sábado, 15 de novembro de 2014

Irritado com torcida, Djokovic deixa mistério no ar com ponto na câmera

Em vez de escrever assinatura ou mensagem após eliminar Nishikori na semi, sérvio pinta sinal e intriga jornalistas: "Não foi nada. É só um ponto"


Por  
Londres


Foi, no mínimo, esquisito. Depois da vitória, é comum o tenista assinar a câmera ou deixar um mensagem nela. Após derrotar o japonês Kei Nishikori na semifinal do Torneio dos Campeões da ATP, neste sábado, em Londres, Novak Djokovic escreveu apenas um ponto. A imprensa local primeiro relacionou tal atitude com o fato de que o número 1 do mundo havia se irritado com a torcida durante a partida, mas o sérvio negou a ligação na coletiva de imprensa.

- Não. Não foi nada. É só um ponto - afirmou Nole, que vai disputar pela terceira vez consecutiva a decisão do Torneio dos Campeões.

No início do segundo set, quando cometeu uma dupla falta no segundo game e perdeu a quebra de vantagem que tinha, Djokovic reagiu ironicamente à comemoração dos torcedores. O sérvio se virou para o público e bateu na raquete como que aplaudisse a vibração do público. O sérvio perdeu esse set, mas saiu de quadra com a vaga na final, com as parciais de 6/1, 3/6 e 6/0.


tenis novak djokovic atp finals (Foto: EFE)
Djokovic admitiu ter se desconcentrado no s
egundo set por causa de torcedores 
(Foto: EFE)

- Olha, no final das contas, eu não posso culpar os torcedores. O público tem o direito de fazer o que quiser, de torcer por quem quiser. (Foram) alguns indivíduos que estavam passando dos limites durante toda a partida, algumas provocações a que não costumo reagir, mas reagi. A culpa foi minha. Eu perdi a concentração, perdi a quebra (de vantagem) por causa disso. Me permiti ficar na situação de perder o set, talvez até a partida - contou o sérvio.

Tricampeão do Torneio dos Campeões (2008, 2012 e 2013), Djokovic nunca perdeu quando chegou à final da competição. Ele conhecerá o adversário da disputa pelo título ainda neste sábado. Às 18h (de Brasília), Roger Federer e Stan Wawrinka fazem um duelo de suíços na outra semifinal em Londres. A grande decisão será realizada neste domingo, às 16h (de Brasília).

O SporTV2 transmite o Torneio dos Campeões da ATP ao vivo, com a participação de Gustavo Kuerten como comentarista. Os assin


FONTE:
http://glo.bo/1y2JKOi

Federer salva 4 match points, elimina Wawrinka e faz a final com Djokovi

Em jogo dramático, ex-número 1 do mundo consegue incrível virada em 2h48 e encara Novak Djokovic na decisão, neste domingo, às 16h (de Brasília)


Por  
Londres




Depois de 2h48 de muita batalha e apreensão, o suíço Roger Federer conseguiu a classificação para a final do Torneio dos Campeões, em Londres, ao salvar quatro match points e derrotar o compatriota Stan Wawrinka por 2 sets a 1 (parciais de 4/6, 7/5 e 7/6). O adversário na decisão será Novak Djokovic, que venceu Nishikori na outra semi. A grande final acontece neste domingo, às 16h (de Brasília). O SporTV2 transmite o Torneio dos Campeões da ATP ao vivo, com a participação de Gustavo Kuerten como comentarista. Os assinantes do Canal Campeão também podem acompanhar o evento pelo SporTV Play.

O jogo

Roger Federer comemora vitoria sobre Stan Wawrinka (Foto: Getty Images)
Roger Federer comemora vitoria 
sobre StanWawrinka no ATP 
Finals (Foto: Getty Images)


Apesar das 14 vitórias em 16 confrontos com o compatriota, Federer entrou em quadra aquém do verdadeiro potencial. Wawrinka aproveitou e se impôs com uma quebra no terceiro game. Continuou bem na partida, fez um ótimo sétimo game e emplacou a segunda quebra, com uma devolução de saque muito agressiva e longe do alcance do ex-número 1 do mundo. Mesmo com Wawrinka sacando para o set, Federer devolveu uma das quebras para a euforia dos torcedores. Mas na segunda vez que só precisava confirmar o serviço para levar o primeiro set, o 4º do ranking defendeu bem o saque e soltou bolas vencedoras, aplicando o 6/4.

O segundo set começou equilibrado com os dois tenistas confirmando os seus serviços nos primeiros games. Na sexta parcial, Federer teve o primeiro break-point do set, mas Wawrinka se recuperou e acabou levando o game, fazendo 3 a 3. O jogo seguiu apertado e, depois, de ver o rival conseguir outro break point no 10º game, Wawrinka tratou de reagir novamente empatando em 5 a 5. Após vencer a parcial seguinte, Federer foi com tudo para cima do rival no 12º game, quando teve a chance de vencer o set. Certeiro, o ex-número 1 do mundo quebrou o serviço de Wawrinka pela primeira vez no período e empatou a partida ao fazer 7 a 5.

Mordido, Stan voltou para o terceiro set mais atento, conseguindo uma quebra de serviço logo na primeira parcial. Mantendo sempre um game de vantagem para Federer, Wawrinka chegou a estar perto de conseguir outra quebra no sétimo game, mas o ex-número 1 tirou dois break-points e diminiu a vantagem do rival para 4 a 3. Em seguida, a situação se inverteu e foi Warinka quem tirou um break-point de Federer para levar o game. Com 5 a 3 a seu favor, Stan ficou muito perto da vitória. Sacanando para fechar a partida, ele teve três match points, mas não conseguiu vencer o jogo, deixando Federer empatar em 5 a 5. Com moral, o ex-número 1 do mundo levou a disputa para o tie-break onde venceu por 8 a 6, salvando mais um match point de Wawrinka, que deixou a quadra desolado.


FONTE:
http://glo.bo/1y3KuTb

Mancini vê sinais de reação e lamenta gol perdido: "Poderia mudar o jogo"

Técnico exime defesa de culpa no lance de Edson e critica demora na conclusão de Carlos Alberto: "Ele ainda está distante do atleta que sabemos que pode ser"


Por
Rio de Janeiro



Acreditar, não jogar a toalha, brigar, lutar, cobrar... O técnico Vagner Mancini, do Botafogo, escolhia a cada momento expressões diferentes para reforçar a confiança numa missão que ele mesmo classificou como mais que difícil, quase impossível. A derrota por 1 a 0 para o Fluminense - a 19ª na competição - testa a capacidade do treinador e do grupo de superar as adversidades e a limitação do elenco. Para a próxima partida, contra o Figueirense, em São Januário, Mancini disse que não deve contar com Jobson e Carlos Alberto, ambos lesionados.

Carlos Alberto, aliás, foi um tópico à parte da entrevista coletiva. O treinador evitou criticá-lo, mas admitiu que o lance do primeiro tempo - o jogador perdeu um gol na cara de Diego Cavalieri porque hesitou na finalização - fez diferença na partida.

- Ele ainda está distante do atleta que sabemos que pode ser. É um atleta que podia ter nos dado a vitória, em um lance que ele demorou para finalizar - disse o treinador.

Se foi crítico na avaliação de Carlos Alberto, Mancini eximiu a defesa do Botafogo de culpa pelo gol sofrido de cabeça. Ele lembrou a insistência tricolor nas bolas aéreas e afirmou que o gol do Fluminense se tornou quase inevitável com a entrada na área do volante Edson. 
Com 33 pontos, o time Alvinegro ainda pode ser ultrapassado pelo Bahia, que enfrenta o Corinthians neste domingo na Fonte Nova, em Salvador. O Alvinegro está a três pontos do primeiro time fora da zona de rebaixamento, a Chapecoense. 

- Explicar o jogo é sempre mais difícil quando você perde. Nós sabíamos que o volume de jogo do Fluminense seria de posse de bola e bolas abertas nos extremos. A zaga vinha bem postada, nosso time bem arrumado em campo. A nossa estratégia só não foi melhor porque não conseguimos fazer o gol. Tivemos alguns bons momentos que poderiam ter sido determinantes dentro do jogo. Tenho que isentar o sistema defensivo no lance do gol. Um segundo volante que entrou de trás. Os dois zagueiros estavam fincados no Fred. Esse homem que chegou de trás foi o diferencial do jogo e acabou fazendo o gol.


O Botafogo tem uma "semana catarinense" que será decisiva. Primeiro, em São Januário, o time de Vagner Mancini joga contra o Figueirense, na quarta. Domingo, em jogo dramático, enfrenta a Chapecoense, na Arena Condá.

Confira a íntegra da entrevista coletiva de Vagner Mancini.

Lado emocional
Isso não é novidade para nós. Nós estamos cuidando do lado emocional desde que começou o campeonato. Vi o Botafogo hoje mais forte emocionalmente do que contra o Atlético. Hoje acho que o Botafogo fez um bom jogo diante das expectativas de todos. O Botafogo saiu para o jogo um pouco desorganizado no ataque. Agora é você falar a realidade, mostrar que tudo ficou mais difícil, mas que ainda há esperança e nós vamos brigar até o último instante.


Por que o torcedor botafoguense ainda pode acreditar nesse grupo?Porque eu tenho visto diariamente o que os atletas fazem. Vi o vestiário agora na saída, eles têm brios. Foi talvez o melhor vestiário que eu vi após os jogos. Todos colocaram sua opinião. São sinais que me fazem ser firme e seguir acreditando. Estamos vivendo intensamente essa situação, que é extremamente desconfortável. Sabemos que vai ser necessária uma recuperação, com vitórias. Estamos tentando fazer o difícil, até o impossível. Vamos brigar até o fim. Temos exemplos de equipes que já viveram coisas piores, mas que buscaram vitórias necessárias. Não vamos deixar cair de maneira alguma o ânimo. Os atletas estão sofrendo. Dependemos de nossa força interior para continuar lutando.

Vagner Mancini, Fluminense X botafogo (Foto: Vitor Silva / SSpress)
Vagner Mancini acredita na recuperação do 
Botafogo a quatro rodadas do fim do 
 Brasileiro: "Eu tenho visto diariamente 
o que os atletas fazem. Vi o vestiário 
agora na saída, eles têm brios", disse 
o treinador alvinegro. (Foto: Vitor
 Silva / SSpress)


Substituições
Hoje eu não fiz substituições, apenas tive que reparar uma equipe que entrou com alguns atletas em situações desfavoráveis. Tive que tirar o Andreazzi, que sentiu um problema na coxa. O Jobson, a mesma coisa. E o Sidney também. Isso dificultou a marcação. Acabamos perdendo um pouco o contra-ataque nessa volta do Murilo, que tinha que ajudar na marcação. A entrada do Gegê era para dar uma movimentação mais dinâmica no campo. E a do Bruno, tardia, para que tivéssemos mais um homem de área. Especialmente hoje foram reparos. Não como eu gostaria de fazer, com mexidas para que a equipe tivesse um pouco mais de força na parte ofensiva, mas sim porque alguns jogadores sentiram lesões.


O que aconteceu no vestiário?
Nós não vamos jogar a toalha, até pelo o que eu vi hoje em campo, a entrega dos jogadores. A cada dia o time é diferente. O que eu vi no vestiário foi o olhar de todos. As cobranças, as indagações. Quando você vê que todos eles estão tentando achar uma solução. Vamos reativar a esperança de todos para o jogo com o Figueirense.


Carlos Alberto correspondeu expectativas?
A saída do Andreazzi acabou dando uma quebrada no sistema de marcação. Ele, Mattos e Gabriel têm marcação muito forte. Alterou um pouco a forma de jogar. Não em função disso tomamos o gol, o gol foi um lance do lado esquerdo. Depois, com calma, vou analisar. Acho que o Carlos Alberto oscilou. No primeiro tempo, acabou desperdiçando algumas jogadas. Depois quis que ele jogasse mais na frente, mas tive a lesão do Jobson. O Carlos Alberto sabe fazer o pivô. Ele seria uma substituição certa, mas teve que jogar os 90 minutos por causa dos outros problemas. Ele ainda está distante do atleta que sabemos que pode ser. É um atleta que podia ter nos dado a vitória, em um lance que ele demorou para finalizar.


Gol perdido por Carlos Alberto
O lance poderia ter mudado o jogo. Se tivéssemos saído na frente, o Fluminense teria mais dificuldades. Naquele lance específico, quando a bola foi metida, ele girou, achou que tinha um tempo demasiado, mas na realidade não tinha. Ele me disse que esperou a queda do Cavalieri. Naquele momento, sair na frente seria muito importante. Teve o lance do Andreazzi também, do Jobson, do Murilo. Teve um momento que o Gabriel deu um passe para o Murilo também, mas o passe saiu um pouco atrás. Queríamos deixar o jogo à nossa maneira, e não à maneira do Fluminense, como foi após o gol.


Volta do Marcelo Mattos
Ele foi um xerife em campo. É o tipo do jogador que determina aquilo que vai acontecer à frente da zaga. É um atleta de muita imposição física, não entra perdendo em nenhuma jogada. Ele passa muita energia não só no setor de meio de campo, mas em todas as áreas. Todos perceberam a mudança com a volta dele. Se tivéssemos aberto o placar, ele irradiaria uma energia para o Gabriel e para o Andreazzi e partiríamos no contra-ataque. Se ele tivesse jogando antes, a situação do Botafogo seria diferente.


Novo quebra-cabeça para o jogo com o Figueirense
Acho difícil que o Carlos Alberto e o Jobson joguem. Em função das lesões, dos problemas. Eu ainda não pude repetir uma equipe da maneira como eu esperava. Não sei qual time vai jogar contra o Figueirense. Mas pelo que eu vi no vestiário hoje, acho que o Figueirense vai ter muita dificuldade em São Januário. Escutei os atletas e acredito neles.


O que dizer para o torcedor?
Difícil que eu tenha que falar alguma coisa. O torcedor do Botafogo tem que ir ao estádio porque quer ver o Botafogo fora da zona de rebaixamento. Eu não tenho mais cara de chamar o torcedor para ir ao estádio. O time tem que fazer isso dentro de campo. Não é hora de eu chamar os torcedores. Este é um momento realmente de saber que é essencial uma vitória sobre o Figueirense.


Pensar nos adversários
Eu sou ser humano também. Acho que todo mundo está torcendo contra algumas equipes. Eu faço parte desse time. Vou ver os jogos amanhã e vou torcer para A, B ou C. Mas nós temos que ganhar. É um jogo primordial contra o Figueirense. Hoje perdemos a partida e temos que torcer para algumas outras equipes. É muito difícil eu ter que falar sobre isso, mas infelizmente a nossa situação é essa. Eu poderia estar falando de uma forma hipócrita, que estou olhando só o Botafogo, mas estou, sim, olhando a cada rodada e torcendo para os resultados que interessem a nós. Uma injeção de ânimo a mais.


* Estagiária, sob supervisão de Raphael Zarko.


FONTE:
http://glo.bo/1Bz9mIi

Cristóvão destaca posicionamento do Flu e diz: "É a hora do sprint"

Técnico do Fluminense avalia que três pontos conquistados sobre o Botafogo são "significativos" na caminhada rumo ao G-4 do Brasileirão

Por
Rio de Janeiro

Cristóvão Borges gostou do que viu no gramado do Maracanã na noite deste sábado. O técnico do Fluminense avaliou que sua equipe foi melhor no duelo contra o Botafogo e destacou o posicionamento correto de seus atletas, que conseguiram, assim, anular as jogadas que vinham do lado adversário. Os três pontos conquistados sobre o rival carioca são significativos, na visão do treinador, na caminhada rumo ao G-4 do Brasileirão.

- É uma vitória significativa para continuarmos almejando essa classificação. A equipe esteve bem o jogo inteiro, estava bem posicionada, conseguimos anular as jogadas principais do Botafogo. É uma equipe perigosa, mesmo a gente dominando a maior parte do jogo, a proposta deles de contra-ataque é perigosa. Acho que foi uma vitória merecida - disse, após a partida.

Com a vitória, o Flu chegou mais perto do G-4, mas ainda não conseguiu reto
rnar a ele. Está com 57 pontos, momentaneamente na quinta colocação. Internacional, Atlético-MG e Corinthians têm a mesma pontuação e ainda jogam na rodada. O próximo desafio é contra a Chapecoense, no Maracanã. O duelo é nesta quinta-feira, às 19h30 (de Brasília).

Confira a entrevista coletiva de Cristóvão Borges:

Fred sozinho?
Como o Botafogo estava jogando muito fechado, muito atrás, o Sobis e o Wagner tinham de sair e ficavam um pouco distante do Fred. Mas quando conseguia jogada de fundo, o Sobis tentava encostar. É assim que jogamos nessa formação.

Cristovão borges, Fluminense X Botafogo (Foto: Paulo Sergio / Photocamera)
Cristovão em ação no clássico (Foto: Paulo Sergio / Photocamera)

Marlon
São jogadas decisivas que podem mudar o panorama da partida. Ele sabe disso, sente isso e a gente também. Como o goleiro, quando faz uma grande defesa, é assim para o zagueiro, é o gol dele.

Opção com Sobis no lugar do Walter
Muito boa, é uma maneira da equipe ficar mais equilibrada para anular o que o Botafogo tinha de melhor. Com a outra formação a equipe fica com um dos lados um pouco vulnerável, essa encaixa melhor.

Desempate
Os critérios são decisivos, temos de nos preocupar com isso, sim. Procurar melhorar o que tiver de melhorar.

Flu vivo na briga pelo G-4
Acho que uma vitória como essa confirma isso, é uma coisa teórica, futebol você tem de confirmar. Temos de continuar e obter essa sequência. É a hora do sprint, de ter boa chegada, de chegar forte, com mais uma vitória começa a ter possibilidade de entrar no G-4. Mas temos de ter atenção porque o campeonato é traiçoeiro.

Efeito de eventual derrota
Desistir não iria acontecer, mas abalaria, sim. A última derrota nos tirou do G4. Com uma derrota ou até um empate, pode se distanciar. Então não há alternativa, temos de encaixar uma sequência de vitórias.


FONTE:
http://glo.bo/1Bz8CD5

No Clássico Vovô, Flu, na teimosia, usa cabeça, vence Bota e embola G-4

Edson faz de cabeça aos 28 minutos do 2º tempo e deixa tricolores firmes na briga por vaga na Libertadores. Alvinegro segue lutando para não cair


 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


Dizem que a experiência anda de mãos dadas com a teimosia. Foi o que se viu no Clássico Vovô na noite deste sábado. No gramado do Maracanã pesado pela chuva, dois "velhinhos" travavam duelo à parte: o Fluminense sonhava vencer para voltar ao G-4 - dependendo de combinação de resultados - repetindo sem parar a jogada aérea. O Botafogo queria os três pontos para seguir na luta de não ser rebaixado insistindo nos contra-ataques durante os 90 minutos. E depois de tanto cruzar e cruzar para a área, o Tricolor conseguiu o seu gol de cabeça e levou a melhor. O potiguar Edson, de 23 anos, testou firme e marcou o gol da vitória, aos 28 minutos do segundo tempo.


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O triunfo tricolor de 1 a 0 deixou o Flu com 57 pontos, em 5º lugar, embolado na briga pelo G-4, e fez a felicidade dos tricolores, que foram ao Maracanã em maior número do que os rivais - a renda, de R$ 685.900, teve público pagante de 19.709 e 22.608 presentes. Em situação mais dramática, o Botafogo segue com 33 pontos e na amarga 18ª posição. Na próxima rodada, a de número 35, os dois clubes cariocas terão pela frente adversários catarinenses. O Tricolor receberá no Maracanã a Chapecoense, na quinta-feira. O Alvinegro enfrentará na véspera, na quarta, o Figueirense, em São Januário.

Teimosia sem gol

Os dois times sabiam da necessidade de vencer, mas cada um entrou com uma estratégia. E ambos deixaram o primeiro tempo sem balançar a rede. O Flu mais ofensivo, mas também mais óbvio. O lema parecia ser "todas as bolas aéreas para o Fred". Seja com Chiquinho, pela esquerda, ou Jean, pela direita, a dificuldade foi grande. Primeiro porque o lateral-esquerdo errava os cruzamentos. Segundo porque a zaga alvinegra estava bem posicionada e marcava bem o atacante. Com Wagner se limitando a toques laterais e Sobis sem achar posição, era Conca quem armava com lucidez, mas tinha pouco espaço. Marcelo Mattos, onipresente no retorno, era um dos cães de guarda.

Edson comemora gol do Fluminense contra o Botafogo (Foto: Paulo Sergio / Photocamera)
Após testada firme, Edson comemora gol do 
Flu contra o Botafogo (Foto: Paulo 
Sergio / Photocamera)


E foi o camisa 5 quem deu o primeiro susto na partida. O Botafogo se defendia com muitos e sabia que precisava atrair o adversário para dar o bote no contra-ataque, explorando a velocidade de Jobson. E ele sofreu falta logo no começo. Régis cobrou, Marcelo Mattos cabeceou para boa defesa de Cavalieri. O time seguiu rezando a cartilha e, aos 25 minutos, viu Carlos Alberto, até então bem marcado por Valencia, livre, perder a maior chance. O camisa 19 tentou firula a mais e deu tempo a Marlon de prensar a bola. Foi a senha para algum tricolor arriscar, nem que fosse de fora da área. 
Edson tentou, mas sem direção. Precisou Conca dar caneta em Andreazzi daquelas de valer o ingresso para o Flu acordar mais no jogo. Logo, logo, Sobis deu mais emoção, batendo cruzado para Jefferson brilhar. Fora isso, a equipe não transformou o domínio em chances de gol.

Testada firme de Edson

Na segunda etapa, o Flu seguiu em busca do gol. E o Botafogo, no contra-ataque, teve mais uma chance, em arrancada de Andreazzi. Mas o jogador bateu em cima de Cavalieri. Dessa vez, o Flu acertou no troco: Jean finalmente cruzou na cabeça de Fred, e a bola foi para fora, mas chegou perto do gol. O time insistia no jogo aéreo. O centro de Chiquinho encontrou Conca livre para a cabeçada, mas Dankler salvou o que poderia ser o primeiro gol da partida. Toma lá, dá cá. E já sem Jobson e Andreazzi, mas com Gegê e Bolatti, o Alvinegro assustou no lançamento para a velocidade de Murilo. Mas o jogador encobriu demais Cavalieri e a trave.

Cristóvão resolveu mexer, e sacou Sobis para pôr Walter. Logo depois, o gol tricolor: Wagner acertou um cruzamento, e Edson, elétrico na partida, subiu mais alto que a zaga alvinegra e testou firme, aos 28. Jefferson ainda tocou na bola, mas nada pôde fazer: 1 a 0 para o Flu. O Botafogo foi obrigado a se soltar mais ao ataque, e o Flu seguiu na teimosia das jogadas aéreas. No fim, em meio ao desespero alvinegro, a torcida tricolor pedia "olé". Walter, perto da bandeirinha de escanteio, deu sua sambadinha. Era hora de segurar o resultado e comemorar. A briga pela Libertadores está mais viva do que nunca. O Botafogo segue no drama para não ser rebaixado.




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Cecílio se surpreende negativamente e pede desculpas por atuação tricolor

Treinador do Tigre reconhece abatimento forte da equipe pelo gol sofrido aos 12 da etapa inicial, em falha individual, e prega profissionalismo até o fim do campeonato


Por
Criciúma, SC



A sexta derrota seguida do Criciúma no Campeonato Brasileiro foi a mais dolorida. Porque o time vê o rebaixamento mais próximo perfaz apenas uma parte da dor. É que de todas as seis, diante do Grêmio o Tigre esteve sempre longe de conquistar um triunfo. O time que precisava vencer jogou mal. Tanto que o técnico Toninho Cecílio se sentiu obrigado a pedir desculpas para a torcida pelo revés por 3 a 0. (Veja os gols no vídeo acima)

Na entrevista coletiva após o confronto, o treinador do Tigre se mostrou surpreso negativamente pelo que a equipe apresentou. Ele acredita que não foi engolido pelo Grêmio por estratégia ou esquema de jogo errados.

- Eu não tenho uma palavra para descrever o que ocorreu. Quero pedir desculpas ao torcedor. Nem a minha pior partida como técnico, mas foi bem ruim durante toda a competição do Criciúma. Como responsável pelas escalações e treinamento, quero pedir desculpas ao torcedor. Não conseguimos, tivemos numa noite bem infeliz. Acredito que o jogo, até tomar o gol, estava dentro do previsto quanto a dificuldade, ante um time que também tinha a necessidade da vitória. Até o primeiro gol, a partida estava dentro do esperado. Reequilibramos depois e também chegamos ao gol adversário, perto da grande área. No primeiro gol, equipe se abateu além do normal. Conseguimos equilibrar novamente, com posse e posicionamento e veio o segundo (gol sofrido), num escanteio.

Para Cecílio, a equipe demonstrou alguma melhora na segunda etapa, com a correção de falhas e com possibilidade de ser mais aguda. No entanto, o pior ataque do Brasileirão não deixou de ser vacilante ante a melhor defesa.

- Fiz duas alterações no intervalo, não tinha como ser diferente. Acho que, a equipe embora tomado o gol (o terceiro), esteve melhor na técnica, teve pouco mais de volume. Tirei o Maritnez que tinha amarelo, e o João Vitor foi na lateral direita. O Luís (Felipe, lateral) não foi feliz nesta noite. João já havia jogado assim comigo em outro clube, sabia que eu não perderia a saída pela direita. Tinha que liberar o Lucca e o Souza, liberdade para Paulo Baier para chegar. Tinha que correr o risco,. Nesta fase, nesta situação que estamos, precisa correr risco. Tem mérito do Grêmio também, uma equipe belíssima e bem postada. Sair na frente foi fundamental, num jogo tenso como este. Dar esta oportunidade ao Grêmio foi fatal.

Acompanhe a seguir os principais pontos da entrevista coletiva.

Toninho Cecílio Criciúma x Grêmio (Foto: João Lucas Cardoso)
Toninho Cecílio se surpreende com o Criciúma 
(Foto: João Lucas Cardoso)


FONTE:

Felipão vê evolução tática e celebra repetição de boa atuação após vitória

Técnico do Grêmio comemora o fato de o time ter repetido o mesmo padrão do Gre-Nal


Por
Criciúma



O Gre-Nal não foi um jogo isolado. O Grêmio conseguiu repetir o mesmo desempenho após golear o Inter por 4 a 1. O resultado? O futebol empregado na vitória por 3 a 0 sobre o Criciúma na noite deste sábado no Heriberto Hülse.

Felipão citou a importância de realizar duas partidas seguidas com um alto padrão. O técnico disse que esse era o novo objetivo do time, que alternava jogos bons e outros irregulares. A resposta dada durante os 90 minutos mereceu os elogios aos comandados:

- Fazer dois jogos bons foi que o conversamos na preleção. O Zé Roberto pediu a palavra e disse que precisávamos ter o segundo jogo com características como no Inter. Fizemos jogos bons, como Botafogo, Flamengo, mas não repetíamos no jogo seguinte. Hoje, com a mesma equipe e motivação, repetimos um bom jogo e chegamos a uma boa pontuação para atingir o objetivo.

Felipão Scolari, Criciúma X Grêmio (Foto: Fernando Ribeiro / Agência estado)
Felipão orienta o Grêmio no jogo contra o 
Criciúma Foto: Fernando Ribeiro 
/ Agência estado)


A causa aponta para esta regularidade está no crescimento tático. Felipão entende que o grupo assimilou suas orientações, o que aparece nos treinos e se reflete nas partidas. De quebra, os gols começaram a sair em profusão, algo que parecia ser a principal dificuldade tricolor:


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- Temos 24 jogadores. Não queremos deixar ninguém de fora (nos treinos) e isso causa o preenchimento de espaços. Estamos muito melhores taticamente. Os jogadores estão correspondendo e aí flui mais as oportunidades de gol.

Com o resultado, o Grêmio ocupa a terceira posição com 60 pontos. Na próxima rodada, o time de Felipão recebe o Cruzeiro na Arena. A partida está marcada para as 21h50 de quinta-feira.


Confira as notícias do esporte gaúcho no globoesporte.com/rs 


FONTE:
http://glo.bo/1Bz9YO8

Tabela refletida: Grêmio faz 3 a 0 e bate o Criciúma com facilidade em SC

Com tranquilidade, gremistas vencem com gols de Dudu, Barcos e Ramiro; pior ataque do Brasileirão, Tigre passa em branco diante da melhor defesa 


 A CRÔNICA


por João Lucas Cardoso


O abismo entre os times se refletiu no campo. Com facilidade, o Grêmio marcou dois no primeiro tempo e um no segundo para bater o Criciúma no Heriberto Hülse neste sábado. Lanterna, o Tigre praticamente não ameaçou a equipe que se assegura no G-4. O triunfo por 3 a 0, consolida os gremistas na zona de classificação à Libertadores ao final da 34ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A classificação na tabela também se refletiu em campo. Nas cabeças do Brasileirão, o Grêmio não perdeu a cabeça e se aproveitou do destempero do último colocado. Em uma falha do zagueiro e numa jogada de escanteio, Dudu e Barcos abriram a contagem. O Tigre não passou do esboço da reação no segundo tempo. Apenas solucionou em parte suas deficiências até Ramiro fazer o terceiro aos gaúchos. O jogo também foi marcado por um objetivo atirado no gramado, identificado pelo quarto árbitro como uma haste de óculos.



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Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, a 35ª, os gremistas tentam dar um passo importante para se firmar no G-4. Na volta à Arena, recebem o líder Cruzeiro, às 21h50 de quinta-feira. Na lanterna e com chances cada vez menores de evitar a degola, o Criciúma recebe o Bahia em condição similar, às 21h de quarta-feira.

Comemoração do Grêmio contra o Criciúma (Foto: Fernando Ribeiro / Agência estado)
Comemoração do Grêmio contra o Criciúma 
(Foto: Fernando Ribeiro / Agência estado)
O jogo

Despretensão travestida de precisão. O Grêmio tomou o campo e deu a bola pro Criciúma tocar em sua intermediária ou na defesa. Tanto que foi na frente da grande área do adversário que os gremistas chegaram ao primeiro gol. O zagueiro Joílson podia ter isolado, só não poderia deixar que Dudu a tomasse para abrir o placar aos 12 minutos de jogo. A pressão sobre o lanterna ficou absurda, com a torcida tão desesperada quanto o time em campo. Tranquilo, não apenas pela vantagem assegurada, os visitantes chegaram ao segundo. Barcos completou a batida de escanteio para dentro.

Sobretudo, o Criciúma precisava ao menos dar uma resposta positiva ao seu torcedor, maioria dos 9.050 espectadores no Heriberto Hülse. Por conta disso, o técnico Toninho Cecílio refez o Tigre com o atacante Maurinho e o meia Paulo Baier, nas vagas de Martinez e o lateral Luís Felipe, que fez um primeiro tempo muito fraco. Bastaram apenas para acabar com a facilidade que o Grêmio encontrou. Não o suficiente para propiciar uma reação.

Tranquilo, os gremistas suportaram as poucas investidas do adversário e acharam o caminho para mais. Aos 20 minutos, Ramiro fez o terceiro. E o Grêmio só não fez mais porque o goleiro Bruno evitou o pior. O técnico Felipão botou Allan Ruiz, Lucas Coelho e Everton no jogo, nas vagas de Luan, Barcos e Dudu, e seu time controlou o placar e fez jus à outra situação que a tabela aponta: a melhor defesa triunfou sobre o pior ataque.





FONTE:

João Marcos exalta vitória alvinegra: "O sonho ainda está vivo"

Volante do Ceará garante que o grupo em nenhum momento desistiu do acesso pelo sonho da elite. Na vitória, o atleta completou 300 jogos pelo Vovô


Por
Fortaleza, CE


Foram cinco partidas sem vencer do Ceará  nessa reta final de Série B, momento dispensável para ficar tanto tempo sem triunfo. Mas os adversários foram bem generosos, não desgarraram e deram oportunidades de sobra para o Alvinegro permanecer na luta pelo acesso. Em mais uma oportunidade, o Ceará venceu o Vasco com autoridade e está vivo na luta pelo acesso.

João Marcos do Ceará e Correa do Fortaleza (Foto: LC Moreira / Ag. Estado)
João Marcos do Ceará e Correa do Fortaleza (Foto: LC Moreira /
 Ag. Estado)


Em meio a euforia da torcida, da luta, da entrega, estava ali um 'homem tricentenário', João Marcos, o João de Ferro, completou 300 jogos com a camisa do Ceará na vitória importante da equipe alvinegra, que entra de forma provisória no G-4 da Série B.

 - Mais que os 300 jogos, foi importantíssimo o grupo vencer. O sonho ainda está vivo, continuamos acreditando, sonhando. Nunca desistimos. Hoje foi uma prova essencial de como o time está se doando. Vamos em busca da vitória agora diante do ABC para permanecer acreditando nesse sonho - contou João Marcos

A vitória diante do Vasco, que brigava para garantir sua vaga na Série A de 2015, empurrou a equipe alvinegra para quarta colocação. Isso significa que a equipe está na zona de acesso, mas tudo depende do confronto logo mais às 21h (horário de Brasília) entre Sampaio Corrêa e Boa Esporte. Em caso de derrota da equipe mineira, o Ceará se fixa no G-4, por pelo menos, mais uma rodada. O Ceará enfrenta o ABC, na próxima terça (18) na Arena Dunas, em Natal.



FONTE:
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No ritmo do "eu acredito" e "olé", Ceará bate inofensivo Vasco: 2 a 0

Joel entra com três zagueiros, e time de PC Gusmão marca duas vezes de bola parada. Cearenses chegam ao G-4 e cariocas seguem em terceiro



 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


Depois de cinco jogos sem vitória – quatro derrotas e um empate -, enfim, o Ceará voltou a vencer: 2 a 0 sobre o Vasco, gols de Diego Ivo e Ricardinho. O placar, construído no primeiro tempo em dois lances de bola parada, mantém as esperanças da equipe de PC Gusmão em conseguir a classificação para a Série A faltando três rodadas para o fim da competição. O time carioca, que perdeu sua sétima partida na Série B – seis delas fora de casa -, segue sua rota turbulenta no caminho de volta à Primeira Divisão.


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Com 59 pontos, o Vasco ainda tem uma vantagem razoável para o quarto lugar, o próprio Ceará, que tem 54 pontos. O quinto, primeiro fora da zona de classificação, é o Boa Esporte, que entra em campo contra o Sampaio Corrêa, às 21h, no Maranhão.

O time de Joel Santana agora tem uma sequência de duas partidas em casa. Na terça, pega o Vila Nova em São Januário, e no sábado, o Icasa, no Maracanã, antes de fechar a competição contra o Avaí, em Florianópolis. Os cearenses têm tabela inversa, com dois jogos fora (ABC e Luverdense) e um em casa (Portuguesa).

Impedimento e desvio

Característica deste Vasco de 2014, a troca de passes e a lentidão até funcionavam até os 31 minutos do primeiro tempo. Com dificuldades para chegar próximo ao gol adversário, a equipe de Joel Santana chegou perto da área apenas duas vezes. Numa delas, Kleber foi ao fundo e cruzou muito forte para Douglas. Em outra, Guiñazu tabelou e também errou o passe final, colocando a bola por cima do gol.

A bomba de Diego Ivo, que mudaria o jogo, saiu depois de dois erros - um sutil, outro nem tanto. O primeiro do bandeirinha, que não assinalou impedimento de Magno Alves no início da cobrança de falta. Guiñazu ainda cortaria a bola nos pés do Magnata, mas ela sobraria, após outra trombada na área, para o zagueirão do Ceará, que pegou bem e fez bonito gol. No lance, afoitos, Rodrigo e Anderson Salles, dois dos três zagueiros escalados pela primeira vez por Joel, foram dividir a mesma bola e deixaram Diego Ivo sozinho para marcar.

Antes do gol, eram poucas as oportunidades criadas pelo Vovô. E surgiu a única oportunidade do Vasco, quando Douglas achou Kleber, que chutou muito mal na cara do goleiro Luis Carlos. 
O Ceará tentava com Vicente pela ponta, mas os três zagueiros vascaínos e a presença de Aranda e Guiñazu na frente da área fechavam as portas. Em falta do volante argentino em Magno Alves, Ricardinho fez o segundo gol em bonita cobrança de falta. O chutaço desviou em Aranda e matou Martín Silva.

Comemoração do Ceara contra o Vasco (Foto: Reprodução / Site Oficial do Ceara)
Diego Ivo comemora seu gol, o primeiro do 
Ceará contra o Vasco (Foto: Reprodução 
/ Site Oficial do Ceara)


Três para lá, três para cá

Com placar adverso, Joel Santana tirou Anderson Salles para colocar Rafael Silva, seu ex-companheiro de Ituano. Os vascaínos mostravam ora nervosismo, que ficou claro em divididas fortes de Luan e Rodrigo contra Bill, ora abatimento. Douglas recuava até atrás do meio de campo, enquanto Kleber saía da área constantemente.

A troca de passes dos vascaínos até funcionou aos 11 minutos, em triangulação bonita do ataque, mas Douglas, ao invés de chutar, tentou recuar e a defesa do Ceará cortou. Era uma das poucas chances criadas pelo time. Quem estava mais próximo de marcar era o time da casa. Bill perdeu duas boas chances, uma delas por puro preciosismo.

O atacante do Ceará saiu na cara de Martín Silva, mas o goleiro uruguaio conseguiu cortar com o pé a bola. Em ótima bola de Ricardinho, Bill tentou fazer um golaço, ao tentar encobrir Martín, mas a bola saiu por pouco. 

O ataque vascaíno só voltou a incomodar com a entrada de Edmilson - que entrou na vaga de Maxi, enquanto Montoya substituiu Douglas. Logo nas duas primeiras jogadas, o atacante reserva incomodou o goleiro Luis Carlos primeiro com os pés, depois de cabeça.

No fim, aos gritos de "eu acredito" e "olé" dos cearenses, o time da casa por muito pouco não marcou o terceiro gol. Martín fez grande defesa em chute de Magno Alves. Na sobra, Lulinha não alcançou a bola e reclamou de pênalti de Luan. Mas era o suficiente para a vibração dos cearenses e um desânimo que estava estampado na cara dos jogadores vascaínos.




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Balas de borracha, bombas e revolta: alvinegros e PM entram em choque

No final da partida entre JEC e Ponte, torcida campineira se revolta com suposta provocação de locutor local, atira objetos no gramado e é repreendida pela Polícia


Por
Joinville, SC



Aos 46 minutos de segundo tempo, a partida entre Joinville e Ponte Preta foi interrompida na Arena Joinville, pela Série B do Brasileiro. Uma confusão entre os torcedores do time paulista e a Polícia Militar foi o motivo da paralisação. A torcida da Macaca atirou objetos em campo, apreendidos pela PM por conta de uma provocação do locutor do estádio do JEC. Assim, balas de borracha e bombas de efeito moral foram os recursos utilizados, o que revoltou ainda mais os torcedores do time alvinegro de Campinas.

Segundo os torcedores da Ponte Preta que deixavam a Arena Joinville, o locutor do estádio teria gritado no alto falante: “E a Ponte caiu!”. O que teria sido o estopim para que os pontepretanos atirassem calhas de cimento e um instrumento musical ao gramado, além dos xingamento à torcida do JEC  e Polícia Militar.

Nas escadas da torcida visitante, a raiva era nítida pela atitude da Polícia Militar, que interveio com balas de borracha e usou bombas de efeito moral para conter os torcedores alvinegros.

Confusão torcida Ponte Preta (Foto: Renan Koerich)
Confusão torcida Ponte Preta (Foto: Renan Koerich)


 - Seus covardes, tem criança e mulheres aqui – gritavam para os policias os torcedores.

Em um momento, na saída das arquibancadas, alguns torcedores, ironicamente, aplaudiram os policiais. A PM e a administração da Arena Joinville apreenderam os objetos atirados no gramado.

Depois de oito minutos de paralisação, em que os jogadores da Ponte Preta chegaram a pedir para os policiais e também os torcedores acalmarem os ânimos, o jogo entre catarinenses e paulistas foi encerrado.

Confusão torcida Ponte Preta (Foto: Renan Koerich)
Confusão torcida Ponte Preta 
(Foto: Renan Koerich)

Novamente a Arena Joinville é palco de uma confusão. No final do Brasileirão de 2013, torcedores de Vasco e Atlético-PR brigaram nas arquibancadas do estádio catarinense. Em nenhuma das duas ocasiões a torcida tricolor esteve envolvida.

Confusão torcida Ponte Preta (Foto: Renan Koerich)
Confusão torcida Ponte Preta (
Foto: Renan Koerich)


FONTE:

"Queremos muito premiar essa cidade com o titulo", avisa Aguiar após vitória

Zagueiro marca o segundo do JEC, o de desempate, e comemora triunfo sobre um adversário direto na luta pela inédita taça da Série B do Campeonato Brasileiro


Por
Joinville, SC
 
 

O acesso veio com quatro rodada de antecedência. Mas o JEC avisou que queria mais e demonstrou isso dentro de campo neste sábado, em duelo direto pelo título da Série B 2014 contra a Ponte Preta, até então líder da competição. Ao final dos 90 minutos, no entanto, deu Tricolor: 3 a 1 sobre a Macaca, que rendeu a ponta da tabela com dois pontos de vantagem sobre o rival campineiro, além de duas vitórias a mais em uma possível critério de desempate.

Para Bruno Aguiar, autor do segundo gol do JEC, após o empate do time paulista, a superação do Coelho catarinense foi mais uma amostra da vontade de levar um inédito troféu de Série B para a cidade catarinense.

- Vocês vêm acompanhando, o quanto a gente se dedica, trabalha para isso. Queremos muito premiar essa cidade com o titulo, vamos buscar mesmo. Hoje não vencemos só o adversário, vários obstáculos. Divido o mérito todo com esse time, que é uma família.


O resultado positivo foi o sétimo do JEC em sequência nesta reta final - oitavo jogo de invencibilidade. Além disso, acabou com uma série de 13 partidas sem derrotada Ponte Preta.
- Sem dúvida o brilho está na dedicação, no esforço, todos formos guerreiros. Agora vamos comemorar. A gente venceu uma grande equipe.


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Joinville insiste no alto, derruba Ponte da liderança e reforça sonho de título

Rogério e Bruno Aguiar aproveitam dois escanteios para vencer a sétima. Macaca, com peças pouco inspiradas, perde a primeira após dois meses


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Ponto corrido tem, sim, final de campeonato. Senão, o que foi Joinville e Ponte Preta nesta tarde? Estádio abarrotado, faltas em excesso, discussões contantes com arbitragem (não importa se há razão ou não), erros que fazem a partida fugir por entre os dedos. E a competência, claro, de saber usar o que tem de melhor. O JEC fez isso e muito mais. Insistiu na bola aérea até conseguir o resultado esperado. Assim, fez dois gols com Rogério e Bruno Aguiar e garantiu a festa dos quase 18 mil fanáticos que encheram a arena. Edigar Junio colocou a pá de cal e confirmou os 3 a 1 sobre a Ponte Preta, suficiente para tomar dela a liderança da Série B do Campeonato Brasileiro. Cafu, com a ponta da chuteira, fez o único tento dos paulistas.


Joinville x Ponte Preta comemoração (Foto: José Carlos Fornér/JEC)
Joinville comemora resultado fundamental para 
continuar na briga pelo título 
(Foto: José Carlos Fornér/JEC)


O clima de tensão ficou claro antes, durante e depois do jogo. A torcida catarinense fez uma linda festa para recepcionar os jogadores, com direito até a torcedor em cima do ônibus da delegação. O ambiente virou hostil em campo, quando titulares trocaram pancadas no meio-campo e travaram o confronto em boa parte do tempo. No fim, quem fez feio foi a torcida visitante: irritados com frases do locutor do estádio, os pontepretanos se desentenderam com a Polícia Militar e interromperam a partida nos minutos finais. Roberto e os outros jogadores foram até o local para impedir a briga, o que ajudou em parte a resolver o problema.


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O triunfo dá vantagem ao JEC na briga pelo título, inédito para os dois que o disputam. O Joinville saltou para 69 pontos, números de destaque principalmente pela sequência impressionante de vitórias (agora, sete consecutivas, em oito rodadas invicto). O embalo, aumentado neste sábado por Rogério, Bruno Aguiar e Edigar Junio, aumenta a confiança dos catarinenses, que encaram Boa Esporte na terça-feira (fora), recebem o Luverdense no outro sábado e fecham a campanha em 2014 contra o Oeste, no interior de São Paulo.

À Ponte, resta superar a perda da liderança pela primeira vez nas últimas nove rodadas. Outro ponto é o fim da invencibilidade de 13 jogos (dez vitórias e três empates). As peças-chaves da Macaca tiveram uma tarde pouco inspirada e pouco perigo levaram ao gol de Ivan. Só Cafu, ao aproveitar um rebote de chute de Rafael Costa. Agora, resta vencer o América-RN na próxima terça-feira no Majestoso e torcer para o Joinville tropeçar contra o Boa, em Varginha. A equipe alvinegra ainda encara América-MG, em casa, e Náutico, fora.

Joinville x Ponte  Preta (Foto: Renan Koerich)
Marcelo Costa levanta na área da Ponte: foi 
assim que o Joinville construiu a vitória 
(Foto: Renan Koerich)


O jogo

O resumo perfeito do primeiro tempo apontaria jogadas eletrizantes de cara e um final truncado demais para times com resultados tão bons na temporada. No calor da torcida, o Joinville forçou a primeira defesa de Roberto logo a um minuto, no que a Ponte respondeu com Cajá e Alexandro. Aos poucos, o ímpeto caiu e muito por culpa dos jogadores, que priorizaram as faltas para conter o adversário à criatividade na arena. Edson Ratinho, por exemplo, deu entrada criminosa em Roni e só recebeu o amarelo, assim como Bruno Aguiar e Juninho. Pouco futebol e muito problema para quem está brigando por título.

Os dois voltaram ao segundo tempo para o tudo ou nada. Em especial o Joinville, por toda a necessidade de derrubar o rival no último confronto direto entre eles. A bola parada, que falhou nos 45 minutos iniciais, deu certo com cruzamento de Marcelo Costa e gol de Rogério. A Ponte acordou com as mudanças de Guto e aproveitou a entrada de Rafael Costa, autor da jogada, para empatar com Cafu. O camisa 7 da Macaca pediu silêncio na arena. Que infelicidade! Os torcedores rivais fizeram o contrário e ajudaram Bruno Aguiar, revelado no Majestoso, mas identificado com o arquirrival Guarani, e Edigar Junio, em jogada de outro ex-bugrino (Fabinho), a matar a partida. Nem a confusão entre a torcida alvinegra e a polícia inflamou a partida, decidida no misto de acertos e erros. Melhor para um, ruim (mas nem tanto) para o outro.

torcida Ponte Preta (Foto: Renan Koerich)
Torcida da Macaca participa da bonita festa 
até a definição do placar: depois, só brigas 
(Foto: Renan Koerich)





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Assis nega ida de Ronaldinho para a MLS: "Está feliz no Querétaro"

Irmão e empresário do craque diz que há muito tempo não conversa com pessoas relacionadas à liga norte-americana. Atleta está em Houston para jogo amistoso


Por
Rio de Janeiro


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As especulações no México sobre uma possível ida de Ronaldinho Gaúcho para o Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos, foram desmentidas por Assis, irmão e empresário do jogador. De acordo com ele, não houve proposta pelo craque, que assinou contrato com o Querétaro em setembro.
Ronaldinho e os Gallos Blancos estão nos Estados Unidos para um amistoso contra o Santos Laguna, em Houston, neste domingo. Na sexta-feira, ele ganhou um prêmio e foi eleito pela Federação de Futebol Freestyle (F3) o embaixador mundial do esporte. No momento, porém, esta é sua única ligação com os Estados Unidos.

- Não tem nada de verdadeiro nesta informação (ida para a MLS). Estamos nos Estados Unidos por conta de uma partida amistosa em Houston, mas, referente à vinda para os EUA, há bastante tempo que não falo com alguém – disse Assis.

Ronaldinho é escolhido embaixador do freestyle (Foto: Divulgação/ F3)
Ronaldinho recebe prêmio nos EUA: craque 
deve continuar no Querétaro 
(Foto: Divulgação/ F3)


Em entrevista ao GloboEsporte.com em setembro, o empresário havia revelado curiosidade pela forma como a MLS é estruturada e não descartou a ida de Ronaldinho para a liga no futuro. Atualmente, porém, ressaltou que o irmão está feliz no Querétaro.

- O contrato é de duas temporadas. Ele está bastante feliz, muito satisfeito – completou. 
Até o momento, Ronaldinho disputou nove jogos pelo Querétaro e marcou três gols. A equipe, porém, está em 10º lugar no Campeonato Mexicano, fora da zona de classificação para o mata-mata do torneio.


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Rubinho desafia Durval Lelys e Alinne Rosa a cantarem a 200 km/h na Bahia

Icones da música baiana encaram desafio do Globo Esporte nas ruas de Salvador, e sobra até para Rubens Barrichello, que arrisca passos na "Dança da Manivela"


Por
Salvador


Penúltima etapa da temporada 2014, Salvador é palco de mais uma rodada dupla da Stock Car neste sábado, a partir das 16h (de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV. Antes de acelerar no Circuito Ayrton Senna, circuito de rua criado nas vias do Centro Administrativo da Bahia (CAB), o líder do campeonato, Rubens Barrichello, participou de um inusitado desafio proposto pelo Globo Esporte. Durval Lelys e Alinne Rosa, dois dos principais nomes da música baiana, deram uma voltinha com o piloto e tentaram cantar a mais de 200 km/h. Veja o resultado no vídeo acima!

Rubens Barrichello levou Durval Lelys e Alinne Rosa para andar de Stock no circuito de rua de Salvador (Foto: Divulgação)
Rubens Barrichello levou Durval Lelys e Alinne 
Rosa para andar de Stock no circuito de rua 
de Salvador (Foto: Divulgação)


Antes do início do desafio, a adrenalina começou a subir. Os dois cantores não escondiam a ansiedade, mas estavam confiantes:

-  Até agora eu não sei nem o que eu estou fazendo aqui. Porque eu quase não vinha, mas quando disseram que era o Rubinho, aí eu pensei, estou seguro com ele. Espero cantar bem, mas não sei se vai dar para cantar, não - disse Durval, vocalista da banda Asa de Águia.

- Eu vou falar que estou corajosa porque o pessoal da produção já me avisou que quanto mais eu falar que estou com medo, mais o Rubinho vai acelerar. Então estou aqui muito confiante! - brincou Alinne.

Alinne Rosa tenta soltar a voz no banco do carona de Rubens Barrichello (Foto: Divulgação)
Alinne Rosa tenta soltar a voz no banco do 
carona de Rubens Barrichello 
(Foto: Divulgação)


No banco do carona do carro pilotado por Rubens Barrichello, Durval Lelys e Alinne Rosa puderam finalmente conhecer toda a potência da Stock Car. Os dois bem que tentaram, mas a voz foi abafada pelo ronco barulhento dos motores de 500 cv.

- Eu não sei se cantei, ou se gritei, nem sei cara, mas olha, foi gostoso, foi bom - resumiu Alinne.
- Bicho, isso aí não é pra mim, não - admitiu Durval.

Durval Lelys, da banda Asa de Águia, também aceitou o desafio de Rubens Barrichello (Foto: Divulgação)
Durval Lelys, da banda Asa de Águia, também 
aceitou o desafio de Rubens Barrichello (
Foto: Divulgação)


É claro que sobrou até para Rubens Barrichello. Conhecido por suas animadas dancinhas no pódio, com direito a samba e arrocha, o piloto aceitou a desafio de entrar no clima do axé, com direito até à "Dança da Manivela", um dos hits do Asa de Águia. Confira o resultado no vídeo!

No treino classificatório disputado na manhã deste sábado, Allam Khodair conquistou a pole position, e Rubinho larga na terceira posição. A primeira corrida começa às 16h (de Brasília), com duração de 40 minutos mais uma volta. A corrida 2, com 20 minutos mais uma volta, tem início previsto para 17h10, com grid invertido entre os 10 primeiros colocados da prova anterior. Barrichello lidera o campeonato com apenas 8,5 pontos de vantagem sobre Camilo (confira a classificação completa). A temporada se encerra em Curitiba, no próximo dia 30, com corrida única de pontuação dobrada.


FONTE:
http://glo.bo/1zZjA2O