sábado, 6 de junho de 2015

Cabo corrige Macaé no intervalo e abraça rótulo de zebra: "Prefiro assim"

Trunfo da equipe na vitória sobre o Criciúma, segundo o treinador, foi a conversa no vestiário depois do primeiro tempo. Dedo do técnico? Ele brinca: "Sou pago para isso"



Por
Cabo Frio, RJ


Marcelo Cabo, macaé x criciúma (Foto: Tiago Ferreira / Macaé Esporte)
Marcelo Cabo orienta seus jogadores 
durante a partida contra o Criciúma 
(Foto: Tiago Ferreira 
/ Macaé Esporte)


O Macaé não quis saber se estava jogando fora de casa ou não e tratou de vencer o Criciúma pelo elástico placar de 3 a 0 neste sábado, pela sexta rodada da Série B do Brasileirão - foi a quarta vitória da equipe, que entrou no G-4. Porém, para quem assistiu apenas os primeiros lances do jogo, o resultado soa estranho. Afinal, os catarinenses foram os donos das melhores chances no começo e, por muito pouco, não abriram o placar. Para o técnico Marcelo Cabo, o trunfo de seu time foi a "correção" conversada durante o intervalo.

Segundo o treinador, Dos Santos estava atuando quase como um terceiro zagueiro no primeiro tempo, dando espaços na entrada da área. Esse foi um dos pontos corrigidos por ele no final da primeira etapa.

- Primeiro, eu sempre ressalto a entrega dos garotos, dos meninos. Mais uma vez, tivemos a entrega deles no campo, sempre em busca do resultado positivo. Mas o ponto principal foi o conjunto. Tivemos um primeiro tempo onde o Criciúma foi superior, apesar de termos mandado uma bola na trave, algumas boas jogadas, mas sem expressão. Tivemos dificuldades para sair pelo lado direito deles, com a inversão de jogo. Acho que o grande ponto, o nosso mérito, foi o intervalo. Consegui corrigir a equipe no aspecto tático e bloquear o lado direito deles, que era muito forte. Estávamos jogando com duas sobras, com o Dos Santos muito dentro da zaga. No intervalo, conseguimos corrigir. Pedi para o time ter mais desenvoltura com a bola nos pés, porque ainda não estávamos conseguindo jogar como eu queria - acredita o treinador.

É correto afirmar, portanto, que a vitória do Macaé teve o dedo de Marcelo Cabo, não? Ele concorda, mesmo que parcialmente.


saiba mais

  • Classificação da Série B do Brasileiro- Sou pago para isso (risos). Para ter a leitura do jogo, enxergar e corrigir. Mas ainda mais importante do que ter a leitura, enxergar e corrigir é os jogadores assimilarem e aplicarem dentro de campo. Eu falei isso depois do jogo. Foi um tempo para cada equipe. A gente sabia que o Criciúma ia vir pressionando para tentar buscar o gol no início. Já joguei várias vezes contra o Criciúma, sabia que eles precisavam do resultado, sabia que a gente ia ter que suportar a pressão nos primeiros 20 minutos - disse.

Único debutante nesta Série B do Brasileirão, o Macaé é certamente tido como o azarão da competição, já que venceu quatro dos seis jogos até aqui e está em terceiro, com 13 pontos - atrás apenas de Botafogo e Náutico. Para Marcelo Cabo, é melhor que as pessoas continuem pensando assim.

- Deixa a gente continuar como surpresa, prefiro assim. A gente sabe o nosso potencial. Já falei que temos algumas metas. A primeira é atingir os 45 pontos, onde se livra realmente da chance de voltar para a Série C. Depois, é entrar entre os 10 para buscar o acesso. Mas continuo com o meu discurso, com os pés no chão. Vamos no passo a passo - concluiu o comandante.


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Macaé surpreende, vence o Criciúma fora de casa e entra no G-4 da Série B

Catarinenses dominam a primeira etapa, assustam defesa visitante, mas perdemas chances; na etapa final, Anselmo, Pipico e Henrique definem o marcador no Sul



Por
Criciúma, SC

 
A tarde é de festa para o Macaé em Santa Catarina. Considerado a surpresa do Campeonato Brasileiro da Série B, o time visitante surpreendeu o Criciúma neste sábado, venceu por 3 a 0 e entrou no G-4. Após um sufoco do Carvoeiro no primeiro tempo, o Alvianil Praiano chegou ao triunfo com Pipico, Anselmo e Henrique. O resultado põe o Macaé em terceiro, com 13 pontos, sete a mais que o Tigre, que caiu para a 13º colocação.

Na próxima rodada, a sétima da edição 2015 da Segundona, o Criciúma viaja ao Maranhão para enfrentar o Sampaio Corrêa. A partida está marcada para a noite de sexta-feira, dia 12 de junho, às 19h30, no estádio Castelão. O Macaé, por sua vez, recebe o Bragantino no Moacyrzão e defende a boa posição na tabela. O embate acontece no sábado, dia 13, às 21h.

Juninho, macaé x criciúma (Foto: Tiago Ferreira / Macaé Esporte)
Macaé venceu o Criciúma por 3 a 0 neste sábado 
(Foto: Tiago Ferreira / Macaé Esporte)


O jogo

Em busca de mais um triunfo na Série B, Criciúma e Macaé entraram em campo motivados na tarde deste sábado. Os donos da casa começaram o jogo dominando e impondo ritmo, mas cederam espaços que fizeram os visitantes ficarem bem perto do gol. O primeiro susto ocorreu aos 14 minutos. Fernando Santos recebeu sozinho na área, enquanto a defesa do Tigre reclamava de um impedimento equivocado. Ele escolheu o canto, dominou, mas o chute parou em Luiz. Ricardo Berna não ficou atrás e fechou a meta em seguida. Em um belo chute de Paulo Sérgio, destaque do Carvoeiro na primeira etapa, o camisa 1 se esticou todo para impedir que a redonda balançasse a rede.

Sem alterações, Criciúma e Macaé voltaram do intervalo dispostos a mexer no placar que terminou em branco nos primeiros 45 minutos. E o objetivo foi atingido rapidinho pelos comandados de Marcelo Cabo. Em menos de sete minutos o placar já apontava 2 a 0, para o desespero dos tricolores no estádio Heriberto Hülse. Anselmo dominou e soltou uma bomba de esquerda, aos cinco minutos. Sem muito tempo para comemorar, aos sete, Pipico invadiu a área na velocidade e só deu o toque fraco no canto de Luiz, que não alcançou. Moacir Júnior mexeu na equipe, reforçou o setor ofensivo para tentar o empate, mas a tática não teve sucesso. Para a infelicidade dos donos da casa, o Macaé ainda fez o terceiro em uma falha da zaga do Criciúma, com Henrique.



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Soares promete conversa com Souza e avalia jogo: “1º tempo muito ruim”

Técnico do Bahia diz que “mais ou menos” é classificação amena para rendimento da equipe baiana no início da partida e lamenta expulsão de volante em atitude infantil



Por
Bragança Paulista, SP
 

Após mais de um mês invicto, o Bahia voltou a sentir o gosto da derrota. Na tarde deste sábado, o Tricolor foi batido pelo Bragantino por 2 a 0, no estádio Nabi Abi Chedid, resultado que tirou a equipe baiana do G-4 (assista aos melhores momentos da partida no vídeo acima)

Desarticulado pelo primeiro gol adversário no primeiro tempo, o Esquadrão tentou reagir na segunda etapa, mas tropeçou na expulsão do volante Souza, que desorganizou a equipe em campo.

Após o duelo, o técnico Sérgio Soares avaliou o rendimento de seus comandados. Sem meias palavras, ele fez duras críticas à atuação do Tricolor em Bragança Paulista, principalmente no primeiro tempo.


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- Se falar que o primeiro tempo foi “mais ou menos”, você está sendo bonzinho. O primeiro tempo foi com muita lentidão, fora das nossas características. No segundo, melhorou um pouco. Estávamos equilibrando o jogo, criando situações para empatar... Infelizmente, teve o lance do Souza, que ocasionou a expulsão. A gente tentou ajustar, mas, mesmo assim, a equipe não tinha mais força ofensiva, e o Bragantino conseguiu fazer o segundo gol. O primeiro tempo foi muito ruim. No segundo tempo, a gente tinha dado uma melhorada. Mas o primeiro tempo foi muito ruim - analisou.

O treinador ainda prometeu ter uma conversa com Souza, que preferiu simular um pênalti a chutar para o gol, quando o Bahia estava melhor em campo. Pela simulação, ele levou o segundo amarelo e foi mais cedo para o chuveiro, aos 26 do segundo tempo.

- Souza que tem que dizer [comentar sobre o lance]. Depois eu vou conversar com ele. Sempre digo a vocês que converso internamente. Não vou ficar falando de atleta aqui no microfone – disse Sérgio Soares.


Confira abaixo outros trechos da entrevista coletiva do treinador.

ponto forte do bahia

- O forte do Bahia é a compactação. O Bahia é um time que compacta bem, preenche bem o espaço.


tropeço no meio do caminho

- Começou o ano. Perdemos um jogo e outro não vencemos, temos algumas coisas a melhorar e a gente vai melhorar. Não é porque perdeu que está tudo ruim. Pés no chão sempre.
derrota circunstancial

- Foi uma derrota circunstancial. Um jogo onde não produzimos aquilo que a gente espera e o torcedor também. Mas a gente tem forças para reagir no próximo sábado, contra o Ceará.


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Bragantino bate Bahia, encerra jejum na Série B e deixa Tricolor fora do G-4

Em casa, Massa Bruta faz boa apresentação e consegue deixar a zona da degola. Equipe baiana perde a invencibilidade no campeonato e passa a ocupar o sexto lugar



Por Bragança 
Paulista, SP

 
O Bragantino encerrou na tarde deste sábado, 6, o jejum de três jogos sem vitória no Campeonato Brasileiro da Série B. No estádio Nabi Abi Chedid, o Massa Bruta bateu o Bahia por 2 a 0, em partida válida pela sexta rodada da competição. O triunfo começou a ser construído ainda no primeiro tempo, quando Jobinho fez boa jogada individual e colocou a bola na rede. Na etapa final, Alan Mineiro marcou o gol que consolidou a vitória.

Com este resultado, o Braga deixou a zona de rebaixamento e deu um salto na classificação. Pulou da 17ª posição para a 12ª, com sete pontos. O Tricolor, por outro lado, perdeu a invencibilidade no torneio e deixou o grupo dos quatro melhores classificados. Com 11 pontos, passa a ocupar o sexto lugar.

O próximo compromisso das equipes é no sábado, 13. O Bahia recebe o Ceará às 16h30, na Fonte Nova. O Bragantino joga às 21h, contra o Macaé, no estádio Moacyrzão. As partidas são válidas pela sétima rodada da Série B.

Jobinho gol Bragantino x Bahia (Foto:  DANIEL VORLEY - Agência estado)
Jobinho comemora o primeiro gol da vitória 
do Bragantino sobre o Bahia (Foto: DANIEL 
VORLEY - Agência estado)


O jogo

Bragantino e Bahia começaram a partida dispostos a jogar abertos para conseguir a vitória. Com isso, as oportunidades para abrir o placar não demoraram para aparecer. Os baianos, com boa articulação, tinham leve superioridade na partida e eram quem mais levavam perigos nos ataques. O Massa Bruta, porém, foi mais efetivo na finalização. Aos 29 minutos, o atacante Jobinho invadiu a área do Tricolor em velocidade, levou a melhor sobre a marcação de Titi e, na saída do goleiro, chutou cruzado no gol. A desvantagem no placar mexeu com os visitantes, que se desorganizaram em campo e não chegavam bem ao setor ofensivo. Melhor para os anfitriões, que foram para os vestiários com a vitória parcial.

No segundo tempo, o Bahia impôs um ritmo mais forte e passou a pressionar o Bragantino. Com boa troca de passes, criava espaços na marcação do Massa Bruta. Porém, pecava na conclusão das jogadas. Aos 26 minutos, entretanto, Souza recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso. Com isso, o Tricolor passou a se lançar menos ao ataque. O time paulista, enquanto isso, apostava em jogadas de contra-ataque para ampliar. E em um ataque, os anfitriões conseguiram fazer mais um. 

Aos 29, Chico fez boa jogada pelo meio e serviu Alan Mineiro, que recebeu na entrada da área e bateu preciso para o gol. O Bahia ainda tentou diminuir a vantagem se lançando ao ataque. As tentativas, porém, não terminaram em gol. Fim da invencibilidade do Bahia na Série B. Fim do jejum do Braga.


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Hamilton desbanca Nico e é pole no Canadá. Massa cai no Q1, Nasr no Q2

Jovem brasileiro da Sauber larga em 14º, e veterano da Williams parte em 15º. Vettel também tem problema e é eliminado mais cedo. Kimi, Bottas e Grosjean fecham top 5



Por
Montreal, Canadá
 

Lewis Hamilton chegou a Montreal disposto a superar o erro que custou a vitória na etapa anterior, em Mônaco. No entanto, os treinos livres foram atribulados para o britânico da Mercedes: rodou em um, bateu no segundo e foi o último em outro. Mas na hora do treino classificatório, o atual campeão mundial e líder do campeonato botou a cabeça no lugar e assegurou a pole position ao cravar 1m14s393. Seu companheiro de equipe, Nico Rosberg, ficou em segundo a 0s309, com 1m14s702. Esta é a 44ª pole de Hamilton na carreira, que fica a uma de igualar Vettel como o terceiro piloto que mais largou na frente na história da Fórmula 1, atrás apenas de Michael Schumacher (68) e Ayrton Senna (65). Relembre como foi o treino minuto a minuto.

A TV Globo transmite o GP do Canadá no domingo, a partir das 15h (horário de Brasília)

TABELÃO:


SAIBA MAIS: 


Lewis Hamilton fez a pole position do GP do Canadá (Foto: AP)
Lewis Hamilton comemora a pole position para 
o GP do Canadá (Foto: AP)


Para os brasileiros, foi um sábado para esquecer. Com problemas de perda de potência no motor da Williams, Felipe Massa foi eliminado logo no Q1 e largará em 15º, por ter ganhado as posição de Max Verstappen (STR), punido com a perda de 15 colocações, e de Sebastian Vettel (RBR), que perdeu cinco colocações por ultrapassar sob bandeira vermelha no Q3. Felipe Nasr, que havia batido no treino da manhã, também não foi muito longe. Caiu no Q2 e começará na 14ª colocação.  Quem também sofreu com o motor foi Sebastian Vettel. Com uma pane no sistema de recuperação de energia da Ferrari, o alemão também deu adeus mais cedo, e ainda foi penalizado após a sessão. Pior sorte teve Jenson Button. O inglês teve problema semelhante ao de Vettel, mas no último treino livre. Os mecânicos da McLaren não conseguiram resolver a tempo e o piloto sequer participou da atividade.

Lewis Hamilton e Nico Rosberg após o treino classificatório para o GP do Canadá (Foto: Getty images)
Lewis Hamilton e Nico Rosberg após o treino 
classificatório para o GP do Canadá 
(Foto: Getty images)

q1 - massa e vettel têm problemas

Foi um Q1 surpreendente. Com problemas de potência no motor da Williams, Felipe Massa fez apenas o 17º o tempo e foi eliminado. Outro nome de peso a cair precocemente foi Vettel. O alemão sofreu com uma falha no sistema de recuperação de energia térmico, MGU-H, e foi apenas o 16º. Junto com eles, caíram também a dupla da Manor, Roberto Merhi e Will Stevens, e Jenson Button, que não participou da classificação. O mais rápido foi Romain Grosjean (1m15s833). O franco-suíço lançou mão dos pneus supermacios para bater as Mercedes de Rosberg e Hamilton, que usaram os compostos macios.


Avançaram para o Q2:

GRO, ROS, HAM, MAL, HUL, RAI, VER, RIC, KVY, BOT, SAI, ERI, PER, NAS, ALO

Eliminados no Q1: VET, MAS, MER, STE, BUT

Felipe Massa no treino classificatório para o GP do Canadá de Fórmula 1 2015 (Foto: Getty images)
Felipe Massa no treino classificatório para o 
GP do Canadá de Fórmula 1 2015 
(Foto: Getty images)


q2 - nasr é eliminado

No Q2, Hamilton e Rosberg colocaram a ordem na casa. Com pneus supermacios, anotaram respectivamente 1m14s661 e 1m14s673 e foram os únicos a baixar da casa de 1m15s. Grosjean, no entanto, voltou a brilhar, comprovando a força da Lotus em Montreal, ao fazer o terceiro tempo, 1m15s187. Raikkonen e Bottas completaram o top 5. Nasr ficou com o pior tempo da segunda parte do treino, e foi eliminado junto com Sainz, Verstappen, Ericsson e Alonso.

