segunda-feira, 13 de outubro de 2014

"Melhor saldo possível", diz Marco Freitas, após bronze no vôlei feminino

Comentarista exalta equipe brasileira comandada por Zé Roberto durante o Mundial e celebra volta por cima após dura derrota para seleção americana


Por Milão, Itália




Após 13 jogos, chegou ao fim o Mundial de vôlei feminino disputado na Itália. E se, mais uma vez, o sonhado título não veio, pelo menos, as meninas do Brasil mostraram muitas qualidades ao longo da competição, além de apresentar forte espírito competitivo, ao entrar focado na disputa da medalha de bronze contra as donas de casa. Para o comentarista do SporTV, Marco Freitas, o saldo da seleção brasileira ao final do torneio é "o melhor possível" (assista ao vídeo).

- O saldo dessa vitória, especificamente, é o melhor possível. Você termina vencendo, termina com a melhor campanha do campeonato, apenas uma derrota em 13 jogos. A equipe americana, por exemplo, teve duas derrotas. As chinesas, quatro derrotas. Então, fica mesmo aquela imagem de que foi um dia ruim (derrota de 3 a 0 para os EUA na semifinal), que as coisas não funcionaram adequadamente e que, claro, a equipe americana disputou sua melhor partida na competição. Não é fácil sair de um 3 a 0, como aquele da semifinal, enfrentar mais de 12 mil torcedores no jogo contra a Itália e vencer a partida - comentou.

E se o título do Mundial não veio para o Brasil, para Marco Freitas, o troféu ficou em boas mãos, após a seleção americana, comandanda pelo "Pelé do vôlei" Karch Kiraly, derrotar a equipe chinesa por 3 a 1.

- Título americano é justíssimo. Está em boas mãos. Derrotou aquela que era apontada a melhor equipe do campeonato, a seleção brasileira, por 3 a 0 na semifinal, se qualificou para a disputa do ouro e entrou em quadra com muita autoridade. Parecia uma equipe acostumada a conquistar o campeonato mundial. Karch Kiraly, seu treinador, é meio que um símbolo do vôlei, é o Pelé do vôlei. E mostrou que ele é tão bom como treinador quanto era como jogador. Portanto, um título merecido - concluiu Marco Freitas.
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comemoração vôlei feminino Brasil (Foto: FIVB)
Seleção brasileira comemora bronze 
no Mundial feminino do vôlei 
(Foto: FIVB)


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Após bronze no Mundial, Brasil perde liderança do ranking para os EUA

Seleção brasileira cai para a segunda posição na classificação divulgada nesta segunda pela FIVB; Americanas assumem primeiro lugar e China fica em terceiro


Por Rio de Janeiro



Brasil medalha de bronze Mundial femininio de vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)Brasil cai para segunda colocação no ranking após bronze na Itália (Foto: Divulgação / FIVB)


Após ficar com a medalha de bronze no Mundial, a seleção brasileira feminina perdeu a liderança do ranking da Federação Internacional de Vôlei (FIVB). Na atualização divulgada nesta segunda-feira, o time dos Estados Unidos, campeão do torneio na Itália, assumiu a ponta, deixando o Brasil na segunda colocação.
Vice-campeã, a seleção chinesa ganhou duas posições em relação ao ranking de agosto e agora é a terceira colocada. O time que ganhou mais posições dentro do Top 10 foi a República Dominicana - subiu de 10º para sexto após o surpreendente quinto lugar no Mundial.

Contam para o ranking da FIVB o desempenho nos seguintes torneios: Mundial, Grand Prix, Olimpíadas, Copa do Mundo e campeonatos continentais.


EUA medalha de ouro mundial feminino de vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Campeãs do Mundial, americanas assumiram 
a liderança do ranking da FIVB 
(Foto: Divulgação / FIVB)


Veja as 10 primeiras seleções do ranking da FIVB:

1º) EUA - 345 pontos
2º) Brasil - 310 pontos
3º) China - 276 pontos
4º) Japão - 271 pontos
5º) Itália - 258 pontos
6º) República Dominicana - 181 pontos
7º) Rússia - 180 pontos
8º) Sérvia - 150 pontos
9º) Alemanha - 139 pontos
10º) Coreia do Sul - 137 pontos



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Americanas freiam fenômeno chinês e conquistam o inédito título mundial

Após atropelar o Brasil na semi, americanas repetem ótima atuação, seguram chinesa Ting Zhu e vencem o time asiático por 3 sets a 1 na decisão do Mundial da Itália


Por Milão, Itália

 

A renovação promovida pelo técnico Karch Kiraly no time feminino de vôlei dos Estados Unidos já rendeu o primeiro grande fruto. Com apenas quatro remanescentes da medalha de prata nas Olimpíadas de Londres, em 2012 - derrota para o Brasil na final - o jovem time americano apresentou um voleibol de qualidade e conquistou com muitos méritos o inédito título mundial neste domingo, em Milão, na Itália. Após atropelar a seleção brasileira na semifinal por 3 sets a 0, os EUA tiveram mais uma ótima atuação na final contra a China e venceram por 3 sets a 1 - parciais de 27/25, 25/20, 16/25 e 26/24.

Muito disciplinado taticamente, o time americano segurou a estrela chinesa Ting Zhu, que havia marcado 32 pontos na semifinal contra a Itália e anotou "apenas" 15 na decisão. O grande destaque dos EUA foi Kimberly Hill, de 24 anos, que marcou 20 pontos e foi eleita a MVP da final.

Além de Estados Unidos em primeiro e China em segundo, a seleção brasileira completou o pódio do Mundial da Itália após conquistar o bronze mais cedo com a vitória por 3 sets a 2 sobre as donas da casa.

Estados Unidos campeão mundial feminino de vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Americanas comemoram a inédita 
conquista do título mundial 
(Foto: Divulgação / FIVB)


o jogo

Assim como contra a Itália no sábado, a jovem Ting Zhu, de apenas 19 anos, começou a partida liderando a equipe chinesa, que entrou melhor no primeiro set. Porém, aos poucos, as americanas passaram a forçar o saque em cima da jovem oposta e acertar a marcação sobre a camisa número 2 da equipe asiática. Com o time mais equilibrado, os EUA assumiram a dianteira e conseguiram fechar a primeira parcial em 27/25.



No segundo set, foram as americanas que entram melhor. Em mais uma boa atuação de Kelly Murphy e Kimberly Hill, que já tinham se destacado na vitória americana sobre o Brasil na semifinal, os EUA não deu muitas chances ao time da China e fechou em 25/20, abrindo 2 sets a 0.

Na última parcial, a experiente técnica Lang Ping tentou quebrar a estratégia americana e equilibrar seu time colocando Ting Zhu no banco. Mudança que deu resultado e, com mais qualidade na recepção e variação no ataque, as chinesas cresceram no jogo e chegaram a abrir sete pontos de vantagem: 17/10. Daí para frente, apenas administraram a vantagem e fecharam em 25/16.

O time chinês não conseguiu repetir o desempenho no começo do quarto set e Lang Ping colocou Ting Zhu de volta na quadra. Imediatamente, as americanas voltaram a sacar em cima da oposta, repetindo a estratégia dos dois primeiros sets. Mesmo bem marcada, a jovem chinesa ainda conseguiu liderar o time, que chegou a abrir 23/20 e esteve perto de fechar a parcial. Porém, Kimberly Hill comandou uma reação impressionante e os EUA fecharam em 26/24, vencendo a partida em 3 sets a 1 e conquistando o inédito título mundial.

Estados Unidos x China final mundial feminino de vôlei Kimberly Hill (Foto: Divulgação / FIVB)
Com grande atuação contra a China, 
Kimberly Hill foi eleita MVP da 
final (Foto: Divulgação / FIVB)


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Islândia vence com autoridade, segue na ponta e coloca a Holanda numa fria

Com triunfo por 2 a 0 em casa, nórdicos seguem com 100% de aproveitamento ao lado da República Tcheca. Laranja é a terceira, agora seis pontos atrás dos líderes


Por Reykjavík, Islândia



Mesmo com Van Persie, Robben e a base do time semifinalista na Copa, a Holanda entrou numa fria nesta segunda-feira, em visita à Islândia pela terceira rodada do Grupo A das eliminatórias da Eurocopa. Sob temperatura de 1°C em Reykjavík, a Laranja perdeu por 2 a 0 para os nórdicos, seguindo na terceira posição, e viu os líderes República Tcheca e Islândia - ambos com 100% de aproveitamento - abrirem vantagem de seis pontos na liderança da chave. Gylfi Sigurdsson, ex-Tottenham e atualmente no Swansea, foi o nome do jogo ao marcar duas vezes.

Comemoração da Islândia contra a Holanda (Foto: Agência EFE)
Holanda de Sneijder e Robben perde 
para a Islândia de Sigurdsson 
(Foto: Agência EFE)


A terceira colocação da Holanda, que perdeu dois dos três jogos nas eliminatórias e soma apenas três pontos, é preocupante. Afinal, apenas os dois primeiros colocados de cada chave se garantem na Eurocopa de 2016, na França. O melhor terceiro colocado dos nove grupos também se classifica diretamente, e os oito piores terceiros vão para a repescagem na decisão das quatro vagas restantes.

Robben e Birkir Bjarnason, Islândia X Holanda (Foto: Agência EFE)Robben tem noite apagada (Foto: Agência EFE)


As equipes voltam a campo ainda neste ano para mais um compromisso pelas eliminatórias, em novembro. Os líderes duelam na República Tcheca, e a Holanda recebe a Letônia para tentar recuperar o prejuízo das primeiras rodadas.

Com uma tradição que nem de longe se compara à da Holanda, a Islândia ocupa a 34ª colocação no ranking da Fifa, a melhor de sua história, e esteve próxima de disputar sua primeira Copa do Mundo, neste ano, no Brasil. Foi até a repescagem com uma bela campanha nas eliminatórias europeias, mas caiu para a Croácia no confronto decisivo fora de casa e agora fica um pouco mais perto da inédita vaga na Eurocopa.

Sigurdsson decide com dois gols

A Holanda dominou o primeiro tempo e, apesar das dificuldades encontradas diante da fechada defesa rival, teve chances de marcar com Van Persie e Robben. Não aproveitou  e viu a Islândia sair para o intervalo com a boa vantagem de 2 a 0 no placar. Sigurdsson, de pênalti, deixou os anfitriões na frente logo aos nove minutos de jogo e depois aproveitou rebote em cobrança de escanteio para ampliar aos 40.


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Na segunda etapa, Guus Hiddink tirou Sneijder e colocou Huntelaar para tentar furar o bloqueio adversário. Não deu certo. Van Persie e Robben seguiram apagados, e a Laranja passou a investir nas bolas aéreas, sem sucesso. A seleção nórdica, por sua vez, apostou nos contra-ataques e poderia até ter feito o terceiro, mas não mostrou a mesma eficiência da primeira etapa. Nada que incomodasse os torcedores nórdicos que encararam o frio em Reykjavík para ver a zebra dar as caras no duelo.

Gylfi Sigurdsson, Islândia X Holanda (Foto: Agência EFE)
Gylfi Sigurdsson marcou os dois gols 
da vitória da Islândia sobre a 
Holanda (Foto: Agência EFE)


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Procurador cogita denunciar Damião ao STJD: "Péssima atuação teatral"

Paulo Schmitt diz que está avaliando o lance em que centroavante puxa própria camisa em suposta tentativa de simular pênalti. Gancho pode chegar a seis jogos


Por Santos, SP

 

A procuradoria do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) está avaliando o lance em que o atacante Leandro Damião, do Santos, puxou a própria camisa dentro da área para aparentemente tentar simular um pênalti na derrota por 3 a 0 para o Criciúma, no último domingo, pelo Campeonato Brasileiro. Se for denunciado, o centroavante será enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e pode pegar gancho de até seis jogos. A pena mínima é de uma partida.

Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD, admite que o jogador pode ser julgado. Ele explica que o lance ainda está sendo analisado pelo órgão, que, se concordar que houve tentativa de enganar o árbitro Péricles Bassols, irá denunciar Damião.

- Estamos avaliando a eventual e péssima atuação teatral - resumiu, por mensagem, ao GloboEsporte.com. 


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Depois da partida, disputada no estádio Heriberto Hulse e válida pela 28ª rodada do Brasileirão, Leandro Damião negou que tenha tentado simular a falta dentro da área do Criciúma e disse que apenas ajeitou a camisa, que o incomodava.

- Eu estava tirando ela da coisa (sic), estava apertando. Foi um lance normal. Nunca tive problema de iludir árbitro, todo mundo sabe a pessoa que eu sou - falou o camisa 9 (veja o vídeo acima).

O artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva legisla sobre "assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código". O atacante Robinho, por exemplo, por simular uma falta e desrespeitar o árbitro na partida do Santos contra o Botafogo, pela Copa do Brasil, também foi enquadrado nessa mesma regra.

* Bruno Giufrida colaborou sob supervisão de Lincoln Chaves

Leandro Damião puxa própria camisa (Foto: Reprodução SporTV)
Leandro Damião puxa a própria camisa 
dentro da área do Criciúma 
(Foto: Reprodução SporTV)


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Ataque reserva funciona, e Brasil vence os EUA com tranquilidade

Depois de cansar no jogo contra a Bolívia, seleção tem atuação maisregular, sofre um pouco na defesa, mas consegue triunfo em Brasília


Por Brasília



A seleção brasileira sub-21 não precisou manter a intensidade da vitória contra a Bolívia para derrotar os Estados Unidos sub-23, nesta segunda-feira, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Com uma atuação mais regular, apesar de alguns sustos defensivos, os garotos venceram por 3 a 0, com gols de Luan, Douglas Coutinho e Vinícius Araújo - estes dois últimos, atacantes, entrando no segundo tempo para definir o placar. O público presente foi de 10.067 pessoas.

O triunfo encerrou os amistosos da equipe em outubro. Na última sexta-feira, o Brasil já havia derrotado a seleção principal da Bolívia por 3 a 1, quando fez ótimo primeiro tempo, mas caiu de rendimento na etapa final. Contra os EUA, time comandado pelo ex-jogador Tab Ramos, que levou uma cotovelada de Leonardo na Copa de 1994, foi diferente: os meninos dosaram a energia, controlaram o jogo e, quando resolveram forçar no ataque, construíram a vitória.


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 Agora, a seleção volta a se encontrar em novembro, com uma diferença: em vez de ser sub-21, de olho na Olimpíada de 2016, o time voltará a ser sub-20, para se preparar para o Sul-Americano em janeiro de 2015, no Uruguai. A equipe vai treinar na Inglaterra e depois disputará um torneio na China.

Luan comemora gol do Brasil contra o Estados Unidos - Amistoso SUb-21 (Foto: Jorge William / Agência O Globo)
Luan comemora gol do Brasil contra 
o Estados Unidos em amistoso da 
sub-21 (Foto: Jorge William 
/ Agência O Globo)


Goleiro dá presente para Luan

Thalles, Brasil X Estados Unidos - Amistoso Sub-21 (Foto: Jorge William / Agência O Globo)Thalles arrisca o chute: atacante passou em branco no duelo (Jorge William / Agência O Globo)


O cansaço no segundo tempo contra a Bolívia, em Cuiabá, deixou lições no Brasil. Diante de um time dos Estados Unidos organizado, mas limitado, os garotos da seleção não impuseram o mesmo ritmo do outro jogo: dominaram a partida, chegaram fácil ao ataque quando colocaram mais intensidade, mas procuraram administrar os esforços.

O gol marcado logo aos dois minutos também ajudou para a atitude dos brasileiros. Numa falha grotesca de Copper, que dominou mal uma bola recuada, Luan fez o desarme e tocou para as redes vazias. Foi o sétimo gol do gremista em sete partidas pelas seleções de base do Brasil.

Sem apertar tanto, o Brasil tomou alguns sustos defensivos. O maior deles foi aos 30 minutos, quando Morris recebeu cruzamento rasteiro e, na pequena área, livre, tocou errado e permitiu a defesa de Andrey.
Ataque reserva define vitória

O camisa 9 norte-americano continuou incomodando no segundo tempo, principalmente nas jogadas em velocidade. A defesa brasileira dava espaços pelos lados e quase sofreu o empate aos 12 minutos, em lance parecido: desta vez, foi Rodríguez quem perdeu na pequena área, em nova ótima intervenção de Andrey.

Os sustos parecem acordar o Brasil. A seleção passou a marcar mais forte e, em consequência, voltou a criar perigo. Gallo trocou todo o ataque, e a mudança deu resultado: aos 29, Douglas Coutinho aproveitou cruzamento de Vinícius Araújo para ampliar. Sete minutos depois, o ex-atacante do Cruzeiro saiu na cara do gol e bateu colocado para definir a vitória.

Ademilson, Brasil X Estados Unidos - Amistoso Sub-21 (Foto: Jorge William / Agência O Globo)
Ademilson teve boa participação na 
vitória do Brasil sobre os Estados 
Unidos (Foto: Jorge William / 
Agência O Globo)


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Federer passa Nadal, vira número 2 do mundo e ameaça Djokovic no topo

Suíço joga espanhol para terceiro lugar e tem chance de voltar à liderança do ranking ao final do ano. Bellucci se mantém em 68º lugar, e Serena quebra marca de Hingis


Por Rio de Janeiro


Como previsto desde que começou com vitória sua campanha rumo ao título do Masters 1.000 de Xangai, Roger Federer reassumiu, neste segunda-feira, o posto de número 2 do mundo. Ele jogou o espanhol Rafael Nadal para a terceira posição e, com os pontos acumulados pela conquista inédita do torneio chinês, o suíço já pressiona o líder do ranking da ATP, Novak Djokovic.


tenis novak djokovic roger federer xangai (Foto: Getty Images)
Djokovic e Federer podem travar 
batalha acirrada pela liderança 
do ranking (Foto: Getty Images)


Federer, cuja última vez em que foi número 2 do mundo foi em maio do ano passado, atualmente possui 9.080 pontos e tem a defender 1.060 até o final da temporada (300 do ATP 500 da Basileia, 360 do Masters 1.000 de Paris e 400 do ATP Finals). Djokovic (11.510) tem mais de dois mil pontos de vantagem para o suíço, mas precisa defender 2.500 até o fim do ano (1.000 do título do Masters 1.000 de Paris e 1.500 do título do ATP Finals). Recordista de semanas (302) na liderança do ranking, Federer foi número 1 do mundo pela última vez na semana do dia 29 de outubro de 2012.

- Não vou mudar meu calendário por causa disso. Não pensei nisso, para ser bem honesto. Quero dizer, está na raquete de Novak. Ele é quem dita. No entanto, ainda vou jogar e espero que bem de novo - comentou Federer depois do título em Xangai.


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Com 8.105 pontos, Nadal corre por fora na briga pela liderança do ranking, com 1.360 pontos a defender no mesmo período, mas debilitado por um quadro de apendicite que o prejudicou em Xangai.

Melhor brasileiro posicionado no ranking, com 753 pontos, Thomaz Bellucci manteve a 68ª colocação, mesmo após a queda na estreia no Challenger de Rennes, na França. Nesta semana ele disputa o ATP 250 de Viena e pega o francês Paul-Henri Mathieu (84º) na estreia.

Serena quebra marca de Hingis

Serena Williams chegou à 210ª semana como número 1 do mundo e se tornou a quarta tenista com mais semanas ocupando a liderança do ranking da WTA. Com o feito desta segunda-feira, a americana, que atualmente tem 8.645 pontos, deixou para trás a suíça Martina Hingis (209 semanas). A recordista é a alemã Steffi Graf (377), seguida pelas americanas Martina Navratilova (332) e Chris Evert (260).

Sem jogar há um mês, a brasileira Teliana Pereira deixou o top 100 após três meses seguidos dentro do grupo. Na lista desta segunda-feira, a pernambucana aparece na 102ª posição, com 543 pontos.


FONTE:
http://glo.bo/1sGE8t1

Estreante no WTA Finals, Bouchard esbanja beleza em piscina infinita

Vice-campeã de Wimbledon se banha e curte vista do alto de prédio de Cingapura


Por Cingapura

Eugenie Bouchard tênis Cingapura piscina (Foto: Reprodução/Instagram)Bouchard sorri para foto com prédios de Cingapura no fundo (Foto: Reprodução/Instagram)


Vice-campeã de Wimbledon, Eugenie Bouchard vai disputar pela primeira vez o WTA Finals (antigo WTA Championship), que reúne as oito melhores tenistas da temporada, em Cingapura, entre os dias 20 e 26 de outubro. Enquanto a competição não começa, a canadense se diverte durante o tempo livre na cidade asiática. E a atual número 7 do mundo brindou os seguidores nas redes sociais com fotos dela em uma piscina infinita no alto de um prédio.

- Obcecada com essa piscina e essa vista. Todo mundo precisa experimentar isso #57ºandar - postou a canadense, eleita a tenista revelação do ano passado.

Além da participação inédita de Bouchard, o WTA Finals terá as presenças de Serena Williams (campeã em 2001, 2009, 2012 e 2013), Maria Sharapova (campeã em 2004), Simona Halep, Petra Kvitova (campeã em 2011), Agnieszka Radwanska, Caroline Wozniacki e Ana Ivanovic.

tenis eugenie bouchard piscina infinita cingapura (Foto: Reprodução / Instagram)
Bouchard mostra sua beleza e vista 
de prédio de Cingapura 
(Foto: Reprodução 
/ Instagram)


Eugenie Bouchard tênis Cingapura piscina (Foto: Reprodução/Instagram)
Número 7 do mundo, ela gostou bastante 
da piscina infinita (Foto: 
Reprodução/Instagram)


tenis eugenie bouchard piscina infinita cingapura (Foto: Reprodução / Instagram)
Piscina infinita cria ilusão de que a água 
se estende até o horizonte (Foto: 
Reprodução / Instagram)


FONTE:

Bale dá assistência de letra, País de Gales vence o Chipre e lidera Grupo B

Com um jogador a menos desde o início da segunda etapa, galeses aproveitam liderança do jogador do Real Madrid para garantir a liderança do grupo da Bélgica


Por Cardiff, País de Gales


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Mais uma vez Gareth Bale foi destaque do País de Gales. Mesmo sem balançar as redes, o jogador comandou a equipe na vitória apertada contra o Chipre, por 2 a 1. Com o resultado, os galeses chegaram ao primeiro lugar do Grupo B, com sete pontos, seguidos por Israel, que goleou Andorra, por 4 a 1.

Os mandantes começaram pressionando e abriram o placar aos 13 minutos, com Cotterill. Aos 23, Bale recebeu passe no meio-campo e deu de letra para Robson-Kanu, que teve o trabalho de carregar e escolher o canto para ampliar. O meia-atacante do Real Madrid quase balançou a rede em cobrança de falta da intermediária, mas a bomba de pé esquerdo explodiu no travessão do goleiro Kissas.

Gareth Bale, País de Gales X Chipre (Foto: Getty Images)
Gareth Bale comemora o gol de Robson-
Kanu: camisa 11 deu assistência de 
letra (Foto: Getty Images)


Apesar da vantagem, os galeses sofreram a partir dos 30 minutos. Laban diminuiu para o Chipre na parte final do primeiro tempo, e logo aos dois minutos da segunda etapa, King foi expulso por carrinho por trás. Com a vantagem numérica, os visitantes foram para cima e pressionaram, chegando a ter quase 60% de posse de bola, mas não conseguiram transformar o domínio em gols e saíram de campo com a derrota.

EM JOGO MORNO, BÓSNIA E BÉLGICA NÃO SAEM DO EMPATE
 

A Bósnia buscava a primeira vitória nas Eliminatórias, enquanto a Bélgica mirava a liderança. Porém, em jogo sem grandes oportunidades, as equipes ficaram no empate, por 1 a 1. Dzeko colocou os bósnios na frente aos 28 minutos do primeiro tempo, mas Nainggolan definiu o resultado com ajuda do goleiro Begovic, que não segurou chute fraco de fora da área.

Além dos gols, um incidente à beira do campo chamou a atenção logo no início da partida. O auxiliar de arbitragem deixou a bandeirinha escapar da mão e acabou danificando o seu principal instrumento de trabalho, precisando da ajuda do juiz para ajustar tudo para poder voltar a marcar impedimentos, faltas, laterais e sinalizar substituições (assista no vídeo abaixo).


Com o resultado, os belgas ficaram na terceira posição, com quatro pontos, mas um jogo a menos que o líder País de Gales. A Bósnia, com dois empates e uma derrota, amarga a quinta posição.

Apenas os dois primeiros colocados de cada grupo se garantem na Eurocopa de 2016, na França. O melhor terceiro lugar dos nove grupos também se classifica diretamente, e os oito piores dessa posição vão para a repescagem na decisão das quatro vagas restantes.


FONTE:
http://glo.bo/1vo6JoX

Assumpção e os efeitos colaterais da crise: choro, insônia e desespero

Presidente expõe complicada situação do clube, não se esquiva das críticas e se emociona em entrevista exclusiva ao Esporte Espetacular


Por Rio de Janeiro



Na zona de rebaixamento do Brasileirão e no meio de uma crise financeira sem precedentes o Botafogo vive dias de desânimo nas arquibancadas e no vestiário. Sentado na cadeira de presidente, Mauricio Assumpção se vê obrigado a arcar com as responsabilidades de suas decisões em um dos momentos mais delicados da história alvinegra. O Esporte Espetacular ouviu o dirigente com exclusividade e exibiu uma matéria no último domingo. Nesta segunda, confira a íntegra da análise do dirigente sobre a crise alvinegra. (clique no vídeo e veja a primeira parte da entrevista com o presidente).

 
Como explicar essa atual fase do Botafogo?
Uma história que esta diretoria pode contribuir de alguma forma. Mas, obviamente, o que aconteceu no último ano do mandato meio que mascara um pouco o que aconteceu nos últimos cinco anos..

 
Por que o Botafogo não tem dinheiro para pagar seus jogadores?
Porque atualmente 100% das nossas receitas estão penhoradas. Ninguém trabalha com 100% de penhora, ninguém consegue sobreviver. O Botafogo não deixou de pagar tributo acreditando que a lei de responsabilidade fiscal ia sair, deixou de pagar porque não tinha dinheiro. Não tinha dinheiro para pagar seus compromissos porque estava com penhora de 100%. Nos últimos dois meses, o que mais se tem ouvido em toda a imprensa são clubes com dificuldade de pagamento. Clubes grandes do Rio e São Paulo. Eu estou dizendo o seguinte: o futebol brasileiro como um todo está doente. Eu espero que essa nova câmara dos deputados possa, em regime de urgência absoluta, entender que o futebol brasileiro está asfixiado com esses passivos que todos os grandes clubes do Brasil têm, a grande maioria deles.


Mauricio Assumpção concedeu entrevista na sala de troféus do Botafogo (Foto: Reprodução TV Globo)
Mauricio Assumpção concedeu entrevista 
na sala de troféus do Botafogo 
(Foto: Reprodução TV Globo)


Por que a situação do Botafogo, hoje, é mais dramática do que a dos outros?
Porque alguns não têm 100% de penhora. O Botafogo tem 100% de penhora desde o início do ano, esse é o problema mais grave.


Como é para um presidente de um grande clube ver seus funcionários sem receber salário e não ter acesso ao dinheiro?
Bate mais do que desespero. Não dormir, pensar sozinho, se emocionar, chorar. Isso faz parte do dia a dia de qualquer ser humano. E não seria diferente comigo.


Interditado há quase dois anos para reformas, qual o impacto de não usar o Engenhão?
Se eu imaginar que, com esse equipamento (Engenhão), a gente conseguiu fazer, em 2012, R$ 9 milhões de lucros em eventos, jogos, gravações. Patrocínio e venda de camarotes. Tudo isso envolvia o estádio. Em 2013 você perde isso, em 2014, você também não tem o estádio. Então, obviamente que o orçamento sofre um impacto violento e muito grande.


Quanto que o Botafogo deixou de arrecadar em média?
Aproximadamente, por ano, uns R$ 20 milhões. Agora vai merecer por parte do Botafogo uma ação na justiça contra a Prefeitura do Rio, porque foi isso que foi determinado pelo escritório de advocacia contratado pelo clube.


Mauricio Assumpção assumiu toda a culpa pela situação do Botafogo (Foto: Reprodução TV Globo)
Mauricio Assumpção assumiu toda a 
culpa pela situação do Botafogo 
(Foto: Reprodução TV Globo)


Você é filiado ao mesmo partido político do prefeito Eduardo Paes, o PMDB. Por isso ainda não entrou na Justiça?
Para não ter entrado antes, a explicação é clara. Eu não tinha dinheiro para pagar. Não só do escritório terceirizado, como também a avaliação de quanto o Botafogo efetivamente deveria cobrar. Para entrar na Justiça você tem que entrar sabendo o que vai fazer. Primeira questão, vai ser contra quem, contra a prefeitura ou contra o consórcio construtor? E a segunda questão é que precisa saber quais valores vai exigir. Como você prova que você poderia tirar daquele estádio 20 milhões de reais por ano, em média? Então, logicamente houve uma demora.


A dispensa de quatro jogadores titulares do time atual surpreendeu muitos. Por que você teve essa decisão?

  1. Eu olhava a situação do Botafogo na zona de rebaixamento, e algumas atitudes acontecendo no futebol com as quais eu não concordava. A responsabilidade de um rebaixamento cai sobre o presidente do clube, então, se vai recair sobre mim, terá que ser do jeito que eu acredito que as coisas têm que ser feitas.

  2. Mauricio Assumpção concedeu entrevista na sala de troféus do Botafogo (Foto: Reprodução TV Globo)
  3. Mauricio Assumpção concedeu entrevista 
  4. na sala de troféus do Botafogo 
  5. (Foto: Reprodução TV Globo)


Por que os quatro?
Tem jogador que obviamente não entraria em campo tão cedo por questões disciplinares ou de contusão. É um entendimento meu de que determinadas peças não estavam funcionando para o mecanismo do dia a dia. É óbvio que tenho que me reservar no direito de não fazer uma exposição disso. Os próprios jogadores estão anunciando pelos quatro ventos que assim que eles colocarem a mão na rescisão, vão bater de forma pesada no presidente. Eu gostaria até que eles tivessem a postura de bater antes das rescisões assinadas. Até para a gente entender quem são esses quatro jogadores. Para os próximos jogos, dos quatro, apenas um talvez pudesse ter condição de ser titular. Um estava no departamento médico e os outros dois com suspensões grandes no STJD em função de atitudes indisciplinares.


Você teme o que eles podem vir a dizer?
Se eles acreditam que tiveram promessas não cumpridas porque eu não queria cumprir, eles têm o direito de achar. Me emocionei várias vezes com os jogadores, em várias situações. Eu não tenho medo de nada, só acho estranho dizerem que vão me bater depois que assinarem a rescisão. Estranho isso. (confira a segunda parte da entrevista no vídeo abaixo)


Sem dinheiro, como irá pagar as rescisões?
O acordo que estamos propondo é que esse pagamento seja efetuado em parcelas mensais de 24 meses, a partir de janeiro.


Por que a demissão e não o afastamento?
São todos com contrato vencendo no fim do ano. No caso do Emerson, há um acordo com o Corinthians. Na verdade, o que eu teria que pagá-los afastando ou não afastando é a mesma coisa.
 "A culpa é minha. Não tem outro culpado, a culpa é minha! Eu, enquanto presidente, tenho que assumir"


Se o Botafogo for rebaixado, existe um culpado?
A culpa é minha. Não tem outro culpado, a culpa é minha! (Se emociona). Eu, enquanto presidente, tenho que assumir essa responsabilidade. Não é uma coisa que eu gostaria de ter no meu currículo, é uma algo que eu penso em não ter no meu currículo como dirigente de futebol. Mas eu tenho muita esperança de que até lá, dia 25 de novembro, a gente consiga resolver essa situação.


Sem poder jogar no Maracanã por conta de uma ação na Justiça do técnico Joel Santana, que trabalhou no Botafogo entre 2010 e 2011, e que bloqueou todas as futuras rendas do clube no estádio, como fica?
Não interessa ao consórcio que o Botafogo, nesse momento, faça os jogos lá, pois haverá prejuízo certo. Em função disso, o próximo jogo contra o Sport a gente já vai ter que fazer em Volta Redonda.


Maurício Assunção em entrevista exclusiva ao repórter Thiago Asmar (Foto: Reprodução - TV Globo)Maurício Assunção em entrevista exclusiva ao repórter Thiago Asmar (Foto: Reprodução - TV Globo)


Como vê a gestão nos últimos anos de uma forma geral? 
As melhorias realizadas fora de campo foram importantes. A qualificação técnica do time, a contratação do Seedorf, a chegada de ídolos como Jefferson e Loco Abreu. Tudo isso fez, inclusive, com que nós tivéssemos uma renovação da nossa torcida, numa faixa etária de 10 a 15 anos de quase 15%, o que foi a segunda melhor média de torcidas no Rio, nessa faixa etária.


Como ficou o orçamento de 2013 para 2014?
Sabendo dos problemas que nós íamos enfrentar em 2014 por conta da questão do ato trabalhista e das penhoras fiscais, nós fizemos um orçamento do futebol melhor do que o de 2013. Em novembro de 2013 nosso orçamento no futebol, que contempla a base e o profissional, era de aproximadamente 6,8 milhões de reais. Em março de 2014 esse orçamento caiu para 3,6 milhões, quase pela metade.  Estávamos precisando fazer um novo time para Libertadores, mas não dava.


Do time titular de 2013, aquele que se classificou para Libertadores, e que foi campeão estadual, hoje só dois jogadores são titulares. Houve um exagero nas negociações dos jogadores? 
Não! Houve que a gente não tinha dinheiro para manter. A gente sabia que não ia ter dinheiro, nesse ano, sabia que seria um ano difícil. A responsabilidade do futebol no ano passado era a seguinte: você vai disputar uma Libertadores, que você não disputa há 18 anos, e vai ter que fazer um orçamento menor.


Foi necessário vender todos esses jogadores?
Vitinho saiu por multa rescisória, Dória saiu por multa rescisória e havia pressão também de rescisão na Justiça. Lodeiro saiu porque era um salário caro e não tinha condições de manter. Rafael Marques saiu porque tinha uma cláusula que permitia a saída dele com proposta do exterior. Quando o cara chega aqui e põe R$ 10 milhões que é a multa rescisória, você não diz não. Não tem como dizer não. Porque ele tá pagando uma multa que está no contrato do jogador.


O que aconteceu com a Libertadores?
A gente saiu da Libertadores no jogo do Maracanã, que a gente poderia ter sido o time que se classificaria primeiro, e com uma rodada de antecedência. Uma semana antes os jogadores começaram com aqueles protestos. Naquela época, eu acho que estava indo para um salário e meio atrasado. Era muito diferente do cenário de hoje. Ou seja: o foco foi completamente errado. A gente tinha que ter decidido, resolvido, ganho aquele jogo e depois eles podiam fazer a greve que quisessem fazer. Mas eles preferiram fazer uma greve num momento errado, numa situação errada, antes de um jogo decisivo para o Botafogo.


2014 será o pior ano da história do Botafogo?
É uma questão que eu vou ter que saber enfrentar. Mas eu sei também o que essa diretoria fez ao longo de cinco anos no Botafogo. De todas as sedes que a gente reformou, do crescimento da nossa torcida jovem, que era importante. Dos ídolos que nós trouxemos, da qualificação do futebol profissional, dos títulos que conquistamos e, principalmente, da reformulação que a gente fez na base. Eu acho que esse é o maior legado que a gente deixa. A base do Botafogo, hoje, dá orgulho. Ela não nos envergonha como envergonhava há seis anos.


O goleiro Jefferson, maior ídolo do clube atualmente, já fez críticas públicas a sua gestão. É verdade que vocês não se falam?
Quem trouxe o Jefferson para o Botafogo fomos nós, quem valorizou o Jefferson fomos nós, quem deu a ele o contrato que tem hoje, de goleiro internacional, fomos nós. Por todo o mérito que ele tem. Sempre que ele quis falar comigo, ou ele falava por telefone ou pessoalmente, quando eu estava no treino. Quando eu parei de ir aos treinos, e ele não me ligou mais, ele resolveu falar através da imprensa. Eu respondi através da imprensa. Hoje, parece que ele voltou a me ligar. O meu diálogo com o Jefferson continua o mesmo.


FONTE:
http://glo.bo/1Ce4aof

Enderson lamenta sequência do Santos e cogita punir Damião

Técnico do Peixe vai analisar imagem em que o atacante aparece puxando a própria camisa: "Temos de jogar nosso futebol limpo"


Por Criciúma, SC



A derrota por 3 a 0 para o Criciúma, na noite deste domingo, no estádio Heriberto Hulse, interrompeu a sequência de três vitórias consecutivas do Santos no Campeonato Brasileiro. O técnico Enderson Moreira acredita que a quantidade de jogos em um curto intervalo de tempo atrapalhou o Peixe na 28ª rodada da competição.

O treinador também falou sobre o lance polêmico de Leandro Damião, que supostamente tentou simular um pênalti puxando a própria camisa em lance na área do Criciúma: o treinador vai analisar o lance e promete punir o jogador caso note que houve tentativa de enganar a arbitragem. O atacante nega essa intenção.


- Eu condeno qualquer tipo de situação para tentar enganar a arbitragem, mas o Criciúma também teve jogadores que cavaram algumas faltas. A punição tem de ser para todos. Se houve esse tipo de jogada, eu vou conversar internamente e posso puni-lo, mas a arbitragem pode fazer isso em campo caso tenha acontecido, como fez com o Robinho (na partida contra o Botafogo, pela Copa do Brasil, quando ele discutiu com o árbitro). Temos de jogar nosso futebol limpo - comentou.



Antes de encarar o Criciúma, o Alvinegro havia enfrentado o Bahia na última quinta-feira, na Vila Belmiro. Entre as duas partidas, os santistas tiveram apenas dois dias para se recuperar e treinar. Além disso, a equipe teve de se deslocar até o local do confronto deste domingo. 

- Uma coisa que ninguém fala é que o Criciúma teve um dia a mais de descanso. Tivemos um jogo difícil na quinta-feira. Não vejo apatia, mas realmente um desgaste natural dessa sequência de viagens e jogos - afirmou o técnico.


Enderson Moreira Santos x Criciúma (Foto: Getty Images)
Enderson Moreira admite punir Leandro Damião 
após simulação (Foto: Getty Images)


Confira os principais trechos da entrevista do treinador:


JOGADAS DE BOLA PARADA
- Sempre que podemos treinar isso, treinamos, mas não tem como fazer isso jogando quinta e domingo. Os adversários têm algumas características diferentes e, infelizmente, precisamos vir para o jogo assim (sem treinar). Vida que segue. Não é fácil, mas o campeonato é difícil para todos.


JOGO CONTRA O BOTAFOGO, PELA COPA DO BRASIL
- Temos de passar por cima disso (derrota para o Criciúma). Não gosto de usar desculpas, mas temos jogadores nas seleções  (Alison, na seleção olímpica, Robinho, na principal, e Mena, servindo ao Chile) e perdemos tecnicamente. Não temos tempo para recuperar os atletas da maneira que gostaríamos. Vamos ver a recuperação para quinta-feira.


DEDICAÇÃO
- A equipe lutou, se dedicou muito, buscou o gol, entrar novamente no jogo. Temos de ressaltar isso. Espero que nosso torcedor possa nos ajudar. É importante que nos mantenhamos fortes.


FONTE:
http://glo.bo/1qhau8H

Dal Pozzo vê Criciúma “equilibrado” para voltar a vencer em casa

Treinador acredita que equipe reflete sua postura, “sem céu e nem inferno”, para voltar a jogar bem e vencer o Santos por 3 a 0, no Heriberto Hülse


Por Criciúma, SC



Uma atuação impecável do atacante Lucca, do zagueiro Joílson, do volante Rodrigo Souza, autores dos três gols, do goleiro Bruno e também do técnico Gilmar Dal Pozzo, à beira do campo. O treinador conseguiu resgatar o Criciúma que admirou no 3 a 1 sobre o Atlético-MG e viu o time jogador com pegada similar na noite deste domingo. O modelo reaplicado rendeu 3 a 0 sobre o Santos e a perspectiva de sair da zona de rebaixamento. Porém, o comandante do Tigre não atribuiu a ele os méritos pelo triunfo no Heriberto Hülse. (veja os gols no vídeo acima)
Para Dal Pozzo, no máximo a equipe refletiu o que ele transmite. A equipe conseguiu por si encontrar o caminho para a recuperação após a derrota para o Coritiba no meio de semana.


- É o ponto de equilíbrio, não tem céu e nem inferno. Procuramos trabalhar com serenidade e sem desespero. A minha preocupação agora é o desempenho fora. Passamos a confiança e o equilíbrio aos atletas. Como com meninos que vêm da base. O Bruno (goleiro) fez um grande jogo, o Lucca não vinha tendo sequência, o torcedor estava impaciente com ele, e com razão. Agora ele tem confiança e por isso tem feito grandes jogos e sendo determinante – descreveu o técnico.

Gilmar Dal Pozzo Criciúma (Foto: Fernando Ribeiro/www.criciumaec.com.br)
Gilmar Dal Pozzo vê time equilibrado 
(Foto: Fernando Ribeiro/www.
criciumaec.com.br)


Veja a íntegra da coletiva de Dal Pozzo:

Avaliação do jogo- Valoriza ainda mais a vitória pelo Santos ser o time de melhor campanha no segundo turno, é bem treinado, tem jogada individual. Usamos a estratégia de marcar pressão e com cerca de 20 minutos estava 2 a 0 e poderia ser três, porque tivemos chances. Tivemos merecimento para construir o placar. Depois trouxemos a marcação para trás, porque ninguém consegue ficar 90 minutos com marcação alta. Tivemos alguma dificuldade pela qualidade e movimentação do Santos, que começou a tirar nosso volante da frente da zaga, o Rodrigo (Souza), mas sem dar oportunidade clara ao Santos. Falei no intervalo que tínhamos que voltar não tendo dúvida do que teríamos que fazer. Fizemos pressão e quando cansava trazemos a marcação para o meio para explorar um contra-ataque e ter a ambição de fazer o terceiro. Fizemos e ele determinou a vitória importante. S santos criou situações claras, mas a equipe foi bem. Foi merecida a vitória.


Bola parada
- Dentro de casa temos o controle do jogo, o domínio, fomos melhores em todos os aspectos, os jogadores entenderam a estratégia. As jogadas de bola parada são muito treinadas e repetidas. O Lucca tem boa bola parada, e em jogadas muito repetidas em treinos deram certo. Mas vencemos principalmente pelo modelo de jogo em casa, o sistema com três atacantes dá certo. Temos uma preocupação para a sequência do campeonato, porque o Bruno (Lopes) e o Lucca se desgastam muito fazendo esta função, porque são os que mais participam no jogo. Estão cumprindo bem função, mas têm o desgaste físico muito grande. A postura da equipe vai depender do desgaste dos dois.  


Casa x fora - Nosso desempenho em casa é dentro da normalidade, temos problemas fora. Acho que temos que administrar melhor as vitórias. Na derrota a equipe entra no jogo seguinte mordida, sente na pele, e em casa faz grande jogo. Fora de casa temos que nos preparar a partir desde momento, agora, preparar psicologicamente, para fazer grandes jogos e ter boas atuações, porque é assim que conseguimos o resultado. Jogar em casa é bom. A torcida dá confiança, a equipe conhece melhor o gramado. Isso tem feito diferença e determina o resultado.  

 
Melhor aproveitamento nas finalizações- O desempenho em casa é bom porque temos o controle do jogo e isso nos favorece. Temos três atacantes, tem o Cleber Santana e o João Vitro que chegam bem. Com eles são cinco no campo de ataque e normalmente ainda tem um dos laterais. Com seis, somos agressivos, o time tem tido posse, está mais próximo do gol e criando mais, fazendo pressão. É determinante termos o controle do jogo e termos objetividade.  

  
Substituições- Serginho iria entrar, mas não no lugar do João Vitor, porque ele pediu para sair porque sentiu desconforto, não tinha condição de continuar. O Lucca (entrou Ricardinho) saiu porque estava muito desgastado por jogar ao lado de campo, em que ataca e defende, faz o lado de campo todo, dá piques, e se desgasta mais. O Gustavo (na vaga de Bruno Lopes) foi para ter mais velocidade. Tinha o Paulo Baier, o Rafael Costa e também o Zé Carlos para entrar, mas queria mais recomposição e com velocidade. Ele conseguiu fazer bem isso.  


Problema com Zé Carlos- Porque teria problema com o Zé Carlos? Ele disse que não estava machucado? Ele foi vetado no último jogo (Coritiba) e hoje estava a disposição, mas fiz outra escolha (utilizou Gustavo). Não tenho nada com o Zé, e com nenhum atleta, que fique bem claro. Não adianta criar desconforto que não tem. Quando tiver convicção, vou escolher não pela cor ou a história, a bandeira do clube está sobre nós. 

  
No que melhorar
- Jogamos contra o Santos, de muita qualidade. Em determinado momento não conseguimos encaixar a marcação, com a mesma intensidade do primeiro tempo. No primeiro tempo fomos para decidir e tivemos um desgaste. Depois a marcação foi pra trás. Era para ficar mais compacto e não dar oportunidade para criarem. É o que temos de desafio, temos que melhorar todo dia e enaltecer coisas boas também.


Equipe parecida nos três jogos
- A postura contra o Coritiba foi repetida, a equipe dos últimos jogos. Só troquei o Rafael (Pereira, zagueiro) e coloquei o Rodrigo (Souza) de volante. A ousadia de marcar pressão é a mesma. Tem que mudar atitude para conseguir o resultado fora. Temos que fazer uma semana boa de trabalho, fazer um grande jogo contra o Fluminense (no sábado) e trazer o resultado positivo.

  
Semana de trabalho e jogo contra o Fluminense- Tem que aproveitar bem esse tempo e ter o cuidado com a recuperação de atletas desgastados, para dar carga certa. Vamos aproveitar para trabalhar a questão técnica e tática, quero ver defino a estratégia ainda meio de semana para começar a definir a equipe e trabalhar em cima disso.


FONTE: