segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Falha tira dupla, e MS perde liderança do ranking sub-21 de vôlei de praia

Mato Grosso do Sul liderava no feminino na última etapa do circuito nacional, mas problema na inscrição das atletas prejudica desempenho; estado perde direito a bolsas


Por
Campo Grande


Mato Grosso do Sul perde liderança do pódio na última etapa (Foto: Reprodução/Facebook)Mato Grosso do Sul perde liderança do pódio na última etapa (Foto: Reprodução/Facebook)


Frustração que não cabe na quadra. Esse é o sentimento do técnico Antônio Carlos Correa, o da Lua, ao ver escapar por entre os dedos o pódio feminino de Mato Grosso do Sul no Circuito Banco do Brasil Sub-21 de vôlei de praia. O estado liderava o ranking até a quinta e última etapa, mas acabou despencando para o quarto lugar após ficar fora da disputa em Fortaleza, no fim de semana passado, devido a uma falhas na inscrição. Como consequência, as sul-mato-grossenses deixam de ter direito a bolsas-atleta.

A liderança do ranking foi alcançada ao longo da temporada graças ao desempenho de Fiama e Victória, que conquistaram títulos nas etapas de Maringá (PR) e Salvador. Na etapa de encerramento, bastaria que a dupla de Mato Grosso do Sul somasse a pontuação mínima para ficar entre os três melhores estados do país e, assim, garantir bolsas a seus atletas.

O técnico Da Lua decidiu então poupar Fiama e Victória, escalando jogadoras menos experientes para entrar em quadra no Ceará. Só que as sul-mato-grossenses Aninha e Ingrid não puderam atuar por erros na hora da inscrição. O treinador alega ter tido problemas técnicos com seu e-mail, mas admite que não conferiu a documentação antes do torneio.

- Temos várias atletas com o mesmo nome, e ocorreu que enviei o atestado médico de uma delas, mas a organização considerou como se fosse de outra. Quando chegamos a Fortaleza, a Aninha não estava inscrita. A CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) até aceitou fazer a troca, mas ela não tinha registro, então não puderam jogar. Ficamos todos muito desanimados, principalmente porque perdemos o direito às bolsas - explica.

A comissão técnica sul-mato-grossense tinha até feito planos com as bolsas que poderia conquistar no circuito nacional. Eram esperadas quatro bolsas que, divididas, atenderiam até nove jogadoras. Apesar da decepção, Da Lua enxerga com bons olhos o desempenho surpreendente do estado na competição nacional.

- Estamos com atletas muito novos e não esperávamos colher os resultados este ano, mas sim no ano que vem. Demos um passo para trás, mas quem sabe no próximo ano possamos dar dois para frente. E quanto a essa verba perdida, vamos tentar recuperar em competições regionais ou nacionais que ofereçam premiação - afirma.

Após as cinco etapas do Circuito Banco do Brasil Sub-21, Sergipe ficou em primeiro lugar no feminino, seguido de Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro.


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Circo da Fórmula 1 desembarca no Brasil sob clima de mistério e chuva

Primeira aeronave desce em Aeroporto de Viracopos, em Campinas, com 30 caixotes de materiais das 11 escuderias. Comboio com 60 carretas levará até o autódromo


Por
Campinas, SP

O circo da Fórmula 1 está no Brasil. Horas depois da vitória de Lewis Hamilton no Grande Prêmio de Austin, nos Estados Unidos, os primeiros materiais das escuderias desembarcaram nesta segunda-feira à noite, no Aeroporto de Viracopos, em Campinas. Sob forte chuva, a primeira aeronave chegou às 19h20 com 30 contêineres lacrados, sem qualquer indicação do tipo de equipamento ou à qual equipe pertencia. Daqui, os objetivos partem para o Interlagos, em São Paulo, a 100 km de distância. O GP do Brasil acontece no próximo domingo, antecedido por treinos livres (sexta) e classificatório (sábado), com transmissão ao vivo da TV Globo e acompanhamento em Tempo Real do GloboEsporte.com. É a penúltima etapa do calendário.

Chegada materiais Fórmula 1 Viracopos Campinas GP Brasil (Foto: Murilo Borges)
Em "casa": aeronave chega a Campinas com 
primeiros equipamentos das escuderias de 
Fórmula 1 (Foto: Murilo Borges)


O desembarque de materiais em Campinas é padrão desde que Interlagos virou a pista oficial do GP do Brasil de Fórmula 1, em 1990. O voo desta segunda-feira é o primeiro dos seis que ainda chegarão ao interior de São Paulo até o início da tarde de terça-feira. Ao todo, são 200 toneladas de equipamentos (carros e diversos objetivos usados pelas 11 equipes na principal categoria do esporte). Tudo isso será transportado por 60 carretas. A viagem inicial até a capital paulista, como de costume, só acontece após o descarregamento do terceiro voo, previsto para chegar a Viracopos no meio da madrugada.

Chegada materiais Fórmula 1 Viracopos Campinas GP Brasil (Foto: Murilo Borges)
Materiais chegam totalmente lacrados e não 
dão pistas de nada no desembarque em 
Viracopos (Foto: Murilo Borges)


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A chegada dos equipamentos atraiu atenção em Viracopos, mas não foi possível enxergar muito das equipes. Diante de muitos olhares de funcionários e jornalistas, os caixotes foram tirados com rapidez da aeronave, mas era impossível diferenciar os tipos de materiais. Todos ficaram embalados o tempo inteiro. Para acelerar o processo, os contêineres já eram levados às carretas estacionadas no pátio de descarga do aeroporto.

A etapa brasileira de Fórmula 1, desta vez, não decidirá o título mundial de pilotos. O inglês Lewis Hamilton e o alemão Nico Rosberg são os únicos que ainda têm chance de conquistar o título, mas estão separados por 24 pontos (316 a 292 de vantagem para o primeiro). Mesmo se Hamilton vencer em Interlagos e o arquirrival não pontuar, a diferença ficará em 49 pontos. Como a última prova, em Abu Dhabi, vale 50 a vitória, ainda é possível uma reação. Portanto, o novo campeão mundial só sairá no dia 23 de novembro.

Apesar de não valer a taça, o GP do Brasil também tem seus atrativos particulares. Isso porque Hamilton e o espanhol Fernando Alonso estão empatados em número de vitórias (32 para cada) na história da modalidade. Entre os atuais pilotos, quem lidera a lista é o alemão Sebastian Vettel, com 39 (está a duas do tricampeão Ayrton Senna). Outra atração é o único prata da casa: Felipe Massa tenta voltar ao pódio após ficar em quarto lugar nos Estados Unidos. Ele foi o último brasileiro a vencer em Interlagos, em 2006 e 2008.

Chegada materiais Fórmula 1 Viracopos Campinas GP Brasil (Foto: Murilo Borges)
Comboio com 60 carretas levará equipamentos 
até o paddock do Autódromo de Interlagos, em 
SP (Foto: Murilo Borges)


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Organizada briga e sete são presos do lado de fora da convenção de Eurico

Mais de 100 rivais da mesma torcida se confrontam perto do clube tijucano com tiros, facadas e muitos feridos


Por
Rio de Janeiro


Enquanto a escola de samba Unidos da Tijuca cantava para o público de mais de 600 pessoas na convenção de Eurico Miranda, uma briga generalizada de torcida organizada do Vasco parou o trânsito do lado de fora no bairro da Zona Norte. Segundo testemunhas, mais de 100 pessoas, armadas com barras de ferro, facas e até arma de fogo, se enfrentaram na porta do clube Vila da Feira, na rua Haddock Lobo, na Tijuca. Sete pessoas foram presas.

Briga Vasco (Foto: Raphael Zarko)
Torcedor sai ferido após confusão entre membros 
de uma organizada (Foto: Raphael Zarko)


O confronto começou por volta das 21h. Com muitas pessoas nos arredores do clube, a principal organizada vascaína, que vive uma disputa de poder em volta das eleições do Vasco - parte apoia Eurico Miranda, outra parte está com Roberto Monteiro -, protagonizou um duelo violento nas ruas da Tijuca. Com correria e até o trânsito fechado, depois de 15 minutos de confronto sete pessoas foram presas. Ainda não há informações sobre feridos, mas testemunhas dizem que muitos saíram machucados.

Nos jogos dentro de São Januário, as facções internas da torcida têm sido separadas por um cordão da Polícia Militar. A próxima partida do Vasco, que estava marcada para o estádio vascaíno, foi transferida para o Maracanã, justamente, por motivo de segurança.


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Bandeirinha musa fica surpresa com recepção: "Me senti como jogadora"

Fernanda Colombo é contratada pela Federação Pernambucana de Futebol eserá assistente em jogos do estadual; apresentação deixa auditório lotado


Por
Recife


Associar Fernanda Colombo à beleza é algo inevitável. No entanto, em sua apresentação como integrante do quadro de árbitros da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), a assistente fez questão de afirmar que a estética não faz parte das preocupações em seu novo desafio. Envolvida em uma polêmica com o diretor de futebol do Cruzeiro, Alexandre Mattos, após invalidar um gol da Raposa, ela chega a Pernambuco com um objetivo: voltar a atuar nos grandes jogos.  

- Quando ocorreu o erro não fui afastada do quadro de arbitragem. Na realidade, tive novas experiências na Série D e Série C. Logicamente sai de foco e espero que, em Pernambuco, possa fazer um grande trabalho e evoluir na minha profissão. Sobre a beleza, acho que isso é algo relativo. O meu foco é sempre o meu trabalho e não será diferente aqui.

Fernanda Colombo  (Foto: Elton de Castro)
Fernanda Colombo chamou atenção da imprensa 
e de curiosos ao ser apresentada na FPF 
(Foto: Elton de Castro)


Aspirante do quadro da Fifa, Fernanda Colombo foi recepcionada pelo presidente da FPF, Evandro Carvalho, que fez questão de mostrar total confiança na capacidade da assistente, mas não escondeu que a contratação foi uma forma de promover o Estado.


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- Fernanda é uma excelente profissional e temos total confiança nela. Nesse sentido (qualidade dos árbitros) Pernambuco está sempre atento. No entanto, sabemos que a chegada dela também agrega muito ao marketing do campeonato. Futebol é esporte, mas também é marketing e promover a competição é algo muito importante.  

A promoção citada pelo presidente, no entanto, deixou Fernanda Colombo um tanto quanto surpresa. Ao entrar na sala de entrevistas a assistente brincou com o fato de ter sido recepcionada por vários repórteres.  

bandeirinha Fernanda Colombo, Atlético-MG x Cruzeiro (Foto: Reuters)Após polêmica, Fernanda Colombo passou a apitar jogos da Série C e Série D (Foto: Reuters)


- Quanta gente. Estou me sentindo uma jogadora de futebol. Normalmente, não acontece isso com a gente (árbitros).  

Preocupada em mostrar conhecimento sobre o futebol local, a assistente fez questão de afirmar que sabe da rivalidade entre os clubes e disse não vê problemas em receber cobranças dos dirigentes.  

- Sei que Pernambuco tem um futebol quente. Peguei algumas informações com o pessoal da federação e estou preparada. Sobre os dirigentes, eu já estou acostumada. Não tem muita novidade nisso.  

Escalada para atuar no Campeonato Pernambucano, que começará em dezembro, Fernanda afirmou que pretende morar no estado.  

- Creio que poderei morar aqui. Ainda não agora, mas a minha intenção é morar aqui. Como faço pós-graduação, tenho que tentar conciliar as duas coisas.

Fernanda Colombo (Foto: Ulisses Mendes / Tv Globo)
Fernanda Colombo espera reconquistar confiança 
em jogos do Pernambucano (Foto: Ulisses 
Mendes / TV Globo)


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Kleina lamenta resultado, mas mantém fé no Bahia: “Acreditar sempre”

Treinador valoriza espírito de luta do Bahia e assume parcela de culpa por resultado


Por
Salvador

 

Nada é tão ruim que não possa piorar. Após ser derrotado pelo Palmeiras, por 1 a 0, na Arena Fonte Nova, o Bahia viu sua situação complicar ainda mais neste Campeonato Brasileiro. O Tricolor estacionou na penúltima colocação, com 31 pontos ganhos, e precisa vencer cinco jogos, nas próximas seis rodadas restantes, para não depender de nenhum outro resultado. Ao final da partida, o técnico Gilson Kleina lamentou o placar e afirmou que ainda acredita na permanência do clube na série A.

- O Bahia para mim fez um grande primeiro tempo, foi consistente. Infelizmente saímos atrás, vi o filme do jogo contra o Atlético-MG. Tentamos de todas as forças, a equipe não se omitiu. A equipe adversária só marcou. Fomos tomar um gol de rebote de escanteio, ali que foi a nossa falha. Vi a equipe fortalecida, não era o resultado que queríamos, se o torcedor está chateado, nós também. Mas temos que acreditar sempre. São seis jogos, 18 pontos. Essa era uma rodada espetacular para a gente pontuar, mas não conseguimos – revela. 

Gilson Kleina; Bahia (Foto: Divulgação/EC Bahia)
Treinador afirmou que o Bahia teve um bom 
desempenho no primeiro tempo 
(Foto: Divulgação/EC Bahia)


Com a derrota, o Bahia segue com o pior mandante deste Brasileirão. O time venceu apenas cinco jogos, de 16 disputados em casa. Longe de Salvador, o retrospecto é ainda pior, apenas dois triunfos conquistados. Na reta final da competição nacional, o clube tem pela frente três partidas na Arena Fonte Nova, e outras três fora de casa.
 

- O que me preocupa é que a gente não fez resultado em casa. Hoje, contra o Atlético-MG e a Chapecoense. São nove pontos. Ninguém vê desempenho no jogo, vê o resultado daqui pra frente. Os jogadores foram briosos, mas as coisas não aconteceram. Tenho que enaltecer o espírito de luta, mas resultado que não veio coloco na minha responsabilidade, eu que estou no comando – disse.


Kleina também ficou na bronca com a arbitragem por conta da não marcação de um pênalti para o Bahia. Aos 29 minutos do segundo tempo, após cruzamento de Roniery, Kieza divide com o zagueiro Nathan, do Palmeiras. Após confusão na área, o defensor corta a bola com a mão, mas a infração não foi assinalada.


- Pênalti claro, não dá. O quarto árbitro fica atrás e não viu? Isso aí que temos que lamentar. O Palmeiras fez 28 faltas e não tomaram cartão. A gente precisa uniformizar isso ai também. Agora eu falo, sou punido - afirma.


Na sequência do Brasileirão o Bahia vai até Goiânia, enfrentar o Goiás. A partida, válida pela 33ª rodada da competição, será disputada no estádio Serra Dourada, no próximo domingo, às 19h30 (horário de Brasília; 18h30 de Salvador).


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Julgado no STJD por expulsão contra o Cruzeiro, Dorival é apenas advertido

Técnico do Palmeiras escapou de punição mais pesada, que era de um a seis jogos


Por
São Paulo


Dorival Júnior Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)Dorival Júnior foi apenas advertido pelo STJD (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)


Expulso contra o Cruzeiro, no último dia 22 de outubro, no Mineirão, pelo Brasileirão, o técnico do Palmeiras, Dorival Júnior, foi apenas advertido na tarde desta segunda-feira. Ele foi julgado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva e corria risco de pegar até seis jogos de suspensão.

No empate por 1 a 1 com o líder do Campeonato Brasileiro, Dorival Júnior teve de deixar o banco de reservas depois que o árbitro Pericles Bassols o expulsou. O técnico do Verdão reclamou na ocasião da não expulsão de Egídio, que já tinha amarelo e fez falta dura.

Citado na súmula da partida, Dorival Júnior foi enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva ("conduta contrário à disciplina ou à ética desportiva". A pena, nesse caso, iria de um a seis jogos, mas o STJD apenas advertiu o comandante do Verdão


FONTE:
http://glo.bo/1x2fJgX

Palmeiras vence confronto direto com o Bahia e se distancia do Z-4

Gol de Mazinho é suficiente para vitória por 1 a 0 neste domingo, na Fonte Nova. Verdão respira e deixa rival em situação ainda mais complicad


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Conquistar três pontos fora de casa contra um adversário direto na luta contra o rebaixamento é muito mais importante do que jogar bem, ao menos no atual momento do Palmeiras. Depois de dois empates dolorosos contra Cruzeiro e Corinthians, ambos com gols sofridos no final dos jogos, o Verdão soube segurar o 1 a 0 sobre o Bahia, neste domingo, na Arena Fonte Nova, e se vê mais longe do Z-4.  O duelo era fundamental porque a equipe baiana também está no grupo de desesperados – a derrota em casa pode fazer a diferença no fim ao Tricolor.


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O Palmeiras não precisou de uma grande atuação coletiva, apenas de um toque genial do capitão Valdivia, autor da assistência para o gol de Mazinho, ainda no primeiro tempo, que decidiria o jogo. O Bahia pressionou pelo empate no fim, mas não conseguiu. Após o apito final, uma discussão entre Wesley e William Barbio deu origem a uma confusão que começou no gramado e se estendeu até o túnel que leva aos vestiários da Fonte Nova.

O triunfo levou o time de Dorival Júnior aos 39 pontos, em 13º, cinco acima do Coritiba, que abre a zona da degola. O Bahia permanece com 31, na penúltima posição
O Bahia volta a jogar no próximo domingo, contra o Goiás, às 19h30 (horário de Brasília), no Serra Dourada. O Palmeiras recebe o Atlético-MG, no sábado, às 19h30, a princípio no Pacaembu - o clube ainda tentará a liberação de sua nova arena.

Bahia x Palmeiras - Mazinho (Foto: Getty Images)
Mazinho comemora seu gol: Palmeiras está 
cada vez mais longe da queda 
(Foto: Getty Images)


Verdão decide nos pés do Mago

Gilson Kleina colocou o Bahia no ataque para tentar um sufoco inicial e evitar qualquer reação alviverde. Ele conhece bem o clube que dirigiu durante quase dois anos, mas não contava com a solidez defensiva mostrada por garotos como Nathan, 19 anos, que anulou Kieza. Mesmo assim, o Bahia fazia pressão com Lincoln e Emanuel Biancucchi e ainda conseguia neutralizar Valdivia, cabeça pensante do Verdão.

Depois dos 20 minutos, a pressão do Bahia diminuiu, e o Palmeiras se soltou, ainda que deixasse o rival continuar com a posse de bola. A intenção era explorar o contra-ataque. Atraído pela chance de criar jogadas, o Bahia caiu na armadilha e se esqueceu do Mago. Bastou o chileno tocar algumas vezes na bola para o Palmeiras se aliviar.

Sem ser incomodado, Valdivia tabelou com Mazinho e deu a assistência para o companheiro chutar, sem chances para Marcelo Lomba: 1 a 0, aos 35 minutos. Para o Palmeiras, o toque de classe bastou, mesmo com apenas três finalizações no primeiro tempo. O Bahia teve oito.
A segunda etapa se desenvolveu da maneira que o Palmeiras queria: arrastada, deixando o tempo passar. Afinal, pontos somados num confronto direto são ainda mais valiosos. O Bahia demorou para acordar e tentar atacar o rival. Kleina lançou os rápidos Maxi Biancucchi e Marcos Aurélio, sem tanto sucesso.

A jogada mais perigosa gerou reclamações do Tricolor: em uma dividida de Kieza com Nathan, a bola bateu no braço do palmeirense. O árbitro Leandro Vuaden nada marcou. Duro golpe para o Bahia, que não soube se recuperar, apesar do esboço de uma pressão no fim. O Verdão, voluntarioso, vem crescendo no Brasileirão. A cada rodada, o torcedor pode dizer com maior convicção: o Palmeiras não cai.




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Levir Culpi ganha três reforços na reapresentação do Atlético-MG

Liberados pelo DM, Leandro Donizete, Pedro Botelho e Rafael Carioca participam de coletivo. Dátolo e Marcos Rocha são poupados de treino com bola


Por
Belo Horizonte


treino atlético-mg (Foto: Rafael Araújo)Volante Rafael Carioca participa de coletivo na Cidade do Galo (Foto: 
Rafael Araújo)


A reapresentação dos jogadores titulares do Atlético-MG durou apenas alguns minutos. Após um rápido trabalho regenerativo, os atletas que atuaram na derrota para o Atlético-PR foram rapidamente liberados. Aqueles que entraram no decorrer do jogo em Curitiba ou não atuaram fizeram um coletivo contra o time júnior.

Uma das novidades no trabalho foi a presença do volante Leandro Donizete. Livre de incômodo muscular na perna direita, o jogador participou de toda a atividade e pode reforçar o time na quarta-feira, às 22h (de Brasília), contra o Flamengo, no Mineirão, pelo segundo jogo da semifinal da Copa do Brasil. Além de Donizete, o lateral Pedro Botelho e o volante Rafael Carioca, recuperados de problemas musculares, também estão liberados pelos médicos. O time reserva do Galo teve Uilson; Vitor Hugo, Donato, Tiago e Pedro Botelho; Leandro Donizete, Rafael Carioca, Maicosuel e Dodô; Cesinha e Marion.


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De fora da partida contra o Atlético-PR, o meia Dátolo fez um leve trabalho em volta do campo. Antes, o argentino conversou por alguns minutos com o técnico Levir Culpi na beira do gramado. O lateral Marcos Rocha, que também foi poupado do jogo em Curitiba, ficou na academia. Antes do fim da atividade, o atacante Cesinha deixou o campo carregado após uma dividida. Ele acusou dores no tornozelo esquerdo, mas o Atlético-MG não revelou a gravidade do problema.

Como perdeu o primeiro confronto, por 2 a 0, no Maracanã, o Atlético-MG precisa de uma vitória sobre o Flamengo por três gols de diferença para se chegar à decisão. Se o Galo vencer pelo o mesmo placar da partida de ida, haverá cobranças de pênaltis. No próximo sábado, o Atlético-MG enfrenta o Palmeiras, às 19h30, em São Paulo, pela trigésima terceira rodada do Campeonato Brasileiro.

treino atlético-mg (Foto: Rafael Araújo)
Volante Leandro Donizete voltou a treinar com 
bola na Cidade do Galo (Foto: Rafael Araújo)


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Diretoria do Galo afasta Jô, André e Emerson Conceição por indisciplina

Eduardo Maluf, diretor de futebol do Atlético-MG, avisa que o caso dos três jogadores está entregue ao departamento jurídico e explica: "Atitude muito inconveniente"


Por Belo Horizonte


Além da derrota para o Atlético-PR, o Galo levou de Curitiba mais três problemas na bagagem. O lateral-esquerdo Emerson Conceição e os atacantes André e Jô foram afastados do elenco, segundo o diretor de futebol Eduardo Maluf, por questões disciplinares (confira no vídeo abaixo). 


- Fomos jogar em Curitiba no domingo, dentro do nosso planejamento, jantaríamos no restaurante do Levir Culpi. Foi toda a delegação e a comissão técnica. Saímos por volta de 1h30 e retornamos ao hotel. Os três atletas cometeram uma indisciplina grave, infringindo as normas disciplinares do clube. E, em contato com o presidente Alexandre Kalil e o Levir, definimos que esses jogadores não fazem mais parte dos planos do Atlético-MG. Foi uma atitude inconveniente, dentro do hotel em que nós estávamos concentrados.




O caso dos três atletas foi entregue ao departamento jurídico, que vai tomar as devidas providências. O vínculos do trio com o clube se encerra no primeiro semestre do próximo ano  - Emerson em março, André em junho e Jô em maio de 2016.


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- Poderíamos deixar para divulgar isso na quarta-feira ou na quinta, depois do jogo. Temos um elenco de 30 atletas, e não abrimos mão da parte disciplinar de forma alguma. Em um passado recente, trouxemos o Jô de volta por entender que ele passava por um momento familiar ruim e olhamos mais o lado humano – esclareceu Maluf.

Recentemente, Jô foi reintegrado ao elenco do Galo após quase duas semanas sem treinar devido a problemas particulares. Foi o segundo sumiço do atacante em menos de três meses. Ele passa por um jejum de gols desde o dia 10 de abril e havia voltado a entrar nos planos de Levir Culpi. Também sem marcar em jogos oficiais desde maio, o atacante André era contestado pela torcida pelo comportamento extracampo. O lateral Emerson Conceição se recuperou de um estiramento no coxa esquerda e voltou a ser relacionado para as partidas nas últimas semanas. 

Segundo Maluf, a decisão de afastar o trio não tem volta. 

Jô e jogadores do Atlético treinando na Cidade do Galo (Foto: Bruno Cantini)
Emerson Conceição, Jô e André foram afastados 
do Atlético-MG por questões disciplinares 
(Foto: Bruno Cantini)


- Da parte disciplinar, nós não abrimos mão. Foi uma atitude muito inconveniente. Esses jogadores estão afastados e entregues ao departamento jurídico. Neste ano, não jogam mais com a gente. São atletas que têm contrato. Vamos ver quais as obrigações que nós temos, e os deveres que eles têm, mas não jogam com o elenco da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro.


O caso de indisciplina dos três jogadores vem às vésperas da decisão de uma vaga na final da Copa do Brasil. Como perdeu o primeiro confronto por 2 a 0, no Maracanã, o Atlético-MG precisa de uma vitória sobre o Flamengo por três gols de diferença para chegar à decisão. Se ganhar pelo mesmo placar da partida de ida, haverá cobranças de pênaltis. No próximo sábado, o Atlético-MG enfrenta o Palmeiras, às 19h30, em São Paulo, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. No domingo, perdeu por 1 a 0 para o Atlético-PR.


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Levir Culpi acha derrota injusta e mira 12 pontos para vaga na Libertadores

Técnico do Atlético-MG eleva o tom ao ser indagado sobre a mudança no esquema do time: "Se perde o time não presta, o treinador é burro"


Por
Curitiba


O técnico Levir Culpi lamentou a derrota e avaliou que o resultado mais justo seria um empate na Arena da Baixada (confira os principais lances da partida no vídeo abaixo). O placar de 1 a 0 para o Atlético-PR tirou o Galo do G-4, que segundo o treinador, precisa de 12 pontos para garantir a vaga na Libertadores 2015. O treinador do Galo enalteceu a marcação do Furacão, que se manteve no campo de defesa durante quase todo o segundo tempo. 

- Tivemos muita pressão no segundo tempo. Infelizmente, tomamos gol no início. Acho que o empate era o que nós merecíamos na partida. Não podemos tirar o mérito do time deles, que deram a vida na marcação. Não posso cobrar do time porque houve muitas mudanças e entrega.


Ao ser questionado sobre a mudança de esquema pelo segundo jogo consecutivo, quando voltou a atuar com dois volantes de marcação no meio-campo, o técnico Levir elevou o tom e não gostou da indagação.

- Não aceitamos a derrota. O time todo correu. O fato de jogar com um ou com dois volantes... esses jogadores foram campeões da Libertadores. Porque não podem jogar hoje? Se perde o time não presta, o treinador é burro, o sistema está errado. Eu mexi no time. Temos que dar o mérito ao adversário.


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O time não vence fora de casa desde o dia 29 de setembro, quando bateu o rival o Cruzeiro no Mineirão. E a escassez de triunfos como visitante foi comentada por Levir Culpi, que visa 12 pontos para a classificação à Libertadores de 2015.

- Esse número está muito negativo. Mas se você vê as oportunidades no jogo não sabe como a bola entra. Já jogamos partidas melhor do que o adversário e não marcamos. O Atlético-MG é um dos melhores do campeonato. Temos que melhorar porque precisamos de 12 pontos para colocar o time na Libertadores.

Levir Culpi comandou o Atlético-MG na partida contra a o Atlético-PR' (Foto: Reprodução/Premiere)
Levir Culpi lamentou a derrota do Atlético-
MG na partida contra o Atlético-PR 
(Foto: Reprodução/Premiere)


Agora, o Atlético-MG se concentra no jogo que decide uma vaga na final da Copa do Brasil, quarta-feira, às 22h (de Brasília), contra o Flamengo, no Mineirão. Como perdeu o primeiro confronto, por 2 a 0, no Maracanã, o time alvinegro precisa de uma vitória por três gols de diferença para se chegar à decisão. Se o Galo vencer pelo o mesmo placar da partida de ida, haverá cobranças de pênaltis. No próximo sábado, o Atlético-MG enfrenta o Palmeiras, às 19h30, em São Paulo, pela trigésima terceira rodada do Campeonato Brasileiro.


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Claudinei destaca intensidade do grupo e evolução do sistema defensivo

Treinador do Atlético-PR elogia a entrega dos atletas e enfatiza a importância de uma defesa sólida: "Um bom ataque ganha jogos e uma boa defesa ganha campeonatos"


Por
Curitiba



Intensidade, conter a pressão adversária e a evolução do sistema defensivo. Para o técnico Claudinei Oliveira, esses foram os grandes responsáveis pela vitória por 1 a 0 do Atlético-PR sobre o Galo, na noite deste domingo, na Arena da Baixada. Com o único gol da partida marcado logo no primeiro minuto de jogo - pelo volante Paulinho Dias - o Furacão foi superior na primeira etapa, mas caiu de rendimento nos últimos 45 minutos, dando liberdade e sofrendo pressão do adversário. (Confira os melhores momentos do jogo no vídeo acima)

Satisfeito com a vitória, o comandante rubro-negro destacou a intensidade da equipe paranaense e lamentou a saída do atacante Marcelo no intervalo de jogo.

- Foi um jogo intenso e nossa equipe sempre joga com essa intensidade, e acredito que esse é um diferencial do Atlético-PR. Eu acredito que nós controlamos o jogo até o final do primeiro tempo e perdemos o domínio no segundo. E sem o Marcelo, também perdemos. Mas soubemos segurar a pressão imposta por eles - analisou o comandante.

Ex-goleiro, Claudinei Oliveira conta que a defesa sempre foi a prioridade nas equipes que comandou e que no comando do Furacão, a sua prioridade era organizar a defesa e torna-la uma das melhores da competição nacional.

- A defesa sempre foi uma preocupação nossa. Eu procurei organizar a defesa porque a gente tem jogadores no ataque que sempre acabam decidindo. Quando eu assumi o time, tínhamos uma das piores defesas do campeonato, e hoje já temos umas das melhores. E eu por ter sido goleiro me preocupo muito com a defesa da equipe. Um bom ataque ganha jogos e uma boa defesa ganha campeonatos. E a gente vem buscando isso - declarou.


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Com o resultado, o Atlético-PR assumiu a 9ª colocação do Brasileirão, com 43 pontos. Na próxima rodada, a equipe rubro-negra enfrenta o Botafogo, às 21h (horário de Brasília) de sábado, no Raulino de Oliveira.

maicosuel ATLÉTICO MG X ATLÉTICO PR (Foto: Getty Images)
Atlético-PR vence o xará mineiro e conquista 
tranquilidade no Campeonato Brasileiro 
(Foto: Getty Images)


Confira outras declarações do técnico Claudinei Oliveira:


Novo objetivo no Brasileirão?
- Nosso próximo objetivo é o Botafogo. Temos 43, vamos buscar 46 no próximo jogo e conseguindo os 46 vamos buscar os 49. Vamos o mais longe possível. Se a gente puder ganhar todos os jogos que faltam e terminar em 7º e 6º, ótimo. Porque isso é bom para todo mundo, é bom para nós, para o torcedor e para o clube.


Marcos Guilherme: nova oportunidade
- Eu tenho meus critérios e busco trabalhar com o merecimento do jogador. O Marquinhos fez um bom jogo em Criciúma quando entrou e um excelente jogo no Maracanã. O Dellatorre não foi tão bem no Maracanã. Mas nós trabalhamos a semana inteira pensando no Marcos Guilherme, porque apesar de ele ser um meia, ele é um jogador ofensivo. Ele foi bem hoje, apagou o incêndio do lado esquerdo e cumpriu muito bem taticamente. Nós estamos insistindo muito nele, para que ele tenha confiança em si mesmo, pois ele tem muita qualidade e capacidade de fazer jogadas individuais e fazer muitos gols. Isso nós estamos trabalhando nos treinamentos e conversando muito com ele. Ele pode muito mais do que imagina, e eu acho que ele pode fazer muito mais do que ele vem fazendo. E minha função como treinador é incentivar e fazer com que ele chegue no seu máximo.


Willian Rocha: 12º jogador
- O Willian é um jogador que treina com muita seriedade, que tem muita vontade, até por tudo que ele passou - ficou um ano parado. É um jogador exemplar nos treinamentos, mesmo quando está de fora e não está jogando. E é um jogador que tem dado a resposta positiva quando precisamos dele. No jogo da Copa do Brasil, contra o América-RN, antes de eu assumir a equipe, me chamou a atenção o comportamento dele no banco, vibrando a todo minuto e claro com aquele cabelão (risos). Ganhamos um jogador. Num dia que eu precisar usar três zagueiros ou como lateral, para ganhar estatura contra um time perigoso na bola parada.


FONTE:
http://glo.bo/1A1P9dt

Com gol no 1º minuto, Atlético-PR vence na Baixada e tira o Galo do G-4

Paulinho Dias marca no início e dá tranquilidade ao Furacão. Na volta de Jô, Atlético-MG dá lugar ao Flu na zona de classificação para a Libertadores



 A CRÔNICA


por Ana Helena Goebel


O gol do volante Paulinho Dias logo no primeiro minuto de jogo foi o suficiente para decretar a vitória por 1 a 0 do Atlético-PR sobre o Atlético-MG, na noite deste domingo, na Arena da Baixada. Em jogo válido pela 32ª rodada do Brasileirão, o Galo bem que tentou o empate, foi até melhor no segundo tempo, mas parou em Weverton e na falta de pontaria do seu ataque.

Para o Rubro-Negro, o clima é de tranquilidade, ao somar 43 pontos e ficar com risco remoto de rebaixamento, na nona colocação. A equipe mineira vê o sinal amarelo acender, agora que perdeu o posto no G-4 para o Fluminense. O Galo está em quinto, com 54 pontos.


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Na próxima rodada, o Atlético-PR enfrenta o desesperado Botafogo, sábado, em Volta Redonda. O Atlético-MG tem um compromisso importante no meio da semana: o jogo de volta da Copa do Brasil, contra o Flamengo, na quarta-feira, em Belo Horizonte. Pelo Brasileirão,  a equipe mineira enfrenta o Palmeiras, no Pacaembu, no sábado.

paulinho dias ATLÉTICO MG X ATLÉTICO PR (Foto: Getty Images)
Paulinho Dias garante vitória do Atlético-PR 
com gol no primeiro minuto de jogo  
(Foto: Getty Images)


Gol logo no início

O Atlético-PR fez valer o apelido de Furacão neste domingo. Arrasadores, os donos da casa precisaram de apenas 60 segundos para balançar as redes. No primeiro minuto de jogo, o volante Paulinho Dias arriscou de fora da área e, com a ajuda de um desvio de Edcarlos, abriu o placar na Arena da Baixada. Em desvantagem, o Galo tinha dificuldades de furar o bloqueio rubro-negro e só conseguiu levar perigo à meta defendida por Weverton aos 38 minutos, em chute de Alex Silva. Superiores nos últimos minutos, os mineiros pressionaram e tiveram maior posse de bola - chegando a 56% -, mas deixaram a desejar nas finalizações.

Pressão mineira e falta de pontaria

Os times voltaram com alterações para o segundo tempo. Com dores no ombro esquerdo, Marcelo deu lugar a Dellatorre no Atlético-PR, e Maicosuel foi substituído por Jô, que voltou a atuar pelo Galo após cinco rodadas e polêmicas envolvendo ausências em treinos. E o segundo tempo já começou agitado, com chances claras de gol para os dois lados. Aos cinco minutos, Leonardo Silva chutou forte e cruzado, para grande defesa do camisa 12 atleticano. No minuto seguinte, Mário Sérgio respondeu com um balaço de fora da área, que balançou as redes pelo lado de fora.

Após os 20 minutos, as duas equipes caíram de rendimento e abusaram dos passes errados e da falta de pontaria dos ataques. O Atlético-MG, dependente de Diego Tardelli, tinha dificuldade em criar jogadas, mas foi superior nos minutos finais de partida. Levou perigo à meta atleticana aos 48 minutos, em chute cruzado de Jô. Apesar da pressão, os mandantes fizeram valer a qualidade defensiva e somaram mais três pontos na competição nacional.




FONTE:

Jorginho critica atuação da Chape ante o Fla: "Se pudesse, teria trocado os 11"

Técnico assume responsabilidade pela derrota de 3 a 0 no Maracanã e afirma que partida foi a pior do Verdão do Oeste nos últimos quatro jogos do time no Brasileirão


Por
Rio de Janeiro



Ao sofrer três gols em 15 minutos no segundo tempo, a Chapecoense perdeu por 3 a 0 para o Flamengo na noite deste domingo, no Maracanã. Na avaliação do técnico Jorginho, o time cometeu diversos erros na partida e teve a pior atuação das últimas partidas. O treinador afirmou que teria trocado todos jogadores que entraram em campo, se fosse possível.

- Nosso time não conseguiu criar. Se pudesse, teria trocado os 11. Teria feito isso. Assumo toda a responsabilidade. E quando o time tem uma chance contra um grande como o Flamengo, não pode perder o gol, como perdemos. Tem que matar, porque a capacidade técnica deles é muito boa. E isso faz uma diferença muito grande - comentou o comandante do Verdão do Oeste, em entrevista coletiva.


O treinador também apontou os erros do time e disse que o time caiu de rendimento após o intervalo. Segundo ele, após o gol do lateral Anderson Pico, a Chape se desestabilizou em campo e acabou abrindo o caminho para o placar elástico do adversário.

- No segundo tempo a gente não conseguiu criar nada. Errou muitos passes, e numa bola de rebote tomou o gol. Daí se perdeu um pouquinho, tomo dou dois gols depois em bolas pelos lados. Não foi uma noite boa. Jogamos muito mal e por isso o resultado. Dos quatro último jogos, esse foi o pior que nós fizemos - completou.


canteros flamengo x chapecoense (Foto: Gilvan de Souza/Fla Imagem)
Chapecoense de Ricardo Conceição (D) sofreu 
três gols em 15 minutos na partida (Foto: 
Gilvan de Souza/Fla Imagem)


Confira os demais trechos da coletiva:


Substituições
- O time estava bem, mas depois que tomou o gol deu uma perdida. Tentamos colocar o garoto Yuri porque tem entrado bem. E foi bem novamente. Como estávamos perdendo, deixei dois homens no meio e o Tiago mais aberto. Tomamos dois gols, daí coloquei o Bruno Rangel para segurar um pouco mais a bola na frente. Daí tive que tirar o Tiago e colocar o Wanderson, para não acontecer o pior.


Nenén não foi relacionado- Com todo respeito, o Nenén também entrou contra o Palmeiras e foi 4 a 2 o resultado. Em outros jogos, também não foi bem. Ele está aqui para ser escalado quando puder, quando acharmos que ele tem que entrar. Ele faz parte do grupo, é um bom jogar, nos ajuda como pode.


Correções
- Vamos ter que esperar o próximo jogo. Faz alguns jogos que a gente não consegue o resultado. No segundo tempo contra o Flamengo, faltou tudo e mais um pouco. Tem que ter condições de curar isso. Quando ganha, não pode achar que está tudo maravilhoso. E quando perde, também não pode achar que está tudo perdido. Nós sabemos das nossas condições, até onde podemos chegar.


Teve uma semana cheia- Tivemos uma semana para descansar. Treinamos, mas não conseguimos jogar. O erro foi nosso, pagamos por isso. Tem que corrigir isso nessa semana, tem que colocar juízo na cabeça e enfrentar essa guerra que vamos ter contra o Figueirense.


Últimos resultados
- Nos dois jogos que saímos de casa, que foi o Atlético-MG e o Flamengo, não conseguimos nada. Temos que melhorar isso. A nossa sorte maior é que nossos adversários também estão na mesma situação. Se alguém achou que estava maravilhoso quando vencemos uma partida ou outra, estava enganado. Sempre disse que iríamos ter muita dificuldade até o fim do campeonato.


FONTE:

Luxemburgo parabeniza jogadores e decreta: "Saímos da confusão"

Treinador lamenta saídas de Léo Moura e Gabriel na vitória contra a Chapecoense a três dias da semifinal da Copa do Brasil: "Jogar com quem estiver bem para atuar"


Por
Rio de Janeiro


Luxemburgo estava aliviado após o triunfo por 3 a 0(veja abaixo os melhores momentos) diante da Chapecoense na noite deste domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. O resultado, que levou o Flamengo aos 43 pontos, finalmente fez o treinador afirmar que não teme mais o rebaixamento.O Rubro-Negro abriu nove pontos para o Z-4 e poderá priorizar a Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, decide uma vaga na decisão contra o Atlético-MG, no Mineirão, após vencer por 2 a 0 no Maracanã.



- Queria dar os parabéns aos jogadores. Não tenho dúvida alguma em dizer que saímos da confusão. O Flamengo conseguiu uma vitória importante. A preocupação era essa quando cheguei, com um ambiente hostil para trabalhar. Os jogadores, com sacrifício, conseguiram o objetivo, que era manter o Flamengo na primeira divisão. A decisão que tomamos foi acertada. O Flamengo precisava de uma vitória hoje. Antes de quarta-feira, era importante vencer hoje. Colocamos nove pontos em seis jogos.


Agora, a prioridade passou a ser a Copa do Brasil - disse o treinador.
Porém, o comandante aparentava preocupação com a situação física de Léo Moura e Gabriel. Ambos saíram com dores na coxa ainda no primeiro tempo do confronto e são dúvidas para o duelo contra o Galo.

- Conversei com Léo Moura, perguntei se queria ficar fora. O cara tem uma lesão batendo o pênalti. Pertence ao futebol. O Gabriel sentiu, vamos ver o que vai acontecer. Tem que aprender a trabalhar com as lesões. Nosso pensamento único é esquecer o Brasileiro e focar na Copa do Brasil. São três jogos. Centralizar forças para isso e jogar a decisão quarta com quem estiver bem para atuar - prosseguiu Luxemburgo.

Léo Moura - Flamengo x Chapecoense (Foto: Jorge Rodrigues / Eleven / Agência Estado)
Luxemburgo observa a saída de Léo Moura 
ainda no primeiro tempo (Foto: Jorge 
Rodrigues / Eleven / Agência Estado)


Leia os principais tópicos da entrevista de Luxemburgo:


Nixon e Pico
Nixon vem entrando bem nos jogos, com participação importante, e o Anderson está crescendo, entrando em forma. Ainda precisa de um pouco mais de peso perdido, mas fez um grande jogo. Cometeu alguns equívocos, deixando espaço, mas falta ritmo. A mesma coisa com o Léo. Em função da lesão do Léo Moura, já entrou melhor do que contra o Botafogo. As coisas estão acontecendo em um momento de decisão. A vitória sobre o Internacional no Maracanã nos deu a oportunidade de descansar jogadores. Agora, é focar única e exclusivamente na Copa do Brasil.


Atlético-MG
Se eu falar tudo o que vou fazer vai ser legal para o Levir (Culpi, técnico do Galo). Ele vai se preparar para isso e aquilo. A pergunta procede, mas prefiro deixar internamente.


nixon gol flamengo x chapecoense (Foto: Gilvan de Souza/Fla Imagem)
Nixon: em alta com Luxemburgo (
Foto: Gilvan de Souza/Fla Imagem)


Reação do time
Com toda a experiência, estava comentando o fato de ter sido áspero na minha última entrevista antes desse jogo. Quando você tem uma vitória importante como a sobre o Atlético-MG, acontece, de forma inconsciente, uma queda, um relaxamento. Havia uma tendência na imprensa de tratar a Copa do Brasil como prioridade, dizendo que deveria tirar o time desse jogo. Dei bastante ênfase, com respostas contundentes e os  jogadores perceberam internamente a importância desse jogo. Disse que seriam sete decisões, mas que poderia ser uma só. O time estava moroso no primeiro tempo e no intervalo disse que havia mais 45 minutos para decidir. Não é questão de estar chateado, é que faz parte do jogo.


Gols de cabeça
Trabalho bastante a jogada de lado, chegando gente na área. O João Paulo, que era muito contestado, tem um passe preciso, assim como o Pico. Não é cruzamento, jogar a bola na área. É passe. Tem que levantar a cabeça e olhar. Treinamos essa chegada. O Léo também fez um para o Luiz Antonio. É mérito dos jogadores.


Zona da confusão
Não vai acontecer. Já posso tirar o saco de cimento e colocar um saquinho de açúcar. Posso afirmar. Faltam seis jogos e não dá para achar que vai cair. Pelo que estou vendo, 43 pontos serão suficientes. Uma derrota para a Chapecoense deixaria a situação complicada, com três jogos fora. Era importante consolidar e consolidamos.


Copa do Brasil
Estávamos em um prejuízo muito grande. Tinha o rebaixamento, agora posso falar porque já estamos fora, com o pessoal cobrando muito. Saímos e conseguimos o objetivo principal. O que vier agora é lucro, mas quem tem DNA de vencedor vai jogar uma decisão. É um confronto igual, de camisa, e estamos preparados para uma decisão. Pode acontecer alguma coisa agora e serão 90 minutos para a final de muita entrega e suor, respeitando o Atlético-MG, que é um grande time, ainda mais jogando em Minas Gerais.


FONTE:
http://glo.bo/10dpYUH

Reservas dão conta, Flamengo vence Chapecoense e se afasta da confusão

Três rubro-negros deixam campo machucados às vésperas de semifinal da Copa do Brasil. Catarinense ficam a apenas dois pontos da zona da degola


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


A confusão ficou para trás. Com atuação empolgante de alguns de seus reservas, especialmente no segundo tempo, o Flamengo derrotou a Chapecoense por 3 a 0, neste domingo, no Maracanã, e praticamente se livrou do risco de rebaixamento, deixando os catarinenses em posição incômoda. Apesar do triunfo, conquistado com gols de Anderson Pico e Nixon (2), titulares nesta noite, nem tudo foi festa para o time carioca no Maracanã.

Antes do jogo, havia a preocupação do técnico Vanderlei Luxemburgo em perder jogadores para a decisiva partida desta quarta-feira pela semifinal da Copa do Brasil, contra o Atlético-MG. Chicão, João Paulo e Eduardo da Silva foram poupados, começando no banco. Gripado, Cáceres sequer foi relacionado. No entanto, ainda no primeiro tempo, Léo Moura - que perdeu um pênalti - e Gabriel foram substituídos com dores na coxa e preocupam para o duelo do Mineirão, às 22h. Luiz Antonio, na segunda etapa, saiu com dores no ombro. No Rio, o Fla venceu o Galo por 2 a 0.

nixon gol flamengo x chapecoense (Foto: Gilvan de Souza/Fla Imagem)
Nixon se antecipa a Danilo para marcar de 
cabeça o segundo do Fla (Foto: Gilvan de 
Souza/Fla Imagem)


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Para sorte do Flamengo, porém, os substitutos desta noite deram conta do recado. O lateral Anderson Pico, titular na vaga de João Paulo, marcou lindo gol e cruzou para o primeiro de Nixon, que iniciou na vaga de Eduardo da Silva. O segundo tento do atacante foi feito após cruzamento de Léo, que substituiu Leonardo Moura no primeiro tempo. O Fla chegou aos 43 pontos e abriu nove da zona do rebaixamento.

O Z-4, por sinal, atormenta desde o início do nacional a Chapecoense, que chegou ao seu quarto jogo seguido sem vencer. O time poderia ter tido mais sorte neste domingo, mas Leandro perdeu gol feito aos 13 minutos, quando o jogo ainda estava 0 a 0. Com o revés, a equipe catarinense continua com 36 pontos, agora em 15º lugar, a apenas dois pontos do Coritiba, primeiro da zona do descenso.

Os dois times voltam a jogar no próximo domingo, às 17h (horário de Brasília), fora de casa. Na Arena Pernambuco, o Flamengo encara o Sport, enquanto no Orlando Scarpelli, em Florianópolis, a Chapecoense vai enfrentar o Figueirense.

Gols perdidos e lesões

Não teve gol, mas o primeiro tempo foi empolgante. Com os dois times com jogadores velozes no ataque, as chances apareceram de ambos os lados. Faltou, apenas, capricho na hora de finalizar e umas certa dose de sorte. Nixon e Gabriel chegaram a superar o goleiro Danilo, mas Bruno Silva, e depois Rafael Lima, salvaram a Chapecoense quase em cima da linha. No contra-ataque catarinense, Leandro perdeu cara a cara, em ótima defesa de Paulo Victor. A tréplica do Flamengo, na sequência, veio com chute de Nixon no travessão. Tudo aos 13 minutos.

A falta de sorte dos cariocas prosseguiu em dose dupla. Aos 22, Léo Moura cobrou pênalti em bola que bateu no braço de Rafael Lima. Danilo voou e defendeu. No chute, o lateral rubro-negro sentiu a coxa e foi substituído, para a entrada de Léo. Aos 37, foi Gabriel quem sentiu a coxa e saiu para a entrada de Eduardo da Silva. O Fla, mexido, diminuiu o ritmo, e a Chapecoense ameaçou em perigosos cruzamentos fechados na área mandante.

Brilho dos suplentes

Na segunda etapa o Flamengou tomou conta do jogo, se impôs e não deu mais chance ao azar. Sobrou capricho nas finalizações. Aos 10, Anderson Pico, com a perna direita, acertou um lindo chute e iniciou a festa nas arquibancadas do Maracanã. Cinco minutos depois, o lateral foi ao fundo e cruzou na cabeça de Nixon, que ampliou. A fatura, ali, já estava liquidada, e a Chapecoense não esboçou reação. A festa ficou completa quando Léo tabelou com Canteros e cruzou para Nixon emendar um bonito voleio para o fundo da rede. Danilo ainda evitou um placar mais elástico ao evitar gol de Luiz Antonio, que depois saiu com dores no ombro para a entrada de Mattheus.




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Cecílio pede que Tigre “não baixe a cabeça” apesar de 4ª derrota seguida

Treinador do Criciúma não se abala com resultado negativo em sua estreia e quer que a equipe mantenha-se confiante para tentar escapar da zona de rebaixamento


Por
Criciúma, SC

 

Quando Toninho Cecílio desembarcou no Heriberto Hülse, o discurso era de sair da zona rebaixamento após sete jogos. A oratória não muda, mas são seis jogos para tal. O Tigre “queimou” a chance ao perder por 2 a 1 em casa para o São Paulo. Um jogo que, na visão do treinador, o Carvoeiro poderia ter ganhado. Mas Cecílio gostou da entrega da equipe em sua primeira partida como comandante da equipe e, por conta disso, mandou recado ao elenco para que não esmoreça na luta contra a degola.

- Queria ganhar este jogo, mas não posso baixar a cabeça, e nem os jogadores devem baixar a cabeça. Eles me entregaram uma partida intensa. Estou chegando agora, mas o torcedor está acompanhando este discurso a 32 rodadas. Não vou baixar a cabeça e não quero que alguém a baixe. O profissional vive de bons momentos e também de difíceis. Vamos disputar os 18 pontos que temos e estamos a quatro de sair da zona do rebaixamento. Se ganhasse, estaria um. Mas precisamos construir isso, eu sei que é difícil, é uma responsabilidade do comandante. Vou encontrar argumentos para chegamos fortes diante do Cruzeiro (fora de casa, no próximo domingo), é uma obrigação – disse o treinador, na entrevista coletiva.

Confira a íntegra da entrevista coletiva

Avaliação do jogo
- Entramos com a proposta congestionar o meio e também sair em velocidade, com o Roger pela direita e o Lucca na esquerda. Vi o Criciúma iniciando o jogo desta maneira, criando dificuldades ao São Paulo, que tentava controlar o jogo com troca de passes. Infelizmente houve a contusão do Roger. A entrada do Paulo (Baier) foi importante, quando o coloco é para tentar encostar mais na área de decisão, tirar a responsabilidade de marcação. Ele entrou bem, articulando, mudou a cara da equipe, que ganhou em qualidade, e no aspecto técnico. Perde-se um pouco em intensidade e mobilidade. No momento que levamos gol no primeiro tempo, na maior parte o Criciúma estava se impondo a partida, com força e velocidade, mas tomamos gol no escanteio do Edson. Trabalhamos esta jogada, mas a qualidade do São Paulo nos fez tomar o gol, temos que trabalhar mais ainda. Mesmo sendo treinada, a jogada foi muita rápida e difícil. Entendo que é da característica do São Paulo. A equipe não pode baixar a cabeça, nesta época do campeonato e situação, vamos ficar atentos a isso. No intervalo fio para tentar melhorar a saída no meio, com o Cleber Santana mais atrás e o Maurinho jogando de maneira agressiva. Não vim para perder de pouco, mas para ganhar, eu tinha que arriscar. O Maurinho veio treinando bem, acompanhava ale, é um atleta que Santa Catarine fez um número de gols interessante no estadual, e ele tem qualidade técnica, do drible, a força e a velocidade. Voltamos melhores que o São Paulo e fui com Martinez para ganhar mais qualidade, porque o João Vitor estava desgastado e eu precisava de um homem com lucidez, o que o Martinez tem. Ele erra pouco passe,  joga de cabeça erguida. Crescemos, acho que os três encaixaram bem, tivemos volume e chegamos ao empate. Mas nos causou grande desgaste e o São Paulo botou dois jogadores de velocidade para segurar laterais. Eles fizeram  as jogadas no contra-ataque, acho que faltou um pouco de atenção nossa. O empate não poderia ser desprezado aos 35 do segundo tempo. Temos que ter maturidade de que não pode tomar contra-ataque em casa, que era uma situação que poderíamos evitar. Tomamos gol no cruzamento bem feito e finalização do Kardec. Tenho tentando escalar melhor formação e estratégia de jogo. Perdemos, mas acredito que o Criciúma fez jogo para ganhar a partida. Se olhar o resultado de vitória para o Criciúma não seria anormal. 

Toninho Cecílio Criciúma (Foto: Fernando Ribeiro/criciumaec.com.br)
Toninho Cecílio lembra que ainda restam 18 
pontos a serem disputados (Foto: Fernando 
Ribeiro/criciumaec.com.br)


Atacante e mudanças
- Sempre o treinador pensa nisso. Era 20 minutos do segundo tempo não podia fazer mais uma naquele momento, havia gasto uma por lesão ainda no primeiro tempo. Tive apenas duas para o aspecto técnico e tático. Achei o João Vitor estava desgastado, ainda que bem no jogo, e tinha o Paulo Baier como homem de meio. Se eu coloco um atacante, no caso o Zé Carlos, ficaria com Paulo Baier e Cleber Santana no meio, o que poderia fazer com que a gente tomasse uma goleada. Quer colocar um jogador de área junto com Souza. Mas tenho que agredir e não poderia tomar gols. Estou trabalhando o Zé Carlos para ele entrar bem na hora que puder me ajudar. Acompanhei-o em 2012 e tem presença forte e identificação com clube que não podemos desprezar, além da capacidade de fazer gol. 


Próximo adversário: Cruzeiro
- Pode ser que eu mude a equipe, vou estudar Cruzeiro, ver algumas partidas. Eu não sei adiantar agora e pode ser que entre com mesma estratégia, mas temos o desfalque Rodrigo (Souza, emprestado pelo adversário) e a volta do Cortez. Mas é prematuro para alguma estratégia. Se houver algo para encaixar melhor, devo fazer, dentro do meu conhecimento. Vou estudar bem, trabalhar no limite, vamos mais uma vez começar um estudo para ver o que é melhor para esta partida, ou algo diferente, vamos ver. 

maicon paulo baier Criciúma x São Paulo  (Foto: Getty Images)Paulo Baier entrou na vaga de Roger Gaúcho, machucado (Foto: 
Getty Images)


Roger Gaúcho sai cedo
- Não tive informação do DM ainda, é difícil eu falar, tenho que esperar. Preciso ainda ter esta informação. É um jogador que vai ajudar bastante, foi meu atleta no São Caetano e sei que ele desempenha outras funções. Consegue me ajudar em posições diferente e posso o manipular sem mexer em substituições. Não vou olhar ausência como problema. Vou confiar no grupo. O momento é esse, de estender a mão aos jogadores, porque o resultado foi horrível, a derrota. 


Ponto positivo
- A forma que respeitaram a camisa e o jogo que fizer, tive o time sério. Quero agradecer a eles, me deram isso na minha estreia. Sei que estão muito chateados por não terem dado vitória ao torcedor, mas são profissionais e não abro mão de não ter jogador de cabeça baixa. Sei que o discurso está desgastado, mas vamos em frente. 


Segundo gol, o baque
- No segundo gol nós estávamos próximos de fazer outro. Foi um jogo igual, é ruim tomar quando se está jogando bem. Esse baque precisa ser revertido o quanto antes. Se o São Paulo toma teria o baque também, ao 37 minutos tomar o gol é um baque para qualquer equipe. A gente estava numa briga, e eles sentiriam também. Acho que é dentro da normalidade, reagiram e tentaram, o jogo foi corrido e desgastante. 


Motivar a equipe para o próximo jogo
- Tenho que encontrar o argumento, o primeiro, que não abro mão, é de ser profissional. É uma obrigação para quem vive de 90 minutos. Temos que chegar no jogo de cabeça erguida e forte. Dentro da semana, temos algumas formas, gosto de motivar com argumento, dados e histórias, coisas que vivemos. É possível pela qualidade da nossa equipe. É possível chegar lá e ter uma vitória, vamos atrás de uma vitória contra o líder. 


Gol de bola parada
- Acho que temos que insistir e trabalhar. Mesmo assim temos o risco de tomar o gol. Nós também temos bola parada boa. O cruzeiro teria preocupação maior que bola trabalhada, porque é um time mais leve que São Paulo, de mais mobilidade. O São Paulo tem bola área como ponto forte. Temos que trabalhar mais, não deixar de corrigir o posicionamento. A responsabilidade é toda minha, vou corrigir, chamo isso para mim. Preciso melhorar esta questão, tivemos  um bom comportamento contra São Paulo, mas aquela foi uma bola fatal. Não lembro de termos perdido outras, o segundo gol foi de bola área, mas em movimento. Preciso corrigir sempre e não deixar de dar o treino específico de bola parada.


FONTE: