quarta-feira, 25 de março de 2015

Vice de futebol esbraveja após empate e é retirado do vestiário

Antônio Carlos Mantuano reclama da atuação da equipe contra o Barra Mansa e precisa deixar o local pelas mãos do diretor Antônio Lopes


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Rio de Janeiro

 
O Botafogo viveu um momento de tensão ao fim da partida contra o Barra Mansa. O vice de futebol Antônio Carlos Mantuano foi retirado do vestiário pelo diretor de futebol Antônio Lopes, após esbravejar por conta do empate em 1 a 1, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.

No momento em que jogadores e comissão técnica tentavam se restabelecer do resultado adverso, Mantuano entrou no vestiário exaltado, reclamando do resultado. As vozes altas foram ouvidas por quem estava do lado de fora, antes do início coletiva de René Simões. O dirigente, então, foi retirado do vestiário por Antônio Lopes e um segurança.

Já do lado de fora, Mantuano falava ao telefone reclamando muito da atuação da equipe:
- Isso é inadmissível - disse.



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René não vê resultado injusto e lamenta: "Tudo saiu muito diferente"

Botafogo empata em 1 a 1 com o Barra Mansa e pode perder liderança do Carioca na rodada. Bill perde um pênalti que daria a vitória ao Alvinegro


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Rio de Janeiro

 
O Botafogo não conseguiu vencer o Barra Mansa na noite desta quarta-feira, em Volta Redonda. Com a fraca atuação demonstrada em campo, ainda corre o risco de perder a liderança do Carioca caso o Flamengo vença o Bangu por dois gols de diferença também nesta noite. Para René Simões, "tudo saiu muito diferente" do que foi treinado nos últimos dias. Por isso, não considera o resultado injusto. Minimiza até o pênalti perdido por Bill no segundo tempo.

- O pênalti nos daria a vitória, mas não corrigiria os erros que cometemos no segundo tempo. 
Tudo saiu muito diferente, o contrário do que pensamos. Se o Bill tivesse feito o gol, seria normal, mas não apagaria o jogo que fizemos. O resultado não foi injusto, pelo que jogamos - disse, após a partida.

O Botafogo tem 29 pontos e segue, momentaneamente, na liderança do campeonato. Na próxima rodada, no domingo, tem clássico contra o Vasco, às 16h, no Maracanã.

René Simões Barra Mansa x Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSPress)
René Simões não ficou satisfeito com atuação 
do Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSPress)


Confira a entrevista do treinador:

Pênalti de Bill
O Bill é o homem de bater o pênalti. Também poderia ter sido o Gegê. Perdeu, e quando perde é sempre assim, tenta-se arrumar uma justificativa. Não foi um bom jogo, não é fácil liderar o campeonato, o peso é grande. Não foi um bom resultado.


Substituições
Aquilo que pensei saiu o contrário. Diego Jardel levou uma pancada, e precisei mexer. Essa primeira mudança poderia ter sido diferente, não rendeu o que eu esperava. Aí precisei fazer outra para corrigir. Também sabíamos que o Jean não aguentaria 90 minutos, então foi a terceira substituição. Mas o time não se encontrou no segundo tempo.


Tomas e Diego Jardel
No primeiro tempo eles foram melhores do que no segundo. Diego Jardel levou uma pancada e inchou muito. Fiz uma substituição (entrada de um atacante) que normalmente dá certo, mas hoje não deu.


Fernandes e Jean
Jean foi muito bem, um dos melhores do time hoje. O Fernandes sentiu bastante, pois precisou enfrentar um adversário jogando bem aberto em cima dele. Mas deu para o gasto.


Volta de laterais titulares contra o Vasco
Com eles ganhamos mais estabilidades nas laterais. Para hoje era o que tínhamos, mas poderíamos ter sido melhores.


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Em vantagem na série, Sesi avança à semi se vencer o Brasília fora de casa

Vitorioso no primeiro jogo das quartas de final, equipe paulista enfrenta os donos da casa nesta quarta-feira, às 21h30, em Taguatinga (DF), com transmissão do SporTV


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Rio de Janeiro

 
Vitorioso no primeiro confronto da série melhor de três das quartas de final contra o Brasília, o Sesi só precisa de mais uma vitória nesta quarta-feira, às 21h30, em Taguatinga, no Distrito Federal, para assegurar uma vaga nas semifinais da Superliga feminina. Já as donas de casa precisam vencer diante de sua torcida para forçar o terceiro jogo, no próximo sábado, na capita paulista. O SporTV transmite a segunda partida ao vivo.  

Michelle (Foto: Alexandre Arruda/CBV )
Apesar da derrota no primeiro jogo, Michelle 
aposta na recuperação da equipe de Brasília 
(Foto: Alexandre Arruda/CBV )


Apesar da derrota no primeiro confronto, a ponteira Michelle aposta na recuperação de sua equipe e pede o apoio do torcedor para vencer em casa e deixar tudo igual na série das quartas de final.

- Cometemos muitos erros no primeiro jogo. Estamos estudando o que fizemos de errado para melhorarmos e colocarmos em prática tudo o que está sendo passado pelo Sérgio Negrão. Só estamos pensando na vitória e contamos com o apoio da nossa torcida para nos ajudar ainda mais nesse confronto - afirmou Michelle.



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Eleita a melhor em quadra na vitória do time paulista no primeiro jogo das quartas de final, a central Bárbara, que também vem jogando como oposto, destaca a experiência da equipe de Brasília e pede atenção redobrada para o duelo desta quarta-feira.

- Demos o primeiro passo para chegarmos à semifinal, mas sabemos que nada está definido. Temos que manter o foco e a concentração para fecharmos a série na casa delas. O time do Brasília Vôlei é experiente e acostumado a momentos decisivos. Sabemos que será um jogo difícil - afirmou Bárbara.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2015/03/em-vantagem-na-serie-sesi-avanca-semi-se-vencer-o-brasilia-fora-de-casa.html

Campeões da Libertadores lembram obstáculos e indicam caminho ao Inter

Tinga e Clemer contam histórias das conquistas da competição em 2006 e em 2010


Por
Porto Alegre

Diego Aguirre, técnico do Inter (Foto: Diego Guichard)Diego Aguirre, técnico do Inter (Foto: Diego Guichard)


As prometidas contratações de peso chegaram e, aos trancos e barrancos, os resultados começaram a surgir neste começo de temporada. As campanhas estão longe de deixar a desejar. O Inter é segundo colocado do Grupo 4 da Libertadores, após quatro jogos, e vê a classificação às oitavas próxima de ser concretizada. No Gauchão, é vice-líder com um jogo a menos na tabela. Afinal, o que falta para o Inter deslanchar e conquistar a confiança plena da torcida e da diretoria na busca pelo tricampeonato da América em 2015?

É verdade que as indefinições circundam a cabeça de Diego Aguirre, diante de uma equipe ainda em formação. Sem apresentar esquema tático predileto ou sequer uma escalação titular ideal, o treinador persegue o equilíbrio do time dentro de campo. Uma espécie de "estalo", como o que acometeu seu Peñarol, vice-campeão da Libertadores de 2011, ainda na primeira fase, na vitória por 1 a 0 sobre a LDU, no Estádio Centenário, como revelou em entrevista recente.



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Não é preciso, porém, mirar o país vizinho para encontrar inspirações em obstáculos superados na busca pelo título continental. Basta olhar para o próprio histórico do Colorado, bicampeão da Libertadores, em 2006 e 2010. O GloboEsporte.com ouviu o volante Tinga, integrante do elenco das duas conquistas e atualmente no Cruzeiro, e Clemer, que participou como jogador na primeira campanha e como preparador de goleiro na segunda. 

Sem fazer inferências à equipe atual, a dupla vencedora lista algumas receitas. Criar fatos novos, adquirir confiança e obter vitórias marcantes, como a que ocorreu diante do Emelec no Beira-Rio, são bons exemplos. Mas, sobretudo, é preciso esbanjar dentro de campo o espírito que a Libertadores requer.

- A Libertadores, por si só, já é muito difícil. Os jogos, além do nível técnico alto, têm uma competitividade grande, o que torna a competição diferente de qualquer outra. Então, se você não der aquele algo a mais em todas as partidas, fica complicado. Até porque todas são decisões, mesmo que o formato mude da fase de grupos para o mata-mata - afirma Clemer.


Internacional X Emelec Nilmar Inter Beira-Rio Inter Libertadores (Foto: Alexandre Lops/Internacional)
Inter ainda não encontrou equilíbrio em 2015 
(Foto: Alexandre Lops/Internacional)


Enredo semelhante em 2010

Entre as duas campanhas, a de 2010 se assemelha mais à atual. E não apenas pela coincidência de ambas possuírem o sangue charrua no comando técnico da equipe. À época, o Inter de Jorge Fossatti chegou com muito sofrimento às semifinais, após superar os então atuais campeões Estudiantes, em partida antológica nas quartas - o uruguaio não resistiria à oscilação de desempenho e acabaria demitido mesmo com a classificação.

O espírito da equipe na partida em Quilmes seria determinante para os ânimos do elenco. A vaga na semi só foi assegurada com a estrela de Giuliano, que se aproveitou da fumaça dos sinalizadores da torcida rival para descontar aos 48 do segundo tempo. O revés por 2 a 1, combinado à vitória por 1 a 0 no Beira-Rio, assegurou o avanço do Colorado.

- Foi uma campanha diferente, sofrida. Acredito que aquele confronto com o Estudiantes, com o gol do Giuliano num dos últimos lances lá na Argentina, também nos marcou muito. Eliminar o campeão da época daquela forma significou bastante na campanha. A partir dali, o grupo teve tempo pra trabalhar e fazer os ajustes até a semi contra o São Paulo, que era quase uma final antecipada. A equipe encorpou e conseguiu deslanchar até o título - relembra.

Tinga Internacional Libertadores 2010 (Foto: Alexandre Lops/Divulgação)
Tinga relembra histórias de títulos em 2006 e 
em 2010 (Foto: Alexandre Lops/Divulgação)


O triunfo, porém, não foi suficiente. Capitaneada por Fernando Carvalho, a diretoria de futebol co clube criou fatos novos. Para o lugar de Fossatti, chegou Celso Roth. Campeões da Libertadores com o Inter em 2006, Tinga e Rafael Sobis foram contratados, ao lado do goleiro Renan, para dividir as responsabilidades, aumentar a confiança e renovar os ânimos do vestiário. O resultado é conhecido.

- Em 2010, eu cheguei e se falava que estava difícil. Eu não peguei essa dificuldade. A equipe vinha de uma classificação sem passar confiança. Então fui contratado junto com o Sobis e com o Renan para dar esse suporte. O Inter tinha qualidade técnica para ser campeão. Chegamos para dividir essa responsabilidade. É difícil ser contratado para jogar só as finais. Se algo der errado, a culpa é de quem chegou. Por outro lado, dá tranquilidade para os outros. Libera para jogar à vontade. E a chegada do Celso ajudou. Ele conseguiu mudar o time. Em pouco tempo, conseguíamos jogar em outro nível. Eu cheguei com a confiança de quem ia ganhar. Se não, não viria. Não ia correr esse risco - relembra Tinga, em contato por telefone com o GloboEsporte.com.

Campanha segura em 2006

O enredo em 2006 se desenhou com menos sofrimento ao Colorado na campanha pela competição continental. Sob o comando de Abel Braga, o Inter incorporou o estilo de jogo da equipe anterior, vice-campeã do Brasileirão em 2005, e conquistou a Libertadores de forma sólida. O que não quer dizer, porém, que o elenco que deu ao clube o título do Mundial não tenha passado por dificuldades.

Para Tinga, o momento crucial ocorreu no estadual, após a perda do título do Gauchão para o Grêmio na final em pleno Beira-Rio. O revés surgiu como um marco para unir o grupo e, inclusive, para Abel Braga ajustar o time. O volante relembra ainda de uma reunião que teve com o então presidente Fernando Carvalho e Fernandão, capitão da equipe, para remobilizar o elenco.

- O mais difícil não foi nem a competição. Vínhamos jogando bem. O mais difícil foi perder o Gauchão para o Grêmio, sendo que a gente era muito melhor. Sentimos a derrota, mas foi importante. Ali, a gente achou a maneira de jogar. Eu me lembro que eu, o Carvalho e Fernandão tivemos uma conversa. O presidente falou que planejou peça por peça para ser campeão da Libertadores. Nós tínhamos outras lideranças, como Clemer. A partir daquela conversa e daquela derrota, eu falei: "a gente vai ser campeão da Libertadores". Cada um foi em seu grupo ali, de cinco, seis jogadores e mobilizou o elenco - conta o volante.


fernandão inter libertadores 2006 (Foto: Daniel Boucinha/Divulgação Inter)
Colorado foi campeão da Libertadores pela 
primeira vez em 2006 (Foto: Daniel 
Boucinha/Divulgação Inter)


Clemer ressalta que o espírito vencedor da equipe já contagiava o vestiário desde o início da campanha, mas relembra um momento especial que o fez acreditar que o sonho do título estava perto de ser concretizado: o triunfo diante da LDU nas quartas de final.

- O nosso grupo era muito coeso e tinha a consciência do que queria: ganhar um título inédito. O jogo da volta contra a LDU nas quartas de final foi um marco. Perdemos no Equador por 2 a 1, nossa única derrota naquela trajetória, e no Beira-Rio estávamos ganhando por 2 a 0 até o finalzinho. Houve uma falta pra eles na risca da grande área, a barreira posicionada quase dentro do nosso gol. Era difícil de enxergar o batedor. Só vi quando a bola já estava passando em direção ao meu canto esquerdo. Consegui me esticar ainda e dar o tapa pra escanteio. Em seguida o juiz apitou, e o Abel veio correndo na minha direção comemorar aquela defesa. Naquele momento, encerrado o jogo, eu senti que iríamos brigar até o fim pelo título, não tinha volta. Podíamos fazer história. E foi o que aconteceu, felizmente - celebra o camisa 1.

Nada de estalo. É preciso buscar o equilíbrio


Internacional Clemer Time B Inter B CT Parque Gigante Clemer Diego Aguirre (Foto: Alexandre Lops/Internacional)
Clemer ressalta o "espírito vencedor" das 
equipes campeãs (Foto: Alexandre 
Lops/Internacional)


Dentro do elenco atual, os colorados evitam pensar que um "estalo" irá levar o time à vitória. Os atletas apostam no período de trabalho que terão pela frente até a próxima partida pela Liberadores, diante da Universidad de Chile, em Santiago, em 16 de abril.

Internacional X Emelec Alex Inter Beira-Rio Inter Libertadores (Foto: Alexandre Lops/Internacional)Alex prevê evolução no Inter (Foto: Alexandre Lops/Internacional)


- São coisas de equipes de formação. Não é questão de estalo. É tempo mesmo para a equipe se entrosar. É muito importante nesse começo de Gauchão e Libertadores para que o resultado venha. É isso que vai nos dar tranquilidade para seguir trabalhando. A gente trabalha muito todos os dias com a vontade para fazer coisas boas. Temos feito coisas boas, mas precisamos evoluir ainda. Estamos cientes disso. Quando a gente joga bem, se esforça menos, é muito melhor - avalia Juan.


- Espero que aconteça. Obviamente, cria-se um pouco mais de dúvida diante do que a gente cria em campo. Precisamos ter mais atenção, mas temos esse potencial, com opções, maturidade, gente mais rodada. A gente tem essa possibilidade de pegar um jogo difícil, saber que pode não estar legal, nas com um espírito de Libertadores é o principal. Se a gente conseguir esse espírito e agregar com qualidade, vai ficar mais fácil vencer jogos, mesmo fora de casa. Se conseguirmos encaixar tudo isso ficaremos cada vez mais fortes - afirma Alex. 


*Colaborou Eduardo Deconto



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Madureira empata com Bonsucesso e fatura a Taça Rio com sorriso amarelo

Artilheiro do Campeonato Carioca, Rodrigo Pinho evita a derrota aos 42 minutos da etapa final em Conselheiro Galvão e lamenta resultado: "Dois pontos vão fazer falta"


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Rio de Janeiro

 
O dia era para ser de festa completa, com liderança provisória da Taça Guanabara e a conquista da Taça Rio. Mas o Madureira não teve muito que o comemorar na tarde desta quarta-feira, em Conselheiro Galvão. O empate em 1 a 1 com o Bonsucesso, pela 12º rodada do Campeonato Carioca (assista aos melhores momentos no vídeo abaixo), valeu a conquista simbólica – o troféu é concedido ao melhor entre os clubes considerados pequenos –, mas deixou o Tricolor Suburbano com a chance de perder posições no G-4.


Com 27 pontos, o Madureira pode perder a vice-liderança e parar em quarto lugar, caso Flamengo e Vasco vençam seus jogos. Além disso, a diferença para o quinto colocado pode cair para dois pontos se o Fluminense também sair vitorioso da rodada – no momento, é de quatro pontos para o Macaé. O tropeço em casa foi bem resumido pelo atacante Rodrigo Pinho, que marcou seu nono gol e se isolou na artilharia do estadual.

– Legal, mas esses dois pontos que perdemos vão fazer falta lá na frente. Nosso foco é a classificação à Taça Guanabara – disse ele, sem mostrar empolgação ao saber que o Macaé empatara com o Resende, o que assegurou a conquista da Taça Rio.

Os jogadores, no entanto, acabaram entrando no embalo dos torcedores –  565 pagaram ingresso, para uma renda de R$ 7.900 (público presente de 665 pessoas) – e, com uma taça improvisada, acabaram festejando o título alguns momentos depois do apito final. O próximo adversário do Madureira é o próprio Macaé, sábado, às 15h30, novamente em Conselheiro Galvão. No mesmo dia, mas às 16h, o Bonsucesso, que chegou a oito pontos e está em 12º lugar, encara o Flamengo no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.


O JOGO

O Madureira começou o jogo pressionando, e foi aí que começou a brilhar a estrela de Preto. O goleiro do Bonsucesso apareceu bem já aos seis minutos, parando Rodrigo Pinho. Camacho ainda perdeu chance incrível aos 23, isolando a bola quando estava sozinho na área. E Preto, em dividida com Thiago Galhardo nos últimos minutos, manteve o zero no placar. No intervalo, as atenções se voltaram a Joel Santana, que apareceu em Conselheiro Galvão "porque as lições do futebol não acontecem apenas em jogos na Europa". "Festa linda aqui", disse o Papai (assista à entrevista com o técnico no vídeo abaixo).


A etapa final começou da mesma maneira, com o Tricolor Suburbano pressionando. Porém, logo depois de Rodrigo Pinho acertar a trave esquerda de Preto, que no lance seguinte impediu o gol de Thiago Galhardo, foi a vez de o Bonsucesso responder. E com bola na rede. Depois de boa jogada de Ivan, Lucas Fernandes abriu o placar. O nervosismo tomou conta do Madureira, que quase levou o segundo no que seria um gol de placa do zagueiro Jadson. Mas aos 42 nem mesmo Preto foi capaz de impedir que o desvio de Rodrigo Pinho tivesse endereço certo. Foi o nono gol do atacante, que superou Marcelo Cirino, do Flamengo, na artilharia do estadual.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2015/03/madureira-empata-com-bonsucesso-e-fatura-taca-rio-mas-nao-comemora.html

Flu notifica sumiço de promessa da base na Ferj e CBF; destino é o Vasco

Paulo Vitor, de 15 anos, não se reapresentou nas Laranjeiras. Ex-jogador vascaíno, garoto foi a São Januário nos últimos dias e reflete clima entre clubes nos bastidores


Por
Rio de Janeiro
 

Após troca de farpas públicas entre os presidentes dos clubes, Fluminense e Vasco se envolvem agora na disputa pelo futebol de um garoto de apenas 15 anos. Paulo Vitor Fernandes Pereira, camisa 7 e um dos destaques do time infantil tricolor campeão estadual do ano passado, está a caminho de retornar para São Januário. O jogador deveria ter se reapresentado no clube das Laranjeiras no início de março, mas não apareceu.

O Tricolor notificou nessa terça-feira a Ferj e a CBF pelo sumiço do garoto. Com a ação, a diretoria tricolor sinaliza que vai brigar pelo futebol de Paulo Vitor. A Lei Pelé prevê indenização em casos desse tipo - de troca de jogador antes dos 16 anos. Nesta idade, os jogadores e os clubes podem firmar o primeiro contrato profissional.

Paulo Vitor, Fluminense Sub-15 (Foto: Bruno Haddad / Fluminense FC)
Paulo Vitor defende o sub-15 do Fluminense 
contra o Botafogo (Foto: Bruno 
Haddad / Fluminense FC)


Destaque da base tricolor, Paulo Vitor é irmão do atacante Denilson, que está emprestado pelo Fluminense ao Granada da Espanha. Nascido em 24 de junho de 1999, ele deixou o Vasco em troca pelo atacante Hugo, este ainda no clube vascaíno.

A diretoria tricolor identificou a ação do Vasco no sumiço de Paulo Vitor. O garoto já esteve em São Januário na última sexta-feira, mas ainda não treina com o grupo do infantil. Procurado pelo GloboEsporte.com, o Vasco não comentou o assunto até a publicação da reportagem.

A briga de bastidores e disputa por jovens jogadores não é a primeira que envolve Fluminense e Vasco. Pelo contrário, é recorrente nos últimos anos. O zagueiro Marlon e o atacante Kenedy passaram pelo Vasco antes de se transferir para as Laranjeiras. Além do atacante do infantil Hugo, Bruno Cosendey, um dos destaques da base vascaína, chegou a passar pelo futsal do Fluminense e chegou a São Januário com 10 anos - porém, sem atrito entre os clubes neste caso.


Recentemente, o Vasco trouxe de volta e direto para o elenco profissional o meia Matheus Índio, que estava no Santos, e o atacante Mosquito, que saiu do Atlético-PR e estava sem clube.
* ERRATA: o meia Gerson, ao contrário de Marlon e Kenedy, não passou pela base do Vasco. A informação errada foi retirada da matéria às 16h55.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2015/03/flu-notifica-sumico-de-promessa-da-base-na-ferj-e-cbf-destino-e-o-vasco.html

Em jogão, Osasco vence Pinheiros no tie-break e vai à semifinal da Superliga

Favoritas saem atrás, mas conseguem parar a raçuda equipe da capital paulista para esperar o ganhador do duelo entre Sesi-SP e Brasília na próxima fase do torneio


Por
São Paulo

É duro encontrar um time no vôlei feminino brasileiro com mais valores individuais do que o Osasco. Se Thaísa e a cubana Carcaces recebem bolas açucaradas de Dani Lins, Camila Brait defende com categoria e coadjuvantes de qualidade também se destacam, fica difícil brecar o time da Grande São Paulo. Em um jogão na noite desta terça-feira, no Ginásio Henrique Villaboin, na capital paulista, o Pinheiros demonstrou muita raça e levou a partida para o tie-break, mas com um triunfo, de virada, por 3 sets a 2 (21/25, 25/18, 20/25, 25/20 e 15/12), o Osasco fez dois 2 a 0 na série de quartas de final e avançou à semi.

Osasco X Pinheiros - semifinal de Vôlei (Foto: Luiz Pires/Fotojump)
Thaísa, Dani Lins, Camila Brait e Carcaces 
comemoram vitória do Osasco (Foto: Luiz 
Pires/Fotojump)


Para lutar por uma vaga na grande final da Superliga, o Osasco espera o ganhador do confronto de quartas entre Sesi-SP e Brasília. As paulistanas estão vencendo por 1 a 0 a série em melhor de três jogos e podem avançar se levarem a melhor também no embate desta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), em Brasília, com transmissão ao vivo pelo SporTV.

Com 21 pontos marcados, a central Thaísa foi a maior pontuadora da partida e ganhou o troféu Viva Vôlei, por ter sido eleita a melhor jogadora da noite.

- Nós sabíamos que o jogo seria difícil. O importante é que o time se ajudou e vai sair forte para a semifinal - afirmou a melhor jogadora do duelo.

Osasco X Pinheiros - semifinal de Vôlei (Foto: Luiz Pires/Fotojump)
Carcaces tenta passar por bloqueio triplo 
do Pinheiros (Foto: Luiz Pires/Fotojump)


O JOGO

Osasco X Pinheiros - semifinal de Vôlei (Foto: Luiz Pires/Fotojump)Camila Brait foi um dos destaques do jogo
(Foto: Luiz Pires/Fotojump)


O Pinheiros começou o jogo em ritmo acelerado, eficiente no ataque e sem cometer erros. Com tal combinação ficou fácil para as donas da casa saltarem na frente do placar (5 a 1). Participativa, a torcida pinheirense tentava desestabilizar a ponteira Samara, pedindo em coro que o time sacasse em cima da camisa 10 do Osasco. A tática acabou dando certo. Samara cometeu erros e as mandantes aproveitaram. Ligeiro, o técnico Luizomar de Moura trocou a perseguida atleta por Gabi. E, para sorte de Osasco, a também ponteira entrou bem no ataque e ajudou sua equipe a equilibrar as ações. Mas Renatinha e Rosamaria encaixaram boas bolas e foram determinantes para que o Pinheiros fechasse o primeiro set em 25/21, após 28 minutos de ação.


Em uma repetição da primeira parcial, a equipe anfitriã entrou muito mais ligada para o início do segundo set. Porém, desta vez, o Osasco não demorou tanto para entrar no jogo, principalmente pelo fato de Thaísa ter despertado.  A central bicampeã olímpica decidiu armar o seu famoso paredão e mandar bem no ataque. Quando isso acontece, o time dela toma as rédeas do espetáculo e deslancha.

Apesar de aguerrido, o Pinheiros não conseguia mais ser tão eficiente. Luizomar de Moura até aproveitou para dar mais ritmo de jogo para a ponteira Mari. Campeã olímpica em Pequim 2008, ela deu conta do recado e comandou o Osasco na reta final do segundo set, vencido por 25/18, em 27 minutos.

Dona de uma pancada admirável, a cubana Carcaces iniciou o terceiro set virando bola de tudo quanto é jeito. Não bastasse isso, o Osasco sacava ainda melhor, quebrando o passe do Pinheiros e dificultando assim o trabalho da boa levantadora Macris. As visitantes pareciam caminhar com tranquilidade rumo à virada. Mas a equipe da casa contava com mostrava muita fibra para tentar forçar o jogo 3 da série. E foi na base da vontade que houve uma empolgante virada no placar a favor das mandantes. Com incríveis oito pontos consecutivos, as anfitriãs deixaram o ginásio ensurdecedor com um triunfo por 25/20 na terceira parcial. 

Rosamaria - Vôlei - Pinheiros (Foto: Ricardo Bufolin/E.C.Pinheiros)
Apesar da derrota, Rosamaria fez uma 
ótima Superliga (Foto: Ricardo 
Bufolin/E.C.Pinheiros)


O brilho pinheirense na reta final do set anterior foi apagado rapidamente por uma série de erros cometidos pelo time no quarto set. Sempre pronto para aproveitar os vacilos do rival, o Osasco aproveitou o momento de baixa do Pinheiros para sobrar em quadra. Thaísa, Carcaces e Gabi soltaram a mão e conduziram o time de vermelho e branco. Sem perder o empenho, as meninas da casa até esboçaram uma reação pelas mãos de Rosamaria. Mas era questão de tempo para que as favoritas vencessem por 25/20 para levar o jogão para o tie-break. 

No set decisivo, a central reserva Lara teve chance de mostrar serviço no Osasco e deu conta do recado. A camisa 1 foi fundamental para que o time largasse bem no desempate. Apesar do esforço, o Pinheiros não conseguia virar as bolas que precisava , ora por cometer erros, ora por parar no paredão de Lara e Thaísa. Após os altos e baixos ao longo dos quatro primeiros sets, o Osasco jogou com visível concentração no tie-break. O Pinheiros chegou a buscar o empate em 12/12, mas o Osasco foi mais perspicaz na hora de decidir e acabou fechando em 15/12 para vencer o jogão em 3 sets a 2 e assegurar a vaga na semifinal da Superliga feminina 2014/2015.

Osasco X Pinheiros - semifinal de Vôlei (Foto: Luiz Pires/Fotojump)
Adenízia e Ivna bloqueiam durante duelo contra 
Pinheiros (Foto: Luiz Pires/Fotojump)


FONTE: