Coutinho fatura quatro prêmios em festa de encerramento do Liverpool

Brasileiro ganha na categoria de golaço, atuação e é eleito o melhor jogador por torcedores e também pelos companheiros. De saída, Gerrard recebe homenagem

Por GloboEsporte.com

Liverpool, Inglaterra

Philippe Coutinho e a esposa Aine 

chegam ao evento (Foto: AFP)

A temporada pode não ter sido das melhores para o Liverpool, sem títulos e fora da próxima temporada da Liga dos Campeões, mas Philippe Coutinho sai dela como um vencedor. Prova disso é o reconhecimento de torcedores e companheiros: o meia brasileiro faturou quatro prêmios na festa de encerramento dos Reds, na noite desta terça-feira.

Não foram quaisquer prêmios. Coutinho ganhou na categoria “Golaço do Ano”, pelo chutaço de fora da área contra o Southampton, “Atuação do Ano”, diante do Manchester City, e “Jogador do Ano”, duas vezes: pelos fãs, em eleição na internet, e seus colegas de clube.

O camisa 10 marcou apenas oito gols em 51 jogos, mas tornou-se peça fundamental numa temporada em que o Liverpool careceu de destaques recentes - Suárez saiu, Sturridge se machucou e Sterling caiu de rendimento em relação ao apresentado em 2013/14. Ainda assim, Sterling ganhou como o “Jogador Jovem do Ano”.

De saída dos Reds, Steven Gerrard foi homenageado pelos serviços prestados, em esforço reconhecido pelos jogadores, comissão técnica e torcedores. O capitão fará sua despedida oficial no próximo domingo, contra o Stoke City, fora de casa. No fim da cerimônia, o próprio Gerrard foi responsável por entregar um dos prêmios a Coutinho.

- Significa muito para mim receber esse prêmio das mãos de Stevie - disse o brasileiro, que disputará a Copa América com a Seleção.

Coutinho levou quatro prêmios na festa do 

Liverpool (Foto: Reprodução / Twitter)

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Felipão confirma que pediu para sair, admite "débito" e vê Grêmio dividido

Técnico do Grêmio, que deixou o clube nesta terça-feira, admite "débito" com o ex-presidente Fábio Koff

Por GloboEsporte.com

Porto Alegre

Felipão falou pela primeira vez depois que deixou o Grêmio (Foto: Eduardo Moura/Globoesporte.com)

Após o Grêmio anunciar a saída, foi a vez do técnico Felipão se manifestar, via assessoria de imprensa, para falar sobre seu pedido de demissão no clube, encerrando a terceira passagem pelo Tricolor. Junto com Felipão, saíram do Grêmio os auxiliares Ivo Wortmann e Flávio Murtosa e o preparador físico Darlan Schneider. Por meio de uma nota, o treinador confirmou que pediu para deixar o clube e falou em "ruídos" com a direção.

- Eu tenho um relacionamento normal com o presidente Romildo e com a direção de futebol. Eu tenho um relacionamento como sempre tive com outros dirigentes e presidentes. Mas naturalmente que o meu relacionamento com o doutor Fábio, que foi quem me fez voltar ao futebol do Grêmio no ano passado, era um pouco diferente. Nós tínhamos alguma sintonia um pouco maior. E é normal que o Romildo assumindo agora como presidente, ele tenha as suas ideias e possa pô-las em prática de uma ou outra forma. E quando eu senti que tinha um ruído, que existem algumas facções dentro do Grêmio e que esta bastante dividido no sentido de pensamento - diz parte da nota.

O técnico deixa o Grêmio após retornar em julho do ano passado, menos de um mês depois da derrota para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, por 7 a 1. Com história vitoriosa no Tricolor, sai do clube sem títulos em sua terceira passagem. Felipão acumula 51 jogos, com 26 vitórias, 12 empates e 13 derrotas, um aproveitamento de 58,8%. Os Gre-Nais marcam os principais momentos de Felipão no Grêmio: perdeu o primeiro por 2 a 0 pelo Brasileirão, depois, no segundo turno da competição, aplicou uma goleada por 4 a 1 sobre o rival e quebrou um jejum de nove clássicos sem vitória. Porém, neste ano, perdeu o título do Gauchão para o Inter, a “Copa do Mundo” do Grêmio em 2015.


LEIA MAIS 

Após série de reuniões, Grêmio anuncia saída de Felipão 
Grêmio foca em nomes livres e cogita técnico do interior


Um dos técnicos mais vitoriosos da história do clube, Felipão chegou ao Grêmio pela primeira vez em 1987, quando foi campeão gaúcho. Retornou ao Tricolor em 1993, depois de ter conquistado a Copa do Brasil com o Criciúma em cima do próprio Grêmio. O técnico teve um início complicado na segunda vez no time gremista, mas sua permanência foi bancada pelo presidente na época Fábio Koff. O resultado da insistência deu certo: Felipão venceu a Copa do Brasil de 1994, a Libertadores de 1995 e o Brasileirão de 1996.


Confira a nota na íntegra:

“Eu deixei o Grêmio porque o planejamento que nós tínhamos no ano passado, junto ao doutor Fábio Koff, que havia imaginado uma situação um pouco mais difícil do que aconteceu. E que o Grêmio estava em 11º muito próximo da linha de descenso. Quando eu vim ao Grêmio, a primeira solicitação passada para nós é que tirássemos o Grêmio daquela situação de dificuldade e brigássemos por uma situação melhor. E aconteceu. Chegamos a estar quase entre os classificados para a Libertadores. E nos últimos quatro jogos do ano passado é que deixamos escorrer essa situação pelas mãos e não classificamos. Então, o objetivo naquele momento do doutro Fábio foi atingido. Só que num segundo objetivo, para que nós tivéssemos um ano tranquilo e projetos para o ano de 2015, que era a conquista do título Gaúcho, eu não consegui. E fiquei em débito junto ao doutro Fábio. Que não nos acompanhou mais por estar muito doente. E ficou esta situação de débito. E eu achei que em débito deveria conversar com o presidente atual e colocar o meu cargo à disposição”. 


PROBLEMAS COM A DIRETORIA
“Eu tenho um relacionamento normal com o presidente Romildo e com a direção de futebol. Eu tenho um relacionamento como sempre tive com outros dirigentes e presidentes. Mas naturalmente que o meu relacionamento com o doutor Fábio, que foi quem me fez voltar ao futebol do Grêmio no ano passado, era um pouco diferente. Nós tínhamos alguma sintonia um pouco maior. E é normal que o Romildo assumindo agora como presidente, ele tenha as suas ideias e possa pô-las em prática de uma ou outra forma. E quando eu senti que tinha um ruído, que existem algumas facções dentro do Grêmio e que esta bastante dividido no sentido de pensamento. Eu ouvia essa ressonância em relação muitas vezes ao meu grupo de trabalho, ao salário, à discordância em relação a determinados jogadores, eu achei que isso era normal. E é normal da minha parte. E muito mais normal da minha parte, porque eu também sou gremista de que eu colocasse à disposição o cargo ao presidente. Nós temos um bom relacionamento. Mas eu entendia que seria interessante colocar porque eu acho que pode seguir uma linha diferente porque cada um tem uma ideia quando assume uma entidade. O Grêmio de hoje não é o mesmo ambiente do Grêmio de dez anos atrás, ou cinco anos atrás. O Grêmio com problemas de facções. Muita gente dividida em relação à muitas coisas. E aí fica um pouco mais difícil de dirigir. Foi isso o que aconteceu”.


NENHUM PROBLEMA DE VESTIÁRIO
“Pelo que eu saiba não. Mas havia sim sempre notícias de que tínhamos problemas de vestiários, ou que tínhamos problemas disso ou daquilo. Porque muitas das situações não eram vividas por pessoas que passavam informações que não eram corretas. Os jogadores sempre souberam daquilo que iria acontecer. Ainda hoje na minha despedida, eu falei a todos os jogadores que o Grêmio tem um bom grupo, mas que para disputar um Campeonato Brasileiro ainda faltavam uns dois ou três jogadores para que a disputa fosse mais igual e mais parelha com alguns outros clubes. É muito bom ter uma equipe e jogadores com mais vivência e boa qualidade junto com os que já estão na equipe porque é um campeonato muito longo. E aí dariam mais possibilidades a quem já tem essas qualidades. Eu nunca escondi isso deles. Muitas vezes foram colocadas algumas notícias por pessoas que tem algum ou outro interesse que não são verdadeiras. Eu não via nenhum problema em relação a isso no vestiário. Eles sabiam de todas as decisões que nós íamos tomar junto a direção. Inclusive, é bom se frisar, que quando se manifestam de que o nosso diretor Rui Costa fez algumas contratações erradas, não foi ele quem fez as contratações. As contratações foram feitas com a minha concordância. E eu era o técnico. Então, se os erros aconteceram, aconteceram porque eu entendia que esses jogadores contratados podiam render. Se não renderam, o errado fui eu”.


PROBLEMAS POLÍTICOS
“Existem grupos interessados em fazer essa substituição porque outros grupos vão tomar conta do poder. Este é um problema que já não era mais da minha alçada e não é da minha alçada, mas que está acontecendo e acontecerá. Provavelmente o Romildo vai ter que se cuidar muito bem dessa parte. O resto, quando não se tem o resultado desejado, como foi o do meu resultado no Campeonato Gaúcho, que eu prometi ao doutor Fábio e não consegui, eu acho que tenho um débito e esse débito estou pagando saindo do Grêmio. E pedindo a demissão, o Grêmio não tem ônus nenhum. Isso que eu quero frisar mais uma vez. Não quero ônus de alguém. Eu quero deixar o Grêmio em condições e possibilidades de até boas contratações se assim quiser. Porque aí será melhor para o Grêmio. Eu como gremista gostaria de ver muito mais. Um Grêmio muito melhor”.


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Botafogo perde por 3 a 1 em casa, e Vitória conquista Sub-17 nos pênaltis

Torcedores do Bota cantam todo o jogo, mas baianos repetem resultado do duelo de ida e contam com goleiro John para levantar a taça da Copa do Brasil Sub-17

Por Igor Rodrigues*

Rio de Janeiro

 

Não faltou emoção na decisão da Copa do Brasil Sub-17. O Botafogo tinha a vantagem. Venceu por 3 a 1 o Vitória, em Salvador, e podia até perder dentro de casa por 1 a 0. Não conseguiu, porém, segurar o placar favorável. Com cerca de cinco mil torcedores no Estádio Nilton Santos apoiando o Alvinegro, quem se deu melhor foram os baianos. O Rubro-Negro devolveu o resultado da ida, levando a disputa para os pênaltis. Aí, quem brilhou foi o goleiro John, parando o capitão Zyan na cobrança decisiva e dando o título da competição ao Vitória.

Vitória derrota o Botafogo nos pênaltis e é 

campeão da Copa do Brasil sub-17 

(Foto: Divulgação / Esporte Clube Vitória)

Quem fez bonito mesmo foi a torcida do Botafogo. Antes da bola rolar, a festa alvinegra na arquibancada era bonita. Contudo, após o apito inicial, foi o time do Vitória quem deu o tom. Criou várias chances e, de tanto tentar, abriu o placar com Farinha, no fim da primeira etapa. A desvantagem - que ainda garantia o título ao Bota - não calou os torcedores. Mas aí viria o segundo gol dos visitantes, marcado por Eron, logo no primeiro lance do segundo tempo, fazendo com o que jogo ganhasse traços dramáticos.

A pressão aumentou para os meninos da casa. Com o clima adverso, coube ao artilheiro do time na competição chamar a responsabilidade. Luis Henrique apareceu mais no jogo, criou as principais chances e marcou o gol que parecia ser o do título da equipe do Rio de Janeiro – foi o 14° do camisa 9 na Copa do Brasil. Quando o canto já era de campeão, aos 42 minutos do segundo tempo, Eron foi derrubado na área, e ele mesmo converteu o tento da esperança.

Botafogo e Vitória se enfrentaram no Estádio 

Nilton Santos, no Rio de Janeiro 

(Foto: Satiro Sodre/SSPress)

Os 3 a 1 levaram a disputa para os pênaltis. Nas primeiras quatro cobranças para cada lado, apenas uma não entrou. Na bola decisiva, Cedric marcou para o Vitória, mas Zyan, capitão Alvinegro, parou no goleiro John. Festa rubro-negra no Nilton Santos.

 

*Estagiário, sob supervisão de Jessica Mello.

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Advogada de Robinho não vê Santos com prioridade para ter o atacante

Marisa Alija revela que jogador ainda não recebeu propostas, vai ouvir todos os interessados e nega polêmica de exigências de regalias para acerto com o Flamengo

Por GloboEsporte.com

Rio de Janeiro

Robinho está livre para negociar desde 12 de 

maio (Foto: Ivan Storti / Divulgação 

Santos FC)

Na última segunda-feira, o vice de futebol do Flamengo Alexandre Wrobel admitiu o desejo de contar com Robinho, embora veja a negociação complexa. Nesta terça, a advogada Marisa Alija, responsável pelos interesses do jogador, não descartou o clube rubro-negro como possível destino do atacante, que está no Santos. Em entrevista à Rádio Brasil, ela afirmou que não vê prioridade do time paulista em contar com o atleta. O vínculo com o Peixe vai até 30 de junho.

- Ele estava vinculado a outro clube e não tínhamos nem porquê estar expandindo a outro tipo de negociação naquele momento. Agora vamos começar a ouvir as propostas. Se vier do Flamengo vai ser maravilhoso. Vamos sentar e analisar em conjunto. Não vejo prioridade (do Santos). Óbvio que vamos escutar o que o Santos tem para oferecer, até por uma questão de princípios. Mas vamos escutar o que é melhor para o jogador - disse a advogada.

Alija falou também sobre os supostos pedidos polêmicos do atacante. Assim como Wrobel, ela negou que Robinho tenha exigido regalias para vestir a camisa do Flamengo. 
- Isso foi veiculado por uma pessoa irresponsável. Na Europa e no continente asiático, existe muito isso de facilitar casa por conta da rotatividade do jogador. Nos grandes clubes, que são patrocinados por grandes marcas, os jogadores são obrigados a usar carros dados, por exemplo. No Brasil isso não existe. Nunca houve essa exigência pelo Robinho - explicou.

O brasileiro acertou sua rescisão com o Milan no dia 12 deste mês e desde então está livre para negociar com qualquer outro clube, apesar de ainda ter vínculo com o Santos até o fim de junho. Enquanto isso, convocado para a Copa América com a seleção brasileira, ele aguarda o pagamento do Peixe, referente a direitos de imagem.


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Mou critica nível do futebol espanhol e diz: "Barça e Real ganhariam o Inglês?

Em entrevista ao "Sports Breakfast", treinador do Chelsea afirma que intensidade da Premier League é maior e diz que futebol será outro quando Messi se aposentar

Por GloboEsporte.com

Londres, Inglaterra

José Mourinho técnico Chelsea (Foto: Reuters)

O técnico José Mourinho concedeu uma entrevista ao programa inglês de rádio "Sports Breakfast" na manhã desta terça-feira. No bate-papo, o treinador falou do futuro do Chelsea e deu algumas declarações polêmicas, entre elas, sobre o nível do futebol espanhol. Na conversa, o português deu a entender que Barcelona e Real Madrid não teriam o mesmo sucesso se disputassem o Campeonato Inglês.

- A diferença entre a Premier League e o Campeonato Espanhol é enorme. Barcelona e Real Madrid ganhariam a Premier League? Talvez sim, talvez não - analisou.

O comandante do Chelsea foi além em sua análise e falou da competição em si.
- Em partidas de outros países, você pode dar descanso para alguns jogadores. Na Espanha e na Itália, você ganha muitas partidas assim. Pensa na competição europeia e pode dar descanso e fazer rodízio em sua equipe. Na atual temporada, dei descanso para dois jogadores e fomos derrotados pelo Bradford. Isso é o Campeonato Inglês. 

Mourinho disse ainda que não existe jogo ganho na Inglaterra.

Em nosso campeonato, você pode estar vencendo por 2 a 0 e se leva um gol pode tornar a partida um inferno"

José Mourinho

- Em nosso campeonato, você pode estar vencendo por 2 a 0 e, se leva um gol, pode tornar a partida um inferno. É possível que ocorra o empate ou até mesmo que você perca a partida. Essa é a realidade da Premier League. Não há tempo. E não é só pelo número de partidas, mas pela intensidade física e mental da partida.

O treinador também falou do poderio do Barcelona com Messi. Na opinião do português, o argentino faz a diferença.

- Daqui a dez anos, sem Lionel Messi, o mapa do futebol europeu vai  mudar. O que o Barcelona ganhou nos últimos anos foi com treinadores como Frank Rijkaard, Pep Guardiola e Luis Enrique, mas é sempre com Messi - analisou o treinador dos Blues.
Durante a entrevista, Mourinho elogiou o elenco do Chelsea e falou de um jogador importante de seu grupo: o goleiro Petr Cech.

- Não acredito que vá embora. O cenário perfeito seria ficar conosco. Ele pertence ao clube e o clube pertence a ele. É um goleiro fantástico. É um excelente jogador de vestiário.
Questionado sobre a próxima temporada, Mourinho afirmou que a disputa deve ficar novamente entre os cinco principais clubes do país: Manchester United, Manchester City, Arsenal, Chelsea e Liverpool. 

- São sempre os mesmos na disputa. Esses cinco times, qualquer um pode ser campeão. A temporada precisa começar para sabermos o que vai acontecer. Quando começar, nós vamos saber quem serão os primeiros. Nessa temporada, o Liverpool ficou fora. Na próxima, eu tenho certeza que não será o Chelsea


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Bota espera desbloqueio de R$ 1,9 milhão para pagar direitos de imagem

Depois de pagar valores de carteira de trabalho de atletas e funcionários, direção ainda deve um mês a jogadores. Débito é referente ao mês de abril

Por Gustavo Rotstein

Rio de Janeiro

 

Presidente Carlos Eduardo Pereira busca liberação de recursos bloqueados (Foto: Vitor Silva / SSPress)

O Botafogo tem dificuldades, porém, consegue manter os salários de 2015 em dia. Assim, o clube busca, junto à Justiça do Trabalho, a liberação de uma verba de R$ 1,9 milhão bloqueada para efetuar, nos próximos dias, o pagamento dos direitos de imagem dos jogadores referentes ao mês de abril, cujo vencimento foi em 5 de maio.

Na véspera da estreia da equipe na Série B, contra o Paysandu, a diretoria, comandada pelo presidente Carlos Eduardo Pereira, conseguiu pagar os valores das carteiras de trabalho - mais encargos como FGTS e INSS - de jogadores e comissão técnica. Para os funcionários de apoio do futebol, o pagamento saiu alguns dias depois.

Entre jogadores e integrantes da comissão técnica existe a expectativa de que os direitos de imagem sejam quitados até esta sexta-feira, véspera da partida diante do Atlético-GO. Mesmo assim não existe clima de pressão, já que o elenco mostra compreender as dificuldades do clube. Mas a diretoria evita dar qualquer previsão pois diz depender da Justiça para conseguir os recursos e pagar esta parte do salário.

Recentemente, o Botafogo conseguiu deixar o pagamento dos funcionários do clube em dia após quitar o mês de janeiro e uma parte do 13º salário que faltavam.


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Grêmio anuncia a saída de Felipão

Presidente Romildo Bolzan Jr. confirmou a saída do técnico na manhã desta terça

Por Eduardo Moura

Porto Alegre

 

Após uma reunião na manhã desta terça-feira, no CT Luiz Carvalho, o presidente Romildo Bolzan Júnior confirmou a saída do técnico Felipão do comando do Grêmio. A terceira passagem do treinador pelo clube foi abreviada por conta do início ruim no Brasileirão e após uma série de análises feitas pelo dirigente e seus pares de direção. O diretor executivo Rui Costa e o diretor de futebol Cesar Pacheco foram mantidos no cargo. 

O mandatário do clube anunciou a saída do treinador em entrevista coletiva no final da manhã desta terça-feira (assista ao vídeo acima). A reunião que decretou o afastamento de Felipão ocorreu final durante o treinamento desta terça. Romildo e a comissão técnica conversaram na sala do departamento de futebol. Ali, ficou definida a saída do treinador. Junto com ele, deixam o Grêmio o auxiliar Flávio Murtosa e o preparador físico Darlan Schneider. O treinador da base James Freitas comanda o treino desta tarde. A direção já procura um substituto para Felipão.

- O Luiz Felipe não é mas treinador do Grêmio, junto com a sua comissão técnica. Ele pediu demissão hoje pela manhã. Entendeu que seu ciclo e sua capacidade de avançar no elenco e com o clube estavam concluídas. O Grêmio aceitou - disse Romildo.

Felipão não é mais técnico do Grêmio
(Foto: Lucas Uebel/Divulgação Grêmio)

O técnico deixa o Grêmio após retornar em julho do ano passado, menos de um mês depois da derrota para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, por 7 a 1. Com história vitoriosa no Tricolor, sai do clube sem títulos em sua terceira passagem. Felipão acumula 51 jogos, com 26 vitórias, 12 empates e 13 derrotas, um aproveitamento de 58,8%. Os Gre-Nais marcam os principais momentos de Felipão no Grêmio: perdeu o primeiro por 2 a 0 pelo Brasileirão, depois, no segundo turno da competição, aplicou uma goleada por 4 a 1 sobre o rival e quebrou um jejum de nove clássicos sem vitória. Porém, neste ano, perdeu o título do Gauchão para o Inter, a “Copa do Mundo” do Grêmio em 2015. 

A segunda-feira foi de análises internas do presidente Romildo Bolzan Júnior e seus pares políticos. As avaliações diziam respeito ao departamento de futebol, nas figuras de Felipão, do diretor executivo Rui Costa e do diretor de futebol Cesar Pacheco. Mas apenas o treinador foi atingido. As constantes manifestações de Scolari pedindo mais reforços incomodaram internamente. 
Outra mudança que ficou encaminhada nesta terça foi a escolha de um vice-presidente de futebol. Romildo ainda não anunciou o novo dirigente, mas afirmou que o nome foi debatido nas reuniões dos últimos dias. Denis Abraão e Alberto Guerra, ambos com passagens anteriores pelo clube, são cotados. 

Um dos técnicos mais vitoriosos da história do clube, Felipão chegou ao Grêmio pela primeira vez em 1987, quando foi campeão gaúcho. Retornou ao Tricolor em 1993, depois de ter conquistado a Copa do Brasil com o Criciúma em cima do próprio Grêmio. O técnico teve um início complicado na segunda vez no time gremista, mas sua permanência foi bancada pelo presidente na época Fábio Koff. O resultado da insistência deu certo: Felipão venceu a Copa do Brasil de 1994, a Libertadores de 1995 e o Brasileirão de 1996.

Na carreira, Felipão ostenta a conquista da Copa do Mundo de 2002 pela Seleção. Também esteve à frente da conquista da Copa das Confederações de 2013. Recentemente, sua trajetória foi manchada pela derrota trágica de 7 a 1 com a Seleção para a Alemanha, na semifinal do Mundial. O comandante se despediu da equipe brasileira no dia 12 de junho, após a derrota perante a Holanda, que culminou com o quarto lugar na Copa. 

Presidente Romildo Bolzan Júnior anuncia a 

saída de Felipão (Foto: Eduardo Moura

/GloboEsporte.com)

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Final da Copa do Brasil sub-17, Série B e Libertadores na terça do SporTV

Em dia recheado de futebol, destaque para decisão entre Botafogo e Vitória no Engenhão, semifinais da Euro sub-17, Náutico x Criciúma e Tigres x Emelec

Por SporTV.com

Rio de Janeiro

Vitória e Botafogo decidem título da Copa do Brasil sub-17 no Engenhão (Foto: Reprodução SporTV)

O SporTV traz um dia repleto de disputas no futebol brasileiro e internacional. A Euro sub-17 entra em sua fase semifinal, com os duelos entre Bélgica x França, às 10h (horário de Brasília) e Alemanha x Rússia, às 13h. Mais tarde, às 22h, Emelec-EQU x Tigres-MEX abrem às quartas de final da Taça Libertadores.

No Brasil, Botafogo e Vitória fazem, às 16h30, a partida de volta pela final da Copa do Brasil sub-17. Nos profissionais, às 19h30, Vitória x ASA-AL disputam vaga na terceira fase da Copa do Brasil. Pelo Brasileiro da Série B, Náutico x Criciúma se enfrentam, às 21h50, pela terceira rodada.

O SporTV traz ainda muita informação nas duas edições do "SporTVNews", às 9h e às 23h50, e no "Tá na Área" às 18h. Às 10h, o "Redação SporTV" faz uma análise dos destaques da imprensa esportiva nacional e internacional. Às 12h, o "É Gol!!!" mostra os principais lances dos gramados pelo mundo.

Às 13h o "Seleção SporTV" escala o melhor time de comentaristas e convidados para comentar todos os detalhes da rodada do fim de semana.


Confira todos os jogos com transmissão do SporTV e Premiere:

10h00 - Bélgica x França - SporTV2 - Euro sub-17
Narração: Claudio Uchoa
Comentário: Ricardo González

13h00 - Alemanha x Rússia - SporTV2 - Euro sub-17
Narração: Paulo Stein
Comentário: Raul Quadros
16h30 - Botafogo x Vitória -  SporTV - Copa do Brasil sub-17
Narração: Antero Neto
Comentário: Edinho
Reportagem: Marina Izidro e Bruno Cortês

19:30 - Macaé x Oeste - Premiere 1, PFCI - Brasileiro Série B
Narração: Clayton Carvalho
Comentário: André Loffredo
Reportagem: Luciano Fechner
19h30 - Vitória x ASA-AL - SporTV - Copa do Brasil
Narração: Julio Oliveira
Comentário: Raphael Rezende
Reportagem: Matheus Carvalho e Daniela Leone
21h50 - Náutico x Criciúma - SporTV2, PFCI - Brasileiro Série B
Narração: Rembrandt Junior
Comentário: Marquinhos
Reportagem: Tiago Medeiros e Diogo Marques
22h00 - Emelec-EQU x Tigre-MEX - SporTV HD - Taça Libertadores
Narração: Jader Rocha
Comentário: Lédio Carmona

Emelec e Tigres abrem quartas de final da 

Taça Libertadores (Foto: Mario Ocampo 

/ Getty Images)

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Sem Dudu, Oswaldo terá de repensar o sistema ofensivo do Palmeiras

Com a punição do atacante, treinador pode dar chance a Kelvin ou optar por uma formação com mais armadores

Por Fabricio Crepaldi e Felipe Zito

São Paulo

 

Dudu: seis meses de gancho (Foto: Leonardo Benassatto/Futura Press/Estadão Conteúdo)

O que os palmeirenses mais temiam acabou acontecendo. Em julgamento realizado no TJD da Federação Paulista de Futebol, na última segunda-feira, Dudu acabou punido por sua expulsão na segunda final do Campeonato Paulista e suspenso por 180 dias.

O Verdão vai recorrer da decisão, mas, em todo caso, o técnico Oswaldo de Oliveira já terá de repensar nos próximos dias como escalar a equipe daqui para frente no Brasileirão sem uma de suas principais peças para o setor ofensivo.

Contratado em janeiro após disputa pública entre os rivais São Paulo e Corinthians, Dudu chegou ao Verdão com o status de titular absoluto.
De lá para cá, atuou em 21 partidas e fez quatro gols, mas acabou marcado negativamente pelo desempenho ruim nas finais do Paulistão – desperdiçou cobrança de pênalti na primeira partida e acabou expulso no jogo de volta, disputado na Vila Belmiro.

Opção de velocidade e habilidade pelas laterais, o atacante tem atuado quase sempre pela esquerda, às vezes invertendo com Rafael Marques e caindo pela direita.

Caso Oswaldo queira manter o padrão tático, Kelvin herdaria a vaga por ter características semelhantes e, principalmente, por ter agradado nas últimas rodadas – os outros nomes à disposição para o ataque são Ryder Matos, que teve poucas chances na temporada, Maikon Leite, que negocia para deixar o clube, e Leandro, que se recuperou recentemente de cirurgia no pé esquerdo e atuou apenas poucos minutos em 2015.

Kelvin pode herdar vaga de titular no Palmeiras 

(Foto: César Greco / Agência Palmeiras)

Com o provável retorno de Arouca – o volante já vem treinando na Academia –, Oswaldo pode avançar Robinho e reconstruir seu sistema de criação com opções como Rafael Marques, Zé Roberto, Alan Patrick, Valdivia e Cleiton Xavier (Fellype Gabriel ainda não assinou contrato).
Adepto do esquema 4-2-3-1, o técnico Oswaldo de Oliveira já admitiu a possibilidade de alterar a formação de acordo com os atletas que tiver à disposição. Atualmente, Leandro Pereira ou Cristaldo atuam isolados, como referências do setor ofensivo, sempre apoiados com uma linha de três armadores.

Se houver necessidade, o treinador pode avançar Rafael Marques para atuar ao lado de Leandro Pereira ou até entrar em campo com dois centroavantes, assim abrindo espaço para uma escalação com dois meias ou três volantes. Vale ressaltar que Valdivia, convocado para a disputa da Copa América, será desfalque depois da quarta rodada do Brasileirão.

Com muitas indefinições, o Palmeiras se reapresenta nesta terça-feira, na Academia de Futebol, e inicia preparação para o duelo do próximo domingo, às 11h, contra o Goiás, na arena, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.


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Com "time difícil de ser batido", sub-17 do Bota está perto de título inédito

Treinador Felipe Conceição e capitão Zyan avaliam campanha do Alvinegro e destacam ansiedade antes da decisão contra o Vitória nesta terça, no Engenhão

Por Igor Rodrigues*

Rio de Janeiro

 

1. A HORA DA TORCIDA
2. TROCA DE ELOGIOS E PROJEÇÃO
3. CAMPANHA

Felipe e Zyan assinaram o mural dedicado aos nomes que marcaram o Botafogo (Foto: Igor Rodrigues)

"Pode falar a verdade, não vou barrar ele agora (risos). Depois, talvez. Agora, tudo tranquilo (risos)."

Foram essas as palavras bem humoradas do jovem treinador Felipe Conceição ao zagueiro Zyan, capitão da equipe sub-17 do Botafogo. Aos 35 anos, o ex-jogador revelado no clube no fim da década de 90 - ainda sob a alcunha de Felipe "Tigrão" - tem a missão de levar os garotos ao primeiro título nacional do Alvinegro na categoria. Nos momentos que antecedem o jogo decisivo do time na Copa do Brasil, o GloboEsporte.com reuniu os dois personagens na loja oficial do clube, na sede de General Severiano. Entre agradecimentos, sorrisos e demonstrações de cumplicidade, a ansiedade pela conquista inédita se fez presente. O Alvinegro encara o Vitória, nesta terça-feira, às 16h30, no Engenhão, com uma bela vantagem após vencer fora de casa pelo placar de 3 a 1.

Para atingir o objetivo traçado no início do ano, o capitão de 16 anos, mas com cabeça de gente grande, destaca três pontos essenciais: respeito ao adversário, confiança no trabalho e concentração até o último minuto.

- A gente comentou que esse seria o nosso ano, que brigaríamos por todos os campeonatos. A Copa do Brasil é prova disso. É uma visibilidade grande, até interna. No Botafogo, os profissionais, juniores, estão todos vendo a competição. É um grupo que talvez eu não trabalhe mais na vida. Um grupo único, difícil de ser batido e que vai fazer falta na frente. O que pesa mais é a relação interna na base. A gente se preparou para esse dia, para os 180 minutos. Estamos confiantes demais para conquistar o título, sabemos da dificuldade, mas vamos lutar até o final para atingir nosso objetivo - afirmou Zyan. 

A HORA DA TORCIDA

Jogar dentro de casa é fator importante dentro de um campeonato de mata-mata. Porém, foi longe do Rio de Janeiro que o Botafogo deixou os adversários pelo caminho. Dos 19 gols marcados – 13 pelo artilheiro Luis Henrique -, 13 foram como visitante. Após vencer o Vitória jogando na Bahia e sem mais compromissos fora de casa, o técnico Felipe revela qual o segredo do sucesso em ambientes “hostis”:

- Procuramos jogar o mesmo futebol dentro e fora de casa. Eu nunca pedi para eles fazerem algo diferente. Talvez seja o adversário que joga no Rio mais fechado, mais preocupado e, em casa, quer atacar. Então, o normal é se expor mais. E fazer isso contra esse time do Botafogo é complicado, temos um ataque muito forte. Quando o adversário desequilibra, nós aproveitamos. Não temos feitos jogos ruins em casa, mas aqui se fecham mais. Estou falando isso porque não jogamos mais fora de casa, por isso estou entregando o motivo da gente fazer tantos gols fora (risos).

Time que pode conquistar o título inédito 

(Foto: Satiro Sodré/SSPress)

Com a decisão marcada para o Engenhão, Zyan fez questão de convocar a torcida para apoiar, motivar os jogadores e, caso tudo dê certo para o Botafogo, comemorar ao fim da partida:

- Desde o início do campeonato nós estamos convocando a torcida, o departamento de marketing aderiu fazendo postagens, chamando os torcedores. Independentemente do número de torcedores, vamos fazer o nosso, mas estamos contando com um público grande. Após o primeiro jogo, nas redes sociais eles estão falando muito, as torcidas organizadas dando apoio. Estarão presentes para nos motivar e nos fazer acreditar no título.

TROCA DE ELOGIOS E PROJEÇÃO

Na hora de avaliar o trabalho do grupo, Felipe e Zyan trocaram elogios. Para o capitão, o trabalho do "paizão" foi determinante para que o grupo chegasse ao atual momento da temporada com a oportunidade de levantar a taça. Há dois anos no comando da equipe, Felipe ganhou o respeito dos jogadores e é visto como um dos principais fatores para o bom desempenho da equipe dentro de campo.

 A gente se preparou para esse dia, para os 180 minutos. Estamos confiantes demais para conquistar o título.

Zyan, capitão do Botafogo sub-17

- Se estamos na final é muito por causa dele. Ele trouxe, desde o sub-15, a parte tática e coisas ainda mais importantes para a formação como pessoa. Ele fecha com a gente. É muito estudioso, depois de cada jogo ele mostra os nossos erros, vê o jogo mil vezes (risos) e faz com que joguemos esse futebol tão bonito. É o paizão, e o que cobra mais. Faz de tudo (risos). É o pai porque cobra, dá esporro, ajuda, conversa, ensina o caminho certo - afirmou Zyan. 

As palavras do garoto arrancaram sorrisos de Felipe, que não deixou de brincar com o zagueiro, mas também elogiou o futebol e a liderança do capitão. De acordo com o comandante alvinegro, os torcedores do Botafogo terão um grande atuando entre os profissionais no futuro.

- Com essas palavras ele vai continuar sendo o capitão até o final do ano (risos). Brincadeira, é tudo uma troca. Não é o Felipe que é assim, os meninos me dão de volta, uma troca de respeito, de ensinamentos. Eu vejo o atleta como um todo, não apenas dentro de campo. O Zyan é um jogador completo. Taticamente inteligente; tecnicamente, na função dele, muito bom; fisicamente bem dotado, rápido; e mentalmente, forte. Ele dá exemplo, e tem que dar, por ser o capitão, por isso foi o escolhido. Temos um líder em todas as áreas. Esse garoto tem um futuro enorme pela frente. Se for cuidado com carinho até o profissional dará alegrias ao torcedor do Botafogo - completou o treinador. 

Felipe Conceição deixou o nome marcado ao 

lado de Túlio Maravilha (Foto: Igor Rodrigues)

CAMPANHA

1ª Fase:

Botafogo 1 x 1 Atlético-PR
Atlético- PR 0 x 2 Botafogo

2ª Fase:

Botafogo 1 x 1 Grêmio
Grêmio 0 x 1 Botafogo

3ª Fase:

Fluminense 1 x 3 Botafogo
Botafogo 4 x 4 Fluminense

Semifinal:

Botafogo 0 x 1 América-MG
América-MG 0 x 4 Botafogo

Final:

Vitória 1 x 3 Botafogo (jogo de ida)

*Estagiário, sob supervisão de Emiliano Tolivia.

FONTE:

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