Avançaram para o Q3: 
HAM, ROS, GRO, RAI, BOT, MAL, HUL, KVY, PER, RIC

Eliminados no Q2: 
SAI, VER, ERI, ALO, NAS  

Felipe Nasr em ação no treino classificatório para o GP do Canadá de Fórmula 1 2015 (Foto: AP)
Felipe Nasr em ação no treino classificatório 
para o GP do Canadá de Fórmula 1 2015 
(Foto: AP)


q3 - hamilton não dá chances

Na decisão da pole position, Hulkenberg foi o primeiro a marcar tempo, 1m16s110, mas foi logo superado por Raikkonen, que anotou 1m15s126. Foi então que Hamilton entrou em ação,  cravou 1m14s393 e assumiu a ponta. Rosberg veio a seguir, anotou 1m14s702 e ficou a 0s309 do tempo do britânico.

Quando os pilotos foram para os boxes na metade do Q3 para colocar jogos novos de pneus, os seis primeiros eram: Hamilton, Rosberg, Raikkonen, Grosjean, Maldonado e Bottas. Nos minutos finais, nenhum dos três primeiros conseguiu melhorar seus tempos. Com isso, a pole ficou com o britânico da Mercedes. Bottas ainda teve tempo de encaixar uma boa volta e pulou para quarto, à frente das Lotus de Grosjean e Maldonado. Hulk, Kvyat, Ricciardo e Pérez completaram o top 10.

Lewis Hamilton, entre Nico Rosberg e Kimi Raikkonen. Os três primeiros no treino classificatório para o GP do Canadá (Foto: Getty images)
Hamilton, entre Rosberg e Raikkonen. Os três 
primeiros no treino classificatório para o GP 
do Canadá (Foto: Getty images)


grid de largada

1 - Lewis Hamilton (Mercedes) 1m14s393
2 - Nico Rosberg (Mercedes) 1m14s702 0s309
3 - Kimi Raikkonen (Ferrari) 1m15s014 0s621s
4 - Valtteri Bottas (Williams/Mercedes) 1m15s102
5 - Romain Grosjean (Lotus/Mercedes) 1m15s194
6 - Pastor Maldonado (Lotus/Mercedes) 1m15s329
7 - Nico Hulkenberg (Force India/Mercedes) 1m15s614
8 - Daniil Kvyat (RBR/Renault) 1m16s079
9 - Daniel Ricciardo (RBR/Renault) 1m16s114
10 - Sergio Perez (Force India/Mercedes) 1m16s338
11 - Carlos Sainz (STR/Renault) 1m16s042
12 - Marcus Ericsson (Sauber/Ferrari) 1m16s262
13 - Fernando Alonso (McLaren/Honda) 1m16s276
14 - Felipe Nasr (Sauber/Ferrari) 1m16s620
15 - Felipe Massa (Williams/Mercedes) 1m17s886

6 - Roberto Merhi (Marussia/Ferrari) 1m19s133
17 - Will Stevens (Marussia/Ferrari) 1m19s157
18 - Sebastian Vettel (Ferrari) 1m17s344 *
19 - Max Verstappen (STR/Renault) 1m16s245**
20 - Jenson Button (McLaren/Honda) sem tempo***


** Sebastian Vettel perdeu posições por ultrapassar sob bandeira vermelha no 3º treino livre
* Max Verstappen perdeu 15 posições: 5 por acidente em Mônaco e 10 por trocar motor
*** Jenson Button não participou do treino classificatório e, por isso, terá que largar dos boxes



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Presente na final, Guga vibra em foto com campeão Melo em Roland Garros

Ídolo do tênis brasileiro acompanha triunfo do mineiro e do croata Ivan Dodig sobre os americanos Bob e Mike Bryan e posta foto com campeão na internet: "Sensacional"



Por
Paris

 
Com um brasileiro na decisão de duplas de Roland Garros, Gustavo Kuerten não deixou de ir à quadra central do complexo parisiense para dar seu apoio. O tricampeão de simples do Grand Slam francês (1997, 2000 e 2001) foi às arquibancadas e acompanhou de perto o duelo deste sábado entre a parceria formada por Marcelo Melo e pelo croata Ivan Dodig e os rivais americanos Bob e Mike Bryan. Após o mineiro e o parceiro conquistarem o sonhado título, com a vitória de virada por 2 sets a 1 sobre a considera melhor dupla de todos os tempos, Guga participou da festa brasileira-croata registrando tudo em vídeos e imagens,tirou uma foto com Melo e fez questão de parabenizá-lo também nas redes sociais.

Guga e Marcelo Melo comemoram em Roland Garros (Foto: Reprodução)
Guga e Marcelo Melo comemoram em Roland 
Garros (Foto: Reprodução)


- Campeãoooooooooo!!! #vamooooooo #RG15 #girafa #melo/dodig #sensacional - escreveu.
Marcelo Melo, de 31 anos, entra para um grupo de tenistas brasileiros campeões em Roland Garros, que conta, além de Guga, com Maria Esther Bueno, que venceu nas duplas mistas e femininas, ambas em 1960, e Thomaz Koch, vitorioso nas mistas em 1975. Foi o seu primeiro título de Grand Slam, completando 15 na carreira, todos em duplas.


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Marcelo Melo faz história com título de duplas masculinas em Roland Garros

Brasileiro joga ao lado do croata Ivan Dodig e vence a final por 2 sets a 1 contra os irmãos gêmeos Bob e Mike Bryan, dos Estados Unidos, melhores do mundo



Por
Paris

 
Sábado histórico para o tênis brasileiro. Pela primeira vez, o país celebrou a conquista do título de duplas masculinas em Roland Garros, o saibro sagrado onde Gustavo Kuerten foi tricampeão de simples. O responsável pelo feito foi Marcelo Melo que, jogando ao lado do croata Ivan Dodig, bateu os irmãos gêmeos Bob e Mike Bryan, dos Estados Unidos, parceria número 1 mundo, por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (5), 7/6 (5) e 7/5. Um resultado expressivo contra adversários do mais alto calibre.

- Foi uma grande atmosfera. Gostaria de dizer que conheci meu parceiro quatro anos atrás e agora conquistamos esse título. Quero agradecer a todo mundo que está aqui, no box, ao meu irmão. Um amigo veio do Brasil só para ver a final. Não é fácil jogar com o Guga aqui. Toda vez em que olhava para ele, via uma pressão sobre mim. Quero mandar um abraço a todos os torcedores e ao lançamento da hashtag "somos todos girafa" - disse Marcelo Melo, logo depois da conquista.

Marcelo Melo e Dodig são campeões em Roland Garros (Foto: REUTERS/Pascal Rossignol)
Dodig e Marcelo Melo levantam a taça de 
campeões de duplas em Roland Garros 
(Foto: REUTERS/Pascal Rossignol)


Marcelo Melo, de 31 anos, entra para um grupo de tenistas brasileiros campeões em Roland Garros, que conta, além de Guga, com Maria Esther Bueno, que venceu nas duplas mistas e femininas, ambas em 1960, e Thomaz Koch, vitorioso nas mistas em 1975. Foi o seu primeiro título de Grand Slam, completando 15 na carreira, todos em duplas.


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Marcelo Melo; Dodig; Roland Garros; 2015  (Foto: AP)
Marcelo Melo e Ivan Dodig: êxtase após o 
championship point (Foto: AP)


Desde o começo, o confronto se mostrou equilibrado. O primeiro set foi sem quebras de serviço até o empate em 6 a 6 e a disputa no tie-break. Os americanos se saíram melhor e venceram por 7 a 5, saindo na frente e jogando a pressão para Melo e Dodig, que já haviam sido derrotados pelos gêmeos nas finais de Wimbledon de 2013 e do ATP Finals no ano passado.

No segundo set, os irmãos Bryan chegaram a abrir vantagem de 4 a 2 depois de conseguir uma quebra e parecia que fechariam o jogo. No entanto, Melo e Dodig reagiram e conseguiram levar a decisão para mais um tie-break. Desta vez, venceram por 7/5.

Melo e Dodig em Roland Garros (Foto: Getty Images)Melo e Dodig em ação na final de Roland Garros (Foto: Getty Images)


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Serena festeja 20º Grand Slam com selfie, beijo em cãozinho e torre Eiffel

Aliviada com título de Roland Garros depois de sofrer com gripe, número 1 do mundo curte bastante vitória sobre Safarova e não acredita em conquista: "Troféu especial"



Por
Paris
 
tênis Serena Williams Roland Garros torre Eiffel (Foto: Reuters)Serena Williams e a torre Eiffel (Foto: Reuters)


Se a atenção fosse dada de forma demasiada aos números, não era para Serena Williams estar tão feliz. Afinal, o triunfo deste sábado, por 2 sets a 1, sobre a tcheca Lucie Safarova na final de Roland Garros lhe deu o 20º título de Grand Slam, em simples, da carreira. Porém, a gripe que a acometeu antes da decisão deu um gosto especial à sua terceira conquista no saibro parisiense. E todo o festejo da tenista americana após a partida traduz fielmente a felicidade que sentia: sorriso aberto nas selfies abraçando a Copa Suzanne Lenglen (troféu feminino), beijinhos no seu cachorro chamado Chip, e a tradicional imagem da campeã com a torre Eiffel ao fundo.

- As últimas 48 horas foram um pesadelo. Quando você pega gripe, seu corpo todo dói. Foi com isso que eu lidei. Isso torna esse troféu realmente especial. Eu realmente queria ele, queria muito ganhar. Eu não acredito que eu venci, mas está tranquilo - declarou a número 1 do mundo.

Serena é a atual campeã do US Open, do Aberto da Austrália e de Roland Garros. Falta apenas Wimbledon para a americana deter, pela segunda vez na carreira, os quatro troféus de Grand Slam ao mesmo tempo. Ela completou essa façanha em 2003. O tradicional torneio britânico será disputado nesta temporada entre 29 de junho e 12 de julho.

Serena é a terceira jogadora da história (homem ou mulher) a chegar à marca de 20 títulos de Grand Slam. Com mais triunfos que ela somente a australiana Margaret Court (24) e a alemã Steffi Graf (22).

tênis Serena Williams selfie Roland Garros (Foto: Reuters)
Serena tira selfie com a Copa Suzanne 
Lenglen (Foto: Reuters)


tênis Serena Williams selfie Roland Garros (Foto: Reuters)
Mais contida, Serena tira mais selfies com o 
troféu de campeã de Roland Garros 
(Foto: Reuters)


tênis Serena Williams cachorro Chip Roland Garros (Foto: Reuters)
Serena coloca o cãozinho Chip dentro da Copa 
Suzanne Lenglen (Foto: Reuters)


tênis Serena Williams cachorro Chip Roland Garros (Foto: Reuters)
Serena esbanja carinho com seu animal de 
estimação (Foto: Reuters)


serena williams e seus 20 títulos de grand slam

Aberto da Austrália (6) - 2003, 2005, 2007, 2009, 2010, 2015
Roland Garros (3) - 2002, 2013, 2015
Wimbledon (5) - 2002, 2003, 2009, 2010, 2012
US Open (6) - 1999, 2002, 2008, 2012, 2013, 2014



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Serena supera gripe, vence Safarova e chega a 20 títulos de Grand Slam

Número um do mundo, americana supera problema físico, faz 2 sets a 1, com 6/3 e 6/7 (2) e 6/2 sobre tcheca e comemora a sua terceira conquista em Roland Garros



Por
Paris
Serena Williams Roland Garros (Foto: AP)
Serena Williams extravasa ao ganhar 
ponto na final em Roland Garros 
(Foto: AP)


Nem mesmo o fato de estar fora de suas melhores condições, com febre e sintomas de gripe, impediu a americana Serena Williams de fazer o que mais sabe: comemorar títulos. Neste sábado, a tenista número um do mundo passou momentos de dificuldade, mas venceu a tcheca Lucie Safarova, 13ª do ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 6/7 (2) e 6/2, conquistando pela terceira vez o troféu no saibro de Roland Garros, o 20º em um torneio do Grand Slam, que engloba ainda o Aberto da Austrália, o US Open e Wimbledon.

Aos 33 anos, Serena já não vinha se sentindo bem desde a disputa da semifinal contra a suíça Timea Bacsinszky na quinta-feira. Apesar de não conseguir se recuperar completamente, fez prevalecer sua maior experiência. Nesta temporada, ela já venceu o Aberto da Austrália e mantém a expectativa de conquistar os quatro torneios do Grand Slam em uma temporada, algo inédito em sua carreira.



Leia:

Serena festeja 20º Grand Slam com selfie, beijo em cãozinho e torre Eiffel

Serena se impôs rapidamente no primeiro set. Conseguiu uma quebra no quarto game, abrindo 3 a 1. Soltou um grito para comemorar e ganhou confiança para a sequência do jogo. A americana precisou apenas manter o seu serviço para administrar o resultado sem ser ameaçada e fechar em 6/3.

Serena Williams tricampeã de Roland Garros (Foto: Getty Images)
Serena Williams é tricampeã de Roland Garros 
(Foto: Getty Images)


A americana manteve o ritmo consciente diante de suas condições. Ela conseguiu uma quebra logo no primeiro game do segundo set. Mais uma vez, a vibração foi intensa, sabendo que ali poderia estar a definição do confronto, facilitando a sua vida em uma situação física adversa.

Roland Garros final feminina (Foto: Getty Images)Público lotou a quadra Philipe Chatrier para ver a final feminina de Roland Garros (Foto: Getty Images)


A preocupação de Serena foi sempre definir os pontos de forma rápida. Ela privilegiou o esforço para manter o seu serviço e ainda conseguiu mais uma quebra, abrindo 4 a 1. Mas houve uma reviravolta. Safarova venceu quatro games seguidos e virou o set para 5/4. A americana precisou se recompor e sacou com convicção para empatar em 5/5. Em seguida, conseguiu mais uma quebra. A tcheca se recuperou, levou a decisão para o tie-break e venceu por 7 a 2, empatando um jogo que parecia resolvido.

Embalada, Safarova começou o terceiro set quebrando o serviço de Serena, abrindo 2 a 0 e deu a impressão de que a número um do mundo não teria chance. No entanto, a americana se recuperou e mostrou o talento que a levou ao topo do ranking. Ela chegou a devolver uma bola apenas com a mão esquerda, vencendo seis games seguidos e fechando em 6/2.



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os 20 grand slams de serena williams

Aberto da Austrália (6) - 2003, 2005, 2007, 2009, 2010, 2015
Roland Garros (3) - 2002, 2013, 2015
Wimbledon (5) - 2002, 2003, 2009, 2010, 2012



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Djokovic passa por batalha contra Murray e vai à final em Roland Garros

Sérvio precisa de dois dias para vencer o britânico por 3 sets a 2 e seguir na busca pelo título inédito do torneio. Decisão será contra suíço Wawrinka neste domingo



Por
Paris

 
Três horas de jogo, uma noite de descanso e mais tênis de primeira linha na quadra de saibro mais famosa do planeta. Esse foi o cronograma de mais uma vitória na carreira do sérvio Novak Djokovic, neste sábado, em Roland Garros. Desta vez, sobre o britânico Andy Murray, por 3 sets a 2, com parciais de 6/3, 6/3, 5/7, 5/7 e 6/1, garantindo vaga na final do tradicional Grand Slam francês, a terceira de sua carreira, depois de encarar uma paralisação por falta de luz natural e previsão de chuva na sexta-feira. A disputa do título será neste domingo contra o suíço Stan Wawrinka, que passou por Jo-Wilfried Tsonga por 3 sets a 1, com parciais de 6/3, 6/7 (1), 7/6 (3) e 6/4.

Djokovic ainda não foi campeão em Roland Garros. Ele chegou às finais de 2012 e 2014, sendo derrotado em ambas pelo espanhol Rafael Nadal. Caso levante a taça este ano em Paris, vai entrar para a história como mais um tenista a conquistar os quatro torneios do Grand Slam, já tendo vencido em sua carreira o US Open, o Aberto da Austrália e Wimbledon. Wawrinka vai disputar pela primeira vez a decisão do torneio.


Djokovic comemora a vitória sobre Murray na semifinal de Roland Garros (Foto: REUTERS/Vincent Kessler)
Djokovic comemora a vitória sobre Murray na 
semifinal de Roland Garros (Foto: REUTERS
/Vincent Kessler)


A classificação de Djokovic para a final precisou de uma longa batalha iniciada na sexta-feira. Depois de vencer os dois primeiros sets com certa tranquilidade, com parciais de 6/3, o número 1 do mundo viu Murray reagir. No terceiro, o britânico fez 7/5 e prolongou o jogo.

No quarto set, quando o placar estava empatado em 3 a 3, o árbitro decidiu interromper o jogo por falta de luz natural e previsão de chuva, que logo se confirmou pouco depois da paralisação. Na continuação, neste sábado, Murray e Djokovic mantiveram seus serviços até o 5 a 5. O britânico, então, conseguiu uma quebra e fechou no game seguinte em 7 a 5.


A decisão da vaga na final foi para o quinto set. E Djokovic voltou a dominar. Logo no início, quebrou o serviço do adversário e abriu uma vantagem de 3 a 0 no placar. Depois, o sérvio teve tranquilidade para conseguir mais uma quebra e sacar para fechar em 6 a 1, completando 4h09m horas de jogo, em mais um obstáculo ultrapassado na busca por mais uma marca histórica.


Jelena Djokovic acompanha o jogo do marido em Roland Garros (Foto: REUTERS/Pascal Rossignol)
Jelena Djokovic acompanha o jogo do marido 
em Roland Garros (Foto: REUTERS/
Pascal Rossignol)


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Luis Enrique ainda decidirá se segue no Barça: "Não tenho o futuro claro"

Treinador não garante se continuará no clube após conquistar a Champions em Berlim



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Berlim

 

Campeão de tudo que disputou com o Barcelona, o treinador Luis Enrique ainda não sabe qual será o seu futuro. Questionado se continuará no clube catalão, logo após a vitória por 3 a 1 sobre o Juventus (veja os gols no vídeo acima) que deu o pentacampeonato da Liga dos Campeões ao Barça, o técnico foi direto.

- A verdade é que não tenho meu futuro claro. Por ora, é só felicidade e teremos uma noite muito longa.

Ao longo da temporada, Luis Enrique teve alguns problemas com os jogadores, mas colecionou sobretudo títulos. Foram três, a chamada Tríplice Coroa: Liga dos Campeões, Copa do Rei e Campeonato Espanhol. Tudo graças ao grupo, segundo o treinador.

- Nunca imaginei vencer três títulos, é verdade, mas tentamos fazer as coisas da melhor maneira possível e com esses jogadores tudo é possível.

Luis Enrique, Juventus x Barcelona final Liga dos Campeões (Foto: Agência Reuters)
Luis Enrique ainda no gramado em Berlim: 
técnico não sabe se seguirá no Barcelona 
(Foto: Agência Reuters)


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Que sonho! Neymar brilha, Barcelona bate Juve e é penta da Champions

Gol no último minuto decreta 3 a 1 em Berlim e garante ao brasileiro artilharia da Liga com Messi e CR7. Catalães repetem 2009 e conquistam o segundo triplete da história



Por
Berlim, Alemanha


Acorda, Neymar! Acorda porque não é sonho! O Barcelona, mais uma vez, é campeão de tudo que disputou na temporada. Embalado por um ataque de 122 gols, os catalães repetiram 2009 e conquistaram, neste sábado, no estádio Olímpico de Berlim, a Liga dos Campeões da Europa e, por tabela, o segundo triplete de sua história. No 3 a 1 sobre o Juventus, não teve gol de Messi. Mas nem precisava. Suárez e Neymar representaram o tridente em partida com emoção até o golpe final do brasileiro, que já no último minuto se tornou ainda artilheiro da competição - ao lado do próprio Messi e CR7. Rakitic abriu o placar e Morata fez para os italianos.

Neymar gol Barcelona x Juventus (Foto: Reuters)
Neymar supera Buffon e se torna nono jogador 
campeão da Libertadores e da Champions 
(Foto: Reuters)


Neymar, que passou a semana dizendo estar vivendo um sonho de criança em Berlim, passa a integrar ainda um seleto grupo de nove campeões da Champions e da Libertadores - cinco brasileiros. O tridente, que quebrou o recorde de gols de um ataque em uma temporada, vê ainda Messi ser o primeiro jogador a terminar a Liga como goleador por cinco vezes, além de ser quem mais balançou as redes na história do torneio, com 77, empatado com CR7.  

A taça erguida em Berlim é o quinto da história do Barcelona, que iguala Liverpool e Bayern de Munique, quatro com a participação de Messi. O Juventus, por sua vez, segue com dois e chegou ao sexto vice-campeonato. O título coroou ainda a passagem de Xavi com a camisa culé. O meio-campista, que substituiu Iniesta, eleito o melhor campo, se despede após 17 temporadas e 26 troféus. Luis Enrique é outro que deixa a Alemanha com um lugar na eternidade. Se como jogador nunca foi campeão europeu, cumpriu com maestria sua missão como treinador e repetiu a façanha do amigo Pep Guardiola. O Barça é o primeiro clube da história a completar dois triples.

Juve nervosa, Barça fatal

Barcelona Juventus comemoração (Foto: Getty Images)Jogadores do Barça comemoram gol de Rakitic, logo aos três minutos (Foto: Getty Images)


O Juventus esperou 12 anos para voltar a disputar uma final da Liga dos Campeões. Quando o dia, enfim, chegou, os italianos evidenciaram desde os primeiros minutos o nervosismo e sofreram com isso. Depois de esboçar uma marcação no campo de ataque, que gerou uma finalização sem direção de Tévez e um escanteio, a Velha Senhora foi castigada logo aos três minutos. Recuado, Messi inverteu a jogada para Jordi Alba na esquerda, o lateral escorou de primeira para Neymar, que demonstrou a calma que faltava aos rivais. O brasileiro segurou a bola, esperou Iniesta passar e rolou para o meia, já dentro da área, se tornar o primeiro jogador da história a dar assistências em três finais de Champions. Com a parte da fora do pé, ele presenteou Rakitic, que empurrou para o gol vazio: 1 a 0 Barça.  

Se já estava tenso, o Juventus se desesperou e tinha em Arturo Vidal a personificação de seu destempero. O chileno, que já tinha vacilado ao deixar Iniesta avançar livre no lance do gol, enumerou faltas, discutiu com Daniel Alves, recebeu o cartão amarelo e saiu no lucro por não ser expulso. Das 15 faltas cometidas pelos italianos nos 45 minutos iniciais, cinco foram dele, mais do que todo time  do Barcelona: quatro. O time de Turim jogava a vida e não lidava bem com essa situação. O Barça, por sua vez, parecia disputar uma partida qualquer, natural para quem participava da quarta decisão em dez anos, e controlava as ações a sua maneira.  

Sem pressa, os catalães trocavam passes de um lado para o outro em busca de espaços. Foi assim que a bola chegou até Daniel Alves, na entrada da área, para finalização que parou em defesa espetacular de Buffon. O relógio caminhava para os 20 minutos, e o Juve seguia atordoado. Sem Chiellini, os italianos tinham dificuldade na saída de bola e não conseguiam respirar. Quando colocou a bola no chão, o time italiano melhorou e equilibrou as ações. Tévez e Pogba corriam e demonstravam vontade, mas as melhores chances caíram nos pés de Morata, que errou o alvo. Marchisio, em chutes de longa distância, foi o responsável por levar um pouco de perigo a Ter Stegen.

Messi - Juventus x Barcelona (Foto: Reuters)
Messi marcado por Pogba e Evra: argentino 
não marcou, mas foi determinante no gol de 
Suárez (Foto: Reuters)


Com o dobro de posse de bola, 67% contra 33%, o Barcelona administrava a vantagem como se o segundo gol fosse acontecer naturalmente. A partida em determinado momento chegou a ficar monótona, até que, com duas arrancadas, Suárez, com boa dose de individualismo, deu alguma emoção aos minutos finais. Nada muito empolgante.

Mordida campeã: Suárez é o herói do tridente    

Alvaro Morata, gol Juventus (Foto: Reuters)Morata comemora gol de empate do Juventus, no início do segundo tempo (Foto: Reuters)


A segunda etapa começou no mesmo ritmo, com Suárez arrancando e dando problemas a Buffon. Em contragolpe aos três, o uruguaio chutou forte, de bico, mas o goleiro italiano fez outra linda defesa. Mais seguro de si, o Juventus não se abateu e partiu para o ataque. Com espaço, Messi tabelou com Neymar e chutou forte para fora. Os italianos, por sua vez, não demorariam para dar o troco.  

Aos nove minutos, Marchisio, muito marcado, descolou bonito passe de calcanhar para Lichtsteiner, na direita. O suíço cruzou rasteiro e encontrou Tévez, que já girou chutando de canhota. Ter Stegen fez a defesa parcial e a bola se apresentou limpo, na pequena área, para Morata empatar. Cria do Real, o espanhol externou toda vibração que guardou nos gols marcados contra o ex-clube, na semifinal.  

Confiantes, os italianos passaram a ditar o ritmo da partida e se mantinham no campo de ataque. Uma arrancada desenfreada de Piqué para o ataque deixava claro os efeito do gol sofrido no Barcelona. A confiança, no entanto, se tornou armadilha para o Juve, que deu espaços na defesa e foi castigado.  

Aos 23, Messi avançou com rara liberdade, conduziu a bola até a entrada da área e chutou forte. Buffon seguiu o protocolo e espalmou para o lado, mas Luis Suárez foi mais rápido que Evra e escorou de primeira. Gol! O Barça novamente estava na frente. Foi a 25ª vez que o uruguaio balançou as redes na temporada, 121 para o tridente formado com Messi e Neymar. O brasileiro ainda faria o 122ª logo depois, em lance anulado por toque de mão após a cabeçada para vencer Buffon.

Gol SUárez Barcelona x Juventus (Foto: AP)
Suárez comemora o segundo gol do Barcelona: 
Luisito chegou aos 25 na temporada (Foto: AP)


A vantagem fez o Barça voltar a administrar a partida, e o Juventus novamente se perdeu na própria ansiedade. Por mais que adiantasse a marcação e ficasse no campo de ataque, os italianos não conseguiam chegar ao gol de Ter Stegen e apelavam para bolas aéreas. A estratégia não fazia efeito. Um chute de longa distância de Marchisio foi o lance de maior perigo.

No minuto final, o Barcelona deu o golpe de misericórdia. Aproveitando os espaços de um Juventus desesperado pelo empate, Neymar arrancou em contragolpe, tocou para Pedro, recebeu de volta e chutou firme para superar Buffon. Não faltava mais nada. O sonho de criança do brasileiro está realizado, e com direito a artilharia da competição de clubes mais badalada do mundo.

Jogadores comemoração champions  Barcelona  x Juventus  (Foto: Reuters)
Jogadores do Barcelona comemoram título no 
gramado do estádio Olímpico de Berlim 
 (Foto: Reuters)


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