terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Gangorra: quem termina 2014 em alta e em baixa no futebol brasileiro

Mineiros dominam competições nacionais em ano marcado por vexame da Seleção na Copa do Mundo, rebaixamento do Botafogo e ressurgimento de técnicos veteranos


Por
Rio de Janeiro

Um ano dominado pelos mineiros e marcado pelo maior vexame da história da Seleção. Em uma frase, assim pode ser resumido o futebol brasileiro em 2014, nos seus acontecimentos mais importantes. Mas o surgimento de novos protagonistas, o ressurgimento de técnicos veteranos, as revelações do ano, tudo isso não pode ser descrito assim, de maneira tão resumida.
Há quem tenha ressurgido como protagonista, como Levir Culpi e Vanderlei Luxemburgo; quem tenha se afirmado, como Marcelo Oliveira, Diego Tardelli e a dupla Éverton Ribeiro-Ricardo Goulart; e há também quem termine o ano em baixa, como Maurício Assumpção, presidente que assumiu a responsabilidade pelo rebaixamento do Botafogo. Confira quem subiu e quem desceu no futebol brasileiro em 2014.


SOBEM

Marcelo Oliveira e Levir Culpi
Um foi bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro. O outro assumiu o Atlético-MG no meio da temporada e conquistou a Copa do Brasil. Os técnicos dos grandes mineiros exibiram um futebol vistoso, terminam o ano de bem com a torcida e com contratos renovados.

Diego Tardelli
Autor do gol do título do Atlético-MG na Copa do Brasil, vencedor do Troféu Armando Nogueira, dono da camisa 9 da Seleção e autor dos dois gols da vitória no clássico diante da Argentina. Tardelli teve um segundo semestre impecável e termina o ano como melhor atacante brasileiro em atividade.

Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart


Amigos e vizinhos, os dois foram fundamentais na conquista do título brasileiro. Éverton Ribeiro, com 11 assistências, foi o maior garçom do nacional. Ricardo Goulart, com 15 gols, foi, junto com Marcelo Moreno, artilheiro do time na campanha. Ambos chegaram à seleção brasileira após a Copa do Mundo.

Vanderlei Luxemburgo
O Flamengo era último colocado do Campeonato Brasileiro até a 12ª rodada, quando Vanderlei Luxemburgo assumiu o cargo. A partir de então, passou a acumular bons resultados, incluindo uma sequência de cinco vitórias, e saiu da zona da confusão, termo popularizado pelo próprio Luxemburgo.

Erik
O atacante de 20 anos começou o ano na reserva do Goiás. Ganhou espaço no Brasileirão, marcou 12 gols e se transformou em um dos principais jogadores da equipe. Foi eleito a revelação do campeonato por jornalistas, técnicos e jogadores.

Lucas Lima


Contratado junto com Leandro Damião, Lucas Lima chegou ao Santos quase em silêncio, mas logo tomou conta do meio-campo e se tornou um dos principais nomes da equipe no Brasileirão, com três gols e seis assistências.

Futebol catarinense
Com o título da Série B do Joinville e a promoção do Avaí, Santa Catarina terá quatro representantes na Série A, mais do que o Rio de Janeiro. Figueirense e Chapecoense conseguiram se manter na elite, e o Criciúma foi rebaixado.

Goleiros
A média de gols do Brasileirão foi de 2,26, a menor desde 1991 (2,21). E os goleiros tiveram sua parcela de culpa. Brilharam nomes consagrados, como Jefferson e Fábio, e novatos, como Alisson, do Inter. Marcelo Grohe, do Grêmio, se firmou entre os melhores do país, e Rogério Ceni, animado com o desempenho, decidiu prorrogar a carreira para jogar a Libertadores.

Guerrero

Alvo da torcida corintiana na invasão do CT do clube em 2013, Guerrero voltou a viver um grande momento no Corinthians em 2014 e fez gols em vitórias decisivas para que o Timão se garantisse na Libertadores, contra Grêmio, Internacional e São Paulo.

Paulo Henrique Ganso
Após um 2013 irregular, Ganso fez um bom Campeonato Brasileiro. Liderou o São Paulo em assistências, com oito, marcou cinco gols e foi participativo em campo, sendo o terceiro maior ladrão de bolas do time com 54 roubadas de bola em 34 jogos.




DESCEM

Felipão
Começou o ano como técnico da Seleção, cotado para conquistar o título mundial. Após os 7 a 1 para a Alemanha, assumiu o Grêmio e até começou bem, mas não conseguiu a classificação para a Taça Libertadores.

Jô e Leandro Damião

Convocados para a Copa das Confederações em 2013 (o primeiro substituiu o segundo), não tiveram um ano bom. Reserva na Copa do Mundo, Jô terminou o ano afastado pelo Atlético-MG, e Damião, na reserva do Santos.

Maurício Assumpção
Elogiado nos últimos anos por contratar Seedorf e levar o Botafogo de volta à Libertadores após 18 anos, Maurício Assumpção deixa o clube com uma dívida ainda maior do que tinha quando ele assumiu e rebaixado para a Série B do Brasileirão.

Walter
Um dos grandes reforços do Fluminense para a temporada emagreceu e teve alguns lampejos, como no clássico contra o Flamengo, pelo estadual, e na goleada sobre o São Paulo. Mas voltou a brigar com a balança no segundo semestre e foi para a reserva, reclamando por mais de uma vez.

Futebol baiano



Bahia e Vitória flertaram com a zona de rebaixamento durante todo o Brasileirão e caíram para a Série B juntos, assim como foram rebaixados para a Série C em 2005. E o Nordeste terá apenas o Sport como representante na elite nacional em 2016.

Ney Franco
Após boa campanha com o Vitória em 2013, Ney Franco não conseguiu bons resultados com o Flamengo e deixou o clube na lanterna do Brasileirão na nona rodada. De volta ao Vitória, foi rebaixado. Reconheceu que seu trabalho ficou abaixo do esperado ("inclusive por mim").

Portuguesa
Rebaixada por um erro ao escalar Héverton, a Lusa teve um ano catastrófico. Caiu com antecedência na Série B e ficou com a lanterna, com 25 pontos. Em 38 partidas, venceu apenas quatro.

Trio de goleiros palmeirenses
Fernando Prass fez um bom Campeonato Brasileiro, mas disputou apenas 15 partidas. Nas outras 23, foi substituído por pratas da casa - Fábio, Deola e Bruno - que não tiveram um bom desempenho, falhando com frequência. A diretoria precisou agir e contratou Jailson, então reserva no Ceará.

Vasco


O orçamento muito maior do que seus concorrentes não foi suficiente para garantir vantagem em campo. O time fez trajetória diferente da de outros grandes - como Palmeiras, Corinthians, Atlético-MG e o próprio Vasco, em 2009 - e voltou para a Série A sem a taça de campeão, no terceiro lugar. Foi vaiado pela torcida e chamado de sem vergonha no jogo que garantiu o acesso, na última rodada.

Paulo Baier
Protagonista na campanha que levou o Atlético-PR à Taça Libertadores em 2013, Paulo Baier voltou ao Criciúma, clube pelo qual foi campeão da Série B em 2002. Terminou o ano rebaixado, na reserva e dispensado pela diretoria.


FONTE:
http://glo.bo/132BHYn

Cantor e surfista, Donavon torce por título mundial de Medina: "Novo Slater"

Apaixonado pelo Brasil, californiano diz que brasileiro é fantástico em ondas grandes e letal nas pequenas: "Pode ser ano do Medina, mas ele vai ganhar muitos outros"


Por
Direto de Oahu, Havaí


 Donavon Frankenreiter, surfista e cantor  surfe (Foto: Pedro Gomes Photography)Donavon Frankenreiter, surfista e cantor, é fã do Brasil(Foto: Pedro Gomes Photography)


Viajar o mundo levando apenas uma prancha e um violão. Ter a liberdade de surfar as melhores ondas em praias paradisíacas e ainda ganhar por isso, fazer shows e encontrar e se divertir com os amigos e a família. A vida dos sonhos parece até uma utopia, mas é a realidade do surfista e cantor Donavon Frankenreiter. Amigo de Jack Johnson desde que alugou um quarto na casa dos pais do cantor no North Shore de Oahu, no Havaí, o californiano é conhecido mundialmente pelo estilo de vida simples, perto do mar. Hoje, ele vive na ilha de Kauai, no Havaí, e sempre que pode, gosta de dar um pulinho na praia de Banzai Pipeline, em Oahu, famosa pelas ondas perfeitas e tubulares, mas, ao mesmo tempo, perigosas. Para o californiano, ela é uma "onda canibal".

Este será o palco da última etapa do Circuito Mundial de Surfe (WCT), na qual Gabriel Medina, Kelly Slater e Mick Fanning lutam pelo sonhado caneco. A janela para realização do evento vai até o próximo dia 20.

- Pipeline é a onda mais divertida do mundo. É tão incrível e inacreditável... E bem assustadora. É uma onda perigosa, parece até que vai comer os seres humanos. Pode ser a coisa mais linda que você já viu na vida ou te destruir. Já vivi grandes aventuras nas minhas "surf trips" (viagens de surfe), surfei no mar gelado da Islândia, em picos da Indonésia, do Japão e da Austrália, mas Pipe é especial. As melhores ondas da minha vida, no entanto, são as que eu surfo com os meus filhos, Hendrix e Ozzy (os nomes são uma homenagem aos astros do rock Jimmy Hendrix e Ozzy Osbourne). Eles são a música da minha vida e tiram o melhor de mim - disse Donavon. 

Além de Jack Johnson, o cantor também é amigo do americano Kelly Slater, com quem já deu algumas "canjas". A música é um dos hobbies prediletos do onze vezes campeão mundial. 
Recentemente, ele lançou uma canção em homenagem à sua namorada, Kalani Miller, batizada de "Feelin the Feelings" (na tradução, "sentindo as emoções"), ao lado da cantora paulista Karina Zeviani, ex-vocalista do Thievery Corporation, e do músico carioca Pretinho da Serrinha. A parceria surgiu por acaso, quando Slater sacou o seu ukulele e começou a tocar em uma "pizzada" na casa dos apresentadores Luciano Huck e Angélica, no Rio de Janeiro. 

 Donavon Frankenreiter, surfista e cantor  surfe (Foto: Pedro Gomes Photography) 
Donavon observa as ondas de Pipeline, palco 
da última etapa do WCT (Foto: Pedro 
Gomes Photography)


O Gabriel vai ganhar o título mundial, e estou torcendo por isso porque eu amo muito o Brasil. Acho que seria uma coisa maravilhosa para o país ter o seu primeiro campeão. Este pode ser o ano do Medina, mas ele ainda vai ganhar muitos. Ele é um surfista fantástico em ondas grandes e letal nas pequenas. Não costumo comparar ninguém ao Kelly, mas o vejo como o novo Kelly Slater"
Donavon Frankenreiter

- Gosto muito do Kelly, ele é uma pessoa maravilhosa e alguém que eu sempre me espelhei. Já tocamos algumas vezes juntos, mas ele é muito ocupado, está sempre surfando e correndo as etapas do Circuito Mundial. Estou com saudades de tocar com ele - contou o californiano.
Fã declarado do Brasil, Donavon não costuma colocar outros surfistas no mesmo patamar de Slater, mas não poupou elogios a Medina. O cantor acredita que este é o ano do "novo Kelly" e está torcendo por isso.

- Acho que o Gabriel vai ganhar o título mundial este ano, e estou torcendo por isso porque eu amo muito o Brasil. Acho que seria uma coisa maravilhosa para o país ter o seu primeiro campeão mundial no surfe. Este pode ser o ano do Medina, mas ele ainda vai ganhar muitos títulos. Ele é um surfista fantástico em ondas grandes e letal nas pequenas, imbatível. Eu não costumo comparar ninguém ao Kelly, mas o vejo como o novo Kelly Slater - finalizou.


*Colaborou Breno Dines


FONTE:
http://glo.bo/133HixL

Caetano mira reforços e pede apoio da torcida: "Quero viver isso a favor"

Novo diretor executivo do futebol rubro-negro é apresentado na Gávea, fala sobre o planejamento para 2015, diz que vai buscar um ídolo para o time e elogia Luxemburgo


Por
Rio de Janeiro


Dentro da reformulação que vem sendo feita no departamento de futebol, o Flamengo apresentou nesta terça-feira Rodrigo Caetano como novo diretor executivo, assumindo o lugar de Felipe Ximenes. Em 2014, o dirigente trabalhou no Vasco e deixou o clube recentemente com a eleição de Eurico Miranda. Com ele na função, o time terminou na terceira colocação na Série B do Campeonato Brasileiro (Veja no vídeo abaixo a entrevista na íntegra).


Rodrigo assinou contrato até o fim de 2015, quando termina o mandato da atual gestão do Flamengo. Na sua chegada, já reencontrou o técnico Vanderlei Luxemburgo, com quem trabalhou no Fluminense em 2013.

coletiva do rodrigo Caetano Flamengo (Foto: Thales Soares)
Fred Luz, Rodrigo Caetano, Bandeira de Mello 
e Alexandre Wrobel na entrevista de 
apresentação (Foto: Thales Soares)


- Motivo de honra chegar a esse grande clube. Da minha parte não vai faltar comprometimento. Uma estrutura que defende a profissionalização, acredita nisso como modelo de gestão, o que me fez aceitar o convite de pronto, que posso colaborar. Ser mais uma peça nisso tudo, salientando que substituo outro profissional, Felipe Ximenes, meu amigo, que meu trabalho vai ser facilitado. Tempo corre, já trabalhamos ontem. Iniciar os processos liderados anteriormente para em janeiro ter o que achamos mais próximo do ideal - disse Rodrigo Caetano.
Vamos tentar montar com o Vanderlei e o Wrobel o melhor elenco possível, para disputar para ganhar todos os títulos"
Rodrigo Caetano

Algumas situações do planejamento para o ano que vem já estão definidas. Chicão já foi liberado, assim como Arthur será devolvido a Londrina. Ainda há uma discussão sobre as renovações de Léo Moura, Marcelo, Márcio Araújo e João Paulo. Nixon já acertou por quatro anos e Anderson Pico, por mais  dois.

- Tenho convicção de que em 2015 teremos um time mais forte e competitivo. Não posso ser leviano de prometer grandes contratações. Estamos atentos ao mercado. Existe a possibilidade de grande contratação, mas não queremos criar ilusões. Trabalhamos para ter um time mais forte ano que vem - disse o vice de futebol Alexandre Wrobel, que esteve ao lado de Rodrigo Caetano. o presidente Eduardo Bandeira de Mello e Fred Luz, diretor executivo do clube, também estiveram à mesa.

A pré-temporada rubro-negra será realizada em Atibaia a partir do dia 5 de janeiro. Estão definidos dois amistosos em Manaus, contra Vasco, dia 21 de janeiro, e São Paulo, dia 25, pelo torneio Superseries.

Veja outros tópicos da entrevista de Rodrigo Caetano:


Reforços
O ano de 2015 será de travessia, para chegar a melhor momento em 2016. Já existem situações em andamento, mas não temos como passar nada. Vamos dar seguimento, modificar uma coisa ou outra, mas objetivo é o custo beneficio. Indicar o melhor resultado, com o menor custo. Buscaremos isso de janeiro a dezembro.
O Flamengo tem seus processos hoje. Vamos criar elementos confiáveis para a melhor decisão. Seja contratação, logística. Estão todos, claro, ansiosos por reforços, saídas e entradas de atletas. Essa é uma das funções. Queria que tivesse um pouco de calma: as coisas foram rápidas e intensas.


Mercado sul-americano
São jogadores valorizados, por ter possibilidade maior de irem à Europa. Nessa questão, ficamos um pouco aquém da nossa capacidade. Mas é nossa obrigação ficarmos atentos a isso. O Flamengo tem possibilidade de avançar em relação a número de estrangeiros. Estamos trabalhando incessantemente.


Busca por um ídolo
Quando você busca qualidade, se aproxima da construção do ídolo. Ou você o faz em casa ou identifica um jogador extra-classe, que se adeque à realidade financeira. Como um grande espetáculo, muitas vezes busca-se o espetáculo com as grandes estrelas. Futebol não é diferente. É um desafio nosso nos adaptarmos à história do clube.


Torcida do Fla e briga por títulos
Devemos trabalhar para isso. Não pode trabalhar sem mirar título. Quando disse travessia, isso foi dito anteriormente. Tem diretrizes que precisam ser respeitadas pelos executivos. Vamos tentar montar com o Vanderlei e o Wrobel o melhor elenco possível, para disputar para ganhar todos os títulos. Vi como adversário a força da torcida do Flamengo e quero viver isso a favor.
Vi como adversário a força da torcida do Flamengo e quero viver isso a favor"
Rodrigo Caetano


Futebol rubro-negro
Claro que tem objetivos esportivos, que estão a frente. O carro-chefe é o futebol, mas através de uma boa gestão que se atinge os objetivos. Trabalharemos com intenção de reduzir gastos, não investimentos, que são coisas diferentes. O Flamengo procura investir bem. Vamos integrar cada vez mais as divisões de base, e o Ninho do Urubu facilita.


Elenco atual
O Flamengo tem por obrigação qualificar. O que vejo são jovens com muita qualidade, uma equipe rápida, que é um diferencial. O Flamengo hoje tem uma base de time que, melhorada, pode estar disputando de igual para igual com todos. Não é demagogia, mas tem um reforço que é de fora, a torcida. Tem jogadores que jogam além da capacidade porque o torcedor empurra.


Renovação de Léo Moura
Isso está sendo tocado pelo Wrobel. O Léo tem um significado grande para o clube. Tenho boa relação com ele, sempre o admirei como adversário. Não será agora que isso vai mudar.



Ninho do Urubu
A minha surpresa foi positiva. Estive lá hoje pela manhã com o Fred (Luz, diretor executivo do clube). O que o Flamengo dispõe, é bastante bom em relação ao que já vivenciamos Brasil afora. O que existe no Ninho só tem a melhorar. Os mini projetos já estão em andamento, com orçamento para isso. Tem uma boa ferramenta de trabalho.


Relação com Luxemburgo
O Vanderlei, pelo que representa como técnico e para o Flamengo, tenho expectativa que meu trabalho seja facilitado por tudo que ele conhece. Tenho expectativa grande em relação ao que pode ser feito em 2015. Ele é um profissional capaz. Tivemos a primeira reunião ontem, e o técnico sempre vai estar inserido no planejamento da equipe, ainda mais com toda história dele. Nesse período o Vanderlei foi ouvido, assim como será, sempre.


Ciclo no futebol carioca
Eu cumpri os meus contratos. Tanto no Fluminense e no Vasco esse ano. É meu sétimo ano no Rio de Janeiro, trabalhei em três grandes clubes. Para mim é motivo de honra. O fato de conhecer a questão do futebol do Rio pode facilitar um pouco mais, mas não tenho como responder pelos demais.


FONT4:

"Ninja" Neymar "ameaça" Suárez e se diverte antes de enfrentar o PSG

Protegido do frio de Barcelona, brasileiro comanda brincadeiras em último treino antes de duelo decisivo, nesta quarta-feira, pela Liga dos Campeões da Europa


Por Barcelona, 
Espanha

 

O confronto direto desta quarta-feira entre Barcelona o PSG define quem terminará na primeira posição do Grupo F da Liga dos Campeões da Europa. O Globoesporte.com transmite a partida ao vivo a partir das 17h45. Mas o clima no time catalão não é de tensão. Na manhã desta terça, véspera da partida, o elenco teve uma atividade descontraída, comandado pelo "ninja" Neymar.  

Com gorro, luva e cachecol, que usou para se proteger do vento gelado na Ciudad Deportiva Joan Gamper, o brasileiro aproveitou para brincar com seus companheiros. A principal vítima foi Suárez, "ameaçado" diversas vezes por Neymar, que fazia poses de combate para o companheiro. Logo na entrada em campo, os dois se atingiram dando leves socos no ar, de brincadeira.
  
neymar barcelona ninja (Foto: Cassio Barco)
Neymar "ameaça" Suárez no descontraído treino do 
Barcelona (Foto: Cassio Barco)


Os brasileiros do elenco esquentaram a fria manhã do Barcelona. Dani Alves arrancou risos de Neymar, e Adriano ao fazer danças no estilo Michael Jackson, levando as mãos à virilha e tentando um Moonwalk, passo eternizado pelo artista, sem muito sucesso. Embora tenha treinado com o grupo normalmente, o lateral direito está suspenso e não jogará contra o PSG.  

Rafinha e Vermaelen foram as únicas ausências no treinamento, e, lesionados, também não devem jogar contra a equipe francesa. O técnico Luis Enrique divulgará a lista oficial de convocados somente na quarta-feira pela manhã. O Barcelona já está classificado para a próxima fase, mas precisa vence

neymar ninja Treino do Barcelona (Foto: Cassio Barco)
Suspenso, Dani Alves não enfrenta o PSG. 
O lateral alegrou o treino na véspera do 
jogo (Foto: Cassio Barco)


FONTE:

Recuperado, Pelé admite susto, exalta mensagens e se escala para Olimpíada

Após duas semanas de internação para o tratamento de uma infecção urinária, Rei do Futebol recebe alta nesta terça-feira: "Estou me preparando para os Jogos de 2016"


Por
São Paulo

 

Depois de 15 dias internado em razão de complicações de uma infecção urinária, Pelé teve alta do Hospital Israelita Albert Einstein, localizado na zona Sul de São Paulo, nesta terça-feira pela manhã. Sorridente, o Rei do Futebol admitiu que ficou assustado com a situação, agradeceu as muita mensagens de fãs que recebeu e, de bom humor, se escalou para a disputa da Olimpíada de 2016, no Rio.

- Antes de mais nada eu queria agradecer à equipe médica que me acompanhou nessas duas semanas. Realmente foi um susto. Eu fiquei até emocionado e surpreso porque recebi mensagens da China, do Paquistão, de quase todos os países da Europa É bom saber que, além do apoio de Deus, temos também o de tanta gente, que estava lutando para que minha situação melhorasse e eu pudesse estar aqui para atender vocês. Podem estar certo que já estou me preparando para as Olimpíadas - declarou Pelé.

O ídolo, de 74 anos, deu entrada no hospital no dia 24 de novembro, ao se sentir mal. O ex-jogador havia feito uma cirurgia semanas antes para a retirada de cálculos renais. Na nova internação foi diagnosticada uma infecção urinária. Uma piora em seu estado de saúde o levou à unidade de tratamento intensivo, onde precisou fazer hemodiálise, já que seu rim foi afetado.


- Comecei a avaliar alguma coisa que não tinha acontecido na minha vida: nunca havia sentido isso, coincidiu com um período complicado para mim. Tive a operação no fêmur, teve o problema de pedra no rim. Falei: "Opa, acho que Deus está esquecendo de mim". Em trinta anos de carreira, viajando o tempo todo, nunca tinha acontecido algo assim, uma em cima da outra.

Pelé também falou pela primeira vez sobre a operação feita ainda em sua época de atleta para a retirada de seu rim direito, o que só foi revelado recentemente, durante essa última internação.

- Eu tive uma fratura aqui no Brasil, uma joelhada que levei na vértebra. Um trauma ainda no Santos, que perfurou o rim. Quando fui para o Cosmos, comecei a sentir alguma febre e o médico falou que eu estava jogando há um tempão com um rim só, o outro não funcionava. Fiz a cirurgia em Nova York, por isso ninguém soube - contou.

Fora do hospital, Pelé afirmou que deve iniciar sua recuperação em São Paulo.

- O Pelé, como todo paciente de 74 anos que sai do hospital após 15 dias vai passar por um período de reabilitação. Na cama ele foi perdendo massa muscular, vai ter de ficar de molho de uma semana a 10 dias. Depois vai fazer fisioterapia, passar por reavaliações do seu estado clínico. É a rotina de qualquer paciente - explicou o médico Fábio Nasri, que cuido do Rei nas duas última semanas.


Veja abaixo os principais tópico da entrevista coletiva de Pelé:

SOBRE O RIM  RETIRADO HÁ ANOS
– Não é que eu tenha escondido, realmente todo mundo ficou surpreso porque tive uma fratura aqui no Brasil, uma joelhada que levei na décima segunda vértebra. Tive um trauma, uma joelhada, quando estava no Santos ainda. E perfurou o rim. Vocês veem como a medicina está adiantada. Há 20 anos eu fiz tratamento, colocava pomada, enfaixada... Quando eu fui para o Cosmos, continuei jogando,  mas comecei a sentir alguma febre. O médico falou: “Você sabe que está jogando há um tempão com um rim só? Você tem dois aí dentro, mas um não funciona”. Ele disse que tínhamos de fazer uma avaliação, mas falou para não me preocupar. Foi quando fiz a cirurgia em Nova York, por isso ninguém ficou sabendo.

pelé coletiva entrevista (Foto: Marcos Ribolli)
Pelé demonstrou muito bom humor durante 
toda a entrevista, em São Paulo (
Foto: Marcos Ribolli)


O CONTRATO VITALÍCIO COM O SANTOS
- Tinha até organizado uma recepção (evento do Santos), porque é uma honra e uma responsabilidade muito grande. Sou um humano normal, posso errar, peço a Deus que ele não deixe eu decepcionar meu time do coração. É uma parceria definitiva.


O QUE FAZIA NO QUARTO
Eu me emocionei muito nessas últimas vezes porque futebol emociona qualquer um. O Santos já estava fora, mas com aquela coisa do Palmeiras, que classifica ou não classifica, escrevi algumas letras (de músicas), fiz até uma que é segredo para a Olimpíada. Mas anteontem ou ontem me emocionei muito, vendo a torcida do Palmeiras, vendo aquela agonia, foi um fim de semana legal. Do outro lado você vê a torcida do Cruzeiro naquela festa... Pô, como é a vida, né? Alguns festejando, outros chorando, foi uma experiência muito boa para mim. Na ativa você não tem condição de ver isso, e nesses três dias você vê essa festa e tristeza. Foi muito novidade.


O DIA MAIS TENSO
Eu estava em Santos, fomos para o hospital porque achei que ia ser qualquer problema de estômago, que não tinha nada a ver. Aí comecei a ter calafrios, não ter muita noção do que estava acontecendo... Quando melhorei, já estava aqui em São Paulo. Não tive muito sentido ainda. A única coisa que me lembro é que sentia calor, aí passava um pouco sentia frio... Depois não tive noção nenhuma.


INFLAMAÇÃO
(Fábio Nasri, médico) - Foi uma resposta inflamatória sistêmica. O corpo inteiro dele quase entrou em inflamação. Preferimos transferi-lo para a terapia intensiva. Em momento nenhum ele teve um quadro de sepse. Muitas pessoas respondem com quadros inflamatórios, é do hospedeiro, não do agente infeccioso. Ele mesmo não tem muita lembrança dessa fase. Só alguns dias depois ele percebeu que estava na UTI. Ele não ficou inconsciente em nenhum momento. Foi o dia que gerou mais preocupação. Em nenhum momento ele ficou fora de controle clínico, ou houve perda do pé da situação. Eram monótonos os boletins porque essa era a verdade.
(Oscar Pavão, médico) – Uma das situações é que ele desenvolveu a disfunção renal, teve de ser tratada. Mas ele se recuperou de uma maneira muito importante, intensa, e com muita rapidez. Está em grande processo de recuperação e vai continuar em ambiente domiciliar.


AS PREOCUPAÇÕES DE PELÉ
- Tinha eleição no Santos, eu fiquei preocupado. Minha namorada é corintiana. Caiu na minha mão, coitada. Mais uma vez. Aí perguntei: “Como não teve eleição? Eu dormi?”. Não foi um vexame, mas é preocupante. Não deveria acontecer o que aconteceu. O Santos é um grande time e isso vai sair no mundo todo.


E AGORA?
Eu só queria lembrar a vocês que na Olimpíada pode jogar três profissionais (acima de 23 anos). Eu sou um desses.

pelé coletiva entrevista (Foto: Marcos Ribolli)
Pelé durante entrevista coletiva nesta terça-feira, 
dia em que recebeu alta do hospital após 15 dias 
(Foto: Marcos Ribolli)


*Colaborou André Guerreiro, sob supervisão de Leandro Canônico


FONTE:
http://glo.bo/132SACq

Medalhistas na praia não se mostram preocupados com jogos à meia-noite

Juliana, dona de um bronze, e Ricardo, que subiu ao pódio em três Olimpíadas, ressaltam que papel do atleta é entrar em quadra na hora que for determinado


Por
Rio de Janeiro


ricardo e emanuel, ricardo/emanuel (Foto: Divulgação)Ao lado de Emanuel, Ricardo foi três vezes 
medalhista olímpico (Foto: Divulgação)


Na última sexta-feira, durante a 127ª assembleia do Comitê Olímpico Internacional (COI), em Mônaco, decidiu-se que haverá sessões à meia-noite de jogos de vôlei de praia nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. A arena da modalidade será montada na Praia de Copacabana. Atletas medalhistas olímpicos, Ricardo e Juliana não se mostraram preocupados com a notícia, e ressaltaram que caberá a eles se adaptarem ao horário que for determinado pela organização.

- Sei que existem horários comerciais e o Brasil esta há 5h de Europa e 12h da Ásia. A gente como atleta não tem muito que fazer, é se adaptar e jogar. Os principais jogos, com certeza, não serão nesse horário. Para o atleta é um pouco diferente, mas o atleta brasileiro está até mais acostumado porque costumamos jogar à noite aqui, às vezes temos jogos às 22h. Para a gente menos mal, mas meia-noite já é um horário mais esticado - afirmou Juliana, medalhista de bronze em 2012, em Londres.

A decisão, de fato, foi feita para acomodar a transmissão da modalidade na TV americana que é detentora dos direitos de transmissão dos Jogos, e o mesmo acontecerá com a natação. Durante as Olimpíadas, o horário de Brasília estará uma hora à frente em relação ao da costa leste dos Estados Unidos.

- A gente vai ter que se adaptar e pronto, e para isso os times têm que estar pré-definidos e depois começar uma preparação para estar bem focado para jogar nesses horários que são definidos - disse Ricardo, dono de três medalhas olímpicas, uma de ouro, outra de prata e uma de bronze.

Nos Jogos do Rio de Janeiro, o Brasil terá quatro duplas na briga por medalhas, duas no feminino e duas no masculino. A classificação passa pelo desempenho no Circuito Brasileiro, que dará vagas no Circuito Mundial de vôlei de praia, e esse sim levará às Olimpíadas de 2016.

Juliana vôlei de praia (Foto: Paulo Frank / CBV)
Juliana, ao lado de Larissa, foi bronze nas 
Olimpíadas da 2012, em Londres 
(Foto: Paulo Frank


FONTE:
http://glo.bo/1AaskzS

Fora de casa, Osasco, Sesi-SP e Rio tentam continuar invictos na Superliga

Principais equipes brasileiras encaram jogos duros na rodada desta terça-feira para lutarem pela manutenção de campanhas com 100% de aproveitamento dos pontos


Por São Paulo


Thaisa, Osasco X São Caetano (Foto: Luiz Pires / FotoJump)Bloqueios de Thaísa são uma grande arma do Osasco contra o Praia (Foto: Luiz Pires / FotoJump)


Três únicos times invictos até agora na Superliga feminina 2014/2015, Osasco, Sesi-SP e Rio de Janeiro vão encarar paradas duras como visitantes nesta terça-feira, na nona rodada da competição. Líder, com oito vitórias em oito partidas, o Osasco conta com o seu poderoso paredão para brecar o forte ataque do Praia Clube, em duelo às 21h30 (de Brasília), no ginásio do Praia, em Uberlândia, com transmissão ao vivo pelo SporTV. Já o vice-líder Sesi-SP, igualmente invicto - porém em sete partidas -, enfrenta o Pinheiros, às 19h, no ginásio Henrique Villaboim, em São Paulo, também com transmissão ao vivo do SporTV. Com o desfalque da líbero bicampeã olímpica Fabi, o Rio de Janeiro, terceiro colocado com sete triunfos em sete jogos, vai até o ABC paulista encarar o São Caetano do Sul, no ginásio Lauro Gomes, a partir das 20h.

A rede vai pegar fogo no Triângulo Mineiro. No encontro de feras da seleção brasileira, o Osasco, de Dani Lins, Thaísa, Adenízia e Camila Brait tentará parar as pancadas da oposta Tandara, maior pontuadora da Superliga e maior arma da atual quarta colocada da competição. Além do forte bloqueio, as osasquenses contam com a força do seu conjunto para triunfar.

- É um adversário perigoso e que conta com jogadoras consagradas como Sassá, Ju Costa e Tandara. Sabemos das dificuldades do jogo e que a torcida em Uberlândia é bem atuante, por isso, vamos entrar com intensidade e cientes de que a força do grupo deve prevalecer. Vai ganhar quem errar menos - disse a central Adenízia.

Osasco vôlei Superliga (Foto: João Pires/Fotojump)
Osasco tem oito vitórias em oito partidas nesta 
Superliga. Time jogou uma vez a mais do que 
Sesi-SP e Rio de Janeiro(Foto: João 
Pires/Fotojump)

Após ver quebrada a sua invencibilidade na Superliga com o revés para o Pinheiros na última rodada, o Praia tenta retomar o caminho das vitórias sacando bem contra o Osasco.
- Elas têm um ataque muito forte então temos que sacar melhor para compensar. Temos um grupo experiente e neste momento é preciso ter tranquilidade, até porque estamos vindo de um bom ritmo, são seis vitórias e apenas uma derrota em sete jogos - disse o técnico Ricardo Picinin.

No duelo na capital paulista, o até então invencível Sesi-SP espera muito equilíbrio diante do Pinheiros, o quinto colocado na Superliga, com cinco vitórias e duas derrotas.
- Será um jogo difícil. O Pinheiros tem uma equipe muito bem organizada taticamente e elas estão passando por um momento positivo na Superliga. Além disso, os times se conhecem bastante, portanto acredito que será importante aproveitar o momento e ser regular durante todo o confronto - comentou o treinador Talmo de Oliveira.

võlei Sesi-SP x Camponesa-Minas (Foto: Lucas Dantas / Sesi-SP Divulgação)
Liderado pelo central Fabiana, Sesi-SP tem belo 
início nesta edição da Superliga 
(Foto: Lucas Dantas / Sesi-SP)


Em São Caetano do Sul, o Rio de Janeiro tentará superar a ausência da líbero Fabi, que ficou na capital fluminense tratando uma contratura muscular nas costas, sofrida na última sexta-feira no duelo com o Brasília. Também invicto, com sete vitórias em sete partidas, o time do técnico Bernardinho, espera contar com boa atuação da líbero Juju, substituta da bicampeã olímpica. O que pesa contra ela é a falta de ritmo de jogo.

- Realmente tem bastante tempo que não entro em quadra em uma partida oficial, mas eu treino todos os dias na mesma intensidade das meninas. Então vou dar o meu melhor, colocando em prática tudo que treino para ajudar a equipe da melhor maneira possível - falou Juju.

Nos outros três jogos desta rodada, o São Bernardo do Campo recebe o Maranhão, ás 19h, em São Bernardo do Campo. Uma hora depois, o Araraquara encara o Rio do Sul, em Araraquara, e o Brasília, também a partir das 20h, sedia o encontro com o São José, em Taguatinga (DF)


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http://glo.bo/131P3UI

Guerrero se defende: "O Corinthians já fez esforço por outros jogadores"

Atacante peruano lembra que o clube já gastou altos valores por jogadores recentemente. Situação contratual, porém, não tira o sono do camisa 9


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Paolo Guerrero tem repetido que os valores pedidos na renovação contratual "estão dentro das possibilidades do Corinthians". Na noite de segunda-feira, após receber o troféu de melhor atacante da competição, no programa "Bem, Amigos", ele explicou no que se baseia para ter certeza de que o que pede não está acima do que o clube pode pagar para mantê-lo (assista ao vídeo).

- Então, acho que o Corinthians já fez por outros jogadores esforços. É por isso. Eu sei das possibilidades disso - afirmou o camisa 9 do Timão.

A primeira oferta alvinegra foi de US$ 4 milhões (cerca de R$ 10 milhões) à vista para um novo vínculo de três temporadas. Depois, aumentou para US$ 5 milhões (quase R$ 13 milhões), mas não houve acordo. O jogador tem em mãos uma proposta mais alta do Al-Ahli, dos Emirados Árabes Unidos. Vale lembrar que, seis meses depois de pagar R$ 7,5 milhões para contratar o peruano junto ao Hamburgo, da Alemanha, o Corinthians se comprometeu a pagar R$ 40 millhões ao Milan, da Itália, por Alexandre Pato. Hoje, o atleta está emprestado ao São Paulo, com apenas metade do salário sendo paga.

Com vínculo até 15 de julho de 2015, Guerrero já poderá assinar um pré-contrato com qualquer outro clube em janeiro. Mas diz que não perde o sono.

- Não, estou tranquilo, sei que meu empresário tem que resolver com a diretoria, mas durmo tranquilo. Vou aproveitar as férias com meus pais e minha filha e depois voltar forte - afirmou.


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Livre para as férias no Peru, o atacante admite, porém, que pensará bastante na Taça Libertadores. Já no dia 4 de fevereiro, o Timão faz o primeiro jogo contra um colombiano, na primeira fase da competição. Caso se classifique, entra no grupo com o campeão de 2014, San Lorenzo, da Argentina, e o rival São Paulo. Em duelo já projetado:

- Ninguém se guarda nos clássicos. Neste ano tivemos a sorte de ganhar deles, mas o Corinthians é um time grande que não tem medo de ninguém. Por mais que falem que esse grupo vai ser difícil, o Corinthians quando tem esse tipo de jogo, com rivais diretos, se motiva e entra sabendo que será um jogo duro, mas que tem que ganhar - destacou o jogador.

O efeito Arena Corinthians, aliás, pode pesar a favor. Será a primeira vez que o Timão jogará a competição sul-americana em seu novo estádio. Neste ano, venceu os três rivais em Itaquera.
- O campo e o estádio ajudam muito. A gente já conhece muito bem, nos entrosamos na Arena e estou feliz por isso. Vamos ter tranquilidade para no ano que vem sermos mais fortes.

Craque do Brasileirão, Guerrero (Foto: Marcos Ribolli)
Premiado, Guerrero fala com os comentaristas 
do Bem,Amigos! (Foto: Marcos Ribolli)


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O que esperar da Fórmula 1 em 2015? Parte 2: Ferrari, RBR e STR

Em série de três matérias, Livio Oricchio faz projeção das equipes para próximo ano. No 2º capítulo, os destaques são RBR e Ferrari, que enfrentaram 2014 conturbado


Livio Oricchio - Especialista GloboEsporte.com (Foto: GloboEsporte.com)


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Depois de “sobrevoarmos” Brackley, sede da supercampeã Mercedes, Enstone, da Lotus, e Silverstoneville, da Force India, na primeira parte da análise sobre a temporada 2015, hoje é a vez de alçarmos voo sobre Milton Keynes, da RBR, na Inglaterra, Maranello, quartel central da Ferrari, nova casa do tetracampeão, Sebastian Vettel, e Faenza, também na Itália, sede da equipe STR, co-irmã da RBR. Na quarta-feira, encerramos nossa “viagem” com um pulo em Grove, base do time que da Williams, de Felipe Massa, Woking, sede da McLaren, e finalmente Hinwil, na Suíça, onde se encontra a Sauber, do brasileiro estreante Felipe Nasr. 
ferrari

Sergio Marchionne e Luca di Montezemolo dão entrevistas no Museu da Ferrari, em Maranello (Foto: Reprodução/Twitter)Ferrari passando por reformulação: entrou Sergio Marchionne, saiu Montezemolo (Foto: Reprodução)


As mudanças são profundas e de toda natureza: de piloto, técnica e administrativa. Elas começaram quando Stefano Domenicali era ainda o diretor geral, até abril. O italiano tirou do grego Nikolas Tombazis a responsabilidade maior do projeto dos carros e a repassou para a dupla que concebeu o veloz e equilibrado monoposto da Lotus em 2012 e 2013, James Allison, diretor técnico, e Dirk de Beer na aerodinâmica. Com ele, Kimi Raikkonen foi candidato aos títulos nas duas temporadas. E o orçamento da Lotus era a metade do da Ferrari.

Mas o presidente da Fiat, Sergio Marchionne, achou que era pouco. Primeiro pediu ao presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, um novo diretor. Saiu Domenicali e entrou Marco Mattiacci, principal homem da Ferrari no mercado de carros esporte nos Estados Unidos. Sem experiência com F-1. Marchionne decidiu que queria mais. Dispensou Montezemolo e assumiu ele próprio a presidência da Ferrari, além de manter a da Fiat.

Não acabou: depois de apenas sete meses no cargo, chegou a vez de Mattiacci ser mandado embora por Marchionne. Para o seu lugar escolheu um profissional de personalidade forte, mas de pouco conhecimento de como uma equipe de F-1 internamente funciona, apesar de toda sua vivência no universo comercial e político da competição, Maurizio Arrivabene. A Ferrari volta a viver a fase em que se os resultados não surgem em curto prazo o presidente troca seu diretor, o que na F-1 definitivamente não funciona.


Marco Mattiacci no GP de Abu Dhabi, último à frente da Ferrari (Foto: Getty Images)
Mattiacci no GP de Abu Dhabi, último à frente 
da Ferrari. dirigente não completou um ano 
no comando (Foto: Getty Images)


Antes de sair, Domenicali e Montezemolo também substituíram o responsável pela unidade motriz deste ano, bastante inferior a da Mercedes, Luca Marmorini. Para a sua função vieram o projetista Lorenzo Sassi e para a gestão da área Mattia Binotto, ambos já técnicos da Ferrari. Os italianos têm grande tradição na área de motores.

O carro pode até não ser rápido, mas o motor tem de responder com potência, é uma questão também cultural. O motor da Ferrari não pode permitir ao seu monoposto velocidades tão inferiores às da Mercedes, como este ano. Montezemolo e depois Marchionne se sentiram agredidos com a falta de potência da unidade motriz.

Com a reestruturação no setor do chassi e no da unidade motriz, o próximo carro de F-1 da Ferrari provavelmente será mais rápido que o pilotado este ano por Fernando Alonso e Kimi Raikkonen. E para pilotá-lo Mattiacci foi até a RBR convidar Sebastian Vettel. Principalmente por estar preocupado com a concorrência interna com Daniel Ricciardo, que arranhava sua imagem de tetracampeão, pois o vencia quase sempre, Vettel aceitou trocar a RBR pela Ferrari.


Sebastian Vettel Ferrari teste Fiorano (Foto: Ercore Colombo/Ferrari)
Sebastian Vettel é a aposta da Ferrari para uma 
nova era (Foto: Ercore Colombo/Ferrari)


A grande dúvida no time italiano será de natureza administrativa. Faz sentido, diante da argumentação exposta, que o modelo de 2015 represente um avanço em relação ao deste ano. Mas Arrivabene saberá gerenciar uma escuderia de F-1? Suas decisões serão as melhores para a organização? As chances de as respostas serem não são maiores que sim.

Se a próxima Ferrari for um carro veloz e equilibrado, nas mãos de Vettel poderá significar a conquista de bons resultados. Mas se o modelo se mostrar não tão rápido e exigir do piloto correções regulares no volante para a manutenção da trajetória, a Ferrari sentirá saudade de Alonso. Com um monoposto instável não há piloto tão capaz quanto ele de somar pontos na F-1 e por vezes até surpreender, como este ano, com os dois pódios, terceiro na China e segundo na Hungria.

No que diz respeito ao companheiro de Vettel, o finlandês Raikkonen, tudo dependerá de como a Ferrari de 2015 irá se comportar. A exemplo de Vettel, ele é bastante sensível às reações do carro. Na Lotus venceu corridas e no fim do campeonato tinha chance de ser campeão. Este ano, com o desafiador modelo F14T, sumiu na disputa com Alonso. Somou 55 pontos diante de 161 do espanhol. De qualquer forma, Vettel e Raikkonen são, hoje, amigos, e a tendência é de unirem forças para ajudar a Ferrari evoluir.

rbr-renault

Adrian Newey em coletiva de imprensa após os problemas de superaquecimento do RB10 (Foto: Getty Images)Adrian Newey projetará seu último carro pela RBR e na F-1 em 2015 (Foto: Getty Images)


O modelo RB11-Renault será o último com a participação direta de Adrian Newey, o genial diretor técnico da equipe austríaca, o de maior sucesso na história da F-1. Este ano, para compensar a diferença de cerca de 60 cavalos a menos da unidade motriz da Renault, em relação à Mercedes, Newey tinha de manter o carro da revelação do Mundial, Daniel Ricciardo, e do então tetracampeão, Sebastian Vettel, com pouca carga aerodinâmica.

E mesmo assim sua velocidade final de reta era bem menor que a dos pilotos que competiam com unidade motriz da Mercedes: 15 km/h é uma diferença significativa na F-1. Essa menor carga aerodinâmica contribuía para reduzir o equilíbrio do RB10, mas sem ela as chances de resultado eram ainda menores.

Os engenheiros da Renault trabalham na nova unidade motriz na sede de Viry-Châtillon, ao sul de Paris. A RBR passou a financiar parte importante desse desenvolvimento. Esse foi um dos problemas da Renault este ano, investimento menor que Mercedes e Ferrari.

Apesar do congelamento na melhoria das unidades motrizes, em 2014, havia áreas onde era possível intervir. É só ver como elas os testes de inverno, em fevereiro, em Jerez, e depois terminaram o campeonato, em Abu Dhabi, bem mais eficientes nos parâmetros potência, consumo e resistência.

A direção da Renault decidiu que os recursos para o desenvolvimento do seu V6 Turbo tinham de vir do dinheiro arrecadado com a sua venda aos clientes, RBR, STR, Lotus e Caterham. A RBR tem um contrato diferenciado, pois é patrocinado pela Infiniti, empresa do grupo Nissan, montadora cuja principal sócia é a Renault. Mas as demais pagaram o preço médio de 20 milhões de euros (R$ 62 milhões) cada. O valor cobrado por Renault, Ferrari e Mercedes foi semelhante e motivo de protestos por parte dos times.


A Renault investiu menos e, claro, limitou a possibilidade de a sua unidade motriz crescer. É por isso que Christian Horner e Helmut Marko, da RBR, concordaram em patrocinar a melhoria da unidade da Renault que vai equipar seus carros. Apenas RBR e STR terão unidade motriz francesa em 2015. A Lotus a trocou pela da Mercedes e a Caterham dificilmente se apresentará na Austrália.

Daniel Ricciardo e seu indefectível sorriso - GP do Brasil (Foto: Getty Images)
Daniel Ricciardo e seu indefectível sorriso. 
Australiano é o novo "dono do pedaço" 
na RBR (Foto: Getty Images)


É de se esperar, portanto, que haja menor diferença de performance da Renault para a Mercedes em 2015. Quanto ao chassi, ninguém questiona que Newey conceberá outro grande monoposto. Já o deste ano, se tivesse uma unidade motriz mais eficiente, permitiria a Ricciardo vencer mais dos três GPs que ganhou. Bem como Vettel disputar temporada melhor.

A novidade é a saída de Vettel e a chegada do russo Daniil Kvyat. É talentoso, poucos duvidam, e demonstra maturidade maior da esperada para um homem de 20 anos. Tem, agora, como Ricciardo este ano, a oportunidade da sua vida. O conjunto RB11-Renault da RBR deverá ser mais veloz que o modelo deste ano. Kvyat deverá poder lutar por pódio, como Ricciardo. Dependerá, essencialmente, da sua capacidade. A F-1 conhecerá em 2015 sua extensão.


Russo Daniil Kvyat ganhou o troféu de estreante do ano com a STR (Foto: Divulgação)
Estreante do ano em 2014, russo Daniil Kvyat 
substituirá Sebastian Vettel na RBR em 2014 
(Foto: Divulgação)

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Tende a melhorar com a nova unidade motriz da Renault. O inglês James Key é o diretor técnico. Será o segundo projeto da STR que coordenará. A equipe existe para revelar talentos. De pilotos a técnicos para a RBR. É do mesmo proprietário, o austríaco Dietrich Mateschitz. A STR dispõe de orçamento modesto. Quando marcar pontos será já um avanço. 



Max Verstappen se tornou o mais jovem a participar de um treino de F-1, aos 17 anos com a STR, no Japão (Foto: Getty Images)
Max se tornou o mais jovem a participar 
de um treino de F-1, aos 17 anos com 
STR, no Japão (Foto: Getty Images)


Em 2015 terá o talentoso Max Verstappen, de 17 anos, sensação na Fórmula 3 europeia. Ele terminou o campeonato em terceiro, no ano de estreia no automobilismo, com 10 vitórias e 7 poles. Em outubro do ano passado disputava (e foi campeão) o Mundial de kart, com 16 anos, e em outubro deste ano já andou no carro da STR no primeiro treino do GP do Japão, dias depois de completar 17 anos, quebrando o recorde de precocidade da F-1. O outro piloto da equipe é também um menino, o espanhol Carlos Sainz Junior, de 20 anos, campeão da Fórmula Renault 3.5, categoria similar a GP2. Carlos é filho do campeão dos ralis, Carlos Sainz.

Max e Carlos foram escolhidos pelo diretor do programa de formação de pilotos da RBR, o austríaco Helmut Marko, hoje com 71 anos, ex-piloto de F-1 no início dos anos 70. O mesmo que descobriu o tetracampeão Sebastian Vettel, ainda no kart, e a revelação do ano, Daniel Ricciardo.


Carlos Sainz, piloto da STR em 2015 (Foto: Divulgação)
Espanhol Carlos Sainz Jr., de 20 anos, formará 
dupla mais jovem da história com Max na STR 
em 2015 (Foto: Divulgação)


Acompanhar o trabalho de pilotos tão jovens, 17 e 20 anos, sem experiência com carros de elevada potência, como os da F-1, será uma das atrações da próxima temporada. A RBR inova também nisso. Nunca uma dupla teve tão pouca idade na história. A FIA já impôs limites nessa história. A partir de 2016, para estrear será preciso ter no mínimo 18 anos e duas temporadas de experiência com monopostos.



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http://glo.bo/1GdtnRO

Mexeu geral: Verdão muda técnico, dirigentes e até 40% do elenco

Após saída de Dorival Júnior, Brunoro e Omar Feitosa, presidente Paulo Nobre convoca coletiva para explicar mudanças no departamento de futebol


Por
São Paulo


Paulo Nobre Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)Nobre mexe na estrutura do futebol do Verdão (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)


A luta contra o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro já é página virada no Palmeiras. A diretoria trata agora de esquecer os resultados inexpressivos no ano do centenário do clube e já começa a traçar o planejamento para a próxima temporada. As primeiras mudanças aconteceram já na noite desta segunda, um dia depois da salvação na Série A: o técnico Dorival Júnior, o gerente de futebol Omar Feitosa e o diretor-executivo José Carlos Brunoro foram dispensados pelo clube.

Nobre trabalha para remontar a estrutura do futebol profissional. Alexandre Mattos, que fez ótimo trabalho no Cruzeiro, é o principal nome para assumir a a função de diretor. Ele já negociou com o clube e há até quem dê o negócio como certo.

A intenção da diretoria é acertar com o novo técnico o mais rápido possível, para definir o planejamento de 2015 já com o futuro comandante. Nobre não vai abrir mão da política de ter cuidado com as finanças e não fará loucuras para contratar um profissional com salário considerado muito alto, também pela necessidade de investir para remontar a equipe. Mano Menezes é um dos preferidos, mas o ex-corintiano disse em entrevista que pretende trabalhar fora do país.

Definida a estrutura de comando do futebol, que deve contar também com participação mais efetiva de um dirigente estatutário nos próximos dois anos - o vice Maurício Galliote tem tomado frente das decisões há alguns meses - o Verdão deve começar a definir seu elenco. E na diretoria há um consenso de que a reformulação precisa ser grande. Dessa forma, 15 dos 38 atletas do grupo - ou seja, quase 40% - devem sair

Jogadores com contratos a vencer em dezembro, casos de Bruno César, Bernardo, Diogo, Juninho, Eguren, Fernandinho e Victorino, não devem ficar. Henrique, artilheiro do Verdão, ainda discute sua permanência. Outro com vínculo perto de se encerrar, Marcelo Oliveira pode parar no futebol japonês. Existe o interesse do clube em ficar com estes dois últimos.

Wesley Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)Wesley é um dos cotados a deixar o Palmeiras(Foto: Cesar
Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)


Em baixa com a torcida, Wesley é outro que não deve vestir mais a camisa alviverde. Na mira do São Paulo, o volante não renovou seu contrato com o Verdão, que se encerra em fevereiro, apesar de o presidente Paulo Nobre ter afirmado já ter chegado a um acordo com o atleta. 
A reformulação não vai parar por aí. Dos seis goleiros que fazem parte do grupo profissional, ao menos três devem sair. Jailson tem vínculo até o fim do Paulista, enquanto os contratos de Bruno e Deola acabam no fim de 2015. Raphael Alemão deve ser emprestado. Só Prass e Fábio têm presença garantida.

Weldinho, Rodolfo, Felipe Menezes e Mazinho são outros que possuem vínculo com o Verdão em 2015, mas a tendência é que o clube tente emprestá-los ou envolvê-los em negociações.
Apesar das indefinições, Paulo Nobre prometeu investir na mudança da equipe e, logo após ser eleito, chegou a dizer que o Palmeiras terá um time para disputar títulos - mas sempre com "responsabilidade financeira".

- O que aconteceu neste ano estava completamente fora de qualquer plano, é óbvio. O que o torcedor pode esperar é um time para disputar títulos nos campeonatos que participar. Mas tenho um estilo de responsabilidade e não vou ficar comprometendo as finanças futuras do clube, porque tenho um respeito aos futuros gestores da Sociedade Esportiva Palmeiras. Isso, porém, não significa que não possamos ter um time competitivo - afirmou o dirigente.


FONTE;
http://glo.bo/131Jvtp