quinta-feira, 2 de abril de 2015

Sucessão, falta de título e arena: Duba passa a limpo 23 anos de Madureira

Desde 1992 no Tricolor Suburbano, Elias Duba convive com busca a novo presidente e desejo de morrer no cargo. Admite vendas e diz que futuro passa por novo estádio


Por
Rio de Janeiro


 
elias duba, presidente do madureira (Foto: Hector Werlang)
Elias Duba comanda Madureira há 23 anos 
(Foto: Hector Werlang)


Elias Duba é presidente do Madureira há 23 anos, tem o desejo de continuar no cargo até morrer dentro do seu gabinete em Conselheiro Galvão. Mesmo assim, busca um sucessor. Aos 65 anos, é torcedor do Tricolor Suburbano apesar de ter nascido vascaíno. Daqueles de se emocionar ao ver um garoto vestir a camisa do clube em uma época em que a moda de usar fardamento de times europeus suplanta até o dos quatro grandes do Rio. Tem o orgulho de, ainda neste ano, lançar o projeto de construção de uma arena de 15 mil lugares, mas ressalta a decepção de nunca ter sido campeão estadual. Não, ele não é contraditório. Apenas um dirigente à moda antiga.  

O GloboEsporte.com conversou com Duba no último dia 26 de março. Procurou entender o sucesso do Madureira no Campeonato Carioca – no G-4, o time briga com boas chances de ir às semifinais. Em pouco mais de duas horas de papo, porém, o presidente revelou mais. Disse ser difícil manter o trio Rodrigo Pinho, Rodrigo Lindoso e Thiago Galhardo para a disputa da Série C. Não gostou do título da Taça Rio com empate diante do Bonsucesso (veja vídeo abaixo) – entende que os dois pontos perdidos podem fazer falta na disputa por vaga à semifinal com o Fluminense.  
  
As comparações com Eurico Miranda, presidente do Vasco, também foram assunto. E não lhe incomodam. Só o toque do celular, o que ocorreu por oito vezes, o tirou do sério.  
– Não sei mexer nessa coisa.

O que sabe bem é administrar o clube, garante. Com uma renda mensal de cerca de R$ 300 mil, fruto do aluguel de imóveis de propriedade do Madureira, Duba se gaba de não ter dívidas. Chega todos os dias às 10h e fica até as 17h. Outro orgulho é o reconhecimento – não há oposição. Tanto que a inscrição "administração Elias Duba" toma conta de paredes do estádio.

Nunca viu falarem tanto do clube quando do lançamento do uniforme comemorativo aos 50 anos de viagem a Cuba, com o rosto de Che Guevara. Só espera que levantar a taça do Carioca 2015 seja mais importante... Confira a entrevista.



GloboEsporte.com - Qual o segredo do Madureira no Carioca? Chega a surpreender?

Elias Duba
 - Surpreende a colocação. A campanha, não. Apostei no sucesso pois mantive a base da Série C. É o time que chegou às quartas, disputou o acesso. Mantive a base. Perdemos alguns jogadores, poucos. Perdemos o Felipe, atacante, o Aslan, zagueiro, e o lateral-direito. Conseguimos um melhor, o Formiga. Puxei dos juniores o Daniel, zagueiro, muito melhor. E o atacante substituímos pelo Pinho, que já estava aqui. Ele despontou. Trouxemos o Galhardo, uma surpresa a todos para ser seu companheiro, uma peça importante. O cérebro do time continuou, mas agora despontou, o Rodrigo Lindoso. Faz um campeonato maravilhoso. A base é do Madureira. Fizemos cinco contratações para reforçar. Deu certo. Trouxemos o Formiga, o Galhardo, o Camacho, o João e o Robinho, mas este, coitado, se machucou e não teve muitas oportunidades.


Nada mais?
Tem mais um: o treinador. Sempre acompanhei, sempre quis trazer ele para cá. Mas nunca dava. Namoramos muito, agora conseguimos casar. Toninho Andrade começou no Olaria. O acompanhei desde lá. Fez bom trabalho na Portuguesa, no Americano, no Cabo Frio, no Macaé. Quando deu de ele estar desempregado, e eu, sem treinador, foi o primeiro da lista. Fiz o convite. E vivemos um conto de fadas. O Toninho, além de conhecer o futebol, e o futebol do Rio, tem uma qualidade: a formação do elenco. A união do grupo. Ele consegue unir o grupo em torno dele. O que eu vejo... Um jogador faz gol, e todos vão abraçar o treinador. Ele tem pulso, cobra. É coerente e tem o grupo na mão.
Aqui no Madureira... não tem diretor de futebol. Quer estar na beira do campo, dentro do vestiário, dá opinião errada. Ele vai lá comer sanduíche ou tomar Coca-Cola. E jogar conversa fora.
Elias Duba


O senhor é aquele presidente que interfere na escalação?
Não discuto sistema tático, parte técnica. Quando contrato um camarada, vejo nele condições de comandar o time. Não vou por aí. Agora, quero saber as condições de todos os jogadores. Quando vejo que tem jogador que não joga ou que merece oportunidade, chamo ele para falar. Disso faço questão de participar. Até porque o Madureira não tem vice ou diretor de futebol. Tive até dois anos atrás. Não tenho mais. Isso atrapalha. Aqui no Madureira, e em outros clubes, o diretor de futebol quer estar na beira do campo, o que não pode mais, dentro do vestiário, dá opinião errada. Ele vai lá comer sanduíche ou tomar Coca-Cola. E jogar conversa fora. Eu não vou ao vestiário. A não ser para pagar premiação ou quando me chamam. Pelo título da Copa Rio, me chamaram para participar da oração. Queriam que estivesse presente. Eu vou. Até porque sou religioso. Não abro mão: domingo tem aqui a Missa de Ramos. É tradição. Todas as paróquias se reúnem aqui, a missa é no campo, e a arquibancada lota. Nem o Flamengo traz tanta gente. É diferente, são idosos e família. Assisto com a minha família dentro do campo. Sou católico. Como me chamaram, fui. Mas não participo. O diretor quer viajar, aparecer. Tenho uma equipe de profissionais. Tem tanta gente que acho que tem o mesmo número de jogadores. São praticamente dois de cada. São esses que têm de trabalhar. O diretor não tem de estar ali. É a comissão técnica. Tem coordenador, tem supervisor. Tem psicólogo, preparador físico, massagista, roupeiro.


Ter dirigente, então, foi uma experiência ruim?
Não é que tive experiências ruins. São meus amigos, continuam sendo. É pela minha experiência. Não deve ter diretor. Dirigente é para colocar o time em campo, contratar e discutir o que é melhor. Essa é a função do dirigente. Dentro de vestiário, não é legal. Só em comemoração. Não acho que tenha validade.


Rodrigo Pinho, gol do madureira (Foto: Úrsula Nery / Agência Ferj)
Rodrigo Pinho (E) é destaque do time de Toninho 
Andrade (Foto: Úrsula Nery / Agência Ferj)


Cite um exemplo de debate com o treinador.
Tem um menino da base do Madureira. Eu que o contratei. Ele veio jogar pelo América, time júnior. Me encantou. Quis trazê-lo. Foi fácil pois tenho relação com a família. Vejo que tem futuro. Estava vendo que ele estava preterido até do banco. Chamei o treinador. Ele disse ter outras preferências. Preciso que ele jogue. O outro jogador não é meu. Está de passagem. O treinador lá trabalhando não percebe coisas que eu tenho de atentar. Chama-se Bruno. Precisa jogar, amadurecer. E isso vai acontecer dentro do campo. Tem 19 anos. O treinador já levou ao banco, já motivou. O menino tem proposta de ir para a segunda divisão da Inglaterra. Estava meio desgostoso pois não participava. Para o ano que vem, vai ser titular do Madureira.
Eu nunca mando. Sempre peço. Se eu o contratei (treinador), tenho de ter confiança
Elias Duba


E, na conversa, o senhor manda?
Eu nunca mando. Sempre peço. Se eu o contratei, tenho de ter confiança. Vejo o trabalho, observo. Não sou omisso. Estou vendo o dia a dia e os jogos. É surpreendente como treinador. Ele (Toninho Andrade) identifica com o que eu penso. Não é que eu pense certo. Mas eu vejo uma má atuação, e ele vai lá e muda esse jogador. Taticamente, não enxergo muito. Mas também não sou cego. Ele vê o que eu vejo. Há identidade. Era assim com o (ex-treinador Antonio Carlos) Roy também. A confiança é mútua. Jamais vou dizer quem deve jogar. A escalação é dele. Até porque quando tiver de cobrar, vou cobrar. A relação é boa. Tem dado certo.


Como foi o planejamento do Madureira?
Tínhamos um objetivo: chegar entre os sete. O campeonato do ano que vem é diferente. Os dez primeiros estão na última fase. Não estão em seletiva que vai haver. Queria chegar entre os sete. O Madureira foi prejudicado neste ano pela tabela. Pela colocação do passado, fizemos muitos mais jogos fora do que em casa. Em casa, serão quatro. Todos os outros 11 serão fora. Isso se deve à colocação do Madureira no ano passado. Queria estar no grupo final, mas também mandar o maior número de jogos. Alcançamos esse objetivo. Era a primeira meta. A segunda meta era a Taça Rio. Só entre os pequenos. A terceira, nunca pensada antes, é estar entre os quatro. Quando começou, prometi R$ 100 mil a ser dividido se chegassem à semifinal. No dia a dia, dou premiação. Chamo de combustível. É um estímulo. Estando entre os quatro, queremos o título.


elias duba, presidente do madureira (Foto: Hector Werlang)Camisa do Madureira de 2006 está exposta no gabinete de Elias Duba (Foto: Hector Werlang)


Como funciona este combustível?
Não há combinação. Dou quanto eu acho que devo dar. Comecei com R$ 300. Isso foi no primeiro jogo. Aí digo, "vou aumentar". Não dei nada no empate com o Flamengo. Não pago por empate. Mas aviso: "Se ganhar aquele jogo, dou por aquele do Flamengo". O jogo que achei fundamental, contra o Volta Redonda, um de seis pontos, dei R$ 1 mil. Eu não prometo: apenas aumento. Falo antes. Se chegar entre os quatro, é R$ 100 mil. O título, nem sei. Aí, talvez até dê a chave do clube.


Qual o critério para definir o bicho?
É pela minha cabeça. Não dou menos. É igual ou maior. O primeiro foi R$ 300 a cada jogador. E tem por lances também. Goleiro meu tem de sair do gol. Se errou, a culpa é minha. Teve duas saídas, toma aqui: R$ 200. Meu atacante fez gol, toma: R$ 100 por gol. Fulano deu passe, R$ 100. Defesa não toma gol, R$ 100 a cada um. Tem até por jogada bonita. João, esses dias, ia fazer gol de placa. Disse a ele: "João, a bola não entrou, mas gostei. Toma R$ 100". Tem ainda para o melhor em campo, outros R$ 100. Por isso, me apelidaram de Silvio Santos. Foi o Galhardo. Levo na brincadeira.


Jogador não se acostuma mal? Não pede mais?
É uma forma de motivação. É a minha parte. Motivar o grupo. Não admito que me cobrem. Sou sincero. Os recebo a hora que for. Resolvo o que puder. Libero se tiverem proposta. Liberei uma vez o Sorato. Artilheiro do estadual. Não sou eu que impeço de ganhar dinheiro. Não tem isso. Sou transparente e amigo deles. E não admito que me cobrem.


Isso não atrapalha as finanças do clube?
 Jamais dou o que não tenho. Só boto a mão onde alcanço. Duvido que algum atleta que tenha passado aqui, nesse tempo todo que estou, e foram centenas, diga: "O presidente prometeu e não cumpriu". Não faço isso. O dinheiro vem da receita do Madureira. Não depende do futebol. É óbvio que é modestamente, faço dentro das suas condições. Jamais vou pensar no Messi. Uma vez veio um treinador aqui e disse para largar na mídia que iríamos trazer o Maradona. Não sou assim. Não vou me expor ao ridículo. Vou promoter o que posso fazer. Já contratei jogadores de nome. Podia naquela altura. Hoje não posso. O que posso é isso. Estou satisfeito. É o futebol mais bonito do Rio. Joga para o ataque, time balanceado, melhor defesa e um dos melhores ataque.





É difícil administrar um time pequeno? Como estão as finanças?
O Madureira é a fusão de três clubes. Tem dois pontos privilegiados para o comércio. Com a fusão, tivemos patrimônio rentável. Empresas nos pagam aluguel. No orçamento, a receita desses imóveis nos permite ter uma folha salarial a ser paga. Em 23 anos, jamais atrasou um mês de salário. Não devemos impostos. Uma vez ou outra tem uma reclamatória. Mas a maioria dos funcionários tem o mesmo tempo de casa do que eu. São antigos, mais amigos do que funcionários. Tanto que toda a sexta-feira temos um encontro. Faz uns dez anos. Sempre após o expediente, que termina às 17h. Ali, jogamos conversa fora. Podem me falar o que quiser. É para contar piada e falar de tudo, menos sobre o clube. A folha salarial é de R$ 150 mil. No estadual. É alto. A folha normal é de R$ 70 mil. Fora de campeonato. Durante o estadual, contrato e aumento o dos meus. Única competição rentável. No Brasileiro, pago para jogar. A receita do estadual, oriunda da TV, me permite fazer uma gracinha a eles.


Isso permite, então, manter um grupo valorizado…
Quero manter o grupo para a Série C. Mas sei que vou perder uns três jogadores, pelo menos. Já chegou proposta. Me nego a falar agora. Mas depois do estadual, sei que vou perder. Disse a eles que quero a cabeça aqui. Acabando, cada uma vai resolver a sua vida. Não vou prejudicar. Pelo contrário, ajudo no que puder. Agora é a hora de contratação total. São os mais badalados: Rodrigo Lindoso, Rodrigo Pinho e Thiago Galhardo. Pelo Pinho aparece (proposta) todo o dia.


E a substituição?
Já tenho jogadores em vista. Bato escanteio e cabeceio. Faço tudo aqui. Delego à minha comissão para que fiquem atentos a jogadores que possam aparecer. Vejo todos os jogos, acompanho, procuro saber.


Qual o objetivo, então, na Série C?
 O objetivo é subir para a Série B. O Madureira precisa subir. Vibrei muito no ano passado. Achei que dava. Mas faltou experiência, como sempre. De jogadores rodados. Tinha parceria com a Traffic. Eles prometeram ajudar e fazer time para subir. Mantive o meu time, e eles pagaram o salário de quem eles trouxeram. Mas achei que vinha gente melhor. Na hora H, faltou contratar. O Macaé fez isso e subiu. Ficou atrás na classificação. No mata-mata, senti que faltou experiência. E um treinador. Se estou com este aqui, tinha classificado. A parceria com a Traffic não existe mais.


Estar na Série B muda o patamar do clube?
 O Madureira precisa subir pela visibilidade. Aí, atraio patrocinador. Na Série B, todos os jogos são televisionados. Fica mais fácil. Na Série C, um ou outro passa. Na B, o Brasil todo vê. A B é quase tão boa quanto a A. Temos bom nome, boa vitrine. Para ter futebol rentável, tem de estar na Série B. O salto de qualidade ocorreria ainda mais com os projetos que temos. Mas não quero nem imaginar estar na A. Não temos suporte para isso.


Quais são esses projetos?
 Faltam detalhes: ter uma arena para 15 mil pessoas. Dá salto de qualidade na receita. O projeto é estudado há três ou quatro anos. Estava sob responsabilidade de uma empresa, mas não tinha idoneidade. Ela chegou a fazer o projeto. Buscamos outras. Apareceram algumas. Até que uma dessas foi escolhida por mim. Ela vai construir um shopping no terreno do clube, com dois andares de estacionamento. O campo em cima. É um estabelecimento comercial popular, interligado com o Mercadão de Madureira. Tem de ser o mesmo tipo de negócio. É para o pessoal do subúrbio, de quem compra na Zona Norte. A proposta é maravilhosa. Faltam os documentos para a prefeitura aproveitar.


Estádio Conselheiro Galvão, Madureira (Foto: Hector Werlang)
Conselheiro Galvão: sala de troféus é repleta 
de conquistas do Madureira 
(Foto: Hector Werlang)


Como funcionaria?
 A galeria de lojas seria interligada ao Mercadão. É atraente ao Madureira. Seria na altura do terceiro andar. A ideia para 15 mil lugares é para absorver os jogos dos grandes em Brasileiro e Carioca. Madureira é lugar central, estação de trem, de BRT. Só o estádio é em torno de R$ 300 milhões. A obra toda calculada é em R$ 1 bilhão. São 1,8 mil vagas de estacionamento e 900 lojas. O Madureira administraria o estádio, com piscina, quadras. O shopping é deles, o estacionamento é deles. O Madureira tem 10% da arrecadação de todo o faturamento. Durante 50 anos. Depois, o patrimônio é nosso.


Este seria, então, o seu maior legado?
O Madureira vai dar salto de qualidade. Certamente seria meu maior legado. Não só em termos de rentabilidade. Mas de estrutura. Mas ninguém fez mais do que eu. Eu garanto. Em 15 anos, ganhei mais títulos do que todos os presidentes juntos. Tênis de mesa, fut7, futsal, natação, basquete. Chega a uns 400.


Por que decidiu virar presidente do Madureira?
Entrei aqui por uma contingência. Entrei para acabar com os bailes funks. Era morador de Madureira e estabelecido aqui. Sou nascido e criado aqui. Vi a desgraça que era. O clube locava o espaço às festas. Mas era a maior confusão, com polícia. Desde lá, fui adorado pelos moradores da comunidade. As missas mudaram de horários, os ônibus não poderiam circular. Tudo por causa dos bailes. Acabei com isso. Fui ameaçado de morte. Quando ameaçavam a minha família, me preocupei. Mas nunca aconteceu nada.




Qual o maior orgulho?
É ver o que eu fiz em 2006 (veja vídeo ao lado). Encher de torcida um quarto do Maracanã no titulo da Taça Rio (vitória de 1 a 0 sobre o Americano). Eu sei o que custou. Coloquei frota de ônibus, paguei ingressos, fiz camiseta, fogos, aquilo ficou lindo. Aquilo me emociona. Tanto quanto ver alguns garotos, pequenos, com camisa do Madureira. E eles dizem que são Madureira. Eu assumi quando o clube estava quebrado. Não tinha par de chuteira. Nada de camisa. Tanto processo trabalhista... Quase recuei. Sou destemido. Pago para ver. E estou até hoje.


Nunca pensou em desistir?
Sim. Voltei atrás por pedido dos funcionários. Meu receio é alguém entrar e não tratá-los com a mesma dignidade que eu trato. Vejo em cada um que são meus amigos. Que são sinceros. Tenho medo de deixá-los desamparados. Já falei à minha família que ficarei aqui enquanto a saúde permitir. Me dá prazer. São meus amigos. O quadro social não quer que eu saia. Foram mais de oito eleições por aclamação. O dia que não me quiserem não precisa falar duas vezes. O que me irrita é que a camisa tem distinção. Não deveria. Ao menos para a arbitragem. Isso me aborreceu muito. Briguei, dei murro em ponta de faca. E isso quase me fez parar. Já sai muito na porrada, bati em juiz, fui suspenso. Hoje estou mais na minha até porque a saúde não permite. Deixei de ser galinho de briga. Hoje vou por outros caminhos: oficio à Ferj, à Coaf. Vou por outro lado. Consigo. Ficou só o rótulo de ser dirigente brigão.
Mas falta uma coisa: ter dado título estadual ao Madureira
Elias Duba


Qual a maior decepção?
A decepção foi perder amigos aqui. Morreram nos meus braços. Depois, ex-diretores que eram ligados e se afastaram. Eles não fizeram nada pelo clube e depois falavam de mim pelas costas. O clube não me deu decepção. Perder é normal. Faz parte do jogo. Não tenho arrependimento. Mas falta uma coisa: ter dado título estadual ao Madureira. Minha primeira vice era uma mulher, Leni Veloso. Quando entrei, ela disse: "Você é o presidente que fará o Madureira campeão". Clube e torcida merecem. Quem sabe ainda não consigo.


Pretende ficar por muito mais tempo?
Posso ficar até amanhã. Até quando a saúde permitir. Se quiserem ou se eu sentir que tenho rejeição ou se tiver oposição, penso duas vezes. Minha meta é fazer um sucessor. Fazia isso, e a pessoa adoeceu. Tenho problema de coração, sou diabético, sou homem bomba. Tenho colesterol alto. Tomo cascudo do meu filho médico. Digo que quero morrer aqui. Se for para ser infarto, que seja aqui. Depois me joguem as cinzas aqui. Não vai dar azar.


Como é a busca por esse sucessor?
Vai me doer muito se ver tudo o que construí ser destruído. Acho que terá pessoas mais capacitadas e farão melhor. Mas e se não? Vai me doer. Eu nasci Vasco, mas nasci em Madureira. Vivi a minha vida aqui, ganhei a vida aqui, meus filhos têm tudo graças a Madureira. Os conselheiros queriam colocar busto meu aqui. Não quero. Quando morrer, sim. Uma vez apareceu um que disse que queria ser presidente. Mas ele não poderia. Para ser presidente, tem de ser benemérito, ter serviços prestados, mais de dez anos de sócio e não pode ter sido punido. Tem de ter sido referendado por dez proprietários, de cinco beneméritos, três grandes beneméritos e um presidente de honra. Algumas dessas medidas são mecanismos de proteção. Algumas eu ajudei a construir. Para não entrar um camarada que quebre o clube, que queira arrumar algum. O patrimônio é grande, não é para qualquer um.


Por qual motivo não há oposição?
Acredito que seja pela minha administração. Faz três ou quatro eleições que não aparece ninguém. Mas busco algum sucessor, alguém que tenha raízes aqui. Um filho de um diretor, um garoto que tenha vivenciado o Madureira.


Qual a sua opinião sobre a briga entre Ferj e Flamengo e Fluminense?
Foi feito fórum para detectar o motivo do baixo público. Citaram ingresso, segurança, horário… Decidiu-se baixar o preço. Achou-se o denominador comum. Mas os caras são contra, Flamengo e Fluminense. Se fosse segurança, eles seriam contra. Tem de sentar e conversar. O presidente do Fluminense nunca foi à Ferj. Uma vez, o Eurico, que ainda nem tinha voltado como presidente, entrou por uma porta e o Peter saiu como se estivesse visto uma assombração. Nunca mais foi. O presidente do Flamengo eu estranho. É do bem, pessoa calma. Eles têm acordo com o consórcio. Mas não mostram a ninguém. Se baixar o preço, alegam, o sócio deles vai perder. Tudo bem. No Brasileiro, ótimo. Mas não pode jogar comigo e dar o desconto ao sócio. No estadual a renda é dividida. Eles não querem, isso é desleal. A briga foi econômica.


O senhor concorda com a forma como o campeonato é disputado?

Não sou a favor da fórmula. Tem de ter menos clubes, como vai ser daqui a dois anos. Tem de melhorar na distribuição das cotas de TV. Pedem campeonato mais disputado… Há disparidade entre pequenos e grandes. Não pode um fazer com R$ 10 milhões e outro com R$ 200 mil. Tem de ser mais bem distribuído.


Quem são seus aliados no futebol?
Eurico (Miranda, presidente do Vasco) e Rubinho (Rubens Lopes, presidente da Ferj) são meus maiores aliados. Eurico desde antes de eu ser presidente do Madureira. Rubinho a partir daí. Tenho boas amizades. São mais próximos, frequentam a minha casa.


Há quem diga que o senhor é o "Eurico dos pequenos"...
Já ouvi. Me chamam de poderoso chefão. Sempre me comparando ao Eurico. As pessoas acham que me aborrecem. Pelo contrário. Fico lisonjeado. Eurico é um baita de um dirigente. Tem defeito como eu tenho. Não tenho capacidade dele, nem a do Rubinho. Fico feliz da vida quando me comparam a eles.


Como será a sua vida depois do Madureira?
Não faz essa pergunta. Não sei o que será de mim ao sair daqui. Não sei se serei feliz, se vou ficar amargurado. Se morrer, tudo bem. Problema é de quem ficar. Dar as costas ao clube vai me deixar perdido. Isso só me gera dúvidas e nenhuma certeza.


FONTE:
http://glo.bo/1IW6m8V

Sexta-feira tem Kaká em campo e semifinal do Masters 1000 no SporTV

Corinthians x Orlândia, pela Liga Paulista de Futsal, também é destaque. "Seleção" recebe Marcelo Fernandes, técnico do Santos, e publicitário Washington Olivetto


Por
Rio de Janeiro

Kaká Orlando City (Foto: Getty)Orlando City, de Kaká, joga nesta sexta (Foto: Getty)


A sexta-feira está cheia de atrações no Canal Campeão, com futebol e muitos outros esportes. A semifinal do Masters 1000 de Miami está entre os destaques do dia, que terá ainda jogos da Liga Paulista de Futebol, do Campeonato Francês e da MLS, a liga americana, com o Orlando City, do brasileiro Kaká, em campo.

Ao longo do dia, os programas informam, debatem e repercutem as principais notícias do mundo do esporte. São duas edições do "SporTV News", às 9h e às 22h, além de "Redação SporTV", às 10h; "É Gol!!!", ao meio-dia; "Seleção SporTV", às 13h, e "Tá na Área", às 19h20.

O "Seleção", apresentado por Marcelo Barreto, terá a participação do técnico do Santos, Marcelo Fernandes, de Léo Moura e do publicitário Washington Olivetto, além de Carlos Alberto Torres, dos comentaristas Edinho e Belletti, e do repórter Abel Neto. Os assinantes do canal podem acompanhar tudo pelo SporTVPlay.  



Masters 1000
Os finalistas do Masters 1000 de Miami serão conhecidos nesta sexta-feira e o SporTV2 mostra as duas semifinais, às 14h e 20h, com Cláudio Uchoa e Eusébio Resende na narração. Os comentaristas Narck Rodrigues, Dácio Campos e Maria Esther Bueno se dividem nos comentários. O britânico Andy Murray e o tcheco Thomas Berdych brigam por uma das vagas na decisão. Na outra semifinal, o americano John Isner enfrenta Novak Djokovic.

Andy Murray Miami Open Tennis (Foto: Getty)
Andy Murray encara Thomas Berdych em 
busca da vaga na final do Masters de 
Miami (Foto: Getty)



Campeonato Francês
A 31ª rodada do Campeonato Francês abre nesta sexta-feira,com Monaco x St. Etienne, e o SporTV transmite a partida ao vivo, às 15h30, direto do Estádio Louis II. Clayton Carvalho narra e Carlos Eduardo Lino comenta. As equipes estão encostadas na tabela: o Monaco é o quarto, com 53 pontos, enquanto o St. Etienne, quinto colocado, tem 52.


Liga Paulista de Futsal
A Liga Paulista de Futsal tem espaço garantido no SporTV3, que mostra a rodada dupla no Ginásio do Parque São Jorge, em São Paulo. Às 15h30, o Mogiano entra em quadra para enfrentar o São Caetano. Em seguida, às 17h30, o jogão da rodada, entre Corinthians e Orlândia, valendo a liderança. Jorge Vinícius narra, com comentários Rivelino Teixeira. O repórter Daniel Moreira Dias traz todas as informações direto da quadra.


MLS
O duelo entre o Orlando City e o DC United, pela Major League Soccer (MLS), é atração no SporTV a partir das 20h. O Orlando City tem o brasileiro Kaká como uma das estrelas. A narração é de Antero Neto, com comentários André Loffredo.


FONTE:
http://glo.bo/1MHKIe1

Basquete do Fla ganha visita de Lais Souza, que cita "melhor notícia do ano"

Ex-atleta ganha camisa personalizada em homenagem do clube e diz que exames recentes apontam que musculaturas do bíceps, deltoide, abdômen e lombar reagem


Por
Rio de Janeiro

 
Às vésperas da última partida pela fase de classificação do NBB7 e já de olho nos playoffs, o time de basquete do Flamengo ganhou uma boa dose de incentivo nesta quinta-feira. Jogadores e comissão técnica, junto com o presidente rubro-negro Eduardo Bandeira de Mello e o diretor de esportes olímpicos Marcelo Vido, receberam a visita da ex-atleta Lais Souza no ginásio do time carioca. 

Como homenagem, ela ganhou uma camisa personalizada das mãos do ala/pivô Olivinha e desejou boa sorte ao time. A ação foi realizada por um dos patrocinadores do time de basquete do Flamengo, que também patrocina a ex-atleta, que revelou passar por um momento importante neste início de ano, com boas notícias vindas de Miami, onde esteve por mais de duas semanas em março, quando realizou exames.

Lais Souza visita time de basquete do Flamengo (Foto: José Geraldo Azevedo)
Lais Souza visita time de basquete do Flamengo 
na Gávea e ganha camisa personalizada 
(Foto: José Geraldo Azevedo)


- Fiz bastante exame para ver se tinha mudado alguma coisa. Alguns ainda têm resultado para sair e outros já saíram, e foi muito boa a notícia. Me disseram que tenho um pouco de musculatura, e com uma agulha dá para sentir bem que tenho bíceps, deltoide, abdômen e um pouco de costas, lombar. Foi a notícia do ano para mim! Eles colocam uma agulha na minha musculatura e com isso tento fazer um esforço, e no computador sai um gráfico que consegue medir o que minha fibra muscular tem de força. Teve essa reação, pequena, mas teve. Acredito que com bastante treinamento, eletroestimulação, fazendo o máximo possível na fisioterapia, pode ser que chegue a algum momento que consiga retomar alguns movimentos do meu corpo. Eu e minha família saímos para comemorar tudo isso. São passinhos pequenos, mas conquistas muito grandes pela forma como foi o meu acidente.

Dá para sentir bem que tenho musculatura do bíceps, deltoide, abdômen e um pouco de costas, lombar. Foi a notícia do ano para mim
Lais Souza

Apesar de não ter um clube do coração, Lais revelou que tem um carinho especial por Flamengo e Pinheiros no basquete, ambos garantidos na próxima fase do NBB. E a torcida ainda se estendeu por um time da NBA.

- No basquete peguei um carinho grande com o pessoal do Pinheiros e do Flamengo. No Pinheiros íamos para a academia juntos, ia treinar junto, e você acaba pegando um carinho grande. Sou mais esses dois times, que foram os que consegui ter acesso. Até pelo Miami Heat também lá em Miami, que é bacana - disse Lais, lembrando a relação criada com a cidade americana do estado da Flórida, onde passou boa parte do tratamento após o acidente que a deixou na cadeira de rodas, às vésperas dos Jogos de Inverno de Sochi, em janeiro de 2014.

Olivinha, depois de entregar a camisa do Flamengo a Lais, contou que já conhecia a ex-ginasta, e que a superação dela pode ser a superação do time rubro-negro, hoje terceiro colocado do NBB e na busca pelo tricampeonato.

- Ela realmente é um exemplo muito grande para todos nós. Já a conhecia desde a época que jogava no Pinheiros, já tinha uma relação de quando trabalhávamos no mesmo clube. Vendo ela do jeito que está, está até bem, reagindo muito bem numa situação difícil. Uma pessoa que não tem uma parte mental muito forte poderia ficar abalada e a gente não vê isso nela. Vemos ela muito forte. Ela está reagindo bem ao tratamento, já está conseguindo movimentar o ombro. Torcemos para que ela volte a ter os movimentos do corpo. É uma felicidade muito grande ter ela aqui, que é um exemplo de força e podemos usar isso na nossa profissão, para nas próximas fases ter uma superação. Que a superação dela possa ser a nossa também.


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Lais Souza visita time de basquete do Flamengo (Foto: José Geraldo Azevedo)Lais Souza ao lado do técnico José Neto e dirigentes do Fla (Foto: José Geraldo Azevedo)


O técnico José Neto lembrou que, diante do problema enfrentado por Lais, os outros parecem menores, e mostra que nada é difícil para o ser humano superar.

- É um exemplo de superação. Aquilo que a gente fala de bonito das nossas equipes, de superar dificuldades, quando a gente vê isso na realidade vemos o quanto o ser humano é forte, e o quanto a gente pode ir atrás de um ideal, de uma necessidade, e aquilo que conseguimos superar como dificuldade. Isso é o maior exemplo, essa é a maior mensagem. Ela quase não falou nada aqui, mas só da presença dela e vendo tudo o que ela está fazendo para viver, e viver cada dia melhor, é a melhor mensagem que a gente podíamos receber.

Lais ainda revelou que já jogou basquete quando criança, mas admite que a altura a atrapalhava. Apesar disso, disse que rapidez em quadra compensava a estatura.

- Já tentei (jogar basquete), mas sempre fui pequena, mas também sempre fui muito rápida. Isso era bom, mas na hora de chegar na cesta era uma dificuldade. Mas eu era bem pequenininha, acho que da quinta para a sexta série eu estava na equipe de basquete do colégio. Meio estranho, mas digamos que estava indo bem (risos) - disse ela.


FONTE:

Vasco e Botafogo buscam sobras olímpicas para diminuir custo de CT

Bastidores FC

                              
                            

Botafogo e Vasco estão buscando juntos uma colaboração da Prefeitura do Rio para iniciar as obras nos terrenos cedidos na Zona Oeste para seus futuros centros de treinamento. De acordo com pessoas da diretoria alvinegra, os clubes tentam aproveitar sobras de obras olímpicas na Barra da Tijuca. Isso porque os dois terrenos cedidos pela Prefeitura precisariam de aterro para nivelar e também para elevar, por conta de alagamento de algumas partes em determinados períodos.

A ideia, segundo cartolas alvinegros, é pedir a Eduardo Paes que libere sobras de aterro usadas em outras obras para as Olimpíadas de 2016 para diminuir o custo inicial do empreendimento. A negociação está em andamento e o argumento é de que a despesa para fazer o aterro seria alta e dificultaria o início dos trabalhos, já que ambos vivem momento financeiro delicado. Os clubes já mostraram estar afinados nos bastidores desde a polêmica de ingressos no Estadual.



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http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/bastidores-fc/post/vasco-e-botafogo-buscam-sobras-olimpicas-para-diminuir-custo-de-ct.html

Vasco anuncia patrocínio e estreia nova camisa contra o Friburguense

Presidente Eurico Miranda apresenta Viton 44, se diz tranquilo em renovar com a Caixa e diz que não fosse gestão Dinamite "estaria navegando em mares tranquilos"


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Rio de Janeiro

 
O presidente do Vasco, Eurico Miranda, anunciou oficialmente nesta tarde de quinta-feira o novo patrocinador da camisa do clube. A Viton 44, através da marca de guaraná natural Guaraviton, ocupa as mangas da camisa em contrato assinado até o fim do ano que vem. Os números do acerto financeiro não foram divulgados, mas giram em torno de R$ 15 milhões pelo tempo de duração do acerto por um ano e nove meses entre a empresa e o clube.

Eurico Miranda e Neville Proa, Novo Patrocínio camisa Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)
Eurico e Neville seguram a nova camisa 
vascaína: otimismo para renovar com 
a CEF (Foto: Marcelo Sadio 
/ Vasco.com.br)


Alegando cláusula de confidencialidade, Eurico disse que não poderia falar dos valores do novo patrocínio ao clube, mas garantiu que a parceria também é vantajosa para o Vasco. Os valores são superiores ao publicado anteriormente pelo GloboEsporte.com. O presidente do Vasco não quis antecipar, mas em 2016 a marca também deve ocupar as costas da camisa.

- Vocês não vão saber quanto o Vasco recebe, quanto a Guaraviton me paga. Se divulgar vou contra as cláusulas de confidencialidade. Posso garantir que é contrato bom, se não fosse não assinaria. Ficaria sem patrocinador, mas não assinaria - disse Eurico.

Animado, o presidente vascaíno aproveitou para atacar a gestão passada, de Roberto Dinamite, e disse que não é o novo aporte financeiro que vai garantir os salários em dia.

O Vasco é dentro dos quatro do Rio o clube com maior visibilidade no Brasil inteiro. 
Neville Proa

- Não é com a parceria que vou manter os salários em dia. É um compromisso assumido. Se não tivesse compromisso com as coisas passadas estava navegando em mares tranquilos - disse o presidente do Vasco.

A marca substitui outro guaraná natural, Guaracamp, que finalizou contrato com o Vasco em fevereiro, e não renovou a parceria. A empresa Viton 44, de Neville Proa, também patrocina Flamengo, Fluminense e Volta Redonda. A Guaraviton vai ocupar a manga da camisa até o fim do ano e pode passar para as costas no ano que vem. A página oficial da Viton no Facebook chegou a confirmar o acerto ainda na quarta-feira, mas depois retirou do ar o anúncio para voltar a publicá-lo poucos minutos depois.


- Já joguei no Vasco, minha infância foi aqui no Vasco, tinha uma história social, um clube maravihoso. Estamos juntos novamente - disse o presidente da Guaraviton, Neville Proa, que afagou Eurico e disse que o Vasco "é dos quatro do Rio o clube com maior visibilidade no brasil inteiro." - É impressionante, isso eu digo de cadeira, da força do futebol carioca. No Nordeste, na parte central do país. Falei com o presidente, vou trazer ótimas oportunidades aqui para o Vasco. Tenho certeza que essa parceria vai dar muito certo. 

Coletiva Vasco-Guaraviton (Foto: Raphael Zarko)Geladeira da sala de imprensa lotada de guaraná do novo patrocinador. (Foto: Raphael Zarko)


A fala de Neville deixa no ar a possibilidade do empresário ajudar o clube em outros esportes, mas Eurico afirmou que o patrocínio é restrito apenas ao time de futebol.

O presidente do Vasco voltou de Portugal, onde foi renegociar a dívida do clube com o Benfica, pelos jogadores Fellipe Bastos e Eder Luis, e se reuniu com o empresário dono da Viton 44.
A diretoria ainda espera definir a renovação com a Caixa nos próximos dias. Eurico se disse tranquilo em relação à essa negociação.

- Torcida do Vasco só pode esperar. Amanhã não sei, podem acontecer outras coisas. Não estou preocupado em renovar meu contrato com a Caixa. No dia em que estiver vou dizer. E olha que coisa que não é normal para mim é estar tranquilo - afirmou Eurico.


FONTE:
http://glo.bo/1IVA6CO

Marcelo e Bruno levam jogo ao super tie-break, mas caem na semi em Miami

Mineiros, que não atuavam juntos em torneios da ATP desde 2012, são eliminados por americano Sock e canadense Pospisil em partida equilibrada, na quadra central


Por
Miami, Estados Unidos


Bruno Soares e Marcelo Melo no Miami Open (Foto: João Pires/Fotojump)Bruno Soares e Marcelo Melo no Masters 1.000 de Miami (Foto: João 
Pires/Fotojump)


Marcelo Melo e Bruno Soares ficaram bem perto de demonstrar que o entrosamento de Copa Davis também pode render títulos nos torneios com chancela da ATP. Atuando juntos nesta semana por conta da ausência dos parceiros gringos habituais, os mineiros pararam na semifinal do Masters 1.000 de Miami. Eles foram derrotados nesta quinta-feira pelo canadense Vasek Pospisil e o americano Jack Sock por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/3 e 7/10. A dupla gringa está embalada pelo recente título no Masters 1.000 de Indian Wells, também nos Estados Unidos.

Nas próximas competições, Marcelo voltará a jogar com o croata Ivan Dodig, que estava lesionado, e Bruno reencontrará o austríaco Alexander Peya, que pegou folga para ir ao seu país ver o nascimento do segundo filho.

A história diz que quando um jogo é marcado por um grande equilíbrio, quem aproveita as oportunidades obtém sucesso. Foi isso que faltou para os brasileiros no primeiro set. Eles tiveram três break points, mas desperdiçaram todos. Já Pospisil e Sock precisam de apenas uma chance de quebra para abrir vantagem. Isso aconteceu no quinto game.

Com a desvantagem no placar, os mineiros sacaram muito melhor e passaram a correr atrás, mas voltaram a não aproveitar um break point no 7º game. Desta forma, eles não conseguiram reverter o quadro desfavorável e acabaram perdendo a primeira parcial por 6/4.

O segundo set começou com os brasileiros no saque. Mas os gringos foram muito bem na devolução e na segunda chance que tiveram no jogo, novamente quebraram o serviço de Melo e Soares. No game seguinte, porém, Marcelo e Bruno deram o troco, empatando o placar. Na sequência, eles fizeram 2/1 e embalaram em quadra. Eles encaixaram melhor o saque e passaram a pressionar todo serviço dos oponentes. Quando o jogo da dupla encaixa, ela virar osso duro de roer, como os gringos sentiram na pele no oitavo game, quando os mineiros quebraram os rivais pela segunda vez no set e foram sacar com 5/3 para confirmar o serviço e levar o segundo set por 6/3.

O jogo foi para o super tie-break. Foi pancada dos dois lados, mas os estrangeiros souberam ser mais eficientes na hora decisiva. Após empate em 2/2, eles abriram vantagem, viram os brasileiros encostar em 9/7, mas acabaram levando a melhor no desempate por 10/7, para fecharem o jogo em 2 sets a 1 e avançarem à grande decisão do Masters 1.000 de Miami.


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Thomas Berdych bate argentino e faz duelo com Murray na semi em Miami

Tcheco vence Juan Monaco e segue na luta pelo segundo título de Masters na carreira


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Miami, Estados Unidos



O tcheco Thomas Berdych, número 9 do ranking mundial, segue na tentativa de terminar com um jejum de quase 10 anos sem conquistar um título de Masters. O campeão do Masters de Paris de 2005 venceu, nesta quarta-feira, o argentino Juan Monaco por 2 sets a 0, parciais de 6/4 e 6/4, e assegurou vaga na semifinal do Masters de Miami, nos Estados Unidos. O próximo adversário do tenista de 29 anos é o britânico Andy Murray que, mais cedo, passou pelo austríaco Dominic Thiem.

No primeiro set, o argentino resistiu enquanto pôde. Logo no início, no terceiro game, Berdych conseguiu a quebra e abriu vantagem. No sétimo game, Juan Monaco conseguiu devolver a quebra mas, logo na sequência, não confirmou seu saque. Com 5/3 de vantagem e embalado, Berdych fechou seu saque sem perder pontos e venceu o primeiro set.

Tomas Berdych Miami Open Tennis (Foto: AP)Berdych está na semifinal em Miami 
(Foto: AP)


O segundo set foi igual até o nono game. A partida estava 4 a 4 e Monaco foi para o saque. Pressionado, errou bolas bobas e foi quebrado pelo calmo Berdych. Logo em seguida, o tcheco sacou com tranquilidade e liquidou o jogo.

Juan Monaco, número 46 do mundo, vinha fazendo uma campanha surpreendente. No caminho até as quartas de final, derrotou Ernest Gulbis (cabeça de chave 14 do torneio), Guillermo Garcia (22) e Fernando Verdasco (29), que havia eliminado Rafael Nadal. Já Berdych, cabeça de chave 8 da competição, havia passado por Bernard Tomic (25) e Gael Monflis (17). O melhor resultado do tcheco em Miami é o vice-campeonato de 2010, quando perdeu para Andy Roddick.

O Masters de Miami segue nesta quinta-feira com as outras duas partidas das quartas de final. O americano John Isner enfrenta o japonês Kei Nishikori as 16h (de Brasília) e o sérvio Novak Djokovic duela com o espanhol David Ferrer às 20h. As duas partidas serão transmitidas pelo SporTV. Os assinantes do canal podem assistir aos jogos pelo SporTVPlay

O Brasil também será representado nesta quinta-feira. A dupla formada por Marcelo Melo e Bruno Soares enfrenta Vasek Pospisil e Jack Sock por uma vaga na final de duplas.


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http://glo.bo/1CzdfL6

De virada, Andy Murray bate surpresa austríaca e está na semifinal em Miami

Britânico sai perdendo, acorda no segundo set e derrota Dominic Thiem por 2 sets a 1


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Miami, Estados Unidos
 

Deu a lógica na primeira partida das quartas de final do Masters de Miami. O britânico Andy Murray, número 4 do mundo, derrotou o austríaco Dominic Thiem, 52º, por 2 a 1, parciais de 3/6, 6/4 e 6/1, e alcançou a semifinal da competição. O próximo adversário de Murray sairá do duelo entre o tcheco Tomas Berdych, número 9 do mundo, e o argentino Juan Monaco, que já eliminou três cabeças de chave da competição. O duelo acontece na noite desta quarta-feira.
Depois de conseguir uma quebra no início do primeiro set, Thiem sacou para fechar a parcial, cedeu o primeiro break point na partida, mas, no sufoco, confirmou o serviço e abriu o placar, 6/3.

Andy Murray e Dominic Thiem Master Miami tênis (Foto: Getty Images)Andy Murray está na semifinal em Miami
(Foto: Getty Images)


No segundo set, porém, Murray começou melhor. Em menos de dez minutos, abriu 3 a 0. Na sequência, foi quebrado e deixou com que o austríaco empatasse a série em 4 a 4. Foi aí que o britânico mostrou porque é o número 4 do ranking mundial, pressionou e quebrou o saque do rival, fechando o set em 6/4.

Na terceira parcial, o game chave foi o quarto. Thiem sacou, teve duas chances para confirmar e acabou derrotado. O austríaco cometeu um erro não forçado na rede que "deu" a quebra para Murray. Apático em quadra, o austríaco errou duas bolas fáceis e foi quebrado de zero na sequência e Murray fez 5 a 1 no placar. No fim, game tranquilo de saque e vitória para Murray.

Andy Murray ainda não conquistou nenhum título nesta temporada, e busca o tricampeonato na Flórida, já que foi campeão em 2009 e 2013. Já Thiem, de 21 anos, deve subir no ranking e voltar ao top 50 do mundo. Foi a melhor campanha do austríaco em Masters 1000, superando a terceira rodada de Madri, ano passado.

Andy Murray e Dominic Thiem Master Miami tênis (Foto: Agência AP)
Dominic Thiem foi uma das surpresas da 
competição (Foto: Agência AP)


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Menina de 10 anos conquista título do Circuito Amapá de Tênis de quadra

Geovana Souza ficou com o título jogando com um menino, na categoria 10 a 12 anos. Competição serviu para incentivar a prática do tênis de quadra no estado


Por
Macapá, AP

 
Com objetivo de incentivar a prática do tênis de quadra no estado, ocorreu na quarta-feira (1º), a final do Circuito Amapá de Tênis de quadra, em Macapá, categoria 10 a 12 anos. Geovana Souza e Lui Cardoso demonstraram os motivos que fizeram chegar à decisão, em jogo disputadíssimo. As crianças fizeram uma partida equilibrada e no final a menina superou o garoto, conquistando o título da competição.

Garotada! Geovana Souza conquista o Circuito Amapá de Tênis de quadra (Foto: Divulgação/FAPT)
Ma final, Geovana Souza venceu Lui Cardoso 
por dois sets a um (Foto: Divulgação/FAPT)


Em quadra, a disputa foi acirrada e o garoto Lui demonstrava que não iria facilitar a vida da menina Geovana. No primeiro set, Lui venceu por 10 a 8 conseguindo vantagem. Mas, o jogo ganharia em emoção logo na segunda etapa, quando a menina 'acordou' na partida e impôs seu ritmo, ganhando por 10 a 7. No último e decisivo set, os dois oscilaram a frente do placar e no final ela conseguiu a vitória por 10 a 8.

Garotada! Geovana Souza conquista o Circuito Amapá de Tênis de quadra (Foto: Divulgação/FAPT)Geovana agora se prepara para as disputas nacionais (Foto: Divulgação/FAPT)


- Fiquei muito feliz por conseguir a vitória na final. Não foi fácil e treinei bastante, pois os meninos jogam muito bem e quase eu perco. Agradeço a todos que me ajudaram a chegar à final - disse Geovana.

Ao todo, 12 crianças participaram da competição na categoria entre meninos e meninas. Os atletas mirins fazem parte de escolinhas da modalidade e de projetos sociais da capital. Segundo Rui Souza, presidente da Federação Amapaense de Tênis (FAPT), o mais importante na disputa é incentivar a criançada a  gostar do esporte.

- Sabemos que ainda são crianças e a competição serve apenas como motivação. O importante é incentivar a prática do esporte, é ter a certeza que estamos trabalhando pensando no futuro do tênis de quadra no Amapá - disse.

Geovana Souza tem 10 anos e joga desde os seis e agora a garota já pensa na participação em competições nacionais, onde terá a chance de jogar somente com meninas da sua categoria.
- Espero que esse ano já comece a viajar para as competições nacionais. Estou me preparando bastante e acredito que vai ser uma boa experiência - finalizou.


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Mesmo às vésperas de jogo decisivo do Mineiro, Luan só pensa no Santa F

Jogador sabe que é preciso um resultado importante no Estadual, mas não esconde ansiedade por nova decisão frente ao time colombiano


Por
Belo Horizonte
 

luan, treino atlético-mg (Foto: Mauricio Paulucci)Luan não menospreza o Boa, mas está de olho no jogo do dia 9 (Foto: Mauricio Paulucci)


Normalmente, os jogadores de futebol adotam discurso de sempre falar do próximo jogo e deixar o futuro para quando ele se aproximar. Não é o caso de Luan, que apesar da partida importante contra o Boa Esporte, neste domingo, pelo Mineiro, não esconde a ansiedade para o jogo contra o Santa Fé, da Colômbia, na próxima quinta-feira, dia 9 de abril, no Independência.

- Tem o jogo domingo, mas tem tempo que a gente está esperando esta quinta-feira chegar, para encarar esta decisão pela Libertadores.

Pelo Campeonato Mineiro, o Atlético-MG precisa vencer o Boa Esporte e contar com um tropeço do Cruzeiro para assumir a liderança e ir para a fase eliminatória com a vantagem de jogar por empates ou vitória e derrota pela mesma diferença de gols. Luan sabe que o Galo não depende só dele, mas acredita que o time não deve se preocupar com a posição que vai se classificar, mas sim, em desempenhar um bom papel para conquistar o título.

- Tem que pensar no nosso time no jogo de domingo, esquecer o Cruzeiro. Não importa se vamos ficar em primeiro, segundo, terceiro ou quarto. O importante é que temos que ir bem no mata-mata, que tem dois jogos. Vamos fazer o nosso papel e depois no final vamos ver se o Tombense conseguiu um bom resultado.

Depois disso, então, a chave vira definitivamente para a Libertadores. O Galo é lanterna do Grupo 3, com três pontos a menos que o rival do dia 9. Uma vitória sobre o Santa Fé recoloca o Galo definitivamente na briga pela classificação às oitavas. Mesmo com a partida pela Libertadores, Luan já teve a notícia que não será poupado contra o Boa. Aliás, ninguém será.

- O pensamento é jogar domingo, descansar e depois jogar quinta. O Levir não quer poupar ninguém. Faz bastante tempo que não jogamos em Varginha e a torcida de lá quer ver nosso time completo. O importante é a vitória e levar o time para o torcedor local ver


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2015/04/mesmo-vesperas-de-jogo-decisivo-do-mineiro-luan-so-pensa-no-santa-fe.html

Romário, Tevez e Dodô também já tiveram dia de Fabrício: lembre casos

Assim como o lateral colorado, que teve reação furiosa no Beira-Rio, eles também não suportaram as críticas de torcedores e responderam com gestos em campo


Por
Rio de Janeiro
 

Fabrício não foi o primeiro. E provavelmente não será o último. O momento de ira com a torcida do Internacional, que o vaiava no Beira-Rio na partida contra o Ypiranga e fez o mesmo em outras ocasiões, é semelhante ao de outros jogadores que, movidos pelo calor do momento, devolveram os xingamentos recebidos dentro de campo. Nomes conhecidos como Romário, Tevez e Diego Souza já tiveram seus dias de fúria. Relembre alguns casos.

ROMÁRIO


Nunca foi fácil a relação de Romário com a maior torcida organizada do Vasco. Na partida contra o Bangu, no dia 7 de abril de 2002, o Baixinho marcou dois gols na goleada por 5 a 1, mas ainda assim saiu debaixo de vaias e do coro "chorão, não vai pra Seleção", referência ao fato de não ir para a Copa do Mundo daquele ano. Retribuiu com gestos obscenos. Pouco depois, trocou o Cruz-Maltino pelo Fluminense.


FININHO
Vaiado sistematicamente por parte da torcida do Corinthians, Fininho perdeu a linha e fez gestos obscenos para a torcida em um jogo contra o Sampaio Corrêa, em 2005, pela Copa do Brasil. Ele continuou no clube, mas foi punido pela diretoria e jamais se firmou com a camisa corintiana.


Dodô
Em 1999, Dodô iniciou a temporada como um dos principais atacantes do São Paulo. Mas as críticas da torcida às oscilações do desempenho dele em campo eram recorrentes. Como resposta às vaias, ele fez um gol no empate com o Guarani por 2 a 2 no Campeonato Paulista e mandou uma "banana" aos torcedores presentes. Pouco depois, deixou o clube rumo ao Santos.


tevez


Se em 2005 o atacante argentino brilhou no Corinthians na conquista do Campeonato Brasileiro, no ano seguinte as coisas não foram tão bem. Em um jogo contra o Fortaleza, o Corinthians perdia por 2 a 1 e a torcida xingava o atacante argentino, que empatou o jogo e pediu silêncio. Na saída do estádio, ele teve o carro chutado por torcedores. Era a senha para a saída de Tevez do Corinthians, que aconteceu pouco depois.


Guilherme Santos


O Atlético-MG foi goleado por 4 a 0 pelo Internacional em casa no Brasileirão de 2011. E Guilherme Santos, expulso após cometer falta violenta em Bolatti, perdeu a linha: saiu fazendo gestos obscenos para torcedores do Galo. Depois, alegou ter sido chamado de macaco por alguns e destinado o gesto apenas para eles.


diego souza


Substituído por Paulo Henrique em partida contra o Atlético-GO pela Copa do Brasil de 2010, Diego Souza perdeu a cabeça. Saiu xingando e fazendo gestos obscenos aos torcedores que o vaiavam e foi afastado do grupo do Palmeiras. Dois meses depois, deixou o clube e foi para o Atlético-MG.


Renan Teixeira


Após cometer um erro em partida contra a Chapecoense, pela Série B de 2013, o volante Renan Teixeira passou a ser vaiado pela torcida do Sport. Respondeu com gestos obscenos, mas se arrependeu logo depois e pediu desculpas pela atitude.


Caio


Em 2010, o atacante Caio surgia como grande promessa do Botafogo, mas não fez um bom jogo no empate por 2 a 2 contra o Cruzeiro pelo Brasileirão daquele ano. Cometeu um pênalti, perdeu a bola que resultou no segundo gol cruzeirense e foi substituído pelo técnico Joel Santana. Na saída de campo, fez um gesto obsceno em direção à torcida que o vaiava.


léo moura


O Flamengo perdia para o Náutico por 1 a 0 no Maracanã em 2009, e era vaiado pela torcida até os 35 minutos do segundo tempo, quando Léo Moura empatou o jogo. Na comemoração, o camisa 2 rubro-negro xingou a torcida com um bom repertório de palavrões. Depois do jogo, pediu aos críticos para ficarem em casa.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2015/04/romario-tevez-e-dodo-tambem-ja-tiveram-dia-de-fabricio-lembre-casos.html