sábado, 18 de outubro de 2014

Na cola do Cruzeiro, Muricy acredita no título: "Tudo pode acontecer"

Viitória do São Paulo sobre o Bahia deixa time na vice-liderança, quatro pontos abaixo do líder, que joga neste domingo. Técnico também elogia Rogério Ceni e Ganso


Por São Paulo


 

A vitória por 2 a 1 sobre o Bahia, neste sábado, no Morumbi, deixou o São Paulo na vice-liderança do Brasileirão, com 52 pontos, quatro a menos do que o líder Cruzeiro. A equipe mineira joga neste domingo, contra o Vitória, em Salvador. O Internacional também entra em campo, diante do Corinthians, em Porto Alegre, e pode roubar a segunda posição - o Colorado tem 50 pontos.
Perseguindo a Raposa, o técnico Muricy Ramalho segue acreditando em título.

- Tudo pode acontecer no Brasileirão. Os times oscilam muito. Conversamos sempre que o Cruzeiro erra pouco, porque é o mais preparado. Há dois anos está assim, só contrata peças pontuais, porque não precisa muito. Esse é o segredo de um time campeão. No ano que vem estaremos melhores, porque teremos uma base, diferentemente do que aconteceu no começo do ano. Tudo é possível. Temos de fazer a nossa parte, sem olhar para o adversário - disse.

Diante do Bahia, o São Paulo abriu o placar com gol de falta de Rogério Ceni e selou a vitória com Ganso - Fahel descontou para o Bahia. Na comemoração do gol, o camisa 10 do Tricolor vibrou muito, postura elogiada por Muricy.

- O Ganso não tem esse tipo de reação. Ele é muito tranquilo, até quieto demais. Mas é legal. Tem de ser competitivo para cavar um espaço na Seleção, e o Dunga certamente dará essa oportunidade. Jogador tem de sair esgotado de campo e vibrar bastante. Tem de tomar gosto pelo gol. O gol que ele fez no Chile (contra o Huachipato, pela Sul-Americana) é brincadeira. Com três meias, precisamos que eles finalizem mais. O Michel (Bastos) também. No Chile, foram gols de meia. Ele está gostando disso e é bom para nós - elogiou.

Muricy, por fim, voltou a elogiar Rogério Ceni, mas disse não acreditar na possibilidade de o ídolo repensar sua aposentadoria para o final desta temporada. Durante o jogo deste sábado, a torcida pediu para o goleiro seguir jogando.

- Agora ele sente dores. Não adianta falar para ele descansar em um treino. Ele é muito intenso e profissional no que faz. Mas machuca também. Jogar não é fácil. No ano passado, eu comecei essa conversa (de Rogério não parar), porque estava definido que ele pararia, e todos compraram a ideia. Mas acho que se sentia melhor. Agora, parece estar preparado para não continuar. Mas tecnicamente continua sendo um dos melhores do Brasil - finalizou.

O São Paulo volta a campo quarta-feira, às 22h, contra a Chapecoense, na Arena Condá, em Chapecó (SC).

Muricy Ramalho, técnico do São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)
Muricy Ramalho gostou da vibração de Ganso 
no segundo gol do São Paulo, no 2 a 1 sobre o 
Bahia (Foto: Marcos Ribolli)


Confira a entrevista coletiva de Muricy Ramalho:

GANSO FAZENDO GOLS
- O Ganso tem de tomar gosto pelo gol. O que ele fez no Chile é brincadeira. Tem de tomar gosto por isso. Com três meias, precisamos que eles finalizem mais. O Michel (Bastos) também. No Chile foram gols de meia. Ele está gostando disso e é bom para nós.


DIFERENÇA PARA O CRUZEIRO
- Tudo pode acontecer no Brasileirão. Os times oscilam muito. Conversamos sempre que o Cruzeiro erra pouco, porque é o mais preparado. Há dois anos só traz peças importantes, só peças pontuais, porque não precisa muito. Esse é o segredo de um time campeão. No ano que vem estaremos melhores porque teremos uma base, diferentemente do que aconteceu no começo do ano. Tudo é possível. Temos de fazer a nossa parte, sem olhar para o adversário.


COMEMORAÇÃO DO GANSO
- O Ganso não tem esse tipo de reação (comemorou com raiva). Ele é muito tranquilo, até quieto demais. Mas é legal. Tem de ser competitivo mesmo para cavar um espaço na Seleção. Jogador tem de sair esgotado e vibrar bastante. É legal ele fazer isso.


DESGASTE FÍSICO
- Sentimos que os nossos jogadores estão esgotados, no limite. No último jogo, depois do terceiro gol, caíram três ou quatro no chão. Quando estamos esgotados, não pensamos, nem falamos direito. Ficamos irritados. Imagina os jogadores? Não vão nunca para casa. Saímos sábado de casa para enfrentar o Atlético-MG, voltamos quinta, depois eles treinaram, concentraram... Isso machuca. São seres humanos. Esse domingo será ótimo porque eles vão ficar com a família. Essa ausência faz mal.


LUIS FABIANO TEM DE ESPERAR
- Em alguns jogos vai jogar. Nós priorizamos o trabalho do cara. Hoje, por exemplo, perdemos o Pato. Vou olhar o time: vou tirar o Ganso? Depois do que jogou no Chile? Tiro o Kardec? Depois da entrega no Chile? Vou tirar o Michel, que fez gol? Kaká, que veio da Seleção e está jogando muito? Ele entende e é experiente. Mas tudo muda quando o cara mostra no campo e no dia a dia. Eles sabem. Eu falo para eles o que digo a vocês: não tem mania ou pressão. Joga quem é bom para o time e faz a diferença no jogo. Esse cara tem lugar aqui. Do contrário, terá dificuldade. Hoje, ele quase fez o gol e tudo isso muda a maneira de pensar. Ele sabe disso. Voltando e fazendo gol, vai ser difícil tirar ele.


LUIS FABIANO E KARDEC MESMA POSIÇÃO
- Podem jogar. Claro que a parceria do Pato com Kardec dá bem, porque o Pato não é centroavante fixo, e o Kardec também se movimenta muito, mas tudo é possível.


GOLS DE FALTA ROGÉRIO CENI
- Ele que treinou. Na época, só tive a coragem na época de colocar para bater a falta. O mérito é dele. Não fazíamos gol de falta e ele treinava todos os dias (Muricy foi o primeiro técnico a liberar Ceni para bater faltar, em 1997). Tinha um dirigente na preleção, coisa que não acontece normalmente. Ai, falei quem bate escanteio, falta, e quando disse que era o Rogério, o cara quase caiu da cadeira. Imagina se eu faço algo diferente porque o dirigente ficou bravo? A história poderia ter sido diferente.


SEQUÊNCIA DE JOGOS
- Vamos começar a marcar jogo segunda-feira seis e meia da manhã. Bom horário para jogar futebol. Os caras que fazem isso não sei onde estão. Sinceramente. Não é choro, mas é loucura. Estamos brigando por voo, porque não sabemos o voo que vamos pegar. Aí, querem que jogue como na Europa. Lá, marcam jogo dois anos antes e mantêm. Aqui muda toda hora. Igual hoje. Não poderia ser hoje, o Bahia também estava cansado pela Sul-Americana. O que irrita é que sempre discutimos a mesma porcaria, mas não muda nada. Os caras não estão preocupados com o futebol brasileiro. Virou um grande negócio e acabou. Ganhou? Técnico bom. Perdeu? Técnico ruim. Hoje, vi o Barcelona jogar, estádio lotado, mas é tudo programado. Quem manda são eles, e não estão preocupados. Deveríamos conversar mais sobre futebol. Eu, no fim da carreira, vou falar mesmo, então não compensa para eles fazer uma reunião sobre futebol.

APOSENTADORIA ROGÉRIO CENI
- Eu conheço bem o Rogério. Agora ele sente dores. Quando isso acontece... Não adianta falar para ele descansar em um treino. Ele é muito intenso e profissional no que faz. Mas machuca também. Jogo também não é fácil. No ano passado, eu comecei essa conversa (de Rogério continuar), porque estava definido que ele pararia, e todos compraram a ideia, e ele também mudou. Mas acho que se sentia melhor. Agora parece estar preparado para não continuar. Mas tecnicamente continua sendo um dos melhores do Brasil. Faz defesas incríveis, encurta o caminho, mas agora está doendo algumas coisas e parece que vai parar.


MAIS TRANQUILO APÓS SUSTO
- Ainda estou tomando remédios para o coração e também calmante. Parei com café. Tomava muito e é ruim para a saúde. É a primeira coisa que o médico falou. Eu era viciado em café. Mas há um mês não tomo. Faço exercícios todos os dias, me acalmei mais. Quando vai para um quartinho cheio de fio, você não sabe o que é dia, nem noite. Pensei: não posso voltar mais aqui. Fiquei com medo, e o medo me fez pensar na vida. Por isso estou mais calmo.


SALDO POSITIVO MARATONA
- Sim, perdemos só um jogador. Recuperamos Toloi e Maicon. Pelo que vi, ninguém reclamou de dores no vestiário, só estão cansados mesmo, como o Kardec que pediu para sair. Estamos dando sorte. Todos clubes estão perdendo vários jogadores por problema muscular, porque esse ritmo é impossível.


FONTR:
http://glo.bo/1rPQDNA

São Paulo supera cansaço, vence o Bahia e volta à vice-liderança

Ceni e Ganso acertam chutes perfeitos e garantem triunfo do São Paulo, que terá de secar o Inter neste domingo; time de Salvador se complica


 A CRÔNICA


por Marcelo Prado


O São Paulo superou o cansaço da viagem ao Chile e o pouco tempo de preparo para o jogo contra o Bahia, neste sábado, no Morumbi, com a qualidade técnica de seus jogadores. Comandado por Kaká, e com Ganso e Rogério Ceni acertando chutes certeiros, o Tricolor paulista bateu o time baiano por 2 a 1, em duelo válido pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Fahel descontou para os visitantes.


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Neste domingo, o tricolores terão de secar concorrentes. Com a vitória, o São Paulo foi a 52 pontos e assumiu momentaneamente a vice-liderança do Brasileirão. Precisará  torcer para o Internacional, que tem 50, não vencer o Corinthians, neste domingo, em Porto Alegre. O Cruzeiro, que lidera com 56, joga neste domingo contra o Vitória, em Salvador. O Bahia, com 30, segue na zona de rebaixamento, pode ser ultrapassado por Coritiba e Botafogo e terminar a rodada na penúltima colocação.

Marcelo Lomba, São Paulo X Bahia (Foto: Marcos Ribolli)
Marcelo Lomba pula para tentar defender o 
chute de Rogério Ceni, mas não alcança 
(Foto: Marcos Ribolli)


- Estamos brigando pelo campeonato e vamos brigar até a última rodada - avisa Ganso.

Do outro lado, o técnico Gilson Kleina lamentava.

- Qualquer derrota tem um peso muito grande, ainda mais porque tivemos uma sequência ruim. Temos de levantar a cabeça e acreditar.


O jogo

Os dois times times tiveram uma semana complicada, com jogos no exterior pela Copa Sul-Americana. O São Paulo colocou em campo neste sábado a base que atuou contra o Huachipato, no Chile, quarta-feira. O Bahia, por outro lado, trocou seis jogadores que atuaram contra o Cesar Vallejo, no Peru, também na quarta. Por isso, o time de Salvador teve muito mais perna para correr e marcar bem os donos da casa, que, apesar de terem mais a bola, tiveram dificuldades para criar jogadas.

Como estava difícil para chegar tocando, o São Paulo apelou para a bola parada. O primeiro tempo se encaminhava para o fim, quando, aos 39, Ganso tentou chute. A bola bateu na mão de Rafael Miranda, e a arbitragem assinalou falta na entrada da área; para Rogério Ceni, quase um pênalti. O capitão acertou cobrança perfeita. Marcelo Lomba se esticou todo, chegou a encostar na bola, mas não o suficiente para evitar o gol de número 123 do goleiro são-paulino.


Ganso, São Paulo X Bahia (Foto: Marcos Ribolli)
Autor do segundo gol, Ganso foi um dos 
destaques da vitória são-paulina 
(Foto: Marcos Ribolli)


O segundo tempo foi melhor, com o Bahia tentando se soltar, mas deixando espaços para os contra-ataques do São Paulo. O time de Salvador ameaçou o gol de Rogério Ceni duas vezes, mas o goleiro conseguiu segurar. Com mais qualidade e campo para jogar, os meias são-paulinos foram criando chances. Luis Fabiano, que entrou no lugar de Kardec, perdeu um gol feito após jogada de Alvaro Pereira pela esquerda. Aos 33, Ganso mostrou ao atacante como se faz: recebeu pela meia direita, avançou, percebeu o canto esquerdo de Marcelo Lomba aberto e acertou chute milimétrico, ampliando o placar.

O Bahia se lançou de vez para o ataque e conseguiu diminuir, com Fahel completando de cabeça cruzamento da direita, aos 42, mas não teve forças para o empate. Melhor para o São Paulo, que volta a ganhar confiança na caça ao líder Cruzeiro.





FONTE:

Dal Pozzo aponta “oscilação” do Tigre que causa reflexo "no resultado”

Treinador avalia time como melhor que o Fluminense no primeiro tempo, mas enxerga falta de “equilíbrio” no início do segundo tempo como preponderante em revés


Por Rio de Janeiro



O Criciúma fez um bom primeiro tempo, saiu na frente e teve um gol anulado de forma discutível. A etapa inicial que poderia terminar de 2 a 0 sobre o Fluminense acabou em igualdade. Gol sofrido no finzinho da primeira metade que fez o Tigre balançar. No início da etapa final, os mandantes da partida no Maracanã se aproveitaram dos vacilos e construíram a vitória por 4 a 2 (veja os principais lances no vídeo). 

Para o técnico Gilmar Dal Pozzo, o placar reflete as oscilações da equipe no decorrer do jogo.

- Quando temos que nos defender, é preciso fazê-lo com equilíbrio, sermos consistentes. Tem que saber a hora de se defender. Fizemos um gol e falei que o primeiro tempo tinha acabado, era para ficar com posse de bola e deixar o tempo passar, mas tomamos. No segundo tempo tomamos a virada e mesmo assim a equipe teve poder de reação. Fizemos o segundo e tivemos perto do terceiro. Mas daí veio o pênalti (para o Fluminense). A gente oscila dentro da partida e por isso ocorre de oscilar no resultado – avaliou o comandante do Carvoeiro, na entrevista após a partida.


Veja os principais tópicos da entrevista coletiva de Dal Pozzo.

Gilmar Dal Pozzo Criciúma técnico (Foto: Fernando Ribeiro / Criciúma EC)
Gilmar Dal Pozzo vê Criciúma diferente entre 
a primeira e segunda etapa do jogo 
(Foto: Fernando Ribeiro 
/ Criciúma EC)


Avaliação
- No primeiro tempo o Criciúma esteve muito bem, com uma defesa consistente. Estivemos dentro do sistema que temos jogado, com o João Vitor fazendo a função de meia, marcando e jogando. Tivemos um gol legítimo anulado (de Rodrigo Souza), outra situação clara com o Lucca. Fomos melhores e fizemos. Mas o gol nos acréscimos deu sobrevida ao Fluminense, que voltou mais motivado no segundo tempo. Estivemos abaixo e o Fluminense soube aproveitar pela qualidade que tem, aproveitou as oportunidades.  


Alterações
- O Bruno Lopes sentiu, estava com desconforto, e eu tinha que colocar um atleta mais inteiro, com força e velocidade, como é o Gustavo. Na troca do Souza para a entrada de Zé Carlos, o Souza vem em uma sequência de jogos e o Zé tem treinado bem, foi merecimento. Iria tirar o Serginho para colocar o Rafael (Costa) para ter mais poder ofensivo, para quem sabe empatar. Bem na hora da torca teve a expulsão do Rodrigo Souza. Aí resolvi trocar o Lucca, que estava desgastado e entendia que não iríamos conseguir buscar o resultado pelo tempo e por ter um a menos.   

 
Esquema tático
- Temos duas situações durante o jogo. A pressão alta em que não deixamos o adversário jogar, pressionando com sei ou sete no campo de ataque, e a pressão baixa, como todos atrás da linha da bola. Isso é treinado, termos o time entre uma linha entre 30 e 40 metros, seja no campo ofensivo e defensivo.


15 derrotas fora
- A gente joga sempre com a intenção de ganhar, ideia e essa. Nossa postura teria que ser a mesma que temos em casa, que é muito boa. No primeiro tempo teve isso e no segundo estivemos abaixo porque o adversário tem qualidade. É maturidade, tem que consolidar o trabalho e agora reta final que não podemos mais errar.  


Meio sem meia de origem
- O setor teve bom comportamento, a equipe toda esteve bem no primeiro tempo. O João Vitor fez a função do Cleber Santana. Ele marca bem e joga com qualidade, com bastante movimentação. O segundo gol nosso foi com assistência dele. Esteve dentro da ideia do jogo. É a quarta partida seguida nossa com a mesma formação, trocando um ou outro jogador por necessidade.  
Joílson, João Vitor e rodrigo Souza suspenso para quarta
- É a oportunidade e para outros. O Roger (Gaúcho, recuperado de lesão)  pode estar em condição boa. Temos o Rafael (Pereira) e o Serginho para o meio. O Rafael também faz a zaga. Tenho até quarta-feira para definir.


Erros
- Não vamos individualizar os erros. Quando a gente ganha, ganha como equipe, e assim é quando a gente perde. Falamos muito isso. Vamos preservar os jogadores e vou cobrar muito internamente, sem expor, só internamente.


Nervoso?
- Não vejo como nervosismo, mas perdeu por falta de concentração. O Fluminense marcou no final e ganhou ânimo. Pedi no intervalos que voltassem mais concentrados, porque ele viriam com força máxima, teriam que ter mais atenção. Era preciso neutralizar o adversário, assentar a partida e voltar a jogar.


FONTE:

"Precisávamos nos reencontrar", afirma Cristóvão Borges após vitória

Técnico tricolor não esconde satisfação com bom futebol apresentado pelo Fluminense no triunfo por 4 a 2 sobre o Criciúma, neste sábado, no Maracanã


Por Rio de Janeiro



O reencontro com a vitória após três rodadas em branco no Brasileirão deu alívio ao Fluminense. Neste sábado, o Tricolor derrotou o Criciúma por 4 a 2, no Maracanã, e mostrou boa atuação. E é justamente o trabalho desempenhado em campo que agrada o técnico Cristóvão Borges. Para o comandante, o resultado deste fim de semana fez com que a equipe se reencontrasse.


- O desejo nosso é esse, o trabalho que fizemos ao longo da semana, a conversa é de que nós precisávamos nos reencontrar. O tipo de futebol que jogamos nos deixa satisfeitos. Intensidade, competitividade, é dessa maneira que nós queremos, foi assim que fizemos as melhores partidas. Principalmente hoje, que era um momento delicado, resultados seguidos não satisfatórios, torcida estava aí, apoiou o time. Ficamos contentes com a vitória.

Confira os demais tópicos da entrevista:


Fred e Walter juntos
O forte do nosso jogo é o conjunto. Naquele dia (contra Chapecoense), o conjunto não funcionou. Hoje, a equipe jogou da maneira que jogou as melhores partidas no campeonato, um jogo competitivo. Precisava disso. Voltou a ser uma equipe com alma, nós cobrávamos muito isso. Nós tínhamos que nos reencontrar. O desejo é que a gente consiga manter isso. É a essência desse time.


Volta do Walter
Ele fez uma partida muito boa, aquilo que nós sabemos da capacidade dele ele colocou no jogo. Imagino que tivesse surpreso porque não estava participando dos jogos. Mas tem se empenhado, trabalhado bem. As mudanças que fiz no sistema de jogo foram para que ele se encaixasse. Se a equipe não jogar com velocidade, temos de ganhar profundidade. Ele segura bem a bola, tem bom entendimento com o Fred. O espírito da equipe ajudou a todo mundo.


Cristovão Borges Fluminense X Criciúma  (Foto: Nelson Perez / Fluminense FC)Cristovão em ação pelo Flu (Foto: Nelson Perez / Fluminense FC)


Ausência de Fred
Fizeram boas partidas juntos (jogadores de frente). Em relação a eles, nunca tive problema. Era o momento do nosso grupo, precisávamos de outra atitude. Atitude que sempre tivemos e foi positiva. Estávamos instáveis. Há necessidade de se confirmar. Só dessa maneira vamos conseguir ganhar os jogos.


Guilherme Mattis
Entrou, estreia é sempre difícil. No momento que estávamos vivendo não é fácil acontecer, ele tem personalidade. É um grande jogador, foi ganhando confiança com a equipe. Ajudou bastante a estreia dele.


Altos e baixos de Walter
Quem tem dificuldade para entender isso é quem não sabe lidar com as diferenças. Todos querem que façam a mesma coisa, obedeça a tudo. Cada um tem uma personalidade. A dele é dessa maneira, outros são de outras maneiras, introvertidos, brincalhões... Cada um tem sua personalidade. Para nós, que lidamos com isso, com diferença de educação, de origem, de desejos que eles buscam na profissão. Temos de saber lidar dom essa diferença. A gente conduz e chega a conseguir que todos caminhem no mesmo sentido.


Mudança do estilo de jogo
Vai depender do desempenho. Nós precisamos manter o nível de atuação, de performance. Conseguimos fazer isso, a equipe se destacou. Estamos buscando esse reencontro, chegamos o mais próximo do que fizemos de melhor. Sistema? Não tem como garantir que não vai mexer. Vai depender do que apresentar jogo a jogo. Vai depender da nossa performance.


G-4 pode virar G-5
Nem estou pensando nisso. Quero chegar o mais perto possível lá em cima. Como a diferença é grande, a preocupação é com aquilo que a gente quer fazer. Se for como foi hoje, dá confiança. Temos grande chance de chegar e nos colocarmos bem sendo G-5 ou G-4.


Sobis no lugar do Fred
Não raciocinei ainda, tenho tempo, vou descansar. Importante é que temos algumas opções, algumas maneiras de suprir ausências dele e do Bruno. Temos quase todos os jogadores em condição. É importante nesse momento.


Dois atacantes ou três meias?
Existem as possibilidades. A saída dele (Fred), por característica, pode ser que a gente mexa. A base foi boa, respondeu bem, eu gostei. 


FONTE:~

Walter volta bem, quarteto funciona, e Flu derrota Criciúma no Maracanã

Tricolor volta a vencer após três rodadas de jejum no Campeonato Brasileiro e encosta no G-4. Tigre pode terminar a rodada na lanterna


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O peso e a insatisfação por não jogar ficaram de lado. Neste sábado, Walter chamou a atenção pelo bom futebol e voltou a sorrir, após um mês e meio fora do Fluminense por opção do treinador Cristóvão Borges. Foi titular e fundamental na vitória do Tricolor por 4 a 2 diante do Criciúma, no Maracanã, pela 29ª rodada do Brasileirão. Partida na qual brilharam também Wagner, autor de dois gols, Conca e Fred, que anotaram um tento cada. O Tigre pagou o pato pela inspiração do quarteto e terminará mais uma rodada na zona do rebaixamento. O público pagante foi de 11.214 torcedores (13.472 presentes), com renda de R$ 310.005,00.

Walter, Fluminense X Criciuma  (Foto: Paulo Sergio / Photocamera)
Walter participou dos três primeiros gols do 
Fluminense (Foto: Paulo 
Sergio / Photocamera)


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- Eu me senti bem. Lógico que a gente perde um pouco por ficar tanto tempo sem jogar. Foi uma surpesa atuar nesse jogo, não esperava. Não vinha entrando, mas futebol dá muitas voltas. Veio essa chance e eu não podia ir mal. Ajudei da melhor forma possível - disse Walter, que havia disputado sua última partida no dia 3 de setembro e atuou na vaga de Cícero.

O resultado alivia o clima nas Laranjeiras, pesado após três rodadas sem vitória. O Flu chega aos 45 pontos e volta a encostar no G-4, em sétimo. Na quarta-feira, irá enfrentar o Santos, na Vila Belmiro, às 22h, sem dois titulares: Bruno e Fred, que receberam o terceiro cartão amarelo neste sábado.

O Criciúma, por sua vez, se mantém com 30 pontos, em 18º lugar, e pode terminar a rodada na lanterna caso Botafogo e Coritiba ao menos empatem seus jogos neste domingo. A equipe, que teve gol de Rodrigo Souza mal anulado quando o jogo deste sábado estava ainda 0 a 0, tentará a reabilitação em casa na próxima quarta. Às 19h30, receberá no Herberto Hülse o Atlético-PR.

Etapa de polêmicas

Após pouco mais de meia hora de jogo sem graça, o primeiro tempo começou a valer no Maracanã a partir dos 32 minutos, quando o Criciúma teve seu gol mal anulado. Após escanteio na área do Flu, Rodrigo Souza marcou de cabeça. O árbitro Marcelo Aparecido de Souza, em um primeiro momento, deu a impressão de ter validado o lance, mas depois voltou atrás, alegando falta. Cinco minutos depois, foi a vez de o Tricolor reclamar, quando Fred foi deslocado na área ao tentar cabecear. O pênalti não foi marcado. No fim, nova igualdade em uma etapa equilibrada: de cabeça, Rodrigo Alves abriu o placar para o Tigre aos 44 após falta cobrada por Lucca. Wagner, com oportunismo na segunda trave, empatou nos acréscimos depois de cruzamento de Walter.

Início arrasador


O Flu iniciou o segundo tempo avassalador. Em 10 minutos, marcou dois gols: aos 2, com Wagner, em chute forte do meio da área após boa jogada de ataque envolvendo Walter e Fred. Depois, aos 10, Conca aproveitou rebote em chute de Walter e ampliou. A impressão era de que o duelo estava liquidado, mas o Criciúma deu emoção ao diminuir aos 23 com Lucca, em bonita jogada individual. Os catarinenses esboçaram uma pressão, cruzando muitas bolas na área, mas os cariocas mataram de vez o duelo com Fred. Aos 39, o capitão tricolor cobrou pênalti que ele mesmo sofreu e ocasionou a expulsão de Rodrigo Souza. Bola de um lado, goleiro do outro.




FONTE:

"Se merecíamos perder era no primeiro tempo", diz Joel Santana

Treinador lamenta gols perdidos, lembra que Thalles tinha que ter matado jogo e aposta em reabilitação na terça-feira, contra o América em Natal


Por Recife



A derrota não tirou a tranquilidade do técnico Joel Santana. Foi o primeiro resultado negativo do treinador no comando do Vasco - a equipe estava invicta desde a derrota por 5 a 0 em casa, quando Adilson Batista pediu demissão. Antes, com Joel, foram cinco vitórias e quatro empates. O treinador lamentou o contra-ataque sofrido aos 40 minutos do segundo tempo no elogiado gol de Cassiano - "parecia gol de Copa". A derrota por 1 a 0 para o Santa Cruz, neste sábado na Arena Pernambuco, deixou a equipe na terceira colocação na Série B - com o mesmo número de pontos do Joinville e a três da líder Ponte Preta.

Experiente, Joel se mostrou inabalável com a campanha para acesso a Série A. Com a cabeça a mil ainda minutos depois da derrota, o treinador lembrou que fez as mudanças no segundo tempo para o Vasco sair do empate. Com Maxi e Dakson em campo, o time criou mais, mas desperdiçou muitas chances. A postura agradou o treinador, que não anunciou mudanças, mas disse que vai mudar o time. Ele não terá Fabrício, suspenso, e tem a volta de Kleber no ataque.

- A luta continua - disse Joel Santana.

Confira abaixo a íntegra da coletiva de imprensa do técnico.


Analise do jogo
Foi um jogo igual, equilibrado e quem fizesse gol, ganharia. Fomos mal no primeiro tempo, mas no segundo melhoramos. Demos um contra-ataque aos 40 minutos no campo do adversário, isso não pode acontecer. Fizemos mudanças no segundo tempo, o time equilibrou e poderia ter vencido o jogo. Mas, aos 40, os caras viraram uma bola e foram felizes. Acho que não jogamos mal não. Mas futebol não pode dar esse tipo de oportunidade na casa do adversário no fim do jogo. A luta continua. Perdemos o Fabrício e vamos ver quem a gente vai colocar no lugar dele.


Dupla Thalles e Edmilson
Thalles é muita força e velocidade e Edmilson é goleador. Eles estavam jogando afastados no primeiro tempo. Não contava com a saída do Kléber e não quis mexer na estrutura da equipe. Por isso, fui com os dois centroavantes.


Santa Cruz ofensivo
O Santa Cruz fez pressão grande no início, principalmente com o lateral direito e  com o centroavante. Ele acabou tirando o número 11, que estava nos incomodando, e fui para frente. Mudei para ganhar o jogo. E quando queimei a última, tomei o gol naquele momento. Teríamos três jogadores de velocidade no ataque e quebrou a mexida.


Vitória contra o América
Uma vitória agora chegaremos perto do somatório de pontos. Pensando em 65 pontos. Temos quatro jogos fora e quatro dentro. Uma vitória fora nos colocaria em um momento bom, Qualquer ponto que levássemos aqui, era graça. Mas perdemos aqui, agora é tentar vencer o América-RN. Se conseguirmos, será 50% da viagem, o que não está muito ruim. Vai ser uma pedreira, porque  eles estão na zona de rebaixamento, mas vamos tentar a vitória lá.


Joel Santana, Santa Cruz X Vasco (Foto: Chico Peixoto / Agência estado)
Joel Santana, durante o jogo contra o Santa 
Cruz: primeira derrota na volta ao Vasco 
(Foto: Chico Peixoto / Agência estado)


Presença de Kleber
Foi bom para ele, para o grupo, jogador mostrou que está junto e vivendo o que estamos vivendo. Geralmente, o jogador quer folga. Ele não, se prontificou a vir. Mas foi bom para ele, para o grupo... E no próximo jogo ele vai estar presente, jogador importante no sistema tático, e para nós foi bom para dar de exemplo para todos. Achei bem legal.


Diferença do primeiro tempo para o segundo
O que vale para nós é que fica uma dor amarga, porque tomamos o gol quando estávamos melhores na partida. Não tivemos tantas chances no primeiro tempo. Mas no segundo melhoramos. Quando aquela cabeçada do Rodrigo não entrou, já me amargurei. O gol estava vazio. O jogador deles foi muito feliz. Se tivéssemos trabalhando para retrancar, eu não tentaria ir para frente. Mas eles ganharam e são coisas do futebol.


Mexer no sistema
Vou para o hotel agora, rever o jogo, não podemos nos precipitar. E vamos ver como vamos organizar o meio e ter uma ideia melhor. As coisas dentro do clube são feitas em conjunto com a comissão técnica. Talvez na segunda-feira vocês já tenham uma ideia do que vai acontecer.


Mudanças
Deixa eu chegar no hotel, conversa com o Marcelo, com o Ronaldo, e vamos ver como fica. Se colocamos o Kléber e manteremos o esquema ou se terá mais mudanças.


Thalles 
Não deu tempo de conversar com ele, mas claro que tem que matar o jogo. Teve as melhores chances para isso, teve condições de matar a partida e não matou. Mas é bom jogador. Vamos ver. Na próxima ele vem e mata e nos dá alegria.


FONTE:
http://glo.bo/1rPe7Cz

Canindé celebra resposta do Santa Cruz após greve durante a semana

Técnico chegou a ser chamado de "burro" pela torcida, mas fez duas mexidas que mudaram o rumo do jogo contra o Vasco na Arena PE: "Mexo com o brio deles"


Por Recife



Quando chamou Renatinho, aos 33 minutos do segundo tempo, o técnico Oliveira Canindé ouviu gritos de "burro" de uma pequena parte da torcida do Santa Cruz. Porém, aos 40 minutos, veio a resposta. O baixinho deu o passe para o gol da vitória sobre o Vasco, por 1 a 0, marcado por Cassiano. O treinador minimizou as vaias e explicou o motivo de colocá-lo em campo.

- Wescley estava cansado e falei para Renatinho jogar como meia e não como um ponta, que ele não é ponta. A partir do momento em que ele tiver a bola, tinha de jogar como meia. Tirei Danilo Pires (Cassiano entrou no seu lugar) em um momento crucial. Teria de ser naquele momento porque eu tinha o passe curto de Aílton e o longo de Renatinho. Isso acabou dando certo.

O técnico também afirmou que esteve em dúvida sobre quem colocaria no lugar de Danilo Pires: Pingo ou Cassiano disputavam a vaga na mente do treinador, antes de ele optar pelo autor do gol da vitória.



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- Tava mais para Pingo ou Cassiano. Fiquei na dúvida porque precisávamos de uma flecha, um jogador que tivesse poder de decisão e que jogasse como segundo atacante. Aí seria Pingo, mas eu optei por Cassiano pela força e também para poder brigar no jogo aéreo. Foi como uma luz (a escolha por Cassiano).

O fato de ter deixado Cassiano no banco em cinco jogos até decidir acioná-lo contra o Vasco também foi minimizado por Canindé, que exaltou a força do grupo do Santa Cruz.

Santa Cruz x Vasco Canindé (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Canindé vibra com vitória do Santa Cruz na 
Arena Pernambuco (Foto: Aldo 
Carneiro/Pernambuco Press)


- Falei para eles: é como grupo que temos de prevalecer. É o coletivo. Às vezes, quem vai resolver é um jogador que nem sendo relacionado está sendo. Por isso que eu mexo com o brio deles.

Outro ponto que o treinador exaltou foi a vontade dos jogadores, que não foi abalada mesmo depois da última quinta-feira, por conta dos salários atrasados. E a força da torcida, que compareceu em um bom número à Arena Pernambuco (foram 24.283 pagantes), também mereceu elogios de Canindé.

- Aquilo tudo que aconteceu não abala o grupo. Eu sei disso. O lado bom foi eles terem mostrado unidade. Queremos fazer a diferença pelo conjunto. Eu disse: eu tenho orgulho de vocês. Agora vão lá e honrem essa massa. Depois do gol, eu não conseguia mais falar com eles porque o barulho da torcida foi ensurdecedor. E eu quero que o torcedor nos reforce, acreditando em algo que é difícil, mas não é impossível.


FONTE:
http://glo.bo/1sAYCSg

Santa vence Vasco no fim, encosta mais no G-4 e faz Joel perder primeira

Cassiano entra aos 37 e marca aos 40 do segundo tempo quando os cruz-maltinos eram superiores. Equipe carioca cai para terceiro na tabela


 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM

O Santa Cruz precisava vencer para seguir na luta e seguir na aproximação do G-4 para voltar à Série A. A intenção do Vasco com o triunfo era encostar na líder Ponte Preta, que derrotara a Portuguesa por 3 a 0 e chegara aos 57 pontos. O Santa mandou no primeiro tempo, os vascaínos, nos 45 minutos finais. Se Máxi Rodríguez entrou na segunda etapa e esquentou a partida para os cariocas, Cassiano, também saído do banco, entrou aos 37 e deu os três pontos aos pernambucanos com o gol em contra-ataque aos 40. Futebol tem dessas coisas. O resultado de 1 a 0 na Arena Pernambuco, na tarde deste sábado - na primeira derrota de Joel Santana no comando do Vasco -, fez o time coral pular para a sétima posição, com 45 pontos ganhos, e ficar a sete do quarto colocado, o Avaí.


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O Vasco, com 54, caiu para terceiro - o Joinville, com a mesma pontuação, assumiu a vice-liderança. Cada time foi melhor em uma etapa. Os cruz-maltinos só reagiram após a entrada de Máxi Rodríguez e dominaram o segundo tempo - por sinal, o jogador foi um dos destaques da partida. Na próxima rodada, o Santa receberá o Villa Nova na Arena Pernambuco, na terça-feira. O Vasco vai enfrentar o América-RN na Arena das Dunas, em Natal, no mesmo dia.

Santa melhor no 1º tempo

No duelo de quem tinha mais forças para mandar no primeiro tempo, venceu o Santa Cruz no poder ofensivo, e o Vasco, na posse de bola. Com a defesa adiantada, os laterais abertos, o meio-campo marcando, o ataque ligadíssimo e a torcida agitada, o time pernambucano tentou logo surpreender. Mas a defesa vascaína, principalmente Martín Silva, estava atenta. Num centro da esquerda para Danilo Pires e Léo Gamalho, o goleiro saiu com unhas de gato. Depois, defendeu tiro de Tiago Costa, pela esquerda - entre um lance e outro, Marlon travou chute de Danilo Pires que poderia ter morrido no fundo das redes.

Thalles, Santa Cruz X Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)
Thalles melhora no segundo tempo, mas Santa 
Cruz derrota o Vasco (Foto: 
Marcelo Sadio / Vasco.com.br)


Com a bola mais no pé, o Vasco, não evoluía. Thalles era o centro das atenções, mas jogava muito pelo meio e era pouco abastecido. O camisa 39 chegou a arriscar de fora da área, mas o chute saiu fraco para a defesa de Tiago Cardoso. Só a partir dos 30 minutos Douglas e Pedro Ken conseguiram encontrar algum espaço para tentar criar na partida. Edmílson também conseguiu cair mais pelos lados. Além disso, Diego Renan começou a subir, explorando os espaços deixados por Tiago Costa. Do lado do Santa, Tony também atacou com mais perigo. No fim do primeiro tempo, o lateral foi ao fundo e fez bom cruzamento na área. Pedro Ken e mais uma vez Martín Silva afastaram. E as duas equipes foram para o vestiário sem gols.

Vasco domina, mas Santa marca

O segundo tempo começou com o Vasco mudado. Joel sacou Fabrício, um pouco apagado, para lançar Máxi Rodriguez. A intenção era dar ao time mais poder de ataque. E conseguiu. O jogo ficou mais movimentado. Mas foi do Santa a primeira grande chance. Após cobrança de escanteio, Renan Fonseca cabeceou para boa defesa de Martín Silva. Joel voltou a mexer, trocando Edmílson por Dakson. No Santa, Oliveira Canindé pôs Aílton no lugar de Keno.

O Vasco passou a tomar conta do meio de campo. E aos 17 minutos houve o primeiro grande momento da equipe cruz-matlina. Dakson tabelou com Thales e bateu para boa defesa de Tiago Cardoso. Depois foi a vez de Douglas fazer o goleiro trabalhar novamente, em bom chute de canhota. Daí em diante, Máxi Rodríguez começou a voar. Primeiro serviu Thales, que mandou cruzado para nova defesa de Tiago Cardoso. Na sequência, a bola voltou para o gringo, que tentou encobrir o goleiro, com perigo. O gol amadurecia. Rodrigo também teve a sua chance, em passe do gringo. No Santa, saiu Wescley, entrou Renatinho. Depois, Danilo Pires deu vez a Cassiano, que aos 40, num contra-ataque, marcou o gol da vitória do Santa.




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Pênalti tira Marcos e Edson Sitta para o próximo jogo do Paraná Clube

Lance rendeu o terceiro amarelo para o goleiro tricolor e vermelho para o volante por reclamação. Paraná pega a Portuguesa na terça-feira, na Vila Capanema


Por Curitiba´



O pênalti que empatou a partida do Paraná com o América-MG e definiu o placar em 1 a 1 prejudicou o Tricolor na partida e também para o próximo jogo. No lance, além de dar o empate para o Coelho, o goleiro Marcos acabou tomando o terceiro cartão amarelo e está fora do jogo com a Portuguesa, nesta terça-feira. Quem também não joga é Edson Sitta, que recebeu o cartão vermelho por reclamação.

A marcação do  lance foi motivo de bronca do técnico Ricardinho, na coletiva após o jogo. O treinador disse que apenas o árbitro Bráulio da Silva Machado viu o pênalti quando Tchô invadiu a área e caiu após encontro com o goleiro Marcos. (veja o lance no vídeo acima)


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 - Fomos prejudicados duas vezes com a expulsão e com o pênalti . Da forma que a bola entrou na área é normal o choque dentro da área. Ele pensou, pensou, pensou e deu um apitinho sem convicção para marcar o pênalti, disse o treinador do Paraná.

Com ou sem polêmica, o Paraná perdeu os dois jogadores para a partida contra a Portuguesa, que será realizado nesta terça-feira. No gol, Murillo deve voltar para a posição.


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Obina diz que América-MG poderia ter somado três pontos contra o Paraná

Atacante ressalta invencibilidade do time sob o comando de Givanildo Oliveira, mas acredita que Coelho, se apertasse mais, conseguiria vencer o adversário em Curitiba


Por Belo Horizonte



Obina e América mantiveram nesta rodada suas principais características. O atacante continuou marcando gols e o Coelho, sob o comando de Givanildo Oliveira, está invicto. A igualdade diante do Paraná, na Vila Capanema, nesta sexta-feira, por 1 a 1, pela 30ª rodada (veja os melhores momentos da partida no vídeo ao lado), deixou o Coelho na 10ª colocação da Série B. Para Obina, o placar como visitante ficou com um gosto de que poderia ter sido melhor. 

- A invencibilidade é ótima, mas se apertasse mais, dava para sair com um resultado melhor, que são os três pontos. Mas, pela circunstância, o empate é muito importante, porque saímos perdendo.

Obina é o artilheiro da equipe. O gol diante do Paraná ocorreu depois que o Tchô sofreu pênalti aos 22 minutos do segundo tempo. O meia disse que faltou paciência ao Coelho para vencer a partida em Curitiba.

- No primeiro tempo a gente construiu mais, as oportunidades claras foram nossas, mas não fizemos os gols. Conseguimos empatar, tivemos a oportunidade de virar o jogo, mas não deu. Faltou ter um pouco mais de paciência, trabalhar mais a bola, mas foi bom. O time lutou e tentou.

Sob o comando de Givanildo Oliveira, o Coelho jogou sete vezes e venceu quatro jogos. A invencibilidade é mantida pelas vitórias diante Santa Cruz, Vila Nova, Náutico e Portuguesa. Os empates ocorreram contra Paraná, Atlético-GO e Joinville. Na próxima rodada, a equipe mineira enfrenta o Oeste, em Itápolis, na terça-feira, às 19h30 (de Brasília).


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Paraná e América-MG ficam no empate em 1 a 1 na Vila Capanema

Com gols no segundo tempo de Giancarlo e Obina, os times não avançam na tabela e ainda podem cair com a conclusão da rodada


 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


Paraná e América-MG ficaram no empate em 1 a 1 na noite desta sexta-feira, na Vila Capanema, pela 30ª rodada da Série B do Brasileiro. Os gols foram marcados no segundo tempo com Giancarlo para a equipe paranista e Obina, de pênalti, para o Coelho.

A chuva forte que caiu no início da noite em Curitiba e o horário pouco convidativo espantaram o torcedor - 1409 pagantes e renda de R$ 22.110 -  e os mais empolgados viram um primeiro tempo sem graça. A etapa complementar foi de mais emoção com os dois gols marcados e a expulsão do volante Edson Sitta, que despertou o América-MG em busca do segundo gol que não veio.


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O resultado coloca o América-MG na 10ª colocação, e o Paraná na 13ª posição, mas a definição dos times ainda depende da conclusão da rodada neste sábado.

O Paraná volta a campo na próxima terça-feira contra o lanterna Portuguesa, na Vila Capanema, às 19h30. No mesmo dia e horário, o América-MG encara o Oeste, no estádio dos Amaros.

Willians, atacante do América-MG (Foto: Reprodução/Sportv)
Resultado igual em campo com gols no segundo 
tempo (Foto: Reprodução/Sportv)


O jogo começou com os times tentando encontrar espaços, mas travados pelas defesas. Com o passar do tempo, o Paraná começou a ter mais posse de bola e chegava com perigo, mas em definições fracas. O Coelho ficou mais na defensiva e só obrigou o goleiro Marcos a uma grande defesa no finalzinho, depois que Willians apareceu bem na área para cabecear a bola cruzada. O goleiro paranista deu um tapa na bola em puro reflexo. No rebote, o meia do Coelho empurrou com o braço para a rede e o gol foi invalidado.

As emoções ficaram guardadas para o segundo tempo com o Paraná e América-MG querendo mais jogo. Os times entraram abertos e o tricolor saiu na frente com Giancarlo, que aproveitou a bola na área para empurrar para as redes. Mas não deu tempo do Tricolor comemorar, e Tchô foi derrubado por Marcos na área. Obina cobrou o pênalti e empatou a partida, que tomou outra forma com a expulsão na sequência de Edson Sitta,que reclamava da penalidade. Em vantagem númerica, o técnico Givanildo Oliveira trocou os atacantes e a ordem era ir para cima, mas a deficiência técnica foi mais forte e a partida ficou no 1 a 1.




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Sampaio Corrêa e Náutico empatam e frustram aproximação do G-4

Time da casa começa melhor, sai na frente, mas desperdiça oportunidades e permite reação alvirrubra na reta final da partida no Castelão: 1 a 1



 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com

Sampaio Corrêa e Náutico não têm motivo para comemorar. O empate em 1 a 1 no Castelão, na tarde deste sábado, interessou menos ainda ao time maranhense, que chegou ao sétimo jogo de invencibilidade mas segue estagnado: sem vencer há quatro partidas e longe do G-4 da Série B. Apesar de arrancar um ponto diante de um adversário que só perdeu um jogo no Castelão em toda a competição, o Timbu viu passar mais uma chance. A distância para a zona de acesso segue a mesma: sete pontos.


Em campo, o Sampaio conseguiu se impor no primeiro tempo e continuou melhor no início da segunda etapa. As chances desperdiçadas, no entanto, mantiveram o Náutico vivo. Na reta final da partida, o Timbu cresceu de produção e quase chegou à vitória nos minutos finais. Ninica marcou o gol do Sampaio aos 12 do primeiro tempo, enquanto descontou aos 22 da etapa final. Na próxima rodada, o Náutico visita o Boa Esporte, terça-feira, às 21h50, no estádio Municipal de Varginha, enquanto o Sampaio recebe o Bragantino, no Castelão, às 19h30.

Frame - comemoração do Sampaio Corrêa contra o Naútico (Foto: Reprodução)
Ninica colocou o Sampaio na frente, aos 12 
minutos do primeiro tempo 
(Foto: Reprodução)


Sampaio começa melhor

A ausência de Tadeu fo uma surpresa na escalação do Náutico. Com o argumento de dar mais velocidade ao time, Dado Cavalcanti escalou Crislan ao lado de Sassá e Bruno Furlan no trio de ataque. A estratégia parecia ser explorar os contra-ataques, mas o Sampaio Corrêa só precisou de 12 minutos para abrir o placar e jogar por água abaixo o plano inicial alvirrubro. Após cobrança de escanteio, Ninica aproveitou a bobeada da defesa timbu e fez o primeito do Sampaio: 1 a 0.

A equipe maranhense esteve mais perto do segundo gol que o Náutico de chegar ao empate, no decorrer da primeira etapa. O veloz Pimentinha deu muita dor de cabeça à defesa alvirrubra. Quase ampliou o plcar aos 39. Ele e Marinho desperdiçaram duas ótimas chances. Do outro lado, o Náutico pouco incomodou. Um lance esporádico de Raí pela esquerda e uma cabeça de Crislan foi tudo o que o time pernambucano conseguiu produzir.


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Com Marinho, Náutico reage

O Náutico voltou para a segunda etapa com Marinho na vaga de Crislan. A aposta de Dado Cavalcanti continuou a mesma do início da partida: dar mais velocidade à equipe. Assim como no primeiro tempo, porém, o Sampaio seguiu melhor no iníco da etapa final. O segundo gol parecia questão de tempo. Aos 9 minutos, Marino obrigou Júlio César a fazer uma grande defesa. Pouco depois, Pimentinha colocou a bola por entre as pernas de Raí e cruzou na medida para William Paulista, de bicicleta, tentar um golaço. A jogada foi linda, mas a bola saiu por muito na finalização.  

Quando já parecia acuado, o Náutico deu a resposta. Paulinho voltou a ser peça fundamental para o Timbu. O volante aproveitou um rebote da zaga adversária, fez bela jogada indivudal e chutou cruzado sem chance de defesa. Belo gol de empate alvirrubro: 1 a 1. O gol acendeu de vez a equipe alvirrubra. Aos poucos, Marinho deu nova dinâmica ao setor ofensivo. Ele quase quase deu a vitória já nos acréscimos, aos 47, mas o chute bem colocado de fora da área explodiu no travessão.




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Pai de Neymar ganha indenização na justiça contra ex-presidente do Santos

Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro que pagar R$ 20 mil em indenização por danos morais


Por Barcelona, Espanha


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Neymar da Silva Santos, o pai de Neymar, ganhou indenização na justiça contra o ex-presidente do Santos Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro. O cartola foi condenado por danos morais e terá que pagar R$ 20 mil ao pai do ex-jogador do Peixe, atualmente no Barcelona. O motivo da ação foram as declarações de Laor que, em uma entrevista recente, o acusou de "mercenário, mau caráter e mentiroso", além de dizer que ele era responsável por orgias.

- E não há dúvida de que a ofensa deliberada e os adjetivos detrimentoso imputados em mídia esportiva de ampla visibilidade são suficientes, como já afirmado, para submeter o direito à honra do autor (pai do Neymar) - dizia parte da sentença, emitida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Luis Álvaro Oliveira Ribeiro Laor presidente santos (Foto: Jonatas Oliveira / Globoesporte.com)
Laor terá que pagar indenização de R$ 20 mil 
ao pai de Neymar por danos morais 
(Jonatas Oliveira / Globoesporte.com)

A matéria em questão foi uma entrevista ao site da "Espn" publicada final de maio. Laor, de 71 anos, como ficou conhecido durante a gestão no Peixe, atacou o pai do atacante Neymar e disse que os valores da venda do craque para o Barcelona incluíram "cafezinho, orgia e p...."

- Nesses € 90 milhões estavam incluídos o dinheiro do cafezinho do pai do Neymar e uma orgia no hotel Piccadilly, em Londres. Porque ele (pai do Neymar) cobra qualquer coisa. Ele nunca me pagou um café. E eu paguei uns 200 cafés para ele. Então, esses 90 milhões são exagerados. Isso inclui p.... Achava que o pai do Neymar era meu amigo. Mas hoje não quero ver na frente do meu carro: em vez de brecar, eu acelero. Não estendo a mão para ele. E, se estender, é para dar uma porrada - desabafou à época.

Na ação, que correu na 3ª Vara Cível, Foro Regional XI, em Pinheiros, São Paulo, os advogados alegaram que "o réu (Luis Alvaro) injuriou e difamou o autor (Neymar pai), em rede nacional, com a intenção de ofendê-lo pessoalmente com propósito espúrio e evidentemente desabonador". Afirmavam, também, que o santista "xingou, ofendeu, atingiu a fundo a honra" do pai do astro.


FONTE:
http://glo.bo/1rOBpIx

Fernando Fernandes agradece apoio e diz que irá atrás de seus direitos

Atleta de paracanoagem foi impedido de embarcar em aeronave da TAM, que estava sem equipamento necessário, e precisou esperar o voo seguinte para viajar


Por São Paulo


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A noite de sexta-feira não foi fácil para o tetracampeão brasileiro de paracanoagem, Fernando Fernandes. O atleta foi impedido de embarcar em um voo no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, por falta de equipamento para transportá-lo da pista para a aeronave. Com isso, ele precisou esperar um voo seguinte da mesma companhia para conseguir ir ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Fernando divulgou o ocorrido em sua conta no Facebook e recebeu mais de mil mensagens de apoio após o desabafo.

Em sua última postagem, o atleta de 33 anos agradeceu às mensagens dos internautas e informou que irá atrás de seus direitos, dando voz a outras pessoas com necessidades especiais que precisam lutar contra as dificuldades do dia a dia. Fernando também explicou que decidiu esperar o voo seguinte para não atrapalhar os outros passageiros, apesar de seu constrangimento.

- Indignação!!! Depois de passar vários minutos na porta da aeronave e ser impedido de subir pois a TAM não possui Ambulift e nenhum outro sistema para que possa entrar na mesma; e os funcionarios não podem auxiliar pois essas são as novas regras na ANAC. Para não causar transtorno aos outros passageiros decidi então que perderia esse voo e com muito constrangimento peguei o próximo. Quero agradecer a todos pelas palavras e opiniões e tenha certeza que irei atrás dos meus direitos pois se eu me calar nesse momento estarei tirando voz de uma grande parcela da sociedade que às vezes não tem a força necessária para lutar contra esses "ambiciosos canibais" que colocam os valores financeiros à frente do respeito ao ser humano!!! - postou em sua conta no Facebook.

Fernando Fernandes faz desabafo após ser impedido de embarcar em voo da Tam (Foto: Reprodução / Facebook)
Fernando Fernandes faz desabafo após ser 
impedido de embarcar em voo da Tam 
(Foto: Reprodução / Facebook)


O GloboEsporte.com tentou entrar em contato com Fernando Fernandes, mas não obteve sucesso até o momento. Segundo a Tam, o atleta conseguiu embarcar no voo seguinte rumo ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Questionada sobre o episódio, a companhia informou que "lamenta o episódio e que entrará em contato com o cliente para avaliar o ocorrido". A empresa ressaltou que "segue rigorosamente as normas estabelecidas pela resolução 280 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que dispõe sobre os procedimentos relativos à acessibilidade de passageiros com necessidade de assistência especial". 

De acordo a resolução, em vigor desde janeiro deste ano, é obrigação dos aeroportos ter um ambulift para atender passageiros com necessidades especiais. A resolução vigente estabelece que é proibido carregar manualmente o passageiro, exceto nas situações que exijam a evacuação de emergência da aeronave. Segundo o texto, aeroportos com movimento superior a 2 milhões de passageiros são obrigados a dispor do equipamento. Os aeroportos que descumprem a regra estão sujeitos ao pagamento de uma multa de até R$ 25 mil.


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http://glo.bo/1sYJLmt

Antes de encarar Liverpool e Barça, Real goleia em dia de recorde de CR7

Cristiano Ronaldo se torna o primeiro jogador a fazer 15 gols em oito rodadas no Espanhol. Chicharito, James e Isco também marcam em vitória sobre o Levante


Por Valência, Espanha


Mais uma vez liderado por Cristiano Ronaldo, o Real Madrid usou a força de seu elenco para golear o Levante por 5 a 0, neste sábado, diante de 23.506 torcedores no estádio Ciudad de Valencia. Antes de pensar em Liverpool e Barcelona, os próximos adversários merengues, o português mostrou seu cartão de visitas ao marcar duas vezes e ampliar sua vantagem na artilharia do Campeonato Espanhol com nada menos que 15 gols em oito rodadas. Ele, aliás, superou o recorde de Echevarría, que anotou 14 nos oito primeiros jogos da temporada de 1943. Chicharito, James Rodríguez e Isco também fizeram os seus na vitória tranquila fora de casa.

cristiano ronaldo real madrid x levante (Foto: AP)
Artilheiro, Cristiano Ronaldo tem aproveitamento 
inédito de gols neste início de campeonato (Foto: AP)


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O Real dorme na vice-liderança do Espanhol com 18 pontos (quatro a menos que o líder Barça, que venceu neste sábado) e se concentra agora em dois de seus principais compromissos nesta primeira metade da temporada. Primeiro, pela Liga dos Campeões, o Real Madrid defende a liderança do Grupo B contra o Liverpool no Anfield - o GloboEsporte.com transmite o jogo ao vivo a partir de 16h (de Brasília) na próxima quarta-feira. Em seguida, três dias, o duelo será com ninguém menos que o grande rival Barcelona, no Santiago Bernabéu, pela nona rodada do Campeonato Espanhol.
Talvez em razão dos adversários complicados que terá pela frente, Carlo Anceletti tenha deixado Gareth Bale no banco de reservas, após o galês defender sua seleção nos jogos pelas eliminatórias da Euro. Assim, quem ganhou a chance no time titular foi Isco, que atuou ao lado de James na criação com Modric e Toni Kroos mais recuados no meio de campo. Com Benzema febril (assim como Varane), Chicharito assumiu a vaga no ataque ao lado de Cristiano Ronaldo.

chicharito hernandez james rodriguez real madrid x levante (Foto: AP)
Isco, Chicharito e James Rodríguez 
marcaram os outros gols do largo 
triunfo sobre o Levante (Foto: AP)


Real resolve sem qualquer dificuldade

cristiano ronaldo real madrid x levante (Foto: Getty Images)Cristiano Ronaldo volta a liderar o Real Madrid no Campeonato Espanhol (Foto: Getty Images)


O Real Madrid não precisou de uma grande atuação para sair para o intervalo com a vantagem de 2 a 0 no placar. Os gols saíram da dupla de ataque merengue. Primeiro, Chicharito sofreu um pênalti, convertido por Cristiano Ronaldo aos 12. Depois de o Levante ensaiar uma pressão, o mexicano ampliou após receber de James Rodríguez aos 37, freando uma possível reação dos anfitriões.

O Levante até começou bem a segunda etapa, mas a animação dos donos da casa não durou muito tempo. Aos 15, Cristiano Ronaldo recebeu na ponta esquerda, tirou dois marcadores da jogada ao invadir a área e acertou o canto de Mariño. Cinco minutos depois, James Rodríguez foi lançado por Toni Kroos, dominou de peito e, sem deixar a bola cair, finalizou de esquerda para vencer o goleiro do Levante. Os gols mataram qualquer esperança de reação dos donos da casa.

Com o jogo resolvido e já pensando nos próximos compromissos, Ancelotti começou a poupar seus titulares. Em um intervalo de 10 minutos, o técnico italiano tirou Toni Kroos, Marcelo e Modric (que deixou o campo mancando após perder boa chance) para colocar Illarramendi, Arbeloa e Álvaro Medrán. Isco ainda teve tempo de deixar o seu, após receber de Cristiano Ronaldo, e fechou a conta: 5 a 0.

Ilustração Liverpool X Real Madrid 690 (Foto: infoesporte / cláudio roberto)
O GloboEsporte.com transmite o jogo entre 
Real x Liverpool na próxima quarta 
(Foto: infoesporte / cláudio roberto)


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