segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Luxemburgo elogia Furacão e admite superioridade rival: "Não fomos bem"

Treinador do Flamengo critica postura de sua equipe na derrota de virada por 2 a 1 em Curitiba: "Começamos a negociar o resultado e afrouxamos na marcação"


Por Curitiba



"Mereceu o resultado". Desta forma, sucinta, o técnico Vanderlei Luxemburgo admitiu a jornada ruim do Flamengo na Arena da Baixada e reconheceu a superioridade do Atlético-PR, que derrotou o Rubro-Negro carioca, de virada, por 2 a 1, na tarde deste domingo.

O Flamengo chegou a sair na frente, com Eduardo da Silva, mas cedeu a virada ainda no primeiro tempo depois de dar campo ao adversário. Luxemburgo reclamou dessa atitude do time depois da derrota, que encerrou uma série de três vitórias seguidas na temporada.

- Estávamos bem no jogo, de repente com a vantagem começamos a negociar o resultado e afrouxamos a marcação. Trouxemos o Atlético-PR e é complicado. Mereceu o resultado. Fiz três substituições para ver se dava um equilíbrio, mas tecnicamente não fomos bem - disse o treinador.



O resultado fez o Flamengo ser ultrapassado pelo Atlético-PR e perder uma posição, estando em 11º lugar, com 37 pontos. O time carioca volta a jogar nesta quarta-feira, às 19h30, no Maracanã, diante do Internacional. O duelo será válido pela 30ª rodada do Brasileirão.


Leia outros tópicos da entrevista:

Planejamento
Estamos a sete pontos ainda da zona da confusão. Tem ainda os jogos de Botafogo e Vitória, mas esse resultado (derrota para o Atlético-PR) poderia acontecer. Historicamente, o Flamengo não tem bons resultados aqui. Nós, tecnicamente, deixamos a desejar, mas o importante é que o time lutou, tentou buscar. Estamos no caminho certo.


Brasileirão x Copa do Brasil
Poderia estar melhor no Brasileirão. Houve o crescimento da equipe, mas não conseguimos o resultado. Quero lembrar que avançamos na Copa do Brasil e muita gente ainda não entendeu. A prioridade ainda é sair da confusão, manter o Flamengo na Série A, mas a Copa do Brasil se apresentou para nós.


Vanderlei Luxemburgo, Atlético-PR X Flamengo (Foto: Getty Images)
Vanderlei Luxemburgo em ação, sob 
chuva, na derrota para o Atlético
-PR na Arena da Baixada 
(Foto: Getty Images)


Mudança de jogos
Teríamos agora dois jogos no Rio. Não vai ser assim porque o Botafogo optou por jogar em Manaus e já recebeu 800 mil reais ou um milhão. Isso é ruim em uma reta final de competição. A CBF tem uma responsabilidade muito grande nessa relação com as  novas arenas, a questão do mando de campo. Alguém pode provocar uma situação para perder o mando por causa de um copo atirado ou alguma briga para ser beneficiado e ganhar dinheiro jogando nessas novas arenas. Quando a tabela é divulgada se faz um estudo dela. Quando muda no meio, fica complicado. O Joel Santana está conhecendo o Brasil todo de novo com o Vasco por isso. Vamos perder cinco horas de voo para Manaus, mais uma hora lá e outra aqui, em um jogo que seria no Rio. Se querem mudar, tem que fazer antes de a competição começar.


Vaga de Alecsandro
Estou buscando. Não quis colocar o Elton no jogo porque pensei na velocidade. Gostei da movimentação do Eduardo, mesmo sem ser um homem acostumado com isso. Vamos ver nessa reta final de Brasileiro e na Copa do Brasil para decidir o que é melhor. Mas quem fez falta desta vez foi o Márcio Araújo, que realiza a marcação e saída de bola, mastiga o jogo. Ele não aparece muito para a torcida, mas é eficiente.


FONTE:
http://glo.bo/1rTQQiI

Claudinei credita vitória do Atlético-PR ao comprometimento dos jogadores

Técnico do Atlético-PR parabeniza os atletas pela obediência tática do grupo e a evolução defensiva da equipe: "Nossa defesa está compacta, melhoramos muito"


Por Curitiba



Comprometimento dos atletas, obediência tática, competência dos atacantes e qualidade defensiva. Na visão do técnico Claudinei Oliveira, esses foram os componentes responsáveis pela vitória do Atlético-PR por 2 a 1, de virada, sobre o Flamengo, na tarde deste domingo, na Arena da Baixada. (confira os melhores momentos da partida no vídeo acima)

Para o comandante rubro-negro, os dois gols marcados pelo atacante Cléo - um de pênalti e outro em um contra-ataque rápido - e o sucesso do esquema tático com três atacantes está dando certo em função da dedicação dos jogadores e pelo fato de toda a equipe se comprometer a marcar.


- O nosso esquema com três atacantes funciona pelo comprometimento dos atletas. Eles entenderam bem, trabalharam isso a semana inteira e desde o primeiro dia que eu usei esse esquema eu falei que todos precisam se comprometer a marcar. Ofensivamente eles resolvem os jogos para a gente, mas também precisam ter um bom posicionamento defensivo, auxiliado pelos homens de trás. O segredo é dedicação e comprometimento de todos - avaliou o comandante.


Desde a chegada de Claudinei ao Furacão - há 11 jogos - o grande problema da equipe era o sistema defensivo, que cometia falhas frequentes de posicionamento e recomposição. Com apenas dois gols sofridos nas últimas três rodadas, o treinador destaca a compactação defensiva e a importância deste novo momento do setor atleticano.


- O Weverton era um dos goleiros que mais fazia defesa no Campeonato Brasileiro e hoje já não é mais assim. Melhoramos muito esse quesito. Você tem que organizar primeiro a defesa, deixar o time bem compacto, para soltar os jogadores de frente mais facilmente - declarou.


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Com o resultado positivo, o Atlético-PR subiu quatro colocações na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, com 37 pontos, na 10ª posição. Na próxima rodada, a equipe rubro-negra viaja para enfrentar o Criciúma, às 19h30 (horário de Brasília) de quarta-feira, no Heriberto Hülse.

Claudinei Oliveira, técnico do Atlético-PR (Foto: Divulgação Atlético-PR)
Claudinei Oliveira destaca a evolução 
defensiva da equipe nas últimas 
rodadas (Foto: Divulgação Atlético-PR)


Confira outras declarações do técnico Claudinei Oliveira:

Marcos Guilherme
- Não foi o Marcos Guilherme que foi mal na última rodada, mas o Dellatorre que fez uma grande partida. A saída dele não foi por deficiência, mas por competência do Dellatorre. O Marquinhos entendeu bem a situação, trabalhou bem a semana inteira, é um menino que é muito querido por todos e hoje ainda teve a condição de colaborar com a equipe. Ele está totalmente inserido nos nossos planos. Acredito que a equipe encaixou assim e ele terá sua hora de retornar.


Arbitragem
- Eu não vi as imagens, mas várias pessoas me disseram que bateu na mão. (gol do Flamengo) Enfim, eu vou ver em casa, mas não vou me apegar a isso. O adicional e o bandeirinha que deveriam ter visto, não viram. O que mais me irritou na arbitragem hoje foi o critério que ele utilizou na aplicação dos cartões amarelos.


Objetivo na competição
- A gente internamente sabe o que a gente quer. Nós queremos ganhar todos os jogos daqui até o final do campeonato. Vai ser possível, difícil ou fácil? Não sei. Quarta-feira temos mais um jogo complicado contra o Criciúma, mas vamos para somar os três pontos. Não quero fazer projeção nenhuma. Ganhamos o Figueirense e passamos eles. Ganhamos do Flamengo, e também avançamos. Vamos encarar jogo a jogo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-pr/noticia/2014/10/claudinei-credita-vitoria-do-atletico-pr-ao-comprometimento-dos-jogadores.html

Atlético-PR sai atrás, mas vira, vence o Flamengo e respira na tabela: 2 a 1

Cariocas conseguem gol com Eduardo da Silva logo no início da partida, mas pênalti no fim do primeiro tempo decreta a virada com dois de Cléo


 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


O Flamengo teve tudo para chegar aos 40 pontos na tabela do Brasileiro, mas quem respirou foi o Atlético-PR. Jogando em casa, na Arena da Baixada, o time paranaense ficou atrás no placar logo no início da partida, com gol de Eduardo da Silva. Mas pouco depois Cléo empatou e, no fim da primeira etapa, de pênalti, fez o gol da virada: 2 a 1. Com o resultado, a equipe de Curitiba se igualou aos cariocas com 37 pontos e na próxima rodada tenta se distanciar ainda mais da zona de rebaixamento contra o Criciúma, em Santa Catarina. O Flamengo, por sua vez, pega o Internacional no Maracanã, com o mesmo objetivo.


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O jogo começou morno, com o Atlético-PR, tentando tomar a iniciativa das ações, mas quem saiu na frente foi o Flamengo, logo aos sete minutos, em lance bastante complicado para a arbitragem. Canteros se livrou bem da marcação pela direita e invadiu a área. Rolou para Éverton, que finalizou. A bola bateu no braço de Eduardo da Silva, que estava colado ao corpo, e foi para o gol. O árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima foi conversar com o assistente, por conta da possibilidade de impedimento e da infração de mão na bola, e decidiu validar o gol instantes depois. Foi o oitavo gol de Eduardo da Silva, segundo na lista de artilheiros do Flamengo em 2014.

Comemoração do Atlético-PR contra o Flamengo (Foto: Joka Madruga / Agência estado)
Comemoração do Atlético-PR em gol 
contra o Flamengo (Foto: Joka M
adruga / Agência estado)

 
A partir daí, o ritmo ficou intenso - e se manteria assim até o fim. Menos de 10 minutos depois, em outro lance complicado para os assistentes, Cléo marcou seu quinto gol no Brasileiro. Dellatorre apareceu na área, driblou Anderson Pico, deslocou Paulo Victor, mas Chicão salvou em cima da linha. Na sobra, Cléo mandou para a rede, em posição legal. O Flamengo não se intimidou e respondeu com grande jogada de Éverton. O meia partiu em velocidade para o ataque, limpou a marcação, mas acabou facilitando a defesa ao bater sem força. Dellatorre, pouco depois, ainda arriscou de novo do outro lado do campo, mas sem tanto perigo.

Um dado que merece destaque: até os 25 minutos do primeiro tempo, nenhuma falta do Flamengo, e duas do Atlético-PR. Fair play em alta com as duas equipes até então. O time da casa passou a ter a posse de bola no campo de ataque e começou a ameaçar os cariocas com mais consistência. Dellatorre perdeu boa chance, de cabeça, e Sueliton, aos 37, fez a bola cruzar a pequena área, mas ninguém apareceu para completar. A pressão compensou já nos acréscimos, em duelo de Marcelos.

O atacante do Furacão invadiu a área em velocidade e foi derrubado pelo zagueiro rubro-negro. Pênalti que decretou a virada antes do intervalo: outro gol de Cléo.

Segundo tempo intenso, mas sem gols

Everton, Atlético-PR X Flamengo (Foto: Joka Madruga / Agência estado)
Everton armou jogadas em velocidade 
pelo Fla(Foto: Joka Madruga 
/ Agência estado)


Atrás no placar, o Flamengo voltou do vestiário disposto a retomar o controle da partida. Chegou a conseguir em parte nos primeiros dez minutos, mas não demorou para o Atlético-PR perceber que voltando a atacar dificultaria a vida do rival. Aos 12, quase Marcelo ampliou a vantagem. Foi a deixa para Vanderlei Luxemburgo, que resolveu então promover três mudanças de uma só vez: Eduardo da Silva saiu para a entrada de Nixon, Anderson Pico deu lugar a João Paulo, e Muralha substituiu Cáceres. Não surtiu muito efeito. O Atlético-PR continuou a ir para cima com Dellatorre e a cobrança de falta venenosa de Natanael. Ele ainda teve outra grande chance, cara a cara com Paulo Victor, que conseguiu abafar aos 21 minutos.

A pressão acordou o Flamengo, que devolveu em contra-ataque com Nixon. Ele avançou pela direita e cruzou à meia altura, mas ninguém conseguiu completar. O jogo passou a ficar lá em cá, em ritmo forte, muita correria de ambos os lados. O técnico Claudinei Oliveira só fez sua primeira substituição aos 25 da etapa final, renovando o fôlego no ataque: saiu Dellatorre para a entrada de Douglas Coutinho, artilheiro do time no Brasileiro com sete gols e atleta da seleção brasileira que vem sendo preparada para a Olimpíada de 2016.

Mesmo depois dos 30 minutos, o ritmo não pareceu diminuir. Atlético-PR e Flamengo buscavam o ataque, lá e cá, com a colaboração da chuva, que proporcionava alguns escorregões e tentativas perigosas para aproveitar a bola molhada, como a batida de Marcelo aos 32. Apesar da desvantagem no placar, os cariocas não conseguiam manter a bola no campo de ataque e tentavam retomar a posse enquanto o Atlético-PR tocavam na intermediária. A grande chance do Flamengo foi em cruzamento de Éverton. O corte desastrado de Natanael, que mandou a bola no lado de fora da rede, assustou a torcida. A partir daí, além de grande oportunidade de gol para Douglas Coutinho, que parou em Paulo Victor, o anfitrião não teve trabalho para administrar o resultado.





FONTE:

orival diz que Palmeiras mostrou qualidade e merecia melhor sorte

Técnico reconhece erros nos gols do Santos, mas dá nota entre 6 e 7 para equipe e pede para que a confiança não fique abalada após derrota no clássico


Por São Paulo



Após três vitórias consecutivas, o Palmeiras amargou uma derrota no clássico com o Santos, por 3 a 1, neste domingo, no Pacaembu, diante de mais de 33 mil torcedores. O resultado não faz com que o clube volte à zona de rebaixamento, mas mantém o sinal de alerta de Dorival Júnior ligado. Por outro lado, apesar do revés, o técnico alviverde gostou da apresentação da sua equipe e pediu que a confiança adquirida na série de triunfos anterior não seja abalada. 


- O Palmeiras vinha tendo uma participação muito positiva na partida, tinha o domínio do jogo, talvez não criando com tanta intensidade, mas tinha a posse de bola e, de repente, em cinco minutos, toma dois gols praticamente iguais, em jogadas muito parecidas - disse Dorival Júnior.

Os gols de Geuvânio e Gabriel na primeira etapa saíram em lances de velocidade do Santos, pela lateral esquerda do ataque. No segundo, a equipe do Peixe foi inteligente ao cobrar falta com rapidez e pegar os marcadores alviverdes desprevenidos. O terceiro, também de Gabriel, saiu em contra-ataque, logo no início da etapa final, em jogada na qual a defesa do Palmeiras parou pedindo impedimento do atacante santista.


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- São erros isolados, erros que você vai acabar cometendo em algum momento e vai tirar proveito deles em outro. Tentamos jogar, botamos a bola no chão, criamos jogadas pelos lados, chegamos no gol do Santos, mas, infelizmente, num contra-ataque e numa jogada de bola parada levamos os dois gols. É normal que a equipe tenha descido cabisbaixa para o vestiário. Tentamos recuperar, mas aí acabamos sofrendo o terceiro gol que tira qualquer chance de recuperação. Mas o Palmeiras mostrou qualidade e poderia ter tido sorte melhor no jogo - completou o treinador.


O resultado no Pacaembu fez o Palmeiras cair da 12ª para a 14ª posição na tabela de classificação. Faltando nove rodadas, a equipe está quatro pontos acima do primeiro time dentro da zona de rebaixamento. 


Confira os principais trechos da coletiva de Dorival:


O jogo
- O Palmeiras vinha tendo uma participação muito positiva na partida, tinha o domínio do jogo, talvez não criando com tanta intensidade, mas tinha a posse de bola e, de repente, em cinco minutos, toma dois gols praticamente iguais, em jogadas muito parecidas


Derrota interrompe sequência de vitórias
- É difícil explicar, porque o Palmeiras vinha evoluindo, e eu esperava que tivéssemos uma partida à altura daquilo que vinha sendo apresentado também em resultado. Mas, infelizmente, saímos daqui com um gosto muito amargo em relação a tudo que a equipe vinha preparando e poderia ter desenvolvido.


Leandro
- O atleta precisa de uma sequência de jogos. Ele precisa de algumas iniciativas, de um detalhe ou outro que possa lhe proporcionar essa sequência para ser avaliado.
 Saímos do jogo com um gosto amargo em relação a tudo o que a equipe vinha preparando e poderia ter desenvolvido"
Dorival Júnior

Erros nos gols
- São erros isolados, erros que você vai acabar cometendo em algum momento e vai tirar proveito deles. Os gols aconteceram muito próximos um do outro. Tentamos jogar, botamos a bola no chão, criamos jogadas pelos lados, chegamos ao gol do Santos, mas, infelizmente, num contra-ataque e numa jogada de bola parada levamos os dois gols. É normal que a equipe tenha descido cabisbaixa para o vestiário. Tentamos recuperar, mas aí acabamos sofrendo o terceiro gol que tira qualquer chance de recuperação. Mas o Palmeiras mostrou qualidade e poderia ter tido sorte melhor no jogo.


Zona de rebaixamento
- A realidade é essa, por isso não podemos relaxar. O Palmeiras errou muito ao longo da competição e agora não pode se dar a esse luxo. Mas, de tudo isso, ainda fica uma esperança, porque a equipe tentou fazer, tentou jogar, procurou criar e, de repente, em cinco minutos, como já aconteceu em outras jornadas, acabamos desperdiçando a chance de conseguir um resultado melhor. Deixando bem claro que o Santos também tem suas qualidades.


Confiança abalada?
- Isso não pode acontecer. A confiança vinha sendo mostrada dentro de campo. O Santos tem um dos ataques mais perigosos. Tem um jogador muito consciente, que está num momento da carreira que pode ser útil mesmo sem participar tanto do jogo, que é o Robinho, e construiu o resultado em cima dessa mobilidade. Temos de reconhecer que erramos, mas isso não pode quebrar o que a equipe vinha procurando alcançar ao longo da competição. 


Valdivia
- Fez novamente uma grande partida. Ele vem tendo uma participação importante, vem vivendo um momento muito bom dentro da equipe e tem sido fundamental.


Próximos jogos
- Não vejo jogo fácil. A sequência é igual para todo mundo. Você não tem como mensurar se o jogo seguinte vai ser tão ou mais difícil, tudo pode acontecer. O Palmeiras pode chegar a Belo Horizonte e fazer um grande resultado. Não podemos baixar a cabeça e achar que tudo o que vínhamos construindo vá por água abaixo.


Nota para o time
- Pelo resultado, ficamos devendo. Se analisar friamente, teve uma nota de 6 a 7. Não foi brilhante, criativo, mas não havia tido perigo de gol. Eu ainda tenho alguma dúvida em relação ao posicionamento (do Gabriel) no terceiro gol, mas respeito a opinião das pessoas que estavam melhor posicionadas. Ainda assim, o time não perdeu a posse de bola. Mas não tivemos a mesma criação de outros momentos.

Dorival Junior, Santos X Palmeiras (Foto: Getty Images)
Dorival Júnior dá nota de 6 a 7 
para o Palmeiras no clássico 
contra o Santos (Foto: 
Getty Images)


FONTE

Enderson valoriza bom momento do Santos após vitória contra o Palmeiras

Treinador elogia a atuação do Peixe na vitória por 3 a 1 sobre o rival, neste domingo, pela 29ª rodada do Brasileirão. Comandante vê equipe bem preparada fisicamente


Por São Paulo

 

O técnico Enderson Moreira gostou das atuações do Peixe, tanto pelo Brasileirão, quanto pela Copa do Brasil. Depois de vencer o Botafogo, por 5 a 0, na última quinta-feira, pelas quartas de final do torneio mata-mata, e o Palmeiras, por 3 a 1, na tarde deste domingo, no Pacaembu, pela 29ª rodada do campeonato nacional, o treinador valorizou a atuação de seus comandados, que conseguiram superar o cansaço de dois jogos em quatro dias.


- O Santos está crescendo, tem feito bons jogos, tido maturidade para jogar fora de casa contra torcidas que incendeiam o adversário e, além de jogar, tem tido consistência defensiva. Temos filtrado jogadas dos adversários - disse o treinador.


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 Sobre a partida contra o Palmeiras, o treinador acredita que o placar, construído com certa facilidade, é fruto da tranquilidade da equipe.
- Depois que fizemos os gols, começamos a atuar melhor e tivemos boas situações. Depois, o Palmeiras equilibrou a partida, mas, uma equipe com 2 a 0 no placar, não precisa se expor, ainda mais depois do jogo de quinta-feira. O placar não poderia ser diferente a partir do que produzimos - comentou.
Com o resultado, o Peixe chegou aos 45 pontos e se manteve na sétima colocação na tabela do Campeonato Brasileiro. Na próxima quarta, o Alvinegro Praiano recebe o Fluminense, às 22 horas (de Brasília), na Vila Belmiro.


Veja os principais tópicos da entrevista coletiva do técnico Enderson Moreira:

Descanso no fim da partida
Fico até desapontado. Tivemos jogadores com câimbras, que foram à exaustão. Alison pediu para sair, Lucas Lima saiu. O Gabriel estava cansado, Geuvânio também. É um desgaste enorme, em um horário diferente. Estou há 13 jogos no Santos e só fizemos um jogo às 16h. Hoje foi muito quente. Mas o importante foi que vencemos. O time buscou com todas forças o resultado e mereceu a vitória.


Enderson Moreira, Palmeiras X Santos (Foto: Marcos Ribolli)Enderson Moreira elogia preparo físico da equipe (Foto: Marcos Ribolli)


Discussão com Valdívia
O que aconteceu foi que o Mouche fez uma falta no Rildo e eu fui falar com ele, sei que é difícil perder, perdemos de três para o Criciúma e foi complicado. Nossa equipe, em momento algum fez provocação. Tentamos jogar futebol, disputar, não vejo motivo para entrada daquela naquela altura do jogo. Não sei porque o Valdívia veio falar. Não dirigi a palavra a ele em momento algum, mas é coisa do futebol, não teve problema.


Sequência
Se alguém não apresentar condições, teremos de buscar alternativas. O Santos está crescendo neste momento, tem feito bons jogos, tem tido maturidade para jogar fora de casa contra torcidas que incendeiam o adversário e, além de jogar, tem tido consistência defensiva.


Substitutos para Lucas Lima
Não temos substituto para o Lucas Lima e tivemos de criar possibilidades. O Renato tem característica de trabalhar a bola e, na situação do jogo, era bom ter um jogador que desse melhor passe, apesar de ter característica diferente, o Lucas é mais veloz. Não foi para tirar o pé, apesar de estarmos desgastados. O Lucas tem uma característica que é difícil no futebol. Ele joga por dentro com boa intensidade, acelera bem o jogo. Não é dificuldade só nossa, mas do futebol brasileiro. Mas temos boas possibilidades. Não tenho pressa de definir isso. Estamos com grupo que consegue fazer boas partidas, quando um tem dificuldade, outro acaba sobressaindo.


Velocidade do ataque
Queria ressaltar a condição física da equipe, muito privilegiada. Mesmo tendo jogado quinta-feira, mantivemos bom nível de jogo. Temos jogadores de velocidade, utilizamos de acordo com o que possa acontecer. No começo, o Palmeiras ficou mais atrás, os espaços eram menores, a partir do momento em que eles saíram para o jogo, pudemos ter mais espaço para aproveitar o contra-ataque. 


Ataque ideal
Na partida de quinta, tivemos o Rildo, podemos jogar com o Damião ou o Thiago, o importante é ter peças importantes, não temos apenas quatro fixos, temos boas possibilidades e, a partir do perfil da equipe, vamos moldando.


Alison
Vamos avaliar ainda, é prematuro, ele sentiu um desconforto. Tem outros jogadores que saíram sentido; Vamos aguardar.


Calendário  
Estamos num campeonato com regras estabelecidas e temos de disputar. Precisamos ter pessoas que pensem mais no jogo, não podemos ter tentas partidas em sequencia. Uma equipe que consegue uma vaga na semifinal da Copa do Brasil, não pode ser penalizada. Um time com jogadores de alto nível não pode ser punido quando eles vão para a seleções. Esses jogadores tem de sem desfalcar suas equipes. Temos de pensar o calendário de forma mais inteligente. 


FONTE:

Eficiente, Santos vence Palmeiras e segue sonhando com G-4


 Peixe aproveita bem as chances que cria e bate o rival, no Pacaembu. Verdão pressiona no fim, diminui o prejuízo, mas perde o jogo e o embalo


 A CRÔNICA


O  GloboEsporte.com


O Santos não deu bola para a recuperação do Palmeiras no Campeonato Brasileiro. O Peixe não apresentou um futebol de encher os olhos neste domingo, no Pacaembu, mas prezou pela eficiência: aproveitou as chances que teve, venceu por 3 a 1 e acabou com o embalo do Verdão, que havia vencido seus três últimos jogos. Gabriel (2) e Geuvânio marcaram para o Santos; Henrique diminuiu. Antes da partida, um palmeirense morreu em confronto na rodovia Anchieta, que liga a Baixada Santista à capital.

Com o resultado, o Peixe se recuperou da derrota para o Criciúma, por 3 a 0, foi a 45 pontos e está em sétimo lugar na tabela do Brasileirão, cinco atrás do Atlético-MG, primeiro time acima da linha de corte da Taça Libertadores. O time da Vila Belmiro ainda sonha com uma vaga no G-4. O Verdão está em 14º, com 34 pontos, quatro à frente do Botafogo, primeiro time da zona de rebaixamento.

- O placar não poderia ser diferente pelo que produzimos. O Santos está crescendo - avisa o técnico do Peixe, Enderson Moreira.

Gabriel comemora gol do Santos contra o Palmeiras (Foto: Getty Images)
Robinho, Gabriel e Geuvânio festejam 
gol do Santos no clássico (Foto: 
Getty Images)


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O JOGO

O Palmeiras começou o jogo melhor, com Valdivia solto e criando boas chances. O Mago deixou Wesley e Henrique na cara do gol, mas os companheiros não conseguiram aproveitar. O primeiro bateu por cima, e o segundo foi travado por David Braz. O Santos parecia sentir o calor. Disperso, errando passes, o Peixe estava fora do jogo. Na verdade, porém, a equipe visitante se fazia de morta e acabou surpreendendo. Ao menor sinal de cochilo do Verdão, dois golpes fatais.

Aos 38, Lucas Lima acertou belo lançamento para Geuvânio, que entrou livre às costas de João Pedro, pela esquerda, e bateu cruzado, sem chances para Fernando Prass. Com o rival atordoado, o Peixe ampliou aos 41: Lucas cobrou rápido uma falta pela esquerda. Mena foi ao fundo e achou Gabriel entrando livre para marcar.  Foram as duas únicas jogadas corretas do Santos em toda a primeira etapa.


Valdivia, Palmeiras X Santos (Foto: Marcos Ribolli)
Valdivia teve boa atuação e foi 
aplaudido por torcedores do 
Verdão (Foto: Marcos Ribolli)


No segundo tempo, o Verdão voltou mais adiantado, com o atacante Leandro na vaga do lateral-esquerdo Juninho (Victor Luis, ala de origem que vinha atuando no meio-campo, passou para a esquerda). Com essa postura mais ofensiva, o Palmeiras deixou espaços atrás. Foi assim que o Santos chegou ao terceiro, logo a 3 minutos da etapa final. Geuvânio acertou lançamento para Gabriel, que estava em posição duvidosa. A arbitragem deixou seguir, e o garoto santista ampliou.

Após o terceiro gol, o Verdão se lançou de vez ao ataque, sempre sob o comando de Valdivia, que agradou a torcida e foi aplaudido em alguns momentos. De tanto insistir, o Verdão diminuiu, com Henrique, de cabeça, aos 41 - foi o 14º gol do atacante do Verdão, que se isola como artilheiro do Brasileirão. Faltava pouco tempo, mas a esperança verde reacendeu. Cansados, os jogadores santistas caíam no gramado com câimbras. O jogo passou a ser disputado no campo do Peixe. Aranha fez duas boas defesas em chutes de Mazinho e Mouche, mas, apesar da pressão, o Palmeiras não conseguiu buscar a reação.

- A realidade é essa e não podemos relaxar. O Palmeiras errou muito ao longo da competição e agora não pode se dar a esse luxo - lamenta o técnico Dorival Júnior.

Após o apito final, Valdivia se desentendeu com jogadores e funcionários do Santos, mas os outros jogadores não deixaram a confusão se alongar.





FONTE: