domingo, 14 de junho de 2015

Põe no DVD" aparece no telão da Arena; presidente pede desculpas

Mensagem provocando o Internacional não foi aprovada por Roberto de Andrade, que prometeu identificar a "brincadeira de mau gosto"; Tite também condenou ironia



Por
o Paulo

 

Assim que acabou a partida entre Corinthians e Internacional, neste sábado, na arena corintiana, vencida pelo Timão, por 2 a 1, o telão do estádio mostrou uma mensagem provocando os colorados: “#poenodvd”. Trata-se de uma menção a uma polêmica que aconteceu na final da Copa do Brasil de 2009, disputada entre os dois times. 

A mensagem no telão só pôde ser vista pelos torcedores quando eles deixaram o estádio, já que ela apareceu só do lado de fora (o equipamento tem duas faces). O presidente corintiano, Roberto de Andrade reprovou o ato e garantiu que punirá o responsável. 

telão da arena corinthians provoca internacional (Foto: Reprodução/Twitter)
Mensagem no telão fez presidente do 
Corinthians pedir desculpas 
(Foto: Reprodução/Twitter)



– Sou totalmente contrário a esse tipo de manifestação. Peço desculpas em nome do Corinthians e vamos apurar quem fez essa brincadeira de mau gosto – afirmou o dirigente. 
O técnico Tite também condenou a mensagem irônica.

– Isso é falta de respeito e traduz um sentimento que não é meu, nem dos atletas e da comissão técnica. Estive do outro lado e gosto de respeito. Repudio esse tipo de situação e ironia – ressaltou o comandante alvinegro.

A polêmica começou na semana entre os dois jogos decisivos da Copa do Brasil de 2009. O então vice-presidente de futebol do Colorado, Fernando Carvalho, apresentou um DVD compilando lances em que, segundo ele, o Timão era favorecido pela arbitragem. A atitude causou mal-estar e muitas trocas de farpas entre as diretorias

Desde então, sempre que o Corinthians vence o Inter, os torcedores corintianos provocam com a frase: “Põe no DVD”. 


FONTE:

Love entra bem e leva Timão à virada sobre o Inter e ao G-4 do Brasileirão

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 7ª RODADA


Atacante muda o panorama da partida, participando dos principais lances de perigo dos paulistas; Colorado tem apenas lampejos e não segura pressão



Por
São Paulo

 
Uma mudança tática no intervalo mudou o panorama da partida e levou o Corinthians à vitória de virada sobre o Internacional, por 2 a 1, na arena de Itaquera, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Com a entrada de Vagner Love, o Timão ganhou referência no ataque e encurralou o Colorado. O atacante sofreu a falta do gol de empate, marcado por Jadson, e fez o seu, definindo o placar, aberto por Nilmar, para o Inter, que não conseguiu acompanhar o ritmo do time da casa.

O resultado serviu ainda para a equipe alvinegra quebrar seu maior jejum na arena: eram quatro partidas consecutivas sem vitórias em casa - a última havia sido no dia 11 de abril, contra a Ponte Preta.

Com o triunfo, o Timão retorna momentaneamente ao G-4. Com 13 pontos, a equipe comandada por Tite sobe para a terceira posição e torce contra os concorrentes que jogam neste domingo para terminar a rodada na zona de classificação à Libertadores. Já o Inter, com nove pontos, está em 10º e pode cair mais dependendo dos outros resultados.


corinthians x internacional vagner love  (Foto: Marcos Ribolli)
Vagner Love comemora o gol da virada do 
Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)


O Corinthians começou melhor, marcando bem, trocando passes e com Mendoza, aberto pelo lado esquerdo, dando muito trabalho à defesa do Internacional. O colombiano foi à linha de fundo em vários lances, mas não conseguia achar alguém na área para empurrar a bola para o gol. O baixinho Romero, definitivamente, não leva jeito para ser referência no ataque.  

O Internacional, por sua vez, tinha dificuldades para sair jogando. Isolados, Nilmar e Rafael Moura mal conseguiu dominar a bola. Faltava ao Colorado colocar a bola no chão para diminuir o ímpeto dos donos da casa. Quando conseguiu, chegou ao gol. A dupla de atacantes acertou bela troca de passes, Nilmar apareceu na frente de Cássio e definiu bem a jogada, abrindo o placar. 

corinthians x internacional gol nilmar (Foto: Marcos Ribolli)
Nilmar festeja o gol que abriu o placar na 
arena corintiana (Foto: Marcos Ribolli)


A entrada de Vagner Love no lugar de Petros, no intervalo, melhorou muito a produção do ataque corintiano. Com essa mudança, Romero foi aberto pelo lado direito, com Mendoza ainda na esquerda. Jadson e Renato Augusto passaram a atuar mais próximos um do outro, no meio-campo, e os donos da casa encurralaram o Colorado. 

Logo aos 5 do segundo tempo, o empate. Love recebeu de costas para a zaga e foi derrubado por Juan na entrada da área. Jadson bateu a falta com perfeição e empatou a partida. Aos 21, a virada. Renato Augusto fez lida jogada, colocando a bola entre as pernas do marcador e mandou a bola na trave. No rebote, Love mandou para a rede. 

O Internacional tentava chegar perto da área corintiana, insistindo em cruzamentos pelo alto, que só levaram perigo porque o goleiro corintiano Cássio, atrapalhado, falhou nas saídas. Para sua sorte, o time gaúcho não conseguiu aproveitar. 


FONTE:

Dunga diz que Brasil não está pronto, mas aponta domínio contra o Peru

Técnico valoriza chances de gol criadas pela seleção brasileira, ressalta colaboração do banco e diz que espera alcançar nível para ser campeão



Por
Temuco, Chile



Dunga analisou com absoluta tranquilidade a vitória por 2 a 1 sobre o Peru, de virada, com um gol nos acréscimos. O técnico viu com normalidade as dificuldades da seleção brasileira, elogiou o adversário e destacou a atuação de alguns jogadores como Neymar, Miranda e Daniel Alves, além do meia Douglas Costa, que saiu do banco e garantiu a vitória.

Para o técnico, o Brasil não poderia estar pronto no início da competição, mas tem condição de atingir um nível bem melhor até o final. O ponto positivo, para ele, foram as chances criadas, enquanto o Peru, em sua opinião, não fez muito além do gol no início, em falha de David Luiz e principalmente de Jefferson.

Dunga Brasil Peru (Foto: Reuters )
Dunga dá orientações para Douglas 
Costa, autor do gol da vitória do 
Brasil (Foto: Reuters )


– No segundo tempo nosso goleiro não tocou na bola e nós tivemos duas chances na frente do gol.


Confira a íntegra da entrevista de Dunga, que nesta segunda-feira já começa a preparar a Seleção para a partida de quarta contra a Colômbia, em Santiago.

NEYMAR
Perdemos cinco jogadores para a competição. O Neymar é decisivo, jogou três decisões na Espanha e teve desgaste enorme. Vem para a competição com muita determinação, quer vencer e resolver como fez no Barcelona. Ele foi decisivo, mas o Daniel Alves também foi, o Miranda em momentos cruciais, o Douglas Costa foi decisivo. Teve uma contribuição da equipe. No final de temporada é normal que aconteçam erros. Eles acontecem até quando o jogador está em plena forma.


DOMÍNIO
Se o Peru repetir a atuação de hoje terá grandes chances. A forma como jogou aumentou muito a dificuldade da seleção brasileira. Se não fomos brilhantes, o Peru no primeiro tempo teve o lance do gol numa falha nossa e outro chute de fora da área. Depois não chutou mais. No segundo tempo nosso goleiro não tocou na bola e o Brasil teve duas chances na frente do gol. Se o Peru jogar com a dinâmica de hoje vai incomodar muita gente.


ALTERAÇÕES
Temos que pensar jogo a jogo. Tivemos muitas bolas perdidas no segundo tempo tentando acelerar o jogo sem necessidade. Coloquei o Douglas Costa para segurarmos mais a bola no meio, termos mais força e velocidade. Quando equiparamos a situação, colocamos o Everton para ter mais posse de bola e o Firmino com força e velocidade, um homem de área para definir o jogo. Agora temos que pensar na estratégia para ganhar da Colômbia.


ESCALAÇÃO CONTRA A COLÔMBIA
Acabamos um jogo agora, temos que analisar com o departamento médico o desgaste dos jogadores para vermos quem está em melhores condições. Não é porque um jogador fica um jogo sem fazer gols que vai sair e nem o que faz o gol vai entrar. Tem que ser uma sequência.


GUERRERO
Conhecemos do Brasil, é um jogador excepcional, um dos melhores atacantes do mundo. Teve o bom trabalho do Miranda, do David Luiz, do Fernandinho. Ele teve boas possibilidades de controle de bola, mas não conseguiu dar sequência.


DANIEL ALVES
Ele está mais experiente, nós já sabíamos da qualidade dele. Ele chegou e colocamos para jogar, tem velocidade, força física. Mas só vemos futebol ofensivamente, não olhamos para o aspecto defensivo e é preciso ter um equilíbrio.


BANCO DE RESERVAS
É importante ter um grupo forte. Se o time não está se acertando, não tem velocidade, retenção de bola, temos a opção de colocar jogadores que façam diferença. Não podemos trabalhar só com 11. Em algum momento terão que entrar e ser decisivos como foi o Daniel Alves em 2007. O jogador tem que estar preparado e, principalmente nessa Copa América, vamos usar muito as trocas por ser final de temporada. Quando o time começa a sentir, temos que colocar outros mais inteiros para mantermos o nível elevado do jogo.


FUTEBOL PARA SER CAMPEÃO
Pronto não estamos, não se entra numa competição já pronto, mas esperamos alcançar nível para sermos campeões. Os jogadores estão trabalhando com essa mentalidade.


FONTE:
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Adivinha: com gol e assistência, Neymar decide, e Brasil vence Peru

Craque marca, vira top 5 e ultrapassa Rivellino e Jairzinho na artilharia do Brasil. Douglas Costa faz o gol da vitória aos 46 do segundo tempo



Por
Temuco, Chile

 
Sejamos sinceros. Não ganhar do Peru na estreia na Copa América seria muito baixo astral. O jogo do Brasil não foi dos melhores neste domingo, mas bastou ter Neymar em campo para vencer. Em Temuco, no Chile, a Seleção passou sufoco, mas triunfou. Com um gol e uma assistência para Douglas Costa, o camisa 10 decidiu e decretou o placar de 2 a 1, de virada.

 Cueva marcou para os peruanos. A partida foi assistida por 16.342 torcedores, que durante todo o jogo apoiaram a equipe liderada por Paolo Guerrero.

O aproveitamento de 100% de Dunga nesta segunda passagem continua. Agora, são 11 vitórias em 11 partidas. De positivo, Neymar. O craque foi bem, especialmente no primeiro tempo, caiu no segundo, mas outra vez carregou o time. Chegou a 44 gols em 63 jogos com a camisa da Seleção. Ultrapassa Jairzinho e Rivellino e vira o quinto maior goleador do Brasil. Romário, com 56, é o próximo alvo.

O Brasil fica com três pontos, assim como a Venezuela, que surpreendeu e venceu a Colômbia. 

Peruanos e colombianos ficam sem pontos do Grupo C. Os colombianos serão os próximos adversários dos brasileiros, quarta-feira, às 21h (de Brasília), no estádio Monumental de Santiago. Na quinta, Peru e Venezuela jogarão em Valparaíso, às 20h30.

Brasil x Peru Neymar comemoração Copa América (Foto: Reuters)
Neymar comemora o primeiro gol brasileiro 
(Foto: Reuters)


O que é isso?!

Fácil demais para Cueva aproveitar falha feia de David Luiz e Jefferson e marcar o gol do Peru logo de cara, aos dois minutos de partida. Incrivelmente fácil para Neymar subir sozinho na pequena área e empatar de cabeça, um pouquinho depois, aos quatro, após lindo cruzamento de Daniel Alves. Foi bacana o primeiro tempo de Brasil e Peru, com as duas seleções empolgadas e atrás do gol. Mas também foi meio maluco, com espaço demais dos dois lados, muita discussão e aquele clima bem sul-americano de jogar e reclamar.

É um Brasil bem diferente daquele que se viu na Copa do Mundo, mais organizado e veloz, mas que ainda depende muito de Neymar. O camisa 10 fez um tour pelo campo na tentativa de conduzir a Seleção. Começou pela esquerda, passou pelo meio, acabou na direita e depois voltou ao outro lado. Tentou sair sempre em velocidade, tabelou, rabiscou e deu chapéu. Foram dois em Advíncula no mesmo lance. Só para o peruano não esquecer. Mas Neymar reclamou demais da arbitragem de Roberto García e tomou cartão amarelo.    

Miranda e David Luiz também vão lembrar por um tempo de Paolo Guerrero. O atacante, ex-Corinthians e agora do Flamengo, é um daqueles sujeitos chatos. Deu trabalho aos zagueiros brasileiros, trombou, chegou duro e perturbou. Também acabou punido com amarelo pela arbitragem.     

O jogo teve outros destaques. No campo e fora dele. Pelo Brasil, Daniel Alves, Elias e Fred apareceram bem. No Peru, Farfán e Cueva foram perigosos também. Nas cadeiras do estádio Germán Becker, mais peruanos do que brasileiros – mais maioria chilena. E o “7 a 1” de quase um ano atrás ecoou com sotaque espanhol.  


Jogo travado, e Neymar decisivo

Neymar e um marcador na frente da área. Corte seco para a direita e chute firme. No travessão. Vai ficar ali a marca do craque. Foi por pouco que ele não fez o segundo dele e do Brasil logo no princípio da etapa final. O camisa 10 teve muito menos espaço na volta do intervalo. Os peruanos também tiveram marcação mais justa. E o marasmo se instalou na fria noite de Temuco.

Dunga lançou Douglas Costa no lugar de Tardelli na metade do primeiro tempo, e Neymar virou o homem mais avançado do Brasil. A dificuldade na criação não passou, e a torcida chegou a gritar “olé” no toque de bola peruano, inclusive os chilenos. Depois veio Roberto Firmino no lugar de Fred, e o alagoano pouco tocou na bola. Douglas Costa perdeu ótima chance de virar a partida em contra-ataque puxado por Neymar. Não teve coragem de chutar na frente do goleiro. Na segunda chance, porém, o meia-atacante aproveitou. Jogada toda do astro do Barça, passe preciso, gol e vitória do Brasil. Começou a Copa América. E que bom que a Seleção tem Neymar


FONTE:

Pékerman pede voto de confiança a estrelas: "Não temos que condená-los"

Técnico também afirma que não mudará esquema em jogo decisivo contra o Brasil. Ospina admite superioridade da Venezuela: “Não encontramos as individualidades”



Por
Rancagua, Chile

 

A atuação decepcionante da Colômbia na derrota para a Venezuela não respingou nos jogadores. Ao menos oficialmente. Em entrevista coletiva após o 1 a 0 em Rancagua, o técnico José Pékerman pediu calma com as críticas, especialmente sobre James Rodríguez e Falcao García, estrelas do time que tiveram tarde muito ruim.

- Não devemos ser muito duros com os jogadores, temos que ser tolerantes. Lutamos, sempre buscamos fazer o melhor, tivemos a intenção, não temos que condenar os jogadores.

Pékerman tem o desafio de transformar o futebol de sua seleção para um confronto praticamente decisivo, quarta-feira, diante do Brasil, no Monumental de Santiago. Se o conseguir, será trocando peças, não esquema tático.

- Não mudaremos o nosso sistema de jogo, todos os rivais são importantes, mas devemos melhorar, sabemos o que nos espera com o Brasil.


Falcao Colômbia Venezuela (Foto: Reuters )
Falcao García foi um dos que deixaram a 
desejar na derrota da Colômbia para a 
Venezuela (Foto: Reuters )


O treinador argentino também dedicou suas palavras para elogiar o trabalho da Vinotinto.

- Foi um jogo cortado e nós não pudemos jogar o nosso futebol. A Venezuela defendeu bem, foi um típico jogo de estreia. Parabenizamos a Venezuela, que nos dificultou muito no jogo aéreo, mas isso é mérito do rival, nossos laterais foram bem cobertos, mas, ainda assim, tivemos chances de gol.

Na zona mista, o goleiro Ospina admitiu que não foi uma tarde boa para as principais peças da Colômbia.

- Sabíamos que eles iriam querer nos colocar no jogo deles. A Venezuela fechou bem os espaços, nós não encontramos as individualidades. No fim perdemos o jogo, mas faltam ainda dois para podermos dar a volta por cima.

Colômbia e Brasil se enfrentam quarta-feira, às 21h (de Brasília), pela segunda rodada do Grupo C. A TV Globo e o GloboEsporte.com transmitem o jogão ao vivo.



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Ficou devendo: Colômbia joga mal e perde para Venezuela na estreia

James Rodríguez e Falcao García têm atuação abaixo da média em derrota para a Vinotinto em Rancagua e decepcionam cerca de 10 mil colombianos em Rancagua




Por Rancagua,
 Chile



Faltou futebol. De James Rodríguez. De Falcao García. De toda a Colômbia. Uma das favoritas ao título da Copa América, a seleção de José Pékerman estreou mal na Copa América, em merecida derrota para a Venezuela, neste domingo, por 1 a 0, no Estádio El Teniente, em Rancagua, pela abertura do Grupo C. Rondón, de cabeça, marcou o gol que deu apenas a quinta vitória à Vinotinto em 52 jogos na história da competição.

A Colômbia ainda decepcionou sua torcida, que invadiu a pequena cidade colombiana e animou as ruas desde as primeiras horas da manhã. Foram cerca de dez mil colombianos entre os 12.387 presentes. A expectativa é que ainda mais estejam no Monumental, quarta-feira, às 21h (de Brasília), para um confronto agora praticamente decisivo com o Brasil. Se perder - e a Venezuela somar pelo menos um ponto contra o Peru, em Val Paraíso, na quinta, estará precocemente eliminada.

Rondon Venezuela Colômbia (Foto: Reuters )
Rondón festeja o gol da Venezuela (Foto: Reuters )


Venezuela joga, Colômbia assiste

Havia uma torcida enorme, certamente mais de 10 mil colombianos agitando Rancagua desde as primeiras horas de domingo. Mas ter apoio maciço das arquibancadas, algo próximo a 90%, não chegou nem perto do suficiente para a Colômbia em seus primeiros 45 minutos na Copa América.

Era preciso jogar. E quem o fez foi a Venezuela. O técnico Noel Sanvicente armou um time compacto, procurando anular o midiático ataque colombiano. Falcao García e Carlos Bacca, dois centroavantes, pouco renderam juntos - o ex-jogador do Manchester United teve uma única chance em reposição de Ospina, mas falhou ao concluir por cima. James, a grande estrela da companhia, esteve completamente sumido. Apenas Cuadrado mereceu menção positiva, mais por tentar do que propriamente acertar.

Falcao Colômbia Venezuela (Foto: Reuters )
Falcao tenta escapar da forte marcação 
(Foto: Reuters )

Do outro lado, a Venezuela aos poucos foi afastando sua fama de azarão. Dominou o meio-campo e colocou o goleiro para trabalhar em duas oportunidades. Primeiro, com Vargas, em chute cruzado. Depois, com Guerra, num bonito voleio. Definitivamente desceu mais satisfeita para o intervalo, ainda que sem marcar.


Rondón coloca justiça no placar

A Colômbia voltou mais aguerrida. Em minutos já havia finalizado mais que em todo o primeiro tempo, com Sánchez e James, de fora da área. Houve mudança de postura, não de jogadores. Ou seja, os problemas de ligação e movimentação continuavam.

Para piorar: a defesa não apresentava segurança. Rondón, companheiro de Hulk no Zenit, acertou o travessão em cabeçada. Em seguida, numa rápida cobrança de lateral, o atacante novamente foi acionado – e não perdoou. Bola no canto de Ospina e 1 a 0.

Pékerman, então, iniciou suas substituições. Pôs mais dois atacantes em campo, outro meia. Foi para cima, criou algumas chances, com um James um pouco mais participativo. Só não houve tempo nem pontaria para evitar a derrota. A Colômbia volta à Santiago ainda mais pressionada para enfrentar o Brasil.


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Pedro/Evandro derrota poloneses e conquista 1º título no Circuito Mundial

Parceria formada por atletas cariocas faz 2 a 0, parciais de 21/13 e 21/14, sobre os Losiak/Kantor e, desse modo, conquista o Major de Stavanger, na Noruega



Por
Stavanger, Noruega
 
Pedro Solberg e Evandro vencem no masculino em Stavanger (Foto: Denis Ferreira Netto/CBV)Pedro Solberg e Evandro vencem no masculino em Stavanger (Foto: Denis Ferreira Netto/CBV)


Em um verdadeiro duelo de gigantes, Pedro Solberg e Evandro, de 1,94m e 2,10m, entraram em quadra neste domingo para enfrentar a dupla polonesa formada por Losiak e Kantor, de 1,90m e 2,00m, na decisão do Major de Stavanger. Os cariocas pareciam estar jogando no Rio de Janeiro: foram dominantes do início, impuseram seu ritmo, estavam em um bom dia nos bloqueios e no saque e, desse modo, não tiveram dificuldades para fechar o confronto em 2 a 0, parciais de 21/13 e 21/14. Foi o primeiro título do Circuito Mundial dessa dupla, que se juntou no segundo semestre de 2014. Antes de Stavanger, eles tinham sido vice no Grand Slam de Moscou, na Rússia, e quinto no Major de Porec, na Croácia.

Apesar disso, Pedro negou que ele e Evandro estivessem tranquilos e preferiu chamar de foco.
- Em nenhum momento do jogo estávamos tranquilos, e sim focados no nosso jogo. Dificilmente convivemos com tranquilidade, sou um cara muito intenso, o Evandro também, e assim conquistamos resultados positivos - afirmou Pedro Solberg.

O triunfo coloca Pedro Solberg e Evandro em excelentes condições na briga pela vaga nas Olimpíadas de 2016. Eles chegaram a 2000 pontos e estão na liderança dessa corrida, a frente de parcerias fortes, experientes e bastante cotadas para os Jogos como Alison "Mamute" e Bruno Schmidt e Ricardo e Emanuel. 

- A gente vem numa crescente. Somos o time mais novo da corrida olímpica, nunca participamos de uma edição das Olimpíadas, mas estamos correndo atrás do nosso sonho. Estamos nos saindo bem, melhorando a cada etapa - completou Evandro.


O jogo

Os cariocas Pedro Solberg e Evandro, que se tornaram parceiros no ano passado, estão em um grande momento. No primeiro set, isso ficou evidente. Eles começaram em um ritmo intenso na partida e, além disso, deram sorte com algumas falhas dos poloneses. Sem muitas dificuldades, fecharam o primeiro set em 21/13 sob os aplausos da torcida na Noruega. 

Cariocas conquistam seu primeiro título de Circuito Mundial em Stavanger (Foto: Denis Ferreira Netto/CBV)
Cariocas conquistam seu primeiro título de 
Circuito Mundial em Stavanger (Foto: 
Denis Ferreira Netto/CBV)


O segundo set começou equilibrado. Mas o bloqueio de Evandro estava afiado. No primeiro set, foram três dele e dois de Pedro, totalizando cinco no confronto até aquele momento. Com um ponto nesse fundamento, o atleta ajudou sua dupla a tomar a dianteira no placar em 4 a 3. Depois, os cariocas ampliaram e, na sequência, viram a parceria da Polônia cometer uma falha. Jogando em cima de Kantor, Solberg se dava bem, e foi com essa estratégia que eles chegaram a 21 a 14.


MAIS INFORMAÇÕES

No feminino, a vitória foi de Juliana e Maria Elisa, neste sábado. Elas bateram Ágatha e Bárbara Seixas, também do Brasil. O Major Series de Stavanger é o segundo de três na temporada do Circuito Mundial. Ele possui a mesma pontuação, formato e premiação que os Grand Slams. 

A corrida olímpica brasileira será definida da seguinte forma: uma dupla masculina e uma dupla feminina conquistam a classificação para as Olimpíadas de 2016 pela pontuação obtida nos nove principais eventos do Circuito Mundial 2015 (cinco Grand Slams, três Major Series e o Open do Rio de Janeiro). Os times poderão descartar os dois piores resultados ao longo da temporada.


FONTE:
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Em terra de batalha medieval, Juliana e Maria Elisa crescem na luta por 2016

Com raça e bom humor, dupla supera início de temporada ruim, vence Major de Stavanger, na Noruega, e soma importantes pontos na corrida olímpica: "Ânimo novo"



Por
Stavanger, Noruega

 

Juliana e Maria Elisa encarnaram bem o espírito guerreiro de Stavanger, na Noruega, para vencerem a última etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia e ganharem força na corrida pela vaga nas Olimpíadas de 2016. Porém, sem perder o bom humor tipicamente brasileiro. 

Sede do segundo Major da temporada, a cidade nórdica foi palco de guerras épicas na Idade Média. Papel histórico eternizado no monumento "Sverd i fjell" (Espada na rocha, em português), onde três espadas gigantes estão fincadas no chão simbolizando a Batalha de Hafrsfjord, fundamental na unificação do país. Foi o local escolhido pela dupla para comemorar o título e também se divertir com o curioso troféu do torneio: duas espadas medievais.

Juliana e Maria Elisa espadas Major Series de Stavanger vôlei de praia (Foto: Denis Ferreira Netto/CBV)Ju e Maria Elisa com as espadas que ganharam pelo título (Foto: Denis 
Ferreira Netto/CBV)


Vencedoras do circuito mundial em 2014, Juliana e Maria Elisa não começaram muito bem a atual temporada, que vale como seletiva brasileira para os Jogos Olímpicos do Rio. Nas duas primeiras etapas com possibilidade de pontuação - Grand Slam Moscou (Rússia) e Major de Porec (Croácia) -, não foram além das oitavas de final. Para piorar, viram as rivais Ágatha/Bárbara Seixas e Larissa/Talita fazerem boas campanhas e abrirem vantagem. No entanto, em Stavanger a história foi diferente. Com muita raça e também descontração, a dupla superou momentos difíceis na competição, entrou voando na final e conquistou o título justamente em cima das concorrentes Ágatha e Bárbara.

- Nossa semifinal foi um jogo muito difícil (2 sets a 1 sobre as holandesas Meppelink e Van Iersel). 

Elas tiveram três match points e nós conseguimos manter a calma e virar. Então, viemos muito motivadas para a final, porque quando parecia perdido, a gente conseguiu ter uma energia boa e jogar aquele voleibol que vínhamos buscando. Colocamos tudo que podíamos dentro de quadra - afirmou Maria Elisa.

- A semifinal foi um dos jogos mais difíceis, mas o primeiro, contra as suíças, também foi complicado. Teve outro contra as alemãs. Tenho certeza que tudo isso fez com que a gente colocasse o espírito que estamos buscando. O treino, a psicologia, o espírito de guerreira. Mesmo na final, atrás do placar, não tive dúvidas que a gente ia ganhar - completou Juliana.

Juliana e Maria Elisa espadas Major Series de Stavanger vôlei de praia (Foto: Denis Ferreira Netto/CBV)
Guerreiras e brincalhonas: Juliana e Maria 
Elisa se divertem com as espadas em 
Stavanger (Foto: Denis Ferreira Netto)


Mas não foi apenas a garra típica dos guerreiros nórdicos noruegueses que fez a diferença para a dupla no título. O bom humor brasileiro também foi fundamental para a dupla. Segundo as atletas, o sorriso e a descontração em alguns momentos tensos dentro das partidas é algo que ajuda a manter o bom ritmo. Foi o que aconteceu, por exemplo, durante a final, quando Juliana teve uma crise de riso por conta do cabelo bagunçado da companheira.

Deu um ânimo novo, porque voltamos a jogar bem, com confiança. Era isso que a gente buscava"
Juliana

- Eu estava em uma energia, uma loucura que me faz muito bem. Então, fiz uma comemoração com a Maria e fui tão estúpida com ela que o cabelo dela ficou horroroso. A gente mudou de lado e quando eu olhei, o cabelo dela estava a treva. Eu não aguentei. No meio daquele jogo, eu louca, comecei a rir. Foi muito engraçado. Foi bom porque deu uma descontraída. No meio da loucura, tem felicidade. Acho que o mais importante é fazer o que você ama e ser feliz. Para mim, a maior vitória aqui também é poder estar realizando isso: voltar a ser feliz de novo - contou Juliana.

- Esse senso de humor da Juliana é super importante. Porque às vezes tira um pouco aquela pressão do jogo. A maneira como ela interage com a torcida, chamando todo mundo. Esse senso de humor dela me chama e me tira também um pouco. Faz com que a gente tenha mais prazer ainda em estar dentro da quadra, que é o que a gente mais gosta de fazer. A gente encara isso como um trabalho sério, mas dentro de quadra, se a gente puder ficar um pouco mais descontraída, as coisas fluem melhor - disse Maria Elisa.

Juliana e Maria Elisa pódio Major Series de Stavanger vôlei de praia (Foto: Denis Ferreira Netto/CBV)
Maria Elisa e Juliana com as espadas no pódio 
do Major de Stavanger (Foto: Denis Ferreira Netto/CBV)


É nesse ritmo, lutando e sorrindo, que a dupla parte para a próxima etapa do circuito - o Grand Slam de St. Petersburg, nos Estados Unidos, que começa na quarta-feira. Com os 800 pontos somados pelo título na Noruega, Juliana/Maria Elisa chegaram a 1400 e subiram de quarto para terceiro lugar na corrida olímpica. Apesar do revés, Ágatha/Bárbara Seixas está em primeiro, com 2040 pontos, seguida de Larissa/Talita, que tem 1600. 

- Deu um ânimo novo, porque voltamos a jogar bem, com confiança. Era isso que a gente buscava. Quando faz o trabalho certo e acredita no que faz, nada atrapalha... A gente encontrou um caminho e tem o direito de comemorar. Mas amanhã, já é pensar no próximo campeonato. A gente está consciente disso e para conseguir repetir o que fizemos aqui, precisamos continuar com a mesma luta lá nos Estados Unidos - concluiu Juliana.

A corrida olímpica brasileira será definida da seguinte forma: uma dupla masculina e uma dupla feminina conquistam a classificação para as Olimpíadas de 2016 pela pontuação obtida nos nove principais eventos do Circuito Mundial 2015 (cinco Grand Slams, três Major Series e o Open do Rio de Janeiro). Os times poderão descartar os dois piores resultados ao longo da temporada.


FONTE:
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Com força do saque, Brasil vence a Sérvia e segue líder do grupo na Liga

Após derrota na sexta, seleção usa e abusa do serviço de Isac, Riad, Lipe e Lucarelli, derrota os donos da casa por 3 a 2, e, mesmo com 37 erros, conquista a quinta vitória



Por
Belgrado, Sérvia
 

Apesar de ser uma das seleções mais vitoriosas da história do vôlei, o Brasil não tem como tradição a força do saque. Mas, neste domingo, foi esse fundamento que encaminhou a vitória brasileira contra a Sérvia por 3 sets a 2 (25/23, 20/25, 25/21, 22/25 e 15/13). Com o resultado, o time verde e amarelo conquistou a quinta vitória em seis jogos na Liga Mundial 2015, mantendo a liderança da chave com 14 pontos. 

Após a derrota para a mesma Sérvia na última sexta-feira, o saque brasileiro foi fundamental desde o início neste domingo. No primeiro set, mesmo não jogando bem, a seleção saiu vitoriosa graças a três ótimos serviços de Riad, que fizeram o time sair de 22/23 para 25/23. No terceiro set, o Brasil ficou sempre na frente, mas, quando a Sérvia encostava, a força dos saques de Riad e Izac resolviam a situação. No tie-break, depois de estar perdendo por 11 a 9, Lucarelli encaixou ótimos serviços para levar o time à virada no quinto set. Ao todo, foram 15 pontos no fundamento para a seleção.

Lucarelli foi o mais acionado e terminou o jogo com 21 pontos. O bloqueio, assim como na derrota para os próprios sérvios na sexta, não correspondeu. Foram apenas cinco pontos de toda a seleção no quesito. O Brasil também errou muito, deu de graça 37 pontos para os rivais.

Seleção brasileira de vôlei - Riad (Foto: Divulgação/fivb)
Riad foi um dos destaques da seleção 
brasileira  (Foto: Divulgação/fivb)


Após seis rodadas da Liga Mundial, a seleção brasileira lidera o grupo com 14 pontos, seguido pela Itália, com 11, e os sérvios com sete. A Austrália segura a lanterna com três pontos. Por ser sede da fase final, em julho, o Brasil já está classificado para a etapa decisiva e levará consigo os outros dois melhores times do grupo. 

A seleção brasileira volta à quadra na próxima sexta-feira, dia 19, contra a Itália, em Roma. No domingo, o time joga novamente contra os italianos. Importante lembrar que o técnico Bernardinho segue suspenso das partidas, e o time está sendo comandado por Rubinho. O técnico campeão olímpico de 2004 poderá voltar somente na última rodada da primeira fase, contra a Itália.

Torcida Sérvia- vôlei (Foto: Divulgação)
Torcida lotou o ginásio na Sérvia 
(Foto: Divulgação)


O JOGO

A Sérvia dominou o primeiro set, chegou a abrir quatro pontos de vantagem e caminhava para abrir 1 a 0 no jogo. Toda vez que o Brasil conseguia encostas no placar, os sérvios conseguiam um bloqueio para abrirem de novo. O placar apontava 23 a 21 para a Sérvia, quando Riad entrou para efetuar o saque. Deu um show. Dois aces e um serviço que quebrou o passe dos rivais. Virada verde-amarela e vitória por 25 a 23. Apesar do resultado parcial, o bloqueio brasileiro não aparecia em quadra, saiu zerado do primeiro set, contra três pontos no quesito para os anfitriões.

Seleção brasileira de vôlei - Lucarelli (Foto: Divulgação/fivb)
Seleção brasileira de vôlei - Lucarelli 
(Foto: Divulgação/fivb)


O segundo set parecia outro jogo. A Sérvia abriu logo de cara 9 a 2. O placar seguiu elástico, até a passagem de Riad pelo saque. Com cinco ótimos serviços, o Brasil trouxe a vantagem para 13 a 10. Desta vez, porém, a seleção não conseguiu buscar o placar, e os europeus venceram por 25 a 20. O saque brasileiro até estava fazendo estrago no passe sérvio, mas o bloqueio do time seguia com poucos pontos, e sem ajudar a defesa.

No terceiro set, a seleção brasileira finalmente conseguiu sair na frente do placar, e não precisou correr atrás do prejuízo. Com o bloqueio finalmente funcionando, o time chegou à primeira parada técnica com 8 a 6. Com muitas interrupções, pedidos para o árbitro rever o lance e reclamações do mesmo lado, o set demorou mais de 30 minutos. No fim, com grades saques de Lipe, defesas de Serginho e bons ataques de Leandro, a seleção fechou o set em 25/21.

Ao contrário das primeiras parciais, nenhum time disparou logo no início. Brasil e Sérvia trocaram pontos até a primeira parada técnica, que chegou com vantagem dos anfitriões: 8 a 7. Na sequência, dois erros de ataque do Brasil fizeram com que os donos da casa abrissem 10 a 7, forçando o técnico Rubinho a parar o jogo. Mais uma vez, o saque brasileiro entrou em cena. Leandro Vissotto encaixou dois bons serviços e trouxe a vantagem para dois pontos. Mas os erros de ataque se multiplicaram, e a Sérvia voltou a abrir sete pontos. No fim, os brasileiros ainda encostaram, mas saíram derrotados por 25 a 22.

No quinto set, o Brasil seguiu castigando o passe sérvio, mas os atacantes europeus conseguiam consertar com ótimos ataques. Com 5 a 4 de frente para os donos da casa, Rubinho parou o jogo. A parada seguiu igual, até um erro de ataque de Isac, que deixou os sérvios com 8 a 6. Mas, logo em seguida, um ótimo saque de Lipe resultou em uma bola de xeque de Lucarelli. Novamente empate, 8 a 8. Um erro de ataque de Lucarelli deu novamente a vantagem aos anfitriões: 11 a 9. O filme se repetiu. Ótimo saque de Vissotto, e novo empate: 11 a 11. O Brasil abriu 13 a 12 com um ótimo bloqueio de Lipe, e encaminhou a vitória. No fim, 15 a 13.

Seleção brasileira de vôlei (Foto: Divulgação/fivb)
Wilhan levanta para Isac  (Foto: 
Divulgação/fivb)


OS JOGOS

29/05 - Brasil 3 x 2 Sérvia - Belo Horizonte
31/05 - Brasil 3 x 1 Sérvia - Belo Horizonte
05/06 - Brasil 3 x 1 Austrália - São Bernardo do Campo
07/06 - Brasil 3 x 0 Austrália - São Bernardo do Campo
12/06 - Sérvia 3 x 2 Brasil - Novi Sad
14/06 - Sérvia 2 x 3 Brasil - Belgrado
19/06 - Itália x Brasil - Roma
21/06 - Itália x Brasil - Florença
27/06 - Austrália x Brasil - Sydney
28/06 - Austrália x Brasil - Sydney
02/07 - Brasil x Itália - Cuiabá
03/07 - Brasil x Itália - Cuiabá 



FONTE:
http://glo.bo/1G5xYon?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Em mais um tie-break, Brasil tem boa participação de Macris e bate Japão

Debutante como titular na seleção adulta, levantadora mostra personalidade e conduz equipe à segunda vitória em três amistosos contra as asiáticas. Mari Paraíba vai bem



Por
Campinas

 
Era a primeira vez da levantadora de 26 anos como titular de uma seleção adulta do Brasil, mas parecia uma veterana. Com visão de jogo para distribuir jogadas e personalidade para defini-las - foram seis pontos, Macris deixou uma excelente impressão aos torcedores que lotaram o Ginásio do Taquaral, em Campinas, na manhã deste domingo. Suas bolas para Mari Paraíba e Adenízia fizeram com que as duas saíssem do terceiro amistoso contra o Japão como as maiores pontuadoras da equipe de Zé Roberto Guimarães. Mais do que isso, a seleção "B" canarinho superou a "A" oriental, que contou com sua melhor atleta Kimura Saori durante todos os cinco sets (25/18, 22/25, 20/25, 25/19 e 15/11). Foi a camisa 3 asiática a principal pontuadora do duelo, com 25.

Maior preocupação do comandante, a defesa do Brasil oscilou novamente e foi o quesito mais cobrado por Zé Roberto durante as paradas técnicas. O saque também teve altos e baixos, mas mereceu elogios em determinado momento. O bloqueio foi o que mais cresceu, principalmente com a volta de Adenízia entre as titulares e a boa entrada de Letícia Hage no quarto set. Em outra boa exibição, Mari Paraíba segue como a mais regular desta fase de preparação. As gêmeas Michelle (dor nas costas) e Monique Pavão (problema no abdômen) seguiram fora.

Na próxima quinta-feira, às 16h, no ginásio do Maracanãzinho, as seleções fazem o quarto e último amistoso do "Desafio Brasil x Japão". O confronto fechado ao público terá as estreias do outro grupo de convocadas, que conta com algumas das consideradas atletas principais, como Gabi, Natália, Fernanda Garay e Jaqueline. 

Macris vôlei Brasil (Foto: Divulgação/CBV)
Em sua estreia como titular pela seleção 
profissional, Macris teve atuação acima 
da média (Foto: Alexandre Arruda/CBV)


O Brasil entrou com quatro alterações em relação ao time de sábado. Entre as mudanças, Zé colocou a levantadora Macris e a ponteira Rosamaria. Convocadas pela primeira vez, as atletas do Pinheiros na última temporada ignoraram a inexperiência e esbanjaram entrosamento e personalidade (8/5). O Japão incomodou as brasileiras no saque. Por duas vezes, as ponteiras falharam na recepção (13/11). A defesa também precisou de ajustes, especialmente nos ataques de Kimura Saori. Porém, bem marcada por Adenízia, a melhor jogadora asiática fez menos estragos do que o seu normal. O bloqueio brasileiro foi responsável por quatro pontos contra um das rivais e ajudou a fechar o primeiro set sem muitas dificuldades (25/18). 

O equilíbrio do início de jogo se repetiu. Os ataques eram melhores do que as defesas e os saques não surtiram efeito. Com a bola na mão, Macris era abusada. A levantadora distribuiu bem as jogadas e surpreendeu as japonesas com uma largada de segunda (10/7). Atrás do placar, o Japão precisou de uma passagem de Saori pelo saque para quebrar o passe do Brasil e virar a parcial, com participação de seu montado bloqueio (11/10). Zé colocou Joycinha e tirou Rosamaria, que errou dois ataques consecutivos. As seleções trocaram pontos, com destaque para as viradas de Mari Paraíba e Sakoda (22/22). O técnico japonês colocou sua levantadora reserva Kotoh para sacar em cima de Ellen. De cara, o resultado (24/22). Suelle entrou na vaga de Ellen, mas não teve tempo para fazer muita coisa (25/22). 

"Nós precisamos defender". Foi com essa frase que Zé Roberto discursou durante o primeiro tempo técnico. Apesar da mínima vantagem japonesa (8/7), o treinador não gostou dos atrasos do bloqueio e mau posicionamento das defensoras. O Japão também vacilou. Forçou o saque e conviveu com acertos e erros (10/10). Macris continuou bem e achou mais uma bola de segunda. Na variação de jogadas, passou a procurar Adenízia pelo meio. Entre bons ataques, a equipe sofreu com o saque e o ataque nipônico de Saori e Sakoda. As visitantes abriram três (18/15). 

Zé fez a inversão do 5-1. Dani Lins e Rosamaria nas vagas de Macris e Joycinha, respectivamente. O cenário não mudou. A fragilidade de serviço brasileiro impediu que o bloqueio segurasse o rápido ataque rival. Uma "China" de Yamaguchi deu números finais (25/20).

Mari Paraíba Vôlei Brasil (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Mari Paraíba foi a maior pontuadora do 
Brasil no terceiro amistoso contra o 
Japão (Foto: Alexandre Arruda/CBV)


Com a central Letícia Hage no lugar de Adenízia, o Brasil voltou para o quarto set impondo seu ritmo e melhor no saque e no bloqueio. Macris voltou a pegar a defesa japonesa de calça arriada em outra bola de segunda - a quarta no jogo (8/4). A parada técnica não fez bem, e o time parou de pontuar (8/8). A breve reação pareceu desconcentrar as nipônicas. Erros em sequência do Japão e um ace de Macris (seu sexto ponto no amistoso) devolveram o domínio às donas da casa (12/8). O técnico Manabe mudou sua levantadora. Miyashita entrou no lugar de Fujita e, em sua primeira participação, tocou na rede (16/9). Uma sequência irregular da recepção brasileira fez com que as orientais diminuíssem a diferença (18/15). Porém, as brasileiras souberam dar a volta por cima e fecharam o set, com um bloqueio de Joycinha (25/19).

Em alta desde que entrou no quarto set, a central Letícia Hage foi importante para a pequena vantagem brasileira no tie-break, com um bloqueio e um ponto de saque (3/0). A reação japonesa (4/3) foi interrompida por duas grandes aparições de Macris, uma num levantamento para Bárbara e outra num bloqueio (6/3). O Japão se perdeu no passe e facilitou para a defesa brasileira (8/3). Assim como na segunda parcial, Kotoh saiu do banco e foi pro serviço. Desta vez, não funcionou (11/6). As asiáticas foram pro tudo ou nada e forçaram o saque. A diferença caiu um pouco, mas não o suficiente para evitar a segunda vitória brasileira em três amistosos contra as nipônicas (15/11). Na próxima quinta-feira, o quarto e último amistoso. O Rio de Janeiro receberá o jogo, que terá as estreias das demais convocadas.
Brasil: 
 Macris, Rosamaria, Ellen, Mari Paraíba, Adenízia, Bárbara e Camila Brait (líbero). Entraram: 
Dani Lins, Joycinha, Suelle e Letícia Hage. Tec: José Roberto Guimarães

Brasil x Japão torcida vôlei (Foto: Divulgação/CBV)
Mais uma vez, a torcida lotou o Ginásio do 
Taquaral (Foto: Alexandre Arruda/CBV)


FONTE:

Estreante, técnico do CRB aprova atuação: "Empate seria mais justo"

Galo perde para o América-MG por 1 a 0 e cai para a 12ª posição na tabela da Série B



Por
Maceió

 
Mazola Júnior, CRB (Foto: Denison Roma / GloboEsporte.com)Mazola Júnior estreou com derrota no comando do CRB (Foto: Denison Roma / GloboEsporte.com) 


A estreia do técnico Mazola Júnior no comando do CRB não saiu como estava planejado. Na noite deste sábado, o Galo perdeu para o América-MG por 1 a 0, no Independência, pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Após a partida, o treinador avaliou a atuação do time e comentou que o placar foi injusto.

- Eu estava comentando com a comissão técnica que e o tipo do jogo que é difícil criticar. A única coisa errada que fizemos foi em fazer muitas vezes as ultrapassagens por dentro, e isso facilitava o adversário. Mas o time mostrou vontade de vencer. Sabemos das nossas carências e hoje nós ficamos chateados pelo resultado. O empate fosse mais justo. Nós tivemos oportunidades de gol e eles também tiveram, mas eles foram mais felizes e fizeram o gol - comentou Mazola.

Para o treinador, na derrota é sempre possível tirar algo positivo. Mazola gostou do que viu e resumiu que o resultado negativo não abala o início do seu trabalho.

- Eu vi jogadores de bom nível no meu time. Temos ainda que maturar alguns jogadores mais jovens e isso só acontece jogando. Eu estava tranquilo em relação a esse jogo e saio tranquilo. É lógico que vai ter cobrança e estamos preparados.

Com o revés, o CRB caiu para a 12ª posição na tabela com sete pontos. O próximo desafio do Galo será contra o Macaé, sábado, às 21h, no Trapichão. Para a partida, o treinador não vai contar com o zagueiro Gabriel, expulso no jogo deste sábado.


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Givanildo dispara contra a arbitragem e sinaliza entrada de Rubens no time



Autor do gol da vitória por 1 a 0, sobre o CRB, Cristiano foi expulso após se desentender com zagueiro adversário e é desfalque certo na próxima rodada



Por
Belo Horizonte

O América-MG venceu o CRB por 1 a 0 (veja o gol no vídeo abaixo), no Independência, e está a apenas um ponto do G-4 da Série B do Brasileiro. Se para a maioria dos torcedores o jogo foi um tanto quanto morno, para o técnico Givanildo Oliveira foi bastante emocionante. O técnico comemora o resultado positivo em casa, mas revela que o placar magro o deixou apreensivo, quanto à um possível empate dos visitantes.


- Vitória é sempre bem-vinda, mas é doído o 1 a 0, e os "cara" em cima. Tiveram alguns jogadores que cansaram pelo ritmo intenso do jogo. O CRB é um time que faz com que você gaste mais energia. No primeiro tempo, os jogadores deles voltavam todos e isso diminuía o espaço. Ficamos sem jeito para criar. Bom que tivemos paciência e fizemos o gol na hora certa. Mas, no segundo tempo complicou, encontramos dificuldades. Tivemos dois lances bons com Sávio e Toscano, mas foi um jogo doído, porque a qualquer hora podíamos tomar um empate em casa, o que seria ruim para nós.

 O gol que garantiu a vitória do Coelho foi marcado pelo atacante Cristiano. Contratado para a disputa da competição, o jogador, que foi vice-artilheiro da Caldense, seu antigo clube, no Campeonato Mineiro, ainda não havia marcado pelo América-MG. Logo após marcar, o gol, o centroavante americano acabou sendo expulso, após se desentender com o zagueiro do CRB, Gabriel.


Eu mesmo faço tudo para não ser expulso, mas uma hora vou ter que sentar no cantinho e ficar calado, porque não pode falar nada. Hoje os árbitros se acham os donos do mundo
Givanildo Oliveira

Givanildo conta que vinha tranquilizando o atacante quanto à falta de gols, mas revela que Cristiano assumiu ter revidado uma agressão de Gabriel e lamenta, de forma polêmica, as novas regras de arbitragem.

 - Eu, como treinador, e os companheiros dele vínhamos dando força para o Cristiano, a respeito disso, do gol. Ele vai ficando ansioso e, às vezes, se atrapalha por isso. Terminou fazendo o gol, o que foi bom para ele e para nós, porque deu a vitória, mas infelizmente acabou expulso. O Cristiano me falou com sinceridade que o rapaz pisou nele e que ele revidou. Aí complica. Mas as arbitragens estão muito rigorosas. Não que eu seja contra, mas é complicado - desabafou, Givanildo.

- Eu mesmo faço tudo para não ser expulso, mas uma hora vou ter que sentar no cantinho e ficar calado, porque não pode falar nada. Hoje os árbitros se acham os donos do mundo – completou.

Givanildo Oliveira comandou o América-MG na vitória sobre o Bragantino (Foto: Reprodução/Premiere)
Givanildo Oliveira criticou postura dos 
árbitros brasileiros (Foto: Reprodução/Premiere)


Com Cristiano expulso, o técnico mais uma vez será obrigado a mudar o time. Ainda na coletiva, Givanildo definiu Rubens como provável substituto e fez uma análise do que muda no time com a entrada do jovem atacante.

- Mexe, a princípio, na característica. O Cristiano tem uma maneira de jogar, até porque ele é canhoto e o Rubens tem outra. Eu penso, a princípio, em colocar ele (Rubens), mas vamos ver durante a semana.

O Coelho agora se prepara para enfrentar o Atlético-GO, no próximo sábado, às 16h30 (de Brasília), novamente no Independência.


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Em jogo de poucas emoções, Coelho vence o CRB e se aproxima do G-4


BRASILEIRÃO SÉRIE B - 7ª RODADA


América-MG faz 1 a 0 e encosta nos líderes da Série B; time alagoano fica em alerta


Por
Belo Horizonte

 
Um gol salvou o duelo entre América-MG e CRB, na noite deste sábado, no Independência, em Belo Horizonte, que terminou com vitória da equipe mineira, por 1 a 0, em jogo válido pela 7ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Os jogadores do Coelho levaram o nome do músico mineiro Fernando Brant, ilustre torcedor americano, que faleceu na última sexta-feira, na parte de trás da camisa.

Cristiano, aos 33 minutos do primeiro tempo, fez o gol da equipe mineira, que subiu para a sexta posição, com 13 pontos, e ficou a um ponto do G-4. Já o time alagoano, que estreou o técnico Mazola Júnior, ocupa a 12ª colocação, com sete pontos, a dois da zona de rebaixamento.

Cristiano, atacante do América-MG, comemora gol (Foto: Reprodução/Premiere FC)
Cristiano fez o gol da vitória do América-MG 
sobre o CRB; minutos depois, foi expulso 
(Foto: Reprodução/Premiere FC)



As duas equipes voltam a jogar pela Série B no próximo sábado. O América-MG recebe o Atlético-GO, em Belo Horizonte, às 16h30 (de Brasília), enquanto o CRB joga em casa, no estádio Rei Pelé, em Maceió, com o Macaé, às 21h.


O jogo

Sonolento. Assim foi boa parte do primeiro tempo no Independência. América-MG e CRB não conseguiam finalizar a gol, e os goleiros eram dois espectadores em campo. Isso até os 33 minutos, quando Cristiano resolveu acabar com a monotonia e abriu o placar. Com um toque na boal, na entrada da área, o atacante ganhou do zagueiro Diego Jussani e bateu forte. O goleiro Julio César ainda tocou na bola, mas não conseguiu evitar o gol.


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Aos 42, outro lance despertou a torcida no Horto. Mas não por uma jogada bonita ou um lance perigoso, e sim pela expulsão de Cristiano, autor do gol, e do zagueiro Gabriel, do CRB, que discutiram e receberam cartão vermelho.

Se o primeiro tempo começou em ritmo lento, a segunda etapa teve emoção já no início. Logo no primeiro minuto, o Coelho quase ampliou o placar. Sávio passou pelo goleiro do CRB, ficou sem ângulo e bateu para o gol. A bola percorreu paralelamente à linha do gol e passou pela pequena área. Depois, o jogo caiu um pouco de ritmo, e ficou equilibrado, com as duas equipes brigando muito pela bola, mas sem chances tão claras de gol, aparecendo no ataque em um ou outro lance isolado.


FONTE:
http://glo.bo/1G3fLI4?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar