe como os Estados Unidos dá uma confiança muito grande. Independentemente do resultado de amanhã, saímos com a cabeça em pé - afirmou Lucarelli.


Leia mais:
Bernardinho elogia contra-ataques e valoriza mudança de postura do Brasil
As possibilidades de Brasil, França e EUA para ir às semifinais


Agora, a equipe só corre risco de ser eliminada caso os americanos vençam os franceses por 3 a 1 nesta sexta-feira. Com o empate triplo, as vagas serão decididas no ponto average (resultado da divisão dos pontos conquistados pelos sofridos). O jogo será às 14h05, com transmissão do SporTV e cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com. Antes, às 11h, o GloboEsporte.com transmite ao vivo do ginásio um programa especial para debater a fase final. A apresentação será de Monique Cardone, com comentários dos ex-jogadores Giba e Tande.        

Na edição de 2007, já no formato atual, o Brasil havia passado por situação semelhante à que viveu nesta quinta-feira ao perder o primeiro jogo para a Bulgária e entrar precisando passar pela Rússia para se manter na competição. Naquele ano, foi até a decisão e ergueu o troféu.



tabela grupo I - Liga Mundial de vôlei (Foto: FIVB)
Classificação do Grupo I após duas rodadas


O jogo

A postura era diferente. Agressiva, do jeito que Bernardinho queria. Um ace de Lucão atendia ao pedido da torcida (6/4). Os americanos voltavam suas atenções para Lucarelli. O triplo subia com vontade e parava o jovem ponteiro. Com inteligência, ele retribuía, explorando as pontas dos dedos de David Lee e deixava o jogo empatado (12/12). O saque dos rivais começava a funcionar melhor.

 Matt Anderson fazia uma boa passagem por lá. Conseguia um ace e a virada (16/15). O oposto ainda tentava arrancar mais um pontinho no ataque, mas Murilo estava atento a ele. As ações se equilibravam. Os anfitriões passavam à frente com uma pancada de Lucarelli (21/20). Mas Isac desperdiçava seu serviço. Os Estados Unidos deixavam tudo igual (22/22). Vissotto subia e não colocava a bola no chão no contra-ataque. Redimia-se ao fazer o ponto seguinte, criando a primeira chance do Brasil de fechar o set. Depois dali foram necessárias mais três. Um bloqueio simples de Lucão colocava fim ao sofrimento: 28/26.

Bloqueio triplo do Brasil com Murilo, Lucão e Vissotto firme na bola em jogo entre Brasil e Estados Unidos pela Liga Mundial de vôlei (Foto: Divulgação/FIVB)
Bloqueio triplo do Brasil com Murilo, Lucão 
e Vissotto firme na bola contra os Estados 
Unidos (Foto: Divulgação/FIVB)


No intervalo, Serginho mexia com os brios de Evandro. Wallace, sem poder atuar por conta da dor nas costas, conversava com Lucão. A equipe se ajudava. E dava sorte também. Um saque de Max Holt tocava na fita e caprichosamente saía. Bruninho sorria. A arquibancada jogava junto. Não poupava vaias a cada jogador americano que ia para linha de saque. Isac não se intimidava diante do paredão que se formava na sua frente. Holt também não e mantinha os atuais campeões em vantagem (8/7). Se os comandados de John Speraw tentavam escapar, Lucão e Lucarelli se apresentavam (11/11). O levantador Christenson variava bem as jogadas, e os companheiros correspondiam (14/12). Lucarelli não se intimidava e buscava o empate (14/14). A seleção lutava, ocupava os espaços. Lucão fazia uma defesa com o pé e tinha o esforço recompensado ao ver o ponto garantido. Mas as três falhas ofensivas em sequência tiravam Bernardinho do sério (22/18). A equipe voltava a se concentrar e corria atrás. Dois pontos eram recuperados. Os jogadores olhavam o placar (23/21). A situação se complicava com o saque de Bruninho parando na rede. Christenson também perdia o seu. Os americanos marcavam Lucarelli e o freavam: 25/22.


Dali em diante, os donos da casa não podiam mais pensar em ceder um set sequer. Com a corda no pescoço, a seleção mantinha a cabeça no lugar. Os EUA pressionavam. Lucão se livrava da marcação e dava um respiro para o Brasil (10/8). Os adversários iam buscar e contavam com o toque de Evandro na rede para deixar tudo igual (11/11). Russell era o dono do fundo da quadra dos adversários. Salvava todas as investidas dos anfitriões, até Isac acabar com a boa sequência de defesas. Mas os americanos insistiam e se distanciavam (16/13). Bernardinho fazia a inversão. William Arjona e Vissotto deixavam o banco. Empurrado pela torcida, o time encostava (17/16). Lucarelli forçava o saque e errava. Lucão fazia o mesmo pouco depois, mas contava com a falha de Russell. Isac, no jeito, passava a bola para o outro lado da rede e comemorava (19/19). Lipe providenciava a virada. A torcida cantava. Matt Anderson atacava para fora. Set point (24/22). Lucarelli não perdoava. A arquibancada se levantava: 25/22.

Lucarelli encara bloqueio duplo americano e ataca para o Brasil na Liga Mundial (Foto: Divulgação/FIVB)
Lucarelli encara bloqueio duplo americano e 
ataca para o Brasil na Liga Mundial (Foto: 
Divulgação/FIVB)


Enquanto Bernardinho respirava fundo, o canto de "O campeão voltou!" tomava conta do Maracanãzinho. Bruninho enfrentava o duplo, levava a melhor, vibrava e chamava a equipe (4/1). O volume aumentava. Os americanos sentiam. Christenson errava o levantamento (7/3). 

O jogo do Brasil fluía, e a diferença aumentava (15/8). Os rivais quebravam o passe brasileiro, tinham sucesso nos bloqueios e conseguiam o que parecia improvável àquela altura. Empate (19/19). Iam mais longe. Um ace de Matt Anderson colocava os atuais campeões na frente (22/21). Mas o americano errava a mão na tentativa seguinte. Lipe não perdia tempo e dava o ponto para o Brasil. Os Estados Unidos falhavam novamente no serviço. Match point. Matt Anderson salvava o primeiro. Taylor Sander, o segundo (25/25). Evandro criava a nova oportunidade. E Lucarelli fechava a conta: 27/25.
tabela de jogos da fase final

Quarta-feira
Brasil 1 x 3 França
Sérvia 2 x 3 Itália

Quinta-feira
Brasil 3 x 1 Estados Unidos
Polônia 3 x 1 Itália

Sexta-feira
14h05 - Estados Unidos x França
16h05 - Sérvia x Polônia

Sábado
10h00 - Semifinal 1
12h05 - Semifinal 2

Domingo
9h10 - Disputa do terceiro lugar
11h30 - Final


FONTE:
http://glo.bo/1SpTYkz?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Com cara de Rio, Brasil bate a Rússia e segue líder invicto do Grand Prix

Técnico Paulo Coco escala seleção com cinco atletas do time carioca, entrosamento faz a diferença e garante fácil vitória por 3 sets a 0. Juciely, Natália e Carol vão bem



Por
Catania, Itália

Brasil x Rússia Grand Prix Vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)Trio carioca: Monique, Carol e Natália vão defender o Rio juntas na próxima Superliga
(Foto: Divulgação / FIVB)


O jogo entre Brasil e Rússia em nada lembrou os grande clássicos realizados pelas seleções nos recentes campeonatos mundiais e Jogos Olímpicos. Nesta tarde de quinta-feira, o confronto das remodeladas equipes teve o carro verde e amarelo passando por cima das russas. A tranquila vitória por 3 sets a 0 (25/18, 25/14 e 25/17), no Pala Catania, na Itália, pela primeira rodada da terceira fase do Grand Prix, manteve o time na liderança do torneio, com 21 pontos, e os 100% de aproveitamento.

Com o técnico José Roberto Guimarães e algumas das principais estrelas na disputa do Pan-Americano, as decacampeãs do torneio foram comandadas pelo auxiliar Paulo Coco e tiveram em quadra uma formação titular com cara de campeã da Superliga. Das seis, apenas a levantadora Dani Lins não atua no Rio de Janeiro. Gabi, Natália, Juciely e Carol, no elenco da última temporada, e Monique, nova aquisição do time de Bernardinho, completaram o sexteto. O entrosamento pôde ser visto na velocidade de viradas de bolas e na colocação de bloqueio. Antigo drama contra as europeias, o quesito foi o ponto forte da meninas do Brasil, que "golearam" as adversárias por 12 a 4. 
- Nós estamos felizes por essa vitória, especialmente pela performance do time. Fizemos um grande trabalho de bloqueio e um difícil jogo para o time russo - declarou Paulo Coco.

Brasil x Rússia Grand Prix Vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Meninas do Brasil vibram com fácil vitória sobre 
a Rússia no Grand Prix (Foto: 
Divulgação / FIVB)


Mais uma vez, Juciely foi a principal pontuadora do Brasil. A central anotou 17 pontos, quatro de bloqueio. Natália, com 13 (11 em ataques) e Carol, com 12 (oito em ataques, três em bloqueios e um ace) foram outros destaques. Na Rússia, apenas a oposta Malykh conseguiu 19 pontos (18 de ataque) e foi quem mais marcou na partida.

- Para jogar com a Rússia, sabíamos que seria fundamental forçar o saque. Sacamos bem e isso facilitou para o nosso bloqueio. Começamos essa semana com uma boa vitória e fiquei feliz com a forma que o Brasil se apresentou. Jogamos bem taticamente e agora já temos que pensar na Bélgica - analisou Juciely.

O Brasil volta à quadra nesta sexta-feira. Seu adversário será a caçula da edição, a Bélgica, já sem chance de avançar à fase final, em Omaha, nos EUA. O duelo está marcado para as 12h10m e terá a transmissão do SporTV. O GloboEsporte.com faz a cobertura em Tempo Real.


01
Brasil sobra e leva sétima vitória seguida no Grand Prix

Dani Lins pode ter tido dúvidas se estava atuando pelo Brasil ou retornando ao time do Rio de Janeiro. Ao olhar para o lado, a levantadora do Osasco viu as ponteiras Gabi e Natália e as centrais Carol e Juciely, quatro campeãs da última Superliga. E Monique, recém-contratada para o time de Bernardinho. O entrosamento funcionou. O passe saiu. O bloqueio encaixou. Natália estreou bem como titular e anotou quatro pontos. Carol e Juciely deram velocidade pelo meio (9/5). Melhor bloqueadora da competição, a "baixinha" Carol fechou as portas às gigantes russas, além de fugir do paredão à sua frente. Ela botou a bola na quadra rival por sete vezes (três bloqueios e quatro ataques). 

Principal pontuadora do Grand Prix, Goncharova veio do banco e em suas duas tentativas sentiu na pele o poder da brasileira (16/12). Bem na primeira metade, Natalia Malykh e suas companheiras passaram a errar ataques consecutivos no final. Monique, não (25/18).

A recepção russa continuou sendo seu calcanhar de Aquiles. O bom saque do Brasil não permitiu a Kosianenko variar as jogadas. Malykh, pela ponta, era a única a conseguir impor algum trabalho ao absoluto bloqueio brasileiro. Se no passado era o paredão russo que causava problemas ao time verde e amarelo, desta vez, a "goleada" foi brasileira. Quando a bola não parou nas "cariocas" Carol, Juciely e Natália, Sassá deu conta do recado (16/11), com duas defesas de uma verdadeira líbero. Paulo Coco promoveu a inversão, com as entradas de Roberta e Ivna. A dupla estreante mostrou personalidade de veterana e fechou a acachapante vitória por 11 pontos de diferença (25/14).

Brasil x Rússia Grand Prix Vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Carol se apresentou muito bem e venceu a 
maioria do bloqueio russo 
(Foto: Divulgação / FIVB)


Com as titulares de volta, o Brasil continuou muito superior no terceiro set. Juciely e Carol pouco deixaram a defesa trabalhar (7/2). Sem virar, o técnico russo trocou de levantadora e colocou Efimova em quadra. Não funcionou (17/10). Paulo Coco promoveu nova inversão. Ao contrário do set anterior, a dupla Roberta/Ivna não deu certo. A Rússia cortou a diferença (17/14). De volta à quadra, Dani Lins usou Natália como desafogo. Tudo retornou à normalidade. Gabi, no 12º bloqueio do Brasil no jogo, enterrou as rivais (vitória por 3 a 0) e manteve a invencibilidade e liderança da seleção no Grand Prix (25/17).


Escalação:

Rússia: 

Kosianenko, Malykh, Fetisova, Lyubushkina, Shcherban, Biryukova. Líbero: Malova
Brasil: 

Dani Lins, Juciely, Carol, Gabi, Natália e Monique. Líbero: Sassá.


FONTE:
http://glo.bo/1SpCeGa?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Leston não lamenta pênalti perdido contra Ceará: "Pertence ao futebol"

Treinador do Tupi-MG enaltece comportamento da equipe após perda de penalidade e destaca aproveitamento de Daniel Morais na temporada 2015



Por
Fortaleza, CE


Daniel Morais e Leston Junior Tupi-MG (Foto: Bruno Ribeiro)
Leston Júnior saiu em defesa 
de Daniel Morais(Foto: 
Bruno Ribeiro)


O empate sem gols diante do Ceará não foi um mau resultado. No entanto, a torcida do Tupi-MG lamentou o pênalti desperdiçado por Daniel Morais, aos 10 minutos do primeiro tempo. Após a partida, o técnico Leston Junior preferiu seguir outro caminho e enaltecer a postura da equipe jogando em Fortaleza.

– Não dá para lamentar pênalti perdido. Você pode fazer gol de falta, de outras bolas paradas, pode tomar. Isso pertence ao futebol. Mais uma vez o time foi organizado em campo, mesmo depois desta situação, manteve o padrão e fizemos uma boa partida. Não dá para lamentar isso – declarou.

Mesmo saindo em defesa do camisa 99, que havia convertido cinco pênaltis em cinco cobranças nesta temporada, Leston acredita que o gol no início do jogo mudaria os rumos.

– O Daniel tem uma aproveitamento extraordinário. É fato que isso muda o jogo, quando você faz um gol com 10 minutos, toda a situação da partida muda. O Ceará iria se expor ainda mais, tem o fator emocional, etc.  É uma série de fatores fariam com que o jogo fosse diferente. Mas não foi assim e vamos enaltecer a entrega de todos – completou.



FONTE:
http://glo.bo/1V7V1Ki?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

"Estamos nos esforçando", garante Sandro Manoel após empate no PV

Ceará não sai do zero contra o Tupi, pela Copa do Brasil, e já tem novo desafio pela Série B do Campeonato Brasileiro contra o Boa Esporte, fora de casa



Por
Fortaleza, CE


Sandro Manoel, volante, Ceará, entrevista (Foto: Juscelino Filho)Sandro Manoel avaliou o Ceará contra o Tupi-MG, no PV (Foto: Juscelino Filho)


A fase do Ceará não é boa, mas os jogadores garantem que estão tentando. Já são 11 jogos sem vencer, se contarmos Série B do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. Pela segunda competição, o duelo mais recente foi o empate sem gols contra o Tupi, nesta quarta-feira (15). Com time misto, Geninho mandou o Ceará ao ataque, mas o que se viu foi um festival de erros.

Para o volante Sandro Manoel, remanescente do time titular que disputa a Série B, os jogadores tentam, mas a fase ruim não ajuda a sair da situação desfavorável.

- A gente está tentando, estamos nos esforçando. A fase não é das melhores, mas não podemos é desistir. Só com trabalho vamos sair dessa situação - avaliou.

Com o resultado diante do Tupi, o Ceará precisa de um empate com gols para garantir a vaga à próxima fase da competição nacional. Nova igualdade sem gols leva a partida para as penalidades. Quem vencer avança às oitavas.

Antes da partida decisiva pela Copa do Brasil, marcada para o dia 22 de julho, o Ceará entra em campo pelo Campeonato Brasileiro. O Vovô visita o Boa Esporte em Varginha, às 21 horas, no sábado (18). O Alvinegro de Porangabuçu é o lanterna na Segundona, com apenas sete pontos.


FONTE:
http://glo.bo/1V6XcNW?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Em jogo fraco, Ceará e Tupi-MG ficam no empate pela Copa do Brasil

Copa do Brasil 2015


Daniel Morais erra pênalti, Siloé perde grande oportunidade e equipes ficam no 0 a 0 em Fortaleza. Equipes se enfrentam em Juiz de Fora na próxima quarta-feira



Por
Fortaleza, CE

 
Um pênalti perdido para Daniel Morais e uma grande defesa de Glaysson, em uma cabeçada de Siloé no primeiro tempo. Isso foi o que Ceará e Tupi-MG produziram de melhor na noite desta quarta-feira no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza. Na primeira partida da terceira fase da Copa do Brasil, as equipes fizeram um jogo de muita movimentação nos minutos iniciais e pouca inspiração durante todo o tempo, e ficaram no 0 a 0.

Com o resultado, o Ceará precisa de um empate com gols para garantir a vaga à próxima fase da competição nacional. Nova igualdade sem gols leva a partida para as penalidades. Quem vencer avança às oitavas. As duas equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, às 19h30, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora. Antes da partida decisiva pela Copa do Brasil, os times entram em campo pelo Campeonato Brasileiro. Pela Série B, o Ceará visita o Boa Esporte em Varginha, às 21h. No mesmo dia, o Tupi-MG recebe o Londrina às 19h, em Juiz de Fora, pela Série C.


Ceará, Tupi, Copa do Brasil, PV, Presidente Vargas (Foto: JL Rosa/Agência Diário do Nordeste)
Ceará e Tupi-MG fizeram jogo fraco em 
Fortaleza (Foto: JL Rosa/Agência 
Diário do Nordeste)


O primeiro tempo começou em ritmo lento, com as equipes se estudando e com dificuldades de conduzir a bola até ao ataque. No entanto, as oportunidades de gol não demoraram a aparecer. Logo aos 9 minutos, Daniel Morais recebeu dentro da área e foi derrubado por Charles e o árbitro Nelson Nogueira Dias assinalou pênalti para o Tupi-MG. O camisa 99, artilheiro da equipe mineira na temporada, com 14 gols, pegou a bola, mas bateu mal, para fora, à direita do goleiro Luiz Carlos. O susto acordou o Ceará. Depois de levantamento para a área, Siloé cabeceou e obrigou Glaysson a fazer boa defesa. Após a penalidade perdida, o Tupi-MG diminuiu um pouco o ritmo, o Ceará passou a ter um pouco mais a bola e ameaçava pelo lado esquerdo, com as subidas de Fernandinho. No entanto, a alteração feita por Leston Junior, com a saída de Rafael Jataí, com um estiramento na coxa esquerda, para a entrada de Carlos Renato deu mais movimentação ao time alvinegro, que quase marcou com Daniel Morais, novamente. Ele recebeu de Bruno Ré e finalizou pela linha de fundo, deixando a primeira etapa no 0 a 0.   

Na volta para a segunda etapa, o jogo ganhou em velocidade, mas perdeu em qualidade técnica.

Com mais espaços para atacar, Ceará e Tupi-MG conduziam a bola e chegavam à frente. No entanto, as dificuldades de penetrar na área do adversário e a deficiência dos times em fazer o último passe fizeram com que nenhuma equipe tivesse oportunidades claras de gol nos 30 primeiros minutos da etapa complementar. Geninho e Leston Junior ainda tentaram fazer alterações nas equipes, mas o panorama se manteve. Aos 44, Siloé recebeu na área, caiu e Nelson Nogueira marcou pênalti. No entanto, o jogo estava parado, pois um impedimento havia sido marcado antes do lance. Desta forma, o jogo acabou mesmo sem gols em Fortaleza.


FONTE:
http://glo.bo/1V59R4b?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Na bronca: Jailton e Soares reclamam da arbitragem após derrota no Pará

Bahia perde por 3 a 0 para o Paysandu em jogo que o árbitro Wallace Correa Maia deixou de marcar um pênalti para o Tricolor e marcou um inexistente para o Papão



Por
Belém



O Bahia foi derrotado por 3 a 0 pelo Paysandu na noite desta quarta-feira, no Mangueirão, pela terceira fase da Copa do Brasil. Após um bom primeiro tempo, o time tricolor caiu de produção e não conseguiu segurar os donos da casa na segunda etapa. Resultado ruim que ficou ainda pior graças à atuação do árbitro Wallace Correa Maia, alvo de protestos dos jogadores da equipe baiana.

Ao sair do gramado, os atletas tricolores reclamaram bastante da arbitragem da partida. Wallace Correa Maia deixou de marcar um pênalti para o Bahia, no primeiro tempo, quando o jogo ainda estava em 0 a 0, e assinalou uma penalidade inexistente em favor do Paysandu, na segunda etapa, quando o placar era de 2 a 0 para os donos da casa.

- Hoje em dia é complicado. Não adianta falar, justificar, reclamar com o árbitro. Tudo que a gente fala é amarelo. Tem que chegar o pessoal da imprensa e perguntar pra eles o que eles estão aprendendo para se tornar árbitros. Ele falou que foi pênalti. A bola não bateu no meu braço. (...) Jogamos contra o s onze dentro de campo e mais a arbitragem. Complicado. Não foi pênalti, mas ele deu – disse o zagueiro Jailton, protagonista de um dos lances mais polêmicos do jogo.



Saiba mais:
Misael, Fahel e Yago Pikachu dão a vitória ao Paysandu sobre o Bahia
Fique por dentro das notícias do esporte baiano
Clique aqui e assista a vídeos do  Bahia


O lance que Jailton reclamou ocorreu aos 38 minutos do segundo tempo. Após bola levantada na área do Bahia, o zagueiro dominou com o peito e puxou contra-ataque. O árbitro, contudo, considerou que a bola tocou na mão do defensor e assinalou o pênalti.

Sérgio Soares engrossou o coro dos insatisfeitos com a arbitragem de Wallace Correa Maia. O técnico afirmou que do banco de reservas conseguiu ver que a bola tocou no peito de Jailton.

- Tivemos um pênalti a nosso favor que não foi marcado. Absurdo o que ele fez. Daqui consegui ver o que o Jailton dominou com o peito e ele dá um pênalti desse. Absurdo - reclamou.

Com a derrota por 3 a 0, o Bahia precisará vencer o Paysandu por quatro gols de diferença para avançar na Copa do Brasil. Os dois times voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, no estádio de Pituaçu, em Salvador.



FONTE:
http://glo.bo/1SokydR?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar