segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Central do Mercado: Tite, enfim, é do Timão, e Oswaldo fecha com o Verdão

Cruzeiro volta a rejeitar oferta do Real Madrid por Lucas Silva, e Abel Braga revela que não seguirá no Internacional


Por
Rio de Janeiro
 
A segunda-feira teve em destaque três nomes considerados medalhões no mercado de treinadores. No início do dia, Oswaldo de Oliveira, que já havia treinado Corinthians, São Paulo e Santos, foi anunciado como novo comandante do Palmeiras. Nas últimas horas, foi a vez de o rival definir seu "novo velho" técnico. A "novela Tite" terminou com final feliz para o Timão. O Internacional, outro interessado no gaúcho, teve uma definição: Abel Braga, segundo revelação do próprio, não fica no Beira Rio em 2015.

Oswaldo de Oliveira e Tite (Foto: GloboEsporte.com)
Oswaldo de Oliveira é do Verdão pela primeira 
vez, e Tite está de volta ao Timão (Foto:
 GloboEsporte.com)


Jogador inserido no mercado nacional que mais atraiu atenção da imprensa internacional após a conquista do bicampeonato brasileiro pelo Cruzeiro, o volante Lucas Silva teve seu sonho de defender o Real Madrid adiado novamente. A Raposa rejeitou a segunda proposta merengue pelo jovem. Também garoto e colega de posição de Lucas, Gabriel, um dos desejos celestes para 2015, tem caminho livre para assinar com o campeão. Desligou-se do Botafogo nesta terça-feira após recorrer à Justiça.

Notícias referentes a volantes nesta segunda-feira, não apenas em relação aos que interessam ao Cruzeiro, foram abundantes. Amaral, ex-Goiás, foi confirmado no Palmeiras. O Verdão, aliás, busca outro atleta no Esmeraldino para o setor. Trata-se de Thiago Mendes, mas há a concorrência do rival e vizinho São Paulo, com quem disputou recentemente Kardec e Wesley. Ainda no meio-campo, o ex-flamenguista Renato Abreu, após um ano sem clube, pode voltar aos gramados em 2015 com a camisa do Macaé.

O Flamengo, um dos grandes que menos se mexeu até então no mercado, teve dia de atualizações sobre alvos. Rodrigo Caetano confirmou interesse em Dudu, ex-Grêmio, enquanto o agente do paraguaio Lucas Barrios disse que o Rubro-Negro só não contará com os serviços de seu cliente caso uma proposta  europeia apareça.


FONTE:
http://glo.bo/1GJy1qK

Modesto Roma "recebe" Santos de Odílio e ironiza oferta por Damião

Cruzeiro quer atacante por empréstimo, com o Peixe pagando parte do salário: "Eu também quero o Messi bancando só 10% do salário dele", comenta o dirigente


Por
Santos, SP



O novo presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, se reuniu com seu antecessor Odílio Rodrigues nesta segunda-feira, na Vila Belmiro, para saber quais são as reais condições do clube. Em seguida, concedeu uma entrevista coletiva . Ao contrário do que foi visto durante o processo eleitoral, o clima foi bastante amistoso entre ambos.

Apesar de assumir o Peixe, que enfrenta problemas financeiros, devendo dois meses de salários aos jogadores, Modesto Roma não criticou o mandato do antecessor Odílio. Ele, inclusive, elogiou a atuação do ex-presidente e entendeu que todos têm problemas.
- Erros e acertos acontecem e sempre acontecerão. Estamos aqui com a missão de dirigir o Santos por três anos. Vamos dirigir o clube fazendo o nosso melhor. Eu tenho certeza de que o Odílio também fez o seu melhor - disse.

Durante o encontro com os jornalistas, Modesto disse que ainda não decidiu se seguirá com Enderson Moreira como técnico da equipe, falou sobre a situação financeira santista e ironizou a proposta do Cruzeiro pelo atacante Leandro Damião. 

Modesto Roma Júnior e Odílio Rodrigues, Coletiva (Foto: Bruno Giufrida)
Odílio Rodrigues (esquerda) e Modesto Roma 
Júnior durante encontro na Vila Belmiro 
(Foto: Bruno Giufrida)


Questionado sobre se liberaria o centroavante por empréstimo de um ano e dividindo igualmente os salários dele (cerca de R$ 650 mil por mês) com a Raposa, Roma usou Messi como exemplo para expor o que pensa sobre a oferta.

- Eu gostaria de ter o Messi e pagar só 10% dos salários dele - ironizou.


No início da primeira semana como presidente do Alvinegro, Modesto Roma Júnior já está pensando no que fará com o departamento de futebol do clube. Para definir o planejamento da próxima temporada, ele irá se reunir com o técnico Enderson Moreira e os demais membros da comissão técnica. Todos eles, porém, não estão garantidos em 2015.  

- O nosso pessoal do futebol vai conversar com o superintende (de esportes), Andre Zanotta, com o Enderson Moreira e com o Zinho para definir aqueles que ficarão e como será o processo dessa transição que se iniciou hoje. Nós falaremos de contratações quando elas existirem. O contrato que existe hoje é o do Enderson. Vamos conversar com ele, conhecer o planejamento dele. Se o planejamento for agradável, ele ficará – explicou Modesto, condicionando a permanência de Enderson ao planejamento dele para 2015.  

Apesar de não falar sobre contratações, o presidente santista prometeu um elenco forte para o próximo ano. Segundo ele, apenas assim o torcedor voltará ao estádio, já que em 2014 a média de público do Peixe não foi boa.  

- Se você não tiver um produto bom, não consegue levantar sua empresa. Em um meio competitivo, você não alavanca a sua empresa. O negócio do Santos é o futebol. Se você não tiver um elenco bom, você fracassa – explicou.  

Modesto Roma Júnior convocará uma reunião no Conselho Deliberativo para tomar posse do Santos oficialmente no próximo dia 22 (segunda-feira).


Confira os principais trechos da entrevista coletiva de Modesto Roma Júnior:  

PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PARA 2015
- Os cerca de R$ 10 milhões para comprar jogadores é um número colocado no orçamento. No futebol de hoje, com R$ 10 milhões é difícil montar um elenco, mas o Santos tem uma base forte. Tem um elenco muito bom. Não pode negar a qualidade do Caju, do Lucas Lima, do Robinho...


TRANSIÇÃO DE GESTÃO
- A minha conversa (com o Odílio) foi de metas e rumos desta transição. Será uma transição de cordialidade, de respeito entre aqueles que estão assumindo e começando um trabalho no Santos. Foi essa a conversa que eu e Odílio tivemos por mais de uma hora. 

 

SALÁRIOS ATRASADOS
- O Santos tem dívida e receita e tem a responsabilidade de honrar todos os seus compromissos. Todos serão honrados.  


*Colaborou sob supervisão de Adilson Barros


FONTE:

Tite assina por três anos e confirma retorno ao Corinthians em 2015

Treinador entra em acordo com a diretoria e assume o time no dia 5 de janeiro. Apresentação é nesta terça, dia em que clube comemora dois anos do Mundial


Por
São Paulo
Tite corinthians (Foto: Marcos Ribolli)Tite levanta a taça de campeão da Libertadores pelo Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)

Adenor Leonardo Bacchi vai voltar a vestir preto e branco em 2015. Tite, o técnico que conquistou os títulos mais importantes da história do Corinthians, acertou seu retorno ao clube nesta segunda-feira após dias de negociação com Roberto de Andrade, candidato da situação na eleição presidencial de fevereiro. Ele assinou contrato válido por três anos, com multa rescisória baixa, e será apresentado nesta terça-feira, às 12h (horário de Brasília), no CT Joaquim Grava, no dia em que o Timão completa dois anos da conquista do Mundial de Clubes.

O acerto foi definido entre o técnico, o presidente Mário Gobbi, Roberto de Andrade e o agente Gilmar Veloz. Tite estava em Porto Alegre até a tarde desta segunda e voou para São Paulo com o acerto praticamente sacramentado.

O tempo de contrato e o salário eram dúvidas. O Corinthians ofereceu R$ 400 mil, mas fechou por cerca R$ 500 mil, valor intermediário entre as pedidas das duas partes. O Internacional também sonhava com o técnico, que, de acordo com pessoas próximas, sempre mostrou maior entusiasmo pelo clube alvinegro.

O treinador terá a missão de reconduzir o Corinthians às grandes conquistas. Mas terá logo pela frente um obstáculo que conhece bem: a fase prévia da Libertadores contra uma equipe colombiana – o adversário ainda não foi definido. Em 2011, antes de virar unanimidade no clube, Tite e o Corinthians foram eliminados pelo até então desconhecido Tolima, gerando a revolta da torcida.

O técnico balançou no cargo, mas foi mantido no cargo por Andrés Sanchez, e abriu caminho para uma sequência impressionante de títulos: Paulistão, Brasileiro, Libertadores (invicto), Mundial de Clubes e Recopa Sul-Americana.

Esta será a terceira passagem de Tite pelo Corinthians – as outras foram entre 2004 e 2005 e 2010 a 2013 -, o que o coloca como o segundo técnico que mais vezes dirigiu o Timão na história. São 272 partidas (131 vitórias, 86 empates e 55 derrotas), perdendo apenas para Oswaldo Brandão, com 435.

A contratação de Tite é mais um capítulo da divisão que o grupo da situação passa no Corinthians. O racha começou justamente na queda do treinador, em novembro de 2013, quando o atual presidente Mário Gobbi entendeu que Mano Menezes era o nome mais indicado para reformular o elenco. Roberto de Andrade, hoje candidato a presidente nas eleições de fevereiro de 2015, era contra e se desligou da diretoria dois meses depois.

Desde que deixou o Corinthians, Tite sonhava em trabalhar no exterior ou assumir a seleção brasileira. Preferência nacional, acabou sendo surpreendido com a escolha da CBF por Dunga. Chegou a negociar com a seleção japonesa, mas o acerto não aconteceu. Recentemente, surgiu como candidato ao lugar de Abel Braga no Internacional.


FONTE:
http://glo.bo/1GJpJPN

Por que caiu? Caiu por quê? Dossiê Botafogo: da Libertadores à Série B

Série do GloboEsporte.com mostra os bastidores da queda do time alvinegro e do descontrole gerencial que levou o clube a um dos piores anos de toda sua história


Por
Rio de Janeiro

Header BOTAFOGO - Por que caiu? Caiu por quê? (Foto: Infoesporte)



Foram seis anos de mandato. Dois títulos estaduais. Uma vaga na Libertadores. Ele contratou Seedorf. Revelou Dória, Gabriel e Vitinho. Tornou o Engenhão um estádio lucrativo. Como é possível que, ao deixar a cadeira de presidente do Botafogo, o dentista Maurício Assumpção saia tão rejeitado? Que ele sequer tenha tido coragem de, na reta final de seu mandato, assistir aos jogos do time no estádio? Que esteja sendo considerado o pior presidente da história por alguns torcedores?

       CAPÍTULO I

Dossiê Botafogo Mauricio Assumpção  (Foto: Editoria de Arte)Dossiê Botafogo

       CAPÍTULO II

Dossiê Botafogo Seedorf  PB (Foto: Editoria de Arte)No ar: 16/12

      CAPÍTULO III

Dossiê Botafogo Libertadores PB (Foto: Editoria de Arte)No ar: 17/12

      CAPÍTULO IV

Dossiê Botafogo Gabriel  PB (Foto: Editoria de Arte)No ar: 18/12


A resposta está numa série de erros cometidos já em seu primeiro mandato – que se agravaram no segundo e explodiram em 2014. Mesmo pagando mais de R$ 100 milhões em dívidas de presidentes anteriores, Assumpção se perdeu. A tentativa de conquistar um título nacional e  cumprir as promessas de campanha – contratar um jogador de "fechar aeroporto" e construir CTs para a base e para o profissional – fez com que o Botafogo gastasse muito mais do que arrecadava. Assumpção deixou de pagar encargos salariais e recolher impostos. Perdeu a confiança da Receita Federal e do Tribunal Regional do Trabalho. Por fim, terminou sua gestão de forma clandestina, sem confiança nem de seus departamentos jurídico e financeiro.

A contratação de Seedorf, em julho de 2012, foi um marco em todos os sentidos. A torcida adorou, a mídia elogiou, mas nos bastidores ela sinalizava uma aposta. Como um clube que não pagava encargos e driblava dívidas podia fazer a maior contratação do futebol brasileiro? Assumpção apostava no Proforte, que não veio. Vieram as penhoras e o estrangulamento do clube agravado pelo descontrole financeiro na gestão do futebol. 

O GloboEsporte.com ouviu jogadores, dirigentes, empresários, treinadores e profissionais que passaram pelo clube nos últimos anos para entender a destruição alvinegra. E explicar como o clube que começou 2014 na Taça Libertadores chegou a dezembro rebaixado, com oito meses de salários atrasados e uma dívida que ultrapassa R$ 700 milhões.



1 – A primeira gestão

O clube que Maurício Assumpção recebeu em 2009 vivia sérios problemas. O elenco profissional tinha quatro jogadores sob contrato. A base, apesar do esforço de alguns profissionais, não tinha apoio algum. Ele assumiu como candidato único, mas rapidamente brigou com seus dois principais pilares políticos: o Movimento Carlito Rocha e o grupo que viria a se tornar o "Mais Botafogo".
Os primeiros se sentiram traídos na eleição, quando Maurício trocou a vice-presidência jurídica. O "Mais Botafogo" abandonou a gestão ainda no início, numa renúncia coletiva de vice-presidentes. A gestão se baseou num tripé de profissionais: Sérgio Landau (diretor executivo), Renato Blaute (diretor financeiro) e Anderson Barros (gerente de futebol profissional).

Os dois últimos responderiam aos vice-presidentes Cláudio Good (financeiro) e André Silva (futebol). Good saiu ainda em 2009, e o vice-geral Antonio Carlos Mantuano acumulou o cargo até que, em 2010, Marcelo Murad assumisse. Em 2011, Blaute brigou com Landau, e Murad deixou de ser vice financeiro para assumir como diretor. Mantuano ficaria como vice geral até a eleição de 2012, quando brigaria com Maurício e passaria a ser oposição.

Dossiê Botafogo - mauricio Assumpção (Foto: André Durão)
Mauricio Assumpção comemora eleição à 
presidência do Botafogo em 2008 
(Foto: André Durão)


2 – Divisão entre base e profissional

As divisões de base seriam a joia da coroa da gestão Assumpção. Ao contrário de Bebeto de Freitas, que não ia a Marechal Hermes, o novo presidente frequentava jogos, dava palpites e até preleções. Sempre apoiado em seus dois homens de confiança: Bernardo Arantes e Sidnei Loureiro.
Bernardo, que antes trabalhava com o agente FIFA Pedro Cabral, ficou responsável por contratos e contatos. Sidnei chegou como coordenador técnico, ganhando R$ 28 mil. Acima dele havia o diretor Marcelo Calumby, o gerente Humberto Redes e seu auxiliar, Coronel Ronaldo. Em três meses, Redes e Ronaldo foram ejetados.

– Nós chegamos com muito gás, e eles não estavam no mesmo pique – disse Sidnei Loureiro, anos depois.

Ainda em 2009, Calumby resolveu ir embora quando contestou uma viagem da base para a Holanda, bancada por empresários em troca de percentual de jogadores. A viagem havia sido autorizada por Maurício. Calumby percebeu que não mandava nada e saiu, deixando a base sem diretor.

Maurício Assumpção e Sidnei Loureiro Botafogo (Foto: Thales soares)
Coordenador técnico, Sidnei Loureiro conversa 
com Mauricio Assumpção (Foto: 
GloboEsporte.com)


3 – Prospecção

Bernardo Arantes começou a fazer trabalhos de prospecção de contratos de base em litígio. Com isso, trouxe Daniel (do Cruzeiro) e Dankler (do Vitória). Graças às parcerias, o Botafogo pegou vários bons jogadores. Gabriel veio do Paulínia-SP, e Vitinho, do Audax. Em virtude dos contatos de Anderson, Jádson e Gilberto chegaram via MFD quando o CFZ foi desativado. E Caio estava no Volta Redonda.

O lado ruim: o percentual do clube em boa parte dos jogadores da base era em média de 50%. Dória, revelado no clube, tinha 40% de seus direitos vinculados ao Niterói Futebol Clube, de seu empresário Jolden Vergette. Caio, por conta de dívidas com seu empresário Reinaldo Pitta, tinha apenas 8% dos direitos vinculados ao clube.

Com investimento, a base do Botafogo melhorou tecnicamente. O time foi campeão de juniores em 2011 usando vários jogadores que tinham ficado da gestão anterior, como Cidinho, Renan Lemos e Lucas Zen. E ganhou novamente o título em 2014.

Dossiê Botafogo - Caio (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)
Oriundo do Volta Redonda, Caio 
era apenas 8% do Botafogo 
(Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)


4 – Campanhas irregulares

Em 2009, o Botafogo construiu um time às pressas, trazendo Maicosuel, Reinaldo e Victor Simões para uma estrutura ainda precária. A gestão Assumpção encontrou um elenco destroçado, com apenas quatro jogadores com contrato profissional. Com um time muito limitado sob comando de Ney Franco, o Botafogo ganhou a Taça Guanabara e foi à final do estadual. Perdeu para o Flamengo nos pênaltis, depois que Maicosuel e Reinaldo se lesionaram no primeiro jogo da decisão. No Brasileirão, brigou no sufoco para se salvar do rebaixamento na última rodada, e duas contratações tiveram papel fundamental: o goleiro Jefferson e o atacante Jobson.

Veio 2010, e o clube trouxe dois atacantes estrangeiros: o argentino Herrera e o uruguaio Loco Abreu. Loco estreou contra o Vasco, no Engenhão, onde o Alvinegro acabou goleado por 6 a 0. O ex-presidente Carlos Augusto Montenegro e o ex-vice de futebol Ricardo Rotemberg (que tinha contratado Zárate e Castillo) abriram fogo contra Anderson Barros e Maurício Assumpção pela primeira vez, reclamando que Dodô era ídolo alvinegro e tinha feito três gols pelo Vasco. E detonando o camisa 13.

– O Loco Abreu ganha o dobro que o Dodô. O time não teve vergonha. Estamos entregues – bateu Montenegro.

Dois meses depois, o Botafogo ganhou a Taça Guanabara em cima do mesmo Vasco, com um gol de Loco. E depois faturou o estadual em cima do Flamengo com a célebre cavadinha do camisa 13. O uruguaio virou um ídolo muito acima de Dodô, que deixou o Vasco para jogar em times de menor prestígio.

Dossiê Botafogo - Loco Abreu e Zagallo (Foto: Alexandre Durão)
Ao lado de Zagallo, Loco Abreu é apresentado 
no Botafogo, em General Severiano 
(Foto: Alexandre Durão)


5 – Marketing a mil

Fora de campo, o Botafogo desenvolvia várias ações de marketing. O diretor Marcelo Guimarães lançava camisas alusivas a craques do passado, fazia homenagens e eventos que chamavam a atenção de outro clubes. Não era uma gestão voltada para arrecadar, mas sim para divulgar a marca do clube. Guimarães contratou o irmão de Maurício Assumpção, Marcelo, para ser repórter da "Botafogo Experience" e do programa Incêndio, que o clube publicava em seu canal no You Tube. No Facebook, os dois trocavam elogios.

marcelo (Foto: facebook)
Marcelo Guimarães ao lado do 
ex-zagueiro Gonçalves. Elogios 
do irmão de Mauricio 
Assumpção (Foto: Facebook)


6 – A queda de André

Em 2010, o Botafogo de Joel Santana ia bem no Brasileiro até perder quatro jogadores por lesão  (Fábio Ferreira, Marcelo Mattos, Maicosuel e Herrera). Acabou vendo a vaga na Libertadores virar fumaça na última rodada, com uma derrota para o Grêmio no Olímpico. No ano seguinte, o time treinado por Caio Junior sofreu um apagão quando ameaçava entrar na briga pelo título.

As performances reacenderam a fogueira sob o departamento de futebol. Os conselheiros culpavam a "falta de cobrança" do time. Assumpção resolveu limar seu vice de futebol, André Silva, conhecido pela gentileza com que tratava jogadores e funcionários. Anderson Barros ficou sozinho no futebol, no papel de gerente, diretor e arrecadador de recursos. No fim do ano, ele contratou Oswaldo de Oliveira para ser o treinador em 2012.

vice-presidente de futebol Andre Silva - Botafogo (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)
André Silva, vice de futebol demitido após mais 
um insucesso do time (Foto: Alexandre Cassiano 
/ Agência O Globo)


7 – Seedorf chega, Loco sai

O Botafogo perdeu a decisão do estadual para o Fluminense e começou instável o Brasileirão. Herrera saiu na janela do meio do ano e não teve reposição. Lucas, lateral-direito promissor, foi expulso na final do Carioca e na partida de volta contra o Vitória pela Copa do Brasil, contribuindo para as duas derrotas. As críticas cresceram fora de campo – Oswaldo havia barrado Loco Abreu –, e os salários atrasavam.
Em julho, chegou Seedorf, que causou um cataclisma no grupo. O holandês não admitia certas práticas e opinava em tudo, da logística até a nutrição dos atletas. Quis mudar até o hino do clube. Viu os cartazes de atletas antigos no Engenhão e falou.
– Tem que botar os atletas do presente. Cadê o Jefferson, por exemplo?

Dossiê Botafogo - Seedorf (Foto: Fernando Soutello / Agif)
Seedorf, a "contratação de fechar o aeroporto" 
de Mauricio Assumpção (Foto: Fernando 
Soutello / Agif)


8 – Anderson Barros na berlinda

O time sentiu as mudanças. O elenco se dividiu com a presença imperial de Seedorf. Oswaldo soube aos poucos contornar as tensões, mas em campo era necessário reconstruir. O treinador ainda tentava encaixar Fellype Gabriel e o uruguaio Lodeiro em seu esquema, e tinha indicado Rafael Marques, que vira jogar no Japão, para o ataque.

O nome do atacante foi aprovado pelo Comitê de Futebol, mas a operação era muito cara – cerca de R$ 290 mil mensais – e pôs Anderson Barros na berlinda de vez. Com o time fora da briga pela Libertadores, as críticas explodiram. Os homens próximos de Assumpção diziam que faltava cobrança no profissional.

– Eles batiam nisso, mas não era verdade. Havia cobrança e um ambiente positivo, só que ninguém que era de fora via – diz um ex-funcionário do clube.
Muito próximo de Assumpção, Sidnei Loureiro batia com firmeza. Dizia que na base tudo funcionava e atacava também nas escolhas de reforços. Rafael Marques era o principal alvo. O gerente da base comentava nos bastidores que o atacante era "a pior contratação do Botafogo em todos os tempos." A tese encontrava eco na imprensa, na torcida – que vaiava Rafael – e nos cardeais. Assim como fizera criticando a contratação de Loco Abreu, Montenegro abriu fogo contra o gerente.

– Rafael Marques tem o mesmo número de gols de um zagueiro: zero. O Anderson Barros é remunerado para errar desse jeito?


Rafael Marques, Botafogo, Apresentação (Foto: Marcos Tristão / Agência o Globo)
Rafael Marques, em sua apresentação. Atacante 
foi motivo de discórdias (Foto: Marcos Tristão 
/ Agência o Globo)


9 - O custo Seedorf

A fritura de Anderson foi um pouco ofuscada pela chegada de Clarence Seedorf, a "contratação de fechar aeroporto" com a qual Assumpção sempre sonhou. O holandês desembarcou no Galeão diante de uma torcida extasiada. Nos bastidores, porém, havia preocupação. O Botafogo tinha um Comitê de Futebol que discutia as contratações. Dele participavam o gestor do futebol, Anderson Barros; o diretor-executivo do clube, Sérgio Landau; o vice-presidente financeiro, Marcelo Murad; o vice de futebol, André Silva; o vice-geral, Paulo Mendes; e ocasionalmente outros dirigentes. O presidente Maurício Assumpção não era membro "para não influenciar o trabalho do comitê".

Desde 2010, Assumpção sonhava com o craque. Os números, porém, não batiam. Em junho de 2012, uma reunião do comitê bateu o martelo: o clube não teria como pagar a Operação Seedorf. Numa votação houve unanimidade: todos os membros foram contra a contratação. No dia seguinte, Landau solicitou novo encontro e levou a mensagem de que "o presidente entendia a contratação como importantíssima para resgatar a autoestima da torcida". Assumpção pedia que o comitê reconsiderasse a decisão e afirmava também que "ele, Maurício, seria responsável por levantar recursos para pagamento dos altos salários do holandês".

– Então para que servia o comitê? Maurício decidiu sozinho – disse um dirigente que fez parte das reuniões.

Seedorf chegou em julho de 2012 e ficou no Botafogo até janeiro de 2014. No total, foram 17 meses ao custo de R$ 18 milhões – mais de R$ 1 milhão por mês. O clube teve ganhos de imagem e de receita, como o aumento do sócio-torcedor de oito mil para 18 mil pessoas (depois caiu novamente), mas a despesa foi bem maior que a entrada de recursos. Já na chegada houve custo por conta da recepção com direito a helicóptero e hospedagem no Hotel Fasano. E o Botafogo não conseguiu tirar proveito financeiro de Seedorf. O clube sequer fechou um contrato para explorar sua imagem e alguns negócios trazidos pelo holandês não prosperaram.

Dossiê Botafogo - Seedorf e mauricio Assumpção (Foto: Fernando Soutello / Agif)
Seedorf e Mauricio Assumpção: chegada do 
craque holandês foi luxuosa (Foto: 
Fernando Soutello / Agif)


10 – A pedra fundamental

As melhorias na base viraram o cartão de visitas de Maurício Assumpção. Com parcerias e investimentos em pessoal, o time melhorou sua performance e a captação de atletas. A estrutura, porém, continuava muito ruim. O sonhado Centro de Treinamento era uma promessa de campanha de Maurício. Em agosto de 2012, o presidente resolveu lançá-lo e promoveu um evento no Engenhão ao lado de toda sua diretoria para lançar a pedra fundamental do CT, com direito a uma bela maquete.

Um mês depois, em setembro de 2012, Sidnei Loureiro esteve na UFRJ, onde deu palestra sobre a "revolução na base alvinegra". Com uma apresentação em Power Point, falou do futuro brilhante, das revelações e apresentou o plano do futuro CT de Marechal Hermes com diversos diagramas. Havia um problema, no entanto: a maquete e os diagramas não cabiam no terreno do clube. O projeto na maquete previa 55 mil metros quadrados e avançava sobre um terreno do Exército. Em reportagem de Vicente Seda, o GloboEsporte.com mostrou que o terreno do clube era consideravelmente menor: 19,5 mil metros quadrados.

Marechal Hermes Botafogo (Foto: Divulgação)
Projeto do CT para as categorias de base em 
General Severiano (Foto: Divulgação)


Perguntado sobre por que mostrara um projeto maior do que o terreno, Loureiro disse que seriam campos menores apenas para treino e que esperava a cessão do resto do terreno pelo Exército. Assumpção, por sua vez, prometeu no lançamento que o CT estaria pronto até o fim de 2013. O clube resolveu demolir mesmo sem ter um projeto aprovado ou com recursos viabilizados. O presidente acreditava que, uma vez demolido, convenceria investidores a pagar a construção. Mas sua credibilidade já estava em queda. Resultado: o Botafogo derrubou o pouco que tinha e nada construiu. Hoje, Marechal Hermes encontra-se com obras inacabadas e sem uso.

General Severiano_Marechal Hermes Botafogo (Foto: Diego Rodrigues)
Vestiário em Marechal Hermes: obras começaram, 
mas foram interrompidas (Foto: GloboEsporte.com)


11 – A última cartada

As pancadas de Carlos Augusto Montenegro surtiram efeito. O desgaste de Anderson Barros com a torcida era grande. Os torcedores reclamavam que o time ficava no quase, e o gerente de futebol era apontado como o responsável pelos constantes fracassos do time em competições nacionais. Não havia mais André Silva como escudo, e Sidnei Loureiro tinha a confiança plena do presidente. A cama estava feita para a mudança. Em setembro de 2012,  Anderson encontrou no Engenhão faixas de uma torcida organizada pedindo a sua saída e a de Oswaldo.

– Ele sabia que aquilo não era por acaso, que alguém tinha deixado isso chegar ali – disse um assessor.

Anderson tinha conhecimento de que sua situação não era fácil, só que ele ainda contava com alguma simpatia de Assumpção. O presidente sabia que o gerente de futebol não apenas tinha estruturado o departamento, mas que também buscava recursos para pagar salários criando cestas de atletas ou até conseguindo empréstimos com seus contatos no mercado. Mas mesmo isso era alvo das críticas internas, com toda sorte de suspeitas sendo levantadas para alvejá-lo. Os fracassos consecutivos na Copa do Brasil não ajudavam. Com o Brasileiro de 2012 indo para o espaço, entre agosto e setembro Anderson engendrou uma última cartada. Convidou Loureiro para ser seu auxiliar no profissional. E avisou a Assumpção.

– Presidente, ele ainda não está pronto. Precisa ser preparado.

Sidnei, porém, tinha pressa. Não queria ser apenas mais um. Chegou no profissional sem meias palavras e fazendo exigências.

– Ele chegou tocando o terror na comissão técnica – disse um ex-funcionário do clube.

  Sergio Landau, diretor executivo, Anderson Barros, gerente de futebol, e Chico Fonseca, vice de futebol (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
Anderson Barros entre o diretor executivo Sérgio 
Landau (esq) e o vice de futebol Chico Fonseca 
(Foto: Globoesporte.com)


Anderson tentou administrar, mas ficou revoltado ao descobrir que Sidnei tinha levado ao presidente, sem passar por ele, uma apresentação feita pelo preparador de goleiros da base, Christiano Fonseca, que dizia que "Jefferson não sabia sair do gol". Era uma crítica clara ao trabalho do preparador Flavio Tenius.

– O Flavio Tenius tem duas Libertadores. Quem é Christiano Fonseca pra falar alguma coisa? – perguntou um membro da comissão.

Sidnei ficou sem clima no profissional. Voltou para a base alegando que iria tocar o projeto dos mil gols de Túlio, mas na verdade já começava a planejar como o futebol ficaria em 2013.

– Os dois erraram. Sidnei chegou querendo mandar, o Anderson não soube compor, e o Maurício se omitiu em vez de aparar as arestas – diz um ex-membro da comissão técnica.

Em novembro, Chico Fonseca – empossado como novo vice-presidente de futebol – avisou a Anderson que ele não ficaria em 2013.


12 – Túlio 1.000

Ainda em 2012, o Botafogo criou um projeto de marketing para tentar faturar com os 1.000 gols de Túlio. Relevando a contabilidade criativa do atacante, o clube tentou marcar uma série de amistosos para que o veterano jogador fizesse sete gols e chegasse ao almejado sonho. A ideia era que o milésimo pudesse ocorrer num jogo do profissional inclusive – algo que Oswaldo de Oliveira não cogitava de modo algum.

O projeto fracassou de forma retumbante, em meio à discórdia entre o então vice de marketing Marcelo Guimarães e o presidente Maurício Assumpção. Resultado: Túlio foi fazer o milésimo por outro clube e entrou na Justiça contra o clube alegando vínculo empregatício e pedindo reparação por danos morais. Já ganhou em primeira instância.

Dossiê Botafogo - Tulio Maravilha (Foto: André Durão)
Tulio Maravilha na apresentação do seu projeto 
dos 1.00 gols (Foto: André Durão)


13 – Fim da era AB

A briga com Sidnei Loureiro tinha selado o destino de Anderson Barros. Ele deixou o Botafogo em dezembro de 2012, acertando antes as vendas de Elkeson e Maicosuel. Não se despediu nem recebeu nenhuma palavra do presidente Maurício Assumpção. Criticado pelas campanhas de 2011 e 2012 e pela contratação de Rafael Marques, Barros pagou a conta de campanhas que geravam expectativas, mas não conquistas nacionais. E de erros como John Lennon, Jean Coral e Vinícius Colombiano.

A torcida esquecia, porém, de seus acertos: Jefferson, Jobson, Loco Abreu, Antonio Carlos, Herrera, Elkeson, Maicosuel, Andrezinho, Lucas, Marcelo Mattos, Renato, Fellype Gabriel, Lodeiro, entre outros. Não via que ele havia estruturado o departamento de futebol profissional e tinha a confiança dos atletas e de agentes do mercado. Com o 12º orçamento entre os clubes da Série A e atolado em dívidas, o Botafogo tinha montado bons times. E feito bons negócios, como as vendas de Cortês para o São Paulo (R$ 6 milhões – foi comprado um ano antes por R$ 1 milhão), Elkeson (6,5 milhões de euros para a China), Renato Cajá (1 milhão de euros também para a China) e Márcio Azevedo (2,5 milhões de euros para a Rússia). 

Depois de sua saída, o clube vendeu apenas jogadores feitos em casa: as revelações Jádson, Vitinho e Dória. A última contratação de Anderson Barros antes de deixar o clube foi o zagueiro André Bahia.

anderson barros fabio ferreira seedorf botafogo treino (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
Anderson Barros conversa Seedorf. Holandês 
foi contrário à saída do dirigente 
(Foto: Globoesporte.com)


14 – A bronca de Chico

Em novembro de 2012, Chico Fonseca, futuro vice de futebol, informou a Anderson Barros sua saída no fim do ano. Uma comissão de atletas, Seedorf à frente, tentou conversar com Maurício Assumpção pedindo a permanência de Barros. Chico Fonseca ficou irritado. Sem experiência com jogadores profissionais, ele resolveu ir para cima. Em dezembro de 2012, após um treino, ele reuniu os atletas na sala de imprensa do Engenhão, na frente de toda a comissão técnica. E falou grosso. Disse que Anderson estava indo embora, que era só um funcionário e que eles, jogadores, também eram funcionários e deviam cumprir ordens. Começou manso, mas acabou subindo o tom. Foi interrompido por Seedorf.

– Abaixa a voz. Não estou gostando do seu tom. Se você falou, também vai ouvir.
Uma pequena discussão se seguiu. Irritado, Chico simplesmente abandonou a reunião. Temendo um impacto negativo no grupo, ele telefonou para Anderson Barros, que já tinha deixado o estádio.

– Fiz merda. Dá para você corrigir?

chico fonseca bolivar botafogo apresentação (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
Chico Fonseca junto a Bolívar. Dirigente perdeu 
comando logo na chegada (Foto: Thales Soares 
/ Globoesporte.com)


Anderson voltou ao estádio, reuniu os atletas e contemporizou.  E Seedorf ganhou pontos com os outros jogadores.

– Chico nasceu morto como vice de futebol. Passou a ser odiado ali, logo depois de assumir – disse um membro da comissão técnica que presenciou a discussão.

A partir daquele momento, Chico passou a não engolir as ações de Seedorf. Qualquer decisão capaz de desestabilizar o holandês ganhava força com o dirigente, que não aceitava o ar de superioridade com que o jogador desfilava pelo Engenhão e por General Severiano.


AMANHÃ: DOSSIÊ BOTAFOGO II - 2013, O ANO DA ILUSÃO. 


FONTE:
http://glo.bo/1GIMq6F

Quase um time volta à Toca II, mas só um deve ser aproveitado pelo Cruzeiro

Oito jogadores que pertencem ao clube e estão emprestados devem ser negociados novamente. Gilson é o único que deve ser usado por Marcelo Oliveira


Por
Belo Horizonte

O Cruzeiro já se movimenta para a montagem do time que vai disputar a temporada de 2015, apesar do nome do diretor de futebol ainda não estar definido, já que Alexandre Mattos não vai continuar no clube. Alguns jogadores estão sendo especulados e podem pintar na Toca da Raposa II no começo do ano, como o goleiro Danilo, da Chapecoense e os atacantes Leandro Damião, do Santos, Fred, do Fluminense, e Joel, do Coritiba.


O certo é que vários jogadores, que têm os direitos econômicos vinculados ao Cruzeiro e estavam em outros clubes, voltam de empréstimo, mas muitos serão novamente emprestados. Até o momento, apenas o lateral-esquerdo Gílson vai permanecer no clube, após os bons jogos feitos pelo América-MG na Série B do Brasileirão. Veja a situação de cada atleta.  

No início de 2015
Nove jogadores retornam ao time celeste no começo da próxima temporada após defenderem outros clubes no início do ano.

Gílson – América-MG
Esteve no Cruzeiro em 2012, após boa temporada no América-MG, em situação parecida com a atual. Como não agradou, foi emprestado. O técnico Marcelo Oliveira, no entanto, aposta que agora o desempenho de Gílson será diferente, pois o jogador está mais maduro.

Ponte Preta x América-MG - Gilson  (Foto: Denny Cesare / Agência Estado)
O 2014 de Gilson no América-MG agradou, e 
o lateral deve ser aproveitado (Foto: Denny 
Cesare / Agência Estado)


Rodrigo Souza – Criciúma
O volante apareceu bem no primeiro semestre deste ano, tendo inclusive se destacado num clássico contra o Atlético-MG, quando anulou Ronaldinho Gaúcho. Foi titular em algumas partidas, mas depois caiu de produção e teve poucas chances. Será emprestado novamente.

Victorino – Palmeiras  
Fez bons jogos no primeiro semestre de 2011, principalmente na fase de grupos da Libertadores. Depois, foi muito atrapalhado por contusões, e praticamente não jogou em 2012. O contrato do uruguaio com o Cruzeiro termina em fevereiro e não será renovado.  

Diego Renan – Vasco  
Surgiu como boa promessa, vindo das categorias de base do clube. Em 2009, foi bem, mas não manteve o nível nos próximos anos até ser emprestado para o Criciúma em 2013 e para o Vasco em 2014. É mais um que deve jogar em outro clube na próxima temporada.  

Diego Renan é outro que não sabe de seu futuro na Colina (Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br)
Peça importante no acesso do Vasco, Diego 
Renan não deve voltar ao Cruzeiro 
(Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br)


Everton – Joinville   
O lateral-esquerdo caiu em desgraça com a torcida após a falha no primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro de 2013, diante do Atlético-MG. Foi emprestado para o Criciúma e para o Joinville. Com a confirmação da permanência de Gílson, será novamente emprestado.  

Anselmo Ramon – Hangzhou Greentown-CHN  
Apesar de ser um jogador querido pela torcida cruzeirense, principalmente pelos gols marcados contra o rival Atlético-MG, Anselmo Ramon não vai disputar a temporada 2015 com a camisa azul. O jogador volta da China no fim do ano e será emprestado mais uma vez.  


Rafael Donato – Criciúma   
Rafael Donato jogou pelo Cruzeiro em 2012 e não agradou, tanto que foi repassado a Bahia e Criciúma nas temporadas seguintes. Em 2015, a história não será diferente, e o zagueiro vai atuar em outra equipe.

Marcelo Oliveira Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)Marcelo Oliveira é outro que não volta em 2015 (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)


Marcelo Oliveira – Palmeiras
Teve papel discreto no Cruzeiro de 2012, um time apenas razoável. Foi trocado com o Palmeiras pelo atacante Luan, em 2013, e disputou as duas últimas temporadas pelo clube paulistano. Como não faz parte dos planos do técnico xará, Marcelo Oliveira será novamente emprestado. 

Pedro Ken – Vasco  
O meia, que disputou a Série B pelo Vasco, será novamente emprestado. Pedro Ken chegou do Coritiba para o Cruzeiro em 2010, mas nunca conseguiu repetir, no clube mineiro, as boas atuações que teve pelo paranaense. O novo clube de Ken ainda é incerto.
Após os estaduais
Outros jogadores emprestados pelo Cruzeiro também devem voltar à Toca da Raposa II, mas apenas após a disputa dos Campeonatos Estaduais. A diretoria da Raposa ainda não decidiu o que fazer com eles, mas a tendência é que sejam novamente repassados a outros clubes.  
 
Ueliton – Bahia   
Chegou ao Cruzeiro em 2013, acima do peso, e nunca atingiu a forma física ideal enquanto esteve em Belo Horizonte. Foi emprestado para o Coritiba e para o Bahia. Não fica na temporada 2015.  
 
Elber – Coritiba   
Elber tem estilo de jogo que agrada muito Marcelo Oliveira, mas não aproveitou as chances que teve nos últimos dois anos e foi emprestado ao Coritiba. Pode ser novamente emprestado para adquirir mais maturidade, já que talento o meia tem.  


Souza – Santos  
Não tem clima para permanecer no Cruzeiro, já que saiu do clube após se queixar da reserva e de entrar em um jogo aos 45 minutos do segundo tempo. Está no Santos, e, se não renovar o empréstimo com o time praiano, vai para outro clube.


FONTE:

Em dia de "lagoa", decisão da taça entre Medina, Mick e Slater é adiada

Nova chamada será nesta terça-feira, às 14h45m (Brasília), em Pipeline. Brasileiro pode levar o título mundial já na 3º fase, dependendo dos resultados dos rivais


Por
Oahu, Havaí
 
Depois de os ventos fortes terem paralisado as disputas do Pipeline Masters na tarde de sábado - dia com ondas de até 6m -, e de a etapa ter sido adiada no domingo, a organização do Circuito Mundial de Surfe (WCT) mais uma  vez optou por adiar as baterias do campeonato nesta segunda-feira. O vento mudou de direção, e as esquerdas de Pipeline e as direitas de Backdoor desaparecerem no North Shore da ilha de Oahu, no Havaí. Famoso pelas ondas tubulares e perfeitas, o mar mais parecia uma lagoa, com ondas de 1m, bem menores do que as da segunda fase/repescagem, que acabou sendo interrompida por conta da ventania e das correntezas perigosas, com festival de "vacas" (caldos) e dez pranchas quebradas. Alguns atletas se feriram, como o sul-africano Jordy Smith, que deslocou o ombro, foi para o hospital, mas passa bem.

Apesar de as previsões indicarem que o mar continuará pequeno nos próximos dois dias, a próxima chamada do Pipe Masters será nesta terça-feira, às 14h45m (de Brasília). Gabriel Medina, líder, pode conquistar o título já na terceira fase, dependendo dos resultados do australiano Mick Fanning e do americano Kelly Slater.

Praia de Pipeline (Foto: Pedro Gomes)
Praia de Pipeline com ondas pequenos e pouco 
vento (Foto: Pedro Gomes)


Gabriel Medina chegou a entrar na água antes de a decisão sobre o adiamento ser tomada. Mick Fanning, que está hospedado na mesma casa que ele - bem em frente ao pico -, também foi treinar, apesar do cenário pouco inspirador.

- O swell foi para direção norte durante a noite e isso faz com que as ondas de Backdoor e Pipeline desaparecessem. As ondulações estão indo mais em direção a Off The Wall. Esperamos um pequeno swell para os próximos dias, esta é a boa noticia. O swell vai crescer até sexta-feira, com boas ondas. O mar vai estar muito melhor, favorável para as ondas de Backdoor - disse Kieren Perrow, comissário da ASP (Associação de Surfistas Profissionais).



O QUE MEDINA PRECISA PARA SER CAMPEÃO MUNDIAL
- se for eliminado até a terceira fase => precisa que Kelly Slater não vença a etapa e que Mick Fanning não chegue às semifinais. Se Fanning for eliminado nas quartas, decide o título da temporada numa bateria homem a homem com o brasileiro.
- se for eliminado na quinta fase => Mick Fanning não pode chegar à final;
- se for eliminado nas quartas ou nas semifinais => Mick Fanning não pode vencer a etapa;
- se chegar à final => conquista o título, independentemente da campanha de seus rivais



FONTE:
http://glo.bo/13qXRns


"Quem tiver que pagar, que devolva o dinheiro ou seja preso", cobra Lucarelli

Jovem líder do Brasil, ponteiro de 22 anos demonstra importância também fora de quadra ao lutar por punição dos envolvidos no escândalo de contratos irregulares


Por
São Paulo

vôlei, jogadores Cruzeiro e Sesi, nariz de palhaço (Foto: David Abramvezt)Lucarelli usa nariz de palhaço no jogo entre Sesi-SP e Cruzeiro (Foto: David Abramvezt)


A despeito dos seus 22 anos de idade, o atacante Lucarelli já é considerado por muitos uma referência técnica na seleção brasileira – não por acaso ele foi eleito o melhor ponteiro do Mundial da Polônia, em setembro, quando o Brasil foi vice-campeão. Agora, em meio à crise gerada pela identificação de que a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) fez contratos irregulares que somam R$ 30 milhões, entre 2012 e 2013, o jogador do Sesi-SP demonstrou que não se esconde na hora de se posicionar politicamente para lutar pela transparência no vôlei nacional. Em uma referência ao protesto no qual jogadores usaram narizes de palhaço antes da rodada da Superliga no fim de semana, Lucarelli diz que dirigentes da gestão do presidente Ary Graça na CBV, encerrada em março deste ano, transformaram a modalidade em um picadeiro. E, por conta disso, o jovem talento pede que os culpados devolvam o suposto dinheiro desviado ou sejam mandados para a cadeia.

- Infelizmente, essas pessoas mancham o vôlei brasileiro que nos últimos anos construiu uma coisa tão bacana, com jogadores com integridade acima da média. Transformaram o vôlei brasileiro em um picadeiro, por isso nos usamos nariz de palhaço. Eles usaram de forma errada o dinheiro para o investimento em um esporte que pode tirar gente das ruas, incentivar uma nação e mudar vidas. Foi uma palhaçada. Essa é uma mensagem direta para essas pessoas. Quem tiver que pagar, que devolva o dinheiro ou seja preso - disse Lucarelli, que está bem acompanhando na onda de protestos.

Ciente do seu papel como jogador da seleção brasileira, o jovem reitera que os atletas decidiram que fazer greve na Superliga não seria o caminho ideal para protestar contra a crise da CBV, que fez com que o Banco do Brasil, principal apoiador da CBV há 21 anos, suspendesse o pagamento do importante patrocínio. O que os desportistas podem fazer é fiscalizar o andamento das investigações e continuar se movimentando para aumentar a união entre os jogadores das 12 agremiações que disputam a Superliga masculina.

- Os jogadores mais experientes e mais novos já estão se movendo, todos os jogadores de todos os times estão unidos, estamos nos falando. O vôlei brasileiro não pode se manchar por uma cagada dessas. Temos que continuar batalhando e lutando pelos nossos direitos.

Vôlei Canoas x Funvic (Foto: Divulgação)
Jogadores do Canoas entram em quadra com 
narizes de palhaço no jogo contra o 
Taubaté, no sábado 
(Foto: Divulgação)


Emergente líder do movimento criado pelos jogadores para cobrar que se puna os culpados pelas irregularidades apontadas pela Controladoria-Geral da União (CGU), Lucarelli lamenta um dos efeitos colaterais causados pelo posicionamento dos atletas e da nova gestão da CBV.  Um dia após as denúncias seguidas de reclamações dos citados, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB), presidida justamente por Ary Graça, puniu a seleção brasileira por uma confusão na partida contra a Polônia na segunda fase do Mundial: Bernardinho foi suspenso por 10 partidas e recebeu uma multa de US$ 2.000 (cerca de R$ 5.300) ; o líbero Mário Junior foi suspenso por seis jogos; Murilo Endres por uma partida; e Bruninho recebeu multa de US$ 1.000 (cerca de R$ 2.650). Por considerar que se tratou de uma retaliação da entidade que comanda o vôlei mundial, a CBV abriu mão de receber as finais da Liga Mundial, em julho de 2015.

- Receber as finais da Liga seria muito importante já pensando nas Olimpíadas do Rio, em 2016, porque nós mesmos e a torcida brasileira precisamos nos acostumar com a pressão de jogar em casa uma grande competição. Eu não sei se isso é definitivo, mas tem uma grande chance de acontecer. É uma pena. Quem sai perdendo são os jogadores e a torcida.


FONTE:
http://glo.bo/13pC938

Em baixa, Praia Clube de Tandara recebe invicto Rio de Janeiro

Time da maior pontuadora da Superliga perdeu as últimas três partidas. Jogadora diz que está cansada de receber muitas bolas e preocupa Natália, do time carioca


Por
Uberlândia, MG

Tandara e Rosamaria, Vôlei (Foto: Editoria de Arte)Tandara e Rosamaria, Vôlei (Foto: Editoria de Arte)


Em seu momento mais negativo da temporada, o Praia Clube recebe o Rio de Janeiro nesta segunda-feira, em Uberlândia, tentando quebrar uma sequência de três derrotas seguidas. O time mineiro está em quarto lugar, com 18 pontos, uma posição abaixo da equipe carioca, que tem 26. A partida no ginásio Oranides Borges do Nascimento será disputada às 21h (horário de Brasília) e terá transmissão do SporTV.

Depois de vencer o Campeonato Mineiro e emplacar seis vitórias consecutivas na Superliga, o Praia Clube vem de três derrotas seguidas para Pinheiros, Osasco e Sesi-SP. Forçando bastante o jogo com Tandara, o técnico Ricardo Picinin trabalha para deixar o time menos previsível. Só no último jogo, a ponteira/oposta, recebeu 88 bolas das levantadoras Karine Guerra e Juliana Carrijo.

- Contra o Sesi-SP, em alguns momentos não soubemos definir o ponto e não tivemos a paciência necessária para definir o ponto. Nosso time tem muito para evoluir, estamos fazendo o esperado. Estamos vindo de três derrotas para times que são adversárias nossas, como poderíamos ter vencido. A gente trabalha sempre para tentar distribuir melhor o jogo. Quando a partida apertar, ela é a atleta de segurança, mas podemos melhorar um pouco a distribuição - disse Picinin. 


Tandara é a atleta que mais pontuou na Superliga com 172 pontos. A segunda jogadora do Praia com mais pontos, é a oposta Daymi, com 81, e que não joga há quatro partidas. O grande número de bolas que recebe gera um desgaste enorme na atacante Praiana, que tem atuado como oposta e ponteira.

natália reforço rio de janeiro vôlei (Foto: Divulgação)Natália pede atenção à Tandara na partida contra o Praia Clube  (Foto: Divulgação)


- Sinceramente dei uma cansada (jogo contra o Sesi-SP). No último set não rodei nenhuma bola e não foi suficiente para vencermos.  Não tem sido diferente. Ano passado recebia cerca de 50 a 60 bolas, agora está sendo um pouco mais e preciso ter um aproveitamento melhor. Minhas companheiras também são capazes, estamos tendo o azar da Ramirez. Tenho que me preparar para tudo, isso a gente adquiri com treinos, e acredito que minhas companheiras não estão felizes por só eu está recebendo bola, acredito que elas estão se cobrando para participar mais e espero que o time melhore.

Apesar da previsibilidade do jogo do Praia Clube, Tandara é uma preocupação para o Rio de Janeiro, como atesta a ponteira Natália.

- Será um jogo difícil. O Praia Clube tem feito bons jogos. Mesmo sem a Ramirez, que está contundida, elas continuam tendo um ataque forte. A Tandara é a maior pontuadora da Superliga e vamos tentar neutralizar ao máximo os ataques delas - disse a jogadora, terceira atacante mais eficiente da competição.


A 11ª rodada será completa na terça-feira com os seguintes jogos:

São Bernardo (SP) x Minas (MG), no Adib Moyses Dib, em São Bernardo (SP), às 20h30
Brasília Vôlei x Rio do Sul (RS) no Sesi Taguatinga, em Brasília, às 20h
São Caetano (SP) x Maranhão (MA), no Lauro Gomes, em São Caetano (SP), às 20h
Pinheiros (SP) x São José (SP), no Henrique Villaboim, em São Paulo (SP), às 19h30
Osasco (SP) x Sesi-SP, no José Liberatti, em Osasco (SP), às 21h45.



FONTE:
http://glo.bo/13pCbrU

Médico revela que Laís Souza reduziu lesão e já tem sensibilidade nos pés

Dr. Antonio Marttos Jr, que acompanha a ex-atleta desde o acidente, informa que injeções de células-tronco começam a dar resultado e informa evolução no quadro


Por
Rio de Janeiro

lais souza coletiva (Foto: Amanda Kestelman)Dr. Marttos fala sobre a recuperação de Laís Souza (Foto: Amanda Kestelman)


Já se passaram 11 meses do acidente e de uma batalha para superar a paralisia. Em tratamento nos Estados Unidos, Laís Souza está de volta ao Brasil, onde continuará o trabalho de recuperação ao lado de seus familiares. E quem trouxe a melhor notícia desde que a brasileira sofreu o acidente foi o médico que acompanha a ex-atleta, Dr. Antonio Marttos Jr. Em coletiva realizada nesta segunda-feira, ele informou que a lesão de Laís involuiu e hoje ela já apresenta sensibilidade em partes paralisadas de seu corpo.

- Tenho o prazer de informar que 10 meses após a lesão da Laís, depois da terceira injeção de células-tronco  no último exame, ela converteu a lesão de completa para lesão incompleta. Hoje ela já tem alguma sensibilidade. Hoje, a Laís tem uma lesão incompleta de medula. Essa foi uma grande conquista. E isso muda tudo. Ela passa a ser candidata a outros protocolos, todos inovadores. Vamos lutar até onde der. Nós prometemos muita luta, muita garra.

O médico informou que apesar da paralisia, a evolução no quadro de Laís Souza fez com que ela já esteja com sensibilidade nos pés e na região sacral, que fica pouco abaixo da linha da cintura. Ele acredita que há possibilidade de novas evoluções no tratamento com células-tronco.
- Todas as funções abaixo da lesão não funcionam. No caso da passagem, ela passou a ter sensibilidade na região sacral, que são as regiões S4 e S5. Ela tem uma sensibilidade fina nos pés hoje. As vias sensitivas estão passando através da lesão. Isso mostra que tem possibilidade. Tem muito trabalho pela frente. Hoje não está tudo parado. Há vias motoras que estão lá. Temos que continuar trabalhando para ver onde vai a evolução dela.

Coletiva Lais souza (Foto: Amanda Kestelman)
Ao lado do doutor Marttos e de Marcus Vinicius 
Freire, Laís responde a perguntas (Foto: 
Amanda Kestelman)


Após o anúncio da evolução do quadro de Laís, foi a vez da própria ex-atleta tomar a palavra. Apesar do sorriso delicado no rosto, nas palavras ela contrastou a doçura com a força e determinação para continuar a batalha para superar a paralisia.

- Falo bastante com a minha psicóloga. Sou positiva. Tem muita adatapcão, mas acho que a forma de aceitar a situação que me encontro e encarar. Não vai ter o que fazer se não acabar encarando de corpo e alma. Tem que abraçar e não olhar pra trás. Tenho plano de andar, caminhar, recuperar algum movimento, alguma sensibilidade - disse Laís.

Coletiva Lais souza (Foto: Amanda Kestelman)Laís Souza estava com um semblante tranquilo e exibiu as tatuagens (Foto: Amanda Kestelman)


Como ginasta, Laís representou o Brasil em competições como os Jogos Pan-americanos (2003 e 2007), e Olimpíadas (2004 e 2008). Nesta terça-feira, ela participará da cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, no Theatro Municipal do Rio. 

Nos últimos meses, Laís recebeu ajuda de diversas pessoas e empresas. Um campanha em seu nome também coletou doações financeiras para seu tratamento. Além da ajuda dada pelo COB, a atleta vem recebendo apoio da Confederação Brasileira de Desportes na Neve (CBDN). Um projeto de lei que lhe dará direito a uma aposentadoria mensal vitalícia está para ser aprovada pelo Senado. 

- Me sinto muito privilegiada por estar nesse tratamento. Inexplicável quanto me motiva saber que estou dentro disso. Motiva ainda mais saber que pode chegar aos brasileiros por mim. Fico orgulhosa. Estava no momento errado, na hora errada, mas não podiam ter acontecido melhores coisas nesse momento - afirmou.


FONTE:
http://glo.bo/1wxTS3l